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Produção Industrial em Pernambuco registra queda de 1% em junho

A produção industrial do estado de Pernambuco apresentou uma redução de 1% no mês de junho, conforme os dados da Pesquisa Industrial Mensal Regional (PIM Regional) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira, 8 de agosto. A análise posiciona Pernambuco em 8º lugar dentre as 18 localidades examinadas. Vale mencionar que Maranhão, Rio Grande do Norte e Mato Grosso do Sul foram recentemente incluídos na pesquisa e ainda não dispõem de dados comparativos em relação ao mês anterior. Enquanto isso, a produção industrial do Brasil apresentou um leve aumento de 0,1%, configurando, na prática, uma situação de estabilidade. No período entre junho de 2023 e o mesmo mês no ano anterior, o volume de produção da indústria pernambucana registrou um crescimento de 3,9%, superando a média nacional de 0,3%. No entanto, na análise acumulada do primeiro semestre, a queda foi de 1,1%, representando um declínio mais acentuado do que o verificado no Brasil (-0,3%). Considerando os últimos 12 meses, a produção industrial em Pernambuco apresentou uma retração de 5,4%, classificando-se como o terceiro pior desempenho do país. Em comparação, o Brasil manteve-se próximo à estabilidade, com um resultado de 0,1%. No mês de junho de 2023, cinco das 12 atividades industriais investigadas apresentaram resultados positivos quando comparadas ao mesmo período de 2022. Os setores de "Fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores" (180,7%), "Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos" (82,3%) e "Metalurgia" (40,2%) destacaram-se com os melhores desempenhos. Enquanto isso, os piores resultados foram observados nas áreas de "Fabricação de produtos químicos" (-12%) e "Fabricação de celulose, papel e produtos de papel" (11,6%). No comparativo acumulado de janeiro a junho, em relação ao mesmo período de 2022, o segmento "Fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores" novamente liderou o cenário, registrando um crescimento de 190,4%. O setor de "Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos" assumiu a segunda posição, com um aumento de 26,4%, seguido pela "Fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis" (16,8%). Enquanto isso, a "Fabricação de produtos de minerais não-metálicos" apresentou o percentual mais baixo, com uma queda de 39,8%. Ao analisar o período dos últimos 12 meses, que compreende de julho de 2022 a junho de 2023, algumas atividades industriais registraram resultados positivos. Destaque para a "Fabricação de outros veículos de transporte, exceto veículos automotores" (129,2%), "Fabricação de produtos de borracha e material plástico" (4,9%), "Fabricação de bebidas" (1,2%) e "Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos" (0,5%). Por outro lado, a "Fabricação de produtos de minerais não-metálicos" apresentou o pior desempenho, com uma retração de 35,5%.

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PETROLINA UVAS

Fenagri 2023 projeta movimentar mais de R$ 250 milhões

A Fenagri, a maior feira de fruticultura irrigada da América Latina, retorna em sua 28ª edição após quatro anos, na cidade de Petrolina. O evento, que começa hoje (09) e segue até o sábado (12), na Univasf e no Pátio de Eventos Ana das Carrancas, promete movimentar mais de R$ 250 milhões na economia local, com previsão de receber 60 mil visitantes. NOVOS INVESTIMENTOS “A Fenagri terá um importante papel no desenvolvimento do agronegócio, em especial da fruticultura irrigada, onde, com a implantação do Projeto Pontal, a atração de novos investidores e abertura de novos mercados farão com que a feira seja o principal vetor de sinergia entre o produtor, exportador e importador”, afirma o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Giovanni Costa. SUSTENTABILIDADE A Fenagri busca promover o fortalecimento e a ampliação do agronegócio regional, abrangendo a fruticultura e atividades relacionadas à irrigação. A feira tem o propósito de consolidar essas práticas e impulsionar os mercados interno e externo, com foco nos investimentos no Vale do São Francisco. Além disso, proporciona um espaço físico e virtual para expositores apresentarem produtos e serviços alinhados às práticas socioambientais, ressaltando o papel do semiárido nordestino como solução moderna para o agronegócio brasileiro.

