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CAIXA Cultural Recife apresenta o projeto Mangue em Movimento

Iniciativa destaca a influência do Mangue Beat na cultura brasileira com aula espetáculo de Fred Zeroquatro e Renato L Nos dias 19 e 20 de março, a CAIXA Cultural Recife receberá o projeto Mangue em Movimento, que revisita a rica manifestação cultural do Mangue Beat, surgida na região metropolitana do Recife em 1990. Considerado uma das expressões culturais mais significativas do Brasil, ao lado do Tropicalismo, o Mangue Beat traz uma sonoridade única, amalgamando tradições regionais e influências contemporâneas. O evento, que conta com patrocínio da CAIXA e do Governo Federal, terá entrada gratuita, proporcionando acesso à história e ao legado dessa importante corrente cultural. Com produção da Janela Gestão de Projetos, liderada por Dida Maia e Fernanda Ferrario, o projeto será comandado pelo músico Fred Zeroquatro e pelo jornalista e DJ Renato L. A dupla conduzirá uma aula espetáculo que combina discotecagem com uma narrativa pessoal, explorando os principais conceitos do Mangue Beat. "Buscamos, também, ressaltar a íntima conexão entre o Mangue Beat e o contexto social e político do seu entorno", explica Fred, ao destacar as transformações nas grandes cidades e as desigualdades históricas que permeiam o movimento. Durante a aula, os participantes terão a oportunidade de conhecer as semelhanças e divergências do Mangue Beat com outros movimentos culturais, como a Tropicália e o Manifesto Regionalista, além de explorar a materialidade do som de Chico Science e as lições de movimentos como o Punk e o Hip Hop. Renato L ressalta a riqueza do conteúdo, afirmando: "Temos um escopo variado e aprofundado que vai capacitar o público a conhecer melhor o impacto do Mangue Beat na cultura brasileira". Serviço📅 Evento: Mangue em Movimento – Aula espetáculo com Fred Zeroquatro e Renato L📍 Local: CAIXA Cultural Recife📬 Endereço: Av. Alfredo Lisboa, 505 - Bairro do Recife - Recife (PE)📅 Datas: 19 (quarta) e 20 (quinta) de março de 2025⏰ Horário: 15h💵 Ingressos: Gratuito🔗 Inscrições: Site da CAIXA Cultural📞 Informações: (81) 3425-1915📋 Classificação: Livre

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No embalo do Oscar: Quais as expectativas para o cinema pernambucano?

