Arquivos Colunistas - Página 115 De 305 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Exposição japonesa e novos mangás no acervo da Biblioteca do Estado

Hoje, dia 15 de março, a Biblioteca do Estado de Pernambuco recebe a doação de 791 mangás da Fundação Japão de São Paulo Recife, em um evento de entrega às 16h. No mesmo local acontecerá uma exposição de calendários que ficará disponível até o 14 de abril. A partir de amanhã (16), os interessados na cultura japonesa podem ter acesso a este novo acervo na Biblioteca do Estado.

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Base Gaming investe R$ 2,5 milhões em empreendimento no Recife

O mercado dos games é um dos segmentos que cresce mesmo em meio à pandemia. No Brasil, ele movimentou R$ 12,5 bilhões em 2021 e atende a um público gamer de 67 milhões de pessoas, segundo dados do banco de investimentos Drake Star Partners. De olho nos consumidores da capital pernambucana, a Base Gaming traz um empreendimento inédito na zona sul, com investimento inicial de R$ 2,5 milhões. A empresa promete operar, a partir de abril, um espaço que atenderá jogadores amadores, semiprofissionais ou profissionais. Instalado no bairro do Pina, o local contará com arena central para eventos, salas para grupos com cinco computadores cada, arena com cinco playstations, estúdio para streaming e fotografia, salas de streaming, sala de podcast e salas de reunião. Os usuários ainda encontrarão no espaço de assistência técnica, venda de insumos e área gastronômica. De acordo com o empreendedor Leo Fontes, a unidade deve receber quatro mil pessoas por mês, com um tíquete médio de consumo de R$ 55. “Queremos ser a maior referência gamer do Norte/Nordeste e retomarmos o valor do investimento em um período de apenas 10 meses. Esse tipo de empreendimento sempre foi bastante escasso no mercado do Recife, infelizmente. Vamos trazer também a participação de grandes marcas, inclusive para o patrocínio dos jogadores, que são jovens pernambucanos”

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Gente & Negócios Agreste - Mercado da Moda movimenta Caruaru

Agreste Tex 2022 terá espaço exclusivo para startups do setor têxtil e de confecção O Febratex Group inclui na programação da Agreste Tex 2022 um espaço exclusivo de startups. A feira, voltada para a indústria de confecção e têxtil, acontecerá em Caruaru, no Agreste pernambucano, entre os dias 29 de março a 1º de abril, no Polo Caruaru. A novidade da edição deste ano será chamada de ‘Startup Corner’, com a proposta de conectar pessoas e empresas que realizam negócios e promovem o crescimento da região. Foram selecionadas 15 startups para participar, entre elas a Vende Moda, dos sócios Alcines Neto e Edrio Carvalho, e a Molde.me, da desenvolvedora Tyara Nascimento. 33ª edição da Rodada de Negócios da Moda Pernambucana deve gerar 18 milhões em vendas A Rodada de Negócios da Moda Pernambucana (RNMP), promovida pela Associação Comercial e Empresarial de Caruaru (Acic) e pelo Sebrae, está nos últimos ajustes para a 33ª edição, que acontecerá nos dias 16, 17 e 18 de março, no Polo Caruaru. As instituições esperam continuar retomando o volume de vendas do evento, que é o maior do Polo de Confecções do Agreste. A nova edição já contabiliza 130 expositores e mais de 500 compradores vindos de todas as regiões do País. “Estamos tendo um retorno muito interessante dos compradores do varejo nacional. Uma recente pesquisa, realizada pelo Núcleo Gestor da Cadeia Têxtil e de Confecções (NTCPE), mostrou que o índice de confiança dos empresários de Pernambuco desse mercado é positivo em relação ao primeiro semestre, considerando um processo de retomada e evolução que é a grande aposta do setor”, explica o coordenador da Rodada de Negócios da Moda Pernambucana, Wamberto Barbosa. Fiepe Agreste lança fórum para discutir melhorias na infraestrutura dos distritos industriais A infraestrutura dos distritos industriais da região se tornou foco da criação de um fórum pela Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), por meio de sua Unidade Regional de Caruaru. O projeto intitulado “Fórum Técnico Agreste” será encabeçado pela Gerência de Relações Industriais da Fiepe com objetivo construir um plano de ações em parceria com instituições públicas e privadas para viabilizar melhorias para os distritos industriais em aspectos como iluminação, mobilidade e segurança. "Sem uma infraestrutura adequada, não é possível que as empresas sejam competitivas e diminuam seus custos. Nosso primeiro passo será identificar os atores para levarmos as prioridades de desenvolvimento nos distritos industriais das cidades que contemplam o Agreste, sempre contando com definições técnicas”, explicou o gerente Abraão Rodrigues. Agreste recebeu nesta semana Roadshow Bora Pernambucar Promovido pela secretaria de Turismo de Pernambuco e pela Empetur, o Roadshow Bora Pernambucar marcou o encontro dos gestores municipais e estaduais do setor com o trade turístico nas cidades de Surubim, Pesqueira e Buíque. “Sabemos que o turismo gera emprego e renda e acreditamos que o Bora Pernambucar descortinou muitos destinos, atraindo turistas a cidades que tradicionalmente ficavam de fora dos roteiros tradicionais”, afirmou o secretário de Turismo e Lazer, Rodrigo Novaes. Os encontros fizeram um balanço das atividades do projeto Bora Pernambucar e traçaram os próximos passos do fortalecimento do turismo regional.

