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Fazenda aumenta previsão de crescimento do PIB para 2,5% este ano

(Da Agência Brasil) A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda elevou de 1,9% para 2,5% a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país). A estimativa para a inflação caiu. As previsões estão no Boletim Macrofiscal. Segundo o Ministério da Fazenda, a revisão no crescimento foi motivada pelo aumento de 1,9% do no primeiro trimestre e pela expectativa de queda dos juros no segundo semestre por causa da desaceleração da inflação. A estimativa de crescimento para 2024 foi mantida em 2,3%. As projeções de crescimento melhoraram para todos os setores. Para o agropecuário, a projeção passou de 11% para 13,2%. Para a indústria, a estimativa avançou de 0,5% para 0,8%, enquanto a projeção para serviços passou de 1,3% para 1,7%. No início do mês, o secretário de Política Econômica, Guilherme Mello, anunciou que a projeção para o PIB deste ano ficaria entre 2,5% e 3%. Na ocasião, ele ressaltou que, no início do ano, o mercado financeiro previa expansão de apenas 1% para a economia brasileira neste ano. O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, usou as redes sociais para celebrar os novos números. Destacando o trabalho do ministro da Fazenda, afirmou que "o Brasil está de volta". Inflação A projeção de inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu de 5,58% para 4,85%. A estimativa está acima da meta de inflação para o ano, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em 3,25%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,75% e o superior é 4,75%. Para 2024, a estimativa caiu de 3,63% para 3,3%. Segundo a SPE, a expectativa de inflação para 2023 foi revisada para baixo com base na forte desaceleração do IPCA em abril e maio. Também contribuíram para a queda na projeção o reajuste autorizado para plano de saúde levemente inferior ao projetado; a redução nos preços da gasolina, diesel e gás de botijão nas refinarias; e as revisões nas tarifas de energia elétrica residencial e de ônibus urbano. Para 2024, a projeção menor reflete a queda do dólar para abaixo de R$ 5, a queda no preço das commodities (bens primários com cotação internacional), além dos menores reajustes previstos para preços monitorados. De acordo com a SPE, a revisão para o próximo ano ocorreu tanto por causa da desinflação esperada para 2023 como por causa das condições projetadas para a demanda externa. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), utilizado para estabelecer o valor do salário mínimo e corrigir aposentadorias, deverá encerrar este ano com variação de 4,48%, segundo a previsão da SPE, contra 5,34% previstos no boletim anterior, divulgado em maio. A projeção para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), que inclui o setor atacadista, o custo da construção civil e o consumidor final, caiu de inflação de 2,06% para deflação de 2,21%. Médio prazo Após a melhora das projeções para este ano, a SPE espera leve desaceleração para 2024. Segundo o órgão, isso ocorrerá por causa da diminuição da demanda internacional, que fará o Brasil exportar um pouco menos, e pelo menor crescimento projetado para o setor agropecuário, que se acomodará no próximo ano após crescer mais de 10% este ano. Mesmo com a desaceleração, a SPF projeta que o crescimento do PIB será mais bem distribuído entre os setores da economia em 2024, com a indústria e os serviços melhorando em relação a este ano. “Esses setores devem se beneficiar com a melhoria no ambiente de negócios e redução de incertezas decorrentes da aprovação das reformas fiscal e tributária”, ressaltou o relatório. Outro fator que impedirá uma desaceleração maior no próximo ano será a recuperação da demanda doméstica. O consumo será impulsionado pela queda nos juros e pela adoção de medidas de estímulo, como o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e as políticas sociais. “O consumo e o investimento devem ganhar novo impulso com a redução dos juros e da inadimplência e com o novo PAC, focado na transformação energética. A redução da desigualdade, resultante de políticas de valorização do salário mínimo e igualdade salarial entre mulheres e homens, do novo Bolsa Família e do programa Minha Casa, Minha Vida também devem ajudar a elevar a absorção doméstica, garantindo crescimento sustentável e inclusivo”, concluiu a SPE.

