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Letras com ternura

*Paulo Caldas Seria uma saga, caso fosse uma obra ficcional, bem à feição do autor. Contudo, “Todos os amores de Lourdes- volume I” é um romance nascido do talento de Sidney Nicéas com a verossimilhança de Lourdes Alencar, reunindo fatos que só "a literatura ajuda a criar os laços que transcendem à percepção comum da realidade”, conforme revela verve do autor. Não obstante a obediência ao universo real, há trechos abraçados ao imaginário quando, por exemplo, resgatados da memória infantil da biografada, conforme revela o autor. Das letras enfileiradas afloram frases concebidas com absoluta naturalidade e o texto possui ternura, um jeito manso de conquistar o leitor desde a gênese, quando a menina brinca de viver e já desperta olhares lascivos, até a certeza que trabalho e amor têm o mesmo significado. Afinal, só o amor faz mover o mundo. O livro traz as orelhas e revisão da escritora Geórgia Alves, edição de Sidney Nicéas, Carlos Sierra e Ricardo Mituti, concepção de capa de Sidney Nicéas, pesquisa de Júlio Sartori e impressão da FacForm Gráfica. Os exemplares podem ser adquiridos com o autor pelo contato, fone/whatsapp 98833-8730. * Escritor

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Paulo Roberto Cannizzaro lança “Ainda há tempo Contemplando o Sol”

