Arquivos Rafael Dantas - Página 81 De 193 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Rafael Dantas

Porto do Recife recebe obras de dragagem

O Porto do Recife começou neste mês as obras de dragagem, serviço de desassoreamento e desobstrução dos berços de atracação, canais de acesso e bacias de evolução. Esse conjunto de ações irá facilitar a navegação e chegada de navios de maior tonelagem. A empresa responsável pelo serviço é a draga holandesa Lelystad. “O crescimento nas operações do Porto do Recife não é uma expectativa, é uma realidade. Hoje nós temos uma demanda que não podemos atender devido à profundidade do nosso cais não suportar navios de maior tonelagem. O açúcar que exportamos tem um crescimento previsto de cerca de 40%. Os fertilizantes que importamos, principalmente da Bélgica, tem uma expectativa de 20% de incremento. O milho que abastece a avicultura do Estado e da Paraíba também crescerá cerca de 40%. A barrilha, um dos principais produtos que movimentamos na capital pernambucana, tem previsão de 30% de crescimento. O material metalúrgico, que apresentou um crescimento de 172,53% em 2021, possui uma expectativa de incremento de 10%. Essa nova fase do Porto do Recife, que se inicia com a obra de dragagem, tornará o nosso terminal ainda mais atrativo para novos investidores”, afirma José Lindoso, presidente do ancoradouro.

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Tambaú cresceu 12% no ano passado, mas não faz projeções para 2022

Hugo Gonçalves, presidente da Tambaú Alimentos, conversou com a Revista Algomais sobre como a empresa tem enfrentado os altos e baixos da pandemia e quais as perspectivas para 2022. Após um crescimento forte em 2020 e um avanço no faturamento ainda elevado de 12% em 2021, as previsões para este ano são mais conservadoras. Como tem sido as operações da Tambaú em meio às incertezas - aberturas e fechamentos - da Pandemia? A pandemia veio através de ondas. A primeira foi assustadora porque era gigantesca e desconhecida para todos, até para a ciência. Graças a Deus, nossas operações se mantêm firmes. Vamos endurecendo ou flexibilizando os protocolos, de acordo com a orientação do governo, e tudo isso tem gerado um aprendizado. A gente sabe que não é uma brincadeira e tem encarado tudo com muita seriedade, atentos aos cenários dentro e fora da empresa. Sem ter um cenário mais preciso para o ano de 2022, como a empresa planejou o ano? A mudança dos números da Pandemia com a Ômicron mudaram em alguma coisa os planos para o ano? Temos trabalhado de forma a não criar nenhuma expectativa de grandes crescimentos para 2022 porque a gente sabe que tanto a questão sanitária da pandemia, quanto os dados macroeconômicos demonstram que não será possível uma resolução rápida dos danos no cotidiano das pessoas, na economia e em diversos setores. Nos últimos dois anos, muitas empresas foram impactadas pelas consequências da pandemia , outras encerraram suas atividades, a taxa de desemprego está muito grande, a queda no poder de compra também. Sabemos que a economia vai encolher . Os custos de matérias-primas, insumos, subiram muito e nem sempre temos como repassar . Uma inflação de dois dígitos em 2021. A massa salarial que está empregada vem sendo afetada com os aumentos dos preços e impactando no consumo. A nossa orientação interna aqui na Tambaú é não fazer grandes projeções, apenas manter o que já conquistamos. Em 2020 nós crescemos 35%. Em 2021, crescemos 12% e para este ano novo, diante dessas situações atuais, nos damos satisfeitos em manter nossa posição. Mas temos expectativas de crescimento através dos lançamentos de linhas e produtos. Além das preocupações com o mercado, como a Tambaú tem trabalhado sobre a questão emocional da sua equipe de profissionais? Temos uma equipe de aproximadamente 530 funcionários. A questão emocional é algo que nos preocupa bastante porque temos nos deparado com alguns colaboradores em situações onde é preciso um cuidado nosso. Contratação de psicólogos para dar uma assistência e acompanhá-los. Para amenizar o sofrimento deles com o isolamento, o risco iminente, as crises de ansiedade, temos buscado dar esse apoio profissional. Também criamos campanhas de saúde com uma equipe multidisciplinar para atuar no tratamento da obesidade, combater o sedentarismo e incentivar uma alimentação mais saudável. Reunimos profissionais de nutrição, psicologia e educação física com programas que foram implementados, surtiram efeitos grandes, que têm sido comemorados e que estão proporcionando um ambiente de trabalho melhor. Como foi o desempenho da empresa em 2021? Quais as perspectivas e planos para 2022? Este é um ano que traz pontos preocupantes como a escalada no aumento de preços dos insumos com o cenário da inflação de dois dígitos que o Brasil já vem enfrentando. Mas há também perspectivas de novas ações voltadas à população, por ser um ano de eleições, que podem contribuir para a retomada do consumo. Enfim, são perspectivas que já vêm sendo acompanhadas pela Tambaú e diante das quais já estamos nos preparando há um tempo, nas ações de redução de custo, aumento de produtividade e eficiência , além de investimentos que fizemos antes e agora já estão se consolidando, como a transferência para o nosso novo galpão de logística. Podemos dizer que somos realistas, porém otimistas. Enxergando com bons olhos este novo ano.

