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Clara Moreira1@EdouardFraipont

Fúria da fita vermelha: o desenho que dança na Galeria Amparo 60

Clara Moreira retorna ao Recife com obra inédita que conecta movimento corporal e expressão artística Após quatro anos sem exposições individuais na capital pernambucana, a artista visual Clara Moreira inaugura na Galeria Amparo 60 a mostra fúria da fita vermelha, com nove obras inéditas que exploram o desenho como extensão do corpo em movimento. Sob curadoria de Ariana Nuala, a exposição, que estreia em 26 de junho, revela o processo criativo de Clara, que vê o desenho como “um rastro coreográfico” — uma expressão física onde o gesto deixa memória viva no papel. O público terá ainda a oportunidade de participar de um bate-papo no dia 28, entre artista e curadora, aprofundando essa relação entre corpo e traço. A exposição propõe uma experiência sensorial inovadora ao romper com o formato tradicional de desenhos em paredes planas. As obras são dispostas em círculo, replicando o diâmetro do ateliê da artista, e convidam o visitante a circular pelo espaço, numa coreografia própria de aproximação e distanciamento. “Quisemos que a exposição implicasse o corpo de quem observa”, explica Clara. O uso da fita vermelha, presente nas figuras, sugere movimento e energia, funcionando como uma extensão simbólica da fúria interior das formas, enquanto fragmentos de desenhos ampliam a ideia de corpo expandido. A curadoria enfatiza a materialidade e o gesto repetido que compõem as obras, definindo-as como “pequenas explosões — acúmulos de gestos que se repetem até alcançarem o ponto de ebulição”. Complementando essa dimensão tátil, a ambientação sonora criada por Matheus Alves traz os sons do processo de criação e seus silêncios, fortalecendo a percepção do desenho como ato performático. Como Ariana Nuala destaca, “o desenho não vem depois da ideia. Não ilustra o que já foi concebido. O desenho pensa e o pensamento é construído com suas linhas estruturantes”. Clara Moreira é uma referência da arte contemporânea brasileira, com prêmios importantes e exposições internacionais recentes. Seu trabalho está presente em coleções de instituições renomadas como a Pinacoteca de São Paulo e o Museu da Língua Portuguesa. A individual fúria da fita vermelha reforça sua pesquisa sobre o desenho manual, o corpo e a poética do gesto, abrindo um novo capítulo em sua trajetória artística. SERVIÇOfúria da fita vermelha — Clara MoreiraCuradoria: Ariana Nuala Abertura: 26 de junho, às 19hVisitação: 27 de junho a 25 de julho de 2025 Bate-papo Manifestando o encarnado, com Clara Moreira e Ariana NualaSábado, 28 de junho, das 15h às 17h Horário de visitação: segunda a sexta, das 10h às 19h; sábados, das 10h às 15h (com agendamento prévio)Galeria Amparo 60 — 3º andar da Dona Santa (Rua Professor Eduardo Wanderley Filho, 187 – Boa Viagem, Recife – PE, 51020-170)

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Foto Fachada Horizontal Fhoxmidia Divulcao

Recife ganha centro cultural com curadoria do MIS-SP e estrutura voltada à educação e gastronomia

Novo Instituto MHM será inaugurado em Boa Viagem com exposições, teatro, restaurante e rooftop; parte da renda será revertida para ações educacionais Um novo polo de cultura, educação e gastronomia será inaugurado no Recife no dia 29 de junho, no coração de Boa Viagem. O Instituto Marcos Hacker de Melo (Instituto MHM) abre as portas com uma proposta inovadora de desenvolvimento humano, reunindo exposições com curadoria do Museu da Imagem e do Som (MIS) de São Paulo, teatro, café, restaurante, bistrô e rooftop em uma estrutura sustentável e multifuncional. O espaço nasce como homenagem ao legado de Marcos Hacker de Melo e terá parte de sua receita revertida para o Projeto Ressignificar, que atua em escolas públicas da Zona da Mata Sul. A programação de estreia conta com duas mostras de destaque. A exposição Encontros, da fotógrafa Thereza Eugênia, apresenta ícones da música brasileira em registros íntimos e cotidianos. Já a instalação imersiva John Lennon, 85 anos, criada pelo MIS especialmente para o Instituto, traz uma experiência sensorial com projeções gigantes, trilha sonora e imagens em movimento. “É uma honra para o Museu da Imagem e do Som de São Paulo estar presente em um novo espaço com tamanha qualidade”, afirma André Sturm, diretor-geral do MIS-SP. O prédio abriga cinco pavimentos integrando cultura e lazer. No térreo, há café da marca paulistana Casaria, memorial, loja e recepção. O primeiro andar será dedicado a exposições temporárias do MIS, o segundo a uma coleção de 34 máquinas musicais do século XIX, enquanto o terceiro abriga um teatro de 100 lugares. No topo, restaurante panorâmico e rooftop completam a experiência, ambos também sob comando do Casaria. O projeto é assinado pelos arquitetos André Reis e Pedro Motta, com paisagismo de Maria Inês de Oliveira Mendonça e interiores de Bete Castro. ServiçoInauguração para convidados: 29/06/2025 (domingo), às 17hLocal: Avenida Domingos Ferreira, nº 258 – Boa Viagem, RecifeExposições do MIS-SP:🕘 Seg. a sex.: 9h às 19h | Sáb.: 10h às 20h | Dom.: 10h às 18h🎟 Ingressos: R$ 40 (PE) / R$ 50 (outros estados) | Meia: R$ 20 / R$ 25🎓 Gratuito às terças para alunos de escolas públicasCentro Cultural (bistrô, teatro, rooftop): Todos os dias, 7h às 1h

