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Para especialistas, o jornalismo está na mão das plataformas digitais

(Da Agência Brasil) Profissionais e pesquisadores de comunicação manifestaram preocupação, durante a 1ª Semana Nacional de Jornalismo da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), com a falta de uma regulação eficaz das chamadas big techs, empresas responsáveis pelas plataformas digitais. Ao mesmo tempo, se preocupam com algumas propostas que vêm sendo colocadas para discussão. O evento, que acontece no Rio de Janeiro, promoveu na tarde de ontem (28) uma discussão sobre a relação entre a mídia hegemônica, a mídia independente e as plataformas digitais. De acordo com a pesquisadora da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), Patrícia Maurício, os grandes portais de notícia recebem atualmente uma audiência expressiva proveniente de plataformas digitais, seja pela busca do Google, seja por compartilhamentos de redes sociais. Dessa forma, precisam modular seus conteúdos para se adequarem aos algoritmos que regem essas plataformas. “Existem determinados parâmetros que são criados pelo Google, por exemplo, para ranquear uma matéria. É óbvio que o jornalismo comercial vai atrás da audiência para poder vender os anúncios que estão no seu site. A questão da audiência já era um problema no passado e hoje estamos em uma situação em que é preciso observar as métricas, usar as palavras-chaves, estruturar os parágrafos do jeito que as plataformas querem, se não o Google não vai ranquear bem”, observa. A pesquisadora destaca que as plataformas assumiram um protagonismo na distribuição das notícias e mantém um grande poder, já que podem controlar a visibilidade que certo assunto terá, até mesmo vetar determinado tipo de conteúdo. “O jornalismo está nas mãos das plataformas digitais”, acrescenta. Patrícia aponta que as big techs possuem modelos de negócio baseados nos dados coletados dos usuários e que essas tecnologias precisam ser reguladas para servirem ao interesse público. Ela considera preocupante o nível de concentração do mercado. Embora chame atenção para o crescimento da plataforma chinesa Tik Tok, ela vê uma hegemonia das empresas estadunidenses, sobretudo do Google (que inclui serviços como o Youtube, Gmail, Google Meet e outros, além do buscador) e da Meta (que administradora do Facebook, Instagram e Whatsapp). “Elas usam os dados das pessoas que estão navegando para direcionar a publicidade a elas. Você faz buscas no Google e daí eles sabem que você está procurando uma geladeira. Então começam a te mostrar anúncios de geladeira. E isso foi se sofisticando”, explica. “O Google foi criando novas ferramentas e comprando outras empresas, como por exemplo o Youtube. A Meta também. Como o Whatsapp se financia? Se financia porque é do mesmo grupo. Mesmo que você não receba anúncio pelo Whatsapp, os dados coletados ali vão se reverter em publicidade para você em outros momentos”, acrescenta. De acordo com o sociólogo Sérgio Amadeu, a televisão deixou de ser o maior destino de publicidade no mundo porque é mais interessante apostar nas estruturas hierárquicas das big techs. Segundo ele, os dados vêm sendo coletados em uma intensidade sem precedentes e o algoritmo modula a nossa atenção, nos direcionando anúncios e discursos sob medida. Dessa forma, os anunciantes podem comprar audiência em tempo real. “As plataformas usam modelos estatísticos para tentar predizer as nossas ações”, explica. Sérgio Amadeu considera que houve uma mudança no que chama de economia da atenção. “A internet inverteu o fluxo de comunicação. O difícil não é falar. É ser ouvido”, pontua. Ele reconhece que a pluralidade de vozes é maior do que no passado, mas pondera. “Quando você expande as oportunidades de fala, há uma maior possibilidade democrática. Ocorre que a internet é também uma rede distribuída. E uma rede distribuída não é necessariamente uma rede democrática. Ela distribui também a vigilância, o discurso de ódio, a desinformação”. O sociólogo argumentou que a tecnologia não é neutra e tem implicações raciais, sociais e de gênero. “A democracia precisa controlar as plataformas que tem como objetivo a monetização e a formatação das atenções”. Mídia independente A abertura das plataformas digitais para vozes dissonantes até então escanteadas pela mídia hegemônica foi um aspecto destacado durante o debate. A jornalista Cris Gomes defende a necessidade de ajustes na comunicação digital, mas disse ser preciso reconhecer os avanços. “Hoje temos blogueiros e youtubers que falam de pessoas pretas, que falam sobre o racismo e sobre o capacitismo, que falam em defesa dos povos indígenas. Essas pessoas apareceram primeiro de forma independente para depois aparecerem na grande mídia com o peso que vemos hoje”, observou. O jornalista Leonardo Attuch, fundador e editor do portal Brasil 247, se posicionou na mesma direção. Ele conta que deixou de receber recursos de publicidade estatal a partir do governo de Michel Temer e que a receita obtida com os anúncios através das plataformas lhe permitiu dar sequência ao trabalho jornalístico, que inclui um canal no Youtube batizado de TV 247. “Nossa existência também foi fruto da relação com essas plataformas’, afirma. Ele considerou que a falta de neutralidade do algoritmo, responsável por estabelecer qual conteúdo terá visibilidade e qual será escondido, é um desafio. Segundo Attuch, as redes sociais, em especial o Facebook, tem reduzido a visibilidade de conteúdos jornalísticos. Ele cobra mais transparência das big techs. Ao mesmo tempo, aponta que elas possuem uma infraestrutura que permite a existência do jornalismo independente e de portais que defendem o regime democrático. “Sei que há discussões relevantes sob o ponto de vista da democracia. O algoritmo pode beneficiar conteúdos que geram mais engajamento. E o engajamento muitas vezes é produzido por discursos de ódio, fake news, clickbait ["isca de cliques", em tradução livre], etc”. Attuch apresentou algumas propostas. “É muito difícil discutir hoje o retorno da obrigatoriedade do diploma de jornalismo. Eu sou favorável a uma espécie de certificação, para subir um conteúdo no Youtube que seja classificado como jornalismo”. Marco Civil Uma proposta que gerou preocupação entre os debatedores é a modificação do artigo 19º do Marco Civil da Internet, segundo o qual as plataformas não podem ser responsabilizadas por conteúdos gerados por terceiros, exceto se descumprirem ordem judicial para remoção de determinada publicação. O tema esteve em pauta em uma audiência pública realizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Leonardo Attuch manifestou temor de que uma mudança reduza

