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CMN prorroga financiamentos do Fundo Constitucional do Nordeste

Operações de crédito de 2022 serão estendidas em 48 meses (Da Agência Brasil) A continuidade da seca no semiárido nordestino fez o Conselho Monetário Nacional (CMN) estender a prorrogação de financiamentos do Fundo Constitucional do Nordeste (FNE). As linhas de crédito concedidas entre 2 de janeiro e 31 de julho de 2022 para agricultores familiares, mini e pequenos produtores rurais serão estendidas por 48 meses. Haverá uma carência de 12 meses, com o tomador recomeçando a pagar as parcelas depois desse prazo. A medida beneficiará as operações de crédito de custeio agrícola e pecuário nos municípios da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) afetados pela seca. Os produtores rurais afetados pela seca poderão formalizar o pedido de renegociação até 31 de maio. Até a próxima segunda-feira (7), o tomador precisará comprovar que tenha sido prejudicado por seca ou estiagem nos municípios da Sudene com situação de emergência ou estado de calamidade pública reconhecidos pelo governo federal. Em nota, o Ministério da Fazenda informou que a ajuda foi necessária porque a estiagem prolongou-se no semiárido nordestino. Segundo a pasta, o evento climático dificultou a recuperação da capacidade de pagamento de vários produtores rurais e agricultores familiares nos municípios atendidos pela Sudene. Como o os financiamentos concedidos em 2022 venceram no primeiro trimestre deste ano, as operações de crédito, explicou a Fazenda, não puderam ser renegociadas com base nas ajudas do CMN concedidas em fevereiro de 2024 e em fevereiro deste ano. A medida foi aprovada em reunião extraordinária virtual do CMN nesta sexta. Presidido pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o CMN também é composto pelo presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, e pela ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet.

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Setor de sorvetes deve crescer 4,1% até o fim de 2025 impulsionado por inovação e clima tropical

Frosty lidera no Nordeste e se destaca nacionalmente com portfólio diversificado e aposta em saudabilidade O mercado global de sorvetes segue em expansão e deve registrar um crescimento de 4,1% até o final de 2025, segundo levantamento da Milkpoint. No Brasil, esse avanço é impulsionado pelas altas temperaturas ao longo do ano e pela capacidade de inovação das marcas, que ampliam seus cardápios com sabores sofisticados e opções saudáveis. Segundo a Associação Brasileira do Sorvete e Outros Gelados Comestíveis (Abrasorvete), o país ocupa posição de destaque no cenário mundial, com mais de R$14 bilhões movimentados anualmente e mais de 11 mil empresas atuantes — sendo 92% delas micro e pequenas. Os sabores mais consumidos atualmente incluem pistache, creme brulée e tiramisu, refletindo um público cada vez mais exigente. Líder no Nordeste, a Sorvetes Frosty é a marca mais consumida da região e figura entre as cinco mais compradas no autosserviço nacional, segundo o ranking “As 5 Mais Mais”, da Scanntech Brasil em parceria com a SuperVarejo. Em Pernambuco — segundo maior mercado da empresa —, a Frosty também se destaca pela valorização dos sabores regionais. “O investimento em tecnologia de ponta, em qualidade e no treinamento de colaboradores tem sido fundamental para o crescimento e consolidação desse mercado”, afirma Edgard Segantini Júnior, presidente do Sindsorvetes e CEO da Frosty. Ele também destaca a expansão da marca: “Na Frosty, temos um portfólio com mais de 200 produtos e ultrapassamos a marca de 100 lojas de fábrica. Acompanhamos as tendências do mercado com lançamentos como o Pura Fruta, voltado para o consumidor que busca opções mais saudáveis.”

