Arquivos Colunistas - Página 110 De 304 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Colunistas

Avenida Guarrapes

Uma parte da história do Brasil em cada esquina do Recife

*Por Francisco Cunha Desde que a Prefeitura do Recife anunciou, no final do ano passado, a criação do Programa Recentro e do Escritório do Centro que eu me voluntariei para apoiar esse esforço, mais do que meritório, essencial para o futuro da cidade. Pois acredito piamente que não pode existir cidade minimamente desenvolvida com um centro degradado como está o nosso. Ainda mais sendo um centro de cidade tão importante para a história do Brasil como o do Recife! Comecei propondo um roteiro “recosturador” dos fragmentados bairros do Recife, de Santo Antônio e de São José e guiando diversas caminhadas de reconhecimento pelo território do Recentro. E devo confessar que, mesmo para mim que já caminhei provavelmente milhares de quilômetros pela região, foram inúmeras as surpresas. Eu já havia repetido várias vezes, parafraseando Leonardo Dantas Silva, que “O Recife é o museu vivo da história de Pernambuco”. Todavia, não seria demais esticar a imagem e dizer que o centro da nossa cidade é uma espécie de “museu vivo da história do Brasil”. Se não, vejamos, dentre outras singularidades verificáveis, no interior do território demarcado, encontramos: o local da primeira Sinagoga das Américas (Rua do Bom Jesus); a primeira ponte de sua dimensão no País (a Maurício de Nassau, a do “boi voador”, que tinha pelo menos o dobro do seu atual comprimento); o local do primeiro observatório astronômico do Hemifério Sul, construído por Maurício de Nassau (no atual cruzamento da Rua do Imperador com a Primeiro de Março); o prédio do mais antigo diário em circulação da América Latina (Diário de Pernambuco, na “Pracinha do Diário”); uma dos primeiros edifícios com elevador do Brasil (o “Arranha-céu da Pracinha, também na “Pracinha do Diário”); a única avenida totalmente projetada antes de ser construída do Brasil (a Av. Guararapes, em estilo Art Déco); o local onde funcionou o Quartel General da Quarta Frota da Marinha Norte-Americana na 2ª Guerra Mundial (a Frota do Atlântico Sul, na Av. Guararapes); o local demarcado da eclosão da Revolução Pernambucana de 1817 (onde o “Leão Coroado” furou a barriga do marechal português, atual Edifício Seguradora); o local da chegada ao Continente Americano do primeiro voo a cruzar o Oceano Atlântico (tripulado por Gago Coutinho e Sacadura Cabral, na atual Praça 17); o local onde se deu o estopim da Revolução de 1930 com o assassinato de João Pessoa, presidente da Província da Paraíba, e candidato derrotado a vice-presidente na chapa de Getúlio Vargas (na antiga Confeitaria Glória, no cruzamento das atuais ruas Nova e da Palma); o prédio onde foi instalada a segunda escada rolante da América Latina (na antiga Viana Leal, na Rua da Palma). E olhem que esses exemplos não constituem sequer a vigésima parte do que já tenho anotado como pontos de interesse histórico do Centro do Recife. Isso sem falar do inestimável tesouro barroco/ rococó das igreja e capelas da região, patrimônio histórico do Brasil e do mundo, com sua impressionante e única cantaria em pedra de arrecifes e suas maravilhosas talhas douradas… É esse tesouro histórico, artístico, cultural e humano que os recifenses temos a obrigação geracional de resgatar, valorizar, animar e restituir à cidade, tornando-o novamente desfrutável para os da terra e os de fora. Vamos nos engajar nesse esforço coordenado que está sendo feito. Estamos devendo isto ao Recife, a Pernambuco e ao Brasil!

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"O transporte público não pode mais ser bancado exclusivamente pelo passageiro ou seu empregador"