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Dólar cai para R$ 4,78 e aproxima-se da mínima do ano

(Da Agência Brasil) Em meio às expectativas sobre os juros no Brasil e no exterior, o dólar caiu para abaixo de R$ 4,80 e voltou a aproximar-se da mínima do ano. O otimismo não se manifestou na bolsa de valores, que caiu pelo segundo dia seguido. O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (19) vendido a R$ 4,786, com queda de R$ 0,023 (-0,48%). A cotação iniciou o dia em leve alta, mas inverteu o movimento e passou a cair após a abertura do mercado norte-americano, até fechar próxima da mínima do dia. Em queda após três dias seguidos de alta, a moeda norte-americana aproxima-se da menor cotação do ano, registrada em 26 de junho. Naquele dia, a divisa encerrou vendida a R$ 4,767. O dólar acumula queda de 0,08% no mês e recua 9,36% em 2023. A euforia no mercado de câmbio não se repetiu no mercado de ações. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 117.552 pontos, com queda de 0,25%. O indicador chegou a cair 1% às 13h. Apesar de uma recuperação durante a tarde, a bolsa não conseguiu reverter a queda. O mercado foi influenciado tanto por fatores domésticos como externos. Mesmo com a possibilidade de o Banco Central (BC) reduzir a Taxa Selic (juros básicos da economia) na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), no início de agosto, os juros brasileiros permanecem altos e continuam a atrair capitais estrangeiros. No exterior, a divulgação de índices de inflação menores que o esperado nos Estados Unidos e em outras economias avançadas reduzem a pressão para que os Bancos Centrais desses países elevem os juros. Na próxima semana, o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) decide os juros da maior economia do planeta. O mercado aposta numa elevação de 0,25 ponto percentual, que seria a última do ciclo de alta que começou em 2022.

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Novo Atacarejo unidade

Novo Atacarejo abre sua quarta unidade no Recife

Nesta quinta-feira (20/07), a rede nordestina Novo Atacarejo inaugura sua quarta loja no Recife, localizada na Guabiraba, Zona Norte da cidade. A nova unidade, que está gerando 300 empregos diretos e cerca de 500 indiretos, abrirá as portas às 9h, na Avenida da Recuperação, 4889. Essa inauguração faz parte do plano de expansão da rede, que já abriu cinco lojas este ano, sendo quatro em Pernambuco e uma na Paraíba. Com a abertura dessa nova unidade, o Novo Atacarejo passará a ter 23 lojas em operação, atendendo 19 cidades e gerando, em média, seis mil empregos.

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Rei das Coxinhas vive momento de expansão

Na foto: Edivaldo Quirino, Gerente de merchandising do grupo, e o sócio David Santos Com uma trajetória de 36 anos de operações, o tradicional Rei das Coxinhas está investindo em um processo de requalificação de suas lojas e em uma expansão contínua. Já são mais de 40 unidades, entre Pernambuco, Paraíba e Alagoas. “Nossa família hoje tem 10 lojas, além da a fábrica que produz todos os produtos da rede. As demais são revendas autorizadas, que compram nossos produtos. Estamos reformando as lojas, melhorando as fachadas, em um padrão de castelo”, conta o sócio do Rei das Coxinhas, David Santos. Além da fachada, a rede está apostando em criar espaços de ativação de merchandising nas lojas, e já criou um lounge com uma sala de reuniões na sede em Gravatá. A empresa tem um robusto plano de inauguração de novas salas comerciais e um Parque de Esculturas, que terá um mirante e um anfiteatro, numa extensão de sua sede.

