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Documentário premiado em Sundance acompanha corrida eleitoral no Quênia

Divide et impera, dividir para conquistar. Proferida, a princípio, pelo filósofo estoicista, Epicuro, a frase ficou conhecida quando proclamada por líderes militares do porte de Júlio César e Napoleão Bonaparte, servindo de norte e estratégia para vencer inimigos e subjugar nações. Os ingleses também seguiram rigidamente a máxima quando chegaram ao continente africano, mais especificamente ao Quênia. Entre as estratégias, dividiram o país em diferentes grupos, como conta o documentário Softie, exibido na 10ª edição da Mostra Ecofalante de Cinema. Dirigido por Sam Koko, o longa documental, ainda que se debruce brevemente sobre a história do país africano e da dominação inglesa, tem como foco a difícil jornada de Boniface Mwangi, um ativista político outrora fotojornalista da CNN, candidato a uma vaga no parlamento. Boniface enfrentará uma eleição manchada por corrupção e constantes ameaças à família. Já no primeiro ato, o doc aponta o Quênia como um dos países mais corruptos do mundo. E não fica apenas no dito. Em uma das cenas, Boniface, em campanha, é abordado por pessoas que querem trocar voto por dinheiro. Em outra sequência, uma multidão invade o posto eleitoral às 5h da manhã à procura de suborno. Os desafios não se limitam à corrupção no processo eleitoral. O jovem candidato terá de encarar crises também na própria casa. "Quais são as suas prioridades?" O questionamento de Njeri, esposa de Boniface recebe rápida resposta: "Deus, país e família." A pressão aumenta no momento em que toda a família é ameaçada de morte. Njeri e os filhos seguem imediatamente para os EUA. Boniface resiste e continua em campanha no Quênia. "Softie" é um grito contra a corrupção, doença que pode se espalhar facialmente em qualquer país, de primeiro mundo ou não. Doença que deve ser combatida não pela força, mas pela consciência política e respeito à democracia. A Mostra Ecofalante de Cinema segue de forma online até 14 de setembro. Na programação, além de "Softie", que ganhou o prêmio de melhor montagem no Festival de Sundance, filmes como "Jogo do Poder", de Costa-Gavras, e o brasileiro "A Bolsa ou a Vida", produção mais recente de Silvio Tendler. Confira a programação completa no site.

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O ritual social de comer

Certas comidas, seja pela densidade, forma, ou simbolismo, só deveriam ser comidas de mão. Não importa se o local onde comemos, na rua, no balcão de um botequim, ou a forma que comemos, às pressas ou numa calma quase budista. O que verdadeiramente importa é a ação imediata que se dá pelo contato da comida com a boca, sem o uso dos talheres, para atender ao desejo físico, sensorial, e porque não dizer sensual. Na infância, quem nunca comeu o “capitão”, um bolinho feito com feijão e farinha de mandioca, e um pouco de carne seca desfiada, ou mesmo uma rápida lembrança do toucinho, tudo amassado com as mãos. E alguns, ainda, eram culminados com uma batata frita, banquete que traz a saliva à boca só de pensar. Feito à mão, e levado ao especialista, o paladar. Também, lamber os dedos para não desperdiçar nada. E a oportunidade de reciclar, após um ou dois dias a feijoada de feijão preto. Há os doces, quase todos, são para as mãos, e se a calda do doce de fruta for grossa, perfumada de cravo e canela, e a fruta tiver consistência, vamos esquecer a colher, para que se possa intercambiar uma relação verdadeiramente carnal. Quando se come com as mãos pode haver dois sentimentos dominantes: a pressa; ou a calma, que busca refletir sobre a identificação de cada ingrediente, a cor, a estética, a textura, um verdadeiro exercício filosófico do ato de comer.  A mão é o nosso primeiro talher; o uso dos dedos é uma habilidade especializada para preparar e para comer. Fazer a comida é experienciar o tato como uma forma fundamental para um bom resultado gastronômico. No prazer de selecionar o alimento há uma intenção de senti-lo. Da mão de quem faz para a mão de quem come. Há um jeito próprio, especial, de se relacionar com a comida, ou na relação cultural do ato de comer, e assim traduzir o que se come. Comer o abará na folha de bananeira no qual ele foi cozido é um costume tradicional, pois a folha, previamente passada no fogo, confere seu odor próprio para essa a massa de feijão-fradinho, misturada com camarão seco defumado, sal, pimenta e azeite-de-dendê, e além de temperar, a folha é embalagem feita para se facilitar comer com as mãos. Então, comer com as mãos, essa iguaria afrodescendente, é um ritual que também se repete com o acarajé, o acaçá, a cocada, o bolinho de estudante, todos do tabuleiro da tão celebrada Baiana de Acarajé, que desde 2001, é Patrimônio Nacional Brasileiro. Justíssimo! Entretanto, associada à todas as formas de manipulação, nasce uma questão relacionada à higiene. Tema de total interesse às regras de controle social do alimento. Contudo, muitas fronteiras conceituais, entre as muitas maneiras de preparar, servir e consumir a comida, que passam pelo processo manual, e a mão é uma ferramenta símbolo para os processos culinários, sendo seu uso tão importante quanto o resultado da comida. O uso ancestral da mão nas escolhas e nas transformações dos ingredientes, além de fazer parte das etapas técnicas, também faz parte de um conjunto de rituais que trazem diferentes significados, sentidos e sentimentos, para o ato de comer. Assim, os princípios da higiene merecem uma intermediação cultural para que se busque integrar os rigores da sanidade da alimentação com os rigores das identidades culturais. Há uma impressão digital intransferível, personalizada, na manipulação, no oferecimento e no consumo da comida. São os ingredientes que se aproximam intimamente numa relação de produto e de corpo, pele, emoção, energia, sentimento, que é transmitido pelo toque humano, que é fundamental, autoral, doador de sabores.  

