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Longe da elite: especialistas falam sobre futuro do futebol pernambucano

*Por Rafael Dantas O futebol pernambucano inicia a temporada com mais desafios do que motivos para comemorar. Sem nenhum clube na elite do Campeonato Brasileiro e com o Santa Cruz sem classificação para nenhuma divisão e fora da Copa do Nordeste, o ano de 2024 começa com um retrato da perda de protagonismo do Estado na região. Além dos eternos rivais baianos e cearenses, os clubes alagoanos também estão melhor posicionados na principal competição nacional neste ano. Uma crise com impactos que vão além das quatro linhas do campo, segundo especialistas. Apesar da dificuldade em encontrar saídas neste breu de problemas, há algumas luzes no fim desse túnel. Com impacto no comércio, no turismo e em uma série de serviços conectados ao esporte, o futebol brasileiro movimenta muito dinheiro todos os anos. Uma pesquisa encomendada em 2019 pela Confederação Brasileira de Futebol indicou que a modalidade movimenta 0,72% do PIB nacional. Na cadeia impulsionada pela indústria do chamado esporte bretão estão a transmissão de jogos, a comercialização de produtos esportivos, todo o trabalho de formação de atletas, de marketing, entre outros. “O futebol brasileiro é também uma indústria que movimenta bilhões de reais, gera milhares de empregos e contribui de forma significativa para a economia do Brasil. Para entender a dimensão do setor, é preciso analisar a cadeia produtiva do futebol, seus atores, interações e movimentação financeira”, informou o estudo Impacto do Futebol Brasileiro, produzido pela consultoria EY. As repercussões sociais e econômicas que impressionam o mundo e o País também têm efeitos em solo pernambucano, segundo o secretário-executivo de esportes do Governo do Estado, Luciano Leonídio, “o futebol é um mercado que tem um grande volume de recursos, em que a economia gira em diversos segmentos e isso impacta em qualquer lugar do planeta. Não seria diferente aqui no nosso Estado. Não só em relação ao turismo, mas na relação com o transporte, alimentos, dentre outras questões. Certamente o impacto é extremamente positivo”. O afastamento das grandes competições nacionais e a perda de protagonismo nos torneios regionais, no entanto, podem fazer o Estado perder parte desse potencial que não é apenas esportivo. O futebol pernambucano era um dos únicos do País que mantinha os três grandes clubes locais com as maiores torcidas dentro do Estado. Isto é, ao contrário do que ocorre em outros estados nordestinos, o pernambucano torce para times de Pernambuco. Clubes nacionais, como o Flamengo e o Corinthians, tinham torcidas menores que o Sport, o Santa Cruz e o Náutico. O mais recente estudo publicado pelo Instituto Múltipla, porém, já posicionou o Flamengo à frente do Timbu entre os torcedores locais. A pesquisa sinalizou também uma redução do número de tricolores. “O enfraquecimento do futebol pernambucano pode gerar a consequente perda da reserva de mercado que nossos clubes ainda têm no Estado. Aliás, o fato de os clubes do interior não terem condições financeiras para serem competitivos a nível estadual, somado aos problemas estruturais do desenvolvimento desigual do nosso País, já tem como consequência direta a influência cada vez maior de clubes do Rio de Janeiro e de São Paulo, como algumas pesquisas evidenciam. Pernambuco ainda é um bastião de resistência, em que pese a disputa cada vez mais dura no interior”, afirmou Emanuel Leite Júnior, pesquisador pernambucano associado à Faculdade Internacional de Futebol da Universidade em Tongji, na China. Além da concorrência com os clubes do eixo Sul-Sudeste, as novas gerações também estão consumindo cada vez mais o futebol europeu. “O fenômeno de ver crianças falando em “meu City”, “meu PSG”, “meu Real”, “meu Barça” é preocupante. Nossos clubes, que já competiam pela atenção e atração de consumidores com os maiores clubes do Rio de Janeiro e de São Paulo, agora competem com os clubes mais ricos da Europa. Portanto, a decadência do futebol pernambucano pode fazer com que nos tornemos meros consumidores (massificado pela alta exposição midiática, fruto da hegemonia cultural) ao invés de produtores da indústria futebolística”, alertou. CRISE DO FUTEBOL LOCAL Para os especialistas, existem tanto fatores internos (da gestão dos nossos clubes), como externos (do cenário nacional da modalidade) que explicam o insucesso que o futebol pernambucano atravessa há alguns anos. Antes do apito inicial de qualquer campeonato no País, há uma diferença abissal de receitas entre os clubes do Sudeste e Sul, em relação ao Norte e Nordeste. Para Emanuel Leite Júnior, esse é um dos motivos que está na raiz da crise. Ele avalia que o insucesso dos clubes pernambucanos é resultado de uma combinação de fatores, sendo o primeiro grande obstáculo estrutural relacionado às desigualdades regionais no Brasil. O modelo de acumulação de capital, influenciado pela falta de um projeto nacional de desenvolvimento, criou assimetrias que afetam diversas áreas, incluindo o futebol. A estrutura do Campeonato Brasileiro, especialmente após o surgimento do Clube dos 13 (que privilegiou poucos clubes com cotas mais robustas dos direitos de transmissão), agravou as desigualdades, refletindo no desempenho esportivo pífio dos clubes nordestinos. “A primeira medida para reverter essa crise deve ser estrutural, algo que ultrapassa a questão exclusiva do futebol pernambucano. O futebol brasileiro é desigual, refletindo as assimetrias regionais do desenvolvimento concentrado em poucos estados do Brasil. Um país com a dimensão do nosso não pode ter um Campeonato Brasileiro restrito a apenas 20 clubes”, afirmou Emanuel. O pesquisador sugere que o modelo de disputa brasileiro deveria se inspirar no adotado pela NBA (basquete) ou NHL (hóquei no gelo) da América do Norte. As competições seriam divididas em quatro conferências regionais e os campeões de cada conferência já estariam classificados para a Copa Libertadores e fariam as semifinais e finais do Brasileirão, para definirem o Campeão Nacional. “Com isso, garantir-se-ia o acesso de clubes de outras regiões ao elevado faturamento que uma competição como a Libertadores proporciona. E não me refiro apenas aos direitos de transmissão, mas ao aumento do poder de barganha e atração para negociar com patrocinadores”. Ainda para atacar as desigualdades futebolísticas do Brasil, Emanuel sugere que para o desenvolvimento mais justo, a modalidade deveria migrar para

