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Adepe firma acordo com Aliança para atrair investimentos na Mata Norte

Grupo Noral planeja investir até R$ 45 milhões em usina siderúrgica no novo Distrito Industrial do município A Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Adepe) e a Prefeitura de Aliança assinaram um Acordo de Cooperação Técnica para impulsionar a atração de novos empreendimentos, diversificar a matriz econômica local e fortalecer cadeias produtivas da Mata Norte. Durante o ato, dois protocolos de intenção já foram apresentados ao município, incluindo o do Grupo Noral, que pretende investir entre R$ 35 e R$ 45 milhões em uma usina siderúrgica. O novo Distrito Industrial de Aliança será implantado no Sítio União, com 76 mil m² disponíveis, incentivos fiscais específicos e infraestrutura de água, energia e acesso rodoviário. A iniciativa busca gerar emprego e renda, consolidar o município como polo estratégico de investimentos e interiorizar o desenvolvimento econômico do Estado. Na primeira fase, a usina siderúrgica do Grupo Noral deve criar de 40 a 50 empregos diretos. O Grupo Jatobá, por meio das empresas Pedreira Maracatu LTDA e Pedreiras Jatobá LTDA, também manifestou interesse em se instalar no local com foco na produção de pré-moldados. Para a diretora-presidenta da Adepe, Ana Luiza Ferreira, o acordo reforça a vocação estratégica da região. “Nosso corpo técnico tem a expertise necessária para entender e direcionar novos investimentos para a cidade, tendo em vista a proximidade com o polo automotivo de Goiana. Aqui, deveremos consolidar um ambiente atrativo para novos negócios”, afirmou. O prefeito de Aliança, Pedro Ermírio de Almeida Freitas Filho, destacou a relevância da parceria para o futuro do município. “Estamos empenhados em diversificar a economia local e oferecer mais oportunidades de trabalho para nossa população. Com a experiência da Adepe, temos condições de colocar Aliança no mapa dos grandes investimentos do Estado”, declarou. Pelo acordo, a Adepe incluirá o novo Distrito Industrial no portfólio oficial de áreas disponíveis para investidores, promoverá o território em agendas estratégicas com players nacionais e internacionais e oferecerá suporte técnico para implantação dos empreendimentos. A medida integra a estratégia do Governo de Pernambuco de interiorizar o desenvolvimento, reduzir desigualdades regionais e fortalecer a competitividade do Estado como destino de investimentos produtivos.

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Os segredos do sucesso do pólo de TI de Santa Catarina