O consultor de empresas, advogado, escritor e poeta Paulo Roberto Cannizzaro lança seu mais novo romance, "Ainda Há Tempo, Contemplando o Sol". A obra, editada pela portuguesa Ipê das Letras, é uma narrativa envolvente sobre os deslocamentos de pessoas pelo mundo, um tema universal presente em todos os ciclos da experiência humana. Neste novo livro, Cannizzaro explora a rica miscigenação do Brasil, um dos países mais diversificados do mundo desde a colonização pelos portugueses até meados do século XX. Através de uma prosa cativante, o autor retrata a essência dessa diversidade, destacando a contribuição de vários povos na formação da identidade brasileira. Desde os indígenas, os primeiros colonizadores portugueses, até os imigrantes subsequentes, como franceses, holandeses, italianos, japoneses, alemães, entre outros, e os africanos trazidos como escravos, cada grupo deixou sua marca indelével na cultura e na sociedade brasileira. "Ainda Há Tempo, Contemplando o Sol" já foi lançado em Portugal e agora chega ao Brasil, trazendo consigo uma reflexão profunda sobre a formação e a riqueza cultural do país. O livro promete tocar o coração dos leitores e oferecer uma nova perspectiva sobre a história e a identidade brasileira através dos olhos de Paulo Roberto Cannizzaro. Confira abaixo um batepapo com o autor. Qual é o principal tema abordado no romance "Ainda Há Tempo, Contemplando o Sol"? Paulo Roberto Cannizzaro - É um romance simples, uma história singela e que o contexto é de um emigrante que sai fugido do Estados Unidos por ser um negro que se casa com uma branca, de uma família empresária americana. O pai é de origem de migrantes italianos, que também migraram para os Estados Unidos Quais são alguns dos povos mencionados que contribuíram para a formação da identidade brasileira, segundo o seu novo romance? Paulo Roberto Cannizzaro - Portugal, Itália, embora a imigração histórica no Brasil seja diversa, também de alemães, japoneses, e árabe, em períodos distintos. Como a sua origem familiar se relaciona com a história do romance? Paulo Roberto Cannizzaro - Minha família é de origem italiana, especificamente da Sicília, da cidade de Agrigento, com influência grega, Aragas, o número histórico. Agrigento é a cidade do Vale dos Templos dos deuses, que migraram para Juiz de Fora, Minas Gerais, para o exercício da profissão de alfaiates, uma profissão na época muito nobre na Europa. A escolha de Minas deve-se a dois fatores. Juiz de Fora tem algumas características parecidas com Agrigento, e tinha uma indústria têxtil nascente no Brasil. Num determinado momento histórico Juiz de Fora foi um polo importante industrial no Brasil. Qual é a principal crítica de Darcy Ribeiro à ideia de "democracia racial" de Gilberto Freyre? Como esse ponto se conecta com o novo romance? Paulo Roberto Cannizzaro - Darcy defendia a importância da miscigenação racial do Brasil, com imigrantes. O Brasil tem historicamente um ciclo de embraquecimento da identidade do brasileiro, oriundo dos negros e escravos, e dos índios, e depois com a imigração de estrangeiros o país adquire uma série de novas características culturais. Darci chamava que essa miscigenação é responsável pela nova originalidade embora isso devesse promover uma miscigenação econômica capaz de eliminar as desigualdades raciais. Freire não abordou essa realidade com tanta ênfase da perspectiva econômica, relevando muito mais a dimensão racial mesclada. Em que período histórico seu romance foca para abordar a imigração italiana para o Brasil? Paulo Roberto Cannizzaro - No último século. A imigração no Brasil se deu em várias épocas, de 1860 a 1960 imigraram cerca de 20 milhões de italianos, principalmente para os Estados Unidos, Brasil e Argentina. Esses ciclos se deram em vários momentos históricos, seja na primeira guerra, no colapso da crise americana, depois fortemente na segunda guerra mundial, e na sequência. Qual foi a profissão exercida pela sua família que inspirou o seu novo romance ao emigrar para o Brasil? Conte-nos um pouco dessa história. Paulo Roberto Cannizzaro - Todos os homens da minha família foram alfaiates, e a profissão de Alfaiataria se concentrou inicialmente em Campinas e em Juiz Fora, com dois desbravadores no Brasil, atividades que alimentou o mercado de São paulo e Rio de Janeiro, com a fundação de várias confecções e principalmente de malharias, e produção de roupas de "costumes", como eram conhecidos os trajes dos homens. Isso foi feito no início com tecido importado e depois com tecidos nacionais. Meu pai trabalhou numa das grandes malharias, meu avô fundou uma Alfaiataria que ficou famosa, chamada ALFAIATARIA CANNIZZARO No seu livro, no contexto histórico o senhor informa que o fim do tráfico de escravos incentivou a imigração europeia para o Brasil. Está correto? Paulo Roberto Cannizzaro - Muito, foi determinante, e principalmente pela melhor mão de obra nas plantações de café, no açúcar, e depois no processo de industrialização, no início do século, no trabalhismo de Getúlio, na indústria nacional com Juscelino. O Brasil não tinha mão-de-obra especializada. Quem foi Bernardo Mascarenhas e qual foi sua contribuição para a cidade de Juiz de Fora? Paulo Roberto Cannizzaro - Um visionário empresário que monta uma indústria têxtil em Juiz de Fora, e uma usina de energia que alimenta o estado de Minas, a energia para as indústrias, é a primeira usina elétrica na América Latina. Como o romance conecta a história de amor entre um negro e uma mulher branca com a imigração e a industrialização no Brasil? Paulo Roberto Cannizzaro - Estão vinculados uma história de um negro que foge dos Estados Unidos pela chaga do preconceito de uma família americana branca, da grande elite social, a necessidade do homem trabalhar, em emprego escasso, a perspectiva do Brasil ser um país que está empregando, e que acolhe imigrantes com maior facilidade. É possível dizer que o Brasil ainda é uma das nações mais acolhedores do mundo para imigrantes, e que nosso preconceito seja muito mais econômico do que racial, mesmo que se reconheça haver preconceitos, no entanto, muito menos acentuado como a sociedade americana, por exemplo; O senhor cita que Juiz de Fora foi chamada de "a Manchester brasileira"? De alguma