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Tempest cresceu 42% em 2021

A Tempest, empresa pernambucana de cibersegurança, chegou ao final de 2021 com um quadro de quase 500 profissionais, sendo 40% desse time contratado já após o início da pandemia. O CEO Cristiano Lincoln Mattos registrou que o faturamento da empresa cresceu no ano passado 42%. “Foi um ano de um crescimento muito acelerado. É o resultado do trabalho de muito tempo nosso, de firmar nossa marca, nossos produtos e credibilidade, junto com a tomada de consciência das empresas frente ao problema da segurança digital”, afirmou. Com o crescimento das fraudes digitais, o empresário afirma que há um aumento da procura por serviços de cibersegurança por corporações de diversos setores. Antes, a procura pelo serviço era mais concentrada em empresas do setor financeiro, mas hoje atinge varejo, serviços, telecom, educação, saúde, entre outros. “Quanto mais a economia digital avança, maior é o consumo dos nossos softwares de autenticação e antifraudes”. A empresa tem em torno de 380 clientes ativos. . SISTEMA FECOMÉRCIO INVESTE R$ 23 MILHÕES NA CONSTRUÇÃO DO SENAC EM SERRA TALHADA Para fomentar a qualificação profissional no Sertão do Pajeú, o Sistema Fecomércio assinou uma ordem de serviço para a construção do Senac em Serra Talhada. A nova Unidade de Educação Profissional terá 3 mil m² de área construída e contará com laboratórios de saúde, beleza, gestão, tecnologia e gastronomia. A previsão de inauguração é para 2023. O sistema também está investindo no Sesc da região, que será contemplado com um armazém social, uma escola de interpretação ambiental e um parque aquático. “Vemos uma Serra Talhada que decola rumo ao desenvolvimento com grande vocação para negócios e poder de atração de investimentos em segmentos como comércio, educação, infraestrutura e indústria. Com um equipamento à altura das necessidades dessa nova cidade, vamos reafirmar a nossa parceria com a população da região e com o comércio de bens, serviços e turismo do Pajeú”, afirma o presidente do Fecomércio, Bernardo Peixoto. . ORGANNO ABRE NOVA LOJA NA ZONA NORTE DO RECIFE Especializada em produtos naturais voltados para a saúde e bem-estar, a Organno inaugurou uma unidade na Zona Norte do Recife, no bairro da Jaqueira (Avenida Doutor Malaquias, nº 45). A loja é a primeira da franquia Organno, marca fundada pelos empresários Nilton e Fabiana Farias e que já conta com uma operação em Boa Viagem, Zona Sul do Recife. O novo empreendimento da rede é comandado pelos franqueados Emilio e Stela Sukar. Itens orgânicos, funcionais, diet, sem glúten, sem lactose e suplementos esportivos são alguns destaques nas prateleiras.

