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Pesquisa artística resgata a resistência de mulheres no contextos repressivos do passado e do presente

“Com-dor, mas sem medo” conecta história, performance e resistência de mulheres em quatro regiões de Pernambuco Mulheres, memória e arte se entrelaçam no projeto “Com-dor, mas sem medo: mulheres, memória, performance e política”, conduzido pelas artistas e pesquisadoras Silvia Góes e Roberta Ramos. A investigação percorre quatro macrorregiões de Pernambuco — Recife, Goiana, Caruaru e Afogados da Ingazeira — em uma escuta sensível das experiências de mulheres atravessadas pelos traumas e resistências da repressão política nas ditaduras militares sul-americanas, especialmente aquelas ligadas à Operação Condor, aliança repressiva firmada em 1975 entre regimes autoritários da América do Sul. A pesquisa é motivada por uma conexão pessoal e histórica: Silvia e Roberta nasceram no mesmo ano em que a Operação Condor se instaurou oficialmente e o feminismo ganhava força no continente. A partir dessa intersecção entre biografia e história coletiva, as artistas investigam as cicatrizes deixadas pela repressão e os modos como as mulheres resistiram — e resistem — por meio da arte, da memória e da escuta ativa. “A nossa pesquisa nasce do desejo de olhar criticamente para o passado a partir do presente que habitamos como mulheres, artistas e pesquisadoras...”, afirmam as criadoras. Com rodas de conversa, oficinas práticas e online, laboratórios de performance e uma apresentação pública de culminância, o projeto busca reconstruir narrativas silenciadas e revelar o corpo como território de resistência. As ações ocorrem entre maio e junho de 2025, com apoio de artistas locais e parcerias institucionais em cada município. A orientação é do diretor e pesquisador Rodrigo Dourado, com articulação regional da historiadora Karuna de Paula. Ao final, será produzido um registro audiovisual que sintetiza as memórias coletadas e os caminhos performativos percorridos. Mulheres interessadas podem se inscrever gratuitamente pelo e-mail com.dor.mas.sem.medo@gmail.com. SERVIÇO📍 Com-dor, mas sem medo: mulheres, memória, performance e política🗓️ Maio e junho de 2025📌 RMR, Zona da Mata, Agreste e Sertão de Pernambuco📨 Inscrições gratuitas: com.dor.mas.sem.medo@gmail.com🎭 Ações: rodas de conversa, oficinas, laboratórios e apresentação final pública

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marcelo rubens paiva

Festival RioMar de Literatura lota teatro com debates, música e faz homenagem ao escritor Marcelo Rubens Paiva