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Gone lança álbum de pop rock pernambucano que transforma o medo em música

“O Medo Que Está em Mim” chega às plataformas digitais com oito faixas que falam sobre inseguranças, superação e identidade na cena independente de Pernambuco A banda Gone, formada na cidade de Paudalho, lança nesta sexta-feira (20/6) seu primeiro álbum de estúdio, “O Medo Que Está em Mim”. Com oito faixas disponíveis gratuitamente nas plataformas digitais, o disco mergulha em temas como ansiedade, insegurança e coragem, e é marcado por letras sinceras e uma sonoridade potente, que traduzem a força do pop rock pernambucano. A produção é uma realização dos Estúdios 11:11 e Vagalume Cultural, com incentivo da Política Nacional Aldir Blanc. Criado a partir das vivências e reflexões do guitarrista Douglas Cavalcanti, responsável por compor todas as músicas do álbum, o projeto carrega uma forte carga emocional. “O disco é quase um espelho da vida real. Cada faixa traduz as batalhas internas que todo mundo enfrenta, aquele nó na garganta, aquele frio na barriga, aquela voz que insiste em dizer que você não vai conseguir", conta o músico. “Mas, à medida que as músicas avançam, o som vira resistência. A dor se transforma em coragem. E o medo, que parecia paralisar, agora vira combustível para seguir em frente”, completa. Ao lado de Douglas, integram a banda Léo Oliveira (vocal), Diego Santos (guitarra), Wanderson Silva (baixo) e Júlio Cesar (bateria). O álbum contou com produção musical de Jefferson Mandú e participações especiais de Renato Valentim e do renomado guitarrista Diogo Mafra, que colabora em uma das faixas. Com trajetória de quase uma década, a Gone já subiu em palcos como o Burburinho Bar, no Recife, e foi premiada por editais da Lei Aldir Blanc em níveis estadual e municipal. Mais do que um produto fonográfico, “O Medo Que Está em Mim” representa um processo de cura e superação. "Teve noite que eu deitei com o coração apertado, achando que talvez tudo isso fosse só uma ilusão bonita. A incerteza sobre o futuro, sobre se vou conseguir viver do que amo, pesa. Mas foi justamente aí que percebi: se eu sentia tudo isso, outras pessoas também sentem. E transformar isso em música virou uma forma de continuar, de respirar", afirma Douglas. Serviço: Onde: YouTube, YouTube Music, Spotify Instagram: https://www.instagram.com/bandagoneofficial 

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Edipo REC do Magiluth Foto de Joao Maria

