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Thays Medusa foto Nena Callejera Yastricia Santos e Julia Bione da esquerda para a direita foram as premiadas no Recital de poesia com Slam das Minas PE

Festival Literário das Periferias ocupa ruas e corações do Recife com arte, poesia e protagonismo negro

Segunda edição do Fliperifa promove programação gratuita com oficinas, mesas, recital e atrações culturais nos bairros do Totó e Arruda, valorizando a literatura e os espaços periféricos Com o tema “Leia a Rua”, o Festival Literário das Periferias do Recife (Fliperifa) chega à sua segunda edição ocupando, em junho, escolas públicas e espaços culturais nas Zonas Oeste, Sul e Norte da cidade. A programação gratuita segue neste domingo (15), a partir das 14h, no Cores do Amanhã, ONG situada no bairro do Totó, e na quinta-feira (19), no Ladobeco, centro cultural no bairro do Arruda. Com foco em crianças e adolescentes, o evento promove rodas de diálogo, oficinas, feira de livros, espaço infantil, recital de poesia com o Slam das Minas PE e atrações como o Coco de Água Doce e o Coletivo Família Malanarquista. Idealizado por Palas Camila, pedagoga e produtora cultural, e com curadoria da escritora Bell Puã, o Fliperifa nasceu como um compromisso com o direito à leitura e à cultura nas periferias. Em 2025, o festival homenageia duas mulheres negras de trajetória periférica: Maria Cristina Tavares, do Ibura, e Joy Thamires, do Coque, ambas reconhecidas por sua atuação em educação, arte e militância antirracista. Entre os destaques da programação estão a “Malateca”, biblioteca móvel criada pela arte-educadora Magda Alves, que percorreu escolas públicas com contação de histórias e recital poético, e as oficinas “Ancestralidade guiando nossos versos”, com Joaninha Poeta, e “Vivências de mapas afetivos e poesia”, com Cris Venceslau. As atividades também ampliam o acesso por meio de intérprete de Libras e ações de acessibilidade comunicacional. Financiado pela Lei Aldir Blanc Recife (PNAB) e realizado pela Fundação de Cultura Cidade do Recife, o Fliperifa reafirma o protagonismo da arte literária nas periferias como um ato de resistência, imaginação e transformação social. Serviço📍 15/06, a partir das 14h – Cores do Amanhã (Av. Garota de Ipanema, nº 02, Totó)📍 19/06, a partir das 14h – Ladobeco (Av. Prof. José dos Anjos, nº 121, Arruda)📲 Programação e inscrições: bit.ly/447DRpN | Instagram: @fliperifape

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Musical sobre Capiba encerra temporada no Recife com apresentações no Teatro de Santa Isabel

Espetáculo “CAPIBA, pelas ruas eu vou” celebra a obra do compositor pernambucano e segue para turnê pelo Nordeste e Sudeste O público recifense tem os últimos dias para conferir o premiado musical “CAPIBA, pelas ruas eu vou”, que se despede da capital pernambucana entre os dias 13 e 15 de junho. As sessões acontecem no Teatro de Santa Isabel, antes da estreia do espetáculo em cidades como Campina Grande, Fortaleza e São Paulo. Produzida pelo projeto Aria Social, a montagem une música, dança, teatro e projeções para homenagear a obra do compositor Capiba. Com um elenco de 45 bailarinos-cantores e uma orquestra formada por 19 músicos, o espetáculo apresenta um panorama sensível e vibrante da cultura pernambucana. O repertório inclui frevo, maracatu, ciranda, samba e até elementos da ópera, costurando diferentes linguagens artísticas em uma produção grandiosa. A direção artística e coreografia são de Ana Emília Freire, que valoriza a importância da memória cultural de Capiba. “Capiba é uma joia da nossa cultura… Sua música atravessa gerações”, afirma. A trilha sonora ao vivo tem a direção da maestrina Rosemary Oliveira, que também atua como pianista e violonista no espetáculo. “Meu objetivo foi preservar a essência de cada composição, mantendo viva a harmonia e o sentimento que ele transmitia”, comenta. A estética visual ganha destaque com figurinos assinados por Beth Gaudêncio, inspirados diretamente nas melodias do artista. Com direção geral de Cecília Brennand, o musical já foi assistido por cerca de 26 mil pessoas desde sua estreia em 2022. O projeto Aria Social, idealizador da montagem, atua desde 1991 com ações de arte-educação voltadas para crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social, e hoje atende mais de 500 alunos em Pernambuco. A iniciativa inclui ainda ações de empreendedorismo voltadas às famílias dos participantes. SERVIÇO“CAPIBA, pelas ruas eu vou” – Últimas apresentações no Recife📍 Teatro de Santa Isabel🗓️ 13/06 – 16h (sessão especial para escolas) e 19h30🗓️ 14/06 – 19h🗓️ 15/06 – 17h🎟 Ingressos: guicheweb.com.br

