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Empreender pode ser um sonho para realizar em 2024

Na lista de aspirações para o próximo ano, milhares de brasileiros anseiam por saúde, paz, amor e, evidentemente, prosperidade financeira. Com o intuito de estabelecer seus próprios empreendimentos e se libertar definitivamente do emprego formal, muitas vezes pouco remunerado, o empreendedorismo tem experimentado um crescimento exponencial no Brasil. De acordo com o Mapa de Empresas, divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços do Governo Federal, nos primeiros quatro meses de 2023, já eram contabilizadas quase 22 milhões de empresas ativas, incluindo matrizes, filiais e Microempreendedores Individuais (MEI). Nesse contexto, aproximadamente 94% das empresas são de pequeno porte ou microempresas. Conforme apontado pelo professor Omero Galdino, que ministra aulas no curso de Administração de Empresas na Faculdade Alpha, situada no centro do Recife, o ponto inicial para aqueles que almejam tornar-se empreendedores é identificar um propósito. “Descobrir aquilo que te motiva profundamente é a base para iniciar qualquer empreendimento. Trabalhar apenas pelo dinheiro não motiva, porém, todo negócio precisa de retorno financeiro. O ideal é encontrar um equilíbrio”, declara o docente. Posteriormente, é fundamental conduzir uma pesquisa de mercado com o intuito de compreender as necessidades e as tendências do setor no qual a pessoa pretende estabelecer um negócio. Segundo Galdino, elaborar um plano de negócios minucioso, validar a ideia com potenciais usuários e buscar formação constituem passos cruciais para assegurar que o início do empreendimento seja fundamentado em bases sólidas e resilientes. O especialista ressalta a importância de os empreendedores manterem o foco em seus empreendimentos, buscarem constantemente o aperfeiçoamento, construírem redes de contatos e estarem prontos para oferecer e receber ajuda. Ele destaca que o mundo necessita de novas ideias, perspectivas únicas e um espírito inovador, enfatizando que não se deve esperar pela perfeição ou pelo momento ideal. O conselho é iniciar com os recursos disponíveis no momento e, ao longo do percurso, ajustar a trajetória.

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Cresce a procura das empresas por cooperativas de crédito

A última edição anual do Panorama do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC) revela um aumento significativo no número de associados das Cooperativas de Crédito, atingindo 15,6 milhões, sendo 13,2 milhões de pessoas físicas e 2,4 milhões de pessoas jurídicas (PJ). O crescimento mais expressivo ocorreu entre as PJ, com 90% representadas por micro e pequenas empresas. A Sicredi, uma instituição financeira cooperativa com presença nacional, está acompanhando essa tendência, projetando um aumento de 17% na sua base de associados PJ em 2023. Dos mais de um milhão de associados PJ, 74% são micro e pequenas empresas, 22% são microempreendedores individuais (MEI) e 4% são médias e grandes empresas. Na Sicredi Recife, essa realidade se reflete em seus 1791 associados PJ, registrando um aumento de 17,55% em comparação ao ano anterior. A cooperativa oferece diferenciais como acesso a linhas de crédito com taxas atrativas, consultoria financeira e isenções. No entanto, o relacionamento com o gerente e a confiança são destacados como pontos cruciais pelos associados PJ. "Esse cenário é devido ao entendimento de que o foco da Cooperativa não é o lucro, mas sim o desenvolvimento da economia local, o bom relacionamento entre a instituição e o associado, oferta de soluções financeiras e o trabalho de educação financeira que é realizado”, ressalta Floriano Quintas, presidente da Sicredi Recife. A carteira de crédito PJ da Sicredi, que ultrapassou R$ 62 bilhões em julho, representa 35% da carteira de crédito total da cooperativa. Ela oferece mais de 300 soluções financeiras e não financeiras para dar suporte às empresas, abrangendo fluxo de caixa, crédito, investimentos, cartão empresarial, câmbio, consórcios, seguros, entre outros. Recentemente, a Sicredi lançou o Organizador PJ, uma solução inovadora que utiliza inteligência artificial para conciliação, organização e categorização de informações multi-bancos.