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Nordeste lidera adoção de práticas ESG e fortalece competitividade sustentável

Empresas da região superam outras partes do país em conhecimento e implementação de ações sustentáveis A agenda ESG (Ambiental, Social e Governança) tem avançado significativamente no Nordeste, consolidando a região como referência nacional em práticas sustentáveis. Segundo um estudo da Serasa Experian, 38,8% dos empresários nordestinos possuem um alto nível de conhecimento sobre ESG, superando o Sudeste (34,7%). Essa conscientização reflete-se em ações concretas, com 76,9% das empresas nordestinas adotando iniciativas sustentáveis, de acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Entre as medidas mais implementadas, destacam-se a otimização do uso da água (97%), o uso de fontes renováveis de energia (62%) e a redução da poluição hídrica (76%). Apesar dos avanços, desafios como altos custos iniciais, escassez de profissionais qualificados e falta de incentivos governamentais ainda dificultam a ampliação dessas práticas, conforme explica a engenheira ambiental Emmanuelle Matos, do Centro Universitário Wyden. Pernambuco avança com iniciativas estratégicas O estado de Pernambuco se destaca com projetos de grande impacto ambiental e econômico. O Complexo Industrial Portuário de Suape inclui em seu Plano de Negócios 2025 metas como o “Plano Suape Carbono Neutro 2038” e a instalação da primeira planta de Metanol Renovável do Brasil. No setor privado, empresas como Stellantis, Baterias Moura e indústrias de energia renovável reforçam esse movimento, investindo em transição energética, reciclagem e uso de biomassa, gás natural, energia eólica e solar. Para Gustavo Delgado, coordenador dos cursos de gestão do Centro Universitário UniFBV Wyden, a economia verde é um caminho sem volta para o crescimento da região. “A sustentabilidade não apenas fortalece a imagem das empresas, mas também impulsiona novos negócios e posiciona o Nordeste de forma estratégica no cenário nacional e internacional”, afirma. Com um ecossistema cada vez mais voltado à inovação sustentável, o avanço de iniciativas no Nordeste posiciona a região como um potencial líder na economia verde, transformando desafios ambientais em oportunidades de desenvolvimento econômico.

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Nova Indústria Brasil recebe R$ 9,5 bilhões do BNB para projetos sustentáveis

Iniciativa impulsiona bioeconomia, descarbonização e transição energética no Nordeste A política Nova Indústria Brasil (NIB), lançada em janeiro de 2024, recebeu R$ 9,5 bilhões em crédito do Banco do Nordeste (BNB) em seu primeiro ano de vigência. Os recursos foram direcionados para cadeias produtivas sustentáveis, infraestrutura social e descarbonização. Em Pernambuco, os investimentos ultrapassaram R$ 558 milhões, com destaque para projetos de bioeconomia e segurança energética. Dentre os valores contratados, cerca de R$ 4,3 bilhões foram destinados a iniciativas de bioeconomia, descarbonização e transição energética, enquanto R$ 3,9 bilhões contemplaram infraestrutura, saneamento e mobilidade sustentáveis. O restante foi investido no fortalecimento de cadeias agroindustriais voltadas à segurança alimentar. “Sabemos que é importante tornar nossa indústria mais competitiva, e isso passa por inovação e sustentabilidade. O reflexo será a geração de emprego e renda, reduzindo desigualdades”, destacou Paulo Câmara, presidente do BNB. A NIB estabelece metas até 2033 em setores estratégicos, incluindo moradia, mobilidade, agroindústria, saúde, transformação digital e defesa. Além do financiamento, a política busca impulsionar a indústria nacional por meio de compras públicas e incentivos à economia de baixo carbono.

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Dólar cai 3,57% em março, enquanto Bolsa sobe 6% no mês

Moeda norte-americana encerra março a R$ 5,70, enquanto Ibovespa registra melhor desempenho mensal desde agosto O mercado financeiro teve um dia de contrastes nesta segunda-feira (31). O dólar comercial fechou em queda de 0,94%, cotado a R$ 5,706, acumulando uma baixa de 3,57% em março e de 7,67% no ano. Já o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores, recuou 1,25% no dia, mas encerrou o mês com uma alta acumulada de 6,08%, o melhor desempenho mensal desde agosto de 2024. A desvalorização do dólar foi impulsionada pela formação da taxa Ptax, que reduziu apostas contra o real, além de uma leitura positiva do Brasil no cenário internacional. Investidores acreditam que o país será menos impactado pelas tarifas recíprocas impostas pelo governo de Donald Trump, que entram em vigor nesta quarta-feira (2), incluindo uma taxa de 25% sobre a importação de automóveis nos Estados Unidos. A Bolsa de Valores, por sua vez, foi afetada por um movimento de realização de lucros, com investidores vendendo ações após os ganhos acumulados em março. Apesar da queda do dia, o índice acumula uma alta de 8,29% em 2025, refletindo a confiança do mercado na economia brasileira.