Marcelo Bandeira é Conselheiro de inovação da NTU (Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos) e diretor de comunicação da Urbana-PE (Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco). Nesta entrevista concedida à Revista Algomais, ele fala sobre os impactos da pandemia de Covid-19 no sistema de transporte coletivo e dos desafios de equilibrar o sistema diante da inflação acelerada no País. De olho no mercado local e inspirado nos modelos internacionais de referência, ele defende que a tarifa não pode ser paga apenas pelos passageiros e pelos empregadores. Um outro modelo de financiamento precisa ser redesenhado. Qual o cenário atual, após o pior período da pandemia, do setor de transporte público de ônibus? Temos verificado que, apesar do cenário pandêmico estar caminhando para a normalização, com a retirada das restrições de funcionamento dos estabelecimentos e volta ao funcionamento presencial da maior parte das atividades, os sistemas de transportes têm observado uma perda significativa de passageiros. Avaliamos que, em parte, esta tendência se deve ao aumento do desemprego, comprometimento da renda da população e adesão por parte de empresas de vários segmentos a um modelo de trabalho híbrido, reduzindo os deslocamentos semanais, além da migração de parcela dos estudantes à modalidade EAD, que já existia, mas ganhou mais notoriedade após a pandemia. Em comparação ao período anterior da pandemia como está a quantidade de usuários do sistema? Passados mais de 2 anos do início da pandemia e mesmo se observando o retorno de praticamente todas as atividades econômicas e escolares, ainda se verifica uma queda superior a 20% do total de passageiros em relação ao período pré-pandemia. Em contrapartida, a frota em circulação representa 95% daquela que operava em março de 2020. Este cenário, com pequenas variações, vem se reproduzindo em todo o país. Temos visto uma disparada da inflação atingindo muitos setores, como ela afeta o setor de transporte público? O setor vem sendo fortemente impactado pela inflação. Os combustíveis estão no centro do processo inflacionário, tendo sofrido reajuste de mais de 80% desde o início da pandemia. O valor do veículo novo acumula alta de 35% desde o início da pandemia, além dos preços de peças e pneus que também vêm tendo reajustes superiores a 30% só no último ano. Some-se a isto a constante elevação das taxas de juros, influenciando o custo de aquisição da frota. Além disso, a inflação compromete o orçamento das famílias, retraindo ainda mais a demanda. São variações muito impactantes que não poderão ser absorvidas pela tarifa, sob pena de afastar mais passageiros do sistema. Hoje, a partir da percepção ou das pesquisas que vocês têm acesso, quais as principais demandas dos usuários acerca da melhoria do serviço? Em todas as pesquisas, o principal fator de avaliação dos passageiros diz respeito ao tempo de viagem. Em seguida aparecem outros fatores, como o tempo de espera na parada, a lotação dos veículos, infraestrutura dos terminais, segurança e custo da tarifa. A climatização da frota, muito presente em alguns debates promovidos na classe média, normalmente aparece no final da lista, como um item desejável, mas longe de figurar entre as principais demandas. Analisando estes itens, é possível afirmar que, ampliando a priorização do transporte público por meio de faixas exclusivas e subsidiando adequadamente a tarifa, estaríamos endereçando boa parte das demandas dos passageiros, estimulando, inclusive, o retorno de passageiros ao sistema e a redução de congestionamentos e emissões nas cidades. As faixas azuis implantadas no Recife impactaram aumento da velocidade dos ônibus que vão de 20% a até 118% nos trechos contemplados. Significa dizer que em alguns casos, o tempo de deslocamento foi reduzido a menos da metade do que se verificava antes da intervenção, mas ainda é necessário avançar muito, inclusive nos demais municípios da RMR, onde se vê poucas iniciativas neste sentido. Nosso sistema é metropolitano e as soluções precisam ser implementadas em conjunto por todas as cidades. Quais os possíveis caminhos para o financiamento de um sistema de transporte público mais qualificado no Brasil? Está muito claro para o setor que a conta do transporte público não pode mais ser bancada exclusivamente pelo passageiro ou seu empregador. Por outro lado, a situação fiscal dos governos municipais e estaduais muitas vezes não permite a realização de investimentos efetivos no subsídio do transporte. Há que se discutir uma repartição das responsabilidades de custeio, em modelo semelhante ao que ocorre no SUS, de maneira a garantir fontes de recurso do orçamento da União, Estados e Municípios em favor do passageiro do transporte coletivo. Além disso, há que se estabelecer mecanismos que permitam que o usuário do transporte individual ajude a custear o transporte público. Neste sentido existem iniciativas como a CIDE municipal, a redução gradual das áreas de estacionamento gratuito do viário, a reversão em prol do sistema das receitas com arrecadação de multas de trânsito e zona azul e a implantação de pedágio urbano. Estas medidas têm um caráter de equidade no uso do espaço, posto que o transporte individual ocupa cerca de 70% do espaço nas vias, mas é responsável por apenas 30% das viagens. Gostaria de acrescentar algo mais? As grandes cidades brasileiras vivenciam um momento que beira o colapso da mobilidade. A efetiva priorização do transporte coletivo nas vias e no orçamento dos entes Federativos se traduz na única forma de resgatar a qualidade do serviço e consequentemente, voltar a atrair passageiros.

