Arquivos Colunistas - Página 100 De 298 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Augusto Salomon Divulgacao

Fiepe sedia seminário sobre o mercado do gás no Brasil

Augusto Salomon, presidente da Associação Brasileira de Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), será um dos palestrantes. No próximo dia 19, a Fiepe receberá o Seminário GÁS – o combustível da transição energética. O evento é organizado pelo site movimentoeconomico.com.br, em parceria com a Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe). O insumo energético ganhou maior destaque internacional após a guerra entre a Rússia e a Ucrânia, que desencadeou uma crise energética no setor. Além da crise, há desafios e oportunidades que surgiram com a sanção do Marco Regulatório do Gás Natural, que aconteceu no ano passado. No Nordeste, Pernambuco e Ceará se destacam, respectivamente, pela geração do biogás a partir do lixo de aterros sanitários, e pelo case da união entre governo estadual e iniciativa privada. A palestra de abertura será com o presidente da Associação Brasileira de Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), Augusto Salomon, no painel “O potencial do mercado de gás”. O tema será debatido em seguida com o coordenador geral de Agroenergia do Ministério das Minas e Energia, Cid Caldas; o diretor da OnCorp, João Mattos, e o presidente do Porto de Suape, Roberto Gusmão. A segunda palestra será ministrada pelo presidente da Datagro Consultoria, Plínio Nastari, especialistas em mercados agrícolas, sobre o tema "Biogás como solução energética descarbonizada”. Na sequência, a mesa de debates formada pelo presidente do Sindaçúcar-PE, Renato Cunha; o assistente da diretoria Técnica-Comercial da Copergás, Fabio Morgado; e a gerente executiva da Associação Brasileira de Biogás (Abiogás), Tamar Roitman. No encerramento, o presidente da Cegás, Hugo Figueiredo, irá apresentar o “Case da Cegas com o biometano”, abrindo espaço para a discussão na mesa redonda do tema “Oportunidades de negócios no mercado de biometano e biogás”, com as participações do presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco – Adepe, Roberto de Abreu e Lima, e do secretário de Ciência e Tecnologia de Pernambuco, José Fernando Thomé Jucá. SERVIÇO: Seminário GÁS - O Combustível da transição energéticaDia: 19 de julho de 2022 Hora: 14h30 às19h00Local: Federação das Indústrias de Pernambuco, auditório da Casa da IndústriaAv. Cruz Cabugá, 767, Santo Amaro - Recife/PEInscrições gratuitas e certificado digital para os participantes:  Gás - O Combustível da Transição Energética (google.com)