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Data Center pernambucano anuncia expansão e investimento de R$ 520 milhões

A Surfix Data Center, empresa pernambucana que já opera um centro de dados em São Paulo, está anunciando um ambicioso plano de expansão nacional. Especializada em áreas como armazenamento de dados, infraestrutura de data center, cloud, segurança cibernética e telecomunicações, a empresa acaba de obter a certificação Tier III para seu data center em Pernambuco, tornando-se pioneira no estado. O investimento para a obtenção da certificação atingiu a marca de R$ 5 milhões. VOO NACIONAL Agora, a empresa planeja estender sua presença para todo o país, almejando instalar um data center Edge em cada capital brasileira nos próximos anos. O montante destinado a esse ambicioso projeto de expansão nacional é de R$ 520 milhões. No início desse plano já tem praticamente definida a capital paulista como um dos principais focos. A empresa já oferece serviços de armazenamento e processamento de dados em São Paulo, por meio de parceria com um data center local. A Surfix atende a uma variedade de clientes, incluindo empresas líderes em setores como produção de bebidas, saúde, redes de farmácias, distribuição de alimentos e construção civil. O suporte constante para ferramentas tecnológicas e soluções de automação é uma demanda desses setores. CERTIFICAÇÃO Fundada em 2003, a Surfix celebra seu 20º aniversário em 2023 e a posição de ser a única no mercado local ao obter a cobiçada certificação data center Tier III, que é conduzida pelo Uptime Institute, com sede em Nova York (EUA). A certificação Tier III confere o mais alto nível de segurança ao data center, garantindo que o equipamento está preparado para atender empresas que operam ininterruptamente. Para obter a certificação, o tempo de inatividade anual tolerado é extremamente baixo, apenas 1,6 horas, o que significa que a disponibilidade do data center deve atingir 99,98%.

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Festas de final de ano devem movimentar cerca de R$ 1,45 bilhão em Pernambuco

(Da Fecomércio-PE) Sondagem de opinião realizada pela Fecomércio-PE, em parceria com a Ceplan Consultoria, revelou que 73,4% dos consumidores pernambucanos planejam comemorar o Natal e Reveillon em 2023. Dentre os pesquisados, 60,8% expressaram a intenção de comemorar em casa, enquanto 26,6% devem realizar compras pessoais e 21,1% uma viagem. Aqueles que efetuarão compras em 2023 tendem a utilizar diferentes formas de pagamento. Cerca de 49% dos consumidores pretendem utilizar cartão de crédito, enquanto 78% planejam utilizar pagamentos à vista. É importante ressaltar que a soma das porcentagens das formas de pagamento ultrapassa 100% devido à possibilidade de consumidores escolherem mais de uma opção de pagamento ao mesmo tempo. O valor médio dos presentes para o fim de ano foi estimado em R$ 158 por consumidor. Os itens mais demandados serão os semiduráveis, como roupas (49%), brinquedos não eletrônicos (28,8%), perfumes e cosméticos (25,3%) e calçados (17,7%). A expectativa para o desempenho das vendas no Natal/Reveillon é otimista entre os empresários. No varejo, 72,8% acreditam que as vendas serão maiores do que em 2022, enquanto no segmento de alimentação do comércio tradicional, 49% dos entrevistados possuem uma expectativa de vendas igual àquela do Natal/Reveillon do ano passado. Os empresários do varejo estimam crescimento nas vendas de 14,8%, no comércio tradicional, e 18,4% nos shoppings centers. No segmento de alimentação, a estimativa é de avanço de 7%, no comércio tradicional, e 9,5% nos shoppings centers. As principais estratégias dos empresários e gestores para alavancar as vendas incluem ofertas de produtos e serviços em meios digitais, principalmente no varejo. No segmento de alimentação, as estratégias preferidas serão o incentivo à equipe de colaboradores e oferta de produtos nas redes sociais e WhatsApp. Para o economista da Fecomércio-PE, Rafael Lima, “A pesquisa destaca o otimismo entre os empresários do varejo em relação às festividades de fim de ano. Notavelmente, os consumidores demonstram uma intenção de aumento de gastos, estimando um acréscimo de 34% em comparação ao ano anterior. Essa tendência revela uma disponibilidade financeira mais robusta e uma maior propensão a gastar durante a temporada festiva". Natal - Projeções da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) indicam que a movimentação financeira durante o período natalino de 2023 atingirá aproximadamente R$ 1,45 bilhão. Apesar de expressivo, esse resultado corresponde a uma redução de 2,3% em comparação ao ano anterior, sendo o nível mais baixo desde 2008, quando registrou-se R$ 1,42 bilhão. Os setores mais destacados em termos de vendas neste Natal incluem hipermercados e supermercados, com uma projeção de movimentação de mais de R$ 582,17 milhões, seguidos por vestuários e calçados (R$ 444,77 milhões) e utilidades domésticas e eletroeletrônicos, com um total estimado de R$ 200,97 milhões.  Quanto à contratação de trabalhadores temporários para o Natal de 2023, a CNC projeta a alocação de 2602 profissionais, sendo hipermercados o principal setor de absorção, com 1.329 contratações, seguido por lojas de utilidade doméstica e eletroeletrônicos (458) e vestuários e calçados (343). A projeção de contratos temporários para o Natal atinge seu ponto mais baixo nos últimos três anos e patamar próximo ao de 10 anos atrás, quando houve contratação de 2592 trabalhadores temporários em Pernambuco. O presidente da CNC, José Roberto Tadros, lembra que, desde 2014, o País luta para retomar a marca de 300 mil postos de trabalho temporário por conta de uma série de desafios econômicos vivenciados, incluindo a recessão ocorrida entre 2015 e 2016, seguida pela queda da atividade econômica durante a pandemia de Covid-19. “No entanto, agora, pela primeira vez em uma década, o Brasil parece estar se organizando de forma mais eficiente, e isso é especialmente notável nos setores de comércio e serviços, que representam mais de 90% das vagas”, afirma o presidente da Confederação. O presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac-PE, Bernardo Peixoto, comentou o estudo: “Estamos diante de um cenário nacional e estadual que demandará resiliência e a capacidade de inovação do setor comercial, atributos fundamentais para superarmos adversidades circunstanciais e construirmos uma base sólida para o futuro. Os segmentos mais promissores, como hipermercados, supermercados, vestuários e calçados, demonstram que existem nichos de mercado prontos para impulsionar a recuperação. Com estratégias inovadoras e um foco renovado no atendimento ao cliente, temos a confiança de que o comércio em Pernambuco poderá não apenas enfrentar, mas também superar esses desafios".