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Edgard Leonardo: "As sanções econômicas para afetar a Rússia podem contaminar toda economia global"

Para entender os impactos da crise da Rússia na economia brasileira e pernambucana, entrevistamos o economista e consultor Edgard Leonardo, professor e coordenador do curso de administração da Unit-PE. Ele aponta os principais riscos e as ameaças que as sanções econômicas contra o País de Vladimir Putin podem trazer de efeito negativo para o planeta. Quais os maiores riscos desse conflito para a economia brasileira e Pernambucana? É preciso compreender que as economias mundiais estão todas interconectadas, notadamente após a segunda Grande Guerra, a mundialização da economia de mercado, compreendida como um processo dinâmico e crescente de integração entre as economias vem avançando. E certamente, com a queda do muro de Berlim e as transformações no cenário do leste europeu, ocorreram inúmeras mudanças na geopolítica e na economia, decorrentes da fragmentação do território da extinta União Soviética. É fato que receberemos em nossa economia as ondas de choque causadas pela invasão russa na Ucrânia, as distâncias econômicas são muito menores que as geográficas. Vale ainda lembrar, que os recentes litígios entre as duas nações, de fato começaram em 2014, com a anexação da Criméia, região ucraniana pró-Rússia, pelo governo de Putin e culminaram agora com a recente invasão. Como reflexo direto deveremos ter a elevação do preço dos combustíveis e um repique na inflação, além do aumento do preço dos alimentos, lembrando que a região conflagrada além de grande produtora de trigo, milho e outros produtos importantes, é fornecedora de grande parte do fertilizante utilizado no Brasil e no mundo. É esperada uma queda da atividade econômica mundial, com valorização de ativos como: ouro, prata e dólar, com investidores em busca de segurança em um momento de alta incerteza e volatilidade. Com a alta da Selic ocorreu um aumento dos investimentos estrangeiros no Brasil, o que fez o dólar ficar abaixo de R$ 5,00, o que é importante para o controle da inflação. Todavia, com a atual crise, os investidores podem diminuir a migração de dólares ao Brasil; e caso o real volte a desvalorizar, a inflação será ainda mais alta. A incerteza quanto à duração do conflito é um dos grandes problemas e quanto mais este se alongar, piores serão os impactos na economia global. O Brasil pode no curto prazo, desde que o conflito não se alongue, beneficiar-se da elevação do preço das commodities, principalmente agrícolas, gerando maiores lucros para o agronegócio brasileiro, porém repito. Desde que o conflito não se alongue, pois um conflito prolongado reduziria a atividade econômica na Europa (importante consumidor de nossos produtos) e impactaria os custos de produção. A inflação, que é um dos problemas mais resistentes dos últimos anos, deve ser agravada?Em um cenário onde a inflação de alimentos já é realidade mundial, a crise gerada pela invasão russa só piora as expectativas, para compreendermos a situação é importantes lembrarmos alguns números. A Rússia é um importante produtor mundial de fertilizantes, responsável por fornecer ¼ dos fertilizantes consumidos no Brasil, certamente que não apenas o envolvimento na guerra, mas também as sanções internacionais impostas implicaram em redução na oferta dos fertilizantes o que resultará em aumento dos custos de produção de alimentos, no Brasil e no mundo.A Rússia juntamente com a Ucrânia são grandes produtoras de produtos agrícolas, respondem pela produção de 30% do trigo consumido no mundo e 80% do óleo de girassol ofertado mundialmente. O impacto no mercado mundial de trigo e outras commodities já vem sendo percebido pelos analistas. A Ucrânia é o quinto país em produção de milho, e a redução deste importante player certamente elevará os custos de produção de uma série de itens, notadamente a produção de laticínios e proteínas de maneira geral. Outro ponto importante é que a Rússia sozinha produz 12% do petróleo mundial e 40% do gás natural consumido na Europa. E o fato é que a invasão russa provoca uma séria crise de energia na Europa, com reflexos por toda economia mundial, o pior cenário para os analistas se confirmou quando a Rússia invadiu o território Ucraniano. Além da Rússia ser um importante produtor de petróleo e gás natural, grande fornecedor da Europa, os gasodutos responsáveis por atender a Europa agora estão em um território em guerra, elevando o risco de um corte no fornecimento de um importante insumo. Uma interrupção no fornecimento de combustíveis poderia forçar a Europa a racionar o produto, com forte impacto nos preços e na dinâmica da economia europeia ainda em recuperação da crise causada pela pandemia de Covid-19. Por isso, um dos grandes temores é que as sanções econômicas possam não apenas afetar a economia russa, mas contaminar toda economia global em cascata. Por que essa crise pode afetar o preço dos combustíveis? É possível fazer alguma coisa para evitar uma elevação muito grande do preço dos combustíveis? Basicamente o preço final dos combustíveis no Brasil, depende do preço do barril do petróleo e da cotação do dólar, infelizmente no cenário atual a expectativa é que o preço do barril continue subindo, e caso o conflito permaneça sem solução, ultrapasse a barreira histórica de 150 dólares (Ocorrida na crise de 2008, após tensões políticas no Irã, Paquistão e Nigéria).Para minimizar os impactos da redução oferta mundial de petróleo, os USA e outras nações consumidoras de petróleo já estão autorizando o uso das reservas de emergência.No cenário atual, é importante manter a política de valorização do real frente ao dólar, uma vez que não podemos interferir na tendência de alta do barril, e certamente será importante o papel da OPEP – Organização dos Países Exportadores de Petróleo, para reorganizar a produção global de forma a manter os níveis de oferta de petróleo, o que infelizmente não ocorre rapidamente. Dos setores econômicos de Pernambuco, algum guarda uma preocupação maior com o conflito? Temos relações comerciais diretas com os russos ou ucranianos? Embora a Rússia não seja da perspectiva econômica uma superpotência mundial, alguns pontos são importantes de ressaltar quanto a economia russa. A Rússia fornece ¼ do total dos fertilizantes usados no Brasil e metade dos fertilizantes