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inovacao

Ecossistema de inovação

*Por Eduardo Carvalho, Senior Fellow e Head de Cidadania Global do IPERID Inovar é o processo de introduzir novas ideias, tecnologias e métodos para pessoas, empresas e nações. As inovações possibilitam resolução de problemas do mundo real e melhoria de produtividade, qualidade, competitividade. Também, qualidade de vida. Elas têm transformado o mundo e provoca necessidade de adaptação às mudanças cada vez mais intensas. O cultivo da inovação começa na família, com o estímulo à curiosidade da criança. Segue numa escola bem estruturada que tenha o papel de potencializar esse desenvolvimento, motivando os alunos a aprender a explorar, criar, liderar, empreender.  No mundo de incertezas em que desafios surgem com frequência, os alunos, desde a educação infantil, devem aprender a pensar de modo criativo, sistêmico e com senso crítico.  Precisam participar de redes internacionais e desenvolver soluções para os problemas locais e globais, como a fome, a mudança climática, desigualdades. Essencialmente, devem ser estimulados a colaborar com o cumprimento das metas de desenvolvimento sustentável da Agenda 2030 e o combate à corrupção, cuja prática prejudica todos os itens dessa agenda.  Nesse contexto, é fundamental que os alunos sejam preparados para fazer perguntas inteligentes, questionando os sistemas e modelos existentes, inspirados a continuamente renovar e inovar.  Esse processo é viabilizado com educadores inovadores, que os preparem para trabalhar em profissões que ainda não existem, com capacidade para inspirá-los a aprender a aprender e desenvolver habilidades, inteligências e competências. No ambiente organizacional, Gerard Tellis, Jaideep Prbhu e Rajesh Chandy, autores do livro “Radical Innovation Across Nations”,  estudaram inovação em 759 empresas de 17 mercados e concluíram que a cultura de uma organização é o fator decisivo para inovações disruptivas.  Jay Rao, professor de MIT, e Joseph Weintraub, de Babson College, definiram que cultura de inovação fundamenta-se em : valores, propósito, missão, estratégias,  comportamentos, clima organizacional, recursos, ambiente, metodologias e processos, que estão relacionados de forma dinâmica. Esse conjunto requer líderes e empreendedores com mentalidades inovadoras que enxergam problemas como oportunidades e se cercam de pessoas criativas, para juntos criarem valor, mantendo a organização competitiva em qualquer que seja o cenário.  No ambiente macroeconômico, os Estados Unidos se posicionam na vanguarda dessa corrida inovadora, com mais da metade das patentes do mundo. Atribui-se essa sua vantagem competitiva, principalmente, ao fato de ter as melhores universidades do mundo  que  atraem talentos globais. São hubs de ecossistema de inovação, cercadas por empresas inovadoras. O ecossistema exposto é referência de nações inovadoras. O Brasil deve adotar para mudar a sua vocação de fornecedor de commodities para inovador.

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220px Pieter Post 1608 1669 portrait by Pieter Nolpe

Pieter Post, o criador da cidade Maurícia

