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Governo do Estado propõe Bilhete Único para a Região Metropolitana do Recife

O Governo de Pernambuco apresentará ao Conselho Superior de Transporte Metropolitano (CSTM) a proposta de implementação do Bilhete Único Metropolitano, sem aumento na tarifa para os passageiros das linhas regulares. Esta proposta será submetida à apreciação na reunião agendada para a próxima quinta-feira (22). A nova política promete trazer benefícios para mais de 90% dos usuários do transporte. A iniciativa representará um aporte adicional anual de cerca de R$ 60 milhões em benefício dos usuários. Caso aprovado, os usuários do transporte metropolitano terão a tarifa única de R$ 4,10. Os passageiros poderão ainda realizar até cinco embarques durante um período de duas horas de utilização do sistema. Governadora Raquel Lyra “Essa proposta beneficia mais de 700 mil pessoas, em toda a Região Metropolitana do Recife, que passariam a ter apenas um anel. É uma medida que visa proporcionar mais facilidade para os usuários que utilizam o transporte público diariamente. As pessoas que moram longe do seu local de trabalho serão as mais beneficiadas”. Lojas Avenida inaugura primeira unidade em Pernambuco Petrolina receberá a primeira unidade da Lojas Avenida em Pernambuco no próximo dia 22, quinta-feira, localizada na travessa Gregório Ramos, 231, Setor 1 – Quadra 85, no Centro. Com essa expansão, a rede, que atua no setor de varejo de moda, amplia sua presença para o 14º estado brasileiro, além do Distrito Federal. A abertura da unidade no Vale do São Francisco faz parte do plano de expansão acelerada iniciado em 2023, resultando na inauguração de 39 lojas. A meta para 2024 é ultrapassar a marca de 200 unidades em todo o Brasil, superando as atuais 150. No mesmo dia, será inaugurada outra loja em Juazeiro, na Bahia, localizada a menos de 5 km de distância da unidade em Petrolina. Essas inaugurações marcam o início das atividades da rede neste ano. Importadora comemora crescimento em 2023 A Wine Concept Brasil, nascida em Pernambuco, mas com atuação em todo o território nacional, comemora o crescimento da empresa em 2023 em relação ao ano anterior. Além da Matriz no Recife, a empresa está com filiais na Paraíba, Rio de Janeiro, Ceará e iniciando um trabalho na Bahia. Ainda no primeiro semestre deve abrir uma nova filial, desta vez em São Luís (MA). Segundo Marcos Oliveira, Ceo da empresa no Brasil, a expectativa da empresa é fechar 2024 com um crescimento do seu portfólio com novos rótulos do Chile, Argentina, Brasil e Espanha.

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Movimentação ferroviária bate recorde no País, mas segue estacionada no Nordeste

O relatório da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF) do ano passado revelou que o País movimentou 530,6 milhões de toneladas de cargas por ferrovias. Um recorde nos últimos cinco anos. A entidade informou ainda que foi o terceiro maior volume da série histórica. Apenas nos anos de 2018 (569,4 milhões de toneladas úteis) e 2017 (538,3 milhões), a movimentação foi superior. Entre 2006 - ano que foi anunciado o novo projeto da Transnordestina - e 2023, o volume de carga transportado por trens aumentou 64%. Com menor custo e maior segurança, o modal ferroviário é um dos pilares para a competitividade econômica dos polos industriais e para o escoamento de cargas dos portos. É impossível não olhar para esses dados nacionais e lembrar que o Nordeste está de fora desse momento de avanço do transporte ferroviário. Com quase 18 anos do seu anúncio, a Transnordestina não carregou nada ainda, ampliou muito os orçamentos previstos inicialmente e ainda retirou o trecho Salgueiro - Suape na concessão original. Alijada do projeto no apagar das luzes do Governo Bolsonaro, principal linha em território pernambucano tem o compromisso do Governo Lula para sair do papel. Se olharmos para a antiga Malha Nordeste, o desalento é ainda maior, com toda linha que cortava Pernambuco, Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte completamente parada e abandonada. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) prevê mais de R$ 94 bilhões em investimentos no transporte ferroviário até 2026. Resta saber o que irá vingar no Nordeste ou se permaneceremos desconectados da malha nacional e das oportunidades desse setor, que foi sucateado e destruído após as privatizações do final dos anos 90. Grupo Mioche prevê abrir 10 novos pontos de venda em 2024 O grupo nordestino Mioche - especializado em moda masculina de alto padrão, com lojas em Pernambuco, na Paraíba, no Ceará e no Rio Grande do Norte - costura novos negócios para crescer. Os planos dos sócios e irmãos Rhuan Penaforte e Renan Penaforte envolvem a abertura de 40 novas lojas até 2026. Para este ano, a previsão é inaugurar 10 novos pontos de venda. Segundo o diretor comercial, Rhuan Penaforte, a abertura acontecerá em estados onde a marca já está presente e em novos estados. Com 22 anos de atuação, o grupo conta com uma fábrica em Campina Grande (PB), de onde sai toda a produção, além de 17 lojas próprias de varejo e também está presente em mais de 1.000 lojas multimarcas, que representam e revendem a Mioche em todo o país. Na capital pernambucana, conta com loja exclusiva no piso L2 do RioMar Recife, além de duas lojas em Caruaru - sendo uma no Shopping Difusora e outra no Caruaru Shopping - e ainda uma unidade em Garanhuns. Bezerros comemora movimentação econômica no Carnaval O balanço prévio da Secretaria de Administração e Inovação da Prefeitura de Bezerros revelou 100% de ocupação da rede hoteleira, com geração de mais de 1.500 empregos diretos e indiretos e cadastro de aproximadamente 200 pontos autorizados para comercialização no ciclo carnavalesco. O poder municipal estima que mais de R$ 20 milhões tenham sido injetados na economia local e regional nos quatro dias de festa, com a presença de mais de 500 mil foliões.