No Nordeste, o Recife desponta como o principal polo de inovação e tecnologia em diversos estudos e indicadores. No cenário nacional, o destaque é por São Paulo, que concentra a maior parte dos investimentos e das oportunidades do setor. Porém, um destino já tradicional e sólido – com experiências de algumas décadas – está crescendo acima da média nacional: Santa Catarina, com maior ênfase à cidade de Florianópoles. A cidade recebeu no final do mês passado o Startup Summit, um do principais eventos de inovação do País, que tem a promoção da Acate (Associação Catarinense de Tecnologia) e do Sebrae Startups. Vários dados anunciados no encontro, que reuniu centenas de startups, revelam quanto esse pólo é robusto e promissor. Florianópolis se destaca como a capital brasileira com maior peso do setor de tecnologia no PIB municipal, ficando atrás apenas de Barueri (SP). Com 25% do PIB provenientes da tecnologia — comparado aos 27,2% de Barueri —, a cidade combina crescimento econômico sustentável com inovação. Em 2023, o faturamento do setor atingiu R$ 12 bilhões, figurando entre os dez maiores do país, e registrou expansão de 23,4% desde 2018, segundo dados da Rede de Inovação de Florianópolis e da ACATE. A capital é a sede de 6,1 mil empresas de tecnologia, que geram aproximadamente 38 mil empregos. Esse volume representa 45% de todos os postos de trabalho em tecnologia em Santa Catarina – que possui pólos importantes também de TI no interior. Santa Catarina se consolidou em 2024 como o quinto maior polo de tecnologia do Brasil, segundo o Observatório ACATE 2025. O setor faturou R$ 42,5 bilhões, alta de 11% sobre o ano anterior — bem acima da média nacional (7,7%) — e já representa 7,75% do PIB estadual. Nos últimos cinco anos, o segmento cresceu mais de 40%, reforçando o estado como referência em inovação no país. Já o volume de empregos no Estado passa dos 100,4 mil postos, ficando atrás apenas de São Paulo e de Minas Gerais. Apesar de números robustos, a expectativa no cenário do emprego é de ampliação de mais 40% nos próximos 5 anos. Neste cenário, a Acate estima atingir 10% do PIB estadual, com faturamento de R$ 68, bilhões. “A gente cresceu bem acima da média geral, fazendo com que a gente passasse do sexto para o quinto faturamento do Brasil, passando do Rio Grande do Sul. Isso é representativo, porque estamos falando de forma absoluta. Nosso Estado é pequeno, tem apenas 1,1% do território e 3,4% da população brasileira. Sermos o quinto maior polo de faturamento é bem representativo”, destacou o presidente da Acate, Diego Ramos. Descentralização tecnológica fortalece Santa Catarina Além da capital, municípios como Joinville, Blumenau, Itajaí e Criciúma registraram aumentos expressivos na arrecadação de ISS proveniente do setor de tecnologia, variando entre 56% e 1.025% nos últimos cinco anos. O crescimento evidencia a expansão econômica sustentável e o fortalecimento do setor de inovação em todas as regiões do estado. Essa experiência é um bom horizonte para a experiência pernambucana, que apesar da concentração no Recife tem feito esforços em direção aos municípios de Caruaru e Petrolina. Florianópolis lidera densidade de startups no Brasil Com o título oficial de Capital Nacional das Startups, Florianópolis concentra mais de 40% das startups de Santa Catarina e registra uma densidade até dez vezes maior do que São Paulo, segundo dados da AbStartups. Entre 2022 e o primeiro semestre de 2024, 31 novas startups receberam investimentos de venture capital, consolidando a cidade como polo emergente de inovação na América Latina. Empresas catarinenses ampliam conexões globais Empresas como a WTM, com sede em Balneário Camboriú, e a multinacional italiana Zucchetti têm investido na internacionalização de soluções tecnológicas, fortalecendo a presença de Santa Catarina em mercados globais. Esses movimentos refletem o dinamismo do ecossistema local e a abertura para negócios internacionais em áreas como varejo, automação, serviços digitais e inovação. Forte programa de incubação é um dos “segredos” do pólo A Rede MIDIHUB, parceria entre ACATE e Sebrae Startups, já apoiou mais de 100 empresas desde 2020, gerando R$ 78 milhões em faturamento e captando R$ 27 milhões em investimentos. O modelo de incubação multipremiado fortalece o ecossistema de inovação catarinense e projeta o estado como referência nacional no desenvolvimento de startups. De acordo com dados da associação, os programas de formação de talentos já impactaram também mais de 55 mil pessoas. As iniciativas nessa direção ampliam a atração de profissionais para o setor, que abre a cada ano novas oportunidades. Desde 2020 para cá, nós duplicamos o número de empresas de tecnologia. Isso é muito relevante. Estamos crescendo não apenas em faturamento, mas no número de empresas, o que torna sustentável esse crescimento”, ressaltou a vice-presidente de relacionamento da Acate, Betina Giehl Zanetti Ramos Inovação aberta e ponte com o setor público conecta grandes empresas e startups Programas como o LinkLab (iniciativa de fmento à inovação aberta da Acate) e a Rede INOVAGOV/SC (que atua no setor público, levando soluções inovadoras aos órgãos do Estado) promovem integração entre startups e grandes corporações ou órgãos públicos, como Floripa Airport, Grupo Pereira, Tribunal de Justiça e Ministério Público de SC. A iniciativa otimiza processos institucionais e fomenta negócios, consolidando o polo. Corporates de SC recebem aportes milionários As corporates catarinenses seguem atraindo atenção de investidores e reforçando o protagonismo de Santa Catarina no cenário nacional de inovação. Em 2025, três associadas da ACATE — Indicium, Paytrack e ASAAS — receberam aportes que variaram de R$ 40 milhões a R$ 240 milhões. A Indicium, referência em soluções de dados e inteligência artificial, prepara expansão internacional; a Paytrack, focada em gestão de despesas corporativas e cartões, amplia presença no mercado nacional; e a ASAAS, especializada em gestão financeira e meios de pagamento, aposta no crescimento junto a pequenas e médias empresas. Os investimentos confirmam a maturidade do ecossistema de tecnologia do estado e reforçam SC como um dos principais hubs de inovação do país, ao lado de São Paulo e Minas Gerais. Unidade do mercado e com a