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39ª Rodada de Negócios da Moda em Pernambuco supera R$ 31 milhões em vendas

Evento movimenta mais de um milhão de peças e já tem nova edição confirmada para agosto A 39ª Rodada de Negócios da Moda em Pernambuco (RNMP), realizada entre 17 e 19 de março, ultrapassou a marca de R$ 31 milhões em vendas, superando as expectativas do setor. Durante os três dias de evento, mais de um milhão de peças foram comercializadas por 180 expositores dos segmentos de confecção, calçados e acessórios, representando estados como Pernambuco, Ceará, Goiás, Minas Gerais, São Paulo e Santa Catarina. Com a presença de 800 compradores de diversas regiões do Brasil, a edição também inovou ao incorporar painéis de LED para a exposição de catálogos virtuais das marcas. A Associação Comercial e Empresarial de Caruaru (Acic), organizadora da iniciativa, e o Sebrae-PE, correalizador, já confirmaram a próxima edição para os dias 4 a 6 de agosto. “O projeto está completando 20 anos e segue em constante evolução. A cada edição, superamos metas graças ao trabalho conjunto entre iniciativa pública e privada, além do suporte do Sebrae-PE na capacitação dos expositores”, destaca Cláuston Pacas, presidente da Acic. “O projeto está completando 20 anos e segue em constante evolução", Cláuston Pacas, presidente da Acic Além do expressivo volume de negócios fechados, a RNMP também validou o sucesso do Caruaru Moda Mundo, iniciativa voltada à expansão comercial do setor. Segundo o analista do Sebrae-PE, Gilson Gonçalves, os empresários participantes relataram retornos positivos, tanto em vendas quanto na ampliação de contatos e oportunidades de mercado. A relevância do evento também foi destacada por compradores e expositores, como Kenya de Lima Faria, empresária de Mirassol (SP), que participa há quatro edições. “Sempre planejamos aumentar nossas compras entre 10% e 20% a cada ano, e conseguimos alcançar essa meta. Além disso, a cada edição descobrimos novos fornecedores e fortalecemos parcerias”, afirma.

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Estudo revela potencial econômico de Paulista e região em fórum da Fecomércio-PE

Diagnóstico estratégico aponta oportunidades de crescimento e atração de investimentos para cinco municípios da RMR A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Pernambuco (Fecomércio-PE) apresentará, no próximo dia 1º de abril, um estudo inédito sobre as perspectivas econômicas de Paulista, Abreu e Lima, Igarassu, Itapissuma e Ilha de Itamaracá. O diagnóstico, elaborado pela Consultoria Econômica e Planejamento (CEPLAN), será lançado durante o Fórum de Debates 2025, no Senac Paulista. O evento reunirá especialistas como a economista Tania Bacelar e o economista Valdeci Monteiro para discutir estratégias de crescimento sustentável e atração de investimentos. O estudo destaca Paulista como um polo estratégico na Região Metropolitana do Recife (RMR), impulsionado pela sua localização privilegiada e pelo crescimento dos setores logístico, comercial e turístico. A pesquisa também aponta oportunidades em outras cidades, como Igarassu, que combina patrimônio histórico e industrialização; Itapissuma, com sua forte indústria pesqueira e turismo gastronômico; Abreu e Lima, consolidada como centro logístico; e Ilha de Itamaracá, que se destaca pelo ecoturismo e desenvolvimento sustentável. “O levantamento oferece dados precisos e recomendações práticas para gestores públicos e empresários, visando alavancar o crescimento sustentável da região”, explica Bernardo Peixoto, presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac-PE. Além de mapear desafios, como a informalidade no setor têxtil e a necessidade de novas infraestruturas, o estudo propõe ações estratégicas para impulsionar a economia local. Entre as recomendações, estão a criação de polos industriais especializados e o fortalecimento da integração entre o setor público e privado. “Durante o Fórum de Debates, discutiremos como transformar essas análises em políticas públicas eficazes e estratégias competitivas para Paulista, bem como para os municípios do entorno, se consolidarem como polos econômicos autônomos na RMR”, acrescenta Peixoto. Serviço 📍 Evento: Fórum de Debates 2025 – Perspectivas e Oportunidades Econômicas📅 Data: 01 de abril de 2025⏰ Horário: 18h📌 Local: Senac Paulista – Av. Prefeito Severino Cunha Primo, 30, Jd. Paulista – Paulista/PE🔗 Inscrições gratuitas: eventos.fecomercio-pe.com.br/2025/forum-de-debates/paulista

