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Alta da Selic afeta imóveis de médio e alto padrão e reduz crédito imobiliário

Especialista aponta retração de 15% a 20% no financiamento e migração de incorporadoras para segmentos mais resilientes. Foto: Freepik A recente elevação da Selic para 14,25% ao ano, definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom), intensifica os desafios do mercado imobiliário, impactando principalmente os imóveis de médio e alto padrão. Com o custo do financiamento mais elevado, incorporadoras buscam refúgio nos segmentos Minha Casa Minha Vida e Luxo, enquanto investidores analisam oportunidades estratégicas diante do novo cenário. Segundo Amadeu Mendonça, especialista em negócios imobiliários e sócio do escritório Tizei Mendonça Advogados Associados, o setor imobiliário depende fortemente da disponibilidade de crédito. "De um lado, construtoras e incorporadoras precisam de financiamento para viabilizar projetos. De outro, consumidores que adquirem imóveis prontos também recorrem ao crédito, geralmente atrelado à poupança. Com taxas de juros elevadas, o setor sofre diretamente o impacto da restrição no crédito", explica. "De um lado, construtoras e incorporadoras precisam de financiamento para viabilizar projetos. De outro, consumidores que adquirem imóveis prontos também recorrem ao crédito, geralmente atrelado à poupança. Com taxas de juros elevadas, o setor sofre diretamente o impacto da restrição no crédito" Amadeu Mendonça Crédito imobiliário pode cair até 20% em 2025 De acordo com a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), a expectativa é de uma retração de 15% a 20% no crédito imobiliário em 2025. No ano passado, foram financiados 568,2 mil imóveis, totalizando R$ 186,7 bilhões em recursos. Para este ano, a projeção é de um volume reduzido para R$ 155 bilhões. O reflexo já é sentido no mercado desde o início do ano. Em janeiro, a Caixa Econômica Federal, principal financiadora do setor (responsável por 70% do crédito), reajustou sua taxa atrelada à poupança, elevando o custo efetivo do financiamento para até 13,36%, movimento seguido por bancos privados. Alternativas e oportunidades para investidores Apesar do cenário desafiador, há oportunidades estratégicas para investidores. "O mercado imobiliário é cíclico. Quem tem capital disponível pode aproveitar para comprar à vista ou negociar diretamente com o vendedor. Outra alternativa é buscar sistemas de crédito alternativos, como os consórcios", sugere Mendonça. Além disso, investidores e incorporadores podem focar em estratégias de longo prazo, adquirindo terrenos a preços mais competitivos para futuros projetos, quando o cenário macroeconômico for mais favorável. "Permutas de terrenos com incorporadores também surgem como uma opção interessante, podendo gerar margens de lucro mais elevadas", acrescenta o especialista. Selic e o impacto na economia A taxa Selic é o principal instrumento do Banco Central para controlar a inflação e o custo de vida. Quando os juros sobem, financiamentos e empréstimos ficam mais caros, desestimulando o consumo e ajudando a conter a alta dos preços. No entanto, o desaquecimento do crédito afeta setores que dependem de financiamento, como o imobiliário. Segundo a última pesquisa Focus, divulgada no dia 17, analistas reduziram as projeções de inflação para este ano, com o IPCA estimado em 5,66%. Entretanto, enquanto a inflação não estiver sob controle, novas altas da Selic não estão descartadas.