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Jessica Simon é a nova Senior Fellow do Iperid

O Instituto de Pesquisas Estratégicas em Relações Internacionais e Diplomacia (Iperid), na pessoa do seu presidente Rainier Michael e do seu corpo diretivo e de Fellows dão as boas-vindas para a mais nova Senior Fellow Jessica Simon, cônsul-geral no Consulado Geral dos Estados Unidos no Recife, no Brasil desde setembro de 2020. Como diplomata de carreira do serviço de Relações Exteriores do Departamento de Estado dos EUA, a Sra. Simon atuou anteriormente como Adida de Imprensa da Embaixada dos Estados Unidos na Cidade do México, como Cônsul de Diplomacia Pública no Consulado Geral dos EUA no Rio de Janeiro; em Washington, serviu como Diretora Assistente de Comunicação no Escritório do Representante Especial para o Afeganistão e Paquistão, como Assistente Especial do Secretário Adjunto no Escritório de Assuntos Públicos e como Pearson Congressional Fellow (assistente de um membro do congresso americano). A Sra. Simon também serviu no exterior nas Embaixadas dos Estados Unidos em Tel Aviv, em Israel, e Cabul, no Afeganistão. Nascida em Oregon, a Sra. Simon possui bacharelado em Psicologia pela Tufts University e um mestrado em Relações Internacionais pela Georgetown University. Ela fala português, espanhol, hebraico e um pouco de dari (persa afegão). Antes de ingressar no Departamento de Estado, a Sra. Simon trabalhou como oficial de programa no escritório do Partners of the Americas em Washington e como professora de inglês no programa WorldTeach na Costa Rica. Ela e o marido brasileiro Frederico têm uma filha e um filho.

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Primeiro Marketplace sustentável do Brasil busca novas lojas

O BioHub Market, primeiro marketplace sustentável do Brasil, já está funcionando e neste momento buscando novos parceiros para reforçar seu portfólio de lojas e serviços. "A única exigência para participar é que sejam produtos ou serviços sustentáveis, ou seja, que não agridam à saúde humana, animal ou ao meio ambiente. Precisam seguir os ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável), preconizados pela ONU", explica Cláudia Lima, diretora do ITCbio, responsável pelo projeto. Ela explica que para ingressar no BioHub Market existe um Pré-Cadastro que será avaliado. Após aprovação as lojas/serviços inscritas poderão se inserir na plataforma. "Por seguirmos rigorosamente o conceito de sustentabilidade e querermos que todos cresçam praticamos a menor taxa de comissionamento do Mercado brasileiro", explica Cláudia Lima. O marketplace trabalha com 14 categorias, incluindo alimentos, kids, pet, vestuário, ecoturismo, serviços, entre outros. A plataforma é voltada para consumidores que buscam produtos sustentáveis. Um público alvo que analisa os processos de fabricação das mercadorias, as origens da matéria–prima e as condições de trabalho dos colaboradores das empresas.

