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Mercado fitness em alta em Pernambuco e no Brasil

Por Rafael Dantas Os gastos com academias, moda esportiva e com suplementação alimentar subiram em torno de 35% em 2023 no Brasil, segundo pesquisa do Itaú Unibanco. O setor fitness, relacionado ao desejo da população em estar saudável e em boa forma física, cresce há anos e ganhou mais atenção após a pandemia. Em Pernambuco, ele movimenta uma infinidade de segmentos relacionando a atividade física com o lazer. O avanço do segmento fica mais visível com a proliferação de academias e de alunos ocupando esses espaços, seja malhando, praticando esportes ou nas aulas coletivas de uma diversidade de modalidades. A rede pernambucana Selfit, por exemplo, já construiu mais de 100 unidades no País e percebe um crescimento mais acelerado após a pandemia. “Nós planejamos as nossas academias para ter aproximadamente 3 mil clientes por loja. Antes da pandemia, a gente tinha uma taxa de ocupação na casa de 80% a 85% da capacidade das nossas unidades. E agora, no pós-pandemia, a gente está batendo na trave dos 100% e em várias lojas já superamos essa meta”, afirmou o CEO da Selfit, Fernando Menezes. O executivo explica que a rede tem alunos de todos os perfis e idades. Passada a turbulência da Covid-19, um dos públicos que cresceu foi de alunos com idades entre 70 e 80 anos frequentando as academias da Selfit. Mesmo com o crescimento recente da marca e do setor como todo, ele avalia que o aumento do interesse da população por mais qualidade de vida pode fazer até dobrar o número de clientes do setor no futuro. O interesse da população em cuidar da saúde movimenta muitos negócios, segundo Juliana Medeiros, produtora da feira Recifitness. Embora as academias e toda a sua infraestrutura sejam o principal símbolo da força do setor nas cidades, ela destaca que há uma infinidade de segmentos relacionados. “As empresas estão em constante evolução, na medida em que a tecnologia avança, novos equipamentos chegam para atender esse mercado. Há um crescimento da procura pelas bikes e equipamentos para correr também. A cada ano percebemos que todos os segmentos vêm com novidades. Há uma infinidade de negócios no setor fitness, que envolve moda, acessórios, calçados, nutrição, entre outros. Realmente é um mercado que engloba um leque amplo de empresas”. O Recifitness, que acontece em paralelo ao Recife Nutrition, por exemplo, espera receber até 10 mil pessoas na edição deste ano, que acontece em julho, com movimentação esperada de R$ 7 milhões em negócios fechados. “Principalmente no pós-pandemia, as pessoas ficaram mais criteriosas, exigentes com a saúde. Esse comportamento do consumidor deixou o mercado aquecido, em constante crescimento”, analisa Juliana Medeiros. Além dos cuidados com o corpo, essas práticas relacionadas com a saúde estão ligadas ao lazer da população, segundo Rodrigo Lacerda, head coach do Box WE. “As pessoas estão mais conscientes da importância da atividade física para a saúde, mas não só isso. Elas têm procurado atividades físicas como forma também de lazer. Em meio a isso, diversas práticas estão surgindo como alternativas para as pessoas se movimentarem, como academias de musculação, academias de crossfit/crosstraining, arenas esportivas com esportes de areia”, avalia. ALÉM DAS ACADEMIAS LOW COAST O boom do setor nos últimos anos aconteceu com a abertura de muitas academias classificadas como low coast. No Recife, marcas como Selfit e Smart Fit se multiplicaram. No entanto, o segmento tem também outras modalidades que fazem sucesso, como as academias boutique (com um atendimento mais “gourmet”, com a proposta de ser um centro de lifestyle e saúde), full service (que oferecem simultaneamente uma grande variedade de modalidades e horários) ou, mesmo, as de nicho (que atendem um tipo específico de cliente ou se especializam em uma modalidade). A tendência de crescimento é para todos. A educadora física e empresária Paula Pinheiro fundou há três anos o Unne Estúdio Funcional. O espaço tem a proposta de oferecer para pequenos grupos um serviço mais individualizado, apesar de coletivo. “Já tenho 15 anos de formada, tive academia convencional e percebi a necessidade de oferecer um atendimento mais personalizado. Entendi que o método que aplicava no personal poderia ser expandido para uma aula coletiva, porém com treino individual”, afirmou a profissional. No estúdio são, no máximo, oito pessoas por hora, contando com dois treinadores para atender a demanda dos alunos de orientação, correção dos movimentos e estímulo. “Isso não se consegue em academias convencionais, com um volume grande de pessoas sem prática e que não gostam desse ambiente”. Embora haja alunos que têm o interesse de performar em alguma modalidade esportiva ou mesmo mais preocupados com a estética, a qualidade de vida, mobilidade e a preocupação com a saúde são os principais motivadores de quem procura esses espaços que primam pela “gourmetização” da orientação no exercício físico. Os espaços dedicados ao crossfit também estão em alta no País. Rodrigo Lacerda considera que o crescimento do segmento é anterior à pandemia. “O crossfit/crosstraining se destaca também nesse meio de atividades que tem tido um bom crescimento devido à dinâmica de aulas. São aulas que possuem por sua característica movimentos funcionais, constantemente variados, dessa forma a rotina se torna uma inimiga pois os alunos sempre estarão realizando atividades/movimentos diferentes, tornando assim uma dinâmica mais favorável e mais aderente". ESPORTE AO AR LIVRE Há ainda nesse boom dos cuidados com a saúde o público que gosta de praticar modalidades esportivas. O beach tennis, o futevôlei e a procura por treinamento de vários esportes começa a ser visível também pela cidade. Quem fez história nas praias como atleta e hoje se dedica ao cuidado com a saúde dos recifenses por meio do vôlei é Fabiano Melo. Ele conta que ao se aposentar dos torneios profissionais, há aproximadamente 10 anos, decidiu investir na modalidade. Formado em educação física, ele montou o CTFM (Centro de Treinamento Fabiano Melo). “Hoje temos mais de 150 alunos na pegada de gerar saúde e promover o bem-estar”, conta o treinador. Embora o CTFM mantenha atletas de alto rendimento, focados em disputar competições, a maior parte do público é