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Imposto de Renda 2025: quem precisa declarar e o que mudou neste ano

Prazo para envio da declaração vai até 30 de maio; mudanças incluem prioridade na restituição para quem optar por Pix A Receita Federal estima que cerca de 46,2 milhões de declarações do Imposto de Renda sejam enviadas em 2025. Isso significa que aproximadamente um quinto da população brasileira deverá prestar contas ao Fisco este ano. Mas quem, de fato, está obrigado a declarar o IR? A obrigatoriedade está vinculada aos rendimentos e patrimônio acumulados em 2024. De acordo com a Instrução Normativa 2255, publicada pela Receita Federal em março de 2025, precisam declarar: 🔹 Rendimentos tributáveis acima de R$ 33.888 – quem recebeu salários, aposentadorias, pensões ou outras rendas tributáveis acima desse valor deve declarar. Também é obrigatório para quem teve rendimentos isentos ou tributados exclusivamente na fonte superiores a R$ 200 mil. 🔹 Patrimônio acima de R$ 800 mil – contribuintes que, em 31 de dezembro de 2024, possuíam bens e direitos somando mais de R$ 800 mil precisam enviar a declaração. 🔹 Atividade rural – quem teve receita bruta superior a R$ 169.440 ou deseja compensar prejuízos de anos anteriores também deve declarar. 🔹 Investimentos no exterior – com a Lei nº 14.754, os rendimentos de aplicações fora do país passaram a ser tributados anualmente. Assim, os valores de 2024 precisam ser informados na declaração de 2025. 🔹 Atualização de valores de imóveis – quem optou por atualizar o valor de seus imóveis em 2024 e pagou o imposto de 4% sobre o ganho de capital deve declarar. 🔹 Residência fiscal no Brasil – quem passou a morar no país em 2024 também deve enviar a declaração. Novidades no IR 2025 Além da obrigatoriedade, algumas mudanças foram implementadas este ano. A professora Valéria Vanessa Eduardo, da Faculdade Anhanguera, destaca uma alteração importante na ordem da restituição. "Quem optar pelo pagamento via Pix e fizer a declaração pré-preenchida terá prioridade na restituição. Essa medida antecipa o recebimento do valor para esses contribuintes", explica. As prioridades legais foram mantidas para idosos, pessoas com deficiência, doentes graves e professores. Outras mudanças incluem: ✅ Fim da exigência do título de eleitor para preencher a declaração.✅ Eliminação de códigos de consulado e embaixada para residentes no exterior.✅ Extinção do aplicativo "Meu Imposto de Renda" – agora, a declaração deve ser feita pelo app da Receita Federal ou pelo portal Gov.br. Entrega voluntária da declaração Mesmo quem não se enquadra nos critérios de obrigatoriedade pode enviar a declaração. "Isso pode ser útil para quem deseja comprovar renda ou ter acesso à restituição de valores retidos na fonte", explica o professor Deypson Carvalho, do Centro Universitário do Distrito Federal (UDF). O que acontece se não declarar? O contribuinte que não enviar a declaração dentro do prazo (até 30 de maio) poderá receber multas que variam de R$ 165,74 até 20% do imposto devido. Além disso, o CPF pode ser classificado como "pendente de regularização", o que impede a realização de transações bancárias e emissão de passaporte. A Receita Federal disponibilizará os dados para a declaração pré-preenchida a partir de 1º de abril. O ideal é não deixar para a última hora para evitar problemas.

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Sebrae lança plano estratégico para impulsionar a Mata Sul

Agenda de Desenvolvimento Regional define metas para fortalecer economia e sustentabilidade em nove municípios O Sebrae Pernambuco apresentou a Agenda de Desenvolvimento Regional – Mata Sul, um plano estratégico elaborado por 39 lideranças locais para fomentar o crescimento econômico e sustentável da região nos próximos cinco anos. O documento foi construído de forma colaborativa por representantes do setor produtivo, do poder público e da sociedade civil, consolidando um ano de trabalho dentro do Programa LIDER (Liderança para o Desenvolvimento Regional). A iniciativa define três eixos estratégicos prioritários: Indústria, Comércio e Serviços; Agronegócio e Turismo; e Educação, Ciência, Inovação e Tecnologia. Cada um desses segmentos conta com metas e ações específicas voltadas para o fortalecimento da economia e a atração de investimentos. Durante o evento de lançamento, o superintendente do Sebrae Pernambuco, Murilo Guerra, destacou o impacto da metodologia: “O Sebrae desenvolveu essa metodologia para fortalecer os territórios e unir as lideranças. Esse é o Pernambuco que dá certo, que discute suas prioridades e seus problemas e encontra caminhos para resolvê-los”. A entrega da Agenda aos prefeitos e vice-prefeitos dos municípios envolvidos marca o início da fase de implementação. Nos próximos meses, serão realizados fóruns e encontros para definir as estratégias de execução do plano. “Agora começa a parte mais desafiadora, mas estamos bem preparados e confiantes com o trabalho que conseguimos realizar. Esse sentimento nos dá forças para batalhar pelo desenvolvimento da Mata Sul”, afirmou Francisco Corrêa, empresário da região. O documento completo está disponível para download no link: sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/UFs/PE/Anexos/Livro%20-%20Lider%20Mata%20Sul.pdf.