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Folia lucrativa: as cifras do Carnaval que movimentam Pernambuco

*Por Rafael Dantas A folia pernambucana não agita somente os passistas e os tambores. Ela mexe com toda uma cadeia econômica que envolve hotéis, restaurantes e até o comércio popular. Embora o Recife e Olinda sejam os carros-chefes do carnaval pernambucano, diversos municípios do interior tem toda uma cadeia de serviços e comércio animadas pelos ritmos do frevo, maracatu e caboclinhos, como Nazaré da Mata, Bezerros, Petrolina e Garanhuns. Entre as cifras e os passos, a economia pernambucana deve movimentar R$ 3 bilhões nesses dias da festa momesca, segundo estimativa da Secretaria de Turismo do Governo do Estado. Caso as perspectivas divulgadas pela Secretaria de Turismo se confirmem, o Carnaval de 2024 terá um aumento de 10% da movimentação econômica em relação ao ano passado. Só de contratações artísticas da Secretaria de Cultura, Fundarpe e Empetur, o Estado está investindo R$ 20 milhões neste ano. Os números podem ser até superiores, visto que somente a Prefeitura do Recife, segundo informações da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, prevê uma movimentação na economia da cidade de R$ 2,4 bilhões. A CDL (Câmara dos Dirigentes Lojistas do Recife) também prevê um aumento de 5% a 10% nas vendas neste ano em comparação com 2023. Na última semana antes do carnaval, a capital pernambucana registrou uma boa ocupação da rede hoteleira para o período da folia, segundo dados da ABIH-PE (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis em Pernambuco). “Começamos a semana recebendo essa grande notícia. A taxa de ocupação do setor hoteleiro do Recife já está em 96%, a mesma que registramos ao longo do carnaval do ano passado. Tenho certeza de que esses números ainda vão aumentar”, ressaltou o secretário de Turismo e Lazer do Recife, Antonio Coelho. No interior, alguns municípios se destacam por festividades culturais mais tradicionais, como os Caboclos de Lança de Nazaré da Mata e os Papangus de Bezerros. Destinos típicos do turismo pernambucano, como Gravatá e Petrolina, também prometem grandes festejos. E para quem não quer perder o feriadão mas não gosta de frevar, Garanhuns já é um destino consolidado para os amantes do jazz. “O carnaval do interior também atrai milhares de foliões: Nazaré da Mata com o maracatu rural, Triunfo com o Carnaval dos Caretas, Pesqueira com o Carnaval dos Caiporas, Bezerros com os papangus são alguns exemplos de tradições fora da capital. Esses municípios, ao sediarem seus próprios carnavais, conseguem atrair visitantes de outras regiões, contribuindo para a movimentação da economia local. Além disso, as festividades carnavalescas promovem a valorização da cultura regional, impulsionando o turismo e fortalecendo a sua identidade", afirmou Bernardo Peixoto, presidente da Fecomércio-PE. Independente do destino, a CNC (Confederação Nacional do Comércio) destaca que o período aquece a demanda dos segmentos de alimentos, bebidas, serviços de beleza, de eventos culturais, entretenimento e da hotelaria. Seja para fazer a fantasia, curtir os shows ou turistar pelo Estado, a engrenagem da folia turbina os negócios em vários municípios do Estado. Um ritmo que fez três de cada quatro empresários pernambucanos, consultados pela Fecomércio-PE, traçarem expectativas de aumentar o faturamento no Carnaval 2024. “O carnaval impulsiona diversos setores econômicos, gerando empregos, renda e oportunidades de negócios para as comunidades locais. Durante esse período, o fluxo turístico aumenta, levando a um aumento na demanda por serviços como hospedagem, alimentação, transporte e entretenimento”, declarou o presidente da Fecomércio-PE. Ele destaca que para muitos empreendedores, o período momesco surge como um momento estratégico não apenas para aumentar suas vendas mas, também, para expandir seus negócios. NA TERRA DOS MARACATUS Conhecida pelos seus caboclos de lança e pelo maracatu, Nazaré da Mata, há anos, é um dos destinos procurados pelos pernambucanos e pelos turistas que vêm de outros Estados e até países. “Não temos uma estatística, para comprovar números reais de visitantes na cidade, mas temos notado uma crescente visita de estrangeiros vindos dos Estados Unidos, Holanda, Alemanha, Grécia, Espanha, Itália, entre outros, nos últimos sete anos”, afirmou Joba Ribeiro, assessor de imprensa da prefeitura municipal. Ele considera que são o colorido do maracatu e a animação de seus brincantes que atraem vários admiradores e foliões durante o carnaval. O ponto alto da festa na cidade é o grande encontro de maracatus de baque solto que acontece na segunda-feira de carnaval, com mais de 200 grupos. “A cidade de Nazaré da Mata é rica na construção e na perpetuação das manifestações culturais de Pernambuco, o maracatu rural, que se tornou símbolo do turismo do Estado, é um exemplo, mas existem também outras danças fascinantes como o cavalo marinho, coco de roda e a ciranda. Dessa forma, além do patrimônio material com os engenhos, o patrimônio imaterial com as danças e músicas da região são um traço marcante, a criação cultural do seu povo”, ressaltou o comunicador. Os cofres municipais estão investindo mais de R$ 400 mil nos festejos de 2024, com retorno garantido. A Secretaria de Finanças do município destacou que os gastos dos foliões com hospedagem, alimentação, bebidas e adereços aquecem a economia nazarena no período. A TERRA DO JAZZ E DE OUTROS RITMOS Destinos tradicionais de inverno dos pernambucanos, Garanhuns e Gravatá fizeram apostas altas para o Carnaval 2024. Promovendo uma festa para quem quer fugir da folia tradicional, Garanhuns tem a expectativa de atrair um grande público durante o período momesco. Enquanto o Bloco das Virgens (que neste ano recebe a banda Cheiro de Amor) e o Carnaval nos Bairros atendem aos foliões, o Garanhuns Jazz Festival é a pedida para quem procura outros ritmos. Em 2023, Garanhuns chegou ao posto de cidade que recebeu o maior percentual de turistas durante o período carnavalesco, de acordo com levantamento realizado pelo Setor de Estudos e Pesquisas da Secretaria de Turismo (Setur) e Empetur. "Por isso, acreditamos que esses números podem ser alcançados novamente. O Garanhuns Jazz Festival, sem dúvidas, é um grande atrativo, sobretudo para as pessoas de diversos estados do Brasil que procuram uma alternativa à agitação do Carnaval tradicional”, afirmou a secretária de Cultura do município Sandra Albino. O festival