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As nossas guerras cibernéticas

*Por Marcos Alves Da terra.... Na noite do 26 ao 27 de Abril a Internet Francesa sofreu “cortes” de grande escala. A rede ficou fora do ar em várias regiões e cidades do país e deixou as operadoras totalmente saturadas, incapazes de fornecer acesso aos usuários e muito menos explicar o porquê dessa situação. Se descobriu rapidamente que a os cabos de fibra ótica por onde circula o sistema foi cortado em localidades distintas da França e isso a poucos minutos de intervalo. Várias fonte oficiais e não oficiais já admitem que isso possa ter sido um ciberataque. Difícil determinar quem está na origem dessa sabotagem e se pode haver recidiva, mas ela demostra também os limites da proteção das redes físicas dos nossos sistemas de comunicação internet. Para o mar.... Relembramos que no início do conflito entre a Rússia e a Ucrânia, países ocidentais mencionaram várias vezes o risco de Moscou cortar os cabos submarinos da internet e assim poder provocar um blackout da rede. Eles faziam referência ao navio russo Yantar, oficalmente um navio de pesquisa oceanográfica, mas considerado pelas autoridades ocidentais como um potencial navio espião com mini submarinos capazes de descer a 6000m de profundidade e avistado na Irlanda, perto das zonas dos cabos transatlânticos. 99% do tráfego mundial é efetuado por via desses cabos. São 420 cabos pelo mundo percorrendo 1,3 milhões de km que asseguram as conexões mundiais. Por isso os fundos submarinos são hoje um verdadeiro campo de enfrentamento e altamente protegidos. Esses cabos também permitem espionar, como por exemplo entre 2012 e 2014, quando os Estados Unidos conseguiram grampear a chanceler alemã, Angela Merkel, conectando-se aos cabos que iam para a Alemanha. Três empresas se repartem o mercado mundial do seguimento, sendo a Alcatel Submarine Network a líder, com sede em Calais, no Canal da Mancha. A empresa, afirma que para a manutenção de toda sua rede ela dispõe de 3 barcos navegando pelo mundo...maravilha! Até o espaço.... Em Fevereiro deste ano, o exército francês realizou uma simulação de corte dos cabos entre as suas ilhas nas Antilhas e a França, utilizando meios alternativos de comunicação por via de satélites. Porém, esse sistema também tem suas falhas. No dia do ataque Russo à Ucrânia o satélite KA-SAT foi alvo de um ciberataque confirmado pelo Comando Espacial Francês que atingiu milhares de casas que ficaram sem TV, mas também atingiu profisionais e instalações sensíveis. Cerca de 10.000 clientes da rede NordNet tiveram seus modems atingidos e desabilitados. O corte durou quase dez dias na França, até terem conseguido trocá-los todos. Clientes da rede FAI na Europa passaram pela mesma situação, neste contexto de tensão por falta de peças e componentes eletrónicos para fabricar novos aparelhos. Na Alemanha, 3000 eólicas foram atingidas. Elas continuaram a funcionar, porém, sem possibilidade de serem controladas a distância. Esse satélite foi escolhido por hackers, por ser fortemente utilizado como acesso à internet pelo exército ucraniano. Atacá-lo era um bom meio de perturbação só que acabou provocando “ciberdanos colaterais” como o mencionou o governo Alemão. *Marcos Alves é fellow do Iperid

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Governo do Japão doa equipamentos médicos para o LIKA/UFPE

Como parte das medidas de apoio do Governo Japonês ao enfrentamento à pandemia do Covid-19 no Brasil, o Governo do Japão decidiu fornecer equipamentos médicos e realizar apoio técnico ao Laboratório de Imunopatologia Keizo Asami (LIKA) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). O apoio foi prestado pela Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA) com base nas solicitações apresentadas pelo Governo Brasileiro ao Japão e fundado nas relações de cooperação e amizade entre os dois países, visando à contribuição japonesa ao fortalecimento do sistema de saúde brasileiro. No dia 5 de maio, no auditório do Instituto Aggeu Magalhães (Fiocruz) – UFPE foi realizada a cerimônia de entrega do Termo de doação na UFPE, com a presença do Reitor e Vice-reitor da UFPE, o Cônsul-geral do Japão em Recife, Hiroaki Sano, e o representante-chefe da JICA Brasil, Masayuki Eguchi. O LIKA foi inaugurado em 23 de abril de 1986 e recebeu este nome em homenagem ao cientista da Universidade de Keio no Japão, professor Keizo Asami, falecido meses antes da inauguração. O professor Keizo Asami foi um dos principais envolvidos no projeto de cooperação técnica que apoiou o estabelecimento do LIKA e as atividades de pesquisa sobre doenças parasitárias tropicais. Há uma longa relação de cooperação entre a JICA e o LIKA, incluindo o “Curso Internacional sobre Doenças Tropicais” no âmbito do Programa de Treinamento para Terceiros Países, recebendo participantes de países latino-americanos e países africanos de língua portuguesa. Assim, o LIKA contribuiu para a difusão dos resultados da cooperação japonesa não apenas no Brasil, mas também para o mundo. No dia 25 de abril deste ano, o LIKA transformou-se em Instituto Keizo Asami