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Famílias brasileiras enfrentam maior índice de inadimplência em quase dois anos

Especialista em finanças alerta sobre riscos do crédito rotativo e dá dicas para reorganizar o orçamento A inadimplência das famílias brasileiras atingiu 30,2% em julho, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O índice, o maior em quase dois anos, reforça a preocupação com o sufocamento financeiro e o descontrole orçamentário que afetam milhões de lares no país. No Maranhão, por exemplo, mais de 2 milhões de pessoas estavam inadimplentes em junho de 2025, o equivalente a 44,8% da população adulta, de acordo com o Serasa. Para a coordenadora do Núcleo de Negócios da UniFacimp Wyden, Petra Fernanda, o desajuste tem origem, sobretudo, na falta de planejamento. “É importante que toda a família conheça a situação financeira em que vive. Assim, todos podem contribuir em casa, ajudando a utilizar os recursos de forma mais racional, evitando o consumo excessivo, priorizando as necessidades e mudando hábitos que prejudiquem o orçamento”, destaca. Um dos maiores vilões apontados pela especialista é o uso do crédito rotativo. “A maioria das pessoas recorrem aos créditos rotativos, que são grandes vilões e devem ser evitados, pois apresentam os maiores juros do mercado. Essa modalidade exige muito cuidado, já que rapidamente pode transformar dívidas pequenas em uma bola de neve e, consequentemente, tornar a pessoa inadimplente”, alerta Petra. Em maio de 2025, os juros médios dessa modalidade alcançaram 449,9% ao ano, segundo o Banco Central, com alta em relação ao mês anterior. A recomendação é que os consumidores busquem reorganizar seus gastos e construam uma reserva de emergência. “Saber exatamente o quanto se pode gastar é essencial para evitar o endividamento. Além disso, ter uma reserva de emergência é fundamental, pois grande parte da população não se preocupa com isso e acaba gastando todo o rendimento de uma só vez. O ideal é que se mantenha uma quantia equivalente a pelo menos três vezes a renda líquida da família para enfrentar imprevistos”, conclui a coordenadora.

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Recife registra queda em 11 de 12 produtos da cesta básica em agosto

