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ARVORE FOTOS PRISCILA PRADE

Alessandra Negrini apresenta solo inédito no Recife: “A Árvore” chega ao Teatro do Parque

Com dramaturgia de Silvia Gomez e direção de Ester Laccava, espetáculo aborda transformação e conexão com a natureza por meio de uma experiência sensorial e poética. Foto: Priscila Prade A atriz Alessandra Negrini sobe ao palco do Teatro do Parque, no Recife, nos dias 16 e 17 de maio, às 20h, com o monólogo “A Árvore”, primeira peça solo de sua carreira. Com texto da premiada dramaturga Silvia Gomez, a montagem explora o processo de transformação de uma mulher a partir do vínculo simbiótico com uma pequena planta, desencadeando reflexões sobre corpo, identidade e pertencimento ao mundo natural. O espetáculo teve uma trajetória internacional e multimídia: estreou online durante a pandemia, virou longa-metragem distribuído pela O2 Filmes, passou por festivais na Colômbia, Bolívia e Portugal, e teve seu texto publicado pela Editora Cobogó. Agora, retorna aos palcos em sessões presenciais com produção de Gabriel Fontes Paiva e Alessandra Negrini, reunindo uma equipe criativa de destaque, com nomes como Mirella Brandi (luz), Camila Schimidt (cenografia) e Morris (trilha sonora). Em cena, Negrini interpreta a personagem A., que narra sua jornada íntima ao perceber que seu corpo está se transformando em algo desconhecido – possivelmente, uma árvore. Entre o delírio e a lucidez, o monólogo conduz o público por uma experiência lírica e sensorial, que questiona as fronteiras entre o humano e o vegetal, o real e o simbólico. “A Árvore é um relato. Um relato de amor. A personagem M. nos conta a sua história, a sua aventura mais íntima e nos oferece o testemunho de ver o seu corpo se transformando em algo outro. As angústias e as alegrias dessa viagem viram palavras e imagens potentes que ela mesma cria. É uma escrita performática, uma página, uma peça, uma narrativa dessa metáfora de virar algo que não é mais si mesmo. A ideia de virar uma árvore lhe parece bela e necessária e não há mais como escapar”, comenta a atriz sobre a personagem. A inspiração para a dramaturgia surgiu de uma cena cotidiana vivida por Silvia Gomez: um fio de cabelo preso a uma planta. O episódio desencadeou o texto que, influenciado também pela obra “A Revolução das Plantas”, do biólogo Stefano Mancuso, propõe novas formas de imaginar o futuro coletivo a partir de uma escuta mais atenta à natureza. “As personagens que escrevo são essas que, de repente, olham para a realidade, mas não cabem mais nela, adentrando então um espaço de delírio que, para mim, é na verdade, extrema lucidez. Um exercício de tentar elaborar o tremendo real por outra camada, reconhecendo nele as fissuras que nos permitem formular novas perguntas”, afirma a autora. ServiçoEspetáculo: A Árvore, de Silvia GomezCom: Alessandra NegriniLocal: Teatro do Parque – Rua do Hospício, 81, Boa Vista, RecifeDatas: 16 (sexta) e 17 (sábado) de maio de 2025Horário: 20hIngressos: de R$25 a R$100Classificação: 14 anosDuração: 70 minutosAcessibilidade: espaço acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida

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Foto montagem Dercy Easy

Grace Gianoukas encarna Dercy Gonçalves em espetáculo premiado no Teatro de Santa Isabel