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Iquine se torna o 3º maior grupo em tinta imobiliária do País

A Iquine anuncia a formação do Grupo Iquine, após a finalização do processo de integração da aquisição das empresas Hidracor e Hipercor, que aconteceu em 2020. Com a consolidação, a corporação pernambucana se torna a maior do País 100% nacional e a terceira em volume de produção de tintas decorativas. Juntas, as três marcas produzem 220 milhões de litros por ano. Apesar da nova organização, o grupo decidiu manter as marcas (Tintas Iquine, Hidracor e Hipercor) e agregar o portfólio de produtos. “Nos últimos meses, estivemos focados no processo de integração entre as operações e na condução e gestão das pessoas para agregar as competências e conhecimentos de ambas as empresas. Com a formação do Grupo Iquine, damos um novo passo na estratégia de fortalecer nossa presença no mercado, atendendo diversos públicos, canais e regiões. Essa conjunção é importante para o fortalecimento e diversificação do nosso portfólio”, destaca Eduardo Moretti, CEO do Grupo Iquine. AMARANTE CRESCEU 30% EM 2021 Com sede no Recife e com três equipamentos hoteleiros em Alagoas, a Amarante, administradora dos resorts Salinas Maragogi, Salinas Maceió e Japaratinga Lounge Resort, fechou o ano de 2021 com R$ 240 milhões de receita. O número representa o crescimento de 30% em relação ao ano de 2019. Para a empresa, com mais de 30 anos atuando no mercado do turismo de lazer no Nordeste, as projeções para 2022 são ainda mais animadoras. “Esperamos um aumento de 50% em relação ao resultado alcançado em 2021”, comenta o diretor de vendas da Amarante, Igor Castelo. Com o crescimento das operações, o quadro de funcionários da empresa cresceu 23% no ano passado. MAIS GÁS CANALIZADO NO ESTADO O governador de Pernambuco, Paulo Câmara, sancionou no início do ano uma lei que amplia a comercialização do gás canalizado em todo o Estado. No novo marco legal, os usuários com uso anual médio igual ou superior a 50 mil metros cúbicos de gás por dia podem buscar o insumo em outros fornecedores. “Isso significa uma abertura maior, principalmente para a indústria, que poderá adquirir esse gás de outros fornecedores, não obrigatoriamente por meio da Copergás. Eles poderão comprar diretamente, caso consigam por um preço melhor. Então, é mais uma oportunidade e significa mais um grande incentivo às empresas”, justificou o governador. ESCOLA TRILÍNGUE NO RECIFE A escola Sunny Place, em Casa Forte, franqueada IPC (Currículo Pré-escolar Internacional, em tradução), a partir do primeiro semestre de 2022 contará também com o ensino do francês, após parceria com a Aliança Francesa de Recife. Agora com ensino trilíngue, além da vivência da língua e cultura nacionais e da imersão na língua inglesa, os alunos aprenderão sobre a França, seus costumes e seu idioma.

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"Para uma retomada mais forte precisamos combater a inflação"

