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Bpr Entra Apulso bicicleta

Ameciclo inaugura mais um sistema comunitário de Bicicletas Compartilhadas

Desta vez, a terceira edição do Bota pra Rodar vai funcionar na Zona Sul da capital pernambucana, na comunidade do Entra Apulso, em Boa Viagem No próximo sábado (02), a partir das 10h, será inaugurado o sistema comunitário de bicicletas compartilhadas do Bota pra Rodar Entra Apulso na Associação de Moradores do Entra Apulso, no bairro de Boa Viagem. A ação é uma iniciativa da Associação Metropolitana de Ciclistas do Recife – Ameciclo, em parceria com o Grupo Escoteiro Cleonildo Paulo da Silva 12/PE, e o apoio da Secretaria de Meio Ambiente do Recife (SMAS) e do Itaú. Ao todo, serão 10 bicicletas disponíveis para o uso livre dos(as) moradores(as) da localidade, possibilitando o ir e vir para espaços de trabalho, estudo, compras e lazer. Para a instalação do sistema, foi necessária uma série de mobilizações para arrecadação das bicicletas, compra de material para restaurá-las, oficinas de consertos e pintura com a juventude da comunidade e pessoas voluntárias, e instrução sobre o uso do aplicativo para gerir o empréstimo. Para Cláudio Batista, diretor-presidente do Grupo Escoteiro Cleonildo Paulo da Silva 12/PE, o projeto é de extrema importância para Entra Apulso. “Enxergarmos o Bota pra Rodar como uma oportunidade de expansão do uso da bicicleta. Isso representa uma melhor qualidade de vida, uma melhor locomoção e uma melhoria direta nas relações sociais dos moradores do Entra Apulso”, destacou o Chefe Escoteiro. A comunidade fica localizada em uma Zona Especial de Interesse Social (ZEIS), ganhando essa denominação em 1988, quando foi instituída a Lei Municipal de Uso e Ocupação do Solo e regulamentada pelo Plano de Regularização das Zonas Especiais de Interesse Social (Prezeis). Apesar da nomenclatura, os aproximadamente sete mil moradores da comunidade sofrem com a falta de planejamento urbano, característico das periferias do Recife, e são sinônimo de resistência desde a década de 70, quando as marisqueiras e os pescadores começaram a ser expulsos em virtude da especulação imobiliária.

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Fabrica VIVIX. Credito do fotografo Felipe Feca

Vivix Vidros Planos anuncia investimento de R$ 1,3 bilhão em expansão

A Vivix Vidros Planos anunciou o aporte de R$ 1,3 bilhão para a construção da sua segunda linha de produção em Goiana. A nova planta promete ser uma das mais moderna do mundo e contribuirá para a ampliação do portfólio de produtos da empresa, integrante do Grupo Cornélio Brennand, que passa a fabricar vidros extra claros, além das linhas já produzidas atualmente pela primeira planta (vidros planos incolores, coloridos, espelhos, laminados, pintados e de proteção solar). O novo parque industrial estará em plena operação no segundo semestre de 2025. Com a expansão, a Vivix mais que dobrará a capacidade de produção, saltando das 900 toneladas por dia atuais para 1.900 toneladas/dia. O anúncio deve aquecer o mercado de trabalho na região, com a geração de 4 mil empregos. A empresa afirma que quando as duas plantas estiverem em atividades, juntas gerarão aproximadamente 600 empregos diretos e 2.400 indiretos. “O mercado nos ultimos dois anos teve demanda alta, esse ano um pouco mais desaquecida, mas esse investimento é uma linha de produção para 18 anos de produção, operando 24h. É uma visão de médio prazo para isso. O consumo continuará se expandindo, pois esses materiais estão substituindo outros dentro da arquitetura e decoração. Nossa projeção é de alto crescimento de consumo para os próximos anos, apesar do momento que temos agora na construção civil”, afirma Henrique Lisboa, presidente da Vivix Vidros Planos.

