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DOC O Comunicador da Maioria Credito Amaro Filho 15

Filme sobre o radialista Geraldo freire estreia no Cinema São Luiz

Documentário que narra a trajetória de vida do radialista Geraldo Freire estreia dia 14/04, com sessão extra dia 15/04, no glamoroso Cinema São Luís – Recife. Líder de audiência no rádio pernambucano há mais de 30 anos, o comunicador, Geraldo Freire, agora é tema de um filme que narra sua trajetória de vida e profissional.O Comunicador da Maioria estreia dia 14 de abril , às 20:00 horas no Cinema São Luís, no Centro do Recife, numa sessão para convidados. E no dia 15 de abril, sessão aberta ao público. O filme documentário de 60 minutos, é uma produção da Página 21, com roteiro e direção de Amaro Filho.Apresentador da Super Manhã na Rádio Jornal do Recife, Geraldo Freire é um radialista de intensa dedicação ao trabalho, que tem conquistado o carinho dos ouvintes com uma linguagem direta, sem meias palavras. Reconhecidamente um competente entrevistador, Geraldo tem papel de relevo na história do radialismo pernambucano, tendo atuado em diversos veículos de comunicação."Sempre achei que a história do rádio brasileiro, em particular a do pernambucano, ainda não estava bem contada no segmento audiovisual. Existe uma lacuna enorme nesse aspecto", justifica Amaro Filho, que declara ser um admirador da radiofonia. "Acompanho a trajetória de Geraldo desde os anos 1980 e sempre curti a forma diferenciada dele se comunicar. A ideia do documentário sempre esteve na minha cabeça, e quando cursei radialismo ficou mais presente"."Em 2015, fizemos uma longa entrevista com Geraldo, que serviu para alinhavar todo o filme", conta Amaro Filho, acrescentando que em princípio o homenageado se mostrou reticente com a ideia. "Ele ficou meio assustado e disse que essa história de tributo em documentário é pra quem vai morrer ou já morreu".Geraldo, entretanto, acabou topando a empreitada diante do apoio dos amigos. "Entre os maiores incentivadores está o jornalista Evaldo Costa que comprou a ideia e nos apoiou em tudo", relembra o diretor. O documentário mostra vários momentos da vida do radialista: a fuga solitária ainda criança de Pesqueira para o Recife atrás de parentes que viviam na capital, os tempos como repórter esportivo e as visitas frequentes com amigos à Pesqueira, terra que a considera como a natal. As sequências trazem depoimentos de colegas e do próprio Geraldo Freire. “É um documentário sobre a linguagem do rádio, a tônica é como um comunicador que está há dezenas de anos na dianteira da audiência consegue essa sinergia com o ouvinte, tudo isso me encanta”, afirma Amaro Filho. Serviço:Dia: 14 de abril às 20:00 (sessão para convidados).Dia: 15 de abril às 18:30 (sessão pública) – R$ 5,00 (preço único).Local: Cinema São Luís – Rua da Aurora, 175 – Boa Vista – Recife Realização: Página 21Apoio: Fundarpe – Secretaria de Cultura de PE – Governo de PernambucoPatrocínio: Copergás Ingressos na bilheteria.

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Fundaj reinaugura a exposição ‘Longe’, trazendo reflexões sobre o outro e o desconhecido