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Confianca dos empresarios do varejo segue em alta

Feriado da Proclamação da República impulsionou vendas no Comércio do Recife

A abertura do comércio no feriado da Proclamação da República, promovida pela campanha da CDL Recife, obteve uma resposta positiva dos comerciantes do Centro da cidade, registrando um saldo de vendas satisfatório. O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Recife), Fred Leal, destaca que os setores mais movimentados foram vestuário, calçados, decoração e eletrodomésticos. A campanha, que começou em 15 de novembro, continuará até 24 de dezembro, com a abertura do comércio todos os dias. A expectativa é impulsionar as vendas entre 10% e 15% em comparação ao mesmo período do ano passado. A iniciativa, acordada com o sindicato da categoria, incluirá faixas nas principais ruas do Centro e informativos, permitindo que cada lojista defina sua estratégia de venda. No próximo feriado, em 8 de dezembro, Dia de Nossa Senhora da Conceição, o comércio do Centro abrirá novamente suas portas, com a possibilidade de lojas estenderem o horário de funcionamento.

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Mirante do Paco

Com investimento de R$ 7 milhões, Mirante do Paço inaugura hoje no Recife

Hoje (16) será a inauguração do Mirante do Poço, um espaço para eventos, shows e confraternizações na capital pernambucana, resultado de um investimento de R$ 7 milhões. Localizado no rooftop do edifício garagem do Paço Alfândega, o empreendimento, liderado pelo empresário Álvaro Jucá em parceria com Ronald Menezes, oferece 4 mil metros quadrados e capacidade para até 2.500 pessoas. A primeira abertura ao público acontecerá amanhã (17), com o show do cantor José Augusto. O local passou por revitalização, incluindo novo paisagismo, modernização da infraestrutura e acessos, preservando o projeto original dos arquitetos Paulo Mendes da Rocha e Milton Braga. O projeto de reforma interna é assinado pelo escritório Porto Neves Arquitetura, das sócias Luciana Neves e Adriana Porto. Álvaro Jucá “No mirante do Paço é possível fazer eventos corporativos, sociais, shows e festas em geral. Aqui, os clientes poderão optar por usar um dos ambientes da casa ou a casa inteira, com infinitas possibilidades de formação”. Ronald Menezes “Buscamos resgatar um local que colabora com a vida do Bairro do Recife, com uma infraestrutura mais moderna e compatível com o conforto para todos os visitantes”

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Mercado reduz previsão da inflação de 4,63% para 4,59% este ano