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Oficina Francisco Brennand celebra os 98 anos do artista com programação especial e entrada gratuita

Museu-ateliê terá visitas mediadas, apresentação musical e inauguração de nova exposição no dia 11 de junho; evento junino com coco de roda acontece no sábado (14) A Oficina Francisco Brennand homenageia os 98 anos de nascimento do artista que dá nome ao espaço com uma programação gratuita nesta quarta-feira (11). O museu-ateliê, localizado na Várzea, no Recife, funcionará das 9h às 17h com atividades que incluem visitas mediadas, apresentação musical e a abertura da exposição “A Grande Boca”. A iniciativa reforça o compromisso do instituto em preservar o legado de Francisco Brennand, destacando sua obra singular, marcada pela fusão entre arquitetura, cerâmica e simbolismo. A programação do dia 11 começa às 10h com visita mediada conduzida pelo “Núcleo Saturno”, com a curadora Rita Vênus, voltada à produção de Brennand entre as décadas de 1970 e 2010. Às 11h, o Cineteatro Deborah Brennand recebe uma apresentação musical com clarinete e piano, sob coordenação do professor Antônio Nigro, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A segunda visita mediada está prevista para as 15h, oferecendo ao público uma nova oportunidade de explorar os jardins e espaços internos do museu com acompanhamento especializado. Também no dia 11, às 13h, será inaugurada a exposição “A Grande Boca”, de Abiniel Nascimento, resultado de pesquisa que articula arte, alimentação e espiritualidade. A mostra é fruto de uma residência artística realizada com apoio da Oficina Francisco Brennand e instituições culturais do Recife. “A pesquisa já se desdobrou em algumas ações, em experimentos, mas é nesse momento que ela começa a ganhar um corpo imprescindível para sua existência: o corpo cerâmico. Este, o corpo agenciador das relações anunciadas na pesquisa”, afirma Abiniel. A programação de junho segue no sábado (14), com mais uma edição do projeto Ocupa Oficina, que valoriza expressões da cultura popular. A partir das 14h, a cantora Poli comanda a vivência “A Voz do Corpo na Brincadeira do Coco de Roda”, seguida de um pocket show no Cineteatro Deborah Brennand. A atividade propõe uma imersão no ritmo tradicional, com práticas corporais ligadas ao forró e ao samba de coco. As inscrições para a vivência estão disponíveis no perfil @oficinafranciscobrennand, no Instagram. Serviço:11/6 – Aniversário de Francisco Brennand 14/6 – Ocupa Oficina

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Autores pernambucanos marcam presença na Bienal do Livro Rio 2025

