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"Segurança, acessibilidade e diversão são as palavras-chave de uma cidade amiga das crianças"

No mês das crianças, a Algomais está discutindo o que é uma cidade amigável para as crianças. Aída Pontes, consultora do projeto Urban95 do Instituto de Arquitetos do Brasil, uma das entrevistadas da reportagem Uma cidade amiga da garotada, publicada na semana passada, do repórter Rafael Dantas, explica os elementos que tornam o espaço público mais convidativo para o público infantil. Dominada por carros, sem cuidado urbano e estético, além de desagradáveis para os adultos, as metrópoles se transformaram em lugares bem repulsivos para os pequenos cidadãos. Quais as características de uma cidade amigável para as crianças?Três palavras chave são importantes quando se pensa em uma cidade amigável para as crianças: segurança, acessibilidade e diversão. Para um ambiente urbano ser pensado para as crianças, ele também é pensado nas pessoas que as acompanham ou são responsáveis pelo seu cuidado. Logo, uma cidade amigável para as crianças necessariamente é uma cidade amigável para todas as pessoas.Para se projetar uma cidade para crianças, é preciso enxergar o espaço urbano a partir dos 95 centímetros de altura, que é a altura média de uma criança de três anos. É projetar espaços que sejam seguros, saudáveis, confortáveis, adequados, inspiradores e criativos. Mais especificamente, garantir a segurança através de um desenho urbano que atrai pessoas a usarem o espaço público e coloca os veículos motorizados no seu lugar, desincentivando o uso de veículos motorizados e priorizando as calçadas e espaços cicláveis. Inserir arborização e paisagismo de forma a garantir a permanência confortável nos espaços públicos, tanto nas ruas quanto em parques e praças. Assegurar a plena acessibilidade na circulação, com um ambiente livre de barreiras arquitetônicas, rampas e travessias adequadas. Tudo isso em um ambiente divertido, com espaços para brincadeiras e aprendizagem. "Desenhar ou redesenhar as ruas urbanas através da perspectiva das crianças nos mostra por que é necessário elevar o padrão de segurança, acessibilidade e diversão. O ambiente pode ter efeitos de longo prazo sobre a saúde das crianças, em seu desenvolvimento físico e cognitivo e no bem-estar social. Quando as lideranças da cidade investem em um projeto de ruas que seja bom para as crianças, criam ruas que atendem melhor a todas as pessoas." Quais os principais pontos críticos das metrópoles brasileiras atualmente em relação às crianças?O planejamento voltado à primeira infância deve pertencer a todos os setores da sociedade, especialmente quando se pensa em instituições governamentais. Apesar da importância do tema, as políticas públicas no Brasil ainda estão engatinhando no entendimento que focar na primeira infância é central na construção de uma sociedade com um futuro mais promissor, e que traz benefícios para toda a sociedade.Dados da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, no site Primeira Infância Primeiro, mostram que falta acesso a creches a ⅓ das crianças entre 2 e 3 anos e que apenas 26% das crianças que estão no quartil mais pobre da população estão em creches.É preciso reorientar as políticas públicas para que haja investimento na orientação das cidades pensadas na primeira infância, invertendo a lógica que vem sendo dada nas cidades: no lugar de priorização dos transportes motorizados, priorizar uma cidade na escala humana, onde você tem a oportunidade de ter a maioria das suas necessidades cotidianas de uma cidade a uma distância caminhável - a exemplo da cidade de 15 minutos.Existem diversos guias e orientações para que os tomadores de decisão, gestores e demais profissionais estejam habilitados a lidar com a linguagem do desenvolvimento infantil. É preciso que a informação chegue nesse grupo e que eles sejam sensibilizados a garantir espaços urbanos mais completos, onde as famílias possam prosperar de modo saudável. Como uma cidade pensada para as crianças contribui para o desenvolvimento delas?Fácil. Uma cidade acolhedora é aquela que forma bons cidadãos. Garantir um bom alicerce no desenvolvimento de uma criança é imprescindível e esse crescimento saudável passa por cuidados pessoais, como acesso a médicos e nutrição adequada, mas também cidades com espaços seguros e saudáveis, contando com planejamento e design urbanos que incorporam as necessidades de bebês, crianças na primeira infância e seus cuidadores.Crianças nos primeiros anos de vida e, principalmente, bebês e mulheres grávidas fazem parte de um grupo que são mais suscetíveis a impactos negativos causados pelo sistema urbano, impactos esses que podem ter efeito para o restante de suas vidas. Segundo o guia Urban 95:“O cérebro de uma criança cria mais de um milhão de novas conexões neurais por segundo. As primeiras experiências de vida, particularmente entre o nascimento e os três anos de idade, influenciam quais conexões serão reforçadas, estabelecendo uma base sólida para futuras funções cerebrais de nível superior, e quais conexões serão limitadas, deixando uma criança sujeita a ficar para trás.”Para criar uma base sólida como um futuro adulto, é importante estimular o desenvolvimento cerebral saudável ainda nos primeiros anos de vida, proporcionando ferramentas necessárias para conquistas educacionais, produtividade econômica, cidadania responsável, saúde ao longo da vida, comunidades fortes e parentalidade bem-sucedida para as futuras gerações. A provisão de um ambiente urbano adequado, é o cenário que as crianças necessitam para se desenvolver de forma saudável e se tornarem adultos saudáveis.