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Banco Central anuncia moeda digital brasileira "Drex"

O Banco Central deu um passo em direção à implementação da versão virtual da moeda real, revelando o nome da moeda digital brasileira: Drex. A plataforma, que está em fase de testes desde março e com operações simuladas planejadas para setembro, visa a ampliar as oportunidades de negócios e promover a inclusão financeira de maneira segura e com baixo risco de fraude. O Drex, conhecido também como o real digital, funcionará como uma versão eletrônica do papel-moeda, baseado na tecnologia blockchain, similar às criptomoedas. Categorizado como Central Bank Digital Currency (CBDC, Moeda Digital de Banco Central), o Drex terá seu valor assegurado pela autoridade monetária, com 1 Drex equivalendo a 1 real. Enquanto as criptomoedas convencionais sofrem flutuações diárias de valor conforme as leis de oferta e demanda, o Drex estará atrelado às moedas oficiais, oscilando de acordo com as taxas cambiais diárias. Além disso, o Drex se diferencia por sua produção, sendo emitido pelo Banco Central com paridade em relação ao real. Apesar de compartilhar semelhanças com o Pix, que permite pagamentos instantâneos entre instituições financeiras, o Drex apresenta abordagem distinta. No Pix, as transferências ocorrem em reais com limites de segurança, enquanto no Drex, a tecnologia blockchain permite transações com valores maiores e uso de contratos inteligentes, agilizando processos e reduzindo custos burocráticos. O Drex, que chegará ao público entre o final de 2024 e o início de 2025, será uma moeda de atacado, utilizada entre instituições financeiras, com operações conduzidas por meio de carteiras virtuais. Essas carteiras serão supervisionadas pelo Banco Central e operadas por bancos, fintechs, cooperativas e corretoras, permitindo a transferência da moeda digital através da tecnologia blockchain. Os testes do Drex iniciaram em março, usando a plataforma Hyperledger Besu, e continuarão com o projeto piloto envolvendo 16 consórcios a partir de setembro. Essa etapa testará a segurança e eficácia das operações simuladas do Drex, abrindo caminho para um futuro financeiro mais ágil, seguro e inclusivo.

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Diego e Manu rodebens

"Somos uma família que está dentro dos negócios em tempo integral"