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Prefeitura do Recife lança concurso público com 1.000 vagas para professores

Oportunidade é destinada para Professor I (Educação Infantil e Anos Iniciais) e Professor II (Anos Finais). Inscrições começam nesta segunda-feira (27). Salários podem chegar até R$ 5.969,70, para carga horária de 270 horas/aula (Da Prefeitura do Recife) A Prefeitura do Recife lançou, ontem (27), o edital para a realização de concurso público para a Rede Municipal de Ensino do Recife. Ao todo, são 1.000 vagas ofertadas, sendo 800 para Professor I (contemplando a Educação Infantil e o Ensino Fundamental - Anos Iniciais), e 200 para Professor II (contemplando o Ensino Fundamental - Anos Finais), estas últimas para as disciplinas de Artes, Ciências, Língua Portuguesa, Matemática, Educação Física, Geografia, História e Língua Inglesa. O edital e o link de inscrição estão disponíveis no portal da Secretaria  de Educação do Recife (www.portaldaeducacao.recife.pe.gov.br) e no Conecta Recife. As provas estão previstas para o dia 11 de junho.  Com taxa no valor de R$ 157,28, as inscrições começaram hoje e seguem até o dia 25 de abril, e serão realizadas exclusivamente pela internet, através do site do Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), banca organizadora do certame. “Hoje é um dia histórico para nós, era um compromisso nosso desde o primeiro momento fazer a expansão da rede, a recomposição dos profissionais e duplicar o número de vagas em creches. Estamos construindo novas unidades, expandindo as existentes e, claro, não adianta só fazer a obra, a gente precisa, principalmente, de professores e professoras para compor a nossa rede”, disse o prefeito, durante o anúncio. O salário inicial para Professor I é de R$ 3.205,95 (três mil, duzentos e cinco reais e noventa e cinco centavos) para uma carga horária mínima de 145 horas/aulas (um turno), podendo ser ampliado para até 270 horas/aula (dois turnos) com salário de R$ 5.969,70 (cinco mil, novecentos e sessenta e nove reais e setenta centavos). No caso de Professor II, a carga horária mínima é de 100 horas/aula (um turno) com salário inicial de R$ 2.211,00 (dois mil, duzentos e onze reais), podendo ser ampliado para até 270 horas/aula (dois turnos) com salário de R$ 5.969,70 (cinco mil, novecentos e sessenta e nove reais e setenta centavos). “O concurso representa o cumprimento da promessa realizada pela atual gestão na valorização dos profissionais de educação da capital pernambucana e fortalecimento da nossa Rede de Ensino do Recife. O certame beneficiará, principalmente, estudantes e famílias, que terão escolas e creches ainda mais preparadas para recebê-los, oferecendo uma educação de qualidade”, afirmou o secretário de Educação do Recife, Fred Amancio.  O concurso público será executado pelo Cebraspe e inclui a avaliação de títulos e as provas, que terão duração de quatro horas e 30 minutos e contarão com 122 questões, sendo 70 de conhecimentos específicos, 50 de conhecimentos básicos e duas questões discursivas, todas com caráter eliminatório e classificatório. A novidade do certame é a segunda etapa, composta por uma prova prática, que consistirá no envio de um plano de aula e apresentação de uma aula prática, via vídeo, com duração mínima de 15 minutos. A exposição tem como objetivo verificar os conhecimentos e o desempenho didático do candidato. Participam desta etapa os candidatos mais bem classificados, considerando a soma das notas nas provas objetivas e discursivas.  Confira as vagas para preenchimento imediato e formação de cadastro de reserva: Professor I  800 vagas  Professor II Artes - 16 Ciências - 26 Educação Física - 23 Geografia - 28 História - 18 Língua Inglesa - 23 Língua Portuguesa - 39 Matemática - 27 Inscrições: Site Cebraspe http://www.cebraspe.org.br/concursos/seduc_recife_23_professor