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Projeto Hospital da Crianca

Prefeitura do Recife decreta desapropriação do terreno para construir Hospital da Criança

Unidade de saúde com área de 10 mil m² será voltada ao público infanto-juvenil, oferecendo consultas, exames, cirurgias, atendimento odontológico e diversas subespecialidades pediátricas A Prefeitura do Recife dá um passo decisivo para a construção do Hospital da Criança, que será erguido na Avenida Recife, no bairro do Caçote. A edição extra do Diário Oficial do Município trouxe o decreto de desapropriação do terreno que abrigará a nova unidade de saúde, voltada para o público infanto-juvenil e classificada como de média complexidade, com área construída em torno de 10 mil m². As obras ficarão sob a responsabilidade do Gabinete de Projetos Especiais (GABPE). O valor de mercado estimado do terreno é de R$ 6,7 milhões. O prefeito João Campos anunciou a medida na última sexta-feira (24). “Venho compartilhar uma grande notícia: está no Diário Oficial do município um decreto de desapropriação do terreno onde ficará o nosso Hospital da Criança. Foi um compromisso nosso que a gente vai poder construir e entregar para a cidade do Recife. Quero agradecer à bancada federal de Pernambuco, os deputados federais que colocaram emendas desde o ano passado, para viabilizar a construção, ao governador Paulo Câmara, que também está ajudando a viabilizar a desapropriação desse terreno, que ficará em frente ao Hospital Eduardo Campos da Pessoa Idosa, na Avenida Recife”, destacou o prefeito João Campos. “Ali ficará o nosso bonito e grande Hospital da Criança, que terá uma importante função social de cuidar e de promover a saúde em nossa cidade. É mais um passo que a gente dá, sempre com muito trabalho”, completou o gestor municipal. Após a desapropriação, até o mês de julho a Prefeitura lançará o edital de licitação para contratar o projeto executivo da obra. O Hospital da Criança atenderá pessoas com idade abaixo de 18 anos e terá três blocos (Ambulatorial, Hospitalar e Administrativo), com capacidade para 3.580 consultas, 4.800 exames e 480 cirurgias por mês. A unidade ofertará 50 leitos de internação clínica, cirúrgica e integrais de Saúde Mental, além de 10 leitos de UTI, e realizará cirurgias de pequeno porte. O Hospital da Criança terá um papel importante de retaguarda às equipes de atenção básica, ampliando sua capacidade resolutiva, ajudando a minimizar o tempo de internação e humanizando a assistência. A população terá acesso a ambulatórios especializados em diversas subespecialidades pediátricas, Serviço de Apoio Diagnóstico e Terapêutico (SADT) e Centro de Apoio ao Atendimento à Criança Vítima de Violência, além de Centro de Especialidades Odontológicas (CEO Tipo 3). Por ser voltado ao público infantil, o Hospital da Criança será um ambiente lúdico, com janelas amplas e vista para o ambiente externo. O projeto usará painéis de madeira para a decoração, com elementos e pinturas que remetem à natureza e a brincadeiras infantis, pois os estudos mostram que um ambiente adequado facilita a recuperação das crianças. Durante o dia, será aproveitada a luz natural para iluminação dos ambientes. SUBESPECIALIDADES – No Bloco Ambulatorial, serão oferecidas diversas subespecialidades pediátricas: Pediatria, Fisiatria, Neuropediatria, Psiquiatria, Gastroenterologia, Psicologia, Ginecologia, Nutrição, Hebiatria, Dermatopediatria, Oftalmopediatria, Otorrinopediatria, Cirurgia Pediatrica e Fisioterapia Respiratória. O espaço abrigará também o SADT, que ficará responsável pela realização de exames complementares, para finalização de diagnósticos cirúrgicos e clínicos/ambulatoriais, contando com exames de imagens e laboratoriais gerais e específicos: radiologia simples e com contraste, ultrassonografia, tomografia computadorizada, eletroencefalografia, eletroneuromiografia, teste pulmonar, endoscopia digestiva e patologias clínicas. CIRURGIAS – O Bloco Hospitalar contará com estrutura hospitalar de pequeno porte, tendo 50 leitos de enfermaria e 10 leitos de UTI. Equipado com 2 salas cirúrgicas e 1 sala de recuperação anestésica, poderá realizar cirurgias de pequeno porte. Já o Bloco Administrativo terá auditório, cozinha, refeitório, almoxarifado, farmácia, área para Engenharia Hospitalar, vestiários, banheiros e docas para carga e descarga.