O Sucesso de Ainda estou aqui traz a perspectiva de aumento de público para o cinema brasileiro e local. O setor audiovisual local abriu mercado para profissionais, mas precisa de mais investimentos públicos e despertar a iniciativa privada para financiar as produções. *Por Rafael Dantas O País está vibrando pelo primeiro Oscar do Brasil com Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles, e diante de toda a visibilidade que a história de Eunice Paiva ganhou. Em meio às expectativas de Hollywood, outro longa-metragem, O Último Azul, com a direção do pernambucano Gabriel Mascaro, venceu também o Urso de Prata do Festival de Berlim. Com salas de cinema lotadas e um orgulho do cinema nacional tomando os brasileiros, as expectativas para o setor audiovisual nacional e do Estado, que é uma das referências na sétima arte, são de atrair mais investimentos e público. O furacão de sucesso de Ainda Estou Aqui, que já levou 5,7 milhões de pessoas para as telonas, aumentou o percentual de salas dedicadas ao cinema nacional. O longa, estrelado por Fernanda Torres, já representa 30,2% das vendas gerais da Ingresso.com, que é a maior tiqueteira do País. O setor cinematográfico nacional comemorou 3.509 salas de cinema em funcionamento em 2024, quebrando o recorde pré-pandemia de 2019. Pernambuco registrou 118 salas, que é o mesmo número do último ano antes da pandemia.  Evolução do número de salas de cinema em funcionamento em Pernambuco Neste momento de valorização do público com as produções nacionais e do impulso de voltar às salas de cinema, após anos de perda de cinéfilos para os streamings, há um otimismo, mesmo que contido, com o futuro do setor audiovisual. “Um Oscar não garante nada mas, certamente, é um fator que dá aval para que nosso cinema tenha capacidade de alcance de público e de competitividade, em um nível industrial internacional”, considera Nina Velasco, docente do curso de Cinema da Universidade Federal de Pernambuco. A pesquisadora ressalta que as produções nacionais e pernambucanas têm uma história de receber premiações em festivais de qualidade cinematográfica, especialmente festivais de arte. Festivais de Cannes (França), de Veneza (Itália) e de Berlim (Alemanha) sempre ofereceram espaços privilegiados ao cinema brasileiro. O reconhecimento da Academy Awards com o Melhor Filme Internacional traz um outro tipo de reconhecimento. “Concorrer e conquistar o Oscar nos leva a outro patamar de disputa e de visibilidade para o mundo. Se já havia esse reconhecimento internacional de qualidade, talvez não tivesse essa competitividade de público internacional. Ainda Estou Aqui é um fenômeno que dependeu também do público nacional para estar nesse lugar de disputa internacional”, avalia Nina Velasco. "Concorrer e conquistar o Oscar nos leva a outro patamar de disputa e de visibilidade para o mundo. Se já havia o reconhecimento internacional de qualidade, talvez não tivesse essa competitividade de público internacional". Nina Velasco UM MERCADO QUE PREMIA E EMPREGA MUITA GENTE Kleber Mendonça Filho, Gabriel Mascaro, Guel Arraes, Cláudio Assis, Lirio Ferreira, Marcelo Gomes… são muitos os cineastas pernambucanos com premiações nacionais e internacionais nas suas estantes. Com filmes que levaram as histórias e paisagens de Pernambuco para o mundo. Em paralelo, essas produções geram empregos e renda para muita gente. Se são os atores que estão nas telas e são reconhecidos pelo público, a mágica da sétima arte se faz com o trabalho de diretores, produtores, roteiristas, editores/montadores, figurinistas, cenógrafos, entre tantas outras posições. De acordo com dados do IBGE de 2021, ainda em plena pandemia, Pernambuco tinha registradas 262 empresas ou organizações que atuavam no segmento das atividades cinematográficas, que engloba ainda produção de vídeos e de programas de televisão, gravação de som e edição de música. No País, o Anuário Estatístico do Audiovisual Brasileiro de 2023 (o último publicado) indica que o setor gerou 86.227 empregos formais em 2022.  Isadora Gibson é uma profissional multifacetada que viveu as experiências de estar na frente e por trás das câmeras, atuando tanto como atriz quanto na direção de arte. Arquiteta de formação, seu envolvimento com o cinema começou de forma espontânea, influenciado por amigos da área. Dentre suas experiências mais marcantes, Isadora destacou sua atuação no filme O Som ao Redor e na série Lama dos Dias, da Globoplay. No campo da direção de arte, atuou como assistente de produção de arte e objetos em O Último Azul, o filme premiado de Gabriel Mascaro.  Além das produções que vão para as telonas, ela afirma que os profissionais locais estão entrando também no mercado dos streamings, onde ela já teve experiências na direção de arte. "Onde mais trabalho são em produções selecionadas em editais públicos, mas já trabalhei em streaming para Cangaço Novo, que foi em Campina Grande. Há várias produções em São Paulo e no Rio de Janeiro, isso deu uma fomentada no nosso mercado”.  Ela ressalta que, apesar da profissionalização do setor, os desafios persistem, sobretudo com a carga tributária elevada para os profissionais autônomos. Contudo, mantém o otimismo em relação ao futuro, torcendo por mais investimentos e valorização do cinema nordestino. “Pernambuco é um lugar rico culturalmente como um todo, na área musical, na dança, no teatro. O cinema pernambucano é forte porque junta a grande base de capital cultural, com certa precariedade que torna tudo mais criativo. Fazemos na raça, mas está mudando. Com a profissionalização e com os recursos. Com o Oscar, esperamos melhorar os investimentos para o setor”, almeja Isadora. "O cinema pernambucano é forte porque junta a grande base de capital cultural com certa precariedade que torna tudo mais criativo. Fazemos na raça, mas está mudando. Com a profissionalização e com os recursos. Com o Oscar, esperamos ter mais investimentos". Isadora Gibson Outra que atua na direção de arte é Sephora Silva. Também arquiteta, ela ingressou no audiovisual após ser convidada para trabalhar como assistente em um projeto de um amigo que estava realizando seu primeiro filme. Essa experiência inicial despertou sua paixão pelo cinema e a levou a buscar capacitação técnica, incluindo um curso de formação no México. Ao longo de sua trajetória, ela já