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CONCEICAO INSEGURANCA ALIMENTAR

57% das famílias chefiadas por mulheres negras no Nordeste enfrentam insegurança alimentar

No Dia Internacional para Eliminação da Discriminação Racial (21), o projeto Caminhos da Alimentação alerta que falta de acesso a renda, rede de apoio e oportunidade no mercado de trabalho expõem famílias chefiadas por mulheres negras à fome. Fotos: João Velozo De acordo com a Pesquisa de Orçamento Familiares, 57% das famílias chefiadas por mulheres negras na região Nordeste sofrem com a insegurança alimentar, enquanto a média nacional para o mesmo grupo populacional é de 51%. Os números que refletem os diferentes níveis da fome no País com perspectiva de gênero e raça são o ponto de partida do projeto Caminhos da Alimentação: o que chega à mesa das mulheres negras, realizado pela Gênero e Número, em parceria com a FIAN Brasil e com o apoio do Instituto Ibirapitanga. No Brasil, a renda média per capita das famílias chefiadas por mulheres negras equivale a menos da metade da renda das famílias chefiadas por homens brancos. Já no Nordeste, a única situação em que o homem branco chefe de família tem renda inferior à mulher negra chefe de família é na condição de insegurança alimentar grave, uma vez que ele recebe R$ 36 a menos que ela. Além da renda, fatores como a sobrecarga de trabalho e falta de acesso a creches também influenciam na fome que ronda os lares liderados por mulheres negras. EM VULNERABILIDADE Conceição Mendes, 42 anos, é uma das quatro mulheres negras chefes de família acompanhadas pelo projeto Caminhos da Alimentação. Sua única renda são R$ 700 do Bolsa Família - que até pouco tempo eram R$600. Desse valor, ela usa R$ 150 para pagar a parcela do barraco onde mora e mais R$ 135 para comprar fraldas e remédios para dois de seus três filhos, de quem cuida sozinha. O que sobra é destinado à compra de alimentos - em sua maioria ultraprocessados - na barraquinha próxima a sua casa. Vitória Régia da Silva, diretora de conteúdo da Gênero e Número e uma das coordenadoras do projeto “Ainda que famílias chefiadas por mulheres negras do Nordeste sejam as principais impactadas pela insegurança alimentar, a região tem uma cultura alimentar rica em alimentos in natura ou minimamente processados, que compõem a maior parte da cesta (55%), enquanto alimentos ultraprocessados a menor (14%). Nosso objetivo é compreender como essa variedade contrasta com um imaginário social fora do Nordeste, que associa a região à fome e à pobreza”. Caminhos da Alimentação: o que chega à mesa das mulheres negras Lançado em março de 2024, Caminhos da Alimentação é um projeto multimídia que acompanhou a rotina de quatro mulheres negras chefes de família de Pernambuco para retratar as complexidades que influenciam o que chega à mesa delas, que representam o maior grupo demográfico do Brasil. O cotidiano alimentar e de vida delas foi transformado em dados, que revelam que a segurança e a insegurança alimentar entre as mulheres negras envolve diversos fatores sociais, como sobreposição de jornadas de trabalho, renda, acesso a transporte e saúde. “A partir do levantamento e da análise de grandes e pequenas bases de dados, entrevistas com especialistas e das histórias de Gercina, Claudecir, Conceição e Lindalva, queremos posicionar as mulheres negras nordestinas no centro do debate pelo acesso à comida de verdade. Buscamos humanizar esses dados e reforçar a importância que a perspectiva de gênero, raça e território não deve ser um recorte, mas a base das políticas públicas de combate à fome no nosso país”, destaca Vitória Régia da Silva, diretora de conteúdo da Gênero e Número e uma das coordenadoras do projeto.