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Festival Pernambuco

Festival Pernambuco Meu País terá 24 dias de shows

O Festival Pernambuco Meu País vai reunir artistas regionais e nacionais em apresentações gratuitas realizadas em cidades do Agreste e Sertão, de 12 de julho a 1º de setembro. Entre os artistas que irão se apresentar estão os pernambucanos Alceu Valença, Duda Beat e Lenine. Vanessa da Mata, Chico César, Carlinhos Brown, Ana Carolina e Maria Gadú são outros nomes na programação. O evento vai percorrer as cidades de Taquaritinga do Norte (12 a 14 de julho), Bezerros/ Serra Negra (19 a 21 de julho), Gravatá (26 a 28 de julho), Pesqueira (2 a 4 de agosto), Caruaru (9 a 11 de agosto), Triunfo (16 a 18 de agosto), Arcoverde (23 a 25 de agosto) e Buíque (30 de agosto a 1º de setembro). O festival vai homenagear dois pernambucanos: o artista plástico Abelardo da Hora e o percussionista Naná Vasconcelos. Além das apresentações musicais, o evento conta também com exposições e atividades de artes visuais; exibição de filmes, atividades de circo; apresentações de dança; atrações de design e moda; debates e palestras sobre o mercado de arte e cultura; além de mostras de fotografia; gastronomia; ações de literatura; de teatro e ópera; e feiras de artesanato. Confira a programação no site da Secretaria de Cultura do Estado (https://abrir.link/ToHlo)

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Fachada IAHGP FotoKeila Castro

Seminário Comemorativo Celebra 200 Anos da Confederação do Equador

O Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano (IAHGP) em parceria com o Instituto do Ceará – Histórico, Geográfico e Antropológico, está organizando um seminário para comemorar os 200 anos da Confederação do Equador. O evento, que busca relembrar e celebrar o movimento revolucionário que começou em Pernambuco e se espalhou pelo Nordeste, contará com atividades no Recife e em Fortaleza. No Recife, o seminário será realizado nos dias 2 e 3 de julho na sede do IAHGP, enquanto em Fortaleza, o evento ocorrerá nos dias 27 e 28 de agosto. George Cabral, sócio e historiador do IAHGP, destaca a importância dessa parceria, lembrando que a Confederação do Equador foi um marco na luta contra o autoritarismo de Dom Pedro I. "Foi no Ceará que houve a rendição do último foco de resistência, culminando nas prisões de vários revolucionários, entre eles, Frei Caneca, que seria morto meses depois," comenta Cabral. O presidente do Instituto do Ceará, Júlio Lima Verde, também participará do seminário, lançando o livro digital 'O Ceará na Confederação do Equador - Artigos e documentos publicados na Revista do Instituto do Ceará', organizado por ele. Além das palestras e debates, o seminário incluirá uma solenidade oficial do Governo de Pernambuco no Centro Cultural Eufrásio Barbosa, em Olinda, e o descerramento de um painel comemorativo pelo bicentenário da Confederação do Equador no Forte das Cinco Pontas, no Recife. Margarida Cantarelli, presidente do IAHGP, reforça a relevância de eventos como este para manter viva a memória histórica do estado. “Nosso papel, enquanto guardiões da história, é preservar os registros históricos e todas essas memórias para as futuras gerações,” afirma. Serviço: Seminário Comemorativo dos 200 anos da Confederação do Equador Recife: Fortaleza: Programação Recife: Dia 02 de julho de 2024 (terça-feira) Dia 03 de julho de 2024 (quarta-feira)

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Confederação do Equador: livro preserva pensamento crítico de frei Caneca