Entrevista com MANUELLA MENDONÇA E DIEGO MENDONCA Empresa que começou com uma borracharia em Carpina, hoje ostenta sete operações das marcas Rode Bem, Rode Mais e Rodo Max, que abrangem distribuição no atacado e revenda de pneus e serviços de recapagem. A segunda geração de gestores do empreendimento leva adiante o empreendedorismo do fundador Manuel Mendonça. Tudo começou com uma simples borracharia em Carpina, na Zona da Mata Norte, que em 30 anos se transformou num grupo que hoje conta com 80 funcionários e ostenta sete operações ligadas ao setor de pneus: são três truck centers (que atendem ao segmento de caminhão), uma renovadora (que faz a recapagem), uma distribuidora das marcas Bridgestone e Firestone que atende todo o Estado de Pernambuco, e mais duas revendedoras multimarcas voltadas para o segmento de carros de passeio (car center). Para contar a trajetória de sucesso do grupo proprietário das marcas Rode Bem, Rode Mais e Rodo Max, Cláudia Santos conversou com a segunda geração dessa empresa familiar que começou com o empreendedorismo de Manuel Mendonça. Seus filhos, Diego Mendonça de 32 anos, e Manuella Mendonça de 27, contam como o negócio se expandiu, falam da relação com o pai e a mãe Fabiana, que também trabalha na empresa, e do setor de pneus e dos projetos da empresa. Como começou a Rode Bem? Diego - Ela começou em 1993. Está completando 30 anos. Nosso pai, Manuel, veio do segmento de recapagem de pneu de uma empresa que fechou. Então, ele abriu uma borracharia em Carpina. Na época teve início a importação de pneus usados vindos da Europa que ele comprava e revendia na cidade, tanto pneus de caminhão como de automóveis, e fazia a parte da recapagem. Na verdade, ele levava o pneu numa renovadora que recapava e entregava ao cliente. Manuella – Ele era do administrativo, vendas e compras, mas havia uma pessoa que fazia o serviço de borracharia. O negócio foi crescendo, ele começou revender pneu novo e aos pouquinhos foi evoluindo. Diego – O negócio foi ficando mais estruturado, já não era mais uma borracharia, mas uma loja de pneus e em 1996 ou 1997, ele abriu uma nova loja em Surubim, com um sócio e, como tem esse sócio, não faz parte do nosso grupo e leva outro nome, Siga Bem Pneus. Continuamos evoluindo, nos estruturando e passamos a ter um atacado de pneus em Carpina. Havia os importadores que traziam para o Brasil os pneus novos, meu pai comprava como atacadista na importadora e distribuía em todo o Estado de Pernambuco. Depois passou a fazer também Paraíba e Rio Grande do Norte. Mas, com o passar dos anos, os importadores passaram a vender direto aos clientes. A margem [de lucro] ficou muito espremida. Manuella – Mais ou menos em 2012 ele encerrou o atacado, não era viável mais, e em 2013 a Bridgestone nos procurou – em razão de a Rode Bem ser referência na região – e fechou a parceria para abrir uma loja em Carpina voltada para o público de caminhões e ônibus, a linha pesada de pneus, serviços e máquinas agrícolas. Eles fizeram questão de utilizar o nome Rode Bem Pneus por ser uma marca já conhecida na região. A primeira loja vende pneus no varejo de automóveis em todas as medidas. Depois, montamos essa nova loja com a bandeira Bridgestone/Firestone e depois de uns dois anos, montamos uma renovadora de pneus também da Bridgestone. O trabalho de uma renovadora é industrial? Diego – A renovadora é uma indústria que pega o pneu usado, no final da vida útil, e coloca uma borracha nova em cima. Faz todo um processo para ele “sair novo de novo”, como a gente costuma dizer. O pneu hoje custa em torno de R$ 3 mil dependendo do modelo e da marca e, para recapar o custo é em torno de R$ 700 ou R$ 800. Numa frota de caminhão, que é o nosso principal cliente, o maior custo é o combustível e o segundo é o pneu. Recapando, há uma redução muito maior no custo. Tem muita operação hoje que, se não existisse a recapagem, não se pagaria, inclusive, a borracha que usamos é a Bandag que oferece mais quilometragem que um pneu novo. Imagine o custo de um rodotrem graneleiro, que tem 34 pneus com o preço médio de R$ 2.800 cada. Ao recapar, ele terá um resultado muito considerável. Manuella – Esse serviço da recapagem tem a certificação do Inmetro. E vocês se adaptaram às demandas de uma região agrícola? Diego – Sim. Atendemos tanto a parte do caminhão frotista, caminhão de autônomo, como também o pessoal do agro. Bem, em 2014, começamos a operar no Recife com vendedor externo para fazer negócios, vender, fazer recapagem. Fomos ganhando, com o tempo, espaço no mercado. Até que em 2021 surgiu uma oportunidade de expansão do nosso truck center para Jaboatão dos Guararapes. Inauguramos na BR-101, uma loja grande, perto da Vitarella, que é um foco logístico do Estado. Em 2022 abrimos mais uma loja em Carpina. Tínhamos um concorrente que nos ofereceu a vaga dele, compramos a loja e ficamos com três unidades, duas voltadas para o público de passeio (car center) que é a Rode Mais, aonde a gente começou. Na verdade, Rode Bem é o nome que começou, mas quando abrimos o truck center, em 2013, a Bridgestone queria que tivesse o nome Rode Bem. Então o que era Rode Bem antigamente, transformou-se em Rode Mais. Quando abrimos a unidade em Jaboatão foi como Rode Bem, uma filial de Carpina. Quando surgiu uma oportunidade de uma nova loja em Carpina, compramos e, para não ficar os nomes iguais colocamos como Rodo Max, que é uma loja de pneus e rodas esportivas. Abrimos essa loja em 2022 e agora em 2023 inauguramos uma em Suape, dentro do complexo da E-LOG. Hoje temos três Rode Bem em Carpina, Jaboatão e Suape e uma renovadora que fica em Carpina, mas atende toda a Mata Norte, Mata Sul

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Shopping Boa Vista completa 25 anos, com fluxo de 50 mil clientes por dia

Atualmente com mais de 200 operações, duas praças de alimentação, seis salas de cinema e um parque de diversões, além de um edifício-garagem com mais de mil vagas, o Shopping Boa Vista completa 25 anos. O mall tem um fluxo médio de 50 mil pessoas por dia e gera 1,5 mil empregos de forma direta. Para celebrar a data, o empreendimento promove oito shows ao longo do mês, recebendo Almir Rouche, Victor Camarote e Madeira Delay.