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Nova Indústria Brasil: quais as expectativas de Pernambuco para o setor?

*Por Rafael Dantas O desenvolvimento do setor industrial brasileiro foi tardio e está patinando há anos. Em 2023, por exemplo, cresceu apenas 1,6% no País. Em Pernambuco, o avanço foi ainda mais tímido: apenas 1,1% de acordo com dados da Agência Condepe/ Fidem. Para reverter a tendência de desindustrialização, o Governo Federal lançou no início deste ano o NIB (Nova Indústria Brasil), programa com eixos estratégicos e missões que são considerados por economistas e representantes setoriais como oportunidades para o Estado. O programa propõe a implementação de incentivos fiscais e utiliza fundos especiais para impulsionar o desempenho do setor. O aporte total anunciado é de R$ 300 bilhões, ao longo de quatro anos. Os eixos anunciados pelo Governo Federal são: cadeias agroindustriais sustentáveis e digitais; forte complexo econômico e industrial da saúde; infraestrutura, saneamento, moradia e mobilidade sustentáveis; transformação digital da indústria; bioeconomia, descarbonização, transição e segurança energéticas; e tecnologias de interesse para a soberania e a defesa nacionais. A principal fonte de recursos é originária de financiamentos concedidos pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), pela Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) e pela Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial). Especialistas ressaltam que grandes investimentos públicos para impulsionar o setor não é uma novidade quando comparado à maioria dos esforços para trazer mais competitividade à indústria. Apesar da preocupação inicial do mercado com o volume dos aportes públicos no programa, a recepção desse anúncio foi analisada como bastante positiva segundo o economista da Fiepe, Cézar Andrade. Ele afirma que há 10 anos, a federação elaborou uma proposta de apoio industrial, atualizado em 2022, que converge com a maioria das ações anunciadas pelo Governo Federal. “O mercado de imediato não enxergou bem, não entendeu de onde tirar todo esse aparato financeiro, mas entendemos que se faz necessário porque temos muitas indústrias incipientes, a maioria não tem uma base da gestão ainda, nem passou por uma transformação digital. São propostas que devem trazer aumento de produtividade ao setor”, ponderou Cézar Andrade. O que anima os analistas é a aderência entre as propostas do programa com alguns dos principais desafios que o Estado aguarda há anos resolver. Além disso, há oportunidades relevantes para os prestadores de serviços ao setor industrial, especialmente no que diz respeito à transição digital e à construção civil. INVESTIMENTOS EM INFRAESTRUTURA A melhoria da infraestrutura, por exemplo, está entre os pilares de qualquer debate acerca do desenvolvimento do Estado há alguns anos. Temas como a construção da Transnordestina, a recuperação da antiga Malha Ferroviária do Nordeste e a implantação do Arco Metropolitano estão no radar do setor industrial, com articulações explícitas junto ao Governo Federal e às instâncias estaduais. “A infraestrutura, de forma geral, representa um gargalo muito forte de competitividade em Pernambuco. Não temos ferrovias e nossas estradas estão ruins. Temos a necessidade de investir nessa infraestrutura física porque os produtos locais acabam chegando mais caros do que alguns importados devido