Com curadoria de Moacir dos Anjos, a iniciativa exibe seis obras que lançam luz sobre as relações de distância entre pessoas e culturas Contando com um dos acervos de videoarte mais importantes da América do Sul, a Fundação Joaquim Nabuco vem sempre buscando meios de fazer esse material circular de forma acessível e aprofundada. É o caso da exposição “Longe”, realizada pelo Núcleo de Artes Visuais da Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca), exibida em 2019, que retoma na próxima quinta-feira (7), às 18h, na Galeria Vicente do Rego Monteiro, no campus Ulisses Pernambucano da Fundaj, no Derby. A iniciativa conta com curadoria do pesquisador Moacir dos Anjos, trazendo seis videoartes dos artistas Louise Botkay, Brígida Baltar, Pablo Lobato, João Castilho e Haroldo Saboia. Em 2019 a mostra havia ocupado, além da Vicente do rego Monteiro, a galeria Massangana, no campus Gilberto Freyre, em Casa Forte. Desde os anos 2000, quando adquiriu um acervo histórico, a Fundaj vem trabalhando intensamente com experiências de videoarte, promovendo encontros, semanas dedicadas à essa produção e também com a criação de um edital inédito, que amplia a aquisição deste acervo. “Sempre quisemos levar ao público esse acervo de forma acessível, com exposições. A Longe é uma dessas iniciativas, reunindo vídeos muito bonitos e assertivos, que também são muito suaves e que acalantam em um momento que precisamos muito”, explica Ana Carmen Palhares, responsável pelo Núcleo de Artes Visuais. Na exposição, são exibidos três vídeos premiados pelo Concurso de Videoarte da Fundaj e três do acervo adquirido. Elas se encontram em um ambiente completamente imersivo, no qual as únicas luzes são as das projeções. São obras que já possuem grande força de forma isolada, mas que ganham outra dimensão ao serem expostas de forma articulada, dialogando umas com as outras. Curador da mostra, Moacir dos Anjos explica que as obras são muito singulares, mas quando articuladas permitem ver de que modos esses artistas regulam e estabelecem a distância do outro, do distante. “Seja com o indígena, com o imigrante, com o lugar desconhecido ou com a natureza. Eles regulam esse processo de aproximação e distanciamento diante daquilo que não se conhece. E nessa articulação entre eles, há a produção de conhecimento ou surgimento de questões ao público maiores do que se fossem exibidos de forma isolada. Nesse ambiente de imersão, o percurso feito faz reforçar essas questões do que é longe para cada um de nós, sem oferecer respostas”, elabora Moacir dos Anjos. A exposição segue aberta para visitação até o dia 13 de maio, de terça a sexta-feira, das 14h às 19h. É necessária a apresentação de cartão de vacina contra a covid-19 e uso de máscara no interior da exposição. Os agendamentos podem ser feitos por meio do telefone 81 3073.6371 e do e-mail fundaj.artesvisuais@gmail.com. Serviço:Exposição LongeSala Vicente do Rego Monteiro, campus Ulisses Pernambucano, DerbyAbertura em 7 de maio (quinta-feira), às 18hÉ necessária a apresentação de cartão de vacina contra a covid-19 e uso de máscara no interior da exposição

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O inhame da Costa

Ingredientes, receitas, e comidas em âmbito cultural, social e litúrgico, identificam as matrizes africanas, trazem memórias ancestrais, sabedoria e identidades de povos e de civilizações. Destaque para as tradições do golfo do Benin, também conhecido como Costa, “costa dos escravos”, “costa da malagueta”, “costa dos grãos”, “costa do ouro”. Nela estão os Iorubá/Nagô, co-formadores dos patrimônios culturais do Nordeste, em especial, de Pernambuco. O inhame, raiz tuberosa, da família das Aráceas, está integrado ao imaginário da criação do mundo para o povo Iorubá, e às tradições religiosas dos Iorubá/Nagô no Brasil. .A designação inhame, ainda hoje, é dada às diversas espécies dos géneros Dioscorea, Colocasia, Alocasia e Xanthosoma. O inhame, ou “inhame branco”, é chamado em Pernambuco de “inhame da Costa” e “cará-inhame São Tomé”, o que preserva a sua identidade de procedência africana, no que se pode entender por “terroir”. O inhame é base para diferentes cardápios, consagradamente de matriz africana, e de consumo litúrgico nas comunidades de terreiro. Ao mesmo tempo, o inhame é uma base alimentar do cotidiano, juntamente com a macaxeira, a farinha de mandioca, o jerimum; entre os demais ingredientes que dão identidade à mesa regional. Por representar a fertilidade, o inhame integra vários pratos dedicados a diferentes orixás. O orixá Ogum, também agricultor e caçador, gosta do inhame assado e coberto com azeite de dendê; ou ainda o inhame cru. As bolas feitas com a massa do inhame apenas cozido na água, e insosso, é um complemento para receitas de caças, peixes e legumes. Essas bolas também podem ser condimentadas com pimentas, dendê, e outros temperos. O amalá é um pirão feito de farinha de inhame, segundo as receitas tradicionais iorubá; que também pode ser feito com o inhame cozido e amassado, e complementado com um guisado de quiabos, azeite de dendê, carne, pimenta e outros temperos. Esse guisado, em Pernambuco, chama-se begueri, comida ritual do orixá Xangô. Outro prato do cardápio litúrgico é o “peté” ou “ipeté” é feito com o inhame cozido, acrescido de camarões, cebola e azeite de dendê, sendo comida ritual do orixá Oxum.Inhame cozido na água e sal, feijões cozidos no azeite de dendê, milho branco cozido, pedaços de coco seco, carne temperada de aves, formam uma comida ritual dos orixás gêmeos – ibejis. _ Isso me traz a lembrança de um cântico especial para oferecimento dessa comida:“Epo mbe, ewà mbe, isu mbe”(tem azeite de dendê, tem feijão, tem inhame)Muitos outros pratos são criados a partir do inhame para a cozinha ritual e para a cozinha do cotidiano nas casas, nas feiras, nos mercados, nos restaurantes. O inhame é rico em ferro, cálcio, fósforo, vitaminas do complexo B.O maior produtor de inhame no mundo é a Nigéria, país da África Ocidental, onde se encontram os Iorubá/Nagô.Contudo, o inhame abrasileirou-se e integra as nossas receitas, compõe o nosso paladar. É uma escolha cultural, uma forma de marcar identidade à mesa. RAUL LODY.