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Galeria Base chega ao Recife com exposição Coletiva Eixo

Inauguração marca a ampliação do cenário artístico na capital pernambucana A capital pernambucana celebra a chegada da Galeria Base, que inaugura sua filial em Recife na quinta-feira, 20 de março, com a exposição coletiva Eixo. A mostra reúne obras de artistas como Bruno Rios, Guilherme Almeida, Lucas Länder, Matheus Ribs, Luiz Martins e Rafael Vicente, todos inéditos na cena local. A iniciativa de trazer a galeria para o Recife é de Gabriela Maranhão, que, após anos atuando no setor gastronômico, decidiu se aprofundar no universo artístico. “Minha trajetória profissional foi construída numa área diversa. Agora, com o passar do tempo e o despertar de novos interesses, a arte foi ganhando mais espaço. Assim nasceu a ideia de trazer para o Recife o trabalho que vem sendo desenvolvido pela Galeria Base em São Paulo”, destaca Gabriela. O fundador da Base, Daniel Maranhão, também pernambucano, expressa entusiasmo com a nova filial. “Eu acho uma ação inovadora e necessária, pois uma cidade tão rica culturalmente não pode se manter refratária ao que acontece fora de seu território. A Base Recife tem como missão ampliar o olhar do público sobre o que é arte, criar novos nichos e formar novos colecionadores”, afirma. Com essa proposta, a galeria busca apresentar artistas que já se destacam nacional e internacionalmente, como Guilherme Almeida, cujas obras estão no acervo do Museu Reina Sofia, em Madri. “Achamos importante começar trazendo nomes que não são conhecidos por aqui, mas que estão em ascensão”, complementa Gabriela. A exposição Eixo não apenas destaca a diversidade artística, mas também promove um diálogo entre obras e público, instigando reflexões sobre arte contemporânea. Lorraine Mendes, que assina o texto crítico da mostra, afirma: “O conceito de ‘eixo’ não se limita à ideia de um centro estático, mas se expande para um fluxo contínuo, onde o movimento, a transitoriedade e as diversas direções se entrelaçam.” Essa abordagem proporciona múltiplas interpretações, questionando as fronteiras entre o visível e o invisível, o físico e o imaterial. Para Gabriela, a abertura da galeria representa uma oportunidade de inserir a Base no circuito artístico recifense, promovendo novas intersecções com a produção local e contribuindo para o crescimento do cenário artístico da cidade. Serviço:

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Orquestra Criança Cidadã inicia turnê nacional com concertos gratuitos em cinco capitais

Projeto social leva a música erudita a Recife, Rio de Janeiro, São Paulo, Fortaleza e Brasília entre março e maio A Orquestra de Câmara Jovem Criança Cidadã, grupo formado por talentosos jovens do projeto social recifense Orquestra Criança Cidadã, inicia sua Turnê Nacional 2025 com concertos gratuitos em cinco capitais brasileiras. O circuito, que tem patrocínio da Caixa, acontecerá entre os meses de março e maio nas unidades da Caixa Cultural em Recife, Rio de Janeiro, São Paulo, Fortaleza e Brasília. O concerto de abertura aconteceu no último sábado, 15 de março, às 16h30, na Caixa Cultural Recife. O repertório inclui obras de grandes compositores como Händel, Bach, Britten, Piazzolla, Villa-Lobos e Cussy de Almeida, apresentadas por doze instrumentistas de cordas sob a regência do maestro José Renato Accioly. Destaques da turnê As apresentações contarão com três jovens solistas de violino: Lara Peures, Jammily Pâmmella e Jéssica do Monte. Jammily, que conquistou o primeiro lugar na seleção interna, assume o papel de spalla da orquestra ao longo de 2025. Parte do repertório também foi executada nos Concertos pela Paz, realizados pelo projeto no Vaticano com a presença do Papa Francisco. A iniciativa reforça o compromisso da Orquestra Criança Cidadã com a disseminação da cultura musical como ferramenta de inclusão e diálogo entre os povos. A iniciativa é incentivada pelo Ministério da Cultura, por meio da Lei Rouanet, com realização da Funarte e patrocínio máster da Caixa e do Governo Federal. Agenda dos concertos