Maurício Laranjeira, administrador e CEO da Continentes Consultoria, foi um dos entrevistados da edição da Algomais sobre as perspectivas para 2022. Publicamos hoje na coluna Gente & Negócios a entrevista completa, em que ele fala sobre os fatores que são fundamentais para a retomada e as oportunidades no campo da internacionalização das atividades econômicas do Estado. Para sonharmos em um cenário um pouco melhor em 2022, ele elencou como prioridades o combate à inflação, a diminuição da taxa de desemprego e realização das reformas tributárias e administrativas. Passos que ele considera grandes desafios para o ano de 2022, com as eleições presidenciais se aproximando. O que os dados oficiais mostram sobre o desempenho da economia de Pernambuco em 2021 e quais as previsões que poderíamos fazer para 2022? Os dados oficiais mostram que a nossa economia vem se recuperando, gradualmente, do tombo que sofremos em 2020, devido à pandemia do COVID 19. Os 03 grandes setores que formam o pilar de sustentação de nosso PIB – comércio e serviços, indústria a agricultura – estão apresentando números razoáveis, mas temos de considerar que a base de 2020 é muito fragilizada, e que também ainda não recuperamos os níveis pré-pandemia. Com a sazonalidade do final do ano, esses números devem apresentar uma melhora mais contundente, isso levando em consideração que somos fortes em comércio e na indústria de alimentos e bebidas, setores que se beneficiam muito desse período. Com relação à 2022, tendo em vista todos os fatores que se mostram presentes no cenário, deveremos continuar com uma recuperação lenta, fazendo jus mais uma vez à frase que “nossa economia desceu de elevador, e vai subir de escada”. Quais são os fatores que podemos considerar como definidores de uma recuperação da economia em 2022 no Estado? Quais as maiores preocupações? Para 2022, temos de levar em consideração os cenários do Brasil e de Pernambuco, e com uma forte atenção na economia do mundo, pois a quebra da cadeia global de suprimentos foi um fator muito prejudicial. Para uma retomada mais forte, precisamos conter a inflação, que já é um problema mundial, diminuir a alta taxa de desemprego em nosso estado e avançar com as reformas tributária e administrativa, de modo que possamos ter um melhor ambiente de negócios. Por ser um ano eleitoral, dificilmente teremos reformas, além de todas as turbulências que uma eleição pode trazer, ainda mais eleições gerais em um cenário tão polarizado e com o país deteriorando suas contas. A inflação precisa ser combatida de forma muito incisiva, pois ela corrói o poder de compra e faz com que todos tenham uma sensação de insegurança, levando os índices de confiança para níveis baixos, o que trava investimentos e consumo. Com relação ao desemprego, não há perspectiva de uma redução forte nos altos índices que afligem o estado, apesar dos esforços que estamos vendo por parte de quem pode ajudar a mitigar o problema. Uma boa solução para Pernambuco seria o de começar a olhar para os mercados externos com mais atenção, de modo a diminuir a dependência do mercado interno. Mesmo ainda atravessando o cenário de crise, quais as principais oportunidades que estão no radar do Estado neste ano? Quais os caminhos para atrair novos investimentos? Pernambuco tem conseguido atrair bons investimentos, principalmente nos setores industrial e de logística, tendo em vista as fábricas que são anunciadas e as grandes centrais logísticas que temos, muito devido à nossa posição geográfica privilegiada e o porto de Suape. Na minha opinião, deve ser uma política de estado a melhoria do nosso ambiente de negócios, seria a melhor forma de aumentar a nossa competitividade como destino de investimentos e assim dinamizar cada vez mais a nossa economia. Temos também a nossa área de inovação, com o Porto Digital e todo o ecossistema, a fruticultura do São Francisco, o gesso do Araripe, as confecções do agreste, o polo automotivo na marta norte, nosso setor de construção civil. Todos esses setores que mencionei possuem cadeias produtivas muito longas, e se bem amparados por um bom ambiente de negócios irão deslanchar e fazer com que a nossa economia tenha a dinamicidade que tanto precisa. A internacionalização das empresas pernambucanas é um dos desafios para a maior dinamização da nossa economia? Com toda a certeza. Ao se internacionalizar, as empresas se abrem para novas oportunidades, elas começam a ter acesso à novos mercados, em conjunto com acesso à novas ferramentas de gestão, novos meios produtivos, e isso as faz evoluir com muito mais competitividade. Nossa balança comercial ainda é muito negativa, pois nosso volume financeiro de importações é cerca de 03 vezes maior que nossas exportações, além de que, apesar de alguns avanços nos últimos anos, nossa pauta de exportação ainda é muito tímida, ainda mais se compararmos com o nosso parque industrial, que é muito diversificado e já tem uma boa competitividade ao olharmos para alguns mercados estrangeiros. Um esforço coletivo de todos os “players” que podem ajudar a incrementar a cultura exportadora da nossa economia seria extremamente benéfico para o estado à médio e longo prazos, pois levaria à uma transformação estrutural no nosso padrão de desenvolvimento. Sou um entusiasta da internacionalização, e considero que esse processo é crucial para nosso estado mudar de patamar no seu nível de crescimento. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais. Especialista em gestão pública e mestre em Ext. e Desenvolvimento Local, assina as colunas Gente & Negócios e Pernambuco Antigamente (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com)