Monólogo “Nasci pra ser Dercy” homenageia ícone da comédia brasileira com apresentações nos dias 10 e 11 de maio, em Recife A irreverência, a coragem e a genialidade de Dercy Gonçalves ganham nova vida no palco com o monólogo Nasci pra ser Dercy, estrelado por Grace Gianoukas. Sucesso de crítica e público, o espetáculo chega ao Teatro de Santa Isabel nos dias 10 e 11 de maio, celebrando a trajetória de uma das maiores comediantes da história do Brasil. A peça já foi assistida por mais de 40 mil pessoas em sua turnê nacional e tem direção e texto assinados por Kiko Rieser. Premiada em 2024 com os troféus APCA, SHELL e I Love PRIO pela atuação na montagem, Grace Gianoukas interpreta Vera, atriz que, ao fazer um teste para viver Dercy em um filme, contesta os clichês do roteiro e mergulha na história da artista. Com participação especial em voz off de Miguel Falabella, o espetáculo revela facetas pouco conhecidas da comediante que revolucionou a comédia brasileira e o teatro popular, rompendo tabus com ousadia e autenticidade. “Evitem ficar tirando a roupa em qualquer trabalho. Enquanto vocês são jovens, muitas vezes a nudez é só exploração da imagem feminina, é só chamariz, não tem nada de arte. Deixem pra ficar nuas quando tiverem a minha idade. Uma velha nua é uma transgressão, traz questionamento, e isso é arte”, relembra Grace, citando um conselho recebido da própria Dercy ainda nos anos 1980. A atriz destaca a importância da força e da inteligência da homenageada, que transformou sua dor pessoal em humor e empoderamento feminino, superando o moralismo e o machismo de sua época. Para Kiko Rieser, o espetáculo é um tributo necessário à memória cultural do país: “Nasci pra ser Dercy” é uma homenagem, mas também um resgate histórico e um alerta para que a memória da cultura brasileira não se perca, para que saibamos sempre quem são as pessoas que vieram antes de nós e, assim como nossas avós, pavimentaram o caminho para que hoje sejamos quem somos..” O diretor também critica a visão reducionista que associava Dercy apenas à irreverência, ressaltando sua consciência de classe, método e contribuição singular à dramaturgia nacional. SERVIÇONasci pra ser Dercy📍 Local: Teatro de Santa Isabel – Recife (PE)📅 Datas: 10 de maio, às 20h | 11 de maio, às 19h🎟️ Ingressos:

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ISAAR Fotos Rogerio Alves

Isaar estreia “Tamboa” com apresentação gratuita no Recife

Espetáculo solo com direção de Mônica Lira destaca a força feminina negra e a musicalidade ancestral em performance no Teatro Hermilo Borba Filho. Foto: Rogério Alves A cantora, compositora e instrumentista Isaar estreia no dia 7 de maio (quarta-feira), às 20h, no Teatro Hermilo Borba Filho, seu novo espetáculo solo, Tamboa, com entrada gratuita. Com ingressos esgotados no primeiro lote online, a artista convida o público a garantir os bilhetes remanescentes uma hora antes do início da apresentação, diretamente na bilheteria. A performance é resultado de um intercâmbio artístico com mulheres negras de Pernambuco, Maranhão e Minas Gerais, em um processo que uniu música, dança, ancestralidade e espiritualidade em torno do tambor. No palco, Isaar estará sozinha, mas cercada simbolicamente por uma ampla rede de vozes femininas que inspiraram a criação da persona “Tamboa”, um neologismo criado pela artista para expressar a potência do tambor na vivência do feminino negro. “Ouvindo mulheres negras de diferentes cidades, encontramos histórias de sabedoria, fé, resiliência, resistência, paixão. Então inventei que ‘Tamboa’ somos todas nós juntas”, afirma a artista recifense, uma das mais reconhecidas da cena musical brasileira. O espetáculo reúne composições autorais de Isaar, músicas criadas a partir da pesquisa realizada nos três estados e canções de domínio público. Com direção cênica de Mônica Lira, do Grupo Experimental, e direção musical de Sofia Freire, a apresentação é um mergulho sensorial em ritmos afro-brasileiros como o maracatu, as caixeiras do divino e as congadas, misturando percussão, canto, movimento e narrativa. “Estarei sozinha no palco cantando, tocando, dançando, contando histórias das histórias que ouvi durante minhas viagens”, revela Isaar. A montagem é resultado de uma imersão coletiva realizada com mulheres como Elisa de Sena (MG), Carla Coreira (MA), Aishá Lourenço e Neta Silva (PE), além de figuras tradicionais da cultura popular como Mestra Roxa, Mãe Kabeca da Casa Fanti Ashanti, Mestra Nadir, do Boi Floresta, e rainhas das Guardas dos Arturos e 13 de Maio, em Minas Gerais. A experiência reverberou em um espetáculo que, embora solo, carrega a força de um corpo coletivo no qual se entrelaçam histórias, afetos e ritmos. “O tambor nos une no maracatu, nas caixeiras do divino e nas congadas”, resume Isaar. Com apoio do programa Rumos Itaú Cultural 2023-2024, Tamboa também se destaca por sua ficha técnica inteiramente composta por mulheres, incluindo a produção da jornalista, antropóloga e artista Chris Galdino. A proposta é não apenas apresentar uma performance musical, mas também celebrar a presença e o protagonismo feminino negro na cultura brasileira, ampliando vozes historicamente silenciadas e conectando diferentes territórios e tradições. ServiçoTamboa, com Isaar📍 Teatro Hermilo Borba Filho – Av. Cais do Apolo, Bairro do Recife📅 7 de maio (quarta-feira), às 20h🎟 Entrada gratuita – distribuição de ingressos uma hora antes na bilheteria (lote online esgotado)📸 Fotos em alta🔞 Classificação indicativa: livre