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Preço da cesta básica cai 4% no Recife

O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) revelou que em julho, o preço da cesta básica caiu em 13 das 17 capitais monitoradas, incluindo Recife. A capital pernambucana teve a maior redução de 4%, ao lado de Campo Grande, João Pessoa e Aracaju. Enquanto isso, Porto Alegre apresentou aumento de 0,47% no período. Salvador, Brasília e Fortaleza registraram relativa estabilidade nos preços. Segundo o levantamento, Porto Alegre foi a capital com o maior custo para a cesta básica, atingindo R$ 777,16, seguida por São Paulo, Florianópolis e Rio de Janeiro. Já nas capitais das regiões Norte e Nordeste, onde a composição da cesta é diferente, os menores valores médios foram encontrados em Aracaju, seguida por João Pessoa, Recife e Salvador. A queda nos preços dos alimentos foi percebida pelos moradores. Milena Vieira, microempresária em João Pessoa, destacou que identificou a redução e continua procurando itens em promoção. Por outro lado, a aposentada Maria José Barbosa, também moradora de João Pessoa, não sentiu o impacto da redução de 3,9% no preço da cesta básica na capital paraibana em julho. O balanço dos sete meses deste ano mostrou que o custo da cesta básica diminuiu em nove cidades, com maiores reduções em Vitória, Goiânia, Belo Horizonte e Campo Grande. Por outro lado, as altas variaram entre 1,15% em Fortaleza e 5,02% em Aracaju. Com base na cesta básica mais cara em julho, a de Porto Alegre, o Dieese também estima o valor do salário mínimo necessário para suprir as despesas de uma família com quatro pessoas, incluindo alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência. Em julho, esse valor seria de R$ 6.528,00, quase cinco vezes o salário mínimo atual de R$ 1.320,00. (Com informações da Agência Brasil)

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Max Day Hospital investe R$ 35 milhões em unidade no Shopping RioMar

O Max Day Hospital abriu suas portas no Shopping RioMar. O empreendimento é o O primeiro "hospital dia multi-especialidades" de Pernambuco. Com uma área de 3 mil m² e um centro cirúrgico com nove salas, o hospital é equipado com tecnologia para realizar procedimentos de pequena e média complexidade. A capacidade é de realizar diariamente de 60 a 70 cirurgias. INVESTIMENTO E OPERAÇÃO O Max Day Hospital é uma iniciativa 100% pernambucana, com um investimento estimado em R$ 35 milhões para execução e operação. O espaço funciona das 6h às 22h, com entrada independente e convênios médicos com Camed Saúde, Geap Saúde e Unimed Saúde. Apesar de ter capacidade para funcionar 24 horas, optou-se por adotar o conceito de desospitalização, priorizando a segurança dos pacientes. LOCALIZAÇÃO A localização do Max Day Hospital, dentro do Shopping RioMar e próximo à Ilha do Leite, principal polo médico do Nordeste, oferece vantagens tanto para os profissionais de saúde quanto para os pacientes. Com acesso facilitado dentro do mall, os médicos que possuem clínicas nas torres empresariais do RioMar podem se deslocar facilmente para o hospital.