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Suape recebe maior navio de cargas já atracado em águas pernambucanas

Porta-contêiner APL Dublin, de bandeira de Singapura, pertence à empresa CMA CGM e tem 347,29 metros de comprimento O Porto de Suape recebeu um navio porta-contêiner de classe mundial e de maior comprimento já registrado em águas pernambucanas. O APL DUBLIN, navio com bandeira de Singapura, da empresa armadora CMA CGM, tem comprimento de 347,29 metros e largura de 45,28 metros e com calado máximo de 15,5 metros. A embarcação tem capacidade para transportar 10.700 TEU’s (unidade de contêiner de 20 pés). O navio, pertencente a classe de maior extensão presente no Brasil, ficou atracado no Cais 1 até a manhã de segunda (13), seguindo viagem ao Porto de Santos, em São Paulo. A embarcação movimentou mais de 1.500 contêineres em sua passagem por Pernambuco, entre carga e descarga. “A chegada de um navio desse porte ressalta a estrutura diferenciada de Suape. Além da localização estratégica do porto, contamos com berços adequados, equipe preparada e águas profundas, cenário perfeito para receber esse tipo de embarcação. Foram anos de planejamento e simulações para possibilitar o recebimento dos navios de grande porte. Hoje, alcançamos mais um recorde portuário, ganhando destaque nacional e internacional,” afirmou o diretor de Gestão Portuária da estatal, Nilson Monteiro. O atracadouro tem capacidade e estrutura para receber navios da classe New Panamax, com 366 metros de comprimento e capacidade para transportar mais de 14.000 TEU’s, embarcações maiores do que o APL Dublin, de acordo com a Portaria 037/2021, emitida por Suape com autorização da Marinha do Brasil. Em julho de 2022, Suape recebeu o navio MSC NEW HAVEN, com 333,99 metros e capacidade para transportar até 8.084 TEU’s.