Movimento revolucionário completa 200 anos em 2024 e a Cepe Editora lança publicação organizada pelo historiador Evaldo Cabral de Mello (Da Cepe) Nesta terça-feira, 2 de julho, em homenagem ao bicentenário da Confederação do Equador, a Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) lança a segunda edição do livro Frei Joaquim do Amor Divino Caneca. A obra, com organização e introdução de Evaldo Cabral de Mello, considerado o maior historiador vivo do Brasil, apresenta uma coletânea da produção intelectual de frei Caneca, um dos principais líderes do movimento. O lançamento será na livraria da Cepe no Centro Cultural Mercado Eufrásio Barbosa, no Varadouro, em Olinda, dentro das comemorações do Governo do Estado pelos 200 anos da Confederação do Equador. O título tem 736 páginas, é dividido em dez séries de textos e traz 28 edições do jornal O Typhis Pernambucano, fundado e redigido por frei Caneca de dezembro de 1823 a agosto de 1824; cartas trocadas com opositores; a Dissertação sobre o que se deve entender por pátria do cidadão e deveres deste para com a mesma pátria, escrito em 1822; e o Itinerário que fez frei Joaquim do Amor Divino Caneca, saindo de Pernambuco a 16 de setembro de 1824, para província do Ceará Grande. Este último narra a fuga dos rebeldes do Recife, já tomado pelas tropas imperiais, em direção à Mata Norte de Pernambuco, até a capitulação em 29 de novembro, dando fim à Confederação do Equador. Movimento iniciado em Pernambuco a 2 de julho de 1824, no século 19, a Confederação reuniu as províncias da Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte contra o autoritarismo de Dom Pedro I. Na introdução do livro, Evaldo Cabral de Mello faz uma síntese das manifestações de independência de Pernambuco, de 1817 a 1824, para uma melhor compreensão dos artigos elaborados pelo frade. “As obras políticas de frei Caneca escapam ao doutrinarismo e ao debate puramente especulativo de ideias. Elas constituem sobretudo tomadas de posição relativamente a situações da política provincial e brasileira”, escreveu o historiador. Um exemplo pode ser conferido na edição de 10 de junho de 1824, do Typhis Pernambucano, na qual o religioso deixa claro seu recado para o imperador: “Uma província não tinha direito de obrigar a outra província a coisa alguma, por menor que fosse; nem província alguma, por menor e mais fraca, carregava com o dever de obedecer a outra qualquer, por maior e mais potentada. Portanto, podia cada uma seguir a estrada que bem lhe parecesse, escolher a forma de governo que julgasse mais apropriada às suas circunstâncias, e constituir-se da maneira mais conducente à sua felicidade.” Professor de retórica, geometria e filosofia, Joaquim da Silva Rabelo era filho de um fabricante de tonéis (tanoeiro) e nasceu no Recife em 1779, na área hoje denominada Bairro do Recife. O livro com a produção intelectual de frei Caneca foi publicado originalmente em 2001 e revela o amplo conhecimento do frade carmelita em história, matemática, teoria literária e doutrinas políticas. A nova edição vem com o acréscimo do jornal de nº 17 do Typhis Pernambucano, que não constava anteriormente. O religioso teve participação na Revolução Republicana de 1817, foi preso e ficou encarcerado na Bahia por dois anos. De volta ao Recife, teve presença de destaque na Confederação do Equador, presidida por Manuel de Carvalho Paes de Andrade. Depois de se renderem, encerrando o movimento revolucionário com a promessa de que seriam recebidos com clemência pelo imperador, frei Caneca é preso e condenado à forca. Ao se defender perante a comissão militar de julgamento, ele discordou da acusação de crime de rebeldia, como se vê no texto do Itinerário. (...) “nem em todo este Pernambuco jamais houve nessa época tal imaginária rebelião. Salvo se o procurar confederar-se e unir-se com as outras províncias limítrofes para pedir instantaneamente ao imperador que cumpra a sua palavra e juramento, que subindo ao trono solenemente prestou, de permitir ao povo brasileiro o fazer livremente, por meio dos seus representantes em Cortes, que ele sem justa causa e incompetentemente dissolveu, uma Constituição inteiramente liberal, é rebeldia.” Como os carrascos se recusaram a enforcar frei Caneca, a pena foi substituída por tiros de arcabuz, no Forte das Cinco Pontas, localizado no bairro de São José, no Centro do Recife, em 13 de janeiro de 1825. O corpo foi enterrado no Convento do Carmo, situado na mesma região. A capa do livro é ilustrada com uma recriação da imagem de frei Caneca produzida pelo artista plástico Roberto Ploeg. Serviço O que: Lançamento de Frei Joaquim do Amor Divino Caneca Quando: 2 de julho (terça-feira) Hora: A partir das 10h Onde: Livraria da Cepe no Centro Cultural Mercado Eufrásio Barbosa (Largo do Varadouro, s/n, Varadouro, Olinda) Preço: R$ 90 (impresso) e R$ 35 (e-book)