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Espetáculo premiado “Bendita Dica” chega ao Recife com sessão gratuita

Peça da Cia Burlesca (DF) mistura teatro, bonecos e música para contar a história de Santa Dica. Foto: Saulo Nóbrega O Recife recebe, no dia 21 de março, a premiada peça “Bendita Dica”, da Cia Burlesca, de Brasília. Com uma combinação envolvente de teatro, bonecos e música ao vivo, o espetáculo será apresentado no Teatro André Filho, no Espaço Fiandeiros, com entrada gratuita. Os ingressos estarão disponíveis uma hora antes da sessão, na bilheteria do teatro. A montagem retrata a trajetória de Benedita Cipriano Gomes, conhecida como Santa Dica, uma líder comunitária que, entre as décadas de 1920 e 1930, criou uma sociedade igualitária em Lagolândia (GO), baseada na solidariedade e na divisão justa da terra. A peça já percorreu diversas regiões do Brasil e venceu o Prêmio Sesc do Teatro Candango como Melhor Espetáculo Infantil em 2018. A apresentação integra o projeto “Circulá - Dica Daqui Pracolá”, que leva o espetáculo e oficinas de teatro ao Nordeste, incluindo sessões especiais para trabalhadores rurais. No Recife, além da exibição aberta ao público, haverá uma sessão exclusiva para a Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado de Pernambuco (Fetape) no dia 20 de março, acompanhada de uma oficina teatral. Serviço 📅 Quando: 21 de março (sexta-feira), às 19h30📍 Onde: Teatro André Filho - Espaço Fiandeiros (Rua da Saudade, 240, Boa Vista, Recife)🎟 Entrada gratuita – retirada de ingressos uma hora antes da sessão🔹 Classificação: Livre | Duração: 50 minutos📞 Informações: (61) 99208-9573 | @ciaburlesca

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Mostra na Arte Plural Galeria reúne obras de Petronio Cunha e Antonio Paes, explorando colagens e azulejaria

Arte e Afeto: A conexão entre pai e filho na exposição “Recortes Gráficos” A relação entre arte e memória ganha um novo capítulo na exposição "Recortes Gráficos", que abre no dia 18 de março na Arte Plural Galeria (APG), no Recife. A mostra destaca o diálogo visual entre Petronio Cunha e Antonio Paes, pai e filho, que compartilham não apenas laços familiares, mas também uma trajetória criativa singular. Com cerca de 40 obras, a exposição traz colagens, painéis em azulejos, esculturas e técnicas gráficas, reforçando a influência mútua e a individualidade de cada artista. Com mais de 50 anos de carreira, Petronio Cunha se consolidou como um nome icônico da arte pernambucana, com trabalhos que marcaram o design gráfico e a cenografia cultural da região. Sua produção mescla referências arquitetônicas e experimentações visuais, explorando o uso de adesivo vinílico recortado, além de composições murais em azulejos. Segundo a curadora Joana D’Arc Lima, “Petronio Cunha é uma espécie de artista patrimônio no nosso meio”, destacando sua capacidade de transitar entre figuração e abstração com um olhar inovador. Já Antonio Paes segue seu próprio percurso, ampliando o diálogo com as artes visuais por meio da técnica do “Pochoir”, semelhante ao estêncil. Sua produção carrega influências da gravura, do jazz e da paisagem natural, refletindo uma abordagem interdisciplinar que complementa a herança criativa paterna. Para ele, esta exposição é um momento de reconhecimento e partilha: “Uma oportunidade para mostrarmos a imensa conexão que temos por meio da arte”. Além das obras principais, a exposição reserva um espaço especial para os cadernos de desenho de Petronio, oferecendo ao público uma visão íntima de seu processo criativo. Outro destaque são as esculturas em arame, que representam a leveza e a fluidez da experimentação artística dos dois artistas, reafirmando a arte como elo entre gerações. Serviço 📍 Exposição "Recortes Gráficos"📅 Abertura: 18 de março de 2025, das 18h às 21h (para convidados)👀 Visitação: A partir de 19 de março, de segunda a sexta, das 9h às 18h, e aos sábados, das 14h às 18h📍 Local: Arte Plural Galeria (Rua da Moeda, 140 – Recife Antigo)🎟 Entrada franca📲 Instagram: @arte_plural_galeria