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A tradicional familia brasileira Katu filme

Mostra Orobó de Cinema seleciona 44 filmes que podem ser conferidos na internet a partir do dia 4

A Mostra Orobó de Cinema acontece de 04 a 10 de abril e tem programação presencial e online A curadoria da Orocine divulga os filmes que serão exibidos dentro da programação da 3ª Mostra Orobó de Cinema. Foram 349 inscritos e 44 estarão disponíveis gratuitamente no site https://mostraorocine.com.br/ entre os dias 04 e 10 de abril. Eles estão distribuídos entre seis mostras competitivas e quem está em casa pode escolher o Melhor Filme pelo Júri Popular, votando entre uma das produções da Mostra Força Interior. A equipe de curadoria contou 04 participantes. Alexandre Soares, Mery Lemos, Yanara Galvão e Rafael Buda (este úúltimo participou apenas da Mostra Serra Verde). Para Yanara Galvão, foi um desafio o processo de seleção. “Os curtas-metragens selecionados, tocaram-nos através dos gestos políticos inscritos em suas imagens, suas potências estéticas e seus diferentes modos de produção. Uma produção expressiva, atravessada por pautas contemporâneas urgentes e marcada por imaginários sensíveis, com respeito às diferenças e à diversidade, por detrás e à frente das câmeras. Em tempos difíceis para o cinema e a cultura em geral, a força documental predominou, tensionada pelo real”, explicou a curadora. Cada uma das seis mostras competitivas da Orocine aborda um tema específico. A Mostra FORÇA INTERIOR terá filmes pernambucanos com temáticas livres, preferencialmente que expressem as culturas locais das regiões da Zona da Mata, Agreste e Sertão. A Mostra LUAR DO SERTÃO vai reunir filmes que foram produzidos nos estados da Região Nordeste do Brasil, com exceção de Pernambuco. NA CONTRAMÃO serão filmes com temáticas urbanas dos grandes centros e das capitais brasileiras, mas que tragam mensagens e diálogos com o interior pernambucano ou com a zona rural. SERRA VERDE é uma mostra que vai ter trabalhos brasileiros abordando questões ambientais e de sustentabilidade. O público infanto-juvenil será contemplado com a Mostra BRINCADEIRAS DE RODA. E ainda tem a ACESSIBILIDADE que vai reunir obras que contenham recursos para serem exibidos para pessoas surdas e ensurdecidas, como também para pessoas com deficiência visual. SERVIÇO 3ª Orocine – Mostra Orobó de Cinema De 04 a 10 de abril de 2022

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A arte de George Barbosa na Livraria Praça de Casa Forte

O artista plástico e pintor recifense George Barbosa, com mais de quatro décadas de trabalho nessa área, será o destaque do mês de abril da Livraria Praça de Casa Forte, com exposição de quadros e curso de pintura "Desenhando na Praça". O público poderá conferir durante todo mês as obras de George, com opção inclusive de aquisição.