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Prefeitura do Recife abre seleção para contratar 202 profissionais de níveis médio, técnico e superior

Salários variam de R$ 2,5 mil a R$ 10.302 e as inscrições podem ser feitas a partir do dia 22 de março. Profissionais vão atuar na URB, Emlurb, Gabinete de Projetos Especiais, Secretaria de Saneamento e Secretaria de Educação A Prefeitura do Recife vai realizar Seleção Pública Simplificada para a contratação temporária de 202 profissionais de nível médio, técnico e superior. As vagas são destinadas às secretarias de Educação e Saneamento, à Autarquia de Urbanização do Recife (URB), à Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb) e ao Gabinete de Projetos Especiais (GABPE). O edital foi publicado nesta quinta (16) no Diário Oficial do Município e estará disponível no site www.idib.org.br, onde as inscrições poderão ser feitas entre os dias 23 de março e 11 de abril. O período de inscrição para os que desejam requerer isenção de taxa de inscrição vai de 22 a 24 de março. Os salários variam de R$ 2,5 mil a R$ 10.302,00. As vagas de nível médio se destinam à função de agente administrativo. Os profissionais de nível técnico podem ser das áreas Ambiental, de Contabilidade, Eletrônica, Laboratório de Engenharia / Pavimentação, Segurança do Trabalho, Edificações, Geoprocessamento e Tecnologia da Informação (TI). No nível superior, poderão concorrer pessoas com graduação em Administração de Empresas, Ciências Contábeis, Economia, Sociologia, Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Florestal, Ambiental ou Agronomia, Engenharia Civil, Engenharia da Produção, Engenharia Elétrica, Direito, Ciência    da Computação, Serviço  Social, Pedagogia e Psicologia. O prazo de validade da seleção é de 12 meses, podendo ser prorrogado por igual período. O certame será dividido em Análise Curricular, de caráter eliminatório e classificatório; e Entrevista, de caráter eliminatório (exclusiva para os cargos de nível superior). A contratação está prevista para junho. Ficarão isentos do pagamento da taxa de inscrição quem comprovar inscrição no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), for membro de família de baixa renda e doadores de sangue. Do total de vagas ofertadas neste Edital, 10% serão reservadas às pessoas com deficiência (PCDs) e aos candidatos que se autodeclararem negros serão reservadas 20% das vagas para cada função. FUNÇÕES: Nível médio Agente Administrativo Nível técnico Assistente  Técnico  - Administração Assistente  Técnico - Técnico Ambiental Assistente  Técnico - Contabilidade Assistente  Técnico - Técnico em Eletrônica Assistente  Técnico - Laboratório de Engenharia / Pavimentação Assistente  Técnico - Técnico em Segurança do Trabalho Assistente  Técnico - Técnico em Edificações Assistente  Técnico - Técnico em Geoprocessamento Assistente  Técnico - Tecnologia da Informação Nível superior Analista  de  Gestão Administrativa - Administração Analista  de  Gestão Administrativa - Administração Geral e Financeira Analista  de  Gestão Administrativa - Administração / Folha de Pagamento Analista  de  Gestão Administrativa - Gestão de Contratos e Projetos Analista  de  Gestão Administrativa - Tecnologia da Informação Analista  de  Gestão Contábil Analista  de  Gestão Social  -  Assistente Social Analista  de  Gestão Social - Pedagogo Analista  de  Gestão Social - Psicólogo Analista  de  Gestão Social - Sociólogo Analista de Obras e Projetos - Arquiteto Analista de Obras e Projetos  - Arquiteto / Especialista em Sistema Viário Analista de Obras e Projetos - Arquiteto / Luminotécnico Analista de Obras e Projetos  - Arquiteto / Urbanismo e Paisagismo Analista de Obras e Projetos - Engenheiro Agrônomo / Ambiental / Florestal Analista de Obras e Projetos - Engenheiro Avaliador / Negociador Analista de Obras e Projetos - Engenheiro Civil Analista de Obras e Projetos - Engenheiro Civil  / Especialista em Geotecnia Analista de Obras e Projetos - Engenheiro Civil / Especialista em Pavimentação e Drenagem Analista de Obras e Projetos - Engenheiro Civil  / Especialista em Cálculo Estrutural Analista de Obras e Projetos - Engenheiro Civil  / Orçamentista Analista de Obras e Projetos - Engenheiro Civil ou de Produção com ênfase em Planejamento Analista de Obras e Projetos - Engenheiro de Segurança do Trabalho Analista de Obras e Projetos - Engenheiro Eletrônico Analista de Obras e Projetos - Engenheiro Especialista em Instalações Hidrossanitárias Analista Jurídico