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Governo anuncia investimentos de R$ 6 milhões para fornecimento de gás no Araripe

A governadora Raquel Lyra anunciou ontem o início do fornecimento do gás natural na região do Araripe, principal produtora de gesso do País. O investimento inicial será de R$ 6 milhões através da Companhia Pernambucana de Gás (Copergás) para garantir o abastecimento. Além disso, para incentivar as empresas fazerem a transição para essa nova matriz energética, o Governo do Estado também zerou o ICMS do gás que será vendido para as indústrias do gesso. Expectativas da operação De acordo com o presidente da Copergás, Felipe Valença, as obras começam no final do ano. A base operacional para o fornecimento deve ficar pronta no primeiro semestre de 2025. As estivas da empresa são de que ao menos 30 empresas adaptem sua queima energética para o gás natural, representando R$ 20 milhões na economia por ano para essas corporações.A região tem capacidade para consumir cerca de 320 mil metros cúbicos de gás natural por dia, o que equivale a 20% do volume distribuído hoje pela Copergás. Raquel Lyra, governadora de Pernambuco “Cada território precisa viver das suas próprias potencialidades, e assim é o gesso aqui no Araripe. Aqui teremos gás com ICMS zero para garantir que essa região amplie seu desenvolvimento e gere mais e mais empregos com nosso investimento inicial de cerca de R$ 6 milhões. Concretizar essa demanda histórica e mudar a matriz energética do Polo Gesseiro vai ajudar a preservar nossa caatinga. As agendas de meio ambiente e desenvolvimento sustentável se uniram e estão alinhadas na nossa gestão”. Jefferson Duarte, presidente do Sindicato da Indústria de Gesso de Pernambuco (Sindusgesso) “Esse é um momento histórico para o polo gesseiro, que precisa de um olhar clínico e atencioso. Trocar a matriz energética com a chegada do gás vai proporcionar investimentos e desenvolvimento na nossa região”, registrou. Felipe Valença, presidente da Copergás “O gás que será entregue para o Polo Gesseiro será o mais barato do Estado, com os incentivos governamentais. Com a adesão de mais empresas, vamos aumentando a confiança do setor e gerando mais desenvolvimento para a região” 97% de todo o gesso produzido no Brasil sai da região 6 municípios possuem minas de gipsita (matéria-prima do gesso): Araripina, Bodocó, Exu, Ipubi, Santa Filomena e Trindade 88% e 98% é o grau de pureza do minério encontrado na região

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Soluções para o polo gesseiro do Araripe, no Sertão, estão no horizonte