Evento reúne talentos da literatura de Pernambuco em bate-papos, sessões de autógrafos e encontros com leitores A Bienal do Livro Rio 2025, que acontece entre os dias 13 e 22 de junho no Riocentro, recebe uma delegação pernambucana de peso. Os autores Fernanda Castro, Mirela Paes, Maria Anna, Lair Sabóia, Lucas Santana e Adri Luna participam da programação oficial com debates, sessões de autógrafos e encontros com o público. A presença do grupo reforça a diversidade da literatura produzida no estado, com obras que transitam entre fantasia, romance, horror, literatura infantil e inclusão. A escritora Fernanda Castro, conhecida por obras de fantasia como O Fantasma de Cora, Lágrimas de Carne e o recente Mariposa Vermelha, estará em três momentos distintos na Bienal do Livro Rio 2025. No dia 18/06, participa do bate-papo “Romantasia: Romances que desafiam mundos”, às 17h, no palco Apoteose Shell, seguido de sessão de autógrafos. No dia 20/06, retorna ao evento no estande da Skeelo para a conversa “Raízes Fantásticas”, às 14h, também com sessão de autógrafos. Além disso, poderá ser encontrada na área da Suma, no estande da Companhia das Letras, entre os dias 19 e 22 de junho, sempre à tarde. Mirela Paes, autora de romances protagonizados por mulheres fortes e apaixonadas, participa no dia 20/06, às 14h, do bate-papo “O autor 360: Da escrita à venda”, no estande da Amazon Kindle. Além disso, estará presente todos os dias da Bienal às 11h e às 15h, em frente ao mesmo estande, para encontros com leitoras e criadores de conteúdo. A autora pode ser acompanhada nas redes sociais pelo Instagram @mirelapaes e TikTok @mirelapaes_. Lair Sabóia, doutora em Ciências e pesquisadora da neurodivergência, une sua expertise acadêmica à literatura infantil. No dia 18/06, das 10h às 11h, apresenta a contação “O mundo de Tito” na Areninha, voltada ao público infantil e educadores. No dia seguinte, das 11h às 13h, recebe leitores para autógrafos. Já no dia 20/06, das 13h às 15h, volta a autografar e, logo depois, conduz nova contação de história com o tema do luto infantil, com base em Gelinho no coração, também na Areninha. Lucas Santana, biólogue e autor queer do Nordeste, traz à Bienal sua literatura de horror e fantasia inspirada no cotidiano. Participa de bate-papo no estande da Skeelo no dia 16/06, às 14h, sobre “Narrativas góticas e sobrenaturais”, seguido por sessão de autógrafos. No dia anterior, 15/06, estará à tarde e à noite no estande da Taverna do Rei recebendo leitores. Elu é autor de Sangue Raro, O silêncio do mangue, Fruto podre, entre outros títulos, e também escreve para revistas e antologias. A escritora Adri Luna, que mistura romance, intensidade e mistério em suas tramas, terá sua sessão oficial de autógrafos no dia 14/06, às 14h, no estande da Ler Editorial. Também estará presente nos dias 13, 14 e 15/06 para encontros com leitoras, com direito a brindes e abraços. Seus livros são marcados por personagens intensos e histórias viciantes, que envolvem mafiosos e mocinhas destemidas. Maria Anna, autora de romances, livros de contos, infantil e assessora de comunicação editorial, também participa da Bienal. Todos os dias do evento, às 11h e às 15h, estará em frente ao estande da Amazon Kindle para conversar com leitoras e criadores de conteúdo. A autora já foi indicada duas vezes ao Prêmio Strix e se destaca por obras que misturam afeto, magia e encantamento. Serviço:Bienal do Livro Rio 2025📅 De 13 a 22 de junho📍 Riocentro – Zona Oeste do Rio de Janeiro🔗 Programação completa: site oficial da Bienal

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Sertão exuberante ganha livro que celebra cultura e resistência do Nordeste