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Grande Recife registra a segunda menor inflação do país em 2023

Análise revela nuances na inflação da Região Metropolitana do Recife O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no Grande Recife, ao encerrar o ano de 2023, apresentou uma acumulação de 3,18%. A taxa posiciona a RMR com o segundo menor índice entre as 16 capitais e regiões metropolitanas sob pesquisa. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Comparativamente a 2022, quando a inflação na Região Metropolitana do Recife (RMR) atingiu 5,80%, observa-se uma desaceleração significativa. Destaques da inflação por setor

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Pesquisa aponta que preço da cesta básica diminuiu em 15 capitais em 12 meses

Em 2023, o custo da cesta básica apresentou uma redução em 15 capitais brasileiras. As maiores diminuições acumuladas ao longo de 12 meses, de dezembro de 2022 ao mesmo mês de 2023, foram observadas em Campo Grande (-6,25%), Belo Horizonte (-5,75%), Vitória (-5,48%), Goiânia (-5,01%) e Natal (-4,84%). No Recife, a variação foi de -4,78%. Por outro lado, taxas positivas acumuladas foram registradas em Belém (0,94%) e Porto Alegre (0,12%). Os dados provêm do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), responsável por conduzir mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos em 17 capitais. NOTA DO DIEESE “A tendência, para o conjunto dos itens, foi de redução, movimento que, junto com a revalorização do salário mínimo e a ampliação da política de transferência de renda, trouxe alívio para as famílias brasileiras, que sofreram, nos últimos anos, com aumentos de preços dos alimentos, em geral, acima da média da inflação”. CESTA BÁSICA X SALÁRIO MÍNIMO Ao comparar o custo da cesta básica com o salário mínimo líquido – descontando o valor referente à Previdência Social –, a pesquisa revela que, em dezembro de 2023, o trabalhador remunerado pelo piso nacional destinou 53,59% de seu rendimento para aquisição dos mesmos produtos que, em novembro, requeriam 52,82%. Em dezembro de 2022, esse comprometimento era mais elevado, atingindo 60,22%.