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diversidade pessoas

Em busca de diversidade no mercado de trabalho

Segundo pesquisa recente, 33% das empresas no Brasil não contratariam pessoas LGBTQIA+ para cargos de chefia No mês em que se destaca a conscientização e se reforça a importância do respeito e da promoção de equidade social e profissional de pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, intersexuais, assexuais, etc, o mercado de trabalho brasileiro ainda encontra resistência para diversificar o seus quadros. De acordo com pesquisa divulgada em 2021, Center for Talent Innovation, 33% das empresas no Brasil não contratariam pessoas LGBTQIA+ para cargos de chefia. E os números não param por ai: 41% dos funcionários LGBTQIA+ entrevistados pela pesquisa afirmam que já sofreram algum tipo de discriminação em razão de sua orientação sexual ou identidade de gênero  dentro do ambiente de trabalho. A pesquisa Santo Caos, também do ano passado, mostra que 61% dos funcionários desse grupo no Brasil preferem esconder de colegas e gestores a sua orientação sexual por receio de represálias e possíveis demissões. Segundo o advogado Lucas Freitas, do escritório Renato Melquiades Advocacia, as empresas devem entender que um time de colaboradores diverso faz bem para o ambiente de trabalho. “A empresa que estimula a diversidade entre seus colaboradores obtêm resultados excepcionais, sobretudo pela criação de um clima organizacional mais cooperativo, respeitoso e estimulante, o que favorece o aumento da criatividade organizacional. Em outros termos, quanto mais diversificada a equipe, maior o número de ideias autênticas e criativas apresentadas para as questões relevantes da empresa”. Já na questão de discriminação dentro do ambiente, a lei é clara. Freitas explica que o colaborador que se sentir discriminado pode procurar os seus direitos. “Caso haja comprovação de eventual discriminação no do meio ambiente de trabalho por prática de dirigente ou outro representante da empresa, ela poderá ser condenada, pelo Poder Judiciário, ao pagamento de indenização por danos morais, de acordo com os preceitos da CLT. Eventual omissão da empresa, já que possui dever legal de coibir qualquer discriminação no ambiente de trabalho, também pode ensejar indenização por danos extrapatrimoniais aos empregados discriminados”, pontuou.

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Aneel reajusta bandeiras tarifárias em até 64%

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou o novo reajuste das bandeiras tarifárias, que incidem na conta de luz em caso de escassez hídrica ou qualquer fator que aumente o custo de produção de eletricidade. Os aumentos irão de 3,2% a 63,7%, dependendo do tipo da bandeira. Os aumentos não encarecerão as contas de luz porque, desde abril, a bandeira tarifária está verde, quando não ocorre cobrança adicional. Os valores entrarão em vigor em 1º de julho e serão revisados em meados de 2023. Segundo a Aneel, a alta reflete a inflação e o maior custo com as usinas termelétricas em 2022, acionadas em momentos de crise hídrica. Confira os novos valores das bandeiras tarifárias: Bandeira verde: sem cobrança adicional;Bandeira amarela: +59,5%, de R$ 18,74 para R$ 29,89 por megawatt-hora (MWh);Bandeira vermelha patamar 1: +63,7%, de R$ 39,71 para R$ 65 por megawatt-hora (MWh);Bandeira vermelha patamar 2: +3,2%, de R$ 94,92 para R$ 97,95 por megawatt-hora (MWh). Desde 16 de abril, vigora no Brasil a bandeira verde, quando foi antecipado o fim da bandeira de escassez hídrica. Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a bandeira verde será mantida até dezembro, por causa da recuperação dos níveis dos reservatórios das usinas hidrelétricas no início do ano.