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STF anula acordo de 2002 envolvendo Fernando de Noronha

(Da Agência Brasil) O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu hoje (15) anular um contrato de cessão de uso do território de Fernando de Noronha firmado entre os governos federal e de Pernambuco em 2002. A mudança ocorreu por motivos formais devido à ausência de autorização legislativa para formalização do contrato.  De acordo com o ministro, a medida processual foi necessária para a análise da homologação do novo acordo assinado entre a União e o estado, que foi protocolado na semana passada na Corte pela Advocacia-Geral da União (AGU). Não há prazo para Lewandowski decidir sobre a questão.  Pelo novo acordo, ambas as partes se comprometeram a realizar o compartilhamento da gestão da ilha, preservando o meio ambiente e o uso ordenado do solo.  As regras preveem que não poderá ocorrer a ampliação do perímetro urbano e construções irregulares deverão ser coibidas e demolidas se estiverem em desconformidade com as normas ambientais do arquipélago.  A questão da gestão de Fernando de Noronha passou a ser questionada no STF após o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro pedir que o território fosse declarado domínio da União por descumprimento do acordo de compartilhamento firmado em 2002. Desde 1988, a ilha pertence ao governo de Pernambuco. 

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Emissoras apresentam propostas para combater desinformação na internet

(Da Agência Brasil) A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) anunciou, nesta quarta-feira (15), uma série de propostas e ações para regulação das plataformas digitais no Brasil. O documento, denominado “Carta de Brasília", foi preparado durante o 1º Seminário sobre os Desafios e Ações na Era Digital, promovido pela Abert e pela Associação Internacional de Radiodifusão (AIR), em Brasília. As propostas visam combater a proliferação de desinformação na internet e práticas anticompetitivas das redes sociais. De acordo com o presidente da Abert, Flávio Lara Resende, as empresas de tecnologia e as plataformas digitais precisam ter regras mais simétricas. Ele também assinalou que as grandes companhias digitais devem ser responsabilizadas em relação à desinformação que circula em suas respectivas plataformas, bem como sobre os conteúdos publicitários e impulsionamentos. "É necessária a responsabilização destas empresas e plataformas pela divulgação de conteúdo disponibilizado na rede mundial de computadores, em especial quando se verificar a veiculação de notícias falsas ou informações direcionadas e impulsionadas eletronicamente, com fins lucrativos", disse. A presença de mentiras, ofensas e ódio nas plataformas, afirma Resende, são uma consequência da falta de responsabilização e supervisão das atividades das companhias digitais. Outro ponto defendido pelos grupos nacionais de TV e rádio, representados pela Abert, são a garantia de “remuneração justa” dos veículos de comunicação pelo conteúdo autoral distribuído indiscriminadamente pelas plataformas. Nesse sentido, a carta defende a igualdade de tratamento das plataformas digitais com atuação no mercado global em relação às mídias locais, além de um tratamento equânime no cumprimento de regras no mercado publicitário. O presidente da Abert lembrou que países como Austrália, França e Canadá estão avançados no debate sobre como criar um ambiente simétrico no setor de mídia.

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Prefeitura do Recife anuncia concurso para Secretaria da Mulher e projeto de microcrédito