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Murilo Cavancanti lança o livro Conexão Recife Medellín Compaz

O secretário de segurança cidadã do Recife, Murilo Cavalcanti, lançou ontem o livro Conexão Recife Medellín Compaz. A publicação, editada pela Cepe, traz entrevistas e artigos sobre a experiência dos Centros Comunitários da Paz e das inspirações que vieram da Colômbia para o desenvolvimento desse projeto na capital pernambucana. "Não fizemos um prédio, mas um projeto de transformação", disse Murilo Cavalcanti na abertura do evento. Apesar do livro ter sido feito em pouco tempo, a trajetória do secretário no urbanismo social e nas estratégias de combate à violência tem mais de 19 anos, quando sua irmã foi baleada em um assalto e ficou paraplégica. Desse episódio trágico, ele decidiu transformar aquela dor em luta. "Nossa família não poderia transformar em raiva e ódio o que aconteceu com ela. Fui estudar, fui viajar o mundo para aprender. Após um caderno especial do Jornal do Commércio fui para Bogotá e de lá me disseram para visitar Medellín, que tinha um projeto mais pedagógico e profundo. E lá conheci Jorgue Melguizo e tantos amigos". Foram desde então 38 viagens para a Colômbia e já quase 10 anos na Secretaria de Segurança Cidadã (entre as gestões de Geraldo Julio e João Campos), que as histórias e experiência dessa publicção foram se tornando realidade. O evento de lançamento foi bastante prestigiado, com a presença de muitos representantes da classe política pernambucana, como o prefeito do Recife, João Campos, a vice-prefeita Isabella de Rodão, secretários e parlamentares municipais, estaduais e federais. Na mesa de debatedores e na plateia estavam também comitivas da Colômbia, vindas de Medellín, e da cidade mexicana de Iztapalapa (México). A prefeita Clara Brugada Molina, inclusive, participou do painel, contando a experiência de transformação urbana do seu município, que integra a Região Metropolitana da Cidade do México e abriga mais de dois milhões de habitantes. Igual ao Recife, a cidade de Iztapalapa também se inspirou no modelo de desenvolvimento e enfrentamento à violência da cidade colombiana de Medellín, que até os anos 90 tinha os maiores índices de criminalidade do mundo. No caso mexicano, Clara, que está no segundo mandato, destacou duas experiências: o projeto Utopias (Unidades de Transformación y Organización Para la Inclusión y la Armonía Social, traduzido como Unidades de Transformação e Organização para a Inclusão e Harmonia Social) e o Camino Mujeres Libres y Seguras (Caminho Mulheres Livres e Seguras). "Tomando em conta o direito à cidade e do espaço público, vimos grandes lugares que poderíamos transformá-los no meio de comunidades muito pobres. Já inauguramos 8 Utopías e o que fizemos de Iztapalapa? A prefeitura de maior infraestrutura desportiva, cultural e recreativa de toda a Cidade do México. Elas são grandes complexos, de maneira integral, muito parecida com o que temos aqui no Compaz", contou Clara Brugada. É possível conhecer mais sobre o Utopias no site: https://www.utopiasiztapalapa.com/ Representando a Colômbia, estiveram presentes Jorge Melguizo (ex-secretario de cultura cidadã de Medellín), Carlos Mario Rodriguez (arquiteto e urbanista), Camila Uribe (diretora da Casa de las Estrategias de Medellin) e Cielo Holguín (diretora da Fundação Oásis Urbano e líder comunitária do bairro da Morávia, antigo lixão de Medellín). Todos escreveram artigos dentro da publicação e brevemente trouxeram suas experiências sobre a transformação urbana e social da cidade colombiana. Em sua fala no painel e na entrevista concedida antes do lançamento, Melguizo destacou o desafio de construir esses projetos como a construção de um prédio em uma zona de terremotos. A ilustração é para explicar que o Compaz, o Utopias ou as inúmeras experiências de Medellín precisam atravessar os diferentes momentos políticos de suas cidades sem ser descontinuados. "Precisamos fazer com que esses projetos aguentem os tremores das mudanças de dirigentes e cores políticas das cidades. Precisamos construir esses projetos para que não caiam nos terremotos. Para isso as sociedades precisam de transformações culturais, construir novas cidadanias. Os Compaz, as Utopias e os projetos de Medellín se converteram na América Latina em fábricas de cidadania, isso é o mais importante. Todo projeto deve ter como resultado o fortalecimento de organizações comunitárias nos bairros onde estão. É preciso fortalecer essas organizações". O prefeito João Campos, que anunciou durante o evento a construção de 4 novas unidades do Compaz, destacou que um dos diferenciais da inspiração de Medellín é que se trata de um processo urbanístico de sucesso em uma cidade latino-americana, que tem problemas e desafios semelhantes aos do Recife. "Quando se conhece uma experiência na Europa ou Estados Unidos, pensamos que eles têm 150 anos na nossa frente de infraestrutura e de gestão de cidades. É uma coisa muito distante. Quando vemos a experiência de Medellín, vemos que os problemas são muito parecidos com os problemas brasileiros. A realidade latina se faz muito presente. E vemos que há um caminho de solução estruturado. Uma mudança que começou há 30 anos, 25 anos para cá. Quem conhece Medellín se pergunta: se aqui foi feito, porque não transformamos o Brasil? É algo possível e necessário". Nas três experiências apresentadas no seminário de lançamento (de Medellín, de Iztapalapa e do Recife) existem conceitos inovadores nas suas raízes, que contrastam com as fórmulas de construção das cidades e de combate à violência típicas das últimas décadas. Um outro ponto em comum na fala de todos os coautores do livro foi o ingrediente do engajamento e da emoção na condução desses projetos, cheios de testemunhos pessoais e de outros sonhos que ainda estão em construção.