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Santander Select

Santander Select tem vagas de trabalho abertas em Pernambuco

Select, segmento alta renda do Santander Brasil, busca atingir um milhão de clientes até 2023 e está contratando 230 Especialistas em todo o país, incluindo Pernambuco. Os profissionais serão responsáveis por oferecer atendimento consultivo e personalizado aos clientes do banco. Os interessados devem possuir graduação completa, certificação CPA-20 e conhecimento em produtos de investimentos. Para se inscrever, o concorrente deve preencher o formulário no link https://santanderbrasil.gupy.io/job/eyJqb2JJZCI6NTA5NjExMiwic291cmNlIjoiZ3VweV9wdWJsaWNfcGFnZSJ9?jobBoardSource=gupy_public_page. O segmento alta renda cresceu 12% em base de clientes e 20% em clientes vinculados no primeiro trimestre deste ano. O Santander também lançou a plataforma AAA, com mais de 1 mil especialistas de investimentos, visando alcançar 2 mil até 2023.

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Pesquisa mostra que 78,5% das famílias brasileiras estão endividadas

(Da Agência Brasil) O percentual de famílias que relataram ter dívidas a vencer avançou 0,2 ponto percentual (pp) em junho, atingindo 78,5% das famílias no país. As que se consideram muito endividadas são 18,5% desse total. Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que divulgou os números ontem (11), este é o maior volume da série histórica, iniciada em janeiro de 2010. Os dados fazem parte da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), apurada mensalmente pela CNC. De acordo com a CNC, o aumento do número de endividados interrompeu uma sequência de quatro meses de estabilidade do indicador. Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, a economia brasileira passa por um cenário de endividamento e inadimplência crescente, e isso atinge a capacidade de consumo das famílias. “O equilíbrio entre os objetivos de estabilidade de preços e o crescimento econômico é um desafio a ser perseguido e que será determinante para a retomada do desenvolvimento do País”, aponta texto divulgado pela CNC sobre o resultado de junho. Renda A pesquisa mostrou que, mesmo com o aumento do endividamento em junho, um mês antes do que a CNC estimava, a parcela média da renda comprometida com dívidas registrou o menor percentual desde setembro de 2020, ao atingir 29,6%. Segundo a economista Izis Ferreira, responsável pela pesquisa, isso pode ser explicado pelo comportamento da renda de parte dos consumidores. “Isso é resultado da melhora da renda dos consumidores que recebem até 10 salários mínimos, que ocorre por conta da dinâmica favorável da inflação em desaceleração desde o fim do ano passado”, observou. Inadimplência O volume da inadimplência seguiu o movimento de avanço do endividamento em junho. O total de famílias com dívidas atrasadas chegou a 29,2%, o que significa alta de 0,1 pp. Do total de consumidores com dívidas atrasadas, 4 em cada 10 entraram em junho sem condições de pagar os compromissos de meses anteriores, maior proporção desde agosto de 2021. Izis Ferreira disse, porém, que a evolução positiva do mercado de trabalho e o alívio da inflação, que resultaram na melhora da renda disponível, não foram suficientes para retirar da inadimplência os consumidores com dívidas atrasadas há mais tempo. “A proporção de consumidores com dívidas atrasadas voltou a crescer após seis meses de queda, assim como o contingente dos que afirmam que não terão condições de quitar dívidas atrasadas de meses anteriores”, afirmou a economista. Para ela, os juros elevados continuam dificultando a melhora desse quadro. Também cresceu o número de consumidores com atrasos há mais de 90 dias, que, em junho, atingiu 46% do total de inadimplentes. De acordo com Izis, isso quer dizer que a cada 100 consumidores com dívidas atrasadas, 46 estão com atrasos há mais de três meses. “E a proporção vem crescendo.” Regiões As regiões Sul e a Sudeste foram as que tiveram maior número de famílias endividadas. A população de Minas Gerais é a mais endividada entre os estados. São 94,9% do total. Na sequência, ficaram o Paraná, com 94,7%; e o Rio Grande do Sul, com 93,9%. Mato Grosso do Sul teve o menor índice de endividamento do país (59,1%), seguido por Pará (62%) e Piauí (65%). Faixas de renda Em todas as faixas de renda pesquisadas, o volume de endividados aumentou no semestre, o que indica “tendência de alta na segunda metade do ano”. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o maior crescimento na proporção de endividados ficou com os consumidores com renda mensal de 5 a 10 salários (2,1 pontos percentuais). “Com a absorção de pessoas com menor nível de escolaridade pelo mercado de trabalho e programas de transferência de renda mais robustos, um avanço mais expressivo entre as famílias de renda baixa vem sendo contido”, completou a economista no texto da CNC.