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Lojinha Cartaz impresso em Risografia

Festival celebra 50 anos de Paêbirú com shows, cinema e arte no Teatro do Parque

Evento reúne Ave Sangria, Anjo Gabriel e Kátia Mesel para homenagear o disco icônico de Lula Côrtes e Zé Ramalho no dia 8 de maio, no Recife O emblemático álbum Paêbirú – Caminho da Montanha do Sol, lançado em 1975 por Lula Côrtes e Zé Ramalho, ganha uma celebração especial em seus 50 anos com o Festival Lula Côrtes, no Teatro do Parque, no dia 8 de maio, a partir das 19h. O evento reúne música, cinema, memória e estética artesanal, com shows das bandas pernambucanas Ave Sangria e Anjo Gabriel, além da exibição de imagens inéditas da cineasta Kátia Mesel. Os ingressos variam entre R$ 99 e R$ 198, com entrada social mediante doação de 1kg de alimento para a Cozinha Solidária do MTST-PE. A noite terá um formato inédito de cine-concerto, em que o disco será interpretado ao vivo e registrado em fita analógica, com o objetivo de lançar futuramente um vinil comemorativo. A apresentação contará com a discotecagem do DJ Pré e será comandada pelo comunicador Roger de Renor. “A proposta do festival é proporcionar uma imersão e uma sensação inspiradas no universo simbólico do disco e na trajetória contracultural de Lula Côrtes...”, afirma Nemo Côrtes, filho do artista e coordenador da Rede Lula Córtex, que há dez anos realiza ações de preservação e difusão do legado psicodélico do artista recifense. Além da música e do audiovisual, o festival também aposta na valorização do fazer artesanal. Toda a identidade visual foi criada manualmente pela artista Luiza Morgado e impressa em risografia. Uma lojinha com cartazes, gravuras e camisas limitadas está disponível para compra online, com renda destinada à preservação do acervo de Lula Côrtes. Serviço – Festival Lula Côrtes: 50 anos do disco “Paêbirú - Caminho da Montanha do Sol”📍 Local: Teatro do Parque – Rua do Hospício, 81, Boa Vista, Recife/PE📅 Data: 08 de maio de 2025 (quinta-feira)🕖 Horário: A partir das 18h (abertura dos portões) | 19h (início do festival)🎟️ Ingressos: De R$ 99 a R$ 198 (entrada social com 1kg de alimento)🔗 Compre aqui📲 Instagram: @redelulacortex🛍️ Loja com peças exclusivas: bit.ly/3RzaNBA

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Videopoesia no Sertão do Pajeú conecta tradição oral e produção audiovisual