Com o tema "Além das Flores, a Importância da Luta das Mulheres", a Prefeitura do Recife anunciou nesta semana um conjunto de ações para marcar o Dia Internacional da Mulher. Entre as atividades estão o encaminhamento do Projeto de Lei à Câmara Municipal para a criação do primeiro concurso público para a Secretaria da Mulher do Recife e o lançamento do projeto Tá com Elas - o Crédito é da Mulher, que visa estimular a autonomia financeira de mulheres recifenses. Com o objetivo de fortalecer a prestação do serviço público voltado para as mulheres, o Prefeito João Campos assinou o Projeto de Lei para a criação do primeiro concurso público para compor o quadro de pessoal da Secretaria da Mulher do Recife. Ao todo, são 81 vagas para as áreas de assistência social, psicologia, jurídica, pedagogia, ciências sociais, educação social e arte educação (nível superior). O Projeto será enviado à Câmara Municipal e avaliado pelos vereadores para, assim, poder ser executado. “Pela primeira vez na história, teremos um concurso público para Secretaria da Mulher e, com isso, a gente garante perenidade. Independente do gestor, a gente garante que haverá a permanência dessas políticas públicas. Então, verdadeiramente, como a primeira capital do Brasil a ter paridade de gênero nos seus cargos de liderança, hoje eu fico feliz de compartilhar essa luta. Temos um time grande de mulheres que está liderando o Recife e eu acredito que a nossa cidade está melhor a cada dia”, disse o prefeito. A Secretaria da Mulher lança também o projeto “Tá com Elas - o Crédito é da Mulher”, que pretende ofertar um mix de serviços para as mulheres empreendedoras e tomadoras de crédito do programa de microcrédito da Prefeitura, o Crédito Popular do Recife. O programa vai possibilitar às mulheres tomadoras de microcrédito desde conteúdos sobre empreendedorismo em linguagem leve e simples, as mentorias individuais que visam apoiar as empreendedoras com a construção de planos de negócios, além de dúvidas sobre precificação, fluxo de caixa e marketing digital. Também faz parte das ações, a regulamentação do Fundo Municipal de Política para a Mulher. Recife é a primeira cidade do Brasil a criar um fundo voltado para o gênero, que possibilita à Secretaria da Mulher do Recife captar recursos nacionais, internacionais e de iniciativa privada, voltados para o desenvolvimento das suas ações, como o Centro de Referência Clarice Lispector, Maria da Penha vai à Escola, capacitação profissional, entre outros. Dos recursos captados, 50% serão destinados para as ações de gênero, 40% para custeio da secretaria e 10% para financiar iniciativas da sociedade civil.

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Grupo Ampliar inicia atividades no Recife

O Grupo Ampliar Intervenção Comportamental iniciou as atividades no Recife, no bairro do Pina, Zona Sul da cidade. A clínica multidisciplinar, que gerou 200 postos de trabalho, é especializada em Análise do Comportamento Aplicada (ABA) para crianças e adolescentes com atraso no desenvolvimento e oferece serviços integrados que envolvem psicologia, psicomotricidade, fonoaudiologia, terapia ocupacional e psicopedagogia. A unidade conta com área total de 1.500 m² e 940 m² de área construída, fruto de investimentos de R$ 4,5 milhões. Uma das principais novidades da clínica é a sua casa simulada, um ambiente que replica de maneira real o ambiente doméstico, especialmente preparado para estimular e desenvolver habilidades socioemocionais em crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA). No espaço, os pacientes podem praticar atividades diárias, como cozinhar, arrumar a cama, receber visitas e outras ações que ajudam no seu desenvolvimento. "A casa simulada é um ambiente onde eles podem praticar habilidades socioemocionais de forma segura e tranquila, além de ser um espaço lúdico e agradável", explica Dr. Rodrigo Nery, psicólogo e diretor clínico do Grupo Ampliar. A unidade fica localizada na Avenida Antônio de Goes, número 617, no bairro do Pina, Zona Sul do Recife.

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Fake News: Avança o combate à desinformação nas redes sociais