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Queda do crédito corporativo ameaça empresas no Brasil

Diante de um cenário de altos juros, junto com as políticas macro do governo, dificuldades no mercado internacional e crises de grandes empresas, o crédito corporativo no Brasil está em queda. Endividadas, empresas têm recorrido à renegociação de dívidas, além de recuperação judicial e extrajudicial, para tentar sobreviver. A tendência, segundo especialistas, é que as condições de crédito se normalizem até o fim do ano, facilitando a operação das companhias brasileiras. Mas, há variáveis que influenciarão nesse caminho. O cenário financeiro não parecia estar muito preocupante, mas, duas coisas mudaram nos últimos meses: a perspectiva de queda da Selic ficou mais distante, além do caso Americanas, que fez cair drasticamente o volume de novas operações de crédito corporativo de grau de investimento no mercado de capitais desde que a crise na empresa foi anunciada. Já os bancos ficaram mais seletivos para oferecer crédito/empréstimo as empresas. Uma questão que também influencia é a política macro do governo, como plano fiscal, reforma tributária e limite de taxas de juros. "Existe uma preocupação no mercado financeiro com o plano fiscal do Brasil, a ideia da reforma tributária é zerar o déficit das contas até 2024, mas o sentimento ainda é de ceticismo se isso de fato será possível. Por isso as preocupações aumentam, fazendo com que o COPOM não reduza a taxa SELIC, o que encarece bastante a dívida das empresas, aumentando o seu custo financeiro", explica Felipe Tavares, assessor de investimentos na Dapes Investimentos. Em abril, a inadimplência alcançou 6,5 milhões empresas brasileiras. Esse foi o maior número registrado pelo indicador da Serasa Experian desde 2016, quando começou a série histórica. O valor das dívidas também atingiu quantia recorde, somando R$ 117,5 bilhões. Em média, cada CNPJ possui cerca de sete contas negativadas. Uma saída para as médias e grandes empresas sempre foi recorrer à emissão de dívidas no mercado de capitais, através de debêntures, CRI's ou CRA's. Porém, o momento é delicado para o crédito às empresas no Brasil, pois elas têm sofrido com a escassez de crédito e dificuldade de renegociar dívidas, que leva a recuperações judiciais, extrajudiciais e falências. "O mercado de crédito, tanto para pessoas físicas quanto para pessoas jurídicas ficou bastante estressado neste início de 2023, o Brasil tem vivenciado uma onda de pedidos de falências e recuperações judiciais esse ano, o que faz com que as instituições financeiras diminuam a oferta de crédito, além de aumentar as taxas dos empréstimos", comenta Felipe. Para Felipe, o impacto da crise da Americanas no mercado de crédito foi grande e é um dos motivos que tem levado os bancos a dificultarem a concessão de crédito. "No começo do ano, o Brasil presenciou um pedido de recuperação judicial em uma das maiores varejistas nacionais, a Americanas. Isso também causou um estresse no mercado de crédito corporativo, vimos um aumento substancial nas taxas requeridas pelos investidores para comprar as dívidas das companhias, mesmo que saudáveis, além de uma diminuição do número de novas ofertas". A expectativa é que um cenário de maior normalidade seja observado ao longo dos próximos meses, além disso, o efeito da recuperação judicial da Americanas deve perder importância ao longo do tempo. "Estamos começando a verificar uma normalização agora, e acreditamos que no segundo semestre esse mercado já deva estar de volta ao normal", finaliza o assessor.