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Suape entrega praça para moradores da Comunidade Engenho Massangana

(Do Complexo de Suape) O espaço de lazer e convivência fica localizado em frente à Estação Compartilhar e conta com equipamentos de lazer, jardins e coreto Os moradores da comunidade Engenho Massangana, localizada no Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife, passaram a contar, desta quinta-feira (13), com novo equipamento de lazer e de convivência. Contemplando uma área de quase dois mil metros quadrados, a praça da localidade, ainda sem nome definido (a ser escolhido pelos moradores), foi revitalizada pela estatal portuária e já se encontra pronta para atender ao público de todas as idades. A solenidade de inauguração contou com a presença do diretor-presidente de Suape, Roberto Gusmão; do prefeito do Cabo, Keko do Armazém; e de representantes da comunidade, da autarquia portuária e do poder executivo. O equipamento foi entregue, oficialmente, à municipalidade, que ficará responsável pela manutenção da praça. Com o aporte de R$ 859.449,39, provenientes de recursos próprios da empresa Suape, a requalificação do espaço beneficia 324 famílias da comunidade e demais moradores do entorno. “Uma boa gestão se faz com parcerias. Agradeço a Roberto Gusmão e toda a equipe de Suape pelo excelente trabalho que estão desempenhando na comunidade. Aqui, vemos um gesto que, aparentemente, parece simples, mas tem grandiosidade. As crianças já estão brincando, os adultos se divertindo. Enfim, é o coroamento de um trabalho realizado por muitas mãos”, agradeceu o prefeito Keko do Armazém. O projeto, desenvolvido pela Diretoria de Engenharia de Suape, foi aprovado pelos representantes da comunidade em reuniões promovidas pela Coordenadoria de Assistência Social do atracadouro. O equipamento conta com área de lazer infantil, academia, mesas e bancos de concreto em ambiente aberto e coberto, pista de cooper, campinho de areia e rampas de acessibilidade. No local, foram plantadas 29 mudas de acácia (Vachellia farnesiana) de médio porte, espécie conhecida pelas flores amarelas e por ser muito usada para fins paisagísticos.  Segundo o diretor de Engenharia da estatal, Cláudio Valença, o projeto teve por objetivo criar uma área verde que desempenhasse função ecológica, paisagística e recreativa. “O espaço estava degradado, sendo usado até como estacionamento. A nossa intenção foi entregar um ambiente agradável, com equipamentos públicos sintonizados com as demandas locais e propiciar melhorias na qualidade de vida dos moradores da comunidade e da região”, salientou. Para o diretor-presidente de Suape, Roberto Gusmão, o novo equipamento simboliza a atenção que a gestão do complexo tem dado às comunidades inseridas em seu território estratégico. "Sempre tivemos a preocupação de promover ações e projetos sociais voltados para a melhoria da qualidade de vida das pessoas. Suape não é apenas um complexo industrial portuário. Representa algo muito maior. É um projeto de desenvolvimento sustentável, com foco na melhoria das condições ambientais e sociais da região e das comunidades nela inseridas”, pontuou. “Uma obra como essa beneficia a todos, desde crianças, com o parquinho, aos adultos e idosos, que podem aproveitar o espaço para se divertir, jogar, conversar. Estamos muito felizes, e só tenho a agradecer a todos os profissionais que ajudaram a transformar nosso sonho em realidade”, agradeceu o morador Amaro Bartolomeu. INTEGRAÇÃO SOCIAL A requalificação da praça foi um compromisso firmado pelo Complexo de Suape com os comunitários em janeiro deste ano, durante a inauguração do espaço Estação Compartilhar. Para o diretor de Articulação Social e Gestão Fundiária de Suape, João Alberto Faria, a praça passa a ser uma extensão do equipamento e se torna realidade para celebrar os nove meses de funcionamento da unidade. “Desde a inauguração, a Estação Compartilhar registra uma frequência mensal de 300 a 400 pessoas. Mais de 4 mil pessoas já visitaram o espaço e cerca de 1.000 já participaram das mais de 80 atividades promovidas no período, entre oficinas, cursos e rodas de conversa. Com essa entrega, a perspectiva é de que mais gente se sinta atraída para frequentar o centro multifuncional”, comentou João Alberto. A Estação Compartilhar dispõe de biblioteca com cerca de 700 livros, computadores com acesso gratuito à internet, sala multimídia, espaço infantil, cozinha-escola e área externa para atividades recreativas. No espaço, há atividades de incentivo à leitura e realização de cursos para capacitação dos moradores da região.