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“Existe um homem selvagem”, de Hugo Dubeux, questiona o patriarcado

O mais novo livro do escritor e poeta Hugo Dubeux "Existe um Homem Selvagem" busca resgatar a essência de um ser humano decolonial, desconstruindo o significado colonial de “selvagem” como violento e agressivo. O livro é uma poética de denúncia, enfrentamento e proposição, dividido em quatro capítulos e um epílogo. do asfalto saem mostrosdos mesmos pedaços da terraonde esguiam-se as mais sábias raízes se punhamentrelaçadas entre grãos e minhocashoje corroem os corpos transeuntes enfadados em seu centro No primeiro capítulo, "O ar de pulmão meu", a narrativa enfoca a importância da encarnação na própria existência, promovendo uma poética decolonial que busca a essência individual além das normas e tabus sociais. Este capítulo estabelece a fundação para uma autogestão da vida, onde cada ser se reconecta com sua verdadeira natureza. O segundo capítulo, "Exílios", aborda a reprodução do papel masculino dominante no discurso hegemônico colonial, explorando as opressões e toxicidades das masculinidades impostas. Em "Um garotinho alado, de tocha acesa", o terceiro capítulo, discute-se a influência do patriarcado e da colonialidade nos corpos, propondo uma libertação poética das repressões para um fluxo livre de energia. No quarto capítulo, "Amores e Utopias", o livro argumenta contra os rótulos patriarcais e coloniais, defendendo o amor como força de luta e enfrentamento decolonial. O epílogo, "Aceno", conclui a obra com um poema onde um adulto bissexual e emocionalmente maduro dialoga com sua criança interior, refletindo sobre a jornada de aceitar e expressar sua sensibilidade masculina. Enraizado no Recife, o poeta Hugo Dubeux propõe questionamentos profundos sobre o patriarcado em sua obra "Existe um Homem Selvagem". Ele se interroga sobre o processo de formação dos homens, o papel que desempenham na sociedade e as feridas internas que carregam, mesmo enquanto opressores. Além de escritor e poeta, Dubeux é arteterapeuta e produtor cultural, vendo a arte como um meio essencial de digestão e reflexão sobre a vida. Seu trabalho envolve a facilitação de oficinas que exploram o processo criativo e a interrelação entre corpo e escrita, bem como grupos de homens que debatem masculinidades e patriarcado através da expressão artística. Dubeux recita e escreve seus poemas com um propósito político e filosófico, buscando reencantar o mundo com beleza e justiça. Suas oficinas e produções culturais não apenas incentivam a criação artística, mas também promovem discussões significativas sobre os impactos do patriarcado e as masculinidades tóxicas. Assim, ele utiliza a arte como uma ferramenta poderosa para a transformação social, ajudando a redefinir as identidades masculinas e promover uma maior equidade e compreensão na sociedade.

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Inauguração da Galeria RAIZ com a Exposição Coletiva "Identidades"