*Por Rafael Dantas Quando a Algomais foi criada, em março de 2006, o passarinho azul do Twitter ainda estava começando a voar. O Facebook e o Youtube tinham bem menos adeptos, e estavam muito distantes da popularização que conhecemos. Sem o WhatsApp, as trocas de mensagens de textos eram feitas ainda pelo SMS. Na onda do avanço dessas plataformas e da forma como nos comunicamos, no entanto, surfaram as fake news, os discursos de ódio e os ataques mais duros à democracia. O que parecia ser um problema de informação jornalística, passou para a saúde pública e até mesmo contra as eleições. Vacinar o mundo contra a rede de desinformações se tornou um desafio tão global como a pandemia e a crise econômica. As redes de desinformação usadas para destruir reputações, especialmente no debate político, e confundir a população em temas como a eficácia das vacinas ou a segurança das urnas eletrônicas, ganharam bastante visibilidade no 8 de janeiro. Como os ataques à Praça dos Três Poderes foram agendados e planejados por meio desses canais, a reação à tentativa de golpe atingiu diversos grupos nas redes sociais, com bloqueios determinados pelo Supremo Tribunal Federal, e deve acelerar no Brasil alguns processos legislativos. Os problemas, no entanto, estão longe de serem apenas relacionados à realidade tupiniquim, basta recordar a invasão ao Capitólio em 2021. A onda de desinformação atinge o planeta e tem levado os governos e organismos internacionais a tratarem com mais atenção o tema. “A própria expressão fake news, adotada em contexto brasileiro, aponta para uma realidade e preocupação internacional, que vem sendo discutida pela União Europeia, por exemplo, desde 2015, tendo a Alemanha aprovado o ato para cumprimento da Lei nas Redes Sociais, o qual determina que provedores de redes sociais devem remover ou bloquear conteúdo manifestamente ilegal ou falso dentro do prazo de 24h, a contar da reclamação ou determinação judicial”, explica o advogado criminalista Yuri Herculano, que é sócio do escritório Herculano & Ribeiro Advocacia. Essa regulação das big techs que controlam as redes sociais foi um dos focos de um fórum mundial realizado pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), o Internet for Trust. O evento debateu diretrizes para regular as plataformas digitais, com a meta de melhorar o ambiente de confiabilidade das informações, protegendo a liberdade de expressão e os direitos humanos. “É um problema totalmente conectado e totalmente global. A tecnologia é a mesma. A forma de comunicação é exatamente igual. Algumas fake news são apenas tradução de um idioma para o outro. As mensagens no Brasil, nos Estados Unidos, na França, 90% são as mesmas. O pai de toda essa lógica, não só no conteúdo, mas na articulação, é o facismo italiano das décadas de 20 e 30”, explica o economista Paulo Dalla Nora, que integrou nos últimos anos diversos fóruns de discussões sobre a democracia. Apesar de terem a mesma origem e integrarem uma movimentação que está além das fronteiras, a força dessas redes de desinformação ganha contornos diferentes, a depender do País. Dalla Nora explica que enquanto nos Estados Unidos esse movimento capturou o Partido Republicano e conseguiu eleger um presidente, em Portugal, por exemplo, seu equivalente não alcança a casa dos 10% de votos. Para reverter o cenário atual de força das redes de desinformação, Dalla Nora defende a responsabilização das plataformas pelo conteúdo que nelas circula. “A plataforma não é um telefone, que não tem responsabilidade. Ela também não é uma emissora, que tem 100% de responsabilidade pelo conteúdo. Mas a plataforma não é só o carregador da mensagem. Eles sabem o que está sendo dito, têm como monitorar. Eles conhecem os modos de disseminação de fake news. Esse é um ponto fundamental na geração de receita de muitos canais de desinformação no Twitter, Facebook e Youtube”. O economista considera que os produtores de materiais de desinformação não são retirados dessas plataformas por serem importantes geradores de tráfego para as redes, por serem vídeos ou mensagens que chegam a milhões de usuários. “Esses grandes canais possuem a maior responsabilidade pelas notícias falsas. Mas hoje só com ação judicial elas são paradas. As plataformas sabem quem são os canais pelos seus sistemas de moderação. Se quisessem, tiravam do ar, pois esses canais quebram várias condições de uso, como na disseminação de conteúdos falsos da Covid-19, das vacinas, das eleições, mas são geradores de fluxo pela confusão que criam. Por isso é necessária a responsabilização das plataformas pela circulação desses conteúdos”. Como as plataformas atuam num panorama internacional, ele defende que essas ações tenham também esse caráter além fronteiras dos países. “Isso tem que ser transnacional para serem processadas onde estiverem. No dia que isso acontecer, rapidamente as plataformas vão agir preventivamente. O negócio é uma ação nos produtores do material e a responsabilização das plataformas. Na hora que tiverem responsabilidade, o mercado se regula”. LEI OU MP DAS FAKE NEWS? Em 2020 foi protocolado no Senado Federal o Projeto de Lei nº 2630/2020, popularmente conhecido como “PL das Fake News”. A advogada e pesquisadora do Grupo Asa Branca de Criminologia, Victória Galvão de Andrade Lima, que é advogada, pós-graduanda em Processo Penal, considera que ao longo do processo legislativo de debates sobre o tema e aprovação do respectivo Projeto de Lei (que, neste momento, encontra-se na Câmara dos Deputados), ultrapassou o tema das fake news, consolidando-se enquanto uma lei mais ampla de regulação das plataformas virtuais denominada Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet. O objetivo descrito na lei é o fortalecimento do processo democrático por meio do combate à desinformação e do fomento à diversidade de informações na internet no Brasil; a busca por maior transparência sobre conteúdos pagos disponibilizados para o usuário; e desencorajar o uso de contas inautênticas para disseminar desinformação nas aplicações de internet. “O Projeto de Lei busca estabelecer normas relativas à transparência de redes sociais e de serviços de mensagens privadas, sobretudo no tocante à responsabilidade dos provedores pelo combate à desinformação e