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Casacor desembarca no Chanteclair neste sábado

Com o tema Infinito Particular, a mostra deste ano ocupa o icônico edifício apresentando 25 ambientes a partir do dia 15 É grande a expectativa para a abertura da CASACOR Pernambuco 2022, no próximo dia 15 de outubro. A mostra deste ano marca também a reabertura do Edf. Chanteclair, um dos mais imponentes do Recife Antigo, e que estava fechado há mais de 20 anos. O tema da mostra de 2022 é Infinito Particular, em diálogo perfeito com o Chanteclair – um prédio finito, mas com uma dimensão única e esplendorosa. A edição deste ano ficará em cartaz até 27 de novembro, lá no Chanteclair (edifício pertencente à Santa Casa de Misericórdia, mas é cedido à Realesis Empreendimentos, gestora do Complexo Paço Alfândega), que fica situado na Marquês de Olinda, 286, no bairro do Recife Antigo. A CASACOR Pernambuco 2022 vai contar com 25 ambientes (somados à iluminação da fachada) de jovens talentos e nomes consagrados na arquitetura e no design brasileiros, escolhidos pelo olhar multidisciplinar da curadoria da mostra, que busca sempre revelar variados estilos, olhares e vivências. Os projetos vão ocupar o térreo e o mezanino do Chanteclair, entre apartamentos, estúdios, lofts, ilhas de bem-estar e operações de restaurante, bar, café, loja de óculos design e até uma praça modelo pet friendly, que fazem parte desta edição da CASACOR. O projeto de iluminação da área externa da mostra foi todo feito por um dos maiores luminotécnicos do Brasil, Carlos Fortes, e será um dos legados deixados para a cidade. A ideia é que na edição do próximo ano, que também vai acontecer no edifício, Fortes complete a iluminação do prédio completo deixando esse presente para o Recife. “Para nós, um dos pontos centrais da mostra é o que vai ficar para a cidade. Este ano, conseguiremos deixar parte da iluminação do prédio, graças a essa parceria que fizemos com Carlos Fortes e a LightSource. Mesmo depois do fim da CASACOR, teremos parte do Chatenclair iluminado. No ano que vem, completamos essa entrega”, comemora Isabela Coutinho, uma das diretoras da mostra. Os visitantes vão conhecer os projetos de André Carício, Ana Cristina Cunha, Ana Moura e Ana Higino, Camila Bittencourt, Casa Arquitetura, Cecília Lemos, Cadu Arquitetura, Dubeux Vasconcelos (Luiz Dubeux e João Vasconcelos), DV Arquitetos (Diogo Viana), Daniela Pessoa, Fábrica Arquitetura, LM Arquitetura (Luciana Dias e Mariana Carvalho), Juliana da Mata, Ju Nejaim, Marylia Nogueira, Marabuco Arquitetos, Módulo 4, Nejaim Azevedo, Patrícia Janine, Polígonus, Rafaela Bitencourt/Lorena Veloso, Romero Duarte, Tiago Monteiro, Vieira ao Quadrado, Vitru Arquitetos (Magno Costa/Thaísa Tenório). Desde 2016, Carla Cavalcanti, Gabriela e Isabela Coutinho estão à frente da gestão da mostra em Pernambuco. “Faremos uma CASACOR com todo respeito e admiração que temos pelo edifício Chanteclair, será um resgate do Bairro do Recife, do incônico equipamento, unido à CASACOR, para a nossa cidade, mantendo a experiência que tivemos em edições passadas, como a de manter esses espaços de acesso gratuito à população”, conta Isabela Coutinho.Como acontece todos os anos, a CASACOR PE reserva parte da verba arrecadada com a mostra e reverte em doação para algum projeto social. O escolhido para esta edição é a Casa Zero, espaço sociocultural de criatividade, empreendedorismo social, inovação cultural, educação e impacto social, recém-inaugurada na Rua do Bom Jesus. Esse ano também marca os 35 anos da CASACOR. Os ingressos para a CASACOR PE 2022 podem ser adquiridos no site https://casacorpe.byinti.com/ aos valores de R$70 (inteira), R$55 (entrada social mediante doação de 1kg de alimento na entrada do evento) e R$35,00 meia-entrada estudante, idoso, PcD, doadores de sangue ou medula óssea e meia entrada professor (mediante comprovações). Lembrando que arquitetos e urbanistas têm desconto de 20% mediante a apresentação da carteira profissional do CAU e crianças de até 12 anos não pagam ingresso. A Praça Modelo e as demais operações, podem ser acessadas sem o ingresso da mostra. OPERAÇÕES Além da Praça Modelo, quem for à CASACOR 2022 também poderá experimentar comidinhas saudáveis, feitas no Bistrô Recentro, que será comandado por Manu Tenório e funcionará durante toda a mostra. Na mesma área operacional, também haverá o Restaurante Vivix, operado pelo Kisu, servindo comida contemporânea e japonesa e o prato Gambrinus – filé ao Chateaubriand, em homenagem ao famoso restaurante que já funcionou no Chanteclair. Ainda na área de comes e bebes, vai funcionar o The Bar da Diageo, com assinatura do Tresor (mesmo grupo Kisu), servindo drinks autorais. No local ainda vai ter a Galeria de Arte Popular e a loja de óculos design, Gus Eyewear. HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO:Operacionais (restaurante, bistrô, bar e lojas):De terça a sábado, das 12h às 22h Domingos e feriados, das 12h às 20hVisitação na mostra: De terça a sábado, das 14h às 21h (visitação até 22h) Domingos e feriados, das 12h às 19h (visitação até 20h)Valor dos ingressos: R$70,00 – InteiraR$55,00 – Entrada social (mediante doação de 1kg de alimento na entrada do evento) R$35,00 – Meia entrada estudante, meia entrada idoso, meia entrada PcD, meia entrada doadores de sangue ou medula óssea e meia entrada professor (mediante comprovações)