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Paulo Dalla Nora Macêdo traça perpectivas para 2022

Paulo Dalla Nora Macedo é economista e vice-presidente do política viva. Integrante e articulador de vários movimentos que discutem a gestão pública e o futuro do País, ele responde três perguntas sobre as perspectivas para 2022 no Brasil, em meio às eleições presidenciais e às previsões nada otimistas para a economia nacional. Quais as suas perspectivas para o País no cenário de travessia da Pandemia em 2022? Quais os principais desafios você apontaria? O governo federal já demonstrou ser insensível às recomendações da ciência e que prefere se guiar por crendices, porque isso faz parte do ethos do Presidente. Algumas pessoas chamam isso equivocadamente de “ser autêntico”, mas, na verdade, é escolha pela ignorância, e isso coloco o Brasil em risco constante de descontrole com novas variantes. Desde o início da pandemia todos os cientistas veem alertando que controlar a COVID-19 será uma luta de logo prazo e o nosso governo atual não entendeu e não vai entender isso. O próximo ano promete um processo eleitoral decisivo para os rumos do País. A polarização se mantém? O cenário de antipolítica das eleições 2018 permanece ou será abandonado?  Espero que em 2022 tenhamos a verdadeira polarização que, no buraco civilizatório que nos metemos, é necessária: uma frente contra o obscurantismo. Só com um amplo acordo político que envolva todas as forças políticas fora desse espectro vamos começar a deixar esse lapso histórico para trás. E para isso, a política vai ser muito importante para firmar um amplo acordo de governabilidade evitando que o obscurantismo não continue a ser relevante no Brasil mesmo com a derrota. Eu estou muito empenhado nisso, e vejo muita gente empenhada, como o grupo Derrubando Muros que reúne grandes empresários, executivos e importantes lideranças da sociedade civil. Quais as prioridades da população brasileira para o ano de 2022 e para as eleições do próximo ano? As pesquisas indicam que a maior preocupação é de ordem econômica: inflação, emprego, renda representam mais de 50% nas pesquisas quando somados. A vida das pessoas está muito pior em 2021 e estará pior em 2022 do que qualquer outro período nos últimos 30 anos. Às duas democracias mais importantes do ocidente, EUA e Alemanha, elegeram governos que estão tentando desenhar um novo pacto social, com um audacioso projeto de maior rede de apoio social e forte investimento em transição para uma economia verde. Qual o programa econômico desse governo? Ninguém sabe dizer, são frases soltas do ministro que mais parecem uma palestra de um economista-show para elevar os espíritos dos contratantes. Nossa imagem externa foi arrasada e com isso a nossa capacidade de atração de investimentos é uma das mais baixas da história. O FMI projeta que o Brasil seja o lanterna na lista de crescimento entre os emergentes em 2022. Ano que vem será um dos piores dos últimos tempos.

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Chegada da Escola de Sargentos estimula o mercado imobiliário