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UFPE abre inscrições para especialização em Comunicação Política

Estão abertas inscrições para o Curso de Pós-Graduação Lato Sensu (Especialização) em Comunicação Política da UFPE/FADE. Os interessados deverão enviar para o email (comunicacaopoliticaufpe2020@gmail.com) da especialização os seguintes documentos: cópia frente e verso do diploma de graduação em curso reconhecido pelo MEC, histórico escolar, currículo atualizado, CPF, RG ou carteira de habilitação (CNH) e comprovante de pagamento da inscrição. O quadro de docentes da especialização é composto por profissionais conceituados na área de jornalismo e política: Ana Maria da Conceição Veloso (Jornalismo e Política), Antônio Paulo de Morais Rezende (Cultura, Política e Pós-Modernidade), Giovana Borges Mesquita (Radiodifusão e Política), Heitor Costa Lima da Rocha (Teoria do Jornalismo), Ivo Henrique França de Andrade Dantas Cavalcanti (Webjornalismo), Izabela Domingues da Silva (O Discurso Político), Márcio Ananias Ferreira Vilela (História Política Brasileira I), Michel Zaidan Filho (Filosofia Política), Pablo Francisco de Andrade (Economia Política), Rafael Salviano Marques Marroquim (Assessoria Política), Rogério Luiz Covaleski (Propaganda Política) e Túlio Augusto Velho Barreto de Araújo (História Política Brasileira II). Com carga horária de 360 horas, a pós-graduação oferece 60 vagas para alunos regulares e quatro vagas para funcionários da UFPE. O investimento na pós-graduação é o seguinte: R$ 50,00 (inscrição), R$ 400,00 (matrícula – até 30/04/2023) e R$ 500,00 (12 mensalidades – maio de 2023 a abril de 2024). Conta para os pagamentos da especialização: Banco do Brasil (001), agência 3234-4, Conta 233145-4. CNPJ da FADE: 11.735.586/0001-59. A pós-graduação em Comunicação Política da UFPE se propõe a formar profissionais de comunicação política em mídia impressa, eletrônica e na WEB, fornecendo também base de conhecimentos para uma atuação qualificada nas áreas de marketing e assessoria política. Nas aulas, serão aprofundados os conhecimentos da área da Comunicação Social com ênfase em Jornalismo e Assessoria Política, fornecendo subsídios teóricos e práticos para a atuação profissional em diversos setores. A ideia é que o pós-graduando tenha orientação especializada sobre modos de colocar mensagens políticas no circuito da grande mídia, na internet e nas redes sociais. No modo remoto/virtual, as 12 disciplinas serão ministradas nas duas primeiras semanas de cada mês, à noite, com 2 horas de aulas síncronas (19h às 21h) na segunda-feira, quarta-feira e sexta-feira, intercaladas com 3 horas de atividades assíncronas na terça-feira, quinta-feira e sábado. As atividades assíncronas consistem na realização de leitura do texto a ser discutido na aula seguinte e elaboração de fichamento (duas páginas) que deve ser anexado no google meet para atestar as presenças e acumular pontuação para nota do trabalho final de cada disciplina. A leitura e o fichamento das atividades assíncronas são desenvolvidos livremente pelos alunos no horário mais conveniente e têm a função pedagógica de propiciar, não só o domínio dos conteúdos para o melhor acompanhamento das discussões na aula seguinte, mas também subsídio para a elaboração do trabalho final da disciplina, que deve ser entregue no final de cada mês. Outras informações podem ser obtidas no site do curso: https://comunicacaopolitic.wixsite.com/website

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