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banco do brasil desenrola

Redução da Selic faz bancos públicos reduzirem suas taxas

(Da Agência Brasil) A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de reduzir a taxa Selic, juros básicos da economia, em 0,5 ponto percentual, motivou os bancos públicos a se apressarem em anunciar taxas menores no empréstimo consignado. O anúncio do Copom ocorreu no final da tarde desta quarta-feira (2). Pouco depois, Caixa Econômica e Banco do Brasil divulgaram comunicados. A Caixa divulgou a redução de 1,74% para a partir de 1,70% ao mês nas taxas de juros do Crédito Consignado para beneficiários e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O Banco do Brasil, por sua vez, reduziu taxas nas linhas de crédito consignado e automático, entre outros. A exemplo da Caixa, o BB reduziu os juros do consignado do INSS. Nesse caso, taxa caiu de 1,81% ao mês para 1,77% ao mês, na faixa mínima, e de 1,95% ao mês para 1,89% ao mês no patamar máximo. “A queda da taxa de juros no país está apoiada em condições positivas, construídas ao longo de todo o primeiro semestre deste ano. Elas possibilitam crédito mais barato para as famílias e para as empresas - especialmente as MPE [micro e pequenas empresas] - o que nos permite vislumbrar perspectivas de ainda maior dinamismo da economia, com mais crescimento e geração de emprego”, disse a presidente do Banco do Brasil, Taciana Medeiros. Rita Serrano, presidente da Caixa, também manifestou otimismo com o cenário. “A medida contribui com a organização das finanças dos clientes, em conjunto com as atuais ações vigentes do banco de negociação de dívidas, e para o crescimento da economia do país”. Em sua decisão, o Copom indicou que a Selic continuará a cair, amparada pela redução da inflação. Segundo comunicado do comitê, seus membros preveem cortes de 0,5 ponto nas próximas reuniões. A redução anunciada hoje foi a primeira após três anos. A última vez em que o BC tinha reduzido a Selic havia sido em agosto de 2020, quando a taxa caiu de 2,25% para 2% ao ano. Depois disso, o Copom elevou a Selic por 12 vezes consecutivas, num ciclo que começou em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis, e, a partir de agosto do ano passado, manteve a taxa em 13,75% ao ano por sete vezes seguidas.

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Balança comercial registra superávit recorde no período até julho

(Da Agência Brasil) A balança comercial – diferença entre exportações e importações – fechou julho com superávit de S$ 9,035 bilhões. O resultado é o melhor para meses de julho e representa alta de 68,7% em relação ao mesmo mês do ano passado. Com o resultado de julho, a balança comercial encerrou os sete primeiros meses do ano com superávit acumulado de US$ 54,1 bilhões, resultado recorde para o período desde o início da série histórica, em 1989. Em relação ao resultado mensal, o recorde ocorreu apesar de tanto as exportações como as importações terem caído em julho. A safra recorde de grãos pesou nas exportações. O volume de mercadorias embarcadas subiu 26,7% em julho na comparação com o mesmo mês de 2022, enquanto o preço médio caiu 18,7%. Apesar da desvalorização das commodities, o governo prevê saldo positivo recorde de US$ 84,7 bilhões. As previsões são mais otimistas que as do mercado financeiro. O boletim Focus, pesquisa com analistas de mercado divulgada toda semana pelo Banco Central, projeta superávit de US$ 66 bilhões de dólares neste ano.

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Stellantis faz recorde de market share na América do Sul no semestre e apresenta o Bio-Hybrid