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Expo Franquias Nordeste 2025: oportunidades de investimento e capacitação no setor

Feira reúne mais de 80 marcas e promove palestras para empreendedores de 20 a 22 de março no RioMar Recife A sexta edição da EFN – Expo Franquias Nordeste acontece esta semana no RioMar Recife, entre os dias 20 e 22 de março, reunindo mais de 80 marcas de diversos segmentos e uma programação especial voltada à capacitação de empreendedores. Realizado pela Insight Feiras e Negócios, com patrocínio do Banco do Nordeste e apoio do Sebrae/PE, o evento se consolida como a principal vitrine do franchising no Norte e Nordeste, conectando investidores a redes promissoras. Além da exposição de franquias, um dos destaques da feira é o Franchising Talks, ciclo de 13 palestras gratuitas promovidas pelo Sebrae/PE. O espaço contará com especialistas do setor abordando tendências, estratégias de gestão e marketing, modelos de negócio e expansão de redes. Entre os temas confirmados estão "Como escolher uma franquia de sucesso", com Leonardo Lamartine, CEO do Grupo BHF, e "Da CLT ao Empreendedorismo: a jornada de um multifranqueado", com Juliana Carvalho e Joab Vasconcelos, franqueados das redes Capilé e Subway. A diversidade de setores representados na feira reflete o crescimento contínuo do mercado de franquias no Brasil. Grandes redes como Chiquinho Sorvetes, Giraffas, Oggi, iGUi, Buddha Spa e Desjoyaux estarão presentes, apresentando modelos de negócios inovadores e acessíveis para diferentes perfis de investidores. Segundo Clodoaldo Nascimento, CEO do Grupo BDC, "o Nordeste tem se mostrado um mercado altamente promissor para o setor de franquias, principalmente no segmento de idiomas, que tem alta demanda devido à crescente globalização e à busca dos nordestinos por melhores oportunidades profissionais". O credenciamento para a EFN 2025 já está aberto e pode ser feito no site expofranquiasne.com.br. O valor do ingresso é R$ 20. Não perca a chance de explorar oportunidades e transformar seu plano de negócios em realidade. Usina do Seguro estreia na Expo Franquia Nordeste com modelo inovador A Usina do Seguro faz sua primeira participação na Expo Franquia Nordeste 2025, destacando-se como uma das principais opções para quem deseja investir no setor de seguros. A marca apresentará seus modelos de franquia acessíveis e lucrativos, além de oferecer brindes e condições especiais para novos franqueados. Aqueles que assinarem a Circular de Oferta de Franquia (COF) durante a feira receberão um kit exclusivo de boas-vindas e incentivos diferenciados para iniciar sua operação. A empresa aposta na tecnologia e no atendimento especializado para oferecer uma experiência diferenciada no mercado. “No nosso estande, os visitantes vão conhecer de perto o modelo de franquia da Usina do Seguro, um negócio acessível, lucrativo e que faz a diferença na vida das pessoas”, afirma Ricardo Rodrigues, CEO da marca. LocExpress expande atuação e participa da Expo Franquias Nordeste 2025 A LocExpress, referência em locação de equipamentos, marca presença na Expo Franquias Nordeste 2025. Com 23 unidades no Nordeste, incluindo duas em Pernambuco, a rede pretende expandir para 100 operações no Brasil até o final de 2025. No evento, a LocExpress apresentará seu modelo de negócios seguro e rentável, destacando suporte ao franqueado e um portfólio diversificado. “A EFN é uma grande oportunidade para fortalecer nossa marca e ampliar nossa rede de franquias”, afirma Eduardo Viegas, diretor Operacional da LocExpress.