Obra histórica será lançada no Recife com foco em identidade, memória e beleza do semiárido, longe dos clichês da fome e da miséria Um sertão vasto, vivo e profundamente simbólico é o que propõe o livro SERTÃO – O imaginário das grandes imensidões, que será lançado no próximo sábado, 31 de maio, às 15h, no Recife Expo Center. A obra, com fotografia de Adriano Mendes e produção do jornalista e documentarista Anselmo Alves, é mais que um livro: é um manifesto visual e poético contra os estereótipos que reduzem o semiárido nordestino a paisagens de escassez. Com 300 páginas de imagens, literatura e memória, o projeto percorre diversas regiões — do Agreste pernambucano à cidade paraibana de Princesa Isabel — revelando um sertão que se reinventa em cultura, fé e cor. “A gente não colocou o sertão da miséria, da fome. Mostramos o sertão da superação, do circo, do pastoril, um sertão em movimento, de grandes imensidões…”, pontua Anselmo Alves. O livro ainda dialoga com versos de poetas como Maciel Melo, Xico Bezerra, Jessier Quirino e Elis Almeida, tecendo uma narrativa afetiva e coletiva. O olhar sobre o sertão não é apenas geográfico, mas também simbólico. Referências históricas e culturais como Lampião, Luiz Gonzaga e Padre Cícero aparecem como marcos de um território onde a resistência é celebrada em imagens, vestes e adornos. “O sertão é exagerado. É como a gente dizia quando via alguém muito enfeitado: ‘Tá mais enfeitado que jumento de cigano’”, brinca o produtor, ao destacar o valor estético e identitário da cultura sertaneja. A publicação tem patrocínio das Baterias Moura, empresa nascida em Belo Jardim, e reforça o paralelo entre a trajetória da marca e a do próprio sertão: ambos saíram do interior para ganhar o mundo. “Fiz questão de que o livro fosse patrocinado por uma empresa empreendedora, que sai de Belo Jardim, bem perto do Sertão, para conquistar o mundo. Assim como Luiz Gonzaga saiu de Exu para conquistar o mundo”, afirma Anselmo. “SERTÃO – O imaginário das grandes imensidões” é um convite à imersão em uma terra de afetos, lutas e símbolos — um chamado para reconhecer o sertão como centro de uma cultura pulsante e urgente. ServiçoLançamento do livro “SERTÃO – O imaginário das grandes imensidões”📅 Data: 31 de maio (sábado)📍 Local: Recife Expo Center – Cais de Santa Rita, 156, Bairro de São José⏰ Horário: 15h

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Nas ruas de Olinda, tambores resistem: documentário celebra 20 anos do Batadoní

Filme “Tambor Louvado por Todos” resgata a memória do grupo percussivo e será exibido gratuitamente no Mercado Eufrásio Barbosa A cultura popular pulsa mais forte nas ladeiras de Olinda com a pré-estreia do documentário Tambor Louvado por Todos, que acontece no próximo domingo, 1º de junho, às 16h, no Teatro Fernando Santa Cruz, no Centro Cultural Mercado Eufrásio Barbosa. Dirigido por Sara Brito, o filme registra os 20 anos de trajetória do grupo percussivo Batadoní, símbolo de resistência e expressão coletiva da musicalidade afro-latino-americana em Pernambuco. A sessão é gratuita, com retirada de ingressos a partir das 15h no local, e será seguida por debate com a equipe do filme. Formado a partir de encontros entre amigos e influenciado por mestres da cultura popular e pelos tambores cubanos, o Batadoní se consolidou como um coletivo autônomo que ocupa espaços públicos e fomenta vivências musicais em diversas cidades do estado. O documentário mescla entrevistas, imagens de arquivo e animações para contar essa caminhada — desde as primeiras rodas de percussão ao surgimento do Festival Segura o Bode e do Batadoninho, atividade dedicada a crianças, além das parcerias com maracatus e os desafios enfrentados durante a pandemia. Para a diretora Sara Brito, também integrante do grupo, o filme é um ato de resistência. “Registrar a memória de grupos como o Batadoní é uma forma de garantir sua permanência e visibilidade. Apesar da falta de apoio institucional, seguimos produzindo, educando e nos fortalecendo enquanto coletivo”, afirma. Já para Vanessa Lorega, também do grupo, o Batadoní é “um espaço de pertencimento e construção coletiva, feito com identidade e organização”. O filme foi contemplado pela Lei Paulo Gustavo e contou com apoio do Governo do Estado de Pernambuco, através da Secretaria de Cultura, com recursos do Ministério da Cultura. A pré-estreia também tem apoio do Centro Cultural Mercado Eufrásio Barbosa e da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco. ServiçoPré-estreia do documentário Tambor Louvado por Todos📅 Domingo, 1º de junho | ⏰ 16h (retirada de ingressos gratuitos a partir das 15h)📍 Teatro Fernando Santa Cruz – Mercado Eufrásio Barbosa, Largo do Varadouro, Olinda – PE🎟️ Entrada gratuita e aberta ao público