Com ingressos esgotados, evento reuniu autores, influenciadores e artistas em uma celebração da literatura no Recife O XI Festival RioMar de Literatura, realizado nesta quinta-feira (24), lotou o Teatro RioMar, no Recife, com uma programação que uniu literatura, música e solidariedade. O evento contou com a participação de nomes como os escritores Pedro Pacífico, Daniela Arrais e Marcelo Rubens Paiva, que conversaram sobre o poder da escrita e os desafios do mundo digital. A mediação ficou por conta da jornalista Beatriz Castro. Além dos debates literários, o público foi convidado a participar da campanha de doação de livros infantis e juvenis, que serão entregues a crianças do Sertão de Pernambuco por meio da ONG Amigos no Sertão. A programação musical do evento ficou por conta dos pocket shows da cantora Isadora Melo e do músico, poeta e escritor Lirinha. Com curadoria da jornalista Carmen Peixoto, o festival reafirma seu papel como um dos principais encontros literários da capital pernambucana. Ao reunir autores de diferentes gerações, o evento mostrou que a literatura continua sendo um espaço de diálogo, memória e transformação social. Marcelo Rubens Paiva fala sobre memória, ditadura e o papel da literatura Após o sucesso da adaptação de Ainda estou aqui para o cinema, que rendeu reconhecimento internacional e um Oscar, o escritor Marcelo Rubens Paiva compartilhou reflexões sobre sua trajetória e o impacto de suas obras. “O papel do escritor é ser lido. Acho que atingi o ápice disso tudo com o filme... levou as pessoas a lerem de novo uma obra minha que já estava no canto das livrarias há muito tempo”, afirmou, destacando o sentimento de missão cumprida ao ver sua história pessoal alcançando novos públicos. Durante a conversa, Marcelo também fez paralelos entre o passado e o presente do país. Ele comentou o episódio do 8 de janeiro como um alerta para a necessidade de manter viva a memória da ditadura militar. “É a prova de que é preciso falar de 64, relembrar, repensar se o Brasil deve perdoar os golpistas”, disse. Para ele, os resquícios do regime ainda se fazem presentes na estrutura da segurança pública brasileira: “A forma como a polícia militar abate as pessoas começou na ditadura. O fato de a polícia ser militar... isso não existe em lugar nenhum do mundo.” Autor de uma trilogia autobiográfica, Marcelo explicou como O Novo Agora se conecta com seus livros anteriores. “Uma fase quando eu era jovem, uma fase com minha mãe com Alzheimer e uma fase que eu virei pai. O Novo Agora foi quase uma necessidade... uma sugestão do editor para continuar uma história que ainda estava engasgada.” Ele reforçou que, ao narrar experiências íntimas, também se comunica com o coletivo. “Você fala de você para falar do coletivo... falando profundamente da minha mãe, das relações familiares... você aborda o conflito que é universal.” O escritor também revelou que o pedido de não exibir cenas de tortura no filme partiu dele, numa tentativa de construir uma narrativa emocional e não explícita sobre o período. “Queria que fosse sutil, nas entrelinhas”, disse. “Faltava um filme da família comum... não ideológico ou didático.” Neste momento, Paiva vive uma fase dedicada à literatura e aos lançamentos internacionais de suas obras, com passagens por França, Itália, Espanha, Portugal e Inglaterra. “Esse ano vai ser em função da literatura”, concluiu. Literatura como espelho e abrigo: Daniela Arrais e Pedro Pacífico falam sobre juventude leitora e escrita pessoal no Festival RioMar Durante coletiva no XI Festival RioMar de Literatura, os autores Daniela Arrais e Pedro Pacífico refletiram sobre o novo perfil de leitores no Brasil e o papel transformador da escrita autobiográfica. Ambos celebraram a crescente adesão dos jovens à leitura, impulsionada pelas redes sociais. “Ainda bem que tem esperança”, afirmou Pacífico. “O BookTok virou uma porta de entrada para muitos adolescentes, que agora estão levando os próprios pais para as bienais. É uma inversão linda.” A conversa também destacou a potência da escrita pessoal como ferramenta de conexão. “Quando a gente lê e se identifica no livro do outro, vem aquela sensação reconfortante de não estar sozinho nas dores e medos”, contou Pacífico, autor de uma obra marcada por relatos sobre identidade e autoconhecimento. Daniela, por sua vez, falou sobre o receio inicial de compartilhar experiências íntimas em seu livro: “Pensei: será que alguém vai se interessar? Mas percebi que as experiências são universais. Falar de mim é, de alguma forma, falar do outro.” Ambos também expressaram preocupação com os impactos da inteligência artificial na produção literária. Daniela relatou ter recebido um livro assinado por IA e se recusado a lê-lo: “Fiquei assustada. A gente precisa de mais humano, mais naturalidade na escrita.” A dupla ainda defendeu políticas públicas de incentivo à literatura e o fortalecimento da cadeia do livro no Brasil, especialmente fora do eixo Sudeste.

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Paulo Leminski ganha mostra imersiva em Porto no ano de seu centenário