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Da mao ao garfo os rituais da alimentacao

Além do garfo (por Raul Lody)

Certas comidas pela proximidade de textura, temperatura e cheiro só podem ser comidas de mão. Não importa se comemos na rua, na pressa do balcão de um botequim, ou na calma quase budista em casa, seja na mesa, na cozinha, em frente ao fogão; ou ainda, num território público, na feira ou no mercado. O que verdadeiramente importa é que a ação imediata se dá no caminho da comida à boca, direto, sem talheres, para atender um desejo físico, sensorial, quase sexual. Na infância que não comeu “capitão”, feito com bolo de feijão e farinha de mandioca, e ainda, um pouco de carne-seca desfiado ou mesmo uma rápida lembrança do toucinho, tudo amassado com a mão e alguns, ainda, eram culminados com uma batata frita, banquete que traz saliva à boca só de pensar. Feito a mão e levado ao paladar com a mão, lambendo os dedos com as partes que não poderiam ser desperdiçadas, é receita que nasce da mistura e da oportunidade de reciclar, após um ou dois dias a feijoada de feijão preto. Doce, quase todos, se a calda for grossa, perfumadas de cravo e canela, se a fruta der consistência deverá ser levada ao paladar sem colher ou qualquer outro instrumento que possa ser intercambiado de uma relação verdadeiramente carnal. Quando se come com as mãos, há dois sentimentos que são dominantes: a pressa ou a calma reflexiva na identificação de cada ingrediente, cor, estética, sensações táteis, um verdadeiro exercício filosófico. A mão é o talher primeiro, uso dos dedos, habilidades para preparar, servir e comer. Fazer a comida com a preparação do tato é uma experiência fundamental para o bom resultado gastronômico, fala-se de prazer de gosto selecionado e intencional, embora muitas das receitas clássicas tenham surgido nas trocas, nos encontros de ingredientes ocasionalmente associados ao trabalho sempre inovador e de adaptações que é o de cozinhar. Da mão de quem faz para a mão de quem acolhe, e elabora no jeito próprio e especial de se relacionar com aquela comida, ou no que é esperado culturalmente na ação de traduzir o que é de comer. Comer abará na folha é um costume tradicional, pois a folha de bananeira previamente passada no fogo, adquire uma textura e odor próprio, embalando a massa de feijão fradinho misturada com camarão seco defumado, sal, pimenta e azeite de dendê, que dá cor a comida e densidade à folha que também apoia na preservação do calor da comida. Pois, abará é comida quente, recém-saído da panela que cozinhou. Então, comer de mão essa iguaria afrodescendente, ritual que se repete com o acarajé, o acaçá, a cocada, o bolinho de estudante, popularmente punheta, todos do tabuleiro da baiana, da tão celebrada Baiana de Acarajé, desde 2001, Patrimônio Nacional Brasileiro. Justíssimo!Associada a todas as formas e intenções de manipulação, nasce à questão higiene. Tema de total interesse necessário à saúde, necessário às regras de controle social do alimento. Louvável! Contudo muitas fronteiras conceituais entre as muitas maneiras de preparar, servir e consumir comida pelo caminho/processo da mão ferramenta que é um símbolo e atestado cultural necessita ser olhada, relativizada, interpretada em diferentes contextos, onde os processos culinários são tão importantes quanto o resultado comida. O uso ancestral da mão nas escolhas e transformações dos ingredientes, além de cumprir etapas técnicas é um conjunto de rituais que atingem diferentes significados, sentidos e sentimentos. Ações tecnicista/cientificas cujo parâmetro muitas vezes é o exclusivamente voltado a regra, aos princípios da higiene total merecem uma intermediação cultural, buscando integrar rigores da saúde com os rigores das identidades culturais. Há uma impressão digital intransferível, personalizada na manipulação, no oferecimento e no consumo da comida. São os ingredientes que chegam da intima relação produto e corpo, pele, emoção, energia, sentimentos, transmitindo no toque humano, fundamental, autoral, doador dos mais íntimos e personalizados gostos.