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Grupo Ocaporã reabre a pousada em Porto de Galinhas

O grupo Ocaporã reinaugura hoje a Pousada Tabajuba, à beira mar de Porto de Galinhas. Após um alto investimento, o equipamento conta com 27 leitos e uma decoração repaginada. Na gastronomia, a chef pernambucana Taci Teti criou um cardápio exclusivo com referências da culinária brasileira e o mixologista Dilton Sales assinou a carta de drinks. “Tudo que vamos entregar no empreendimento foi bem pensado, estudado e planejado. Percebemos a necessidade de atrair o público mais jovem, com necessidade de consumo de uma hospedagem recheada de serviços, com toque de charme. Em nosso Grupo, já atendemos um leque de outros perfis de clientes nos produtos já existentes, ou seja, a intenção era expandir o atendimento a mais um perfil de hóspede”, comenta a gerente geral do Grupo Ocaporã, Juliana Nunes.

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New Wed 2022 já tem data marcada

A New Wed, maior feira de tendência para casamentos do Nordeste, já tem data e local para acontecer, na sua quinta edição, em 2022. Comandada pelas empresárias Cindy Noel e Carla Bensoussan, a feira acontecerá nos dias 25, 26 e 27 de março de 2022, na Coudelaria Souza Leão, na Várzea, zona oeste do Recife, das 14h às 21h. Os ingressos para a feira serão disponibilizados a partir do dia 24 de agosto de 2021, no site Ingresso Prime (www.ingressoprime.com). A feira fomenta a economia, gerando cerca de 300 empregos diretos e indiretos, além de movimentar em torno de R$ 3 milhões em negócios, em apenas dois dias de evento, e receber cerca de 2.000 visitantes, diariamente. As principais empresas de casamento de Pernambuco, da Paraíba, Alagoas e Rio Grande do Norte já confirmaram a presença na feira. Os estados são os mais procurados para Destination Wedding, que acontece quando o casal decide realizar o seu casamento em outra cidade ou país onde não residem. “Mesmo durante os últimos meses de tantas incertezas, trabalhamos incansavelmente para que voltássemos a realizar a feira da forma mais surpreendente e inédita possível, pensando em todas as possibilidades, e no cenário em que as noivas e os fornecedores estão vivendo atualmente. Nosso intuito é fazer o mercado de casamentos circular e, a cada dia, ganhar mais espaço. Pensamos nos mínimos detalhes e em soluções para que o evento seja prazeroso e rentável para todo mundo, em todos os aspectos”, explica a empresária Cindy Noel.    

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Sesc investe R$ 6,3 milhões em Garanhuns

O Sesc dará início a um conjunto de obras para os três empreendimentos que mantém em Garanhuns. O pacote envolve reforma da cozinha e do restaurante do hotel, construção de parklet elevado e readequação do sistema de esgotamento sanitário, contemplando também a unidade executiva e o Centro de Negócios, Tecnologia e Produção Cultural (CPC). A ordem de serviço que viabilizará as melhorias foi assinada pelo presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac-PE, Bernardo Peixoto, e pela empresa de engenharia Plínio Cavalcanti. O investimento total será de R$ 6,3 milhões. A reforma no hotel modernizará os espaços e as estruturas.  A obra tem prazo previsto de um ano. “A base do projeto é melhorar o serviço prestado para os hospedes, qualificando ainda mais o cardápio já ofertado pelo hotel, bem como otimizar o fluxo do alimento, desde o recebimento até o prato que será servido. Tudo isso levando em conta as práticas alimentares promotoras da saúde, respeitando os aspectos nutricionais e sustentáveis”, explica Bernardo Peixoto. Além da cozinha, a reforma também contemplará o salão de refeições. Em terreno contíguo ao hotel, o Sesc construirá um parklet elevado, inspirado no conceito de espaços abertos de convivência e lazer em locais antes sem destinação específica, como terrenos baldios. A proposta é criar um ambiente mais atrativo e convidativo para o acesso livre dos moradores, com direito à contemplação de cidade. Semelhante a uma mini praça, o parklet será erguido em área doada pelo Município, no qual foram plantadas novas vegetações presentes no bioma da região. Haverá ainda construção da estação de tratamento de esgoto para atender as três unidades do Sesc no município. “Essa construção beneficiará diretamente o meio ambiente, a saúde pública e sanitária da cidade de Garanhuns, pois o tratamento do esgoto elimina a poluição dos rios e demais cursos de água, permitindo que essas águas permaneçam balneáveis e uma fonte de recursos hídricos para consumo humano”, esclarece o diretor regional do Sesc, Oswaldo Ramos.