(Da Agência Brasil) A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – caiu de 4,63% para 4,59% neste ano. A estimativa está no Boletim Focus desta segunda-feira (13), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.  Para 2024, a projeção da inflação ficou em 3,92%. Para 2025 e 2026, as previsões são de 3,5% para os dois anos.  A estimativa para 2023 está acima do centro da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3,25% para 2023, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,75% e o superior 4,75%.  Segundo o BC, no último Relatório de Inflação, a chance de o índice oficial superar o teto da meta em 2023 é de 67%. A projeção do mercado para a inflação de 2024 também está acima do centro da meta prevista, fixada em 3%, mas ainda situa-se dentro do intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual.  Em outubro, o aumento de preços das passagens aéreas pressionou o resultado da inflação. O IPCA ficou em 0,24% [https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2023-11/inflacao-de-outubro-fica-em-024-puxada-pelas-passagens-aereas], segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O percentual foi abaixo da taxa de setembro, que teve alta de 0,26%.  A inflação acumulada este ano atingiu 3,75%. Nos últimos 12 meses, o índice está em 4,82%.  Juros básicos Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros - a Selic - definida em 12,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Após sucessivas quedas no fim do primeiro semestre, a inflação voltou a subir na segunda metade do ano, mas essa alta era esperada por economistas.  O comportamento dos preços já fez o BC cortar os juros pela terceira vez no semestre, em um ciclo que deve seguir com cortes de 0,5 ponto percentual nas próximas reuniões. Ainda assim, em comunicado divulgado na semana passada, o Copom indicou que poderá mudar o tempo do período de cortes, caso as condições tornem mais difícil reduzir juros. De março de 2021 a agosto de 2022, o Copom elevou a Selic por 12 vezes consecutivas, num ciclo de aperto monetário que começou em meio à alta dos preços de alimentos, energia e combustíveis. Por um ano, de agosto do ano passado a agosto deste ano, a taxa foi mantida em 13,75% ao ano por sete vezes seguidas.  Antes do início do ciclo de alta, a Selic tinha sido reduzida para 2% ao ano, no nível mais baixo da série histórica iniciada em 1986. Por causa da contração econômica gerada pela pandemia de covid-19, o Banco Central tinha derrubado a taxa para estimular a produção e o consumo. A taxa ficou no menor patamar da história de agosto de 2020 a março de 2021.  Para o mercado financeiro, a Selic deve encerrar 2023 em 11,75% ao ano. Para o fim de 2024, a estimativa é de que a taxa básica caia para 9,25% ao ano. Para o fim de 2025 e de 2026, a previsão é de Selic em 8,75% ao ano e 8,5% ao ano, respectivamente.  Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia.  Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.  PIB e câmbio A projeção das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira neste ano ficou em 2,89%.  Para 2024, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) - a soma de todos os bens e serviços produzidos no país - é de crescimento de 1,5%. Para 2025 e 2026, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 1,93% e 2%, respectivamente.  A previsão para a cotação do dólar está em R$ 5 para o fim deste ano. Para o fim de 2024, a previsão é que a moeda americana fique em R$ 5,08. 

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Inadimplência em Pernambuco cresce mais que a média nacional

A inadimplência em Pernambuco demonstrou um crescimento mais acentuado do que a média nacional, de acordo com um recorte especial da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) elaborado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). No mês de outubro, a pesquisa revela que 430 mil pernambucanos possuem dívidas, enquanto 184 mil estão inadimplentes. O endividamento, além de afetar diretamente o poder de compra das famílias, pode levar a despesas adicionais, como juros, mora e multas, intensificando as dificuldades financeiras, especialmente para consumidores de renda mais baixa. O tempo médio de comprometimento do orçamento familiar com dívidas em Pernambuco é de oito meses, enquanto o tempo médio de contas em atraso é de 63 dias, ligeiramente abaixo da média nacional de 64 dias. A persistência da inadimplência por longos períodos pode resultar em desafios financeiros significativos para as famílias, reduzindo sua capacidade de gasto e impactando negativamente as empresas, gerando entraves no fluxo de caixa e contribuindo para uma desaceleração econômica. “No mês de outubro, conforme indicado pela PEIC, ocorreu um aumento de 25,6% no número de pessoas que não terão condições de pagar nos próximos meses. Ao contrastarmos essa porcentagem com a situação dos inadimplentes em todo o Brasil, nota-se que enquanto os níveis de inadimplência em Pernambuco apresentaram um aumento mais forte, a taxa nacional de inadimplente apresentou uma elevação menor em relação ao mesmo período do ano anterior”, afirmou o economista da Fecomércio-PE, Rafael Lima. A PEIC, publicada pela CNC, fornece um panorama do endividamento e inadimplência do consumidor, considerando diferentes fontes de dívida, como cartão de crédito, cheques pré-datados, carnês de lojas, empréstimo pessoal, compra de imóveis, prestações de carros e seguros. A pesquisa destaca que o aumento mais expressivo da inadimplência em Pernambuco contrasta com a elevação menos acentuada a nível nacional, ressaltando os desafios econômicos específicos enfrentados no estado.