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O conflito Rússia x Ucrânia e os impactos para Pernambuco e o Nordeste

O amor é como a guerra, fácil de começar e muito difícil de terminar. As relações internacionais, baseadas na diplomacia econômica, nunca estiveram tão em evidência como com o conflito entre a Ucrânia e Rússia. Se todos os países já tivessem adotado a diplomacia econômica nas suas relações internacionais muitas guerras e conflitos poderiam ser evitados, pois está baseada nos impactos ambientais, sociais e geopolíticos, não apenas no comércio exterior. Como ainda subsidiamos, transferimos indústria e ou tecnologia ou importamos produtos de países que não praticam a ESG, direitos humanos ou respeito às leis ambientais em pleno século XXI? Os organismos internacionais são diversos e representativos desta nova ordem mundial? Muitos perguntam como este conflito na Europa central afetará o Brasil, Nordeste e Pernambuco, assim coloco algumas reflexões abaixo. Como região Nordeste, dentro do conceito logístico, historicamente temos “importado mais que exportado” tanto dentro do Brasil quanto com o mundo, assim o nosso custo de frete, naturalmente é mais caro, pois na “volta” o caminhão ou ainda o navio volta com pouca mercadoria ou ainda precisam aguardar para fechar um embarque. Mesmo com os dados positivos relativos ao mês de janeiro da balança comercial de Pernambuco, de acordo com dados do Ministério da Economia, com um aumento de 72%, precisamos olhar com uma visão crítica e muito cuidado, pois este resultado é anterior ao conflito Ucrânia/Rússia e o saldo final da balança comercial do Estado continua deficitário em US$ 250 milhões e em 2021 foi de US$ 265 milhões. Temos naturalmente uma pressão inflacionária do lado da demanda, disrupção das cadeias produtivas, já combalidas após dois anos de Covid-19. Os preços dos dois barris de referência (Brent e WTI) para o petróleo no mundo já dispararam e já passam dos US$ 100. Assim toda a cadeia produtiva e de logística que depende deste insumo terão os seus preços ajustados. Apesar desde cenário desafiador, dentro de nossa matriz exportadora, poderemos aproveitar esta situação pois as commodities estão subindo mesmo com o aumento e interrupção de importação da venda de fertilizantes da Rússia e Belarus. A guerra entre a Ucrânia e Rússia pegou o mundo em um momento extremamente desfavorável do ponto de vista econômico e logístico. Os países precisam cada vez mais reavaliar o conceito de indústria com perfil de segurança nacional assim como melhoria do sistema de estoques regulatórios pois acredito que teremos mais conflitos em outras regiões no futuro próximo. *Rainier Michael é Presidente do Iperid e cônsul da Eslovênia

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TI.Saúde cresce na pandemia e já é usada por 5 milhões de pacientes