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Curta Taquary Foto Tarciso Augusto

18º Curta Taquary: Festival Internacional de Curtas-Metragens promove diversidade e debate social

Evento acontece na cidade de Taquaritinga do Norte O Curta Taquary, festival de curtas-metragens, chega à sua 18ª edição entre os dias 20 e 26 de março. Realizado na cidade de Taquaritinga do Norte, em Pernambuco, o evento consolidou-se como uma vitrine para a diversidade cinematográfica, com uma programação que valoriza temas sociais, culturais e políticos. Com mais de 70 filmes selecionados, distribuídos em 12 mostras competitivas e não competitivas, o festival destaca a produção audiovisual independente, tanto nacional quanto internacional. As exibições são gratuitas e acontecem em diferentes espaços da cidade, incluindo praças e escolas, promovendo acessibilidade e formação de público. Além da exibição de curtas, o evento conta com oficinas, debates e painéis temáticos, abordando questões como diversidade, representatividade e sustentabilidade no cinema. Uma novidade desta edição é a inclusão de uma mostra dedicada às produções indígenas e afro-brasileiras, reforçando o compromisso do festival com a pluralidade de narrativas. O Curta Taquary também se destaca pelo incentivo às novas gerações de cineastas, promovendo intercâmbio entre realizadores e aproximando a comunidade do fazer cinematográfico. O evento reafirma o papel do audiovisual como ferramenta de expressão e transformação social, colocando Taquaritinga do Norte no mapa do cinema independente. A programação completa e detalhes sobre as atividades podem ser conferidos no site oficial do festival e em suas redes sociais. Serviço: 18º Curta Taquary Período: de 16 a 22 de março de 2025 Locais: Taquaritinga do Norte, Poção, Jataúba, Brejo da Madre de Deus, Santa Cruz do Capibaribe e Toritama Gratuito Mais informações: curtataquary.org e @curtataquary (Instagram)

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Eu fui junto

* Paulo Caldas “Andei por aí”, lançamento de Lourdes Meireles Leão, pode parecer, à primeira vista, considerando seu aspecto visual, mais uma publicação daquelas em que os autores guardam imagens selecionadas de suas experiências pelo mundo e as exibem como troféus de tais aventuras. No entanto, a escrita de Lourdes vai além das publicações comuns a esse gênero, graças ao enfoque concedido a temas abrangentes. Os registros contemplam aspectos socioeconômicos, sociológicos, antropológicos e histórico-culturais, sem, contudo, adotar formatos didáticos ou acadêmicos. Ao longo do texto, a autora evita critérios rígidos de técnicas literárias, optando por uma narrativa fluida e agradável, semelhante a uma prosa entre amigos, numa boa conversa em torno de tulipas de chope. O projeto visual primoroso assinado pela design Bel Caldas torna o livro atrativo do ponto de vista estético, tanto quanto o formato: 28 por 21 centímetros, que foge dos padrões convencionais. Os exemplares podem ser adquiridos através do WhatsApp: 81.8856.8856. *Paulo Caldas é Escritor ---

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Iphan promove oficinas para capacitação em projetos de preservação cultural

Iniciativa visa fortalecer a captação de recursos e execução de projetos em defesa do patrimônio imaterial. Foto: Divulgação O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) inicia, no dia 11 de março, um ciclo de oficinas voltado à elaboração de projetos culturais para a preservação e salvaguarda do patrimônio brasileiro. A primeira edição ocorrerá em Recife (PE), na Faculdade de Ciências de Administração de Pernambuco da Universidade de Pernambuco (FCAP/UPE), das 18h às 22h. A iniciativa busca capacitar produtores culturais, educadores, comunidades tradicionais e demais agentes envolvidos na proteção do patrimônio cultural. As oficinas atendem a uma demanda crescente de detentores de saberes e práticas culturais reconhecidas como Patrimônio Cultural do Brasil, como o Frevo, o Ofício dos Mestres de Capoeira e as Matrizes Tradicionais do Forró. Além de promover a capacitação, a ação visa ampliar o acesso a recursos por meio de editais públicos e privados, leis de incentivo e programas como a Política Nacional Aldir Blanc (PNAB). O ciclo será conduzido por Clara Marques, produtora cultural e coordenadora-geral de Fomento e Economia do Patrimônio no Iphan. Segundo a organização, as oficinas são abertas a todos os interessados e garantem certificado de participação. As inscrições devem ser realizadas on-line. Serviço 📍 Oficina de Elaboração de Projetos Culturais de Preservação e Salvaguarda do Patrimônio📅 Data: 11 de março de 2025⏰ Horário: 18h às 22h📍 Local: Auditório João Coutinho, FCAP/UPE – Av. Sport Club do Recife, 252, Madalena, Recife-PE🔗 Inscrições: http://bit.ly/OficinaIphan