à logística e isso prejudica a indústria pernambucana”, destacou Cézar Andrade. Além da melhoria das rodovias e da retomada do modal ferroviário, o economista e professor da UPE (Universidade de Pernambuco), Sandro Prado, ressalta também o Complexo Portuário de Suape como um dos beneficiários desse novo impulso à industrialização. “O porto foi um grande impulsionador do desenvolvimento industrial de Pernambuco. A indústria precisa de infraestrutura justamente dos modais mais competitivos como é o caso do marítimo. Foi assim que a gente conseguiu uma incipiente, mas importante industrialização do Estado. Mesmo quando despencou a participação da indústria na economia brasileira, em Pernambuco isso não aconteceu”, afirmou o docente, em referência à expansão do Complexo de Suape e à chegada da Stellantis, na estruturação do polo automotivo de Goiana. OS MOVIMENTOS DA INDÚSTRIA BRASILEIRA Sandro Prado avalia que o programa traz alguns instrumentos tradicionais de impulsionamento do setor industrial já conhecidos de outros momentos da história brasileira. Ele avalia que após décadas de esforços pela industrialização, desde os anos 30, o País vive um movimento inverso com a volta a uma vocação agrícola, mas com produtos diferentes de um século atrás. “Se a gente for pegar esse recorte histórico, o nacional-desenvolvimentismo é a pegada do Governo Federal, tanto dos partidos mais social-democratas — caso do PSDB e PT também — quanto do governo militar, durante toda a ditadura. Isso significa planejamento do crescimento e do longo prazo, sempre calcado na industrialização. Mas, a partir dos anos 1980, há uma significativa desindustrialização. A indústria passa a perder participação no PIB e o agronegócio toma conta de novo do Brasil”, analisa Sandro. O economista destaca a perda que isso ocasionou para a economia pernambucana que, com raras exceções, ficou de fora desse ciclo econômico. “A gente deu uma volta ao passado, só que agora com novos produtos em novos lugares e nesse novo desenvolvimento baseado na agricultura, na pecuária, Pernambuco não foi incluído”. Como a cana-de-açúcar não ocupa mais um protagonismo nacional no agronegócio, as novas culturas, como a da soja, e a produção de carne bovina, demandaram novas áreas e encontraram no Centro-Oeste e também no Norte os horizontes para essa expansão, ainda que a um custo socioambiental alto. “Passados 100 anos voltamos à mesma história, só que agora somos dependentes de outros itens. O PIB do Brasil de 2023 cresceu baseado no agronegócio. O projeto da NIB vem justamente numa tentativa de reindustrializar o Brasil, ou seja, novamente voltarmos a olhar a industrialização como algo importante, só que não nos moldes dos anos 1970. Mas de uma nova industrialização”. O gráfico acima, de um estudo do economista Paulo Morceiro, da USP (Universidade de São Paulo), exibe o movimento da participação da indústria de transformação brasileira entre 1948 e 2018. A perda de protagonismo acentuada acontece em meados dos anos 80, tendo uma retomada nos anos 2000, mas voltando a cair na sequência. Na mesma linha de raciocínio de Sandro Prado, outros economistas também avaliam que o NIB oferece uma repetição de instrumentos utilizados em outras épocas para impulsionar a indústria brasileira. É o

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Z.ro Bank supera R$ 22,5 bilhões em transações e receita líquida cresce 1.200%