Édipo REC marca retorno do Magiluth ao Recife em curta temporada

Espetáculo multimídia será apresentado nos dias 25 e 26 de julho no Teatro Luiz Mendonça, após turnê por cinco capitais. Foto: João Maria Após circular por grandes capitais como São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre, o grupo Magiluth volta ao Recife para apresentar o espetáculo Édipo REC, nos dias 25 e 26 de julho, às 20h, no Teatro Luiz Mendonça, em Boa Viagem. A montagem, que marca os 20 anos do coletivo, combina teatro, cinema e cultura digital para propor uma experiência imersiva e provocadora sobre poder, identidade e visibilidade no mundo contemporâneo. Os ingressos estão disponíveis no site do teatro, com parte da bilheteria reservada para ações afirmativas de acesso à cultura. Com direção de Luiz Fernando Marques (Lubi) e dramaturgia de Giordano Castro, Édipo REC parte do mito grego para reimaginar uma Tebas que se confunde com o Recife de 2025 — um cenário onde tudo pode ser gravado, editado ou performado. “Esse espetáculo é resultado de uma investigação de vários anos. Partimos da figura de Édipo, mas não para repetir o mito. O que nos interessava era o cruzamento entre essa tragédia e o modo como, hoje, lidamos com exposição, performance e poder”, afirma Giordano Castro. A presença da atriz Nash Laila, conhecida por trabalhos com o grupo no audiovisual, marca sua estreia com o Magiluth nos palcos. A encenação é dividida em dois atos. No primeiro, a plateia participa diretamente, enquanto os atores interagem com câmeras, projeções e recursos do universo digital. No segundo, a narrativa mergulha na intimidade trágica do mito. Tudo é construído em tempo real, incluindo trilha sonora e imagens em video mapping, em um jogo de camadas entre ficção e realidade. O elenco conta ainda com Bruno Parmera, Erivaldo Oliveira, Lucas Torres, Mário Sergio Cabral e Pedro Wagner. “Há uma dimensão política no modo como esse trabalho se constrói. Não apenas no conteúdo da peça, mas também na forma como nos relacionamos com a cidade, com o espaço do teatro e com o público”, destaca Mário Sérgio. Fundado em 2004 na UFPE, o Magiluth é reconhecido por sua pesquisa cênica e pela criação colaborativa. No repertório, estão montagens marcantes como Aquilo que o meu olhar guardou para você, O Ano em que Sonhamos Perigosamente e Apenas o Fim do Mundo, além de experiências digitais premiadas na pandemia. Em Édipo REC, o grupo reafirma sua potência criativa e crítica, misturando linguagem audiovisual e teatro político com um olhar sensível sobre o presente. SERVIÇOÉDIPO REC – Grupo Magiluth📅 25 e 26 de julho (sexta e sábado), às 20h📍 Teatro Luiz Mendonça – Parque Dona Lindu, Recife🎟 Ingressos: teatroluizmendonca.byinti.com💰 Meia R$ 60 | Social R$ 75 | Inteira R$ 120🔞 Classificação: 16 anos📽 Teaser disponível no YouTube📱 @magiluth | @teatroluizmendonca

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Raio de Sol Mirim II

Festival de Quadrilhas Juninas movimenta Sítio Trindade com cultura popular e tradição nordestina

Com apoio da Prefeitura, evento reúne 16 quadrilhas adultas e infantis representando sete bairros do Recife nos dias 25 e 26 de junho O Sítio Trindade, no bairro de Casa Amarela, Zona Norte do Recife, será palco de um dos maiores espetáculos juninos da cidade. Nos dias 25 e 26 de junho, a partir das 19h, acontece o Festival de Quadrilhas Juninas do Recife, reunindo 16 grupos – 10 quadrilhas adultas e 6 infantis – que representam sete bairros da capital. Realizado pela Liga Independente das Quadrilhas Juninas do Recife, o evento tem incentivo da Prefeitura por meio do Sistema de Incentivo à Cultura. Em sua terceira edição, o festival reafirma a importância das quadrilhas para o São João recifense e valoriza a tradição como manifestação cultural viva e popular. “O festival já é uma tradição do calendário junino do Recife e demonstra a importância do movimento de quadrilhas juninas no município. É uma grande festa para celebrar essa cultura tão fundamental para o São João do Recife”, afirma Roberto Carlos, presidente da Liga. Durante as duas noites de apresentações, os quadrilheiros fazem suas evoluções sob o comando dos marcadores no tradicional espaço do Sítio Trindade, ícone das celebrações juninas da cidade. No segundo dia do evento, uma banca de jurados especializados avalia as performances e define as campeãs das categorias adulta e infantil. Os três primeiros lugares de cada categoria recebem troféus. O festival, que nasceu em 2022, tem como objetivo fortalecer o movimento junino local e destacar a relevância das quadrilhas para a identidade cultural da cidade. Serviço:Festival de Quadrilhas Juninas do Recife📍 Sítio Trindade (Estrada do Arraial, Casa Amarela, Recife)📅 Dias 25 e 26 de junho, a partir das 19h🔗 Mais informações: instagram.com/liquajur Horários: Dia 25/06: 19 hrs – Quadrilha Junina Raízes do Rosário 19h40 – Quadrilha Junina 04 de Outubro 20h20 – Quadrilha Junina Fusão 21 hrs – Quadrilha Junina Origem Nordestina 21h40 – Quadrilha Junina Evolução 22h20 – Quadrilha Junina Raízes do Pinho 23 hrs – Quadrilha Junina Dona Matuta 23h40 – Quadrilha Junina Lumiar Dia 26/06: 19 hrs – Quadrilha Junina Matutinho 19h40 – Quadrilha Junina Brincants 20h20 – Quadrilha Junina Mirim Raio de Sol 21 hrs – Quadrilha Junina Deveras 21h40  - Quadrilha Junina Raio de Sol 22h20 – Quadrilha Junina Tradição 23 hrs – Quadrilha Junina Traque 23h40 – Quadrilha Junina Arrocha o Nó