A decisão do Exército de instalar na região de Aldeia (Camaragibe) a nova Escola de Graduação e Formação de Sargentos de Carreira e a contribuição que o complexo militar pode gerar para destravar o Arco Metropolitano – eixo logístico estratégico que vai integrar a Zona da Mata Norte ao Complexo de Suape - animam a cadeia da construção civil e mercado imobiliário em Pernambuco. A expectativa é de que esses dois empreendimentos tenham impacto  sobre a região que é tradicionalmente procurada pelo consumidor das classes A e B que deseja moradia fora dos grandes centros urbanos e com a qualidade de vida de uma casa de campo. “A busca de moradia com mais espaço e conexão com a sustentabilidade aumentou no cenário da pandemia, principalmente no caso de quem trabalha remotamente ou num modelo híbrido. E Aldeia, numa área de Mata Atlântica preservada, oferece uma alternativa interessante para quem procura essas condições sem precisar se mudar para uma cidade do interior”, avalia o CEO da proptech Marta Inteligência Imobiliária, Sand Coutinho. “Com a melhoria da mobilidade, serviços e principalmente segurança, a região tende a atrair muito mais interesse do consumidor com esse perfil”, ressalta. . . “Os produtos imobiliários na região são diferenciados, bem nichados, basicamente condomínios horizontais, com excelente estrutura e onde se pode morar com disponibilidade grande de terreno, conforto, privacidade, tranquilidade e cercado por muito verde. A procura e oferta por esse produto tende a crescer a partir de empreendimentos que vão incrementar a região sem descaracterizá-la, aspectos fundamentais do Arco e da Escola de Sargentos”, analisa o CEO do portal Expoimóvel Thiago Donato. O presidente do Sindicato da Habitação de Pernambuco (Secovi-PE), Elísio Cruz Júnior, afirma que “os moradores serão beneficiados com esses projetos” e acredita numa valorização de 30% a 40% dos imóveis na região, nos próximos cinco anos. “O metro quadrado ainda é relativamente barato em Aldeia. Com a implantação da escola e do Arco, o viés é de alta”, destaca. Lançamentos Na expectativa de aquecimento do mercado, algumas empresas estão apostando em lançamentos em Aldeia e otimistas com a velocidade de vendas. É o caso da FC Andrade Empreendimentos Imobiliários, que iniciou as vendas do Lago de Aldeia Residence, com 380 lotes a partir de 500 m² e 600 mil m² totais, dos quais 300 mil de Mata Atlântica preservada. “A previsão é de que as 100 primeiras unidades sejam comercializadas em apenas 45 dias”, estima o proprietário da incorporadora, Francisco Andrade. A Marta é responsável pela estratégia e gestão dos corretores, com o uso de recursos de inteligência de mercado (BI) e artificial (IA). Percepção de segurança Sand Coutinho destaca que a Escola de Sargentos – que terá um centro de formação com 2,4 mil alunos e uma vila militar com 576 apartamentos – vai trazer dois impactos principais para a região: atração de serviços (uma das principais lacunas de Aldeia) e prevenção da violência. “Há um movimento, ainda em ritmo lento, de instalação de galerias, minishoppings, bares, restaurantes e outros estabelecimentos, que tende a acelerar. Além disso, em áreas próximas a instalações militares a percepção de segurança é um fator importante”, acrescenta. Quanto ao Trecho Sul do Arco Metropolitano, Elísio Cruz Júnior frisa que a obra vai contribuir para desafogar o trânsito na região, que sofre com engarrafamentos crônicos em horários de pico. “A mobilidade é um dos principais desafios de Aldeia e o Arco, embora tenha sido concebido como uma ligação com Suape, será importante, junto com outras intervenções, para a solução desse gargalo”, defende. Esse é o lote da obra que passa na localidade e depende do lançamento de nova edital pelo Governo do Estado após o cancelamento recente do processo licitatório anterior. O presidente da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Pernambuco (Ademi-PE), Avelar Loureiro Filho, considera o Arco, na prática, a criação de um novo eixo de desenvolvimento. “O Arco é fundamental para viabilizar a quarta perimetral do Grande Recife, criando um corredor da Mata Norte até Suape e que vai expandir a atividade industrial para Vitória, Igarassu e Itapissuma, descomprimindo assim o emprego na Região Metropolitana da capital”, ressalta.