*Por Rafael Dantas O Polo do Araripe abriga a maior jazida de gipsita do Brasil. Matéria-prima para a produção de gesso, a extração e o beneficiamento do mineral são alguns dos carros-chefes da economia da região que está no extremo oeste do território pernambucano. Apesar dos potenciais, o arranjo produtivo local sofre por falta de energia, pelas dificuldades de logística e com a informalidade. A perspectiva de chegada do gás natural e a demanda aquecida do agronegócio pelo produto são alguns combustíveis para animar o setor. O presidente do Sindugesso, Jefferson Duarte, afirma que o polo registra cerca de 250 indústrias calcinadoras, 500 fábricas de pré-moldados e 50 empresas de mineração (que realizam a extração do minério). Pela alta informalidade da região, ele estima que o setor deve ter números ainda maiores mas de difícil mensuração. As companhias que integram esse arranjo produtivo estão nas cidades de Araripina, Trindade, Ipubi e Ouricuri. A energia para fazer a indústria de beneficiamento da gipsita é um dos gargalos que gera dois problemas. O primeiro é o preço, pois o setor precisa comprar lenha que vem de longe para uso nos fornos dessa atividade. O outro é ambiental, pois há ainda a atividade clandestina de desmatamento da caatinga para essa finalidade. “O maior desafio para a sustentabilidade do polo hoje é o consumo energético. Existe uma demanda de biomassa, lenha para mover as calcinadoras (que fazem a queima da gipsita para ser transformada em gesso) que são o coração do Polo Gesseiro. Sem calcinação, não tem gesso. Hoje há um custo elevado para trazer lenha de 400 a 450 km do polo gesseiro. Nas redondezas não há disponibilidade. Ela vem do Piauí, Ceará ou do Maranhão. Todo o traslado é feito por caminhões”, afirma o engenheiro químico, consultor de indústrias e desenvolvedor de produtos em gesso, Lincoln Silva. A boa notícia para o polo é que esse problema tem uma solução no radar do curto prazo. Segundo o prefeito de Araripina Raimundo Pimentel, a governadora Raquel Lyra tomou a decisão de fazer o investimento, via Copergás, para a construção de duas unidades de regaseificação, o que levaria o gás natural para o polo produtivo. “Serão implantadas duas unidades de regaseificação, uma em Trindade e outra em Araripina, para garantir o fornecimento do gás natural para as indústrias do polo gesseiro. Teremos gás com preço competitivo a tal ponto de estimular as empresas a deixarem de queimar lenha. Com isso teremos ganhos econômicos e ambientais extraordinários”, anima-se o prefeito. A governadora deverá revelar os detalhes dos investimentos, incentivos fiscais e da infraestrutura durante esta semana. O gás natural liquefeito seguirá para a região por caminhões até as unidades de regaseificação. Essa é uma alternativa mais viável que o gasoduto que foi discutido no passado para o Araripe. INFORMALIDADE E OUTROS INCÔMODOS O representante do Sindugesso considera que um dos maiores obstáculos reside no próprio empresariado. Apesar da riqueza do produto, caracterizado pela pureza e qualidade, o gesso ainda é tratado como um subproduto, carecendo de reconhecimento como fonte primária de recursos na região e sendo comercializado a preços muito reduzidos. “Ainda não conseguimos agregar um valor merecido ao nosso produto que não é respeitado e nem reconhecido como fonte primária de recursos da região. Eu acredito que um dos nossos primeiros gargalos é o próprio empresário e, em seguida, é uma tecla que a gente já vem batendo há muito tempo: a informalidade”. A utilização da capacidade industrial instalada no Sertão do Araripe, no terceiro trimestre de 2024, foi de apenas 61,3%. O indicador revelou uma ociosidade da produção de aproximadamente 40%, segundo os dados do Panorama Industrial publicado nesta semana pela Fiepe (Federação das Indústrias de Pernambuco). A produção reduzida é justificada pelos especialistas pelo fato de o setor da construção civil, o maior cliente do polo, estar ainda desaquecido no País. A maior parte da produção de gesso e dos pré-moldados segue para a região Sudeste e também para o Sul, segundo o consultor e engenheiro de minas, João Lucas Barbosa. “O gesso é ‘puxado’ majoritariamente pela alta da demanda na construção civil. Se o setor estiver em alta, a produção de gipsita e gesso acompanha esse crescimento. Não vimos no ano passado crescimento dos investimentos pelas construtoras. Consequentemente, a produção vem se mantendo mais baixa”, afirmou João Lucas Barbosa. Há um pessimismo identificado na pesquisa que tem relação com questões bem diversificadas. Quando questionados sobre os maiores problemas enfrentados pelas indústrias do Sertão do Araripe, os empresários citaram a competição desleal (71%). Os respondentes indicaram que suas empresas são muito oneradas por conta da informalidade existente na região, conforme mencionou o presidente do Sindusgesso. As reclamações sobre a elevada carga tributária (35,5%), a inadimplência dos clientes (35,5%) e a falta ou o alto custo de energia (16,1%) apareceram na sequência das dificuldades que atrapalham o desenvolvimento do setor. Todos esses problemas tiveram uma piora entre o segundo e o terceiro trimestre do ano passado, segundo a percepção indicada na pesquisa. GESSO AGRÍCOLA E O MERCADO DO AGRONEGÓCIO Além do mercado da construção civil, o agronegócio é outro comprador do polo. De acordo com o Sindugesso e os especialistas que atuam no setor, a demanda e venda pelo gesso agrícola está numa crescente. Esse produto não passa pela calcinação, mas apenas por uma etapa de trituração. “O ano de 2023 foi bastante desafiador, principalmente pela incerteza política que se instalou no País, mas, ao mesmo tempo, pela falta de investimento na área da construção civil, o que afeta diretamente o setor. Porém, o gesso é um produto maravilhoso. Além da construção civil, ele está sendo muito bem aceito na Bahia como aditivo para correção de solo. Então, é uma nova esperança para o setor gesseiro”, afirma Jefferson Duarte. Diferente dos mercados do Sul e Sudeste, que são muito distantes do Sertão do Araripe, a região produtora do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) está bem mais próxima do Polo Gesseiro. O engenheiro Lincoln Silva, no entanto, alerta para o fato de