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Marcelo Silveira abre Hotel Solidão na Galeria Janete Costa

Abertura da exposição será no próximo sábado, 19 de março O artista plástico pernambucano Marcelo Silveira abre, no próximo dia 19 de março, às 15h, a exposição Hotel Solidão, na Galeria Janete Costa, no Parque Dona Lindu, em Boa Viagem. A mostra, que é uma exposição individual do artista, reúne nove trabalhos de Marcelo Silveira, que em sua poética, sempre faz um movimento de tentativa de lembrança. A exposição fica no Dona Lindu, de quarta a domingo, das 15h às 19h, até 29 de maio. O que está esquecido está só. O que é recordado, relembrado, reposicionado, vive, pulsa. Em sua inspiração, Marcelo Silveira sempre faz o exercício de olhar para o que foi esquecido, para o que ficou para trás, e, a partir dessas matérias, criar, fazer do esquecimento lembrança. Não é diferente com Hotel Solidão uma exposição que reúne produções de vários períodos do artista e que coloca o observador num lugar proposto por Marcelo em seus trabalhos: olhar para o futuro sem esquecer o passado. Com uma sequência de colagens se desenha Hotel Solidão, que surgiu quando há alguns anos chegou às mãos do artista uma coleção da revista Grand Hotel – A mágica revista do amor, com exemplares que iam de 1947 a 1955. “A publicação, voltada para o público feminino, trazia na capa imagens de um amor sonhado, desejado, mas que não retratava a realidade vivida”, conta Marcelo. Através do olhar do artista nasceu Hotel Solidão (2020/2021), que nos sugere outras leituras, outras narrativas possíveis. “Lembrar do que foi esquecido – práticas, modos de usar e fazer, e transformar em lembranças e não em passado. Talvez esse seja o elemento presente nas exposições daqui e de Nova Iorque”, comentou o artista, lembrando que Hotel Solidão também está em exposição na “Big Apple”, retratada através de outras obras de Marcelo. Entre os trabalhos que compõem a exposição Hotel Solidão, na galeria Janete Costa, está Open (2015/2022), onde é possível ver o artista utilizar pedaços do que hora foi um closet para compor uma espécie de confessionário, de caixa formada por pedaços de madeira de vários tipos, basculantes, que deixam a luz e o nosso olhar entrar. Também tem Nas Colunas para Plínio (2021), mais um trabalho que o artista se utiliza de material esquecido, descartado (pequenas peças de azulejo para quinas de piscinas) que agora formam blocos que remetem à arquitetura clássica. Sim, Marcelo busca recorrentemente essa relação com a arquitetura, com trabalhos que ocupam espaços e dialogam, conversam, firmam pactos. “São apropriações de elementos originários do esquecimento, dos resíduos da cidade, objetos que foram descartados, que não foram usados na arquitetura”, comenta o artista. Marcelo Silveira é um nome importante das artes plásticas contemporânea brasileira e produz regularmente desde os anos 1980. Suas peças, que se inserem entre o erudito e o popular, questionam categorias pré-estabelecidas e desafiam o espectador especialmente pela hibridez e pelo uso de materiais distintos. Serviço:Hotel Solidão - Marcelo SilveiraAbertura: 19 de março de 2022, das 15h às 19hEncerramento: 29 de maio de 2022Onde: Galeria Janete Costa – Parque Dona Lindu / Av. Boa Viagem S/N – Boa Viagem

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Rua da Moeda ganha documentario Foto Sabrina Andrade Easy Resize.com

Documentário sobre a Rua da Moeda estreia no aniversário do Recife (12/03)