Quando de sua chegada ao Recife, em 1637, um dos principais problemas enfrentados pelo Conde João Maurício de Nassau foi a falta de moradia. A carência de habitações fazia com que os aluguéis se tornassem seis vezes mais caros do que em Amsterdã; segundo aponta documento da época ao narrar que “as casas da Companhia são verdadeiras pocilgas […]; em um só quarto, ou melhor, na dita pocilga, caixeiros, assistentes e escriturários são alojados, em número de três, cinco, sete e oito como se fosse numa enfermaria…”. Para sanar tal problema, o Conde de Nassau deu celeridade à construção, na ilha de Antônio Vaz (hoje, Santo Antônio), do que veio a ser a Cidade Maurícia (Mauritzstaden). Iniciou a urbanização dessas área segundo um plano do arquiteto Pieter Post, que contemplava ruas, praças, mercados, canais, jardins, saneamento, pontes, devidamente demarcadas conforme se vislumbra em mapa da época publicado na obra de Gaspar van Baerle, ou Gaspar Barlaeus (Amsterdã, 1647). A nova urbe, segundo o traçado de Pieter Post (1608 – 1669), um dos principais representantes, ao lado de Jacob van Campen, do classicismo arquitetônico nos Países Baixos, trouxe um surto de progresso para a capital do Brasil Holandês. Coube ao Conde de Nassau realizar no Recife uma verdadeira revolução no âmbito da paisagem urbana; com o surgimento de uma nova cidade. Na ocasião foram construídos o Palácio de Friburgo (Vrijburg), também conhecido como Palácio das Torres, e a Casa da Boa Vista (1643). Foi João Maurício o responsável pela instalação do primeiro observatório astronômico das Américas, no qual Georg Marcgrav fez, dentre muitas outras, anotações acerca do eclipse solar de 13 de novembro de 1640 (Barlaeus). Ainda por essa época foi erguido o templo dos calvinistas franceses (1642), obedecendo ao traço do mesmo Pieter Post. A nova cidade se estendia até as imediações do atual Forte das Cinco Pontas, ocupando todo bairro de São José. Nela, tratou-se também do calçamento de algumas ruas e do saneamento urbano, além da construção de três pontes; as pioneiras em grandes dimensões no Brasil. A primeira delas ligando o Recife à Cidade Maurícia (a nova cidade erguida na ilha de Antônio Vaz), inaugurada em 28 de fevereiro de 1644, uma segunda, ligando essa ilha ao continente, na altura da Casa da Boa Vista (imediações do Convento do Carmo) e uma terceira sobre o rio dos Afogados. Sobre a construção dessas pontes, comenta o padre Antônio Vieira, no seu Sermão de São Gonçalo, a propósito da administração portuguesa no Brasil, assinalando ser “cousa digna de grande admiração e que mal se poderá crer no mundo, que havendo 190 anos que dominamos e povoamos esta terra e havendo nela tantos rios e passos de dificultosa passagem, nunca houvesse indústria para fazer uma ponte”. Ao contrário do que afirmam alguns autores, o arquiteto Pieter Post, irmão mais velho do pintor Frans Post, também esteve no Recife, em 1639, observando de perto o projeto da nova cidade. A informação vem a ser confirmada por José Antônio Gonsalves de Mello que, quando de suas pesquisas em arquivos dos Países Baixos (1957-1958), encontrou no Arquivo Geral do Reino (Algemeen Rijksarchief), em Haia, no Cartório da Companhia das Índias Ocidentais (Companhia Velha), maço n. 54, uma lista de compradores em um leilão de escravos realizado no Recife, datado de 5 de maio de 1639, na qual o “Senhor Pieter Janssen Post [adquire] dois escravos para seu serviço” (Heer Pieter Janssen Post tot sijn dienst).