Banco pernambucano, liderado pelo empresário Edisio Pereira Neto, o Z.ro Bank deu um salto de operações e receitas. No balanço anunciado nesta semana pela empresa, o volume de transações apenas em Pix, Pix, câmbio e criptomoedas superou a barreira dos R$ 22,5 bilhões, aumentando em 1.200% a receita líquida. Investimentos em 2024 Para o ano de 2024, o Z.ro pretende capitalizar sua robusta geração de caixa, direcionando-a para um aumento significativo nos investimentos em marketing. A empresa planeja participar em mais de 10 eventos internacionais e expandir seu time de tecnologia, atualmente composto por aproximadamente 70 membros, para atender à crescente demanda das empresas que aguardam integração e para desenvolver novos serviços, tais como o Pix Parcelado e o Pix Automático, complementando assim seu Hub de Pagamentos Digitais. A tecnologia do Z.ro Bank atua como um gateway multibancos, que além de sua própria API, incorpora as APIs de outros quatro bancos tradicionais. Essa integração permite realizar pagamentos e recebimentos instantâneos, juntamente com a geração de QR Code dinâmico. (APIs é a sigla para Interface de programação de aplicações, que permite a um software interagir com outro, acessando seus recursos e funcionalidades de forma padronizada, sem precisar conhecer detalhes internos de implementação). Edisio Pereira Neto, CEO do Z.ro Bank “Com esses investimentos, planejamos multiplicar por sete o número de empresas integradas, sendo que mais de 70% delas já estão com contratos assinados e em processo de homologação. O resultado esperado é uma receita líquida entre R$ 80 e R$ 100 milhões em 2024, mantendo ainda um alto nível de margem Ebitda. Estamos confiantes, uma vez que a receita líquida no segundo semestre de 2023 mais que dobrou em relação ao primeiro”

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Inadimplência cai pelo quarto mês consecutivo em Pernambuco

De acordo com os dados de fevereiro de 2024 da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), conduzida pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), 81,9% das famílias em Pernambuco estavam endividadas, enquanto 29,4% enfrentavam contas em atraso e 15% não tinham condições de quitar suas dívidas. O cartão de crédito despontava como o principal vilão, representando 94,3% das dívidas, seguido por carnês (26,8%) e crédito pessoal (6,2%). O atraso médio no pagamento atingia 59 dias, comprometendo 30,6% da renda das famílias. REDUÇÃO DO ENDIVIDAMENTO Para o economista da Fecomércio PE, Rafael Lima, os dados da PEIC para Pernambuco, em fevereiro, apresentaram resultados promissores. “Observou-se o quarto mês consecutivo de redução na inadimplência, ao passo que o nível de endividamento permaneceu estável. Essa tendência sugere a retomada do consumo para os consumidores que estavam anteriormente limitados por conta da inadimplência”. TIPOS DE DÍVIDAS As dívidas no cartão de crédito continuam a ser um grande desafio para as famílias, sendo identificadas por 94,3% dos entrevistados como a principal fonte de endividamento. Em seguida, vêm os carnês, mencionados por 26,8% dos participantes, e o crédito pessoal, com 6,2%. O tempo médio de atraso no pagamento é de 59 dias, afetando aproximadamente 30,6% da renda das famílias. Esses números destacam a persistência dos problemas relacionados ao endividamento no contexto financeiro das residências pernambucanas.

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Empresários no Brasil são otimistas, mas pouco organizados, diz estudo