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Por uma cidade amiga da garotada

*Por Rafael Dantas, repórter da Algomais A s cidades como conhecemos foram pensadas e construídas por adultos. Arranha-céus, vias rápidas para carros, centros urbanos esquecidos e poucos parques são uma realidade na maioria das metrópoles. Mas, como seriam esses espaços se as crianças fossem consultadas? O que os pequeninos observam, valorizam ou rejeitam quando estão no espaço público? Essas são algumas perguntas feitas por organizações focadas no desenvolvimento infantil e no urbanismo sustentável que tem o objetivo de provocar mudanças na organização dos bairros e municípios. Cecília Gomes, 4 anos, moradora de Olinda, gosta de sair de casa para parquinhos, praia e para o shopping. Ela disse também que gosta de andar na rua com os pais. Quando perguntada sobre o que ela aprecia quando sai de casa, a pequena não hesitou em lembrar dos brinquedos e da arborização. “Brincar no parquinho. Correr. Gosto de balanço e escorregador também. Árvores grandes. Gosto das árvores porque têm passarinhos”. Quem tem os gostos semelhantes aos de Cecília é a pequena Pâmela Cavalcanti, de 6 anos, que mora em Petrolina. Entre sair ou ficar em casa, ela prefere um bom passeio em família. “Gosto de parque e shopping. Não gosto de buracos na rua. Gosto de parque de diversão e rua sem buracos”, afirmou a criança. Para captar as percepções das crianças, pais e cuidadores, existe no Brasil a Rede Brasileira Urban95, uma iniciativa da Fundação Bernard van Leer e do Instituto Cidades Sustentáveis, com o objetivo de promover programas e políticas públicas voltadas ao bem-estar e qualidade de vida das crianças. “O ponto de partida é a possibilidade de escutar o que é uma cidade boa para elas. Escutá-las nos seus territórios, sobre os espaços relacionados à escola e aos seus arredores, ao trajeto. Uma cidade boa permite que elas exerçam seu papel de investigadores ao brincar. Normalmente elas estão sempre explorando coisas novas, pessoas novas. É importante criar oportunidades para elas aprenderem com os espaços, exercendo a sua curiosidade, com as pedrinhas, a natureza, as cores, a água que escorre”, afirma Cláudia Vidigal, representante do Brasil da Fundação Bernard Van Leer. Leia a reportagem complta na edição 199.1 da Algomais: assine.algomais.com

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Ponte Areias-Imbiribeira promete melhorar a ligação entre avenida Recife e Mascarenhas de Morais