Formação gratuita leva oficinas práticas para Carnaíba, Tabira e Triunfo, promovendo experimentação artística no interior de Pernambuco O projeto Da Poesia ao Vídeo - Ocupação Pajeú chega em maio ao Sertão do Pajeú com oficinas presenciais nas cidades de Carnaíba, Tabira e Triunfo. A iniciativa une literatura e audiovisual por meio da videopoesia, gênero artístico que transforma poemas em obras visuais. A formação conta com carga horária total de 20h/aula, sendo conduzida pela produtora e realizadora audiovisual Eva Jofilsan, e teve uma etapa teórica online em abril. Agora, os encontros práticos envolvem captação de imagens, montagem e finalização de videopoemas inspirados na cultura sertaneja. Além de formar novos talentos, a ocupação tem como missão democratizar o acesso ao audiovisual fora dos grandes centros urbanos. “A escolha de concentrar o projeto no Sertão do Pajeú era um desejo antigo, pois entendo a região como um berço da criação poética, especialmente da cultura oral no Estado. Ao mesmo tempo, o videopoema abre inúmeras possibilidades de experimentação visual e de recriação da palavra poética. Acredito que esse encontro entre a riqueza da oralidade e o audiovisual resultará em uma fusão muito frutífera de olhares e abordagens”, destaca Eva Jofilsan. A iniciativa é promovida pela Espiral Filmes, com produção da Anilina Produções e incentivo do Funcultura Audiovisual/Fundarpe/Secult/Governo de Pernambuco. Com passagens anteriores por Olinda, Recife, Garanhuns, Arcoverde, entre outros municípios, o projeto tem contribuído para descentralizar a formação técnica e estimular o surgimento de criadores e multiplicadores em diversas regiões do Estado. Serviço – Oficinas presenciais "Da Poesia ao Vídeo – Ocupação Pajeú"📍 Carnaíba: 5 e 6/5, das 8h às 12h – Escola Municipal Domingos Jacinto Ferreira, Praça Pedro Bezerra, s/n, Ibitiranga📍 Tabira: 8 e 9/5, das 14h às 18h – Centro Cultural Poeta Zé de Mariano, Rua Amâncio Siqueira, 08, Centro📍 Triunfo: 12 e 13/5, das 14h às 18h – Casa Brincante, Rua Fídeas Corte de Alencar, 22, Alto da Boa Vista🔗 Linktree do projeto📱 Instagram | 📺 YouTube 4o

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Padre Fábio de Melo faz show especial para o Dia das Mães no Teatro Guararapes

Espetáculo “Este Sou Eu” reúne clássicos e homenagens no feriado de 1º de maio; últimos ingressos estão à venda O feriado do Dia do Trabalho será de emoção e espiritualidade no Grande Recife. Nesta quinta-feira (1º de maio), o Padre Fábio de Melo volta aos palcos pernambucanos com o show "Este Sou Eu", no Teatro Guararapes, em Olinda, às 20h. A apresentação será marcada por uma homenagem especial às mães, antecipando as celebrações do Dia das Mães com um repertório de fé, amor e superação. “Será um show lindo, com a minha banda. Vamos cantar um pouco do que gravamos no Marco Zero. E como será próximo ao Dia das Mães, queremos que as pessoas tragam suas mães. Vamos fazer uma homenagem bonita para elas”, convida o Padre. No setlist, estarão músicas consagradas como "Deus Cuida de Mim", "Trem Bala", "Nas Asas do Senhor" e "Onde Deus Possa me Ouvir", além da faixa-título "Este Sou Eu" e outras inéditas. Depois de enfrentar um período de depressão, o padre retorna aos palcos com renovada energia, acompanhado por oito músicos. Com mais de 25 anos de carreira, milhões de livros e CDs vendidos e uma das maiores audiências nas redes sociais do país, ele segue usando a música como ponte entre espiritualidade e humanidade. Serviço🎤 Padre Fábio de Melo – Show “Este Sou Eu”📅 Data: 1º de maio de 2025 (quinta-feira, feriado)🕗 Horário: 20h📍 Local: Teatro Guararapes – Centro de Convenções de Pernambuco, Olinda🎟️ Ingressos: à venda na bilheteria do teatro e em Cecon Tickets💵 Valores: Plateia A (R$ 250 / R$ 125 meia), Plateia B (R$ 200 / R$ 100 meia), Balcão (R$ 180 / R$ 90 meia)📌 É necessário apresentar documentação para meia-entrada

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Orquestra de Bolso @ Enquanto Isso Na Sala da Justica 2025

4ª Edição do Frevo da Classe Trabalhadora acontece no Clube Vassourinhas nesta quinta-feira (01)