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Data Driven

5 passos para implantar a Cultura Data Driven na sua empresa

Gestão orientada por dados contribui para tomadas de decisões mais rápidas e precisas pelas empresas. Apesar disso, 87% das corporações possuem baixa maturidade em business intelligence e análise de dados Para se manterem competitivas em um mercado dinâmico, digital e cada vez mais complexo, as empresas têm sofisticado o seu processo de tomada de decisões. Os rumos dos negócios passam a não ser associados apenas à experiência do gestor ou à intuição das pessoas que ocupam cargos de liderança, mas passam a ter nos dados um forte aliado. A implantação de uma cultura data driven é uma tendência corporativa que não pode ser ignorada por negócios de qualquer porte que desejam sobreviver às crises e crescer de forma sustentável. No entanto, 87% das empresas possuem baixa maturidade em business intelligence e análise de dados, de acordo com pesquisa do Gartner Group. “Uma empresa possui uma cultura data driven quando seus processos decisórios e o planejamento estratégico ocorrem orientados por dados. Por ser um desenvolvimento cultural, para implantar essa metodologia não basta apenas utilizar ferramentas de extração e análise de dados, mas é necessário haver um entendimento a respeito do valor que os dados possuem e da sua importância para a organização. A partir dessa percepção, as pessoas buscarão cada vez mais dar protagonismo aos dados, aumentando a chance de tomar melhores decisões, reduzir custos e aumentar a competitividade”, afirma Thiago Fragoso, sócio da T4i Solutions, que é especializada em business intelligence e desenvolvimento de software e de aplicativos. A maioria das empresas possui algum sistema de coleta de dados, mesmo que de forma manual, utilizando planilhas em Excel ou mesmo anotando seus gastos e faturamento, por exemplo. Há também um conjunto de corporações que já utilizam diversas fontes de dados e contam com algum tipo de apoio de tecnologia para a integração dessas informações (confira no gráfico os diferentes níveis de cultura data driven). Um grupo diminuto, porém, é que possui processos mais maduros de inteligência de dados, que permitem utilizar aprendizagem de máquina e automação para gerar insights para os negócios. Para avançar alguns degraus em direção a uma cultura data driven avançada, Thiago Fragoso sugere 5 passos. 1. Convença o time de gestão “O primeiro passo para implantação de uma cultura data driven é o convencimento da gestão a respeito do valor que os dados oferecem na tomada de decisão. Após esse convencimento, cria-se naturalmente na organização uma demanda por informação que as áreas precisarão responder”.  2. Eleger as áreas prioritárias da empresa para avançar na cultura data driven Com a liderança comprometida em transformar os negócios ancorados em dados, o segundo passo é eleger quais são as áreas prioritárias de negócio. É por onde se deve iniciar a construção da cultura data driven na empresa.  3. Adotar uma plataforma tecnológica de análise de dados Identificado onde começar, a corporação deve adotar uma plataforma de análise de dados, como Power BI ou Tableau, que são algumas referências nesse serviço. 4. Capacitar as equipes para uso das novas ferramentas disponíveis Com a estrutura tecnológica definida, o quarto passo é capacitar as pessoas da empresa ou organização para utilização das ferramentas de análise.  5. Definir um time de referência na empresa para análise de dados Finalmente, é importante criar uma equipe ou um comitê interno para assuntos de análise de dados. PARA QUEM É RECOMENDADO INVESTIR NA CULTURA DATA DRIVEN? Se você acha que apenas grandes corporações devem se preocupar com o armazenamento e análise dos seus dados para estar competitiva no mercado, isso não é verdade. Mesmo um pequeno negócio ou uma empresa familiar que conta com poucas pessoas na sua estrutura pode avançar na cultura data driven e colher frutos desse investimento. Diferente de anos atrás, há um processo de democratização das ferramentas de análise de dados, com a diminuição significativa no preço de várias delas, permitindo que até mesmo pessoas físicas possam adotá-las. “A cultura data driven é necessária para todos os portes de empresa, pois permite melhores decisões e consequentemente melhor capacidade da empresa de se adaptar às diferentes realidades do mercado. Com o chamado processo de democratização da análise de dados, as ferramentas de extração e análise de dados estão cada vez mais acessíveis”, destacou Thiago Fragoso. O sócio da T4i explica que a simples utilização de ferramentas tecnológicas não caracteriza a cultura data driven na empresa. Mais que investir na instalação de uma plataforma, o maior custo desse processo é pessoal, visto que os profissionais especializados nesse tema estão valorizados. “Para otimizar esse custo, muitas organizações optam por ter uma equipe enxuta e contratar sob demanda produtos e/ou serviços para resolverem as necessidades relacionadas a dados a respeito de aspectos específicos do negócio”. Saiba mais sobre cultura data driven no site da T4i: www.t4isolutions.com