O Coletivo de Arte RAIZ anuncia a inauguração oficial da sua Galeria, marcada para o dia 20 de junho de 2024, às 17h50, no espaço localizado na Rua da Moeda, 71, Recife Antigo. No evento, será apresentada a primeira exposição coletiva intitulada "Identidades", que celebra a diversidade e a autenticidade dos artistas do coletivo, trazendo à tona suas raízes, pesquisas e conceitos. A Galeria RAIZ se propõe a ser mais do que um espaço expositivo. Ela promete ser um ponto de encontro da economia criativa e de convivência para todos os amantes das artes visuais. A exposição "Identidades" permitirá aos visitantes apreciar obras contemporâneas que capturam a essência da cultura local, expressas através de diversas técnicas e estilos. Integram o coletivo Alexandre Freitas, Abraão Figueiredo, Aa Maria, André Luiz Santana, Clériston, Camilo, Camila Brito, Cláudia Matos, Diana Tenório, Clélia Barqueta, Elielce Soares, Gabriela Dias, G Castro, Heleno Neves, Inês Castro, Jenner Albuquerque, Paulo Profeta, Mauricio Figueiroa, Zé Monteiro, Ceça Nunes, Teatreiros, Robertson Rodrigues, Rodrigo Ferrario Costa, Ricardo Artes Impressionistas, Sandra Buarque de Macêdo, Vânia Notaro e Victor Dreyer e Passavante. Além da exposição, os artistas expositores estarão presentes para conversar sobre seus trabalhos e processos criativos, proporcionando uma oportunidade única de interação com os criadores e um aprofundamento na arte que pulsa no Estado.

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Profissão assombrólogo

*Paulo Caldas O Nordeste não se atrela a outras culturas. No quesito mal-assombro como fonte das formas de expressão das artes, por exemplo, aqui temos fardos e fardos, carros de boi carregados de histórias, casos, lendas, cenas, protagonistas, personagens e figurantes que ocupam mais espaço no trato do tema que os nascidos nos castelos medievais da Europa. Se alguém duvida, espie as caminhadas de Roberto Beltrão, expert no mundo das assombrações e por longo tempo condutor do site "O Recife (capital dessas esquisitices) Assombrado". Já com a patente de assombrólogo, espanta o povo dando luz às entranhas do imaginário popular e da literatura fantástica. Este "Geografia dos sítios insanos" que reúne os textos "Lajedo Santo", "Sétimo Dia", "Rasga mortalha", "São Bartolomeu", "Maré cheia" e "Cruz das almas", vem se somar à família dos horrores já formada por "Histórias medonhas do Recife assombrado” ( 2002), "Malassombramentos" (2010),  e ao livro de crônicas "Estranhos mistérios do Recife assombrado" (2008). Em 2013 lançou a primeira edição de "Na escuridão das brenhas", reunião de sete contos de assombração e lendas do interior de Pernambuco e em 2014 criou o "Almanaque pernambucano de causos, mal-assombros e lorotas", escrito a quatro mãos com a folclorista Rubia Lóssio. Os exemplares podem ser adquiridos pelo Instagram: https://www.instagram.com/beltraobeto?igsh=MTlmbHp5em1uanoydQ== *Paulo Caldas é escritor

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Isaias Belo ARTPE Salao de Fotografia