Festa acontece no dia do trabalhador, com shows de Nailson Vieira, Orquestra de Bolso e de Micael Silva Com o propósito de promover o Frevo, para além do calendário carnavalesco, a 4ª edição do Frevo da Classe Trabalhadora mantém o compromisso de valorizar e difundir as expressões culturais de Pernambuco, com uma festa gratuita e aberta ao público na próxima quinta-feira (01), dia do trabalhador, na sede do Clube Vassourinhas, no Largo do Amparo, a partir das 13 hrs. O evento conta com apresentações musicais e performances que exaltam o frevo, Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, em suas múltiplas linguagens, valorizando artistas locais e proporcionando a circulação de renda entre profissionais da cultura, ambulantes e trabalhadores informais.  “Estou numa felicidade muito grande, é um evento que começou no Recife, no segundo ano já veio pra Olinda e nunca parou de crescer. A expectativa é que seja uma festa linda, naquela mistura bonita com a cultura popular de Nailson Vieira e com a juventude do Micael Silva”, disse Ricardo Pessoa, vocalista da Orquestra de Bolso e idealizador do evento. A realização no Dia do Trabalhador reforça o caráter simbólico da festa, celebrando a cultura popular como um direito de todas e todos. Neste ano, estaremos contando na programação com uma atração olindense e duas atrações da Zona da Mata Norte de Pernambuco. O jovem multiartista Micael Silva, direto de Condado, o mestre Nailson Vieira, de Nazaré da Mata e a anfitriã do evento, a olindense Orquestra de Bolso, com seu repertório com frevo de todas as épocas. Além disso, o DJ Zalma comandará os intervalos entre as atrações. “O que queremos é continuar com a nossa missão de tocar frevo o ano inteiro, a festa é mais uma oportunidade de exaltarmos o frevo e para entendermos que esse ritmo pernambucano não precisa ser sazonal, pode e deve tocar durante os 12 meses do ano”, conclui Ricardo. SERVIÇO: Frevo da Classe Trabalhadora – 4ª Edição Data: 01/05/2025 Horário: A partir das 13h Local: Clube Vassourinhas de Olinda (Largo do Amparo) ENTRADA GRATUITA (retirada de ingresso via Sympla) Atrações: DJ Zalma, Micael Silva, Nailson Vieira e Orquestra de Bolso.

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Pesquisa artística resgata a resistência de mulheres no contextos repressivos do passado e do presente

“Com-dor, mas sem medo” conecta história, performance e resistência de mulheres em quatro regiões de Pernambuco Mulheres, memória e arte se entrelaçam no projeto “Com-dor, mas sem medo: mulheres, memória, performance e política”, conduzido pelas artistas e pesquisadoras Silvia Góes e Roberta Ramos. A investigação percorre quatro macrorregiões de Pernambuco — Recife, Goiana, Caruaru e Afogados da Ingazeira — em uma escuta sensível das experiências de mulheres atravessadas pelos traumas e resistências da repressão política nas ditaduras militares sul-americanas, especialmente aquelas ligadas à Operação Condor, aliança repressiva firmada em 1975 entre regimes autoritários da América do Sul. A pesquisa é motivada por uma conexão pessoal e histórica: Silvia e Roberta nasceram no mesmo ano em que a Operação Condor se instaurou oficialmente e o feminismo ganhava força no continente. A partir dessa intersecção entre biografia e história coletiva, as artistas investigam as cicatrizes deixadas pela repressão e os modos como as mulheres resistiram — e resistem — por meio da arte, da memória e da escuta ativa. “A nossa pesquisa nasce do desejo de olhar criticamente para o passado a partir do presente que habitamos como mulheres, artistas e pesquisadoras...”, afirmam as criadoras. Com rodas de conversa, oficinas práticas e online, laboratórios de performance e uma apresentação pública de culminância, o projeto busca reconstruir narrativas silenciadas e revelar o corpo como território de resistência. As ações ocorrem entre maio e junho de 2025, com apoio de artistas locais e parcerias institucionais em cada município. A orientação é do diretor e pesquisador Rodrigo Dourado, com articulação regional da historiadora Karuna de Paula. Ao final, será produzido um registro audiovisual que sintetiza as memórias coletadas e os caminhos performativos percorridos. Mulheres interessadas podem se inscrever gratuitamente pelo e-mail com.dor.mas.sem.medo@gmail.com. SERVIÇO📍 Com-dor, mas sem medo: mulheres, memória, performance e política🗓️ Maio e junho de 2025📌 RMR, Zona da Mata, Agreste e Sertão de Pernambuco📨 Inscrições gratuitas: com.dor.mas.sem.medo@gmail.com🎭 Ações: rodas de conversa, oficinas, laboratórios e apresentação final pública