(Da Prefeitura do Recife) Investimento será de 100 milhões, beneficiando motoristas, ciclistas, pedestres e usuários do transporte público A Prefeitura do Recife vai construir a ponte Areias-Imbiribeira, sobre o Rio Tejipió, para melhorar a interligação entre as avenidas Recife e Mascarenhas de Morais. A intervenção beneficiará diversos modais de transporte, numa extensão total de 2,3 quilômetros, incluindo a construção da ponte com 335 metros de comprimento e o alargamento das avenidas Tapajós e Engenheiro Alves de Souza, entre outras melhorias. O prefeito João Campos anunciou que o edital da licitação da obra, que terá investimentos de cerca de R$ 100 milhões, com recursos de financiamento da Caixa/FGTS e contrapartida municipal de 25%, será publicado no Diário Oficial do Município desta quinta-feira (29). “Serão aproximadamente R$ 100 milhões investidos para fazer a conexão entre duas importantes avenidas do Recife: a Avenida Mascarenhas de Morais e a Avenida Recife. Esta ponte vai ter uma extensão aproximada de 320 metros, onde vamos também reformar os corredores viários que dão acesso a ela. Vários modais de transporte serão contemplados, como ônibus, bicicleta, calçada, faixa de rolamento para veículo, para moto, para carro”, explicou o prefeito João Campos. A obra será executada pela Autarquia de Urbanização do Recife (URB) e contemplará também implantação de ciclofaixa bidirecional, novos abrigos de ônibus, embutimento da rede de telecomunicações, melhoria na rede de drenagem e na iluminação pública, além da requalificação do pavimento. Estudos que embasam o projeto mostram uma redução de 40% no tempo de deslocamento na região após a construção da ponte. Numa estimativa feita do tempo de uma viagem entre a Universidade Salgado de Oliveira (Universo) e o Conjunto Residencial Ignez Andreazza, por exemplo, a redução média da distância percorrida vai ser de 42%. O prazo de execução é de 36 meses e os trabalhos devem começar no início do próximo ano. O objetivo da intervenção é garantir a conectividade entre os corredores e a integração entre os diversos modos de transporte, melhorando a mobilidade urbana na região. Com 20,4 metros de largura, a ponte Areias-Imbiribeira terá quatro faixas de rolamento, duas faixas de passeio e ciclofaixa. As avenidas Tapajós e Engenheiro Alves de Souza serão alargadas para duas faixas de rolamento por sentido, com extensões de respectivamente 908m e 1060m, ganhando também paisagismo e urbanização. As vias de articulação ligarão as proximidades da Lagoa do Araçá, na Imbiribeira, com a avenida Recife na altura do Conjunto Residencial Ignez Andreazza. Será feita uma ciclofaixa nas duas direções, ao longo dos 2,3 quilômetros da obra, para incentivar o uso de transporte ativo. Para os que fazem uso do transporte coletivo, o projeto prevê a implantação de 15 novos abrigos de ônibus, que vão contar com embarque em nível para garantir acessibilidade aos usuários. A obra garantirá o replantio de 261 árvores, totalizando uma arborização com mais de 350 unidades. Os pedestres serão beneficiados com a requalificação dos passeios em concreto e piso intertravado e implantação de acessibilidade (piso tátil direcional e de alerta, além de faixas de pedestres e travessias em nível). Será feito o embutimento da fiação da rede de telecomunicações, além da requalificação da rede de iluminação pública, para diminuir a poluição visual. A rede de drenagem será remanejada para a faixa de rolamento e o pavimento passará por requalificação em CBUQ.

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Ameciclo divulga resultado do Desafio Intermodal e convida candidaturas para assinar Carta Compromisso pela Mobilidade Sustentável