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Stellantis/Jeep e a Roda transformam resíduos da produção de automóveis em moda

A Stellantis/Jeep e a empresa pernambucana Roda, que atua no segmento de upcycling de produtos têxteis, apresentam na próxima terça-feira (07) o lançamento de uma parceria que transforma os resíduos da indústria automotiva de Goiana em moda. A Roda é comandada por Mariana Amazonas, Manu Moreira e a designer Joana Lira. O projeto fabrica mochilas, bolsas, sandálias, entre muitos outros itens, com design inovador a partir da produção com couro, borrachas, cintos de segurança e até airbags como matérias-primas. As peças mostradas estarão disponíveis no site de e-commerce da RODA (roda.eco.br), a partir do dia 08/12. De acordo com as organizadoras, 50% dos lucros de cada produto será destinado às costureiras, do município de Igarassu, que participaram do projeto. Além da apresentação da parceria, o público vai conferir um bate-papo sobre economia e moda circular, economia afetiva, formas de conscientização de consumo e sustentabilidade. Participam do evento Jackson Araújo, Consultor de Inovação em Moda Sustentável da Fundação Hermann Hering, Mariana Amazonas, Ecodesigner e cofundadora da Roda, e Fabricio Biondo, Diretor da Comunicação Corporativa da Stellantis para a América Latina. A transmissão será feita pelo canal (youtube.com/c/StellantisLatam), a partir das 19h.

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Willian Rigon: "Uma cidade que atrai negócios, atrai empregos e movimenta a economia"

Três cidades pernambucanas surgiram en destaque no ranking da Urban Systems entre os melhores destinos para se fazer negócios. Na reportagem de capa desta semana da Revista Algomais tratamos sobre a competitividade municipal e um pouco da experiência do Recife, de Igarassu e de Petrolina. Publicamos hoje a conversa com Willian Rigon, sócio e diretor de marketing da Urban Systems, que fala sobre o que torna uma cidade competitiva e comenta sobre o que levou Recife, Igarassu e Petrolina a se destacarem. Quais os principais critérios que tornam uma cidade competitiva para atrair negócios? Consideramos que as cidades precisam ter um ambiente favorável: confiança no consumo, crescimento econômico, um setor em estudo competitivo e demanda... assim, avaliamos estes critérios, direta ou indiretamente. E claro é importante entender também o impacto da pandemia e da vacinação nas nossas cidades, pois esta questão influencia as demais.   O Recife se destacou no ranking dos serviços, crescendo 40 posições na pesquisa deste ano. O que foi responsável por uma mudança tão grande da capital pernambucana nesse ranking? Diante dos critérios que vocês adotam, onde é possível melhorar ainda? O estudo anterior foi realizado em um momento em que a maioria das cidades brasileiras era impactada negativamente pela crise sanitária e pela crise econômica. A edição atual reflete um momento diferente para algumas cidades que fizeram sua “lição de casa” e ponderaram vacinação com segurança na abertura econômica. Recife já conta com mais de 55% de toda a população vacinada com o primeiro ciclo de vacinação, e dessa forma, sua reabertura econômica impactou positivamente o setor de serviços. Em 2020 constatamos a perda de 5,5 mil empregos no setor, em 2021 o crescimento no período foi de 11,8 mil empregos, não apenas repôs a queda, como apresentou crescimento, com a retomada de muitas atividades, dentre elas o turismo. (Os dados de vacinação são referentes a data de fechamento da pesquisa, o Recife possui atualmente uma taxa de vacinação completa de 73%).   Petrolina, no sertão, foi apontada como a principal cidade do País para se fazer negócios na agropecuária. Quais os principais indicadores que colocam Petrolina nessa posição de tanto destaque nacional? Mesmo liderando, há alguns indicadores que podem melhorar? Petrolina é uma cidade que já é destaque no setor agropecuário. Em 2021 notamos que a cidade registrou o dobro do saldo de empregos de 2020, 4,2 e 2,1 mil empregos, respectivamente. Os grandes destaques da cidade estão na produção associada a lavoura permanente e temporária, que são culturas diferentes, mas que apresentaram grande crescimento no último período analisado, e já vinham (no caso da lavoura permanente) de um crescimento no período anterior. A exportação de produtos Agro também teve um grande crescimento no último período analisado, fruto do aumento da produtividade e também da flutuação do câmbio. Apesar de analisar 3 eixos do setor agropecuário, não é necessário que a cidade tenha destaques nos 3 eixos, pois cada cidade tem sua vocação e oportunidade no setor.   Igarassu, que fica na região metropolitana do Recife, se destacou no setor industrial. O que torna essa cidade tão destacada na atração de negócios na indústria? Quais os pontos a serem melhorados? Igarassu se beneficia pela proximidade com a capital, sendo uma oportunidade para empresas e indústrias se instalarem em locais mais baratos, porém próximo do mercado consumidor final (fenômeno comum as demais regiões metropolitanas do país), além é claro do benefício em relação a proximidade do Porto de Suape. Alias, em termos de infraestrutura, este é um ponto positivo para a cidade, proximidades com Porto e Aeroporto. A cidade também registrou crescimento de 22,8% da exportação de itens industriais e saldo positivo de empregos no setor neste ano, próximo a 600 empregos, que para seu porte é bem representativo. Ponto positivo, em relação ao enfrentamento da pandemia esta na redução da Taxa de letalidade (mortos/infectados) da COVID-19 que passou para 5,61% e no ano anterior era de 13,85%. (Esses dados são do momento da pesquisa. De acordo com os dados da Prefeitura Municipal de Igarassu, a cidade não registra novos óbitos por Covid-19 há 3 meses). Como ser uma das melhores cidades do País para atrair negócios contribui para o desenvolvimento municipal, melhorando a qualidade de vida da população? Uma cidade que atrai negócios, atrai empregos e consequentemente movimenta a economia de uma cidade... é importante pensar o negócio, como algo que gira a economia como um todo e trabalha as sustentabilidades econômicas e sociais. Claro que o município precisa fazer a sua parte, oferecendo infraestrutura adequada e providenciando um ambiente legal confiável e desburocratizado. Para um gestor público que deseja fazer melhorar o seu desempenho na atração de negócios, qual o primeiro passo a ser dado? Primeiramente o gestor público precisa identificar sua vocações e potencializadas, para bem servir seus investidores, sem faltar com as questões básicas... Um bom gestor público, além dos itens acima mencionados, também pode trabalhar na atração de empresas dos clusters potenciais, na formação da mão de obra, por meio de convênios com escolas técnicas e universidades públicas, tornar o ambiente legal da sua cidade mais rápido, dinâmico e eficiente, e claro, trabalhar questões fiscais favoráveis, no caso de setores onde haja muita competitividade. . *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais, especialista em Gestão Pública e mestre em Extensão Rural e Desenvolvimento Local (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com)