A healthtech TI.Saúde foi um dos destaques da reportagem de capa da semana passada da Revista Algomais. Trazemos hoje na íntegra as respostas do CEO Fred Rabelo sobre o momento vivido pela startup pernambucana, que teve sua plataforma já utilizada por 5 milhões de pacientes e mais de 9 mil profissionais de saúde. A empresa foi adquirida recentemente também pelo Grupo DPSP, que deverá acelerar ainda mais o crescimento do negócio. Quais os principais produtos e inovações que a TI Saúde tem hoje no mercado? A Ti.Saúde é uma plataforma (ou seja, um conjunto de software e aplicativos) extremamente completa, que agrega valor oferecendo funcionalidades para toda a cadeia de saúde. Para médicos, oferecemos toda a gestão clínica, atendimento e o relacionamento no mundo digital com seus pacientes. Assim, oferecemos o Prontuário Eletrônico, o Prescritor Digital, Telemedicina integrada à agenda online, relatórios gerenciais, dashboards e análises completas, além da ferramenta de Marketing, que proporciona o envio automático de mensagens, e o Perfil Web, o site personalizado do médico. Além disso, recentemente lançamos o nosso novo plano, individual e gratuito, que inclui o prontuário e prescritor eletrônico, mais de 1500 fichas personalizadas, e a assinatura digital com verificação por QR Code. Esse plano foi criado para inovar e democratizar o acesso à saúde no país, incluindo vários profissionais de saúde no meio digital. Como foi o crescimento da empresa durante a pandemia? Com a pandemia do coronavírus, a telemedicina tornou-se extremamente necessária, e a Ti.Saúde estava preparada. Já estávamos implantando essa solução desde 2019, e com a necessidade de profissionais de saúde conectarem-se a pacientes através do meio digital, várias outras funcionalidades também provaram-se essenciais, como a assinatura digital e o prontuário eletrônico. Assim, isso levou a recebermos uma nova rodada de investimentos, irmos para uma nova sede e aumentarmos o número de funcionários. Recentemente a TI Saúde foi adquirida pelo Grupo DPSP, que controla as Drogarias Pacheco e São Paulo. Como essa aquisição muda nos planos e horizontes da TI Saúde? A Ti.Saúde continuará a mesma em essência. Com a aquisição, teremos mais pessoas unidas ao nosso propósito, e poderemos trabalhar juntos para proporcionar mais qualidade para a saúde no país. Nosso grande objetivo é a criação do Viva Saúde, um ecossistema aberto de conectividade, unindo médicos, pacientes, laboratórios, farmácias e planos de saúde, visando sempre ampliar o acesso à saúde de qualidade, para que os brasileiros vivam mais e melhor. Vamos elaborar todas as melhorias pensando no profissional de saúde e no paciente, agora com a maior empresa de capital fechado do país nos apoiando. Qual o público-alvo dos serviços da TI Saúde? Atualmente, quantos usuários e profissionais são clientes das soluções da TI Saúde? Hoje, possuímos cerca de 9 mil usuários, incluindo clientes do nosso plano Standard, o gratuito, e do Premium. Nossa plataforma é democrática e versátil e, por isso, conseguimos atender a todos os profissionais de saúde, todas as especialidades de médicos, nutricionistas, e psicólogos, por exemplo. Atualmente quantos funcionários a empresa possui? Há previsão de crescimento? A