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Setor agropecuário bate recorde no Brasil com alta no abate de bovinos, frangos e suínos

Demanda interna e exportações impulsionam crescimento, com destaque para China e Estados Unidos A produção pecuária brasileira encerrou 2024 com números históricos, refletindo o fortalecimento do consumo interno e o aumento das exportações. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o abate de bovinos cresceu 15,2% em relação a 2023, totalizando 39,27 milhões de cabeças – o maior volume registrado desde 2013. A alta foi puxada, principalmente, pelo aumento no abate de fêmeas, que alcançou 16,9 milhões de unidades, um crescimento de 19% na comparação anual. Além do setor de bovinos, o abate de frangos atingiu 6,46 bilhões de unidades, um avanço de 2,7% em relação ao ano anterior. A produção de suínos também estabeleceu um novo recorde, com 57,86 milhões de cabeças abatidas, crescimento de 1,2%. A Região Sul lidera a produção de frangos e suínos, enquanto Mato Grosso se destacou no segmento de bovinos, com 18,1% da participação nacional. A crescente demanda internacional impulsionou as exportações brasileiras, com destaque para a China, que absorveu 52% da carne bovina enviada ao exterior, e os Estados Unidos, que praticamente dobraram suas compras, registrando alta de 93,8%. A pesquisadora do IBGE, Angela Lordão, destaca que “o Brasil ocupa as primeiras posições no ranking global de exportação de carnes devido ao seu rigoroso padrão sanitário”. Outro segmento que registrou crescimento expressivo foi a produção de ovos de galinha, que chegou a 4,67 bilhões de dúzias, um aumento de 10% em relação a 2023. Segundo o IBGE, "ao longo de 2024, o setor avícola foi impulsionado pelos aumentos nos preços relacionados a outras proteínas, com demandas internas e externas aquecidas". Os números reforçam a importância do setor agropecuário para a economia brasileira, com impacto direto na geração de empregos e no saldo da balança comercial. Especialistas alertam, no entanto, para a necessidade de monitoramento ambiental e estratégias de sustentabilidade, garantindo a competitividade do Brasil a longo prazo.

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Agreste se consolida como centro de inovação e tecnologia em Pernambuco