(Da Ameciclo) De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, de 18 a 25 de setembro é comemorada a Semana Nacional do Trânsito, período este utilizado pela sociedade para a discussão de propostas para a melhoria do trânsito e para a diminuição da violência viária. O mesmo período tem sido denominado de Semana da Mobilidade, por ser uma abordagem mais ampla e inclusiva. Neste ano, a Semana Nacional do Trânsito ganha mais evidência com as campanhas Bicicleta na Boca do Povo, organizada pela Ameciclo, e Mobilidade Sustentável nas Eleições, realizada pela instituição em parceria com a Cidadeapé, Associação G-14, IDEC, Redes Vidas Ativas e União de Ciclistas do Brasil (UCB). As Campanhas têm o objetivo de incluir os modos de mobilidade sustentável no debate eleitoral, buscando a inclusão do caminhar, do pedalar, da acessibilidade universal e do transporte público nos programas de governo das candidaturas ao Governo do Estadual e também à Assembleia Legislativa e ao Congresso Nacional, bem como influenciar na narrativa apresentada para a sociedade civil sobre o uso da bicicleta nas cidades, destacando seu poder de transformação social. DESAFIO INTERMODAL 2022 Dentro da programação do mês da mobilidade, a Ameciclo realizou o Desafio Intermodal, um experimento social que acontece em diversas cidades no mundo e promove a discussão sobre a mobilidade nas cidades. No Desafio Intermodal recifense são medidos e estimados o tempo de deslocamento, o custo pessoal na utilização do transporte, as emissões de gases de efeito estufa relativas ao deslocamento e a energia calórica despendida por cada participante. Para isso são utilizados vários modos de transportes distintos e faz-se uma classificação relativa entre eles. Este ano, o percurso teve como ponto de partida a Praça do Diário, na área central da capital pernambucana, e como destino final o Parque Urbano da Macaxeira, na Zona Norte do Recife. Pelo quarto ano, dentro das nove edições já realizadas, a bicicleta passo rápido foi o veículo mais eficiente do desafio. O ciclista desafiante fez o percurso em 21 minutos, mas o tempo de deslocamento não foi o único determinante para a primeira colocação no ranking. Juntando as pontuações registradas nos parâmetros avaliados foi possível produzir uma média de avaliação. Em segundo e terceiro lugar ficaram o ônibus e o pedestre correndo, respectivamente. Para ter um resultado mais fiel à realidade possível, a saída do desafio sempre é no horário de pico, à noite. Logo, podemos entender que para se locomover de forma mais eficiente na capital pernambucana às 18 horas, a bicicleta é a melhor opção; consequentemente, em horários em que o fluxo de automóveis e outros meios de transporte não são tão intensos, diminui-se, por exemplo, o tempo de deslocamento. DIA MUNDIAL SEM CARRO No dia 22 de setembro é comemorado, em várias cidades do planeta, o Dia Mundial Sem Carro, data que marca a reflexão em torno do uso exacerbado do automóvel no espaço urbano e das políticas de mobilidade desiguais para a mobilidade sustentável. Como de praxe, a Ameciclo realizará atividades no dia envolvendo ciclistas, sociedade civil e candidaturas do pleito eleitoral de 2022. Na sede da Ameciclo, a partir das 15h, o público poderá participar de uma Vaga Viva na Rua Princesa Isabel, uma ação para denunciar a ocupação ineficiente das ruas pelos carros, mostrando que é mais seguro e acolhedor para todos(as) quando os espaços são construídos para a convivência humana. Ao fim da Vaga Viva, por volta das 19h, a organização fará uma pedalada pela cidade, resistindo nas ruas e conscientizando a população em geral sobre os malefícios do uso do carro e a busca de uma cidade mais humana e sustentável por meio da bicicleta. CANDIDATURAS PODEM ASSINAR CARTA COMPROMISSO PELA MOBILIDADE SUSTENTÁVEL EM PERNAMBUCO 2022 Candidatos(as) a deputado(a), senador(a) e governador(a) podem assinar a Carta Compromisso pela Mobilidade Sustentável em Pernambuco 2022, documento que contém diretrizes para construir uma cidade segura e acolhedora a partir da priorização da mobilidade a pé, por bicicleta e pelo transporte coletivo. A iniciativa pretende que as candidaturas assinem a Carta, comprometendo-se a tornar suas propostas em políticas públicas e em medidas legislativas. Segundo Renato Zerbinato, um dos coordenadores da Ameciclo, “Recife tem a possibilidade de se tornar uma das capitais mais amigas da mobilidade sustentável do país, basta ter vontade política para tal. É por isso que nós da Ameciclo fazemos esse trabalho de incidência política desde 2013, para sensibilizar o poder público e conseguir que o Plano Diretor Cicloviário, por exemplo, seja cumprido na Região Metropolitana”, afirma o também articulador da instituição. Renato ainda enfatiza que é preciso também que a população em geral entenda a importância da mobilidade sustentável para todos nós. “Podemos diminuir as mortes no trânsito, os congestionamentos e a consequente perda de tempo de vida. Economizar recursos financeiros individuais e públicos, melhorar a saúde da população, salvar o meio ambiente e ter uma cidade voltada para as pessoas somente priorizando o uso da bicicleta nas nossas rotinas, aliado, claro, com os investimentos por parte do poder público para oferecer condições seguras para quem pedala”, finaliza. Até este momento, a Carta Compromisso já foi assinada por 18 candidaturas do pleito para legislativo estadual e federal. A Campanha continua até o segundo turno das eleições, caso ocorra no estado. Após as eleições, as candidaturas eleitas serão abordadas para a execução das propostas contidas na Carta. Além de Pernambuco, a campanha está sendo realizada em outros estados brasileiros, como Santa Catarina, São Paulo, Bahia, Pará, Rio Grande do Norte, etc. Saiba mais:Site da Campanha: mobilidadesustentavelpe.ameciclo.org

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Prefeitura do Recife conquista prêmio mundial da ONU para habitação sustentável