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Cabra Nerd: dois anos de reflexões e diversão

Oxe, falei de multiverso e o tempo passou na velocidade da luz, já pensasse! Pois, acredite, a coluna Cabra Nerd faz dois anos hoje, em pleno Dia do Gamer, arretado demais!! Parece que foi ontem quando começamos falando de alguns jogos para celebrar esta data no ano de 2019, imagine, a gente nem sabia que iria entrar no caos da Pandemia, né mesmo? De lá pra cá, conversamos sobre a batalha do preconceito que os quadrinhos sofreram e ainda sofrem, pois quem não lembra da polêmica censura da Prefeitura do Rio de Janeiro à HQ Vingadores: A Cruzada das Crianças. O abestado querendo ser o defensor das crianças e adolescente mandou retirar a obra da Bienal do Livro do Rio de Janeiro. Uma lástima!!! E na postagem comentamos de toda jornada que os super-heróis tiveram que desbravar para estamos hoje curtindo a doidado. Se não fosse esse desbravamento, não teríamos a Mulher Maravilha dando um caldo nos cinemas e até em Fortnite, como também o nosso rei de Wakanda, o Pantera Negra esbanjando elegância, força e sabedoria tanto na série What if? como no game Marvel's Avengers. Meu véi, minha véia, ele está virado com a gota serena de arretado, até colocou o Stark no bolso!!   Celebramos as origens e as multi faces do Cavaleiro das Trevas, sim, ele é um danado. Nem descansou direito e já tem outro filme nas telonas. Tô doidinho pra ver. O universo do Batman é tão rico que seu arqui-inimigo, o Coringa, teve a audácia e habilidade de faturar dois Oscars, é um desenrolado, já pensasse nisso!!!   Superman é mais velho e nem conseguiu uma participação especial na causada da fama, aliás, tem aparecido com mais frequência versões do apocalipse do kryptoniano, seja na Liga da Justiça, seja em séries como Invencível, The Boys e o Legado de Júpiter. Celebramos os mais de 130 anos de uma empresa que se reinventa a cada década, mesmo que algumas empreitadas não deem muito certo. A Nintendo sabe trazer diversão para todos nós, aliás, sem ela não, teríamos Mario e seus amigos nas Olimpíadas de 2021, é mentira Terta? Com o avançar da banda larga, onde todo mundo está correndo para o streaming, essa ‘filosofia’ de negócio e consumo chegou no universo dos games, onde a Apple e a Google lançaram suas plataformas de jogos sem a necessidade de um console, pois, tudo já está na nuvem, e não se engane, você já está lá também! Porém, a Stadia não contava com a pandemia do Covid-19. Falando da famigerada, a fela da gaita de certa forma, ajudou o mundo dos jogos, pois nunca se consumiu tanto, e não falo apenas dos games, mas também equipamentos, acessórios, até cadeira gamer sumiu do mercado. Em Recife mesmo, os studios e desenvolvedores estavam e continuam numa produção da ‘murrinha’, mesmo todos trabalhando virtualmente. Oxe, e as marcas de butuca nos gamers, pense! Quem iria imaginar que marcas como Magalú, Mercedes-Benz, Brahma, China in Box, Bancos como BS2, BB, até itaú querendo conversar de e-sport ou como foi que a gente deu uma dash virada com a gota serena em Kintaro, de Mortal Kombat. Aliás, a Magalú está comprando é tudo, falou sobre game, assunto de nerd ela está comprando, Deus queira que o próximo seja o Cabra Nerd. Oi, e não é que até político está de butuca também, usando games, se aventurando em Among Us para poder conversar com eleitores, meu véi, minha véia, os tempos são outros! Mas os jogos não são apenas para diversão ou empreitada de marcas, mas pode salvar vidas. No ano passado, a Universidade de Washington fez uma atualização do jogo Foldit para versão móvel (celular) com o propósito de conter ou neutralizar Covid-19. Esse tempo de pandemia serviu para refletir sobre o que queremos ser hoje e no futuro, né verdade, serviu para aprender coisas novas, como programar brincando ou entender que todo mundo tem seu valor, seja o médico da UTI, seja o entregador de pizza pedalando em sua bike, já ‘profetizava’ Kojima! E não podemos esquecer que ainda estamos numa pandemia que parece não querer sair do planeta Terra-616, onde precisamos festejar o Dia das Mães, das Mulheres, do Gamer com amigos e amigas através do computador, da câmera do smartphone, até mesmo dançar frevo no VRchat ou em GTA, já pensasse!! Mas com cuidado, amor, reflexão e muito jogo iremos sair fortes dessa situação, pois parafraseando Sócrates, já disse Morpheus para Neo, ‘conhece-te a ti mesmo’ para seguir sua jornada de renascimento dentro e fora da Matrix. Free your mind!!! Bom, meu véi, minha véia, a conversa está boa pra dedéu, mas vamos comemorar esse aniversário duplo jogando com os compadres e comadres, né verdade!