A Stellantis registrou uma receita líquida na sua operação global de £ 98,4 bilhões no primeiro semestre. O desempenho representa um crescimento de 12% em relação ao mesmo período de 2022. A empresa teve 14,4% de margem de lucro operacional no período. O presidente da Stellantis na América do Sul, Antonio Filosa, apresentou um balanço do primeiro semestre da empresa, com alguns dados também do continente. Na América do Sul, a Stellantis registrou uma participação de mercado de 23,7%. No Brasil, o market share do grupo é de 32,3%. A empresa lidera também na Argentina, com 31,2%. Na região se destacam ainda os mercados do Uruguai (24,5) e do Chile (12,1%). O grupo vendeu 411 mil unidades na América do Sul, onde tem uma liderança consolidada. Filosa destacou que entre 2021 e 2025 a Stellantis registrou 43 lançamentos em suas 8 marcas, sendo 17 SUVs, 9 carros de passeio, 9 vans e 8 picapes. "Estamos crescendo todos os meses na América do Sul, o que nos levou a marca histórica de 23,7% de market share no continente. Somos a região de maior market share de todas as regiões da Stellantis, o que é claramente um orgulho para o time, que consegue chegar a resultados históricos e robustos". Ele ressaltou também que as marcas do grupo avançam na Colômbia. Em relação aos carros elétricos, a empresa globalmente teve um crescimento de 24% em relação ao ano anterior. No evento, que aconteceu no parque industrial de Betim, em Minas Gerais, os executivos do grupo apresentaram a estratégia de transição para atingir a meta de descarbonização e apresentaram o Bio-Hybrid. Trata-se da tecnologia de motopropulsão híbrida, que combina energia térmica flex e eletrificação em três plataformas correntes da empresa, oferecendo soluções acessíveis para uma transição mais sustentável na mobilidade. Essas distintas alternativas híbridas poderão ser adotadas de forma flexível em diversos produtos e marcas do grupo. As metas são de reduzir as emissões em 50% até 2030 e atingir net zero (neutralidade de carbono) emissões até 2038. O etanol terá um papel importante nessa transição (Leia mais na reportagem Descarbonização: etanol na transição energética) . “O Bio-Hybrid faz parte da rota tecnológica da mobilidade acessível e sustentável adotada pela Stellantis. Queremos potencializar as virtudes do etanol, como combustível renovável, cujo ciclo de produção absorve a maior parte de suas emissões, combinando a propulsão à base do biocombustível com sistemas elétricos”, declarou Antonio Filosa. STELLANTIS NO BRASIL Sobre os números no Brasil, o grupo Stellantis tem o modelo mais vendido no País (Fiat Strada) e lidera no segmento SUV também, com a Jeep, que tem a frota produzida em Goiana. Nos destaques do semestre foi o anúncio do Rampage, que cresceu 336% de vendas. "O Brasil representa 60% do mercaso sulamericano. Então, a maioria das nossas deciões são feitas para o mercado brasileiro", destacou Filosa. No pacote de novidades de 2023 do grupo, Filosa apresentou os 6 novos veículos já lançados, incluindo o Rampage - produzido em Goiana - e fez segredo sobre a imagem do novo Fiat Strada Turbo, que será apresentado ao mercado ainda neste ano. Para dar suporte às novas demandas de veículos híbridos, a empresa deve anunciar um novo plano de investimentos, mas não tem data ainda para isso. Filosa ressaltou que atualmente a empresa está em meio a um cliclo de investimentos (2018 - 2025) de R$ 16 bilhões (95% no Brasil, sendo metade em Minas Gerais e metade em Pernambuco). "Até 2025 os investimentos já estão previstos, para frente é muito mais dinheiro. De 2026 em diante estamos negociando investimentos com nossos acionistas. Até agora tivemos um bom debate para uma quantia de investimentos muito maior que R$ 16 bilhões. Mas não podemos falar nem quando, nem quanto", declarou o presidente da Stellantis na América do Sul. O último grande investimento na fábrica de Goiana foi para a nova linha da Rampage. PERSPECTIVAS DO GOVERNO LULA "Os dados dos últimos meses são melhores que o mesmo período do ano passado, com bons resultados. O que precisamos observar é como a economia se desenvolve para os próximos anos. Entendemos que a taxa de juros deve começar a cair. O setor imobiliário e as vendas de carro se beneficiam. Somos otimistas em relação a isso. Caindo a taxa de juros, porque a inflação está controlada, entendemos que aumenta o consumo. Tudo começa a se encaixar tendo uma lógica de crescimento para todos", afirma Filosa. As dúvidas do executivo são nas tensões globais, mas as expectativas com o Brasil são otimistas. FUTURO DA STELLANTIS "O principal objetivo que temos a partir de 2030 e para frente é a redução de emissões de CO2. O problema é a excessiva emissão de CO2 na atmosfera. Nosso objetivo é até 2030 chegar a cortar em 50% do que era medido em 2019 e a até 2038 entregar zero. Segundo objetivo, para sustentar o primeiro é acelerar as vendas de carros elétricos. Nós queremos até 2030 queremos chegar a 100% das vendas na União Europeia, a 50% das vendas nos Estados Unidos e a 20% das vendas no Brasil. E o outro é ser líder de experiências positivas de nosso consumidor, seja em qualidade de produto, seja em qualidade dos serviços, onde queremos ser número 1", projetou Filosa. "Já somos financeiramente muito robustos, mas nós queremos crescer e até duplicar a receita líquida em 2030 a receita que tínhamos até 2019. Queremos impulsionar a rentabilidade na América do Sul, pois isso gera mais caixa para investir em espaços e em competências de desenvolvimento de tecnologias de produtos na região". O grupo pretende acelerar o lançamento de novos produtos para consolidar a liderança no Brasil, Argentina, Chile e Uruguai, além de crescer nos demais países. Entre os pilares para o crescimento da empresa no futuro, Filosa destacou a nacionalização do desenvolvimento de componentes e de fornecedores, a descentralização da indústria em todas as regiões do País, além da descarbonização.

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