Ti.Saúde conta, atualmente, com cerca de cinquenta colaboradores. Dobramos o número de funcionários em 2020, quando nos mudamos para a nova sede, e prevemos dobrar novamente esse ano. Já iniciamos com algumas contratações, e, durante o ano, analisaremos a particularidade de cada área, agindo de acordo com a necessidade de cada uma. Quais as perspectivas da TI Saúde para 2022? Nossa maior meta é nos aproximarmos do nosso maior objetivo, aumentar a qualidade da saúde no país e democratizar o seu acesso. Durante o ano, iremos aperfeiçoar a nossa plataforma, para digitalizarmos cada vez mais profissionais de saúde e lançar o "Viva Saúde", nosso ecossistema que integra vários âmbitos. Além disso, dobrar nossos colaboradores e manter o nível de satisfação dos nossos clientes são metas fundamentais. (CRÉDITO DA FOTO: Carlos Ezequiel Vannoni)

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Eduardo Muniz Karol Branco e Patrick Gouy da RECRUTAI Foto Leo Caldas Easy Resize.com

Startup Recrut.AI captou R$ 1 milhão em sua primeira rodada de investimentos

FESA GROUP investe na RECRUT.AI para revolucionar processos de seleção e recrutamento A holding FESA Group, ecossistema de soluções de RH, se uniu à RECRUT.AI, uma startup do Porto Digital, para oferecer ao mercado de RH uma nova classe de plataformas de inteligência artificial baseada no Smart Recruiting. A tecnologia utiliza predição de comportamento e hunting automatizado, o que possibilita encontrar os melhores candidatos, mesmo que eles não se inscrevam no processo seletivo. A solução vem para complementar o portfólio do Grupo. "Estávamos buscando incorporar em nosso ecossistema uma solução completa de recrutamento e seleção que fosse além de um ATS (Applicant Tracking System) ", afirma Clayton Pedro, Managing Partner da FESA Group e responsável pela FESA XFour. “A RECRUT.AI vai além, porque traz essa novidade que é o Smart Recruiting. Ele envolve não somente a função de gerenciar candidatos, mas possui inteligência artificial que ajuda na descoberta, na sugestão e avaliação dos melhores perfis para as posições”. A tecnologia da RECRUT.AI fornece marcadores comportamentais, por meio de mais de 150 informações sobre a personalidade do candidato, que informam sobre o seu desempenho potencial de acordo com as necessidades da vaga. Além disso, por se tratar de um sistema machine learning, ele identifica as características e necessidades de cada empresa e vai se adequando naturalmente ao longo do tempo para efetuar as melhores escolhas. “O investimento será usado para acelerar o desenvolvimento da plataforma e o time de prospecção e marketing”, destaca o CEO da empresa, Patrick Gouy, e um dos fundadores ao lado de Karol Branco e Eduardo Muniz. Aporte de R$ 1 milhão na primeira rodadaFundada em 2019, e com uma carteira de 90 clientes, A RECRUT.AI captou R$ 1 milhão em sua primeira rodada de investimentos. Além da FESA Group, participaram a Cento e Onze Participações (111), e a Anjos do Brasil. Este aporte será destinado ao desenvolvimento de novos produtos. Para o ano de 2023, a startup, que nasceu no Porto Digital, no Recife-PE, projeta um crescimento no faturamento de três vezes em comparação com o último ano, enquanto até 2024 a projeção é crescer cinco vezes mais.