Exposição gratuita “Múltiplo Leminski” revela as diversas facetas do multiartista brasileiro com acervo inédito e ambientações sensoriais O Instituto Pernambuco Porto Brasil recebe, até 23 de maio, a exposição Múltiplo Leminski, que marca os 80 anos de nascimento de um dos artistas mais inventivos do Brasil. Com entrada gratuita, a mostra apresenta uma imersão sensorial na vida e na obra de Paulo Leminski (1944–1989), poeta, compositor, crítico e pensador cultural que atravessou linguagens com originalidade e lirismo. Após passar por mais de 15 cidades, incluindo Lisboa, Braga e Roma, a exposição chega a Porto com novo fôlego, reafirmando a força contemporânea do autor. Dividida em ambientações interativas, a exposição reúne manuscritos, documentos pessoais, fotografias, vídeos, trilhas sonoras e instalações cênicas. O visitante é convidado a caminhar por um percurso sensorial que revela tanto a trajetória artística quanto os aspectos íntimos de Leminski, num convite ao mergulho poético. A proposta é apresentar a multiplicidade de um criador que soube unir crítica e sensibilidade em uma linguagem profundamente brasileira e universal. “Receber essa exposição em Portugal é mais do que celebrar um nome fundamental da cultura brasileira. É afirmar pontes culturais entre países irmãos e permitir que o público português conheça mais de perto a inventividade de Leminski", afirma Marina Buarque, coordenadora do Instituto Pernambuco Porto Brasil. A mostra reforça o intercâmbio entre Brasil e Portugal em um momento especial: Leminski será o autor homenageado da Flip 2025, que acontece em julho na cidade de Paraty. Com curadoria dinâmica e linguagem acessível, Múltiplo Leminski reforça o legado de um artista que influenciou gerações e permanece atual. A iniciativa é uma realização do Instituto Paulo Leminski, com apoio de instituições culturais no Brasil e em Portugal, consolidando-se como referência em exposições sobre literatura e memória cultural. ServiçoExposição Múltiplo Leminski📍 Instituto Pernambuco Porto Brasil – Rua das Estrelas, 143. Campo Alegre – Porto/PT. C.P. 4150-762📅 24 de abril a 23 de maio de 2025🕒 Segunda a sexta: 10h30 às 13h e 14h às 18h (fechado aos fins de semana e feriados)📞 +351 226 008 224 / +55 41 99674-0243📲 @institutopernambucoporto / @pauloleminskioficial🌐 institutopernambucoporto.pt | multiploleminski.com.br🎟 Entrada gratuita

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Rebeca Gondim credito foto 6 Filipe Gondim

Espetáculo “Revinda” estreia no Ibura com dança, poesia e denúncia social

Nova criação de Rebeca Gondim percorre bairros do Recife e destaca a potência artística das periferias. Foto: Filipe Gondim A partir de 26 de abril, o espetáculo Revinda dá início à sua circulação por seis bairros da periferia do Recife, começando pelo Ibura. A obra, idealizada pela artista Rebeca Gondim, mescla dança, música e poesia para denunciar o genocídio da população negra e celebrar a resistência das comunidades periféricas. Inspirada pela história de Tereza Maria da Conceição, mãe que perdeu o filho morto pela polícia no Rio de Janeiro, Revinda transforma dor em arte e memória coletiva. O espetáculo nasce do solo “Terezinha”, criado por Rebeca em 2015, e amadurecido durante a pandemia em um processo que integrou novas linguagens e afetos. Agora, em sua versão presencial e coletiva, Revinda agrega artistas locais em cada apresentação, criando um espetáculo único a cada edição. No Ibura, por exemplo, Rebeca divide a cena com o músico Pajé IB e a cantora e dançarina Lua Maria, em um tributo à efervescência cultural do território. A circulação segue por Morro da Conceição (3/5), Água Fria (10/5), Alto Santa Terezinha (17/5), Bomba do Hemetério (24/5) e Beberibe (31/5). Em cada local, artistas da própria comunidade se unem ao espetáculo, ampliando a narrativa e fortalecendo vínculos. “Quis voltar com a força do coletivo. Trouxe meu irmão, amigos, meus pais, e artistas que admiro. Revinda é uma encruzilhada de histórias e afetos”, diz Rebeca. Além de emocionar, Revinda propõe uma reflexão sobre as violências vividas nas periferias brasileiras e o papel das manifestações culturais como espaços de resistência. Com acessibilidade em Libras, todas as apresentações são gratuitas e acessíveis, reafirmando o compromisso com o direito à arte e à memória. Serviço🎭 Revinda – Espetáculo de dança, poesia e resistência📅 Estreia: 26 de abril, às 17h30 – Ibura (Praça da UR 06)📍 Circulação: Morro da Conceição (3/5), Água Fria (10/5), Alto Santa Terezinha (17/5), Bomba do Hemetério (24/5) e Beberibe (31/5)⏰ Sempre às 17h30 | Classificação: Livre | Acessibilidade em Libras📲 Mais informações: @rebecagondim__

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Curso gratuito ensina animação em stop motion a integrantes de terreiros no Recife