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E-Log anuncia investimento de R$ 150 milhões em Pernambuco

Com um aporte previsto de R$ 150 milhões, a E-Log amplia suas operações em Pernambuco, diversificando sua atuação para incluir o setor de armazenagem e logística com o lançamento do E-Log Condomínio Logístico. Atualmente, a empresa encontra-se na fase de construção da segunda etapa desse empreendimento estrategicamente localizado às margens da BR-101, no município de Jaboatão dos Guararapes. A inauguração está programada para o primeiro trimestre deste ano, com uma expectativa de ocupação inicial superior a 80%. José Roberto, presidente da E-Log “A decisão de investir na construção de um condomínio logístico foi impulsionada por um cenário dinâmico e em constante transformação nos setores de comércio e distribuição. Este movimento é alimentado pela demanda crescente dos consumidores por entregas que sejam não apenas rápidas, mas também eficientes.” EMPREENDIMENTO Abrangendo uma área total de 90 mil metros quadrados, o condomínio será inaugurado com 14 módulos de galpões, projetados com flexibilidade em tamanho para se adaptarem às necessidades específicas de cada empresa que escolher estabelecer-se no local. As instalações serão totalmente equipadas para suportar operações de armazenagem, manuseio e distribuição. Em resposta à chegada de novas empresas no Porto de Suape, o grupo realizou uma estratégica aquisição de uma área de 160 mil metros quadrados. Este investimento não apenas impulsionará a expansão do Pátio, mas também aumentará sua capacidade de lidar com cargas diversas. Em um movimento estratégico adicional, a empresa adquiriu uma área significativa nas margens da BR-101, na cidade de Caaporã (PB), localizada na divisa entre Pernambuco e Paraíba.

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Desafios e trunfos econômicos no radar de Raquel Lyra e João Campos em 2024

Iniciado o novo ano, a governadora Raquel Lyra e o prefeito João Campos têm motivos para comemorar do ano passado e desafios diferentes em 2024. Dois dos maiores trunfos dos executivos estão na captação de recursos e na geração de empregos. INVESTIMENTOS LOCAIS O Governo do Estado, além de ter emplacado vários projetos dentro do PAC (R$ 91,9 bilhões), conseguiu captar R$ 3,4 bilhões em operações de crédito. A capital pernambucana, também agraciada por investimentos federais, tem já o início do Pró-Morar Recife, que captou mais de R$ 2 bilhões para investir na melhoria das condições habitacionais mais precárias da cidade. No balanço de 2023, o Governo do Estado também comemorou a atração de R$ 2,6 bilhões de investimentos anunciados pela iniciativa privada em Pernambuco. EMPREGOS O Estado e a capital se destacaram na geração de empregos, que é um indicador muito sensível ao humor da população. Dados do Caged apontaram que 59.902 postos de trabalho foram criados em Pernambuco entre janeiro a novembro. No mesmo período, o Recife anotou mais de um terço desse montante, com 22.199 cargos gerados. Esse número cresceu muito em novembro, quando 60% dos postos gerados no Estado foram na capital. EM 2024 As estimativas econômicas são de um crescimento econômico menos acelerado em 2024 no País. Em geral, o Estado e a capital acompanham a curva do desempenho do País. Além de executar as obras com os recursos captados, a Prefeitura e o Estado tem o desafio de articular a vinda dos investimentos anunciados pelo PAC. Nas últimas edições do programa, muitos projetos anunciados não chegaram a sair do papel. Além disso, a atração de novos empreendimentos privados seguem no horizonte.