Caruaru, Garanhuns e Belo Jardim se destacam em Desenvolvimento Tecnológico e Econômico O Agreste de Pernambuco, tradicionalmente reconhecido por sua pecuária, agricultura e confecções, está emergindo como um centro de inovação e tecnologia. Municípios como Caruaru, Garanhuns e Belo Jardim estão formando um ecossistema robusto que promove o avanço do setor, alterando a dinâmica econômica da região. O Sebrae/PE desempenha um papel crucial nesse desenvolvimento. Em Caruaru, o Armazém da Criatividade, uma extensão do renomado Porto Digital do Recife, lidera o progresso no setor de tecnologia. A cidade abriga 12 instituições de ensino superior com cursos em Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs). “Caruaru possui uma grande importância na cadeia tecnológica do interior do estado. Atualmente, a cidade conta com pelo menos 12 instituições de ensino superior que ofertam cursos de graduação nas áreas de Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs). Entre esses cursos estão: análise e desenvolvimento de sistemas, gestão da tecnologia da informação, sistemas de informação, e ciências da computação e jogos digitais”, diz Pamela Dias, gestora do Armazém da Criatividade. Os setores de serviços digitais, sustentabilidade, inteligência de dados, fintechs e desenvolvimento de software estão se destacando. “Diante desse cenário, a relação entre economia criativa, tecnologia e inovação em Caruaru se fortalece como um motor de desenvolvimento sustentável e competitivo, apontando para um futuro promissor. A crescente digitalização dos negócios, aliada ao avanço de startups e iniciativas tecnológicas voltadas para a cultura e o empreendedorismo, impulsiona a cidade a se consolidar como um polo inovador no Nordeste”, afirma Pamela Dias. Diego Jaques, analista do Sebrae/PE, complementa: “O Agreste realmente vem crescendo bastante em relação à parte de inovação. Quando a gente olha para Caruaru, Garanhuns e outras cidades vizinhas, como Belo Jardim, onde também existe um movimento importante acontecendo, a gente vê que o Agreste realmente está se destacando como um novo polo de inovação. A região está em crescimento nesse setor e com o apoio do Sebrae, que fomenta essa cultura da inovação”. O Sebrae/PE visa fortalecer o ecossistema local, promovendo a autossustentabilidade entre governo, startups, organizações e instituições educacionais. Garanhuns se Destaca em Educação e Inovação Garanhuns, conhecida por seu clima ameno e turismo, também está avançando em tecnologia e inovação. A analista Ana Paula Santos destaca a infraestrutura educacional como vital para o crescimento tecnológico. “Temos aqui universidades e cursos técnicos, como a UPE, com curso de Computação e Engenharia de Software, e mestrado e doutorado em Engenharia da Computação. Temos a Universidade Federal do Agreste de Pernambuco (UFAPE), com curso de Ciência da Computação. Temos o IFPE, com Análise e Desenvolvimento de Sistemas, e a ETE, com curso técnico em Desenvolvimento de Sistemas”. O 1º Festival de Inovação e Negócios de Garanhuns (FING) promoveu discussões sobre inovação, reunindo cerca de 1.500 inscritos. O Sebrae/PE mapeou 38 startups na cidade, com forte presença nos setores de agronegócio, educação, saúde e tecnologia da informação. Ana Paula ressalta que Garanhuns apresenta um ambiente propício para novos investimentos em inovação, beneficiando-se de mão de obra qualificada. A Comunidade Sete Colinas, que conecta empreendedores e instituições, também contribui para o avanço tecnológico. Emanoel Rodrigues, um dos líderes da comunidade, menciona a Sauter como um exemplo de sucesso: “A instalação da empresa na cidade já resultou na geração de mais de 60 empregos para jovens da região, fortalecendo a economia local e mostrando como um ecossistema bem estruturado pode atrair e reter negócios de base tecnológica”. Belo Jardim e a Expansão do Setor Tecnológico Belo Jardim se destaca na região do Agreste pernambucano como um polo emergente de inovação e tecnologia, impulsionada pela presença da fábrica de baterias Moura e por instituições educacionais renomadas, como o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFPE), que oferece não apenas cursos técnicos, mas também bacharelado em Engenharia de Software; a Escola Técnica Estadual Edson Mororó Moura; e a unidade acadêmica da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), que disponibiliza cursos nas áreas de Engenharia da Computação, Engenharia de Controle e Automação, Engenharia Hídrica e Engenharia Química. Em novembro, o IFPE, em parceria com a Fundação Bitury e com o apoio do Sebrae e outras instituições, promoveu a segunda edição do Jardim Digital, considerado o maior festival de inovação e empreendedorismo do Agreste, que contou com um espaço dedicado a startups, onde foram mapeadas 21 iniciativas locais, destacando-se as áreas de vendas diretas, com 28%, e soluções por assinatura (SaaS), com 23%, conforme relata Diego Jaques. Participe do Startup Day 2025 No dia 22 de março, o Startup Day 2025 reunirá os principais protagonistas do ecossistema de inovação do Agreste. O evento ocorrerá em 200 cidades do Brasil, incluindo Caruaru e Garanhuns, e espera atrair cerca de três mil participantes em Pernambuco. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site sebrae.com.br/pernambuco. “O Startup Day tem um papel importante na interiorização da inovação e no fortalecimento dos ecossistemas regionais. Além disso, a participação ativa de empreendedores, grandes empresas locais e investidores tem gerado novas parcerias e negócios”, explica Rafael Velôzo, analista do Sebrae/PE. O tema deste ano é "Conectando inovação do Litoral ao Sertão".