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Curso Técnico em Dança do Aria Social forma nova turma e reforça inclusão no mercado artístico

Único do Nordeste com diploma reconhecido pelo MEC, programa oferece formação técnica a jovens com interesse profissional em dança Nesta quarta-feira (18), o Aria Social celebra a formatura da segunda turma do Curso Técnico em Dança, iniciativa que oferece formação profissional para jovens interessados em seguir carreira na área. Com duração de três anos e diploma reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC), o curso é o único do tipo na região Nordeste e representa uma importante porta de entrada para o mercado da dança. A formação, que combina teoria e prática, tem carga horária total de 1.200 horas e é dividida em dois módulos, com aulas presenciais três vezes por semana, das 8h às 13h, na sede do Aria Social, em Piedade. Os alunos saem preparados para atuar com diferentes linguagens e técnicas da dança, além de compreenderem sua interrelação com outras expressões artísticas e culturais. Com até 30 vagas anuais, o curso é voltado a estudantes que já concluíram ou estão cursando o ensino médio e possuem conhecimento prévio em dança. Até metade das vagas pode ser preenchida por bolsistas integrais. As mensalidades variam entre R$ 100, para alunos do próprio projeto, e R$ 200 para estudantes externos, tornando o acesso à formação mais inclusivo e democrático. “Esta é nossa segunda turma e estamos muito felizes de estar dar continuidade a essa iniciativa, que aborda tanto a técnica quanto a expressão artística, o que é essencial para quem quer se destacar na área”, afirma a bailarina e diretora-geral do Aria Social, Cecília Brennand. O curso é coordenado pela professora Maria Inez Lima, com uma equipe majoritariamente formada por ex-alunos do projeto, que hoje retornam como profissionais qualificados. “Oferecemos mais do que aulas de dança — proporcionamos uma formação sólida e um percurso enriquecedor que pode abrir muitas portas no mundo da dança. Valorizamos a inclusão social e a riqueza cultural, criando um ambiente onde os alunos crescem como artistas e como cidadãos, desenvolvendo disciplina, empatia e espírito de equipe”, complementa a professora Maria Inez. Serviço:Formatura da 2ª Turma do Curso Técnico em Dança – Aria Social📅 Data: quarta-feira, 18 de junho de 2025📍 Local: Sede do projeto Aria Social, Piedade

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Artista Geoneide. Foto de Rod Souza Leao