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Para atravessar a Era dos Extremos

*Por Rafael Dantas O ano de 2023 foi marcado por cenas que ilustram eventos de intensos conflitos no mundo, no Brasil e em Pernambuco: duas guerras com imagens chocantes, catástrofes naturais que inundaram várias cidades ou eventos climáticos que levam o Sertão à desertificação e, na política nacional, a destruição da Praça dos Três Poderes, em Brasília, em 8 de janeiro. Inspirado na obra clássica do historiador britânico Eric Hobsbawm, A era dos extremos chegou, como atravessá-la foi o tema e a provocação da palestra do consultor Francisco Cunha na 25ª edição da Agenda TGI, para compreender o ano que passou e indicar perspectivas e desafios relevantes para 2024. O consultor da TGI elencou cinco fatores relevantes a serem observados para entender as tensões mais inflamadas do Brasil e do mundo: extremos da geopolítica, da política nacional, da segurança pública, do clima e da tecnologia. CONFLITOS GLOBAIS O mundo, que iniciou o ano ainda aflito pela invasão da Rússia na Ucrânia, assistiu ao atentado do Hamas em Israel e, na sequência, aos ataques à Faixa de Gaza. Além desses dois conflitos, que dominam o noticiário internacional, Francisco Cunha lembrou de outras guerras que seguem em curso pelo planeta, como em Burkina Faso, no Sudão, em Mianmar, na Somália e no Iêmen. “Essas são guerras que estão acontecendo. São extremos da geopolítica, mas temos também extremos de polarização, como da China e dos Estados Unidos”, afirmou Francisco Cunha. A tensão político-econômica entre as duas maiores potências do mundo foi chamada pelo consultor de Guerra Fria 2.0. A incerteza sobre o futuro político dos EUA, com a possibilidade de retorno de Donald Trump à Casa Branca, é uma das peças chaves do tenso tabuleiro internacional. Além dessa disputa, o consultor pontuou o avanço da Índia no cenário internacional. “A China tem uma disputa regional com a Índia, que já ultrapassou a China em população e se aproxima em renda per capita. Essa é uma realidade geopolítica, mais regional, que está dentro desse espectro mundial da chamada Guerra Fria 2.0”, analisou o consultor. Na América do Sul, duas novidades no tabuleiro geopolítico regional terão desdobramentos para 2024. O primeiro é a ascensão de Javier Milei à presidência da Argentina. Com uma campanha ilustrada pela motoserra, o político que se intitula anarcocapitalista foi eleito com um discurso que prometia mudanças bem heterodoxas, como a dolarização da economia e a extinção do Banco Central. O segundo é a ameaça de guerra entre a Venezuela e a Guiana pela região de Essequibo, que representa 70% do território guianês e é reivindicada pelo país do ditador Nicolás Maduro. ECONOMIA MUNDIAL PARA ALÉM DOS CONFLITOS Tanto a OCDE, como o FMI têm apontado um crescimento da economia mundial um pouco menor em 2024 comparado ao desempenho de 2023. As estimativas para o próximo ano são respectivamente de 2,7% (na projeção da OCDE) e 2,9% (segundo o FMI). Ao olhar o cenário internacional, Mauro Rochlin, coordenador do MBA de gestão estratégica e econômica de negócios da FGV, avalia que para o Brasil um dos grandes movimentos externos que podem trazer efeitos locais são os juros praticados pelos EUA. "No cenário internacional é importante observar o movimento da taxa norte-americana. Ela é o preço dos preços e se o Banco Central americano iniciar um ciclo de queda em maio, que o mercado agora passou a considerar, isso é positivo para o Brasil porque vai permitir que uma política monetária mais frouxa seja adotada aqui. Isso pode acelerar o ritmo de queda da taxa Selic, o que vai certamente estimular o consumo e o investimento". O panorama da economia internacional não é animador para Rochlin. "O cenário externo não é dos mais auspiciosos, a gente vê a economia americana crescendo abaixo de 2% para ano que vem, economias europeias também, muitas, aliás, estagnadas. A China vem crescendo menos do que cresceu nas últimas décadas e, portanto, o cenário internacional também não favorece um crescimento maior". Em um olhar mais estrutural de longo prazo, o economista Marcos Troyjo, que participou da I Conferência Internacional dos Guararapes, promovida pela Iperid (Instituto de Pesquisas Estratégicas em Relações Internacionais e Diplomacia ), destacou que é importante observar no crescimento populacional do mundo as oportunidades que surgem desse fenômeno. “Entre 2048 e 2050, a população mundial será de 10,5 bilhões de pessoas, o que significa que nós vamos ter um acréscimo líquido de 2 bilhões de pessoas sobre o nosso planeta. Imagina qual o tamanho do impacto sobre a demanda de alimentos, de água, por energia, por infraestrutura, resultante desse aumento populacional tão significativo que nós veremos nos próximos 25 anos”. O Troyjo, que é ex-presidente do Banco dos BRICS, destacou as oportunidades que esse fenômeno deve gerar para o Brasil, que é um grande produtor de alimentos. Troyjo também ressaltou o rearranjo da demanda desse comércio internacional, visto que além do avanço populacional da Índia, que já ultrapassou os chineses, outros players em ascensão nesse indicador são Nigéria e Paquistão. Apenas oito países — todos asiáticos ou africanos — devem concentrar metade do crescimento do número de habitantes até 2050. FOTOGRAFIAS DA TENSÃO POLÍTICA Entre as cenas de 2023, duas marcaram o mês de janeiro. A primeira, com a subida da rampa do Palácio do Planalto de representantes do povo brasileiro, para a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em seu terceiro mandato, após uma acirrada eleição. Uma semana depois, outra imagem do mesmo cenário tomou o mundo, com a depredação dos prédios da Praça dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro. “Estavam querendo promover um golpe de estado, numa invasão da sede dos três poderes”, declarou Francisco Cunha. Para contrastar com os atos de 8 de janeiro, Francisco Cunha lembrou o árduo percurso de reconquista da democracia no Brasil quando a população tomava as ruas para pedir Diretas Já e para participar da Constituição Cidadã de 1988. No ano em que o País comemorou os 35 anos da promulgação da sua Carta Magna, a tentativa de golpe falhou.