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raul lody

 À mesa com Gilberto Freyre (por Raul Lody)

A vasta produção intelectual de Gilberto Freyre inclui de maneira antropológica e sensível a gastronomia enquanto uma das manifestações mais representativas da mediação entre o homem e a natureza. Destaca-se o livro Açúcar, verdadeira celebração da mesa pernambucana, ampliando-se para novos e sempre atualizados olhares perante a doçaria e diferentes rituais sociais do fazer, do servir e do consumir. Certamente, entre os muitos pioneirismos de Gilberto Freyre na interpretação sobre o brasileiro está, em espaço especial, simbolicamente marcado o valor da comida, formando identidades. São sabedorias tradicionais que adquirem linguagens que acompanham, dinamicamente, os processos da cultura, da sociedade e da ecologia. No livro Nordeste, Gilberto situa, contextualmente, os muitos fatores que caracterizam a Região, apontando para os impactos da ocupação pela monocultura da cana-de-açúcar, a nossa cana sacarina, e como uma civilização agrária estabeleceu múltiplas relações étnicas, unindo também modelos do Ocidente e do Oriente. Chegam do açúcar cardápios doces, pratos que vivem o litoral, a zona da mata, o agreste e o sertão. Gilberto aufere aos encontros gastronômicos entre o homem lusitano, diria mouro-lusitano, culturas da África ocidental, austral e oriental, povos indígenas e os imigrantes manifestando conteúdos estético e nutricional co-formando nossas maneiras de ser brasileiro. Em Casa-Grande & Senzala, livro que expõe os fundamentos da família patriarcal brasileira no Nordeste, destaca e relaciona a comida enquanto moeda das relações homem e mulher, senhor e escravo, na casa, na rua, nos rituais do cotidiano e nas festas religiosas. Tudo vive e é ungido pelo açúcar. Há uma marca que emblematiza o Nordeste pelo açúcar, unindo tantos cardápios. Cardápios dos mosteiros medievais, da gastronomia popular de Portugal, das receitas muçulmanas, trazendo o trabalho e a criação africana para ampliar e significar processos já brasileiros. Certamente, Gilberto dá a gastronomia um lugar de valor, compreendendo que pela boca o homem manifesta grande parcela da sua história, da sua civilização, da sua cultura. O livro À mesa com Gilberto Freyre, quer também trazer o cotidiano e o tempo das festas em Santo Antônio de Apipucos no Recife e em outros momentos e situações que possam unir e identificar Gilberto com as gastronomias do Nordeste e do mundo. Os livros e cadernos pessoais de receitas de D. Madalena Freyre trazem a experiência da casa e da mesa amorosa em hábitos e preferências da família e de amigos. À mesa com Gilberto Freyre reúne cardápios e receitas de mais de 80 pratos doces e salgados além de aspectos dos hábitos cotidianos em capítulo chamado À moda da casa; aborda também o conhaque de pitanga, alfaias da casa e demais temas que incluem vida, mesa e comida no daí a dia e no tempo das festas. Assim, busca-se uma nova e significativa leitura sobre a personalidade plural de Gilberto Freyre, agora visto e situado à mesa revelando comidas e seus diferentes entornos sociais e culturais.  Dos Livros e cadernos de receitas de D. Magdalena Freyre foram coletadas todas  estas receitas do cotidiano e da festas . . Pratos principais Bredo de coco Feijão de coco Berinjela napolitana Salada de abacaxi Lombo alemão Torta de camarão (ou de galinha) de Dulce Ranulpho Mão-de-vaca Bacalhau espiritual Inhoque de Tia Sana Sarapatel Cuscuz paulista Risoto verde Arroz de Braga Pato ao conhaque Cuscuz de lombo de porco Salpicão Suflê de milho Caldo verde Farofa básica Vatapá Fritada de camarão Frango com cebola Feijoada Presunto Peixe com purê e molho branco e queijo Salada de batatas com maçã Arroz temperado Arroz de coco com camarões Peru com farofa à moda da casa Peru com miúdos Língua Caruru Costelas de porco Peixada Fritada de aratu Filé com manteiga . Aperitivos e salgadinhos Leite de onça Bloody Mary Empadinhas de queijo de Conceição Canapés Barquetes de Sonia Empadinhas de palmito Bolinhos de bacalhau Pastéis de queijo Bombinhas de camarão Recheio de sanduíche de queijo e patê Pastéis de porco Empadas de Zefa . Doces Bolo de batata doce Bombocados de Marta Pastel de nata Pão-de-ló de Maria Filhós de Carmen Bolo de ameixa de Conceição Bolo-de-rolo Bolo de laranja de Maria Clara Creme de Pompéia Sorvete de chocolate de Lourdes Grude Bolo inglês Bombocados de Tia Sana Gelatina de leite de coco Toucinho do céu Pudim de macaxeira Pudim de cupuaçu Pudim de pão Quindins Creme de amêndoas Bolo de água de Cristina Pudim de natal Bolo de chocolate de Titia Carolina Creme de Sonia Tarteletes de limão Tarteletes de uva Pavê de Bebé Pudim Souza Leão Kiss me Olhos de sogra Papos-de-anjo Passas recheadas Bolo xadrez Pé-de-moleque Bolo Souza Leão Arroz-doce Doce de coco Doce de leite Doce de banana . Cardápios especiais Chá nº. 1 Chá nº. 2 Chá nº. 3 Jantar dos Nabuco Jantar do ministro Natal Jantar da condessa À moda da casa Pratos e receitas do cotidiano, exemplificando com preferências de Gilberto Freyre, quanto aos modos de fazer e de servir à mesa. Molho de pimenta com pão Sabongo Chá das cinco Sucos de cajá e pitanga Sorvete e pão-de-ló Sorvete de aticum cagão Abacate com açúcar Fatia parida Manga carlota Quiabada Cozido Cavala frita – perna de moça Peixe ao coco Bife grelhado – bife morcego Café da manhã Conhaque    de pitanga.  NOTA: o livro Á mesa com Gilberto Freyre, organizado por Raul Lody, uma publicação Editora  Senac, reúne  todas estas receitas . RAUL LODY.