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Shoppings preparam ações especiais para o dia das mães

Shoppings estão com campanhas e ações focadas para o Dia das Mães, uma das datas mais importantes do primeiro semestre para o setor. Confira abaixo algumas novidades que estão movimentando os centros comerciais. Paulista North Way Shopping com as “mainhas” influencers A campanha “Mainha sempre presente”, criada para o Dia das Mães do Paulista North Way Shopping aposta em duas jovens mamães influencers: @daani.machadoo e @musadoproletariado. Elas estão passando dicas de presentes em suas páginas no Instagram para os filhos não perderem tempo de loja em loja. É só seguir e escolher com a assessoria de quem entende de moda, maquiagem, e de filhos. Shopping Guararapes realiza campanha Comprou-Ganhou para incrementar vendas no Dia das Mães Com a proximidade do dia das mães o varejo já começa a se movimentar e ofertar verdadeiros mimos para as mães. O Shopping Guararapes preparou a campanha comprou-ganhou “Dia das Mães no Guara Tá com Tudo”, que presenteia o cliente com uma sandália com estampa exclusiva, para as compras a partir de R$250,00. A expectativa do Guararapes com a movimentação do Dia das Mães é um incremento de 15% nas vendas em relação ao mesmo período do ano passado. A ação promocional segue até o dia 8 de maio (ou até enquanto durarem os estoque), tanto nas lojas físicas quanto nas compras online. A sandália, presente do Guararapes para as mães, deve ser resgatada no ponto de trocas, localizado no corredor da Riachuelo, com limite de um par por CPF. Para estimular as vendas na plataforma Guararapes Online, as notas de compras vão valer o dobro do valor. Ou seja, o valor das notas de compras no Guararapes Online é duplicado, aumentando a oportunidade de ganhar o mimo. E para oferecer mais comodidade nas compras online, quem fizer pedidos únicos pela plataforma, no valor a partir de R$ 125,00, já receberá o brinde junto com o pedido, com frete gratuito em um percurso máximo de até 20 km. Shopping ETC, nos Aflitos, aposta em promoção para aumentar vendas no mês das Mães  O Dia das Mães é, com certeza, um dos períodos de maior expectativa para movimentação do comércio. Com aproximação da data, o Shopping ETC, nos Aflitos, aposta na realização de promoção para aumentar o volume de vendas. Acontece até 8 de maio, a campanha "Porque ela merece muito mais". A cada R$100 em compras, o cliente poderá retirar um cupom para concorrer a dois vales de viagem da CVC. Aos finais de semana, o cupom vale o dobro. O sorteio acontece em 9 de maio, às 14h. O regulamento já está disponível no site do ETC pelo: shoppingetc.com.br Dias das Mães do Shopping Recife tem comprou-ganhou com Cis Joias O Shopping Recife celebra o Dia das Mães deste ano com um presente para as mamães: um pingente de prata assinado pela marca pernambucana Cis Joias. Produzido exclusivamente para o centro de compras, a peça está disponível em uma ação do tipo comprou-ganhou. Para participar, os clientes devem realizar R$ 350 em compras nas lojas do mall, com notas mínimas e cumulativas a partir de R$ 20. Para efetuar a troca, basta cadastrar as notas fiscais no site promocao.shoppingrecife.com.br e retirar o prêmio (um por CPF) em um espaço montado próximo à loja Rihappy. Durante o período, o shopping projeta um crescimento de 30% no fluxo e nas vendas ante 2021. A ação comprou-ganhou também será válida para as compras realizadas na plataforma digital do centro de compras. Durante o período, a página www.shoppingrecifeonline.com.br contará com uma sessão reunindo diversas dicas de presentes para as mamães nas mais de 70 lojas do mall que estão na plataforma. São mais de 12 mil produtos disponíveis e as compras têm frete grátis com entrega em toda a capital pernambucana, além de alguns bairros de Jaboatão dos Guararapes, Camaragibe e Olinda. Promoção compre e ganhe marca o Dia das Mães no Shopping Tacaruna Para celebrar a data, o Shopping Tacaruna preparou uma promoção compre e ganhe para os clientes que forem ao mall comprar o presente da mamãe. Como também para aqueles que preferirem fazer as compras direto do conforto de casa, através do Tacaruna online, plataforma de vendas digital do Shopping Tacaruna (www.tacarunaonline.com.br). No período de 29 de abril a 08 de maio, ou enquanto durar o estoque, os clientes que efetuarem as compras nas lojas participantes, no valor igual ou superior a R$ 350,00, ganhará uma linda bolsa de viagem com estampa personalizada assinada pelo artista J. Borges, mestre da xilogravura e do cordel. Para retirar o brinde exclusivo, é necessário apresentar as notas fiscais das compras no balcão de trocas, no segundo piso, próximo a loja C&A. A participação na promoção é limitada a um brinde por CPF. As compras realizadas através do Tacaruna on-line participarão automaticamente da promoção, e deverão ser no valor igual ou superior a R$ 350,00. O cliente receberá o brinde no endereço de entrega das compras realizadas. Poderão ser somados dois ou mais comprovantes de compra, realizadas durante o período da promoção, a fim de totalizar R$ 350,00 para trocar pelo brinde da promoção. O valor mínimo da nota fiscal para cadastro é R$ 20. O mesmo acontece com as compras feitas através do Tacaruna online. Shopping Patteo Olinda faz homenagem às mães com histórias inspiradorasO shopping preparou ainda dicas pensadas para facilitar a escolha do presente com a ajuda de quatro influenciadores que vão circular pelos corredores e trazer as sugestões com um olhar mais próximo do cliente que está em busca do mimo. Participarão dessa ação, os perfis @laneferrazx; @paiemformacao; @raquel.carvalhog; e @gabrielabatistaplus. Além das ações digitais, os clientes também vão poder registrar em foto ou vídeo suas homenagens em um lindo espaço instagramável que será montado especialmente para esta data. As apresentações acontecem até o dia 6 maio, no palco montado na praça de eventos do piso L2, sempre a partir das 14h. Para quem deseja comprar o presente de Dia das Mães online, o Patteo Olinda segue com a sua vitrine virtual, disponível