Capital pernambucana é a primeira cidade do Nordeste a vencer o Pergaminho de Honra da ONU-Habitat. Premiação foi concedida para o Programa Parceria, que realiza obras de infraestrutura junto com a população (Da Prefeitura do Recife - Foto: Marcos Pastich / Arquivo PCR) O Programa Parceria, desenvolvido pela Prefeitura do Recife para executar obras de infraestrutura nos bairros junto com a população, foi escolhido por unanimidade para ganhar o Pergaminho de Honra do Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos (ONU-Habitat). Considerada a premiação mais prestigiada de habitação sustentável do mundo, a iniciativa reconhece contribuições extraordinárias na área de assentamentos humanos e habitação, destacando a situação das pessoas que vivem na pobreza ou que foram deslocados de seus territórios. Em mais de 30 anos de premiação, apenas cinco iniciativas no Brasil foram contempladas com a distinção. Com o Parceria, a Defesa Civil do Recife fornece material e orientação técnica para intervenções em áreas planas e morros, enquanto a população entra com a mão de obra. Este ano, já foram concluídas 616 obras, que beneficiaram 815 famílias, e outras 323 estão em andamento, garantindo mais qualidade de vida para 1530 famílias e com benefício direto para mais de 6,1 mil pessoas. Os serviços do Programa Parceria incluem tratamento de encosta com soluções técnicas de rip rap, tela argamassada e alvenaria armada; melhoria de infraestrutura com implantação de acessos, microdrenagem e corrimão; e melhorias habitacionais (fossa séptica, revestimentos e recuperação de paredes). O Programa foi destaque na edição do prêmio deste ano, que tem como tema o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) número 11 da ONU: “Tornar as cidades inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis”. O prêmio será entregue em 3 de outubro, Dia Nacional da Habitação, em Balikesir, na Turquia. O Pergaminho de Honra da ONU-Habitat reconhece contribuições no campo do desenvolvimento, incluindo a melhoria da vida urbana, o fornecimento de moradias e, com destaque, a atenção aos mais vulneráveis. A premiação existe desde 1989 e avalia iniciativas que fizeram contribuições extraordinárias na área de assentamentos humanos e habitação. Cinco projetos são premiados todos os anos e, no Brasil, apenas as cidades de São Paulo, em 2012, e o Rio de Janeiro, em 2013, foram vencedoras da distinção, além de 2 programas do Governo Federal em 2005 e 2006.

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Casarões em Recife ganham as cores para se tornar 1º shopping sociocultural do país

Edificações que nasceram entre os séculos XVII e XIX, ganham vida com as tintas da Iquine e se transformam em projeto social A junção de forças da iniciativa privada, poder público, organizações sem fins lucrativos e sociedade civil resultou na transformação de dois casarões vizinhos e próximos ao Marco Zero, em Recife, no primeiro shopping sociocultural de criatividade, inovação e conexão do Brasil. A Casa Zero abre suas portas ao público no dia 15 de setembro, um espaço que une empreendedorismo social, cultura, educação, para gerar impacto social. Dentro dos 16 ambientes distribuídos por quatro andares, as pessoas terão acesso a espaços como projetos educacionais e culturais de ONGs, oficinas de artesanato, cozinha gourmet, coworking, biblioteca, sala de inovação, estúdios, podcast, entre outros, possibilitando também que organizações e iniciativas sociais exponham seus projetos e produtos para a geração de renda. As ativações promovidas pela Casa Zero em prol da sociedade irão propagar para todo o seu entorno, como um ponto de partida de ideias que prometem impactar o mundo, trazendo oportunidades sobretudo aos moradores da comunidade Pilar, que tem o 2º pior IDH (Índice de Desenvolvimento Urbano) da cidade. A proximidade do espaço sociocultural com a comunidade potencializará ações sociais com estímulos ao desenvolvimento dos moradores, através do fomento ao empreendedorismo, cultura, criatividade e inovação. A criação desse novo ecossistema social na capital pernambucana movimentou apoiadores como o Grupo Iquine, incentivador de ações que impactam positivamente a sociedade e que despertem nas pessoas o sentimento de pertencimento dos espaços urbanos. A marca forneceu as tintas e a consultoria técnica necessárias para trazer de volta para a cidade um patrimônio histórico com quase 3 mil metros quadrados de área. Todas as tintas doadas pela Iquine para a revitalização e manutenção do prédio foram selecionadas respeitando as propostas visuais e as características do Casa, com um cuidado ainda mais especial por se tratar de um patrimônio histórico. “Participar do nascimento da Casa Zero reforça o compromisso da Iquine com a sociedade e mostra que enquanto marca, estamos trilhando um caminho que acreditamos muito, promovendo mudanças e transformações que vão impactar positivamente a comunidade que estamos inseridos e o país. A Casa Zero tem uma proposta de ser um local de compartilhamento de experiências, onde as pessoas possam se desenvolver e mostrar seu valor, tudo isso num espaço democrático com impulsionamento de negócios e iniciativas sociais” explica Magaly Marinho, Gerente de Marketing do Grupo Iquine, responsável pela Tintas Iquine A Casa Zero vai permitir a expansão de ações como as iniciativas da Rede Muda Mundo através dos programas Novo Jeito (focado em serviços voluntários às comunidades), Porto Social (aceleradora de projetos sociais), Transforma Brasil (plataforma que une quem quer ajudar e quem precisa de ajuda) e Fábrica do Bem (promoção de informações sobre empatia, saúde mental e outros temas).