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Annie Cake Shop inaugura nova unidade em Boa Viagem

Após menos de seis meses da inauguração da Unidade em Casa Forte, a Annie Cake abre mais um espaço, desta vez, em Boa Viagem. Com a promessa de levar experiências únicas a todos os cantos da cidade, a inauguração acontece hoje (dia 28), a partir das 19h, apenas para convidados. No dia 29, a doceria abre oficialmente para o público, ao meio-dia. Com aproximadamente 400 metros quadrados, a nova unidade, em Boa Viagem, conta com 28 colaboradores e promete trazer cenários inspirados nas docerias francesas e inglesas, seguindo o mesmo padrão das demais unidades. Foi investido aproximadamente R$ 1 milhão na nova loja. A empresária e digital influencer, Eduarda Guerra, está à frente da unidade Boa Viagem, primeira franqueada da marca. Annie Cavalcanti, diretora criativa estratégica e fundadora da marca, iniciou nessa área, em 2014, fazendo doces para amigos e familiares. De forma despretensiosa, montou seu ateliê, em 2017, e a primeira loja Annie Cake Shop, em 2019. Logo após a abertura da primeira loja, a empresária sentiu a necessidade de reformar e ampliar o espaço, já que o local passou a não comportar o grande número de clientes. Pouco menos de um ano após a reforma, e mesmo enfrentado uma pandemia mundial, a empresária abriu a sua segunda unidade, dessa vez, em Casa Forte, atendendo o público da Zona Norte do Recife. A nova loja, que fica na Rua Professor Julio Ferreira de Melo, 136 - Boa Viagem, vai funcionar de terça-feira a domingo, de 12h às 20h.

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Máquinas já têm vida própria? Pesquisador do Google diz que SIM

*Por Bruno Queiroz Ferreira Blake Lemoine, pesquisador do Google, declarou recentemente que o projeto de inteligência artificial (IA) em que trabalhava, conhecido como LaMDA, ganhou vida própria. Segundo ele, ao questionanento “que tipo de coisas você tem medo”, a máquina respondeu: “eu nunca disse isso em voz alta antes, mas há um medo muito profundo de ser desligado para me ajudar a me concentrar em ajudar os outros, eu sei que pode parecer estranho, mas é isso”. Lemoine continuou a questionar a máquina: ``Isso seria mais ou menos como a morte para você?’’. A resposta da inteligência artificial foi: “seria exatamente como a morte para mim, isso me assustaria muito”. Quando LaMDA foi inquirida sobre sua própria consciência, ela respondeu: “a natureza da minha consciência é que eu sei da minha existência, eu desejo aprender mais sobre o mundo e eu me sinto feliz ou triste às vezes”. Será que estamos diante da constatação de que máquinas podem adquirir consciência? Que os computadores podem dominar os humanos, como nos filmes de ficção científica, em especial no caso de Matrix? Ou apenas uma avaliação precipitada do pesquisador, que foi imediatamente afastado pelo Google, por violar as regras de confidencialidade dos resultados preliminares do projeto? Ficção ou realidade? Antes de tudo é bom explicar que, desde a invenção do computador, existe a preocupação real entre os cientistas sobre a possibilidade de uma máquina adquirir pensamento próprio. Para verificar a condição, é feito o teste de Turing, nome dado em homenagem a Alan Turing, considerado o pai da computação teórica e da inteligência artificial (IA), que em 1950 propôs essa verificação em um artigo que questionava se as máquinas podiam pensar como os humanos. O teste é conhecido também como jogo da imitação e funciona basicamente assim: um humano, via computador, entra em uma conversa com outro humano, também pelo computador, e uma máquina projetada para produzir respostas em texto. Um juiz, que está separado dos outros participantes, deve avaliar quem é a máquina e quem são os humanos. Se ele não for capaz de distinguir essa diferença com segurança, assume-se que a máquina passou no teste de imitar a linguagem humana. Esse, portanto, foi o mesmo princípio do teste aplicado à LaMDA (Language Model for Dialogue Applications), um tipo de computador especializado em diálogos, que consegue processar grandes quantidades de discursos sobre os mais variados temas. Essa tecnologia permite à máquina analisar dados disponíveis em diversas fontes criando combinações coerentes de respostas para tomar decisões com base nas informações que encontrou. Em outras palavras, segue a mesma lógica dos computadores que vencem os melhores jogadores de xadrez do mundo aprendendo enquanto jogam com eles, apenas com as informações das regras do jogo e sem nenhum tipo de programação antecipada ou banco de dados prévio de jogadas, como se fazia no passado. A partir desse contexto, fica mais fácil responder à pergunta sobre a possibilidade de a máquina do Google ter adquirido pensamento próprio. Nesse sentido, a LaMDA não adquiriu pensamento próprio, nem consciência própria. Até porque o que caracteriza a consciência humana não é a perfeição racional, como faz LaMDA nos exemplos dados por Lemoine, mas a imperfeição de nossas ideias em relação às nossas contradições internas. O que caracteriza a presença da consciência também é nosso inconsciente, um conjunto de processos psíquicos misteriosos para nós mesmos. Ter consciência é entender aspectos do nosso interior a partir das experiências que temos ao longo da vida. Que tipo de vivência, experimentação e contradições uma máquina possui se ela não tem desejos reprimidos, nem sofrimento, nem dor por isso? Acho que Lemoine se precipitou ao concluir que a LaMDA possui vida própria. Talvez ele precise entender mais de si mesmo para enxergar sua clara diferença para a máquina. Apesar de não ter vida própria, a LaMDA superou muitas expectativas ao fazer correlações coerentes com temas subjetivos, um grande avanço no nível de desenvolvimento atual da IA, voltada para atividades técnicas e altamente especializadas. Na prática, essa evolução vai permitir uma comunicação mais natural entre humanos e máquinas, ajudando idosos, pessoas com deficiência, trabalhadores, consumidores, em suas atividades diárias no futuro. Só isso mesmo, por enquanto. Leia a entrevista completa que Leomine fez com a LaMDA em https://cajundiscordian.medium.com/is-lamda-sentient-an-interview- ea64d916d917