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Festival RioMar de Literatura lota teatro com debates, música e faz homenagem ao escritor Marcelo Rubens Paiva

Com ingressos esgotados, evento reuniu autores, influenciadores e artistas em uma celebração da literatura no Recife O XI Festival RioMar de Literatura, realizado nesta quinta-feira (24), lotou o Teatro RioMar, no Recife, com uma programação que uniu literatura, música e solidariedade. O evento contou com a participação de nomes como os escritores Pedro Pacífico, Daniela Arrais e Marcelo Rubens Paiva, que conversaram sobre o poder da escrita e os desafios do mundo digital. A mediação ficou por conta da jornalista Beatriz Castro. Além dos debates literários, o público foi convidado a participar da campanha de doação de livros infantis e juvenis, que serão entregues a crianças do Sertão de Pernambuco por meio da ONG Amigos no Sertão. A programação musical do evento ficou por conta dos pocket shows da cantora Isadora Melo e do músico, poeta e escritor Lirinha. Com curadoria da jornalista Carmen Peixoto, o festival reafirma seu papel como um dos principais encontros literários da capital pernambucana. Ao reunir autores de diferentes gerações, o evento mostrou que a literatura continua sendo um espaço de diálogo, memória e transformação social. Marcelo Rubens Paiva fala sobre memória, ditadura e o papel da literatura Após o sucesso da adaptação de Ainda estou aqui para o cinema, que rendeu reconhecimento internacional e um Oscar, o escritor Marcelo Rubens Paiva compartilhou reflexões sobre sua trajetória e o impacto de suas obras. “O papel do escritor é ser lido. Acho que atingi o ápice disso tudo com o filme... levou as pessoas a lerem de novo uma obra minha que já estava no canto das livrarias há muito tempo”, afirmou, destacando o sentimento de missão cumprida ao ver sua história pessoal alcançando novos públicos. Durante a conversa, Marcelo também fez paralelos entre o passado e o presente do país. Ele comentou o episódio do 8 de janeiro como um alerta para a necessidade de manter viva a memória da ditadura militar. “É a prova de que é preciso falar de 64, relembrar, repensar se o Brasil deve perdoar os golpistas”, disse. Para ele, os resquícios do regime ainda se fazem presentes na estrutura da segurança pública brasileira: “A forma como a polícia militar abate as pessoas começou na ditadura. O fato de a polícia ser militar... isso não existe em lugar nenhum do mundo.” Autor de uma trilogia autobiográfica, Marcelo explicou como O Novo Agora se conecta com seus livros anteriores. “Uma fase quando eu era jovem, uma fase com minha mãe com Alzheimer e uma fase que eu virei pai. O Novo Agora foi quase uma necessidade... uma sugestão do editor para continuar uma história que ainda estava engasgada.” Ele reforçou que, ao narrar experiências íntimas, também se comunica com o coletivo. “Você fala de você para falar do coletivo... falando profundamente da minha mãe, das relações familiares... você aborda o conflito que é universal.” O escritor também revelou que o pedido de não exibir cenas de tortura no filme partiu dele, numa tentativa de construir uma narrativa emocional e não explícita sobre o período. “Queria que fosse sutil, nas entrelinhas”, disse. “Faltava um filme da família comum... não ideológico ou didático.” Neste momento, Paiva vive uma fase dedicada à literatura e aos lançamentos internacionais de suas obras, com passagens por França, Itália, Espanha, Portugal e Inglaterra. “Esse ano vai ser em função da literatura”, concluiu. Literatura como espelho e abrigo: Daniela Arrais e Pedro Pacífico falam sobre juventude leitora e escrita pessoal no Festival RioMar Durante coletiva no XI Festival RioMar de Literatura, os autores Daniela Arrais e Pedro Pacífico refletiram sobre o novo perfil de leitores no Brasil e o papel transformador da escrita autobiográfica. Ambos celebraram a crescente adesão dos jovens à leitura, impulsionada pelas redes sociais. “Ainda bem que tem esperança”, afirmou Pacífico. “O BookTok virou uma porta de entrada para muitos adolescentes, que agora estão levando os próprios pais para as bienais. É uma inversão linda.” A conversa também destacou a potência da escrita pessoal como ferramenta de conexão. “Quando a gente lê e se identifica no livro do outro, vem aquela sensação reconfortante de não estar sozinho nas dores e medos”, contou Pacífico, autor de uma obra marcada por relatos sobre identidade e autoconhecimento. Daniela, por sua vez, falou sobre o receio inicial de compartilhar experiências íntimas em seu livro: “Pensei: será que alguém vai se interessar? Mas percebi que as experiências são universais. Falar de mim é, de alguma forma, falar do outro.” Ambos também expressaram preocupação com os impactos da inteligência artificial na produção literária. Daniela relatou ter recebido um livro assinado por IA e se recusado a lê-lo: “Fiquei assustada. A gente precisa de mais humano, mais naturalidade na escrita.” A dupla ainda defendeu políticas públicas de incentivo à literatura e o fortalecimento da cadeia do livro no Brasil, especialmente fora do eixo Sudeste.