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Fraudes financeiras atingem metade dos brasileiros em 2024, aponta Serasa Experian

Golpes com cartão de crédito lideram ranking, seguidos por boletos falsos e phishing (Com informações da Agência Brasil) Um levantamento da Serasa Experian revelou que 51% dos brasileiros foram vítimas de fraude em 2024, e mais da metade (54,2%) teve prejuízo financeiro. O golpe mais comum foi o uso indevido de cartões de crédito (47,9%), seguido por pagamentos de boletos falsos e transações fraudulentas via Pix (32,8%). O phishing – prática de enganar usuários para roubo de dados por meio de mensagens falsas – afetou 21,6% das vítimas. A pesquisa também mostrou que os prejuízos variam: 35,5% perderam entre R$ 100 e R$ 500, enquanto 19,5% tiveram danos entre R$ 1 mil e R$ 5 mil. Além disso, quanto maior a idade, maior a vulnerabilidade: 57,8% das vítimas tinham mais de 50 anos, contra 40,8% na faixa de 18 a 29 anos. Prejuízos dos entrevistados com golpes em 2024: A tecnologia se tornou um fator duplo na luta contra fraudes. Enquanto o uso da biometria facial cresceu de 59% para 67%, garantindo mais segurança para 71,8% dos entrevistados, criminosos aprimoraram ataques com inteligência artificial, criando perfis falsos altamente realistas e deepfakes para enganar consumidores e sistemas de verificação. Para reforçar a segurança digital, o governo e instituições financeiras lançaram recentemente a Aliança Nacional de Combate a Fraudes Bancárias e Digitais, com foco em prevenção e repressão a golpes online. Especialistas alertam para o cuidado no compartilhamento de dados pessoais, especialmente em compras online e abertura de contas.

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A absoluta falta de transparência no processo de transição da reforma tributária