Reunindo testemunhos de artistas e comerciantes locais, curta realizado pelo Festival Rock Na Calçada tem estreia simultânea às 19h, com exibições na Rua da Moeda e no YouTube Rua da Moeda, Bairro do Recife. Um dos logradouros mais conhecidos da cidade é tema de um documentário especial que traça um panorama histórico, cultural e social do endereço. "O outro lado da moeda", curta-metragem realizado pelo Festival Rock Na Calçada, estreia neste sábado (12/03), data em que a cidade do Recife completa 485 anos. Às 19h, o filme será exibido em projeção na Rua da Moeda, para comerciantes locais e convidados; e para o grande público através do YouTube. Dirigido pelo ator e produtor cultural Du Lopes, o curta é dividido em três momentos - no primeiro, o público conhece um pouco da história da Rua da Moeda; no segundo, estão reunidos depoimentos de artistas, comerciantes e outros personagens que viveram e vivem a efervescência da rua, que é palco para encontros culturais do Recife, principalmente no período carnavalesco; por fim, o filme reflete sobre entraves atuais que a rua enfrenta, apontando caminhos para a revitalização o endereço. A iniciativa do curta partiu do próprio diretor, que é frequentador da Rua da Moeda desde o início dos anos 2000. Em 2015, Du Lopes fundou o Festival Rock Na Calçada, que, ao longo de várias edições, ocupou a Rua da Moeda e outros espaços do Bairro do Recife com shows de música autoral, agitando a cena local de música independente. Nos últimos anos, episódios como o fechamento do Royal Bar, fundado em 1944; e casos de arrastões e violência no Bairro do Recife o incentivaram a produzir o curta-metragem. "Tenho uma relação afetiva com a Rua da Moeda. O Rock Na Calçada nasceu ali. Existem pessoas que vivem a Rua da Moeda e até dependem dela para sobreviver. É um pedaço da história da cidade que não pode ser esquecida", explica Du Lopes. No documentário, estão relatos de artistas como Roger de Renor e Mestre Valter, do Maracatu Yalu, além de figuras como Robô, apelido de um atendente que há quase 40 anos trabalha em estabelecimentos comerciais locais. Com cerca de 25 minutos de duração, “O outro lado da moeda” pode ser conferido em primeira mão em exibição na própria Rua da Moeda, voltada prioritariamente para os comerciantes locais e convidados; ou através de transmissão online no canal do Rock Na Calçada no YouTube, onde a obra será disponibilizada. O curta-metragem foi realizado com incentivo da Lei Aldir Blanc, através da Prefeitura do Recife. SERVIÇO: Estreia do curta “O outro lado da Moeda”, de Du Lopes Sábado, 12 de março de 2022, às 19h Na Rua da Moeda, Bairro do Recife, e no YouTube

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Bumba meu boi

Pernambuco Antigamente: 8 fotos para visitar o Carnaval do Recife nos anos 60

O passeio no passado do Recife de hoje é guiado pelas lentes da antropóloga norte-americana Katarina Real, disponíveis na Villa Digital, da Fundaj. Ela registrou fotografias dos festejos nos subúrbios e bairros centrais do Recife por três décadas. A seleção de imagens de hoje é dos blocos, troças e foliões dos anos 60. Morcegos de uma troça carnavalesca (1965) . Pajé, guerreiros e estandarte da Tribo de índio Papo Amarelo (1965) . Maracatu Nação Elefante (1961) . Troça a Hora é Essa (1963) . Troça Carnavalesca Mista Amante das Flores (1961) . Grupo Fantasiado de Alma (1961) . Cônsul da França Marcel Morin, acompanhando o Bloco Inocentes do Rosarinho (1966) . Bumba-meu-boi (1961) . Turma de foliões com Cobra Coral de Santo Amaro (1961) . . *Por Rafael Dantas, jornalista e repórter da Revista Algomais. Ele assina as colunas Gente & Negócios e Pernambuco Antigamente rafael@algomais.com rafaeldantas.jornalista@gmail.com

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Deuses Ocultos com visitas guiadas gratuitas esta semana

O artista plástico David Alfonso fala sobre seu processo criativo para a construção da mostra “Deuses Ocultos” nesta quinta-feira (16/9) e no sábado (18/09), na Arte Plural Galeria. As visitas guiadas, com grupos de até 20 pessoas, não exigem agendamento, mas é recomendado chegar com antecedência para garantir a vaga, além da obrigatoriedade de serem seguidos os protocolos de segurança contra Covid-19. Os horários variam: na quinta-feira, às 17h30; e no sábado às 14h30. Nas duas oportunidades o artista fará um passeio pela exposição, abordando detalhes das obras e de como surgiu inspiração para criar as telas e desenhos que compõem a mostra. São telas coloridas e em preto e branco, nas quais o artista revela sua visão sobre divindades, mesclando o humano, a natureza e os animais. A exposição está em cartaz até o dia 30 de outubro. A APG fica na Rua da Moeda 140, Recife, no bairro do Recife. Telefone: (81) 3424-4431, e está aberta de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h. Com curadoria da jornalista Olívia Mindêlo, “Deuses Ocultos” é a primeira exposição individual de David Alfonso, que já participou de diversas coletivas. “As pinturas dele são um chamado à contemplação e à descoberta. Evocando o gesto perdido de parar, ver e imaginar é que a obra desse artista cubano-pernambucano toma corpo; aliás, corpos”, ressalta ela.