Feira ART.PE abrigará Salão de Fotografia com temática voltada para o Nordeste

A terceira edição da ART.PE – Feira de Arte Contemporânea de Pernambuco – incluirá o Salão de Fotografia, apresentando obras de cerca de 20 artistas. Com curadoria de Gustavo Bettini, diretor do Ateliê de Impressão, o salão contará com fotografias de artistas nordestinos ou que tenham o Nordeste como tema de suas pesquisas, ou ainda, que residam na região. Cada fotógrafo exibirá uma obra ou um conjunto de duas ou três peças complementares (díptico ou tríptico). A ART.PE será realizada de 26 a 30 de junho no Terminal Marítimo de Passageiros, no Porto do Recife, com visitação aberta das 14h às 21h. “Buscamos mesclar nomes já consolidados no mercado de fotografias artísticas e outros que são promessas do gênero. A ideia é apresentar ao público a fotografia como arte, mostrar as possibilidades da imagem”, explica Gustavo Bettini. O Salão de Fotografia visa mesclar nomes já consolidados no mercado de fotografias artísticas com promessas do gênero, destacando a fotografia como uma forma de arte e suas inúmeras possibilidades. Gustavo Bettini enfatiza que a exposição incluirá obras de artistas independentes, inclusive de periferias urbanas, mostrando como intervenções artísticas podem se conectar. As fotografias variam em tamanho, desde 30 cm x 45 cm até 160 cm x 100 cm, todas em impressões de alta qualidade. Entre os artistas participantes estão Alcir Lacerda, Akira Cravo, Alexandre Severo, e muitos outros. Outros Atrações da ART.PE Além do Salão de Fotografia, a ART.PE contará com diversos outros espaços especiais. Na Arena Arte e Mercado, haverá palestras, rodas de conversas, lançamentos de livros e temas voltados ao mercado de arte, com participações de museus presentes na Feira. Uma exposição intitulada “Hora, substantivo feminino”, com seis esculturas de Abelardo da Hora, retratará a presença da mulher em suas obras, com curadoria de Carlos Melo. Esta exposição será realizada no bairro da Várzea em parceria com a Iron House, do Grupo Cornélio Brennand. Os visitantes também poderão explorar o Salão de Design, que contará com lojas como Na Rosenbaum, Na Foz, Desenho Design e MV Cerâmica, todas com curadoria especial da ART.PE. A Área Gastronômica incluirá o Restaurante Cá-Já, um lounge para 30 pessoas, além do bar Liamba, a sorveteria Degusta, a cafeteria Um Certo Café e o Wine Bar com vinhos da WineConcept Brasil. A Iquine, uma das patrocinadoras do evento, terá um espaço exclusivo de 60 m² assinado pela arquiteta Cláudia Buchholz, inspirado na campanha publicitária comemorativa de 50 anos da marca, com paletas de cores especiais criadas para cada região do Brasil, proporcionando uma atmosfera lúdica e leve para os visitantes. Participam do Salão de Fotografia da Feira ART.PE os artistas Alcir Lacerda, Akira Cravo, Alexandre Severo, Antônio Melcop, Aslan Cabral, Ashlley Melo, Caio Danyalgil, Claudio Maranhão, Coletivo Encruzilhada, Evandro Teixeira, Flora Negri, Fred Jordão, Géssica Amorim, Geyson Magno, Hélia Scheppa, Heudes Régis, Isaias Belo, Júlio Jacobina, Leo Caldas, Miva Filho, Priscilla Buhr, Rafael Martins, Roberta Guimarães, Rodrigo Braga e Yeda Bezerra de Melo.

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O ULTIMO CIGARRO 3 FOTO GABRIELLE PIRES

Akasha de Teatro estreará dois espetáculos no Recife

Após o espetáculo da estreia de “Dona Carola”, o coletivo pernambucano independente Akasha de Teatro organiza dois encontros culturais em junho. As apresentações das peças “O Último Cigarro” ocorrerão em 16/06 e “Eu Matei Nelson Rodrigues” nos dias 28 e 29/06, ambas às 19h, no Teatro Hermilo Borba Filho, localizado no Recife Antigo. Fundado em setembro de 2021 pela atriz, produtora, diretora e jornalista Rafaela Quintino, o Akasha de Teatro foi concebido como um espaço experimental dedicado à pesquisa e prática teatral. O projeto vai além das montagens teatrais, oferecendo oportunidades a novos talentos da cena artística local e realizando oficinas gratuitas para as comunidades de Recife e Olinda, promovendo ações sociais através da arte. “Quando resolvi colocar esse sonho em prática, eu só tinha algumas anotações e muita vontade de realizar. Estudei, estruturei as ideias e movimentei muita energia com os meus amigos e familiares, até que outras pessoas foram chegando e somando também. Ainda é um processo muito difícil, mas tudo é possível com o trabalho coletivo dessa equipe maravilhosa que tenho hoje”, destacou a diretora. A classificação das peças é 14 anos. Os ingressos estão disponíveis no Sympla, custando R$40 (inteira) e R$20 (meia). Mais informações através do Instagram @akashadeteatro ou pelo whatsapp (81) 98878-5228. Os interessados podem acessar o link: www.sympla.com.br/produtor/akashadeteatro

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