(Da Agência Brasil) Um levantamento nacional feito pela Febracis Escola de Negócios apontou que os empreendedores e empresários brasileiros tendem a ser extrovertidos, otimistas e entusiasmados, mas pouco prudentes, pacientes e organizados. Para a Febracis, isso indica que os empreendedores brasileiros são mais imediatistas, impulsivos e ansiosos. O estudo foi feito com mais de 20 mil empresários de todas as regiões do país, que tiveram seus perfis coletados de forma espontânea por meio da tecnologia CIS Assessment, um software que faz análise comportamental e que foi utilizado em sua base de dados. Os dados foram coletados entre dezembro de 2016 e abril de 2023. O objetivo da Febracis foi entender como os empreendedores se relacionam com seus colaboradores, parceiros e fazem negócios e identificar características positivas ou habilidades que precisam ser melhor desenvolvidas. Para isso, foi utilizada a teoria Disc, desenvolvida por William Marston, um teste comportamental que estabelece quatro tipos básicos de comportamentos: dominância, estabilidade, conformidade e influência. “É importante ressaltar que todas as pessoas possuem os quatro traços (dominância, influência, estabilidade e conformidade), no entanto, o que impacta é o quão alto ou baixo são tais características. Os comportamentos não são fatos em si, mas sim, indicadores de tendências comportamentais do indivíduo em seu estado natural”, explicou a Febrascis. “A pesquisa apontou que a maioria dos empresários são dominantes e influentes, que são carismáticos e comunicativos. Esse perfil dominante e influente é pouco voltado ao detalhe, à prudência, à paciência e ao planejamento. Essa é uma característica. O perfil dominante é mais focado no objetivo, mais ousado, mais rápido e visionário. Já o influente é mais comunicativo e mais influenciador, tem o poder de convencimento das pessoas. E essas são as características do empresariado brasileiro, o que não significa dizer que estas são as melhores características para um empresário”, explicou Sidney Aquino, empresário e diretor da Febracis São Paulo e Ribeirão Preto. Ainda segundo o levantamento, 63,8% dos empreendedores e empresários analisados possuem maior foco em comunicação e 58,6% em tomada de decisão. Isso indicaria, de acordo com o estudo, que as personalidades dos entrevistados estão mais voltadas para o diálogo e a comunicação de forma mais entusiasmada, persuasiva, prática e objetiva. No entanto, eles apresentam menos traços voltados ao planejamento, à organização e à paciência. Além do perfil comportamental individual dos empreendedores, o levantamento também pesquisou sobre o modo como esses profissionais lideram e orientam seus times por meio de quatro vertentes: executivo, motivador, metódico e sistemático. Com base nisso, o software apontou que a maioria dos empreendedores são líderes motivadores (35,9%) e executivos (32,69%), ou seja, tendem a interagir com proximidade e informalidade, sendo mais acessíveis e agindo com ousadia e foco no resultado.

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Inflação em fevereiro registra aumento de 0,74% na Região Metropolitana do Recife

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) referente ao mês de fevereiro, na Região Metropolitana do Recife, registrou uma inflação de 0,74%, em relação ao mesmo período do ano passado. Dos nove grupos de produtos pesquisados, três apresentaram deflação em fevereiro: Vestuário (-0,46%), artigos de residência (-0,43%) e despesas pessoais (-0,06%). Já o grupo de Educação registrou o maior aumento percentual, com uma variação de 4,62%, reflexo do reajuste das mensalidades escolares tradicionalmente aplicado no início do ano. Outros grupos que contribuíram para a alta do IPCA incluem Comunicação (1,6%), Alimentação e Bebidas (1,5%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,90%), Habitação (0,41%) e Transportes (0,16%). Em relação aos produtos, destacam-se as maiores variações em itens como Coentro (17,45%), Cenoura (16,47%), Cebola (10,48%) e Feijão Mulatinho (10,14%). Por outro lado, as passagens aéreas, que exerceram forte pressão inflacionária ao longo de 2023, apresentaram um recuo de 12,31% em fevereiro, contribuindo para a desaceleração do índice no mês.

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PwC: setor de entretenimento e mídia prevê faturar US$ 41,3 bi em 2027

Mesmo com todas as turbulências da economia dos últimos anos, o setor de Entretenimento e Mídia (E&M) vem registrando crescimento, segundo a mais recente pesquisa da PwC. O setor cresceu 8,7% em 2021 e 7% em 2022. Para os próximos anos, as expectativas são de seguir avançando, mas em ritmos mais lentos, conforme o gráfico abaixo. CONSUMIDOR FINAL O crescimento estimado para os próximos anos é de 3,4%. A Pesquisa Global de Entretenimento e Mídia 2023–2027 indica que esse arrefecimento do desempenho é devido à capacidade de pagamento do consumidor final. TENDÊNCIAS NO HORIZONTE Entre as expectativas para o setor nos próximos anos está o aumento contínuo da publicidade e do crescimento dos negócios digitais. Várias novidades tecnológicas devem influenciar esse cenário, como a adoção do 5G (que chegará forte no mundo em 2025) e os impactos da inteligência artificial. Mesmo diante de incertezas, o estudo indicou que a publicidade caminha para se tornar a primeira categoria de E&M a atingir ou se aproximar do faturamento de US$ 1 trilhão.