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mercado financeiro 2023

Ibovespa alcança marca histórica e ultrapassa 133 mil pontos pela primeira vez

Em um feito inédito, o Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) ultrapassou a barreira dos 133 mil pontos pela primeira vez em sua história, encerrando o pregão desta terça-feira (27) na B3 com uma pontuação de 133.532,92. No primeiro dia útil da última semana do ano, o índice registrou uma valorização de 0,59% em comparação com o resultado da última sexta-feira, acumulando uma variação de quase 23% ao longo do último ano. As ações mais movimentadas durante o pregão desta foram as da Vale (VALE3), Petrobras (PETR4) e Itaú (ITUB4). Notavelmente, a ação que obteve a maior valorização foi a LWSA3, pertencente à empresa Locaweb. O cenário positivo reflete a dinâmica e a atratividade do mercado de ações. Procura por carros elétricos cresce em Pernambuco O Grupo Parvi, responsável pela gestão da marca chinesa BYD em cidades como Recife (PE), João Pessoa (PB), Boa Vista (RR), Salvador (BA) e Manaus (AM), encerrará o mês de dezembro com a entrega de mais de 130 veículos elétricos na capital pernambucana. É relevante destacar que mais de 20 desses veículos foram entregues em um único evento, em um período de apenas 2 horas. Em setembro, a montadora chinesa assumiu a liderança nas vendas de veículos eletrificados no Brasil. Em março de 2022, a BYD conquistou destaque ao se tornar a primeira empresa automotiva do mundo a interromper oficialmente a produção de veículos movidos apenas a combustão. Atualmente, a empresa conta com mais de 600 mil funcionários em todo o mundo, incluindo 90 mil engenheiros de diversos segmentos, e possui 11 centros de pesquisa em diferentes regiões do globo. O aumento expressivo na entrega de veículos elétricos em Pernambuco indica uma crescente aceitação e interesse dos consumidores locais por essa tecnologia mais sustentável. Escritório comemora crescimento de 40% Os sócios do escritório Portela Soluções Jurídicas, André Portela, Adriana Jansen, Pedro Príncipe e Tatiane Carvalho comemoram o ano de 2023 com um crescimento de 40% do escritório, com ampliação de clientes no direito imobiliário e início de atuação no direito de infraestrutura e energia.