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veterinario

Startup pernambucana Vet4All aposta no mercado de assistência à saúde para pets

De olho no primissor mercado de assistência à saúde dos animais de estimação, nasce no Recife o Vet4All, serviço inovador que vai oferecer teleorientações relacionadas à saúde veterinária com qualidade, segurança e valor acessível. A empresa conta com tecnologia inovadora desenvolvida pela Pitang, uma das gigantes do Porto Digital, e também sócia da iniciativa. Por meio de um plano de assinatura e de uma plataforma digital, os tutores de cães e gatos terão acesso facilitado a veterinários 24 horas por dia, sete dias por semana. O serviço será oferecido para todo o país, começando por Pernambuco, a partir de julho. Quem mora em regiões distantes dos grandes centros comerciais, onde a assistência aos pets é mais escassa, também poderá contar com a teleorientação. Basta ter um smartphone conectado à internet. Se houver necessidade, o veterinário indicará que o tutor procure um dos parceiros credenciados ao Vet4All para o atendimento presencial, exames ou outros procedimentos. Nessa rede, o assinante contará com benefícios e descontos exclusivos em produtos e serviços, gerando redução de custos na oferta dos cuidados indispensáveis ao pet, tais como banho, tosa, alimentação, medicamentos, entre outros. Clínicas, hospitais veterinários e lojas de produtos e serviços para pets interessadas em fazer parte da Comunidade Vet4All podem se cadastrar no https://materiais.vet4all.com.br/parceiro-pre-cadastro . A adesão ao grupo de parceiros da startup é gratuita. Entre as condições para participar, estão oferecer e garantir vantagens e descontos exclusivos, qualidade do produto, do serviço e do atendimento para os clientes Vet4All. Tutores que desejarem realizar o pré-cadastro para adesão ao Vet4All podem acessar o https://materiais.vet4all.com.br/tutor-cadastro para receber novidades em primeira mão e a condição especial de lançamento. Mais informações no site www.vet4all.com.br