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Comida: um espetáculo para as redes sociais

Sim, antes de comer os nutrientes, come-se os símbolos, lugares e histórias. São verdadeiros rituais de autofagia das próprias referências sociais, certamente escolhidas e processadas pelas civilizações, pelas culturas durante a formação dos paladares. Cada ingrediente, cor, textura, processo culinário, quantidade e estética do prato têm significados próprios, e passam a ser referências para legitimar pessoas e sociedades.Na comida tudo é plural, complexo, diverso e funcional. Nela sempre há importância histórica, econômica, política, religiosa, moral e cultural, porque além de alimentar a barriga também alimenta a identidade e o pertencimento. É a celebração plena do onívoro que se representa nas suas escolhas e simbolizações. E isto é fundamental para a relação do homem com o que ele come, quando come, com quem come, e se come com os outros homens ou com os deuses. Estas são algumas das muitas questões, entre tantas, que fazem da comida e da comensalidade um momento complexo do ritual da alimentação. Tudo isso se amplia com a crescente glamourização da comida, e da circulação rápida das informações, e tudo que é referente a este universo é fantástico e emocional, e nos faz ficar comovidos diante do alimento. A economia quer, cada vez mais, neste mercado de abrangência global, ordenar as regras, as modas e as escolhas do que se come com a busca pelos restaurantes “estrelados” ou na padronização extrema das grandes redes e fast food, quando come-se a mesma comida em diferentes lugares do mundo. As redes sociais fazem ferver este campo aberto que é o da comunicação pela comida. Isto é sensacional, pois mostra as arenas do grande circo midiático que vivemos no cotidiano com a espetacularização da gastronomia. Também há um crescente número de atores sociais que buscam notoriedade, fama, mercado de trabalho, e exposição midiática por meio da comida. Hoje, com certeza, a glamourização da comida afirma –se cada vez mais no universo da comunicação, e que vai muito além da boca; porque a comida traz antes de tudo um lugar privilegiado dentro das relações de poder e fama. Nas hierarquias dos “chefes” de cozinha que em alguns casos são considerados quase divindades, porque certamente oferecem ao consumo suas assinaturas e suas exclusividades em espaços verdadeiramente mitológicos. Com certeza, nestes contextos destacam-se talentos, estilos e sem dúvida interesses comerciais. . O mercado da gastronomia é voraz, e, tem fome de fama, de sabores, de memórias, de lugares, de territórios, e de pessoas. Os indivíduos são expostos ao crescente valor simbólico e midiático de onde comer, comer a comida de quem, e que tipo de comida deve comer, para se distinguir dos outros. As ondas fusion, confort food e fast food são maneiras contemporâneas de fazer e comercializar comida e, com certeza, a globalização impõe rótulos preferencialmente em inglês para informar ou afirmar glamourização. No caso do fast food, pode-se entender este processo de vender comida preferencialmente na rua, que sempre esteve integrado ao hábito do brasileiro, que geralmente come o tacacá, o acarajé, a tapioca, a pipoca, ou outro alimento de consumo fácil na rua. E não podemos esquecer da conhecida Kombi do cachorro quente que foi repaginada na nova onda do food truck.Bem, estes mercados tão diversos e dinâmicos mostram uma crescente glamourização da comida, dos chefes, dos restaurantes entre muitos outros lugares e intérpretes que se expõem muito além do alimento. Muitas vezes nem é comer a comida. É postar a comida nas redes socias, um tipo de alimentação do ego cibernético. *Raul Lody é antropólogo