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Empresas buscam economia de até 40% na conta com o Mercado Livre de Energia

Às vésperas da abertura do Ambiente de Contratação Livre (ACL) no Brasil, mais conhecido como Mercado Livre de Energia, a perspectiva de uma economia de até 40% na conta de luz está atraindo a atenção de empresas dos mais diversos setores, incluindo supermercados, hospitais, hotéis, escolas, padarias e indústrias. Embora a mudança esteja iminente, a falta de conhecimento sobre o tema ainda persiste entre os consumidores. MIGRAÇÃO A partir de janeiro de 2024, conforme estabelecido pela Portaria Normativa Nº 50/2022 do Ministério das Minas e Energia, será permitida a migração de todos os consumidores classificados como Grupo A (alta e média tensão) para o ambiente de contratação livre. “O Mercado Livre de Energia é um ambiente de negociação onde o cliente possui a liberdade de escolher quem vai fornecer sua energia”, explica o CEO da Kroma Energia, Rodrigo Mello, uma empresa pernambucana pioneira na comercialização do Nordeste. Os consumidores de média e alta tensão que estão no Grupo A são empresas de grande e médio porte, entre comércios e indústrias, que utilizam voltagem acima de 2,3 kV (quilovolts), ou seja, que geralmente possuem uma conta de luz média superior a R$ 10 mil mensais, de acordo com estimativas da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel). EXPERIÊNCIAS Empresas que já adotaram a energia limpa estão colhendo os benefícios. Antônio Jayme da Fonte, superintendente do Hospital Jayme da Fonte, relata uma economia mensal de cerca de 19% desde 2020, representando R$ 1 milhão ao longo desse período. A gerente de Suprimentos do Grupo Iquine, Natália Andrade, destaca uma economia superior a R$ 3,5 milhões desde março de 2020. No Cesar School, a economia chega a 30% nos gastos com a conta de luz, conforme Júlio Glasner, engenheiro eletricista da instituição. À medida que o Mercado Livre de Energia se torna uma opção mais acessível e atrativa, as empresas estão explorando essa oportunidade para otimizar seus custos e contribuir para práticas mais sustentáveis no setor energético.

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Empresas de sucesso: trajetória das empresas familiares pernambucanas

*Editorial de Cláudia Santos Dados do IBGE comprovam a importância das empresas familiares no Brasil: elas representam 90% das organizações empresariais, respondem por mais da metade do PIB e empregam 75% da mão de obra no País. Diante da dimensão que representam na economia brasileira, nós, da Algomais, acolhemos a ideia da consultora da TGI, Georgina Santos, que propôs contarmos a trajetória de algumas empresas familiares bem-sucedidas de Pernambuco. Daí, surgiu a seção História de Sucesso, publicada uma vez por mês, que trouxe entrevistas com empresários de diferentes setores econômicos que nos contaram como eles e seus familiares ergueram seus empreendimentos. No depoimento dos entrevistados é possível perceber a correlação entre os fatos que marcaram a economia do País e os momentos decisivos vividos pelos gestores. Seja durante o aumento da inflação e dos juros, ou no surgimento da pandemia, eles souberam superar as situações problemáticas e até encontrar oportunidades para alavancar os negócios nesses períodos turbulentos. São relatos que também mostram a relevância do exemplo do fundador, a sabedoria de equilibrar a experiências das primeiras gerações com a inovação dos mais jovens e a compreensão de como fazer um processo de sucessão e de profissionalizar a administração. Esse último tema, inclusive, é abordado por Georgina (que é especialista em gestão de empresas familiares) num artigo que escreveu para esta edição especial da Algomais, que traz uma compilação das histórias de sucesso publicadas durante o ano de 2023. Esperamos que a perseverança e a inteligência dessas famílias, que souberam conciliar, muitas vezes, diferentes visões entre seus integrantes sobre como gerir os negócios, possam nos inspirar para termos um final de ano de congraçamento. Boa leitura!