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Condepe/Fidem: PIB de Pernambuco cresceu 1,4% em 2023

O balanço da Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco (Condepe/Fidem) sobre o PIB de Pernambuco em 2023 revelou um crescimento de 1,4% em comparação à 2022. Apesar do avanço, o indicador é bem abaixo do nacional, que foi fechado em 2,9% no mesmo período. Os setores que contribuíram para o crescimento foram a agropecuária com 1,6% e os serviços com 1,4%. A indústria teve o avanço mais tímidos em 2023, com crescimento de 1,1%. Entre os segmentos industriais, merecem destaque a eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (3,1%) e construção (2,3%). Nos serviços, os segmentos que mais cresceram foram o transporte (5,2%) e comércio (3,1%). Jaime Prado, presidente da CONDEPE-FIDEM “Os números mostram uma reação da economia de Pernambuco” 4º TRIMESTRE DE 2023 No quarto trimestre de 2023, observou-se um crescimento mais acelerado, registrando uma variação de 2% em comparação com o mesmo período de 2022. Destacam-se as contribuições significativas da indústria e agropecuária, que apresentaram crescimentos de 5,4% e 5,2%, respectivamente. Por outro lado, os serviços, que representam o maior peso da nossa economia, apresentaram uma variação mais tímida, atingindo 0,6%. Fabrício Marques, secretário de Planejamento, Gestão e Desenvolvimento Regional "É importante ressaltar que, além de apresentar esse crescimento em relação ao ano de 2022, Pernambuco tem mostrado um crescimento acelerado a cada trimestre. O estado começou o ano com um crescimento de 1,2% no primeiro trimestre e, no último, já cresceu 2%, indicando uma tendência de aceleração do crescimento". Painel de participantes fechado

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Menos de 1% das mulheres trabalham com tecnologia no Brasil, indica Serasa Experian

Um estudo conduzido pela Serasa Experian, com o objetivo de compreender o perfil das mulheres que atuam no campo da tecnologia, revelou que a representação feminina nesse setor no Brasil é de apenas 0,07%, equivalente a 69,8 mil profissionais. Essa análise abrangeu uma amostra de mais de 93,3 milhões de mulheres. Em contraste, entre o público masculino, 0,33% está empregado na área de Tecnologia da Informação, conforme demonstrado por um levantamento com 92,4 milhões de homens no país. No que diz respeito à remuneração das mulheres na área de tecnologia, 40,4% delas recebem salários mensais na faixa de R$ 2,5 a R$ 5 mil. Em comparação com a população feminina em geral, apenas 20,6% se encontram nessa categoria salarial. Por outro lado, 4,6% das brasileiras auferem mais de R$ 7,5 mil por mês, enquanto 18,2% das profissionais em TI estão inseridas nesse estrato salarial. A pesquisa também revelou dados sobre a classe social, indicando que a maioria dessas mulheres pertence à classe B, representando 42,2% do total. Para mais detalhes, consulte as tabelas a seguir, que apresentam uma comparação desses recortes em relação à população feminina brasileira. Outras tendências destacadas pela pesquisa incluem a presença de benefícios entre as profissionais de tecnologia. Conforme revelado, 26,1% das mulheres que trabalham em TI possuem seguro de vida, 45,5% contam com seguro saúde, 46,8% investem em previdência privada e 35,6% resgatam milhas como parte de seus benefícios. Além disso, a Serasa Experian, de acordo com a pesquisa, apresenta uma composição de 43,6% de mulheres em seu quadro de colaboradores, com 37,1% ocupando cargos de liderança. Notavelmente, 26,5% dessas mulheres desempenham funções na área de Tecnologia da Informação. Gabriela Ferreira, Diretora de Gestão de Talentos e Diversidade da Serasa Experian "O número de 0,07% de mulheres reflete não apenas uma disparidade, mas também a necessidade urgente de promover a diversidade de gênero neste setor. Esta disparidade destaca a importância de iniciativas inclusivas e políticas que visem criar um ambiente mais representativo e acolhedor para as mulheres na área de TI. Em contraste com essa realidade de mercado, na Serasa Experian o comprometimento com a inclusão resultou em um cenário mais equilibrado"

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