*Por José Luiz de França Estamos escrevendo sobre o tema Reforma Tributária há tempos. Aqui, neste espaço e em outras publicações empresariais, nos posicionamos diversas vezes. Somos a favor. Boa parte dos operadores jurídicos comprometidos com a simplificação do sistema, a acessibilidade aos dados e a forma de apuração única, não podem ser contra. Mas em paralelo a isso, os impactos econômicos da Reforma Tributária podem ser decisivos para o desequilíbrio da economia e é muito necessário que a transição da reforma seja realizada com muita cautela.  O PLP 68/2024 que criou a Lei Complementar 214/2025, regulamenta a reforma, foi sancionado pelo presidente Lula (PT), com vetos, em 16/01. O texto detalha o funcionamento do novo modelo de tributação sobre o consumo, com o Imposto Seletivo e o Imposto sobre o Valor Agregado (IVA), que substitui cinco tributos (ICMS, ISS, IPI, PIS e Cofins).  A meta do Ministério da Fazenda era fixar a alíquota geral em 26,5%, entretanto, com as alterações feitas no texto, a projeção do governo é de que fique acima de 28%. A alíquota será dividida entre a CBS, que substitui os tributos federais, e o IBS, que substitui o ICMS, dos estados, e o ISS, dos municípios. A regulamentação também estabelece as novas regras de tributação para uma série de produtos, como alimentos, combustíveis e serviços. Para o Imposto Seletivo, também conhecido como "Imposto do Pecado", a alíquota incidirá de forma diferente em produtos distintos. Com o objetivo de desestimular os produtos considerados “prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente”, o novo tributo será ajustado de forma gradual, com critérios específicos para cada produto. Pelo cronograma do Congresso Nacional, o novo modelo de tributação sobre o consumo passará por um período de transição a partir de 2026, com a alteração completa do sistema tributário prevista somente para 2033, quando serão definitivamente extintos o ICMS e ISS. Ao longo desse período serão testados e entrarão em vigor os novos tributos criados pela reforma tributária: o IVA Dual — que compreende a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), federal, e o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), partilhado entre estados, DF e municípios — e o Imposto Seletivo. A partir do próximo ano, a CBS e o IBS passarão a ser testados nacionalmente, mas não serão efetivamente recolhidos. Para o teste, as empresas serão obrigadas a emitir na nota fiscal um valor destacado do que corresponderia a 0,9% de CBS sobre o produto vendido e 0,1% de IBS. No entanto, a transição para o novo modelo tributário requer atenção, pois os desafios já começam a surgir já a partir de 2026 pois temos um sistema tributário complexo e vai ser acoplado a um novo sistema. Vamos trabalhar com uma reforma em curso. E este processo não será simples. Ressalte-se, ainda, o fato de não se ter na prática as informações sobre o que é de fato o Imposto Seletivo gerando uma grande preocupação no período de transição. Nós, em 2025, ainda não sabemos a lista dos bens que vão estar sujeitos a IPI em função da concorrência Zona Franca de Manaus, e não sabemos ainda os bens e serviços que vão estar sujeitos ao Imposto Seletivo. Então, isso é dramático. Pela ausência de "transparência", é preciso repensar os aspectos práticos de implementação da Reforma Tributária. Sabemos já o que é a lista de Imposto Seletivo? Não sabemos. Sabemos a alíquota do IBS e da CBS? Também não sabemos. Então, isso é extremamente angustiante para alguém que tenha que fazer negócios em nosso País. Estamos em um período de transição, mas sem qualquer visibilidade concreta do que vai acontecer. Assim, por todas as dificuldades existentes, consideramos que os contadores também podem não estar preparados para poder colocar em prática todas as alterações propostas pela transição tributária já para 2026. Além disso, não é factível a cobrança de 1%, em uma única nota fiscal para todo o mercado, proposta pelo teste da transição. Em suma, estamos diante de um experimento teórico que simplificará a arrecadação e ao mesmo tempo, poderá ser a ruina de boa parte do setor produtivo do País, se não houver uma pressão dos agentes econômicos, pela transparência e a correção de diversos gargalos que já são visíveis neste momento

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Famílias no Recife mantêm consumo moderado em fevereiro

Intenção de Consumo das Famílias registra 104,7 pontos, refletindo otimismo cauteloso em meio a desafios econômicos. Em fevereiro, a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) no Recife alcançou 104,7 pontos, de acordo com dados da CNC e análise local da Fecomércio-PE. Esse índice indica uma leve percepção otimista sobre o poder de compra e os hábitos de consumo das famílias, com melhorias significativas nos componentes de Emprego Atual e Renda Atual, que cresceram 1,5% e 1,8%, respectivamente. No entanto, a queda de 2,5% na Perspectiva de Consumo e um recuo de 2,9% no Momento para Duráveis revelam uma cautela crescente na intenção de adquirir produtos de maior valor. Esse cenário econômico desafiador é caracterizado pela recuperação do emprego, mas com um otimismo contido em relação ao consumo. A estabilidade do consumo das famílias, mesmo frente a pressões econômicas internas e externas, demonstra que a confiança está diretamente relacionada ao emprego e ao acesso ao crédito. Essa situação sugere que, apesar das dificuldades, as famílias recifenses continuam priorizando itens essenciais, adotando uma postura mais criteriosa nas compras. Bernardo Peixoto, presidente da Fecomércio-PE, observa que “o recuo na intenção de compra de bens duráveis reforça a necessidade de estratégias que atraiam o consumidor e ofereçam condições mais acessíveis de pagamento”. Ele acrescenta que a estabilidade no consumo, mesmo em tempos adversos, é um sinal positivo para o setor comercial, que deve se adaptar às novas dinâmicas do mercado. De acordo com Rafael Lima, economista da Fecomércio-PE, “os dados do ICF mostram que, mesmo com uma queda no consumo e na intenção de adquirir bens duráveis, as famílias em Recife conseguem preservar seu poder de compra por meio do acesso ao crédito”. Essa estabilidade da renda, intimamente ligada ao emprego, é crucial para sustentar a demanda no mercado, mesmo em períodos de incerteza.

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