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emprego

Empresa oferece vagas de empregos no Recife para contratação imediata

Há duas áreas de atuação; os currículos devem ser enviados exclusivamente por e-mail Com expansão das unidades, a empresa Mafra Recife abriu 46 vagas na área administrativa e de vendas para ambos os sexos para contratação imediata. A seletiva busca pessoas com experiência profissional de até um ano. Os currículos devem ser enviados exclusivamente por e-mail. Os interessados precisam ter idade mínima de 18 anos, ter concluído o ensino fundamental ou médio, além de morar em Recife ou Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana. Detalhes sobre remuneração e benefícios serão repassados durante o processo. O currículo com foto deve ser enviado para o e-mail: vendas@mafrarecife.com.br até o dia 15 de julho. “Buscamos profissionais com experiência em vendas ou na área administrativa, na vaga voltada para comercialização de veículos novos e seminovos, quem precisar de orientação para atuação, receberá treinamento do setor”, revela Guilherme Cavalcante, responsável pela Mafra Recife.

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cultura organizacional

O que é fit cultural e sua relação com a cultura organizacional

Por Silvia Pedroso* Neste mundo cada vez mais globalizado, há um maior contato entre pessoas com diferentes visões de mundo dentro das empresas. Por isso, é preciso compreender o impacto da cultura organizacional no ambiente de trabalho e em seus colaboradores. Afinal, ela exerce grande influência no fit cultural e na performance. Mas, como avaliar isso? Por que é tão importante que as empresas entendam e identifiquem sua própria cultura? Cultura, por ser objeto de discussão ainda hoje no meio acadêmico, é um termo guarda-chuva: existem centenas de definições diferentes, dependendo da base teórica utilizada. Porém, o conceito de cultura organizacional está baseado em duas correntes principais: as disciplinas antropológicas (organizações são cultura) e sociológicas (organizações têm cultura). Para entender a importância de conhecer o conceito de cultura organizacional, é preciso voltar um pouco à história. Isso porque, nas pesquisas acadêmicas sobre organizações, o conceito de cultura só recebeu a devida atenção recentemente, a partir de 1980. Os modelos organizacionais buscavam identificar os fatores cruciais que afetam a performance organizacional, porém o sistema teórico e metodológico que utilizavam não abarcava o fator cultural. Em outras palavras, a diversidade de visões de mundo, culturas e experiências não eram consideradas no modelo de gestão. Isso acontecia porque a liderança não tinha consciência dos seus próprios fatores culturais até que fossem confrontados por uma cultura distinta. Em um mundo onde