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Margarida Cantarelli profere palestra na Academia Pernambucana Evangélica de Letras

Encontro no Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano reuniu acadêmicos e prestou homenagem ao pastor Jilton Moraes A jurista e acadêmica Margarida Cantarelli foi a convidada especial da reunião da Academia Pernambucana Evangélica de Letras (Apel), realizada ontem (26) no Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano. O encontro, conduzido pelo presidente da Apel, Roberval Goés, contou com a presença de diversos acadêmicos e foi marcado por reflexões sobre o papel das academias no fortalecimento da cultura, da memória e da identidade nacional. Com um discurso sobre a história das Academias de Letras no Brasil e no mundo, Margarida destacou a importância da preservação da palavra escrita como fundamento da civilização e da fé. “A nação vive porque pensa, porque cria, porque constrói. As academias devem ser vistas como agentes ativos no processo global de desenvolvimento da comunidade”, afirmou. Durante sua exposição, Margarida Cantarelli traçou um panorama sobre a origem das academias no Brasil, com destaque para a influência da Academia Francesa e os caminhos percorridos pelas instituições brasileiras, como a Academia Pernambucana de Letras e a própria Apel. Margarida Cantarelli é membro da Academia Pernambucana de Letras, da Academia Brasileira de Letras Jurídicas e foi juíza do Tribunal Regional Federal da 5ª Região. Ao longo de sua carreira, tem se dedicado à defesa da cultura, da literatura e da preservação da memória histórica brasileira. Sua fala, no evento, refletiu esse compromisso, ao enfatizar a necessidade de as academias se abrirem à sociedade e dialogarem com o presente sem perder a fidelidade às suas raízes. “O mundo de hoje não permite o hermetismo das regras. O compartilhamento do saber é um dos caminhos para o entendimento”, destacou Margarida Cantarelli, ao defender a abertura das academias ao tempo presente. A sessão foi também marcada por uma homenagem póstuma ao pastor e acadêmico Jilton Moraes, falecido em dezembro de 2024. Reconhecido por sua atuação no campo da literatura cristã e pela liderança pastoral, Jilton teve sua trajetória celebrada junto aos familiares e acadêmicos. Roberval Goés, presidente da Apel, ressaltou em sua fala a relevância desses encontros para fortalecer os laços entre os membros da academia, criada no ano passado, e reafirmar o compromisso com a promoção da cultura, da literatura e da espiritualidade evangélica. O reverendo agradeceu a presença de Margarida Cantarelli e destacou a importância do Instituto Arqueológico como espaço simbólico para discussões sobre o patrimônio intelectual pernambucano. No evento, o reverendo Thomas Magnum apresentou ainda sua mais nova publicação, o livro Evangelização Reformada: Proclamando Fielmente o Evangelho da Graça de Deus, da editora Contra o Vento.

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Trem do Forró 2025 muda ponto de partida e celebra 35 anos de tradição junina