Torre Malakoff inaugura mostra coletiva com cinco artistas contemporâneos

Exposição “Observa 3” ocupa térreo e primeiro andar com obras que abordam identidade, território e memória no Sul Global. Foto: Rod Souza Leão A Torre Malakoff, no Bairro do Recife, abre suas portas nesta quarta-feira (18), às 19h, para a exposição coletiva Observa 3, reunindo obras de cinco artistas selecionados no edital de ocupação do equipamento cultural gerido pela Fundarpe, órgão do Governo de Pernambuco. A mostra ocupa o térreo e o primeiro andar do espaço com trabalhos de Ana Neves, Geoneide Brandão (na foto), Ícaro Galvão, Luciana Borre e Paulo Oliveira. A entrada é gratuita e o público terá acesso a ações educativas, como visitas mediadas e oficina de cianotipia. "A exposição Observa 3 é mais uma ação do Governo de Pernambuco, através de um equipamento gerido pela Fundarpe, em prol da valorização cultural do Estado, promovendo a fruição do setor das Artes Visuais e destacando novos talentos", afirma a presidente da Fundarpe, Renata Borba. A curadora Carol Chaves Madureira destaca o papel do espaço como vitrine para novos nomes: “Essa exposição coletiva é um super fomento do Governo para novos artistas, é muito importante que dentro do Estado tenha um espaço que a gente possa oportunizar que artistas novos sejam exibidos”. O artista recifense Ícaro Galvão apresenta no térreo a série “Encontros Monumentais”, composta por nove obras em cianotipia com infusões de vegetais, que retratam formações rochosas do interior pernambucano. Já no primeiro andar, a mostra “Tropical Trópico: aqui tudo derrete”, de Ana Neves, articula pintura, texto e desenho para abordar deslocamentos geográficos e raciais nas periferias do Sul Global. Em “Entre nós todo o indizível se faz presente”, Geoneide Brandão traz obras que exploram afeto e dissidência de gênero como resistência e construção simbólica. Luciana Borre, por sua vez, apresenta “?Toda vez que me perco de mim?”, uma experiência sensorial e poética em tapeçarias, vídeos e bordados produzidos no contexto pandêmico. A artista se debruça sobre o autoconhecimento e o isolamento como motor criativo. Já Paulo Oliveira, escultor e velejador de Moreno, exibe parte de seu acervo esculpido em madeiras reaproveitadas, com obras que refletem a relação entre o artista, o mar, o tempo e os sonhos. ServiçoExposição Observa 3📍 Praça do Arsenal da Marinha, s/nº – Bairro do Recife🗓 Terça a sexta-feira, das 10h às 17h | Domingos, das 15h30 às 19h📞 (81) 3184-3180 | ✉️ torre.malakoff@gmail.com🎟 Entrada gratuita

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Thays Medusa foto Nena Callejera Yastricia Santos e Julia Bione da esquerda para a direita foram as premiadas no Recital de poesia com Slam das Minas PE

Festival Literário das Periferias ocupa ruas e corações do Recife com arte, poesia e protagonismo negro

Segunda edição do Fliperifa promove programação gratuita com oficinas, mesas, recital e atrações culturais nos bairros do Totó e Arruda, valorizando a literatura e os espaços periféricos Com o tema “Leia a Rua”, o Festival Literário das Periferias do Recife (Fliperifa) chega à sua segunda edição ocupando, em junho, escolas públicas e espaços culturais nas Zonas Oeste, Sul e Norte da cidade. A programação gratuita segue neste domingo (15), a partir das 14h, no Cores do Amanhã, ONG situada no bairro do Totó, e na quinta-feira (19), no Ladobeco, centro cultural no bairro do Arruda. Com foco em crianças e adolescentes, o evento promove rodas de diálogo, oficinas, feira de livros, espaço infantil, recital de poesia com o Slam das Minas PE e atrações como o Coco de Água Doce e o Coletivo Família Malanarquista. Idealizado por Palas Camila, pedagoga e produtora cultural, e com curadoria da escritora Bell Puã, o Fliperifa nasceu como um compromisso com o direito à leitura e à cultura nas periferias. Em 2025, o festival homenageia duas mulheres negras de trajetória periférica: Maria Cristina Tavares, do Ibura, e Joy Thamires, do Coque, ambas reconhecidas por sua atuação em educação, arte e militância antirracista. Entre os destaques da programação estão a “Malateca”, biblioteca móvel criada pela arte-educadora Magda Alves, que percorreu escolas públicas com contação de histórias e recital poético, e as oficinas “Ancestralidade guiando nossos versos”, com Joaninha Poeta, e “Vivências de mapas afetivos e poesia”, com Cris Venceslau. As atividades também ampliam o acesso por meio de intérprete de Libras e ações de acessibilidade comunicacional. Financiado pela Lei Aldir Blanc Recife (PNAB) e realizado pela Fundação de Cultura Cidade do Recife, o Fliperifa reafirma o protagonismo da arte literária nas periferias como um ato de resistência, imaginação e transformação social. Serviço📍 15/06, a partir das 14h – Cores do Amanhã (Av. Garota de Ipanema, nº 02, Totó)📍 19/06, a partir das 14h – Ladobeco (Av. Prof. José dos Anjos, nº 121, Arruda)📲 Programação e inscrições: bit.ly/447DRpN | Instagram: @fliperifape

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Musical sobre Capiba encerra temporada no Recife com apresentações no Teatro de Santa Isabel