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Vivix inaugura parque solar de 27,5 MW e adota energia solar na fábrica em Goiana

A empresa terá 100% do seu consumo de energia elétrica abastecido por um parque solar. A Vivix Vidros Planos, integrante do Grupo Cornélio Brennand (GCB), avança em sua trajetória de sustentabilidade ao adotar fonte solar para suprir o consumo de energia elétrica em sua fábrica. A Unidade Geradora Fotovoltaica (UFV) Maravilhas I, um parque solar desenvolvido pela Atiaia Renováveis, também parte do GCB, foi projetada exclusivamente para atender às necessidades da Vivix. Localizado a poucos quilômetros da planta da Vivix, no município de Goiana, o parque solar já está em plena operação, apresentando uma potência de 27,5 megawatts (MW). Erguido em uma área útil de 85 hectares, a apenas 1,6 km da fábrica da Vivix, o projeto do parque solar impulsionou a criação de aproximadamente 280 empregos, abrangendo tanto mão de obra direta quanto indireta. Este marco representa um alinhamento consistente com as estratégias de ESG (Environmental, Social and Governance) da corporação. Agora, toda a operação fabril opera exclusivamente com energia elétrica proveniente de fontes limpas, renováveis e certificadas. Essa iniciativa solidifica o compromisso da empresa com a responsabilidade ambiental e social, contribuindo para um futuro mais sustentável. Parque Acquaventura, em Carneiros, já planejar lançamento com o trade turístico A Gramado Parks anunciou a retomada das obras do parque aquático Acquaventura e organizou um evento para apresentar o empreendimento a agências de turismo e à rede hoteleira. O encontro ocorreu em Porto de Galinhas nesta semana, com o propósito de estabelecer parcerias comerciais visando futuras vendas de ingressos para o parque, que terá capacidade para receber 2 mil pessoas por dia. Com um investimento de R$ 140 milhões, o empreendimento está sendo construído em um local paradisíaco no município de Tamandaré, em Pernambuco, ocupando uma área extensa de mais de 85 mil m². Os principais representantes da Gramado Parks, incluindo Ronaldo Costa Beber, CEO do Grupo, Lísia Diehl, diretora de Vendas e Marketing, e o pernambucano Gentil Cisneyro, Gerente Geral de parques, estiveram presentes para apresentar o projeto ao trade. Lísia Diehl, diretora de vendas “Estimamos receber cerca de 300 mil visitantes no primeiro ano de operações, com previsão de inauguração ainda em dezembro de 2024”. Pitú oferece drinks gratuitos para foliões no aeroporto do Recife A pernambucana Pitú anunciou um stand carnavalesco na área de desembarque nacional do Aeroporto Internacional do Recife para recepcionar os turistas com drinks gratuitos na semana pré-Carnaval. A ação começa no dia 04 e segue até 10 de fevereiro, no Sábado de Zé Pereira. Além das desejadas caipirinhas, a cachaçaria também proporcionará a degustação da linha ice Pitú Remix. No ano passado, a mesma ação distribuiu cerca de 25 mil copos de caipirinha e 3 mil latas da REMIX no stand.

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BNB amplia financiamentos em 27% e aplica R$ 58 bilhões na economia regional

O presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara, enfatizou os resultados operacionais obtidos pela instituição em 2023, destacando especialmente o recorde histórico de contratações no montante de R$ 58,4 bilhões. DISTRIBUIÇÃO DOS RECURSOS Com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), as operações atingiram a cifra de R$ 43,67 bilhões. Houve um crescimento de 35% nas aplicações desses recursos em comparação com as operações de 2022. A distribuição desses fundos do FNE incluiu a alocação de R$ 17,78 bilhões no segmento rural, R$ 11,97 bilhões em infraestrutura, R$ 10 bilhões em comércio e serviços, e R$ 2,62 bilhões em indústrias. No que se refere ao Semiárido, uma região prioritária da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR), o Banco destinou expressivos R$ 28 bilhões, representando 64,19% do montante total financiado. ao impulsionar a economia regional, o Banco do Nordeste contribuiu para a geração e manutenção de 1,9 milhão de empregos, um aumento de R$ 14,31 bilhões na massa salarial e R$ 8,18 bilhões na arrecadação tributária. A estimativa é do Escritório Técnico de Estudos Econômicos (Etene), do BNB. PAULO CÂMARA, PRESIDENTE DO BNB “As contratações representam um aumento de 27% em relação ao exercício anterior e evidenciam a confiança dos empreendedores em investir na região. Esses números refletem nosso compromisso com o desenvolvimento regional e a promoção de iniciativas que impulsionam todos os setores da economia" Bob's abre unidade em Surubim e planeja abrir 10 novos pontos em Pernambuco O Bob’s inaugurou sua primeira loja em Surubim. Situada na movimentada Avenida Severino Clemente de Arruda, nº 7, a loja está estrategicamente posicionada em uma área de alto fluxo de pessoas. A novo restaurante gerou 17 empregos diretos. Com um salão interno que comporta 45 lugares e uma varanda com capacidade para 24 pessoas, o estabelecimento visa atender a uma estimativa de mais de 10 mil clientes mensais. Atualmente, o Bob’s já conta com mais de 30 pontos de venda em Pernambuco. Olhando para o futuro, a marca tem planos ambiciosos para 2024, visando a abertura de mais 10 pontos de venda em território pernambucano. “Estamos felizes em abrir a nossa primeira unidade do Bob’s em Surubim, levando toda a qualidade e sabor da nossa marca para os clientes e turistas da região”, afirma Fabiano Lima, diretor de Expansão do Bob’s. 61% dos pernambucanos devem gastar até R$1 mil no Carnaval 2024 O ano de 2024 está apenas começando, e o Carnaval já se aproxima com grandes expectativas de gastos entre os foliões. De acordo com uma pesquisa conduzida pela plataforma TIM Ads, envolvendo o público pré-pago, 61% dos entrevistados pernambucanos indicaram que planejam gastar até R$ 1 mil durante os dias de folia. A coleta de dados foi realizada entre os dias 8 e 14 de janeiro. Das mais de 1,3 mil respostas obtidas, 68% manifestaram que gostam ou gostam muito do Carnaval. Quanto aos planos para o período festivo, 47% dos entrevistados pretendem aproveitar a folia indo à praia ou permanecendo em casa. Além disso, 30% afirmaram que utilizarão o período para viajar, sendo 16% dentro dos estados brasileiros e 14% para destinos internacionais.

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Fabio Menezes

Fábio Menezes aponta 3 tendências que irão impactar os pequenos negócios em 2024

O consultor e sócio da TGI Fábio Menezes foi um dos entrevistados da reportagem de capa da semana da Algomais. Na entrevista, ele destaca as principais tendências que prometem influenciar os pequenos negócios neste ano. Além de apontar o que está neste horizonte de curto prazo, o especialista destaca alguns segmentos do mercado pernambucano com potencial de crescimento neste ano e trouxe orientações para quem está desejoso em empreender por oportunidade. Quais as principais tendências que devem impactar os pequenos negócios em 2024? Eu destacaria três tendências. A primeira é o desenvolvimento da IA. Sem dúvida, uma das principais tendências é o desenvolvimento das ferramentas de IA e os pequenos negócios têm a possibilidade de buscar algum ganho de produtividade. Normalmente negócios com estruturas mais enxutas têm a característica da agilidade, até mesmo pelos processos menos formais sobretudo nas primeiras fases, é possível que esta característica permita testar mais rápido e, até, já começar incorporando novas ferramentas que