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Planejar e poupar são ações recomendadas para quem vai receber o 13º

Economista explica que o primeiro passo a ser dado é a lista de gastos A primeira parcela do 13º está prevista para ser depositada na conta de trabalhadores, com contrato de trabalho regido pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), de todo o Brasil, no dia 30 de novembro. O dinheiro é bastante aguardado pelos brasileiros, principalmente, com a proximidade das festas de final de ano, que aquecem o comércio. Contudo, apesar do dinheiro ser positivo, visto como uma renda extra que pode ser usada para comprar algum produto desejado pelo trabalhador ao longo do ano, mas não teve a oportunidade, deve-se ter cautela e planejamento antes de gastar. Por isso, o ideal é desde já começar a planejar e sempre utilizar a prudência nos gastos financeiros. É preciso lembrar, também, que em janeiro virão os boletos referentes ao Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), escola, férias e outros gastos necessários e previstos. Assim, para que o planejamento seja feito, o primeiro passo a ser dado é fazer uma lista do que a pessoa precisará pagar até o dia 30 de dezembro e outra daquilo que gostaria de comprar, caso esse valor estivesse disponível. “Pense: o que eu preciso pagar? Que não deve fazer parte de minha vida financeira em 2024; o que eu preciso comprar efetivamente no final do ano? Os gastos a serem realizados com as festas e quanto eu devo e consigo reservar para despesas futuras”, explica a economista e professora do Centro Universitário dos Guararapes (UNIFG), Lytiene Rodrigues. Outra possibilidade para quem vai receber o 13º é poupar o dinheiro para que, em uma eventualidade, tenha o valor à disposição. Uma forma é aplicar o dinheiro na caderneta de poupança. Além disso, é importante pensar qual valor será reservado. Se for um valor alto, pode-se buscar outros tipos de aplicações financeiras mais rentáveis, como o Tesouro Direito. Geralmente, essas opções de aplicações exigem que o dinheiro fique investido durante um período e não pode ser sacado. A especialista ainda ressalta que pesquisar preços também é planejar. “A palavra de ordem é planejar e fazer pesquisa de preços, em tudo que for comprar. Pesquisar também em lojas online os preços, porque existem situações em que a compra tem um valor menor e você pode retirar o produto em uma loja física”. 

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CCR anuncia investimento de R$ 56 milhões no Aeroporto de Petrolina

A CCR Aeroportos anunciou o início das obras de melhoria no Aeroporto de Petrolina (PNZ). O investimento total para as intervenções estruturais, que incluem reforma e ampliação do Terminal de Passageiros, instalações elétricas, tratamento de esgoto, ampliação do pátio de aeronaves, entre outras, está estimado em R$ 56 milhões. O objetivo é aumentar a segurança operacional, otimizar a capacidade de atendimento de aeronaves e proporcionar uma experiência de viagem mais confortável aos passageiros. O projeto promete gerar 215 empregos diretos durante a fase de construção. A previsão é concluir as melhorias até o final de 2024. O anúncio foi feito em uma solenidade que contou com a presença do Ministro de Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho, do prefeito de Petrolina, Simão Durando, e do CEO da CCR Aeroportos, Fabio Russo. CEO da CCR Aeroportos, Fabio Russo “O Aeroporto de Petrolina é porta de entrada para as belezas do sertão nordestino e para o ambiente de negócios desta região, que só tem crescido e possui boas perspectivas ao horizonte. Com a realização da obra, estamos entusiasmados em impulsionar o potencial econômico e turístico da região, proporcionando uma experiência aeroportuária de excelência para passageiros e parceiros comerciais." Ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho "A obra vai ser praticamente um novo aeroporto que vai ser construído em Petrolina. Hoje temos 3,5 mil metros de área construída, (depois da obra) o terminal terá mais 2 mil metros de área construída, sendo requalificado para atender bem o passageiro. E além de olhar o turismo de lazer que a região atrai, temos também a força do turismo de negócios. É importante que tenhamos um aeroporto estruturado."

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