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Padaria de Caruaru recebe pela sétima vez o Prêmio Baker Top

A Pães e Delicias, com sede em Caruaru, é reconhecida mais uma vez pelo Prêmio Baker Top 2021. A premiação nacional, que é tipo o Oscar do setor, destaca as 100 melhores padarias do Brasil. Essa é a sétima vez que a empresa, dirigida pela Família Laureano, está entre as premiadas. Criado com o intuito de premiar a excelência e a qualidade dos produtos e serviços no setor de panificação e confeitaria, o Prêmio Baker Top é o mais reconhecido e prestigiado do segmento. Organizada pela revista “Padaria 2000”, a cerimônia de premiação é realizada em São Paulo. Para o empresário Eli James Laureano, a premiação é o reconhecimento do trabalho de uma equipe dedicada e toda a família envolvida. “Trabalhamos com o intuito de oferecer alimentação de excelência, desde a aquisição da matéria prima a condução e manuseio dos produtos para a mesa do cliente”, comemora o empresário, trazendo para Caruaru mais um Baker Top". Além da sua tradicional unidade do centro, que completa 30 anos em 2022, a marca inaugurou em 2021 a sua segunda loja, no bairro Maurício de Nassau, com a diversidade de produtos já conhecida na cidade pela padaria, com pães feitos com longa fermentação, cafés especiais e uma confeitaria bem sofisticada, mas com atendimento à la carte.

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