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Outro teste de matéria para publicação no site novo

Há um certo consenso de que sempre que a humanidade enfrenta momentos muito dramáticos – como uma guerra ou uma pandemia – grandes mudanças são incorporadas. E as cidades – uma das mais fantásticas invenções humanas – devem ser palco de muitas dessas transformações no pós-Covid. Profissionais que participaram do 27º Congresso Mundial de Arquitetos, realizado na semana passada, se debruçaram sobre ideias para que essa transição ocorra no sentido de melhorar a qualidade de vida de todos os moradores urbanos do mundo. O evento, um dos mais importantes na área de arquitetura, seria realizado no Rio mas, em razão da atual conjuntura sanitária, aconteceu de modo virtual. Ao final do encontro, os participantes elaboraram a Carta do Rio de Janeiro, com proposições para o desenvolvimento urbano. Eles defendem um novo padrão de cidade no pós-pandemia, com atenção às mudanças climáticas, à saúde pública e à redução das desigualdades. Para conhecer detalhes do documento, Cláudia Santos conversou com a arquiteta e urbanista Elisabete França, integrante da comissão responsável pela redação da Carta. Ela é secretária executiva da Secretaria Municipal de Habitação da Cidade de São Paulo e disse que um dos pontos mais abordados no congresso foram as favelas e a necessidade de moradia digna para as pessoas em situação de vulnerabilidade. Confira a seguir a entrevista. Quais as fragilidades das cidades que foram expostas com a pandemia e que foram debatidas no 27° Congresso Mundial de Arquitetos?  Logo no início da pandemia, ficou evidente que os mais pobres seriam os mais atingidos. Desde a dificuldade de cumprir os protocolos mínimos estabelecidos, como lavar as mãos e manter o distanciamento social. Nos territórios precários das cidades, caracterizados pela ausência de infraestrutura de redes de saneamento básico, lavar as mãos é um ato quase impossível de ser realizado. Da mesma forma, manter o distanciamento social nas residências precárias e com altos índices de adensamento é algo difícil de ser atendido. Além dessas condições de moradias, a vida urbana também foi difícil para os mais pobres que enfrentam mais dificuldades para trabalhar em home office. Eles precisaram sair das suas casas, utilizar o transporte público. E, ainda, dificuldades existem em relação aos seus filhos que nem sempre conseguem acompanhar aulas online. Ou seja, a pandemia afetou mais fortemente os mais pobres e, por esse motivo, um dos eixos do Congresso – Fragilidades e Desigualdades – foi tratado preferencialmente, de modo a que fosse possível elencar uma série de contribuições sobre o assunto. Quais as mudanças necessárias na economia para tornar a cidade mais acolhedora para cidadãos de todas as classes sociais? Uma melhor distribuição de renda. A desigualdade social que obrigou cerca de 50 milhões de brasileiros a recorrer ao Auxílio Emergencial, descortinou essa triste realidade. Uma cidade acolhedora para todos deve universalizar o saneamento básico, eliminar as moradias precárias e em situação de risco, e permitir acesso a todos a serviços e equipamentos públicos. Como foram as discussões do congresso sobre as favelas? O tema das favelas foi o mais abordado no congresso porque é uma realidade que ficou ampliada com o advento da pandemia. A desigualdade social que esses territórios expressam deve ser combatida e os arquitetos têm um papel importante nessa frente. Eles, cada vez mais, estão interessados e se organizando das mais diversas formas para atuar e mudar a realidade das populações mais pobres. Seja na elaboração e implantação de programas de urbanização de favelas, seja na atuação das assessorias técnicas (ATHIS) que visam a melhorias nas habitações precárias das favelas.

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