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The Chosen: nadando contra a corrente

Peixes cinza cruzam a tela escura da esquerda para a direita. Surge o primeiro, depois vários. Logo um peixe verde aparece, nadando em sentido oposto. Outros da mesma cor pontuam de verde toda a cena. Há um corte e vemos o cardume nadando em círculos, peixes cinza em sentido horário e um único verde no anti-horário. Se você já viu The Chosen, sabe que estou falando da bela abertura da série. Aos que ainda não a conhecem, "The Chosen" é uma produção independente financiada via crowdfunding, em 2019. Arrecadou cerca de 10 milhões de dólares só para a primeira temporada. Os episódios destacam o lado mais humano de Jesus, diferente do que já vimos em outras produções do gênero. Voltando aos peixes, não resisto e recorro ao clichê que nos conclama a nadar contra a corrente. Uma breve folheada no livro de Atos é suficiente para entendermos o porquê dos discípulos daquela época terem recebido o título de "cristãos". Porém esses mesmos discípulos não imaginariam que o cair das páginas do calendário traria más notícias. No século XVII, Galileu foi condenado por heresia na Inquisição ao defender a teoria heliocêntrica. Nadou contra a corrente, todavia, para não morrer, teve de voltar e seguir o fluxo. Mais páginas caíram e, com elas, as Cruzadas e suas atrocidades em nome de Cristo. Estamos no século XXI e parece que pouco mudou. A guerra na Ucrânia prova que evoluímos em tecnologia, mas regredimos em amor, considerando que usamos muitos desses avanços tecnológicos para tirar vidas. O que fazer? Sabe aquele peixe verde lá do início? Seja. Onde ver:Baixe o aplicativo na Play StoreDisponível também no Globoplay

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O que Elon Musk viu no Twitter que ninguém viu?