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Paulo Leminski ganha mostra imersiva em Porto no ano de seu centenário

Exposição gratuita “Múltiplo Leminski” revela as diversas facetas do multiartista brasileiro com acervo inédito e ambientações sensoriais O Instituto Pernambuco Porto Brasil recebe, até 23 de maio, a exposição Múltiplo Leminski, que marca os 80 anos de nascimento de um dos artistas mais inventivos do Brasil. Com entrada gratuita, a mostra apresenta uma imersão sensorial na vida e na obra de Paulo Leminski (1944–1989), poeta, compositor, crítico e pensador cultural que atravessou linguagens com originalidade e lirismo. Após passar por mais de 15 cidades, incluindo Lisboa, Braga e Roma, a exposição chega a Porto com novo fôlego, reafirmando a força contemporânea do autor. Dividida em ambientações interativas, a exposição reúne manuscritos, documentos pessoais, fotografias, vídeos, trilhas sonoras e instalações cênicas. O visitante é convidado a caminhar por um percurso sensorial que revela tanto a trajetória artística quanto os aspectos íntimos de Leminski, num convite ao mergulho poético. A proposta é apresentar a multiplicidade de um criador que soube unir crítica e sensibilidade em uma linguagem profundamente brasileira e universal. “Receber essa exposição em Portugal é mais do que celebrar um nome fundamental da cultura brasileira. É afirmar pontes culturais entre países irmãos e permitir que o público português conheça mais de perto a inventividade de Leminski", afirma Marina Buarque, coordenadora do Instituto Pernambuco Porto Brasil. A mostra reforça o intercâmbio entre Brasil e Portugal em um momento especial: Leminski será o autor homenageado da Flip 2025, que acontece em julho na cidade de Paraty. Com curadoria dinâmica e linguagem acessível, Múltiplo Leminski reforça o legado de um artista que influenciou gerações e permanece atual. A iniciativa é uma realização do Instituto Paulo Leminski, com apoio de instituições culturais no Brasil e em Portugal, consolidando-se como referência em exposições sobre literatura e memória cultural. ServiçoExposição Múltiplo Leminski📍 Instituto Pernambuco Porto Brasil – Rua das Estrelas, 143. Campo Alegre – Porto/PT. C.P. 4150-762📅 24 de abril a 23 de maio de 2025🕒 Segunda a sexta: 10h30 às 13h e 14h às 18h (fechado aos fins de semana e feriados)📞 +351 226 008 224 / +55 41 99674-0243📲 @institutopernambucoporto / @pauloleminskioficial🌐 institutopernambucoporto.pt | multiploleminski.com.br🎟 Entrada gratuita

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