Projeto Terreirada em Cena abre inscrições até 25 de abril com foco na valorização das culturas afro-indígenas. Foto: Uenni Estão abertas até o dia 25 de abril as inscrições para a segunda edição do Terreirada em Cena, projeto que oferece um curso gratuito de animação em stop motion com prioridade para integrantes de terreiros de religiões de matriz afro-indígena. A iniciativa busca ampliar o acesso das comunidades tradicionais ao audiovisual, fortalecendo a autonomia narrativa a partir de suas próprias vivências. A formação será realizada durante quatro sábados de maio (dias 10, 17, 24 e 31), das 8h às 16h, no Ilé Àṣẹ Ọmọ Omi Sagbà, em Mangabeira, no Recife. O curso cobre todas as etapas de produção de um curta em stop motion — da escrita do roteiro à edição final — com oficinas práticas de fotografia, som, modelagem, animação e montagem. São oferecidas 30 vagas com alimentação garantida aos participantes. Idealizado pela fotógrafa Uenni, o projeto nasce da necessidade de romper com as representações externas sobre os terreiros. “A ideia é capacitar quem já está dentro da comunidade para que possa contar suas próprias histórias. O audiovisual é uma ferramenta poderosa de memória e resistência”, afirma a criadora. Além do ensino técnico, o Terreirada em Cena propõe uma reflexão crítica sobre a invisibilidade das culturas afro-indígenas no cinema, valorizando a oralidade e a troca entre gerações. O curso mantém o uso do celular como principal ferramenta de filmagem, promovendo autonomia e acessibilidade tecnológica. Serviço📌 Curso Terreirada em Cena – Stop Motion no Terreiro📅 Quando: 10, 17, 24 e 31 de maio de 2025⏰ Horário: Das 8h às 16h (com café da manhã e almoço)📍 Onde: Ilé Àṣẹ Ọmọ Omi Sagbà – Casa das Águas, Rua Campo Alegre, 220 – Mangabeira, Recife (PE)📝 Inscrições até 25 de abril: bit.ly/terreiradaemcena2

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1 Maeconheiras 2020

Cannabis Medicinal é tema de documentários e debate no Encontros do Cinema Pernambucano

Edição especial do projeto exibe filmes e promove conversa com especialistas nesta quinta (24), no Bar Super 8, no centro do Recife O uso da Cannabis para fins terapêuticos será o foco da edição especial do Encontros do Cinema Pernambucano, que acontece nesta quinta-feira (24/04), às 20h, no Bar Super 8, no centro do Recife. A programação inclui a exibição de dois documentários e um debate com especialistas, ativistas, pacientes e profissionais da saúde e do direito. O evento é gratuito. Em cartaz estarão os filmes “Dirijo” (2008), de Raoni Valle, que aborda a relação do povo indígena Mura com a planta, e “Mãeconheiras” (2020), documentário coletivo que retrata a luta de mulheres pernambucanas pelo acesso ao óleo de cannabis para o tratamento de doenças raras em seus filhos. As obras evidenciam o impacto da criminalização da planta e a urgência de políticas públicas para seu uso medicinal. Após as exibições, o público poderá participar de um debate com o médico Wilson Freire, a ativista Ingrid Farias, a presidente da Aliança Medicinal, Hélida Lacerda, o advogado Sergio Urt, da OAB/PE, e o consultor canábico Bernardo Jungmann. Com diferentes vivências e perspectivas, os convidados trarão informações técnicas, jurídicas e pessoais sobre os desafios enfrentados por pacientes e familiares. “É uma pauta urgente e ainda cercada de preconceitos. Trazer essa discussão para um espaço público, acessível e com especialistas é essencial para a conscientização e avanço da sociedade”, ressalta Thor Neukranz, curador do projeto Encontros do Cinema Pernambucano, que já realizou mais de 140 sessões em 2024. Serviço📽️ Encontros do Cinema Pernambucano – Edição Cannabis Medicinal📅 Quinta-feira, 24 de abril🕗 20h📍 Bar Super 8 – Rua Mamede Simões, Centro do Recife🎟️ Evento gratuito🔗 Produção: Vinícius Costa e Wandryu Figuerêdo

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Museu Memorial de Gravatá passa por reforma e ganha sala de cinema