Depois de muita polêmica e manobras nas últimas semanas, Elon Musk fechou a compra do Twitter por US$ 44 bilhões. A operação tem rendido mais perguntas do que respostas. Por que pagar acima da cotação da bolsa por uma rede social que tem metade da rentabilidade de seus concorrentes? Por que comprar 100% das ações e fechar o capital, em vez de adquirir apenas o controle acionário? Afinal, o que o dono da Tesla viu no Twitter que ninguém viu? Como ainda é muito cedo para saber o que ele vai fazer na prática, podemos nesse momento fazer três análises do ponto de vista estratégico: Razões Econômicas — Mesmo que Musk negue publicamente que a compra do Twitter seja por razões econômicas, ele é empreendedor. Suas empresas são muito inovadoras e disruptivas. Com frequência, ele cria novos modelos de negócios que se tornam padrão nos segmentos onde atua: automóveis elétricos (Tesla), naves espaciais, (Space X), internet via satélite (Starlink), transporte em cápsulas (Hyperloop), túneis subterrâneos (Boring Company); painéis de energia solar (SolarCity); e neurotecnologia (Neuralink). Nesse sentido, o interesse na plataforma tem uma lógica financeira. Entre as principais redes sociais, é a que possui maior potencial de crescimento, pois sua base é composta por apenas 217 milhões de contas — em comparação com Facebook, Instagram, Youtube, Tik Tok, que passam de 1 bilhão. O crescimento da base gera mais uso, atraindo mais publicidade e aumentando faturamento e rentabilidade. Além disso, há um grande potencial de inovação na plataforma. O Twitter tem sido a rede mais conservadora nesse aspecto em relação às demais, o que pode gerar mais atratividade e mais usuários, reforçando ainda mais as razões econômicas. Sob esse ângulo, a tendência é um serviço melhor — e Musk sabe fazer. Isso é positivo. 2. Razões Ideológicas — O que não é positivo se relaciona com o fechamento de capital na bolsa e o controle de 100% da empresa. Com isso, Musk não terá que prestar satisfação aos demais investidores, nem à SEC (Comissão de Valores Mobiliários nos EUA). Sem esses controles, ele terá mais autonomia para implantar seu principal projeto: “criar uma praça pública para a liberdade de expressão, onde os assuntos vitais para o futuro da humanidade são debatidos”. O risco nesse caso é que o Twitter, em nome de uma liberdade de expressão sem limites, seja guarida para os discursos de ódio e sirva também como megafone para disseminação de informação falsa. Além disso, há o temor que usuários banidos, por não respeitarem as regras atuais de conteúdo, retomem o direito de usar suas contas. É o caso de Donald Trump, ex-presidente dos EUA, que usou a plataforma para incitar a invasão ao Capitólio em 2021, sede do Congresso Nacional norte-americano. Inclusive, Musk foi contra o banimento de Trump do Twitter à época da medida. Outro aspecto negativo é que o dono da Space X possui muitas ligações empresariais e, por isso, não teria isenção para combater possíveis conflitos de interesse da plataforma com seus negócios e parceiros. 3 - Influência e Autoproteção — Pelas posições que ocupa nos negócios e por sua personalidade narcísica, Musk se expõe muito e precisa de poder não só para se defender como também para persuadir politicamente temas que podem ser úteis a ele no futuro. Nessa direção, ele está pensando como os magnatas do passado, que compravam veículos de comunicação para ampliar sua influência e servir como trincheira de defesa. Nas regras atuais desse jogo, por exemplo, Musk teria cadeira cativa na mesa do debate sobre privacidade de dados e do modus operandis dos algoritmos, que têm influenciado o comportamento social em muitos países. Só para lembrar: as redes sociais foram atores principais das eleições nos EUA, em 2016, e no Brasil, em 2018. Além disso, por ser o principal canal utilizado por formadores de opinião, jornalistas, empresários e líderes mundiais, o Twitter conta com uma grande relevância política e econômica. Sendo o único dono, Musk teria ainda mais poder com o meio político e empresarial de todos os países onde o Twitter atua. Aqui no Brasil, por exemplo, as redes sociais têm sido o foco de atuação do TSE para combater as fake news nas eleições de 2022. Portanto, o Twitter dá força política a quem já tem força econômica. E a pergunta final: como os usuários ficam depois da compra do Twitter por Elon Musk? Essa somente o tempo poderá responder, pois o homem mais rico do mundo precisa ainda assumir a gestão da sua nova aquisição e mostrar a que veio. Só nos resta esperar e protestar contra possíveis violações ao nosso direito de receber informações verdadeiras e não ser parte de um jogo político-econômico no qual poucos têm muito poder e muitos seguem sem saber.