Tomate, banana e leite integral puxaram a redução de preços na capital pernambucana, que teve variação de -4,02% em relação a julho O custo da cesta básica caiu em 24 das 27 capitais brasileiras em agosto, segundo análise conjunta da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE). No Recife, a redução foi de -4,02% em relação a julho, ficando entre as seis maiores quedas do país. O valor médio no mês chegou a R$ 629,14. Onze dos 12 produtos que compõem a cesta básica apresentaram redução de preços na capital pernambucana. O destaque foi o tomate, com queda de 19,08%. Também registraram retração a banana (-4,85%), o leite integral (-4,11%), a farinha de mandioca (-3,80%), o óleo de soja (-2,99%), o arroz agulhinha (-2,29%), o açúcar cristal (-1,35%), o café em pó (-1,28%), a carne bovina de primeira (-0,72%), o feijão carioca (-0,58%) e a manteiga (-0,25%). No acumulado do ano, entre dezembro de 2024 e agosto de 2025, sete produtos ficaram mais baratos em Recife. Os principais recuos foram do arroz agulhinha (-23,45%), leite integral (-10,70%), óleo de soja (-7,44%), feijão carioca (-6,76%) e açúcar cristal (-4,36%). Também tiveram queda a farinha de mandioca (-4,28%) e a carne bovina de primeira (-0,56%). Já no acumulado de 12 meses, quatro alimentos se destacaram pela queda expressiva: arroz agulhinha (-24,98%), farinha de mandioca (-10,05%), feijão carioca (-8,97%) e açúcar cristal (-8,54%). A análise faz parte da Pesquisa Nacional de Preços da Cesta Básica de Alimentos, que passou a abranger todas as 27 capitais brasileiras após parceria firmada em 2024 entre Conab e DIEESE.

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Chamada Nordeste já soma R$ 12 bilhões em propostas para neoindustrialização da região

Empresas e cooperativas dos nove estados apresentam projetos em áreas estratégicas como transição energética, bioeconomia e hidrogênio verde A Chamada Nordeste da Nova Indústria Brasil (NIB), lançada em maio deste ano, já recebeu propostas que totalizam R$ 12 bilhões em investimentos. A iniciativa, que disponibilizou R$ 10 bilhões em crédito para projetos de inovação, reindustrialização e desenvolvimento sustentável, permanece aberta até 15 de setembro de 2025 para novas inscrições de empresas e cooperativas. O balanço preliminar reflete a mobilização regional em torno da maior chamada de projetos já realizada para a indústria nordestina. Construída em parceria entre BNDES, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco do Nordeste, Finep, Sudene e Consórcio Nordeste, a ação inédita reúne pela primeira vez instituições federais de fomento em torno do objetivo de apoiar a transformação produtiva da região. As propostas já submetidas abrangem os nove estados do Nordeste e contemplam as cinco áreas estratégicas definidas: transição energética com foco em armazenamento, bioeconomia com foco em fármacos, hidrogênio verde, Data Center Verde, setor automotivo e tecnologias para agricultura familiar. Entre os setores que mais atraíram recursos estão energia renovável, hidrogênio verde e infraestrutura de data centers. O engajamento foi estimulado por uma jornada de apresentações presenciais entre maio e agosto, com eventos organizados pelas instituições parceiras em todos os estados, em parceria com governos locais e federações de indústria. O último encontro ocorreu em Campina Grande (PB), reunindo representantes do setor produtivo e autoridades. Lideranças nacionais e regionais destacaram a importância do resultado. Para Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, “este primeiro balanço demonstra o potencial e a força produtiva da região, que é cada vez mais estratégica para a neoindustrialização do país”. Já Rafael Fonteles, governador do Piauí e presidente do Consórcio Nordeste, ressaltou: “Este resultado desmistifica a velha narrativa de que o Nordeste carece de projetos de qualidade e reforça o que sempre defendemos: quando o poder público atua de forma coordenada e proativa, com ações diretas para impulsionar a economia regional, o resultado aparece”. As propostas enviadas podem incluir desde instalação de infraestrutura física, aquisição de máquinas e equipamentos, desenvolvimento de projetos com universidades e centros de pesquisa até capital de giro. Após o recebimento, os projetos passam por avaliação até 28 de novembro, com formalização do Plano de Suporte Conjunto em 15 de janeiro de 2026. A fase de contratação e execução das iniciativas aprovadas terá início em 16 de janeiro de 2026. ServiçoPrazo para envio de propostas: até 15 de setembro de 2025Avaliação: até 28 de novembro de 2025Formalização do Plano de Suporte Conjunto: até 15 de janeiro de 2026Início da execução dos projetos: 16 de janeiro de 2026

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Fundos do Banco do Nordeste ultrapassam R$ 20 bilhões em patrimônio líquido