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Copom reduz juros básicos da economia para 11,75% ao ano

(Da Agência Brasil) O comportamento dos preços fez o Banco Central (BC) cortar os juros pela quarta vez seguida. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu a taxa Selic, juros básicos da economia, em 0,5 ponto percentual, para 11,75% ao ano. A decisão era esperada pelos analistas financeiros . Em comunicado, o Copom informou que continuará a promover novos cortes de 0,5 ponto nas próximas reuniões, mas não detalhou quando parará de reduzir a taxa Selic. Segundo o BC, o momento dependerá do comportamento da inflação no primeiro semestre de 2024. “Em se confirmando o cenário esperado, os membros do comitê, unanimemente, anteveem redução de mesma magnitude nas próximas reuniões e avaliam que esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário. O comitê enfatiza que a magnitude total do ciclo de flexibilização ao longo do tempo dependerá da evolução da dinâmica inflacionária”, ressaltou o Copom. A taxa está no menor nível desde maio do ano passado, quando também estava em 11,75% ao ano. De março de 2021 a agosto de 2022, o Copom elevou a Selic por 12 vezes consecutivas, num ciclo de aperto monetário que começou em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis. Por um ano, de agosto do ano passado a agosto deste ano, a taxa foi mantida em 13,75% ao ano por sete vezes seguidas. Antes do início do ciclo de alta, a Selic tinha sido reduzida para 2% ao ano, no nível mais baixo da série histórica iniciada em 1986. Por causa da contração econômica gerada pela pandemia de covid-19, o Banco Central tinha derrubado a taxa para estimular a produção e o consumo. A taxa ficou no menor patamar da história de agosto de 2020 a março de 2021. Inflação A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em novembro, o indicador ficou em 0,28% e acumula 4,68% em 12 meses . Após sucessivas quedas no fim do primeiro semestre, a inflação voltou a subir na segunda metade do ano, mas essa alta era esperada pelos economistas. O índice fechou o ano passado acima do teto da meta de inflação. Para 2023, o Conselho Monetário Nacional (CMN) fixou meta de inflação de 3,25%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. O IPCA, portanto, não podia superar 4,75% nem ficar abaixo de 1,75% neste ano. No Relatório de Inflação divulgado no fim de setembro pelo Banco Central, a autoridade monetária manteve a estimativa de que o IPCA fecharia 2023 em 5% no cenário base. A projeção, no entanto, pode ser revista para baixo na nova versão do relatório, que será divulgada no fim de dezembro. As previsões do mercado estão mais otimistas que as oficiais. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo BC, a inflação oficial deverá fechar o ano em 4,51%, abaixo portanto do teto da meta. Há um mês, as estimativas do mercado estavam em 4,59%. Crédito mais barato A redução da taxa Selic ajuda a estimular a economia. Isso porque juros mais baixos barateiam o crédito e incentivam a produção e o consumo. Por outro lado, taxas mais baixas dificultam o controle da inflação. No último Relatório de Inflação, o Banco Central aumentou para 2,9% a projeção de crescimento para a economia em 2023. O mercado projeta crescimento semelhante, principalmente após a divulgação de que o Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas) cresceu 0,1% no terceiro trimestre , enquanto havia expectativa de queda. Segundo a última edição do boletim Focus, os analistas econômicos preveem expansão de 2,92% do PIB em 2023. A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir.

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