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Comércio varejista de Pernambuco inicia 2025 com leve queda, mas mantém crescimento anual

Apesar do recuo de 0,7% em janeiro, setor registra 13ª alta consecutiva na comparação anual O volume de vendas do comércio varejista em Pernambuco recuou 0,7% em janeiro de 2025, interrompendo o leve crescimento registrado em dezembro. No entanto, na comparação com janeiro do ano passado, o setor avançou 1,7%, mantendo uma trajetória positiva por 13 meses consecutivos. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada hoje (14) pelo IBGE. Apenas três das onze atividades pesquisadas registraram queda no volume de vendas: combustíveis e lubrificantes (-1,4%), tecidos, vestuário e calçados (-4,1%) e equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-10,6%). Já segmentos como eletrodomésticos (13,5%), móveis (7,5%) e hipermercados e supermercados (1,2%) puxaram o crescimento do setor. No comércio varejista ampliado, que inclui setores como veículos e material de construção, Pernambuco ficou em 10º lugar no ranking nacional de maior variação positiva na receita nominal de vendas. O desempenho reforça a resiliência do mercado, apesar das oscilações mensais.

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Camex zera imposto de importação para nove alimentos e busca conter alta de preços

Medida busca reduzir preços e inclui carnes bovinas, café, milho, azeite e outros itens essenciais O Comitê Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex) aprovou, nesta quinta-feira (13), a redução a zero do Imposto de Importação para nove categorias de alimentos. A medida visa mitigar o impacto da inflação nos preços de produtos essenciais e entra em vigor nesta sexta-feira (14), com a publicação no Diário Oficial da União. A decisão, no entanto, não inclui carnes de aves e suínos, beneficiando apenas cortes bovinos desossados e congelados. Outros produtos contemplados incluem café torrado e em grão, milho, massas não recheadas, bolachas e biscoitos, azeite de oliva extravirgem, óleo de girassol, açúcar de cana e sardinha em conserva. No caso da sardinha, a alíquota zero se aplica apenas a um limite de 7,5 mil toneladas. O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, destacou que a isenção terá impacto fiscal de aproximadamente US$ 110 milhões (R$ 650 milhões) por ano, mas ressaltou que a medida será temporária, o que pode reduzir esse montante. Confira os produtos com imposto zerado: O governo também ampliou a cota de importação do óleo de palma, passando de 60 mil para 150 mil toneladas, com isenção fiscal por 12 meses. Essa iniciativa faz parte de um conjunto de estratégias do governo para frear a alta dos alimentos e conter o impacto da inflação no bolso dos consumidores.

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Exportações de aço e alumínio para os EUA devem cair 11,27%