Gestora registra aumento de 16% em quatro meses e alcança 200 mil cotistas O Banco do Nordeste (BNB) superou a marca de R$ 20 bilhões em patrimônio líquido de fundos de investimento sob gestão no início do segundo semestre de 2025. O crescimento, de 16,3% em relação a março, foi impulsionado pelo aumento no número de cotistas, que chegou a 200 mil no mês passado. A instituição administra recursos por meio de diferentes modalidades de fundos, como Renda Fixa, Multimercado e Renda Variável, atendendo a perfis que vão de investidores conservadores a aqueles que buscam maior exposição ao risco. Há ainda opções com liquidez diária, voltadas a objetivos de curto, médio e longo prazos. De acordo com o diretor de Ativos de Terceiros do BNB, Antônio Jorge Pontes Guimarães Júnior, “a experiência na gestão de recursos e as referências de indicadores (benchmarks) adotados pela Instituição para acompanhar a performance do mercado fazem com que mais clientes confiem seus recursos ao Banco do Nordeste”. Considerado o maior gestor de ativos de terceiros das regiões Norte e Nordeste, o Banco do Nordeste amplia sua base de investidores em um cenário de diversificação das aplicações financeiras, consolidando sua atuação no mercado de fundos de investimento.

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LMS inicia consultoria para ocupação comercial nos terminais do Grande Recife

Projeto fortalece concessão da Nova Mobi e amplia serviços em 26 terminais integrados e 44 estações de BRT da Região Metropolitana Os terminais integrados de ônibus e as estações de BRT do Grande Recife estão passando por uma nova etapa de requalificação com foco na dinamização de seus espaços comerciais. A Nova Mobi Pernambuco contratou a LMS Gestão de Empreendimentos para conduzir uma consultoria especializada voltada à análise, planejamento e comercialização de áreas destinadas a lojistas e prestadores de serviços. A medida acompanha o processo de modernização iniciado em 2022, quando a gestão desses equipamentos passou para a iniciativa privada em contrato de 35 anos e investimentos previstos de R$ 113 milhões. A consultoria prevê o levantamento técnico dos pontos comerciais já existentes, a identificação de áreas com potencial de exploração e a formatação de soluções para melhorar a ocupação. “Este é um projeto que exige sensibilidade urbana e capacidade de leitura do território. Os terminais são, antes de tudo, espaços de passagem, mas também representam pontos de conexão entre mobilidade, economia e vida cotidiana”, explica Eduardo Amorim de Lemos Filho, CEO da LMS. Segundo ele, o desafio é organizar o comércio de forma eficiente, segura e acessível, em sintonia com a realidade de cada terminal. No escopo de atuação estão visitas técnicas, mapeamento de áreas subutilizadas, análise de concorrência e definição de parâmetros para locação. A LMS também acompanha o processo de prospecção de lojistas e a formalização dos contratos, garantindo que os novos empreendimentos tragam conveniência e qualidade à população. Eduardo Lemos reforça que a lógica vai além da ocupação. “Nos interessa desenvolver um modelo que seja sustentável, tanto para os empreendedores quanto para a gestão pública e para a população. O comércio é um elemento vivo no ecossistema urbano e pode ser uma ferramenta importante de inclusão e dinamização desses espaços.” (Eduardo Lemos Filho) A iniciativa se soma às obras de requalificação que já contemplaram 13 terminais e diversas estações de BRT, com melhorias nas áreas comuns, implantação de módulos comerciais, comunicação visual e sistemas de monitoramento. Também foram introduzidos bicicletários inteligentes, internet gratuita, energia solar e medidas para regularização do comércio informal. Com mais de 20 anos de experiência no setor, a LMS expande sua atuação para o campo da mobilidade urbana, trazendo o know-how adquirido em shoppings, outlets e centros de conveniência, como o Recife Outlet, o River Shopping e o Shopping Difusora. “Essa é uma contribuição que nos desafia a pensar além da lógica tradicional dos centros comerciais. O terminal de transporte também pode ser um espaço de cuidado com o cidadão”, conclui Eduardo Lemos.