possam trazer redução de custos e maior produtividade. Outra tendência que não começou agora, mas foi fortemente disseminada na pandemia, é o trabalho remoto ou mesmo híbrido. Um pequeno empreendedor pode começar seu negócio sem ter que disponibilizar uma sede com capacidade de receber a sua equipe, permitindo um custo menor. É evidente que essas circunstâncias trazem também um desafio de gestão à distância, pelo menos física, que precisa ser considerado. A natureza da atividade do negócio vai influenciar na forma como essa questão precisa ser administrada. Uma terceira tendência é a concorrência mais descentralizada. A alternativa de trabalho remoto traz também um efeito colateral que é a possibilidade de enfrentar uma concorrência mais descentralizada. Se um profissional pode atender seu cliente “de casa”, em tese um concorrente noutro lugar do país ou até mesmo do mundo também poderia atender o mesmo cliente. Portanto, pensar o mundo de forma mais global, mais interconectado e automatizado e também mais sustentável parece se configurar como premissas indispensáveis para todos os empreendedores, sobretudo para os que estão começando. Olhando para o mercado pernambucano, que segmentos você observa estarem despontando maior interesse dos empreendedores, a partir das características do nosso Estado? Em Pernambuco há a expectativa de investimentos mais robustos em Suape, o que deve ampliar a circulação de dinheiro na economia como um todo, impactando a maior parte do mercado. No entanto, é possível que vivenciemos uma fração do que aconteceu na época da implantação dos projetos estruturadores em Pernambuco, como a Refinaria, a Petroquímica, os Estaleiros… que é a escassez de mão de obra no mercado. Não acredito que será igual porque o volume de investimentos é bem diferente, mas as empresas já começam a enfrentar dificuldades de contratar e de reter profissionais. Não é fácil falar especificamente de setores porque já há alguns anos, incluindo a pandemia, estamos com um mercado mais retraído do que dinâmico. Nesse cenário, é possível observar empresas em situação de competitividade bem diferente de outras, muitas vezes no mesmo setor. No entanto, o setor de construção civil para habitação popular, principalmente por conta dos programas públicos de incentivo, como o Minha Casa Minha Vida e o Morar Bem, estão animando os empreendedores que atuam nesse segmento. Muitos dos pequenos negócios que nasceram nos últimos anos foram em função da necessidade, pelas demissões na pandemia. Para quem faz o outro caminho, do empreendimento por oportunidade, quais os caminhos para escolher um bom nicho de mercado? Um passo inicial importante, que pode ser determinante, é escolher um segmento com o qual o empreendedor se identifique. Não iniciar uma atividade simplesmente porque "está na moda”. Quando o empreendedor se identifica tem muito mais chances de estudar, pesquisar, se dedicar à atividade com muito mais afinco e prazer. Outro passo muito valioso, que às vezes pode parecer óbvio, mas nem sempre é tratado com o cuidado necessário, é investir no planejamento do negócio. Fazer as avaliações necessárias de mercado e formular um Projeto consistente, com clareza da identidade, da clientela a ser buscada, dos processos básicos de funcionamento do negócio, da divisão de papéis e responsabilidades (quando o empreendimento tem sócios, por exemplo), entre outros pontos que precisam ser definidos, de preferência, antes de começar o negócio efetivamente. Além disso, depois de formulado o projeto, o próximo passo seria elaborar um plano de implantação do empreendimento, com uma perspectiva estratégica. Ou seja, programar as atividades básicas e imediatas para o início da operação, mas também pensar em objetivos pelo menos de médio prazo, considerando um horizonte de cinco anos, por exemplo. Essas duas perspectivas, de curto e médio prazos, é como se fossem o farol baixo e alto de um carro numa estrada a noite. Podendo estar com os dois faróis ligados a segurança tende a ser maior. As iniciativas de estudar o mercado, formular um projeto consistente e elaborar um planejamento estratégico consequente costumam ampliar e muito as chances de sucesso de qualquer negócio. É evidente que não existem fórmulas mágicas e garantias de sucesso, mas a experiência mostra que quanto maiores os investimentos na preparação, maiores também as chances de êxito. LEIA TAMBÉM