Impacto no PIB brasileiro será mínimo, aponta estudo do Ipea. Foto: Vale/Divulgação A taxação de 25% sobre o aço e alumínio brasileiros imposta pelos Estados Unidos pode resultar em uma queda de 11,27% nas exportações desses metais, segundo nota técnica divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) nesta quarta-feira (12). O estudo estima que a produção nacional do setor sofrerá uma redução de 2,19%, enquanto as importações terão um recuo de 1,09%. Apesar dessas perdas, o impacto sobre a economia brasileira como um todo será considerado insignificante. De acordo com o Ipea, a nova tarifa poderá representar uma perda de US$ 1,5 bilhão nas exportações brasileiras, o equivalente a cerca de R$ 8,7 bilhões no câmbio atual. Em termos de volume, a retração pode atingir 1,6 milhão de toneladas de aço e alumínio. Os Estados Unidos são o principal destino desses produtos, e aproximadamente 90% das vendas brasileiras para o país correspondem a placas e lingotes de aço, itens classificados como semiacabados. Mesmo diante desse cenário, o Ipea avalia que a medida terá um efeito reduzido no conjunto da economia brasileira. A estimativa aponta uma queda de apenas 0,01% no Produto Interno Bruto (PIB) e de 0,03% nas exportações totais. O instituto destaca que a melhor estratégia para o Brasil é adotar uma postura diplomática e negociar com os Estados Unidos, em vez de recorrer a medidas retaliatórias que poderiam encarecer insumos essenciais para a produção agrícola e a indústria siderúrgica, como fertilizantes, coque e carvão. A indústria nacional já se mobiliza para reverter a decisão. Tanto o Instituto Aço Brasil quanto a Confederação Nacional da Indústria (CNI) defendem o diálogo como principal caminho para evitar os impactos negativos da nova taxação norte-americana.

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Pernambuco registra 196 mil empresas inadimplentes em janeiro, aponta Serasa Experian

Estado soma R$ 3,4 bilhões em dívidas atrasadas; setor de serviços lidera entre os mais endividados O número de empresas inadimplentes em Pernambuco atingiu 196.056 em janeiro deste ano, segundo o Indicador de Inadimplência das Empresas da Serasa Experian. Isso representa 32% dos negócios ativos no estado. O valor total das dívidas ultrapassou R$ 3,4 bilhões, com um ticket médio de R$ 3.077,41 por débito e uma média de 5,4 contas atrasadas por empresa. No cenário nacional, o índice de inadimplência empresarial também bateu recorde. O país registrou 7,1 milhões de CNPJs negativados, o maior número da série histórica do indicador. Esse montante equivale a 31,4% do total de empresas no Brasil, com dívidas somadas de R$ 154,9 bilhões — um crescimento de R$ 4,3 bilhões em relação a dezembro de 2024. Juros altos impactam fluxo de caixa das empresas A economista da Serasa Experian, Camila Abdelmalack, aponta que a alta dos juros tem sido um fator determinante para o aumento da inadimplência. "Com o custo do crédito mais elevado, as empresas enfrentam dificuldades para obter financiamento, o que compromete o fluxo de caixa e a capacidade de pagamento", explica. Além disso, a redução da demanda por produtos e serviços agrava o cenário, impactando a receita das companhias. Setor de serviços lidera índice de inadimplência O setor de serviços foi o mais afetado pela inadimplência em janeiro, representando 52,4% das empresas com dívidas negativadas. O comércio veio em seguida, com 35,3%, enquanto a indústria respondeu por 8% do total. Os segmentos financeiro e do terceiro setor (classificados como "Outros") representaram 3,3%, e o setor primário, 1%. Em relação às áreas mais afetadas pelo endividamento, os serviços lideraram novamente, concentrando 31,7% das dívidas, seguidos por bancos e cartões (20,5%). Alagoas lidera ranking da inadimplência empresarial Entre os estados, Alagoas registrou a maior taxa de empresas inadimplentes, com 41,1% dos negócios em atraso. Distrito Federal (39,9%) e Pará (39,3%) também apresentaram altos índices de endividamento empresarial. Pequenas empresas concentram maior volume de dívidas Das 7,1 milhões de empresas inadimplentes no país, 6,6 milhões são micro e pequenas empresas, que juntas acumulam R$ 133,9 bilhões em dívidas. Em média, cada uma dessas companhias tem 6,9 contas atrasadas. Para apoiar os empresários na regularização de suas pendências, a Serasa Experian disponibiliza o portal Limpa Nome PJ, que permite renegociações com condições especiais. Mais informações estão disponíveis no site: https://empresas.serasaexperian.com.br/limpa-nome

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