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Usina União e Indústria vence leilão para construir hidrelétrica em Pernambuco

Empreendimento em Amaraji terá investimento de R$104 milhões e consultoria da Kroma Energia A Usina União e Indústria foi uma das vencedoras do Leilão A-5 promovido pelo governo federal e vai construir uma Pequena Central Hidrelétrica (PCH) em Amaraji, na Zona da Mata Sul de Pernambuco. Batizado de PCH Amaraji, o empreendimento terá capacidade instalada de 8,85 megawatts (MW), com início de operação previsto para 1º de janeiro de 2030. O contrato assegura a venda de energia por 20 anos, e o investimento será de R$104 milhões, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). As obras devem começar em 2027 e durar entre 12 e 18 meses, priorizando fornecedores locais. A viabilização do projeto contou com assessoria integral da Kroma Energia, primeira comercializadora de energia do Nordeste. A consultoria envolveu desde o processo de habilitação junto à Empresa de Pesquisa Energética (EPE) — responsável pela definição da garantia física de energia — até o cadastramento da usina para participação no certame e o treinamento da equipe da União e Indústria no sistema da ANEEL. “Prestamos uma assessoria praticamente de ponta a ponta e seguimos acompanhando a etapa atual, que é de validação da documentação junto ao órgão regulador”, explica Tarcísio Lopes, gerente de gestão de energia da Kroma, ao lado de Júlia Moura, gestora de energia da empresa. Com sede em Primavera (PE), a União e Indústria tem mais de 130 anos de atuação no setor sucroenergético, processando cerca de 1 milhão de toneladas de cana-de-açúcar por safra e empregando, no período de moagem, aproximadamente 3,5 mil trabalhadores. Além disso, já opera duas Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs): Mariquita (Amaraji) e Pé de Serra (Escada), fortalecendo sua experiência no setor de geração de energia. O leilão A-5, realizado pelo governo federal, contratou 65 empreendimentos hidrelétricos em todo o país, somando R$5 bilhões em investimentos. Do total, 55 projetos são PCHs, oito são CGHs e duas são usinas hidrelétricas de maior porte, todas com previsão de entrada em operação até janeiro de 2030. No Nordeste, além da PCH Amaraji, apenas a PCH Santa Luzia, na Bahia, foi contemplada no certame, também com suporte da Kroma Energia em sua etapa final.

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Governo de Pernambuco inicia dragagem do canal interno do Porto de Suape