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Pequenos negócios, grandes perspectivas

*Por Rafael Dantas As desconfianças com o cenário econômico brasileiro diminuíram no ano passado e já levam a maioria dos empresários (56%) a esperar um crescimento no faturamento superior a 10% para 2024, segundo pesquisa realizada pela Amcham. As micro e pequenas empresas — que representam em Pernambuco 93,63% dos negócios em atividade — também estão otimistas. As principais tendências para impactar os negócios neste ano seguem sendo a digitalização, especialmente com mais uso de inteligência artificial, o trabalho híbrido e a agenda ESG (que envolve práticas ambientais, sociais e de governança). “O setor de micro e pequenas empresas em 2023 já teve uma melhora razoável, saindo da pandemia e com crescimento. Mas há novos fatores que justificam o otimismo, como os investimentos públicos no Estado e a redução da taxa de juros que possibilita maior crescimento nos negócios”, afirmou o superintendente do Sebrae-PE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), Murilo Guerra. A estabilidade política vivida pelo País, após anos de maior tensionamento, e os bons indicadores econômicos do ano passado, como o controle da inflação dentro da meta, são outros fatores que colaboram para maior previsibilidade do desempenho econômico brasileiro e favorecem os negócios. A recuperação de crédito de milhões de consumidores também entra nessa conta favorável ao crescimento das pequenas empresas. A nova gerente regional da Amcham Pernambuco, Fernanda Angeiras, considera que o ambiente mais sadio de crescimento econômico do Estado e do País, combinado com o processo de retomada após a pandemia global, explicam o otimismo. “Segundo a pesquisa Panorama 2024, realizada pela Amcham, percebemos que os negócios, independentemente do porte, continuam focando nos clientes, investindo na formação de equipes de alta performance e em eficiência produtiva. Isso em diálogo com agendas de inovação”, declarou a gerente da Amcham Regional Pernambuco. Olhando para um cenário mais nacional, ela afirma que a aprovação da Reforma Tributária em 2023 é um dos fatores que vai promover mudanças em todo o mercado e que deve trazer impactos positivos ao mercado. O índice de confiança das micro e pequenas empresas, na última medição do Sebrae, em novembro do ano passado, alcançou 92,8 pontos. O indicador havia começado o ano passado com 84,6 pontos. O humor das MPEs está acima da média geral das corporações que registrou em novembro um indicador de confiança de 91,6 pontos. NEGÓCIOS CADA VEZ MAIS DIGITAIS A 5ª edição da Pesquisa do Sebrae Pulso dos Pequenos Negócios revelou que 74% das MPEs pernambucanas vendem utilizando redes sociais, aplicativos ou internet (como Whatsapp, Facebook e Instagram). Para 35% dos negócios pesquisados, as receitas pelos canais digitais giram entre 25% e 50% do faturamento total. Em 13% dessas empresas, o volume de vendas online gera dividendos superiores aos 50% do faturamento. A comercialização pela internet foi o caminho de muitos negócios durante a crise sanitária que o mundo enfrentou e é uma das razões do otimismo neste ano. A empresária Emília Batista, que leva seu nome para a marca da sua empresa no ramo de confecções de moda fitness, prevê chegar em novos mercados em 2024. Com 14 colaboradores internos e produzindo entre quatro e cinco mil peças por semana, o negócio com sede em Santa Cruz do Capibaribe atravessou a pandemia com um amadurecimento na digitalização das vendas e hoje tem clientes em todo o País. “Nosso maior crescimento foi durante a pandemia. Sempre que atendíamos os clientes, eu já pegava os contatos, fazia um cadastro rápido e nem pensávamos que o Moda Center seria fechado. Já estávamos muito no Instagram. Nessa época, já fazíamos 30% dos pedidos pelo WhatsApp. Com a chegada da pandemia, fiz contato com todos e tivemos a certeza que as vendas online davam certo”, afirmou. Com o maior investimento dos consumidores na saúde, com mais brasileiros procurando se exercitar, as vendas no segmento fitness cresceram e a Emília Batista Store está surfando nessa onda. A antiga loja física virou um ponto de distribuição para as entregas, a empresa investiu em um site e reforçou a comunicação em redes sociais. “Para 2024 nossa meta é aumentar o atendimento online. Nosso foco são as vendas no atacado, mas queremos aumentar o varejo. Queremos também chegar em regiões onde temos poucos representantes”, conta a empresária. Nos planos da marca estão atingir mais forte os mercados de São Paulo e dos Estados da região Sul, além de aumentar o alcance dos clientes da categoria plus size. “Estou otimista. Todo mundo virou a página da pandemia e está em busca de uma qualidade de vida melhor”. POLO DE CONFECÇÕES E SUAPE COM PERSPECTIVAS EM ALTA Além do segmento pujante em que Emília atua, todo o Polo de Confecções do Agreste, que é composto principalmente por pequenas e micro empresas, vive na expectativa de uma melhoria na logística. Um dos grandes investimentos anunciados no ano passado foi para a requalificação e duplicação de 13,2 quilômetros da BR-104. O trecho liga os municípios de Caruaru e Toritama e receberá um aporte de R$ 106 milhões. De acordo com especialistas do Sebrae, essas obras planejadas pelo Governo Estadual para a região podem abrir oportunidades promissoras para o setor empresarial, envolvendo a participação de diversos empreendedores locais. Se o interior do Estado está animado com os investimentos em infraestrutura, outro local que tem uma grande expectativa de um novo ciclo econômico é a região de influência do Complexo Industrial-Portuário de Suape. O anúncio de US$ 17 bilhões para a Refinaria Abreu e Lima abriu um novo horizonte para o polo. “Em Pernambuco há a expectativa de investimentos mais robustos em Suape, o que deve ampliar a circulação de dinheiro na economia como um todo, impactando a maior parte do mercado”, afirmou o consultor da TGI, Fábio Menezes. Ele destaca, inclusive, que as dificuldades de contratação de profissionais e de retenção de talentos podem voltar a acontecer na região. “É possível que vivenciemos uma fração do que aconteceu na época da implantação dos projetos estruturadores em Pernambuco (como a refinaria, a petroquímica, os estaleiros) que é a escassez de

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XP ESPACO

XP inaugura espaço no Recife com foco no crescimento do mercado de investimentos

A XP inaugurou o Espaço XP em Recife, um hub de experiências para investidores e profissionais do mercado financeiro na região. Localizado em Boa Viagem, o espaço é parte do plano de regionalização da marca para expandir sua presença em locais onde já possui escritórios de investimentos parceiros e assessores. Na região Nordeste, que já concentra mais de R$ 42 bilhões em investimentos de pessoa física na B3, há mais de 752 mil investidores. Em Pernambuco, são mais de 142 mil investidores pessoa física, totalizando investimentos superiores a R$ 7 bilhões. Meta é impulsionar atuação dos assessores locais Inspirado por marcas de alto valor, o formato do Espaço XP já está presente em Manaus, Brasília e Fortaleza, impulsionando parceiros locais e resultando em aumento na abertura de contas e captação por assessores. O Espaço XP em Recife será dedicado ao relacionamento com assessores e à promoção da educação financeira, por meio de palestras e eventos com especialistas de destaque no mercado. Essas iniciativas visam discutir temas relevantes para os investidores e a economia local. Guilherme Sant’Anna, Diretor de Canais da XP Inc "Com o lançamento do Espaço XP, conseguimos validar o que já esperávamos com esse investimento. Agora, em Recife, buscamos fortalecer o relacionamento com clientes, impulsionar o crescimento e capturar oportunidades de negócio na região. Para os nossos escritórios parceiros, também tem um papel de fortalecer os empreendedores locais com a presença da marca XP ".

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