Espetáculo “CAPIBA, pelas ruas eu vou” celebra a obra do compositor pernambucano e segue para turnê pelo Nordeste e Sudeste O público recifense tem os últimos dias para conferir o premiado musical “CAPIBA, pelas ruas eu vou”, que se despede da capital pernambucana entre os dias 13 e 15 de junho. As sessões acontecem no Teatro de Santa Isabel, antes da estreia do espetáculo em cidades como Campina Grande, Fortaleza e São Paulo. Produzida pelo projeto Aria Social, a montagem une música, dança, teatro e projeções para homenagear a obra do compositor Capiba. Com um elenco de 45 bailarinos-cantores e uma orquestra formada por 19 músicos, o espetáculo apresenta um panorama sensível e vibrante da cultura pernambucana. O repertório inclui frevo, maracatu, ciranda, samba e até elementos da ópera, costurando diferentes linguagens artísticas em uma produção grandiosa. A direção artística e coreografia são de Ana Emília Freire, que valoriza a importância da memória cultural de Capiba. “Capiba é uma joia da nossa cultura... Sua música atravessa gerações”, afirma. A trilha sonora ao vivo tem a direção da maestrina Rosemary Oliveira, que também atua como pianista e violonista no espetáculo. “Meu objetivo foi preservar a essência de cada composição, mantendo viva a harmonia e o sentimento que ele transmitia”, comenta. A estética visual ganha destaque com figurinos assinados por Beth Gaudêncio, inspirados diretamente nas melodias do artista. Com direção geral de Cecília Brennand, o musical já foi assistido por cerca de 26 mil pessoas desde sua estreia em 2022. O projeto Aria Social, idealizador da montagem, atua desde 1991 com ações de arte-educação voltadas para crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social, e hoje atende mais de 500 alunos em Pernambuco. A iniciativa inclui ainda ações de empreendedorismo voltadas às famílias dos participantes. SERVIÇO“CAPIBA, pelas ruas eu vou” – Últimas apresentações no Recife📍 Teatro de Santa Isabel🗓️ 13/06 – 16h (sessão especial para escolas) e 19h30🗓️ 14/06 – 19h🗓️ 15/06 – 17h🎟 Ingressos: guicheweb.com.br

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OFB OPEN DAY

Oficina Francisco Brennand celebra os 98 anos do artista com programação especial e entrada gratuita

Museu-ateliê terá visitas mediadas, apresentação musical e inauguração de nova exposição no dia 11 de junho; evento junino com coco de roda acontece no sábado (14) A Oficina Francisco Brennand homenageia os 98 anos de nascimento do artista que dá nome ao espaço com uma programação gratuita nesta quarta-feira (11). O museu-ateliê, localizado na Várzea, no Recife, funcionará das 9h às 17h com atividades que incluem visitas mediadas, apresentação musical e a abertura da exposição “A Grande Boca”. A iniciativa reforça o compromisso do instituto em preservar o legado de Francisco Brennand, destacando sua obra singular, marcada pela fusão entre arquitetura, cerâmica e simbolismo. A programação do dia 11 começa às 10h com visita mediada conduzida pelo “Núcleo Saturno”, com a curadora Rita Vênus, voltada à produção de Brennand entre as décadas de 1970 e 2010. Às 11h, o Cineteatro Deborah Brennand recebe uma apresentação musical com clarinete e piano, sob coordenação do professor Antônio Nigro, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A segunda visita mediada está prevista para as 15h, oferecendo ao público uma nova oportunidade de explorar os jardins e espaços internos do museu com acompanhamento especializado. Também no dia 11, às 13h, será inaugurada a exposição “A Grande Boca”, de Abiniel Nascimento, resultado de pesquisa que articula arte, alimentação e espiritualidade. A mostra é fruto de uma residência artística realizada com apoio da Oficina Francisco Brennand e instituições culturais do Recife. “A pesquisa já se desdobrou em algumas ações, em experimentos, mas é nesse momento que ela começa a ganhar um corpo imprescindível para sua existência: o corpo cerâmico. Este, o corpo agenciador das relações anunciadas na pesquisa”, afirma Abiniel. A programação de junho segue no sábado (14), com mais uma edição do projeto Ocupa Oficina, que valoriza expressões da cultura popular. A partir das 14h, a cantora Poli comanda a vivência “A Voz do Corpo na Brincadeira do Coco de Roda”, seguida de um pocket show no Cineteatro Deborah Brennand. A atividade propõe uma imersão no ritmo tradicional, com práticas corporais ligadas ao forró e ao samba de coco. As inscrições para a vivência estão disponíveis no perfil @oficinafranciscobrennand, no Instagram. Serviço:11/6 – Aniversário de Francisco Brennand 14/6 – Ocupa Oficina

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