Revitalização do espaço será realizada com recursos das Leis Aldir Blanc e Paulo Gustavo e deve ser concluída em até 90 dias O Museu Memorial de Gravatá, importante espaço de preservação da história e identidade local, está passando por uma revitalização completa. Com previsão de entrega em 90 dias, a reforma contará com melhorias na estrutura física, aquisição de novos equipamentos e a criação de uma sala de cinema. A iniciativa é financiada por meio das Leis Aldir Blanc e Paulo Gustavo, sob a coordenação da Secretaria de Turismo, Cultura, Esportes e Lazer de Gravatá. Segundo o prefeito Joselito Gomes, a requalificação vai além da infraestrutura. “A estética será renovada, e os objetos expostos terão nova disposição — mais harmônica, mais viva, mais próxima de quem os contempla”, afirma. O projeto também prevê segurança reforçada e mais conforto para os visitantes, valorizando o acervo e ampliando a experiência cultural no local. Um dos grandes destaques será a nova sala de cinema, voltada à exibição de produções locais, estaduais e nacionais. O objetivo é fortalecer o audiovisual como instrumento de memória e expressão artística, dando visibilidade à produção cultural pernambucana. “O Memorial se reconstrói não apenas em alvenaria, mas em propósito”, destaca o secretário Marllon Lima. “A cidade preserva sua essência e, ao mesmo tempo, projeta-se para o futuro — com orgulho, com poesia e com respeito à sua trajetória.” Serviço📍 Museu Memorial de GravatáRua Tenente Cleto Campelo, s/n – Centro🕗 Segunda a sexta – 8h às 17h🕘 Sábado – 9h às 17h🕘 Domingo – 9h às 14h🎟️ Entrada gratuita

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Chico Chico leva turnê “Estopim” para Olinda com show intimista e potente

Apresentação acontece na Casa Estação da Luz e reúne repertório autoral e releituras de clássicos da música brasileira e internacional O cantor e compositor Chico Chico desembarca em Olinda com a turnê “Estopim”, no domingo, 27 de abril, na Casa Estação da Luz. O espetáculo, que marca a terceira participação do artista no Rock in Rio, promove uma experiência visceral, marcada por sua presença intensa no palco e uma voz que ecoa força e identidade. Com produção musical de Pedro Fonseca, o show carrega influências do universo rural e urbano que moldam a trajetória do artista carioca. No palco, Chico se apresenta de forma crua e autêntica, acompanhado apenas do próprio violão. O repertório mistura faixas do álbum Estopim, lançado pela Deckdisc em agosto de 2024, com composições anteriores e versões surpreendentes de artistas como Chico César, Rita Lee, Maglore, Zé Ramalho, Bob Dylan, Bob Marley, João Bosco e Beatles. A proposta é levar o público a uma jornada sonora entre o pop urbano e os ritmos da cultura popular brasileira, como maracatu, baião, galope e pagodão. Com passagens por importantes palcos do país — de festivais como Planeta Brasil e Universo Paralello a casas de referência como Circo Voador e Casa Natura —, Chico Chico reafirma seu espaço na nova MPB. O espetáculo une profundidade lírica, versatilidade musical e conexão com plateias diversas, do teatro às multidões de grandes eventos. SERVIÇO – CHICO CHICO NA CASA ESTAÇÃO DA LUZ📍 Data: Domingo, 27 de abril⏰ Horários: Abertura da casa às 16h | Show às 17h30 | Encerramento às 22h📌 Local: Casa Estação da Luz – Rua Prudente de Morais, 313 – Carmo, Olinda🎟️ Ingressos: R$ 80 (inteira) | R$ 40 (meia) | R$ 65 (social)

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CurtaLab 2025 oferece imersão criativa para novos cineastas com grandes nomes do cinema brasileiro