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Thiago de Freitas

Kokku: empresa de games de Pernambuco para o mundo

A Kokku é uma das principais empresas do setor de games do Recife. Com uma equipe de mais de 100 profissionais, ela atua em um mercado global, prestando serviço para grandes corporações do entretenimento. Para a edição desta semana da Revista Algomais, conversamos com Thiago de Freiras, CEO da Kokku, sobre o desempenho e planos da empresa, além de uma análise do mercado, que está voando, apesar a pandemia e da crise econômica. A coluna Gente & Negócios publica hoje essa ping pong. Quantas pessoas trabalham na Kokku e quais os tipos de profissionais que compõem a equipe de vocês? Hoje a Kokku é composta por quase 100 profissionais, das mais variadas áreas. Programadores, artistas 3D, ilustradores, designers, testers e toda a equipe administrativa. As pessoas que trabalham na Kokku em sua maioria são do Recife? Ou tem muitos profissionais de fora também? A Kokku é uma empresa de abrangência internacional. Além de, claro, ter uma grande presença local, com mais de 40 colaboradores do Recife e região metropolitana, temos atualmente mais de 50 colaboradores espalhados pelo país e também em outros países. Quais os principais clientes da empresa? E como é o modelo de negócios de vocês? A Kokku é a maior empresa de co-desenvolvimento de jogos AAA do Brasil, que são aqueles que contam com os maiores orçamentos e exigências técnicas, trabalhando em parceria com os principais estúdios e publishers do mundo. Entre as empresas que já colaboramos, podemos citar a Activision e a TreyArch, responsáveis pelo Call of Duty Black Ops: Cold War, a Guerrilla Games, estúdio da Sony criador de Horizon Zero Dawn e Horizon Forbidden West, a CI Games, dona da franquia Sniper Ghost Warrior, e também grandes nomes da indústria do entretenimento como a Warner Bros, que trabalhamos juntos na criação de Wonder Woman: The Themyscira Experience, e a Netflix, para quem desenvolvemos Stranger Things: Starcourt Mall. Como você avalia o mercado de games no Brasil atualmente? E como os profissionais de Pernambuco, que tem um pólo tecnológico importante, estão inseridos nesse mercado? O mercado de games no Brasil vive um momento de muito crescimento e otimismo. Por conta dos conflitos no leste europeu, além da incerteza geopolítica asiática, o cenário para o futuro do mercado no Brasil, e na América Latina, é de ampliação e consolidação. Isso constrói, também, um horizonte de positividade para os profissionais de tecnologia pernambucanos, com a geração de mais oportunidades e transferência de "Tecnologia do Conhecimento Adquirido", conhecimento que depois de trocado e absorvido, fica aqui, mesmo com o fim dos projetos, e é reverberado em nosso ecossistema. Quais os planos futuros da Kokku? O que antes era apenas uma fornecedora para contratantes externos, desde 2021 Kokku é uma co-desenvolvedora, atuando não apenas no fornecimento de arte e tecnologia mas sendo parceira dos que antes eram apenas clientes. E isso é muda bastante o jogo. Participação em projetos maiores e mais complexos, desenvolvimento de títulos próprios e também a criação de uma vertical para desenvolvimento de experiências no metaverso, com profissionais de negócios, arte e tecnologia dedicados. Como foi o desempenho da empresa na pandemia? Nesse período o mercado de games cresceu também? O isolamento social forçado pela pandemia teve impacto direto no mercado de jogos. Com o aumento do consumo, e de horas jogadas, alguns setores do mercado nacional chegaram a registrar crescimentos acima de 600% e globalmente o mercado registrou um crescimento de 11%, ultrapassando a marca de 196 bilhões de dólares. E isso não foi diferente para a Kokku. A empresa cresceu em todos os sentidos da palavra, em número de projetos, número de profissionais, otimização de processos e também se reposicionou no mercado, ao invés de ser uma "provedora de serviços" (terceirizada) e se consolidando como co-desenvolvedora e co-produtora.

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porto digital 3A

Empresa mineira A3Data desembarca no Porto Digital

Especializada em data analytics e inteligência artificial, a mineira A3Data está expandindo suas fronteiras e é a nova empresa a desembarcar no ecossistema do Porto Digital, no Recife. O objetivo com o empreendimento é criar um hub de negócios e desenvolvimento de novos produtos para a região norte e nordeste e consolidar sua atuação em escala nacional. Juntamente com a inauguração do escritório no Recife serão abertas 70 vagas postos de trabalho. A empresa investirá R$ 15 milhões no desenvolvimento de duas novas soluções baseadas em dados a partir de um novo modelo de negócios. “Essa jornada de mais de sete anos desenvolvendo projetos sob medida para organizações tão diferentes nos deu um repertório tão vasto que não poderia deixar de ser aproveitado. Desde o nosso planejamento do ano passado, optamos por desenvolver na A3Data um Hub de Produtos Digitais, sonho que saiu do papel a partir do segundo semestre e que está a todo vapor em 2022”, afirma Rodrigo Pereira, CEO da A3Data. A3Data acredita que sua presença em dois importantes ecossistemas de inovação – San Pedro Valley, em Belo Horizonte, e no Porto Digital ajudará a aumentar ainda mais a sua densidade de talentos e acelerar suas conexões com os players mais relevantes do mercado nacional. Outro fator que contribuiu para a chegada ao Recife foi a questão da presença dos centros de pesquisa no Estado. "A aproximação com a academia é algo que nasceu como um dos pilares da empresa já que mais da metade do corpo societário é formada por professores e ex-professores. Essa conexão entre negócios e pesquisa fomenta a inovação. Esta é mais uma similaridade com o Porto Digital e mais uma característica de sinergia para um embarque em Recife, visto que há centros de excelência (UFPE) em inteligência artificial na cidade", explica Cláudio Lúcio, diretor e fundador da A3Data. Com esses investimentos, nos últimos anos, a empresa quadruplicou seu faturamento em 2021 e tem previsão de terminar 2022 com aproximadamente 300 colaboradores. A3Data recebeu, em setembro passado, um aporte da Rede Mater Dei de Saúde - grupo hospitalar sediado em Belo Horizonte - de quase R$ 40 milhões. Atualmente, a empresa tem 28 clientes incluindo companhias como Stellantis, Hering, Localiza, Inter, Take Blip, Pif Paf, Hermes Pardini, Mater Dei, BMG, 123 Milhas, Pottencial Seguradora, ArcelorMittal, Cyrela, Afya, Grupo Zelo, Patrus Transportes e Bancorbrás.

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