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mercado casa amarela

Mercado de Casa Amarela foi requalificado

Um dos mais importantes pontos de comércio popular da cidade recebeu melhorias nos boxes, sanitários, piso e fachadas (Da Prefeitura do Recife | Fotos: Edson Holanda / PCR) Um dos pontos de comércio popular mais antigos e simbólicos do Recife, o Mercado de Casa Amarela está de cara nova após uma requalificação que foi entregue à população, nesta sexta-feira (02), pelo prefeito João Campos. Executada pelo Executivo Municipal, a obra inclui reforma dos sanitários e depósito de mercadorias, reestruturação da coberta e das fachadas dos boxes internos, além da troca de mobiliário dos boxes externos e instalação da faixa de pedestre elevada e dos paraciclos. “Fizemos manutenção da coberta, pintura da estrutura metálica, repaginação da fachada e dos boxes, da parte de toldos na lateral. Também viabilizamos uma parceria com a Coca-Cola para promover parte destas intervenções. Foi um conjunto de investimentos, liderado pela CSURB, e ainda vai vir mais novidades para o mercado que a gente vai executar a partir do próximo ano, sempre inovando e valorizando esses importantes espaços públicos”, afirmou João Campos. O gestor também agradeceu pela emenda parlamentar do deputado federal Tadeu Alencar que contribuiu com as melhorias. Nos sanitários, foram feitas troca de todas as louças, metais, luminárias, portas e revestimento de piso e parede, pintura do teto, além da revisão da instalação elétrica e hidrossanitária. Nos boxes internos, foi realizada a troca de bancadas de granito, pintura das portas e a recuperação das paredes. Para melhorar a acessibilidade, de acordo com a resolução CONTRAN nº 738/18, foi implantada uma faixa de pedestre elevada, com piso tátil, entre o mercado e o anexo I. Também foi feita a instalação de paraciclos na entrada principal, disponibilizando 10 vagas para bicicletas, com o intuito de facilitar a mobilidade para os ciclistas que frequentam o estabelecimento. Os boxes externos receberam mobiliário padronizado da Coca-Cola, empresa que venceu a licitação para fornecimento do equipamento. Foram trocadas as mesas, cadeiras, e instalados toldos retráteis. Também houve revisão da rede de drenagem, pintura de todo o equipamento e troca de todas as calhas da cobertura. “Essa é mais uma importante intervenção realizada em um dos mercados públicos mais simbólicos da cidade e mostra uma preocupação com a melhoria desses espaços, tão importantes para a nossa história e cultura. Essa e outras requalificações estimulam os comerciantes e frequentadores a valorizar, cuidar e frequentar ainda mais esses equipamentos públicos”, disse o diretor-presidente da Autarquia de Serviços Urbanos do Recife (CSURB), Gabriel Leitão. O açougueiro Zonaldo Ferreira, 77 anos, vende carne bovina no Mercado de Casa Amarela há 57 anos. No box 32, ele contou que a requalificação feita pela Prefeitura do Recife deixou o local, que ele considera a sua segunda casa, muito mais agradável. “Antes havia goteiras aqui, muita água, agora não tem mais, por causa da nova coberta. As calçadas foram modificadas, ficou ótimo. Foi feita uma pintura e então ficou tudo limpinho. Os boxes agora estão com mármore e cerâmica”, comentou ele. Já a faxineira Cristina Bento, 59 anos, mora no Alto de Santa Isabel e visita o Mercado de Casa Amarela pelo menos uma vez por semana para realizar pequenas compras. Ela também aprovou a requalificação do equipamento: “Eu nasci e me criei aqui perto. Estou achando ótimo o mercado, ótimo mesmo, está tudo limpinho, renovado. Eu venho sempre para comprar alimentos como legumes e verduras. Com essas mudanças, as pessoas ficam animadas e passam a vir mais”.

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