Passeio agora sai da Estação Shopping do Metrô, em Boa Viagem, e movimenta a economia de Recife e do Cabo de Santo Agostinho Em 2025, o Trem do Forró, uma das atrações mais tradicionais do São João pernambucano, celebra 35 anos de história com uma mudança significativa: após duas décadas partindo do bairro de São José, o passeio terá como novo ponto de concentração e embarque a Estação Shopping do Metrô, em Boa Viagem. A alteração foi motivada por questões de segurança identificadas em inspeção técnica. “A mudança foi motivada por questões de segurança, devido à depredação da linha férrea provocada por uma ocupação irregular em um trecho da Avenida Sul, na altura do bairro de São José”, explicou Anderson Pacheco, idealizador do projeto. Com um percurso animado entre Recife e Cabo de Santo Agostinho, o passeio será realizado em sete datas (07, 08, 14, 15, 21, 22 e 28 de junho), com três delas já esgotadas. O trajeto de cerca de 70 km (ida e volta) é embalado por trios de forró pé-de-serra e inclui parada no Cabo para apresentações culturais e comidas típicas. Reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial do Recife, o Trem do Forró atrai turistas de todo o Brasil e já transportou mais de 200 mil pessoas desde sua criação, em 1991. A edição de 2025 também celebra os 25 anos de parceria com a Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho e deverá alcançar ocupação máxima. “O Trem do Forró é parte do calendário junino de Pernambuco e atrai um público fiel a cada edição. A demanda por ingressos para a 35ª temporada está alta, e esperamos ocupação máxima em todas as sete viagens. A experiência a bordo promete muita animação”, reforça Pacheco. O evento injeta aproximadamente R$3 milhões na economia do Recife e R$600 mil no Cabo, gerando 150 empregos diretos e 100 indiretos. Além das vendas individuais, há pacotes especiais para grupos e empresas. Os ingressos custam R$220 e incluem camisa, pulseira e acesso à festa. A iniciativa é promovida pela Serrambi Turismo com apoio de parcerias público-privadas, reforçando o papel do turismo cultural como motor econômico nas festividades juninas. Serviço: Trem do Forró 2025📅 Datas: 07, 08, 14, 15, 21, 22 e 28 de junho💰 Ingresso: R$220 (valor único)🎟 Onde comprar: www.tremdoforro.com.br e nos quiosques do Ticket Folia (Shoppings Riomar e Boa Vista)📞 Informações: (81) 9 9911.2763 / (81) 3314.9004

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ARTPE 2024 Foto Danilo Galvao

ART.PE lança exposição “Solos” e confirma edição 2025 da feira de arte contemporânea

Evento no Shopping Recife apresenta obras de artistas de oito galerias e revela elenco da próxima edição da feira, que será realizada em outubro. Foto: Danilo Galvão A Feira de Arte Contemporânea de Pernambuco (ART.PE), um dos principais eventos de artes visuais do país, realiza no dia 4 de junho, às 18h, o lançamento oficial de sua quarta edição. O anúncio será feito durante a abertura da exposição “Solos ART.PE”, no Terraço de Eventos do Shopping Recife, que reunirá obras de oito artistas representados por galerias já confirmadas na feira. A mostra funcionará como uma prévia das discussões, tendências e destaques da ART.PE 2025, marcada para acontecer entre os dias 8 e 12 de outubro, no Recife Expo Center. Durante o evento de abertura, exclusivo para convidados, a organização divulgará as 40 galerias selecionadas para participar da próxima edição e apresentará a programação completa. A feira vem se consolidando como uma plataforma estratégica de valorização da produção artística do Nordeste e do fortalecimento do mercado de arte no Brasil. “Estamos muito felizes em anunciar essa nova edição da ART.PE, que vem se consolidando como um espaço fundamental para fomentar a produção artística do Nordeste. O evento Solos ART.PE é um preview de pautas e conteúdos que o público pode esperar da nossa próxima edição”, afirma Diogo Viana, diretor geral da feira. A exposição “Solos ART.PE” ficará aberta ao público de 5 a 8 de junho, com entrada gratuita. A programação inclui rodas de conversa com artistas e galeristas, uma loja com múltiplos, gravuras e objetos de arte, além de uma livraria especializada. Participam da mostra as galerias AMPARO 60, ARRECIFE, Arte Plural, BASE, CHRISTAL, GARRIDO, Marco Zero e NUMERO, com obras de artistas como Derlon, Marlan Cotrim, Mayara Ferrão, Bruno Rios, Izidorio Cavalcanti e outros nomes da cena contemporânea. “Nosso objetivo é criar uma experiência completa, não só a exposição de galerias, mas também o debate e o fortalecimento do mercado de arte”, acrescenta Viana. A ART.PE vem apostando em formatos que conectam arte, economia criativa e experiências sensoriais, promovendo também o turismo cultural. Um mapa com roteiros por museus e galerias do Recife será distribuído aos visitantes da feira em outubro. A edição 2025 da ART.PE contará ainda com quatro museus participantes, a estreia do Programa Solos, uma mostra de design com peças assinadas por 15 designers de mobiliário e intervenções urbanas com murais artísticos espalhados pela cidade. A expectativa da organização é atrair mais de 18 mil visitantes durante os seis dias de evento, impulsionando o setor artístico e a economia local. Serviço:Solos ART.PE – Lançamento oficial da ART.PE 2025Local: Terraço de Eventos, Shopping RecifeEvento para convidados: 4 de junho, às 18hExposição aberta ao público: 5 a 8 de junho | Entrada gratuita ART.PE 2025 – Feira de Arte Contemporânea de PernambucoLocal: Recife Expo CenterData: 8 a 12 de outubro de 2025 Programação das Rodas de Conversa – TALK Solos ART.PE📅 Quinta (5/06):16h – Derlon (Marco Zero) | 17h – Izidorio Cavalcanti (Christal) | 18h – Mayara Ferrão (Arrecife)📅 Sexta (6/06):16h – Bruno Rios (BASE) | 17h – Sebastião Pedrosa (Arte Plural) | 18h – Marlan Cotrim (Amparo 60)📅 Sábado (7/06):16h – Heitor Dutra (Garrido) | 18h – Ricardo Aprígio (Numero)