as mudanças são constantes, o fluxo e o dinamismo do mercado, da economia e de informações acontece em um ritmo cada vez mais difícil de acompanhar. Nesse cenário, entender o seu próprio perfil organizacional torna-se necessário para muitas empresas. É fato que as empresas precisam de um equilíbrio na sua rotatividade de pessoal (turnover). Mas como mensurar se os novos colaboradores são compatíveis com o ambiente organizacional da empresa? Além disso, é preciso avaliar também não só os aspectos culturais dos profissionais que participam de um processo de recrutamento e seleção na sua empresa, como também dos colaboradores mais experientes e que já fazem parte da organização. Para alcançar esses objetivos também deve-se pensar, por meio de um planejamento estratégico, as características desejadas dessa nova equipe a ser formada, considerando o perfil profissional de todos os colaboradores da empresa. Contemplar a cultura organizacional dentro da estratégia corporativa é uma vantagem competitiva que colabora para um ambiente de trabalho mais harmônico, e, consequentemente, para o aumento da performance empresarial. Entender a missão, visão e valores da empresa torna-se mais complexo à medida em que a organização cresce. Porém, ao investir nesse entendimento, seus resultados serão vantajosos a curto, médio e longo prazo. Além disso, compreender a cultura é fundamental para formar equipes com pessoas alinhadas à filosofia da empresa e promover o engajamento para atingir os objetivos da organização. Uma coisa é certa: a cultura organizacional pode ser construída e passar por mudanças ao longo do tempo — e isso vale, inclusive, para empresas já consolidadas. Organizações mais jovens se desenvolvem em um padrão pouco previsível, sujeito às flutuações e flexibilizações que permitem seu desenvolvimento. Este processo ocorre muitas vezes de forma pouco planejada, sem a avaliação do impacto dessas variações na performance organizacional. Por outro lado, empresas já estabelecidas no mercado podem planejar quais características prioritárias querem alcançar de forma mais consciente, previsível e planejada. Com isso, tornam-se mais competitivas e diversificadas do que suas concorrentes. Por fim, vale ressaltar aqui que a mudança na cultura organizacional e, consequentemente, a melhora na performance, requer que os membros da empresa tomem decisões difíceis: mudanças profundas em um nível coletivo necessitam ao mesmo tempo de mudanças a nível pessoal. *Silvia Pedroso é gerente de operações e projetos do Grupo Selpe, empresa de consultoria em RH que atua no mercado nacional há 57 anos, promovendo o elo entre profissionais, empregadores e culturas organizacionais.

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Brasileiro demora 39 meses para procurar ajuda para depressão