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Número de turistas estrangeiros no Brasil cresce 108% em 2023

(Com informações da Agência Brasil) De acordo com o Ministério do Turismo, o Brasil recebeu 2,97 milhões de turistas internacionais nos primeiros cinco meses de 2023, um aumento de 108% em relação ao mesmo período do ano anterior. Maio se destacou como um mês especialmente positivo, com mais de 292,3 mil visitantes, representando um aumento de 44,5% em comparação com maio de 2022. A Argentina lidera o ranking dos países de origem dos turistas internacionais, com 1,24 milhões de visitantes, seguida pelos Estados Unidos (271,1 mil) e pelo Paraguai (215,5 mil). Juntos, esses três países representam quase metade dos estrangeiros que visitaram o Brasil. Além disso, o Chile (197,8 mil) e o Uruguai (184,9 mil) também se destacam entre os cinco primeiros. No que diz respeito aos destinos mais procurados no Brasil, os principais são Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. A movimentação da economia com o turismo também apresentou um crescimento significativo. Nos primeiros cinco meses do ano, os turistas estrangeiros injetaram US$ 2,721 bilhões (aproximadamente R$ 13 bilhões) no país, um aumento de 35,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. Somente em maio, foi registrado um volume de US$ 567 milhões, o maior valor para o mês na série histórica. No ano passado, os gastos dos turistas em maio totalizaram US$ 373 milhões.

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BNDES eleva investimentos na agropecuária em 50%

(Da Agência Brasil) O Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou ontem (5) que elevou o investimento no setor agropecuário em 50% no primeiro semestre deste ano, comparando os números com 2022. As ações do banco nos primeiros seis meses do ano voltadas à agricultura familiar e ao agronegócio somam R$ 50 bilhões, segundo divulgação da instituição. Esse montante inclui novas operações de crédito e investimentos, como os cerca de R$ 1 bilhão aprovados junto ao Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola da ONU (Fida) para que 250 mil famílias de agricultores familiares do semiárido nordestino recebam investimentos em práticas agrícolas e segurança hídrica. A maior parte dos recursos contabilizados pelo BNDES são do Plano Safra/Safrinha 2023/2024, para os quais o banco reservou R$ 38,4 bilhões em créditos. O volume oferecido para a agricultura familiar foi ampliado em 103%, chegando a R$ 11,6 bilhões. Para a agricultura empresarial, foram R$ 14,8 bilhões, um crescimento de 33% em relação ao plano anterior (2022/2023). O BNDES destaca ainda a reativação de linhas de financiamentos para o agronegócio, que estavam fechadas até a posse da nova diretoria e a criação de uma nova linha indexada ao dólar, voltada para produtores que recebem na moeda estrangeira. Esses recursos somam mais R$ 11,5 bilhões. Para o presidente do banco, Aloizio Mercadante, o agro brasileiro precisa produzir cada vez mais, mas sem desmatar e destruir o meio ambiente, para mostrar ao mundo um agronegócio eficiente e moderno. Atualmente, o Brasil é o quinto maior emissor de gases de efeito estufa no planeta, e metade dessas emissões são causadas por desmatamento e queimada, em grande parte relacionados à expansão de fazendas e pastos sobre biomas como o Cerrado e a Amazônia. A redução dessas emissões é um compromisso internacional do país no Acordo de Paris, que visa reduzir a intensidade e o impacto das mudanças climáticas causadas pela ação humana até 2030. As alterações no clima vêm sendo apontadas como causadoras de eventos climáticos extremos e desastres, como temporais, deslizamentos e enchentes.

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10ª Moda Nordeste prevê movimentação de R$ 80 milhões em negócios

De 18 a 20 de julho, acontece a 10ª edição da Feira Moda Nordeste, que reúne vendedores e compradores dos setores de calçados, bolsas e acessórios. O evento, promovido duas vezes ao ano, acontece no Polo Caruaru, que fica na BR-104 em Caruaru, Agreste Pernambucano. A expectativa dos organizadores da feira é reunir um público  de mais de 800 pessoas por dia e superar o montante de R$ 80 milhões em negócios. A feira atrai empresários e representantes de marcas de calcados e acessórios de diversas cidades do Nordeste, nos três dias de evento e deve contar com mais de 250 expositores, reunindo quase 300 marcas nacionais e internacionais.

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