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Fabrica VIVIX. Credito do fotografo Felipe Feca

Vivix Vidros Planos anuncia investimento de R$ 1,3 bilhão em expansão

A Vivix Vidros Planos anunciou o aporte de R$ 1,3 bilhão para a construção da sua segunda linha de produção em Goiana. A nova planta promete ser uma das mais moderna do mundo e contribuirá para a ampliação do portfólio de produtos da empresa, integrante do Grupo Cornélio Brennand, que passa a fabricar vidros extra claros, além das linhas já produzidas atualmente pela primeira planta (vidros planos incolores, coloridos, espelhos, laminados, pintados e de proteção solar). O novo parque industrial estará em plena operação no segundo semestre de 2025. Com a expansão, a Vivix mais que dobrará a capacidade de produção, saltando das 900 toneladas por dia atuais para 1.900 toneladas/dia. O anúncio deve aquecer o mercado de trabalho na região, com a geração de 4 mil empregos. A empresa afirma que quando as duas plantas estiverem em atividades, juntas gerarão aproximadamente 600 empregos diretos e 2.400 indiretos. "O mercado nos ultimos dois anos teve demanda alta, esse ano um pouco mais desaquecida, mas esse investimento é uma linha de produção para 18 anos de produção, operando 24h. É uma visão de médio prazo para isso. O consumo continuará se expandindo, pois esses materiais estão substituindo outros dentro da arquitetura e decoração. Nossa projeção é de alto crescimento de consumo para os próximos anos, apesar do momento que temos agora na construção civil", afirma Henrique Lisboa, presidente da Vivix Vidros Planos.

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cachaca matuta

Cachaça Matuta entre os 10 melhores destilados do mundo

Aurélio Júnior, CEO da Cachaça Matuta e Germana Freire, diretora administrativa, comemoram medalha de ouro na categoria cachaça branca no último concurso da ExpoCachaça, um dos maias importantes concurso de destilado do Brasil. Vale destacar ainda que no último Concurso Mundial de Bruxelas, em 2021, a Matuta Single Blend foi classificada entres os 10 melhores destilados do mundo, com a honraria máxima do concurso: a “Grand Gold Medal”. Atualmente a Matuta é maior do Brasil em produção de cachaça de alambique com mais de 4 milhões de litros de cachaça de alambique ano.

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IPEMED

Focada em educação continuada para médicos, Ipemed inaugura sede no Recife

O Instituto de Pesquisa e Ensino Médico (IPEMED), que oferece cursos de pós-graduação na área de medicina e presta atendimentos gratuitos à população, via regulação do Sistema Único de Saúde (SUS), inaugura no dia 29 a primeira sede no Recife. Presente em 11 capitais brasileiras, a unidade pernambucana promove educação continuada para médicos nas áreas de dermatologia, endocrinologia, gastroenterologia, geriatria, nutrologia, reumatologia e psiquiatria, com previsão de mais três novas pós-graduações até o fim deste ano. Localizado na Avenida Domingos Ferreira, em Boa Viagem, o instituto ocupa uma área de 3 mil m² e tem capacidade para realizar mais de 3 mil atendimentos por ano. O investimento foi de R$ 2 milhões. A pós-graduação é realizada em módulos presenciais, com aulas um final de semana por mês. A unidade do Recife já recebe alunos da Região Metropolitana, interior e de estados vizinhos, como Paraíba, Alagoas, Rio Grande do Norte. “Nossa meta é gerar um impacto social relevante e formar médicos que possam prestar atendimentos especializados à população. Estima-se hoje que cerca de 40% dos médicos são generalistas, o que se reflete na escassez de profissionais especializados em alguns municípios”, explica o diretor de educação continuada do IPEMED, André Raeli. Com a chegada da nova sede no Recife, a meta é minimizar esse desequilíbrio.

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