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Brasil celebra Oscar de Melhor Filme Internacional com 'Ainda Estou Aqui'

Filme de Walter Salles conquista estatueta inédita para o país; Fernanda Torres fica sem prêmio de Melhor Atriz O cinema brasileiro alcançou um marco histórico na 97ª edição do Oscar, realizada na noite deste domingo (3), em Los Angeles. O filme "Ainda Estou Aqui", dirigido por Walter Salles, venceu na categoria de Melhor Filme Internacional, tornando-se a primeira produção brasileira a conquistar a estatueta nesta categoria. A obra superou concorrentes de países como França, Alemanha, Dinamarca e Letônia. Durante seu discurso de agradecimento, Walter Salles dedicou o prêmio a Eunice Paiva, viúva do ex-deputado Rubens Paiva, desaparecido durante a ditadura militar no Brasil. O roteiro do filme foi inspirado na incansável busca de Eunice por respostas sobre o paradeiro do marido. O diretor também exaltou o trabalho da protagonista Fernanda Torres e sua mãe, Fernanda Montenegro, relembrando o legado das atrizes na história do cinema nacional. Apesar da vitória histórica, "Ainda Estou Aqui" não levou a estatueta de Melhor Filme, que ficou com "Anora", grande destaque da noite com cinco prêmios no total. Fernanda Torres, indicada na categoria de Melhor Atriz, também não venceu, sendo superada por Mikey Madison, protagonista de "Anora". A indicação, no entanto, reforçou a tradição familiar de excelência no cinema, já que Fernanda Montenegro também concorreu ao Oscar em 1999, por "Central do Brasil". No Brasil, a premiação coincidiu com o período do carnaval, gerando uma celebração digna de Copa do Mundo. Máscaras de Fernanda Torres e Selton Mello (intérprete de Rubens Paiva), além de fantasias inspiradas no Oscar, marcaram presença em blocos carnavalescos do Recife, de Olinda e de diversas cidades. O filme de Walter Salles, que já havia gerado grande repercussão antes da premiação, consolidou seu impacto cultural ao conquistar a estatueta inédita. A vitória de "Ainda Estou Aqui" também reacendeu debates sobre a ditadura militar e suas consequências. O livro autobiográfico que inspirou o filme, escrito por Marcelo Rubens Paiva, voltou ao topo das listas de mais vendidos. Além disso, em janeiro deste ano, a Justiça determinou a correção da certidão de óbito de Rubens Paiva, reconhecendo oficialmente que sua morte foi resultado de violência do Estado brasileiro. Paralelamente, o Supremo Tribunal Federal (STF) anunciou que revisará a aplicação da Lei da Anistia para crimes de sequestro e cárcere privado cometidos durante o regime militar. Confira abaixo a lista dos premiados nas 23 categorias: Ator coadjuvante – Kieran Culkin, em A verdadeira dor Animação – Flow Curta-metragem animado – In The Shadow of Cypress Figurino – Wicked Roteiro original – Anora Roteiro adaptado – Conclave Maquiagem e penteado – A substância Edição – Anora Atriz coadjuvante – Zoe Saldaña, por Emília Pérez Design de produção – Wicked Canção original – El Mal, de Emilia Pérez Documentário de curta-metragem – A única mulher na orquestra Documentário   - No other land Som – Duna: Parte 2 Efeitos visuais: Duna: Parte 2 Curta-metragem em live-action – I´m not a robot Fotografia – O Brutalista Filme internacional – Ainda estou aqui Trilha sonora  – O Brutalista Ator –Adrien Brody, em O Brutalista Direção – Sean Baker, de Anora  Atriz – Mikey Madison, em Anora Filme – Anora

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