Espera ocorre por falta de consciência de se tratar de uma doença (Da Agência Brasil) Brasileiros demoram, em média, 39 meses – ou seja, 3 anos e 3 meses – para procurar ajuda médica para tratamento de depressão. O dado faz parte de um levantamento realizado pelo Instituto Ipsos, a pedido da empresa farmacêutica Janssen, que ouviu 800 pessoas com ou sem relação com a depressão de 11 estados brasileiros. Apesar de os pensamentos suicidas terem incomodado cerca de 4 em cada 10 respondentes antes de buscar o diagnóstico, a demora em procurar ajuda especializada ocorreu, principalmente, pela falta de consciência de se tratar de uma doença (18%), por resistência (13%) e medo do julgamento, da reação dos outros ou vergonha (13%). Os dados foram apresentados em um workshop realizado na manhã de hoje (14), em São Paulo, onde especialistas no assunto falaram sobre a “Urgência da saúde mental: um outro olhar sobre a depressão”. Segundo a professora de psiquiatria da Faculdade de Medicina do ABC Cintia de Azevedo Marques Périco, a demora na busca por tratamento para a depressão pode trazer sérias consequências ao paciente. “O agravamento dos sintomas, a diminuição da eficácia dos tratamentos, a perda de anos produtivos, o impacto econômico e a severa diminuição da produtividade, e ainda prejuízo em seu convívio familiar e social são consequências da doença. A depressão precisa ser levada à sério”, afirmou Cíntia que também é integrante da Comissão de Emergenciais Psiquiátricas da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). Dados da pesquisa demonstram ainda que há falta de entendimento das pessoas sobre a gravidade da doença e sobre seu impacto na vida do paciente e de todos ao seu redor. Apenas 10% acreditam que a depressão é uma doença com base biológica (e repercussões físicas no corpo). Outros 35% acham que a enfermidade não pode ser tratada com medicamento e 36% acreditam que, para superar a doença, é preciso força de vontade. Outro estudo recente, publicado na revista The Lancet, aponta que até 80% das pessoas afetadas pela doença no mundo sequer sabem de seu diagnóstico. Emergência psiquiátricaAtualmente, a depressão é considerada uma emergência psiquiátrica devido a sua relação com casos de suicídios e tentativas de autoextermínio. Estudos apontam que cerca de 97% dos suicídios têm ligação com transtornos mentais, especialmente a depressão. Apenas no estado de São Paulo, o Corpo de Bombeiros contabiliza, em média, sete tentativas de suicídio diárias. “Esses números são ainda mais altos, pois não estamos levando em conta as ocorrências do Samu e da Política Militar. Em muitos casos, suicídios poderiam ser evitados se as pessoas tivessem um olhar mais humanizado, reconhecendo a depressão como um transtorno mental que precisa de atendimento urgente e especializado”, disse o major Diógenes Munhoz que trabalha na corporação há 22 anos e atuou diretamente em 57 ocorrências de tentativas de suicídio. O major é ainda idealizador da Técnica Humanizada de Abordagem a Tentativas de Suicídio admitida e usada em mais de 17 estados pelo Corpo de Bombeiros. Depressão resistente ao tratamentoEm todo o mundo, especialistas têm estudado o crescimento de casos de pacientes com depressão resistente ao tratamento (DRT). Isso ocorre quando não há resposta satisfatória para, pelo menos, dois tratamentos anteriores administrados em dose e tempo adequados. Em geral, esses pacientes também apresentam ideação suicida. A depressão resistente ao tratamento (DRT) é um transtorno que impacta cerca de 40% dos pacientes brasileiros, segundo dados do estudo observacional TRAL (Treatment-Resistant Depression in America Latina), realizado na América Latina com quase 1,5 mil pacientes. Estudos apontam que pacientes com depressão podem ter um custo direto de 30% a 250% superior aos dos pacientes sem o transtorno, em casos de DRT, esse custo pode ser ainda superior, chegando a um valor 400% maior. Durante o workshop, os especialistas destacaram um novo medicamento para os casos resistentes que foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no final de 2019. De uso intranasal, o Spravato atua em uma nova via de neurotransmissores e deve ser aplicado em um ambiente hospitalar, segundo o professor de psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Humberto Corrêa, que liderou a condução de um dos estudos com o medicamento no Brasil. “Pode ser um hospital dia, uma clínica de infusão ou um hospital propriamente. O paciente não tem acesso direto ao medicamento, não sai com uma receita do consultório para ir à farmácia comprar. É a instituição hospitalar que providencia o medicamento e o profissional de saúde aplica no paciente que volta para casa após a aplicação”. O Brasil é o quinto país com mais incidência de depressão no mundo, apresentando um número de casos superior ao de diabetes, segundo Pesquisa Vigitel 2021, do Ministério da Saúde. De 2011 a 2019, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) calculou um aumento de 167% na utilização de serviços relacionados à saúde mental.