Gabriel Mascaro, Juliana Rojas e Bárbara Wagner estão entre os convidados da 3ª edição do laboratório, que acontece no Bairro do Recife de 22 a 25 de abril. Foto: Hannah Carvalho A terceira edição do CurtaLab – Laboratório de Desenvolvimento de Curtas-Metragens será realizada de 22 a 25 de abril, no Izi Corporate House, no Bairro do Recife. Destinado a cineastas iniciantes, o evento promove uma verdadeira imersão criativa com aulas, consultorias e mentorias para 12 projetos selecionados do Norte e Nordeste do Brasil. Com foco na formação e na troca de experiências, o laboratório ainda oferece encontros abertos ao público com grandes nomes do cinema nacional, como Gabriel Mascaro, Bárbara Wagner e Juliana Rojas. Além dos projetos contemplados, outros 18 participantes foram escolhidos para integrar as atividades formativas do CurtaLab 2025, totalizando 30 pessoas envolvidas. As oficinas abordam temas como roteiro, direção, produção e distribuição, sempre com orientação dos cineastas Enock Carvalho e Matheus Farias, realizadores premiados e fundadores da produtora Gatopardo. Também participam como mentores os cineastas Fábio Leal, Aleksei Abib e a própria Juliana Rojas. As Conversas de Cinema, ponto alto da programação, acontecem sempre às 16h30, com entrada gratuita e distribuição de ingressos uma hora antes de cada sessão. Na terça (22), o bate-papo será com Gabriel Mascaro, vencedor do Urso de Prata por “O Último Azul”. Na quarta (23), Bárbara Wagner compartilha sua trajetória ao lado de Benjamin de Burca. Já na quinta (24), Juliana Rojas fecha a programação, trazendo sua experiência com curtas, longas e séries premiadas. O CurtaLab é uma realização da Gatopardo, com incentivo da Lei Paulo Gustavo, Ministério da Cultura, Funcultura Audiovisual, Fundarpe, Secretaria de Cultura e Governo de Pernambuco, além do apoio do Izi Corporate House e da Experimento Produções. Desde sua criação, o projeto tem se consolidado como um dos principais espaços de formação para jovens realizadores do audiovisual brasileiro. Serviço3º CurtaLab – Laboratório de Desenvolvimento de Curtas-Metragens📅 22 a 25 de abril de 2025📍 Izi Corporate House – Av. Cais do Apolo, 455, Bairro do Recife🎬 Conversas de Cinema (sempre às 16h30, com entrada gratuita):• 22/04 – Gabriel Mascaro• 23/04 – Bárbara Wagner• 24/04 – Juliana Rojas🎟 Ingressos distribuídos 1h antes no local🔗 Mais informações: www.curtalab.com.br | Instagram: @curtalab

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Festival Reconhecer ocupa Pina e Brasília Teimosa com teatro, cinema e música gratuita ao ar livre

Evento chega à 4ª edição nos dias 22, 25 e 26 de abril valorizando a arte feita por artistas das comunidades, com atrações de dança, rap, brega e curtas-metragens locais A arte das periferias vai ganhar as ruas, os palcos e a praia com a quarta edição do Festival Reconhecer, que movimenta os bairros do Pina e Brasília Teimosa nos dias 22, 25 e 26 de abril. Com o tema “A arte que celebra o povo”, o evento gratuito tem como proposta enaltecer a produção cultural feita por artistas locais, levando ao público apresentações de dança, teatro, cinema e música ao ar livre. A programação começa com o Dia do Teatro e da Dança, no Teatro Barreto Júnior, segue com uma sessão de curtas-metragens na orla e termina com um grande cortejo musical no Pina. Idealizado por um coletivo de produtores culturais das duas comunidades, o Festival surgiu em 2018 com o objetivo de reconhecer e visibilizar talentos locais que muitas vezes não têm acesso aos grandes palcos. “Queremos que o público enxergue o valor dos artistas da própria comunidade, reconheça suas raízes e se sinta representado pela arte feita aqui”, explica Ewerton de Oliveira, o Tom, um dos organizadores. A curadoria da programação inclui grupos de dança como Samba Queiroz e Hunters Dance Crew, além de nomes da cena musical como Tonhão MC, Dry Alves, Frenezzi MC, VIXTOR e DJ Atom. Com expectativa de público superior a 2.500 pessoas, o Reconhecer também movimenta a economia dos bairros ao contratar fornecedores locais e incentivar o consumo dentro das comunidades. Além das apresentações, o festival oferece oficinas, gravações de podcasts e rodas de conversa com jovens do Pina e de Brasília Teimosa, reforçando seu papel formativo e comunitário. “É uma ação que transforma. A arte toca, forma e também gera renda”, diz Ítalo Luz, produtor e responsável pela comunicação do projeto. A 4ª edição do Festival Reconhecer conta com incentivo da Fundação de Cultura Cidade do Recife e da Secretaria de Cultura do Recife, além do apoio do Instituto JCPM de Compromisso Social. Todas as atividades são gratuitas. A programação completa e os perfis dos artistas participantes estão disponíveis no Instagram oficial do evento: @festivalreconhecer.

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