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Wadja Divulgacao

História da educadora indígena Wadja inspira documentário com exibição gratuita e acessível no Cinema São Luiz

Filme encerra a programação do VerOuvindo Circula com homenagem à preservação da língua Yaathe e ao protagonismo feminino indígena A força transformadora da educadora indígena Marilena Araújo, conhecida como Wadja, ganha vida nas telas no dia 24 de maio, às 14h, no Cinema São Luiz, encerrando a segunda edição do VerOuvindo Circula. Dirigido por Narriman Kauane e produzido por Tayho, o documentário “Wadja” celebra o legado da professora que fundou a Escola Bilíngue Antônio José Moreira, voltada ao povo Fulni-ô, e lutou pela preservação da língua Yaathe. A sessão será gratuita e contará com recursos de acessibilidade comunicacional, como Libras, audiodescrição e legendas descritivas. A proposta do filme surgiu da própria Wadja, que desejava ver sua história contada em primeira pessoa. Mesmo após sua morte, a equipe manteve viva a essência do projeto, costurando arquivos pessoais, registros sonoros e entrevistas com pessoas indicadas por ela em vida. “Ela costumava dizer que era audaciosa. Acredito que só projetamos nossos desejos quando nos sentimos, de alguma forma, representadas”, afirma Tayho. A presença da língua originária na narrativa reafirma o compromisso com a valorização cultural e a resistência indígena. Para Liliana Tavares, idealizadora do VerOuvindo Circula, exibir o curta no Cinema São Luiz tem um significado simbólico profundo: “Estamos viabilizando a ida ao Cinema São Luiz dos indígenas que participaram do filme para que possam assistir ao curta feito por eles e sobre eles. Vai ser a primeira vez deles no nosso templo do cinema. Isso tem um valor simbólico e afetivo imenso.” A sessão contará ainda com um bate-papo sobre a importância do reconhecimento linguístico, aproximando as vivências dos povos indígenas e da comunidade surda. O VerOuvindo Circula é uma iniciativa da Com Acessibilidade Comunicacional, com incentivo da Política Nacional Aldir Blanc, e tem como missão democratizar o acesso ao cinema por meio de ações itinerantes e inclusivas. A exibição de “Wadja” promete ser um momento de celebração, reflexão e conexão entre territórios, saberes e linguagens diversas. ServiçoSessão gratuita do documentário “Wadja”📍 Cinema São Luiz (Rua da Aurora, 175 – Boa Vista, Recife)📅 24 de maio (sexta-feira), às 14h🎟️ Classificação indicativa: Livre🔊 Acessibilidade: Audiodescrição, Libras e legendas descritivas🔗 Mais informações: @verouvindo | verouvindo.com.br

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