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Terra Nova 2

Paulo Câmara anuncia cerca de R$ 90 milhões em investimentos no Sertão Central

Ao percorrer quatro municípios da região, governador liberou recursos para educação, assistência social, saúde, infraestrutura hídrica e viária (Do Governo de Pernambuco) TERRA NOVA – Dando continuidade aos compromissos desta terça-feira (14.06) no Sertão Central, o governador Paulo Câmara esteve, à tarde, nos municípios de Terra Nova e Parnamirim. Pela manhã, ele já havia estado em Salgueiro e Serrita. Entre os investimentos anunciados ao longo do dia, foram repassados aproximadamente R$ 90 milhões para as quatro cidades. Em Terra Nova, ele vistoriou as obras de implantação e pavimentação da PE-499, conhecida como Estrada da Cebola. Com 31,9 quilômetros de extensão, a via está recebendo serviços de terraplenagem e pavimentação no trecho que liga o município à cidade de Cabrobó. As intervenções estão orçadas em R$ 48,5 milhões, e cerca de 180 mil habitantes serão beneficiados. “Estamos tendo a oportunidade de voltar ao Sertão Central, com o nosso Plano Retomada, para vistoriar e inaugurar algumas obras e, ao mesmo tempo, assinar novas ordens de serviço. São ações que estão em andamento, e não tenho dúvidas que iremos trabalhar muito até o final do ano para Pernambuco continuar no caminho certo, com muitas obras e investimentos em favor do povo”, afirmou Paulo Câmara. Em seguida, reforçando o abastecimento de água da região, o governador inaugurou o Sistema Produtor de Terra Nova, construído a partir do Reservatório do Livramento, unidade que integra o Eixo Norte da Transposição. A iniciativa recebeu recursos da ordem de R$ 900 mil e vai beneficiar 8.500 pessoas, que passarão a receber água nas torneiras todos os dias. Intensificando os investimentos do Plano Retomada, ele também assinou uma ordem de serviço para construção de quadra poliesportiva na Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) Gumercindo Cabral, estimada em R$ 711 mil, e reforçou a área de assistência social com um repasse de R$ 60 mil para manutenção do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e do Centro de Referência de Especializado de Assistência Social (Creas). Na mesma área, liberou recursos para pagamento do Benefício Eventual e instalação de uma cozinha comunitária. Finalizando a visita a Terra Nova, o governador liberou aproximadamente R$ 385 mil para melhorias nos serviços de saúde. PARNAMIRIM – Já em Parnamirim, Paulo Câmara autorizou a implantação do novo sistema produtor de abastecimento de água, a partir de uma captação flutuante na Barragem do Chapéu, para reforço do Sistema Adutor do Oeste, que atenderá mais 10 municípios do Sertão Central. Nessa obra, serão aplicados R$ 10 milhões, visando beneficiar 250 mil habitantes. Na mesma solenidade foram autorizados repasses de verbas para a manutenção do Cras, para custeio de Benefício Eventual e para implantação de uma cozinha comunitária. Paulo Câmara anunciou ainda um investimento de R$ 1 milhão na pavimentação de ruas no município. E na área da educação, assinou ordem de serviço para a construção de quadra poliesportiva da Escola Estadual Euclides da Cunha, orçada em R$ 970 mil. Por fim, o governador reforçou o orçamento da saúde pública com mais de R$ 413 mil, autorizou a implantação de uma Central de Oportunidades na cidade e fortaleceu investimentos nos arranjos produtivos locais, a exemplo da Casa do Umbu/Apiário Floresta de Baixo e o Entreposto de Produtos Derivados das Abelhas – Açude Velho, com um aporte de R$ 252 mil reais. Integraram a comitiva do governador os secretários estaduais Marcelo Barros (Educação e Esportes) e Tomé Franca (Desenvolvimento Urbano e Habitação); os secretários executivos Rodrigo Molina (Infraestrutura e Recursos Hídricos), João Charamba (Educação), Ana Selva (Desenvolvimento da Educação) e Eduardo Figueiredo (Casa Civil); os presidentes da Perpart, Nilton Mota, e da Compesa, Manuela Marinho. Também presentes os deputados federais Danilo Cabral e Gonzaga Patriota; os deputados estaduais Rodrigo Novaes, Lucas Ramos e Antônio Fernando; os prefeitos Marcone Sá (Salgueiro), Aleudo Benedito (Serrita), Aline Freire (Terra Nova) e Nininho Carvalho (Parnamirim), além de outros prefeitos e vereadores da região. Fotos: Hélia Scheppa/SEI

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