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Crítica| Eternos

E se o universo fosse dominado por seres ditos celestiais que na ânsia por criar novos mundos terão de destruir outros tantos em nome de uma causa "maior"? A História Mundial é permeada por personagens de motivações semelhantes, ditadores que a favor de uma ideologia ou projeto ceifaram a vida de milhões. Eternos, nova aposta da Marvel, reflete sobre o tema e estabelece uma nova fase para o MCU. A história acompanha a jornada dos Eternos, uma raça de super-humanos concebida por Arishem, representante de seres cósmicos chamados Celestiais. O grupo tem como missão livrar a humanidade da presença dos Deviantes, criaturas também criadas pelos Celestiais. Porém os planos de Arishem para os humanos são outros. A descoberta abalará os Eternos, que se voltarão contra seu criador. Logo na famosa abertura (a que mostra o folhear de páginas de HQs da Marvel) a primeira mudança: o tema épico escrito por Michael Giacchino dá lugar à melodia suave e ancestral composta por Ramin Djawadi, responsável pela trilha de Game of Thrones. A direção é de Chloé Zhao, ganhadora do Oscar por Nomadland. É possível notar a mão da diretora em sequências quase documentais, contemplativas, pouco comuns em filmes da Marvel. O filme tem elenco de peso, a começar por Angelina Jolie, que estreia no MCU. A atriz encarna Thena, imortal que manipula energia e tem domínio sobre armas como uma lança dourada. Richard Madden, o Robb Stark de Game of Thrones, interpreta Ikaris, integrante mais poderoso do grupo, capaz de voar e lançar raios pelos olhos (algo parecido na concorrência?). Salma Hayek encarna Ajak, matriarca da equipe, única capaz de se comunicar com os Celestiais. Gemma Chan, de Podres de Ricos, vive a personagem de maior peso para a história, Sersi, imortal que terá de assumir a liderança do grupo. Alguns personagens mereciam tempo maior de tela, como o ator sul-coreano Don Lee, conhecido por Invasão Zumbi. Em Eternos ele é Gilgamesh, imortal de grande força, por vezes alívio cômico da história. O ator irlandês Barry Keoghan, é Drug, imortal telepata que se refugia em uma floresta na América do Sul. Kumail Nanjiani (Silicon Valley, Doentes de Amor) é o ator que mais provocou burburinho ao postar nas redes sociais a preparação pela qual passou para viver Kingo, imortal que assumiu a carreira de astro de Bollywood. Representatividade é palavra forte em Eternos. Chloé propõe personagens de gênero diferente das HQs. É o que acontece com Lia McHugh (O Chalé) no papel de Duende, imortal que carrega o fardo de nunca envelhecer, e Lauren Ridloff (The Walking Dead) como Makkari, a mulher mais rápida do universo. Lauren é a primeira atriz surda a atuar em um filme da Marvel. Brian Tyree Henry, da série Atlanta, interpreta Phatos, inventor de grande talento, e primeiro herói gay da Marvel nos cinemas. O ritmo lento de algumas sequências deverá desagradar a parcela de público acostumada a cenas de ação de produções como Vingadores: Ultimato. Soma-se a isso o desafio de desenvolver em pouco tempo (ainda que em mais de 2h30) um universo de personagens complexos. Por outro lado, considero válido o esforço da Marvel em reformular esse universo, transgredindo a máxima popular de não mexer em time que está ganhando. Origem Os Eternos surgiram na década de 70, criação de Jack Kirby que, em parceria com Stan Lee e Joe Simon, lançou personagens como o Capitão América, Hulk, Thor e Homem de Ferro. A centelha criativa que originou esse universo vem da mitologia grega. Thena é inspirada na deusa grega Atena. Ikaris, como o próprio nome aponta, vem de Ícaro, personagem mitológico que morreu ao voar próximo ao Sol com asas de cera. Da Literatura Inglesa veio a inspiração para Duende, das histórias de Peter Pan, personagem criado por J. M. Barrie.

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