Obra de R$ 217 milhões vai ampliar capacidade operacional e reforçar competitividade internacional do porto A governadora Raquel Lyra autorizou, na última sexta-feira (29), o início da dragagem do canal interno do Porto de Suape, em cerimônia ao lado do ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho. Com investimentos de R$ 217 milhões — sendo R$ 117 milhões do Governo de Pernambuco e R$ 100 milhões do Governo Federal, via PAC3 —, a obra terá duração de seis meses e prevê a remoção de 3,8 milhões de metros cúbicos de sedimentos, aprofundando o canal para 16,2 metros. “Com essa dragagem, estamos garantindo que o Porto de Suape tenha a capacidade de trazer navios de maior porte, assim, eles podem vir repletos com a sua real potência. Isso é um compromisso de Pernambuco há pelo menos 10 anos. Ano passado, a movimentação de cargas em Suape foi a segunda melhor da nossa história e a gente tem garantido, desde o início do nosso mandato, investimentos importantes para permitir que o porto continue a crescer. Concluímos a dragagem do canal externo, hoje damos ordem de serviço para a dragagem do canal interno, e além disso, existem investimentos privados. Estamos permitindo que Suape se coloque no jogo de melhor porto para investimentos no Brasil”, destacou a governadora Raquel Lyra. A primeira etapa da dragagem vai permitir a atracação de porta-contêineres de até 366 metros de comprimento, além de embarcações de classe mundial. Já a segunda etapa prevê o aprofundamento da bacia de evolução e dos Píeres de Granéis Líquidos 3A e 3B para 18,5 metros, garantindo ao porto o maior calado operacional para navios de contêineres entre os portos públicos do Brasil e o segundo maior para granéis líquidos. O material dragado será destinado a uma área de bota-fora licenciada pela CPRH. De acordo com o ministro Silvio Costa Filho, a intervenção vai inserir Pernambuco em uma nova rota de competitividade. “Com isso, vamos poder ampliar as exportações e importações no Estado, colocando Pernambuco, mais uma vez, na rota da competitividade internacional do escoamento da produção dos portos brasileiros. Hoje, o Porto de Suape é um dos que mais cresce no país”, afirmou. Já o secretário de Desenvolvimento Econômico, Guilherme Cavalcanti, ressaltou que a obra aumentará em mais de 20% a capacidade operacional, permitindo que navios de grande porte entrem carregados em sua totalidade, reduzindo custos logísticos. Com localização estratégica e infraestrutura robusta, Suape atende a padrões internacionais de segurança e legislação ambiental, consolidando-se como um dos principais portos do país. Para Armando Monteiro Bisneto, gestor da estatal portuária, “Suape é um porto de águas abrigadas, tem localização estratégica e infraestrutura adequada para estimular a atração de novas rotas marítimas e atracação das maiores categorias de navios em operação com capacidade máxima de carga”.

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Endividamento

Famílias no vermelho: inadimplência no Brasil atinge maior índice em quase dois anos

Especialista em finanças dá dicas de como sair dessa O sufocamento financeiro e a ultrapassagem dos limites orçamentários das famílias estão cada vez mais preocupantes no país. Segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a inadimplência do brasileiro atingiu 30,2% em julho. É o maior percentual dos últimos dois anos.   De acordo com dados divulgados pelo Seresa, o estado de Pernambuco teve uma taxa de inadimplência de 46,9% em janeiro de 2025, o que o colocou como o estado mais inadimplente da região Nordeste na época. Em junho de 2024, eram mais de 3,39 milhões de inadimplentes, com leve redução em comparação a maio. Para a coordenadora do Núcleo de Negócios da Wyden, Petra Fernanda, o principal vilão desse cenário é a falta de planejamento financeiro familiar, que pode trazer sérios prejuízos.   “É importante que toda a família conheça a situação financeira em que vive. Assim, todos podem contribuir em casa, ajudando a utilizar os recursos de forma mais racional, evitando o consumo excessivo, priorizando as necessidades e mudando hábitos que prejudiquem o orçamento”, alerta.  ESTRATÉGIAS  Para evitar o sufocamento financeiro, Petra aponta um ponto de atenção para evitar um hábito muito comum entre os brasileiros inadimplentes. “A maioria das pessoas recorrem aos créditos rotativos, que são grandes vilões e devem ser evitados, pois apresentam os maiores juros do mercado. Essa modalidade exige muito cuidado, já que rapidamente pode transformar dívidas pequenas em uma bola de neve e, consequentemente, tornar a pessoa inadimplente”, ressalta.   A preocupação da professora encontra respaldo nas estatísticas. Apenas em maio de 2025, a taxa média de juros do crédito rotativo no cartão de crédito registrou 449,9% ao ano, conforme o Banco Central do Brasil (BC), com aumento de 5,7 pontos percentuais sobre abril.  A coordenadora reforça que nunca é tarde para reorganizar os gastos e construir um caminho mais seguro e estável. “Saber exatamente o quanto se pode gastar é essencial para evitar o endividamento. Além disso, ter uma reserva de emergência é fundamental, pois grande parte da população não se preocupa com isso e acaba gastando todo o rendimento de uma só vez. O ideal é que se mantenha uma quantia equivalente a pelo menos três vezes a renda líquida da família para enfrentar imprevistos”, conclui. 

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