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Multiverso: e se todos fôssemos gamers?

Desculpe essa demora danada para postar mais uma mensagem do Cabra Nerd, mas o problema é que entrei numa viagem de multiverso, pense!! Encontrei infinitas versões da minha pessoa, e meu véi, minha véia, algumas foram extrapowers e outras estou tentando até esquecer, que eles não ouçam!!! Recentemente, a Marvel tem explorado o tal de multiverso em seus filmes e nas séries, mas de onde veio e o que é esse danado de multiverso? Fique sabendo logo que isso não é coisa de internet, da cultura pop e nem do século XXI. Na verdade, é mais velho que a expressão ‘é mentira Terta?’, segundo Pantaleão, personagem emblemático de Chico Anysio. Pois bem. Quando os cientistas estavam correndo feito loucos para calcular a idade do universo, eles desenvolveram a teoria do Big Bang e determinaram que o universo observável, repare, tem aproximadamente 14 bilhões de anos. Mas tem um detalhe, a conta leva em consideração o trajeto que a luz faz até chegar a nós e, por isso, pode, pode-se levantar a seguinte hipótese: há lugares, estrelas e mundos que ainda não vimos, ou seja, algo pode existir, pense!!! Lá pela década de 1950, um caboclo chamando Hugh Everett, um cientista americano, durante seus estudos de física quântica propôs a formulação do "estado relativo" e isso deu origem a teoria dos Muitos Mundos, onde mundos paralelos se ramificam constantemente, uns dos outros, minuto a minuto, é muita viagem. E isso tem a ver com aquela conversa do gato de Schrödinger que falei em outras prosas. Pois bem, o "experimento" do gato abre portas de infinitas possibilidades de existir outra realidade que não conseguimos "enxergar". Até o físico Stephen Hawking com seu compadre James Hartle elaboraram, nos anos de 1980, uma nova ideia sobre a origem do universo, o que resultou na perspectiva do Big Bang ter criado incontáveis universos, ou seja, como aparece nas histórias da Marvel, temos mais de uma Terra-616. Saindo do mundo dos cientistas e chegando no universo dos quadrinhos, a primeira aparição de multiversos foi na revista da Marvel What If? Em 1977, onde apareceram versões alternativas de personagens que conhecemos, como o teioso ou Loki. Essa ideia volta no formato de animações na Disney+, que apresentou três histórias, sendo a primeira sobre a Capitã Carter. Meu véi, minha véia, esse episódio a mulé faz umas acrobacias e dá umas lapadas nos vilões que butou no bolso o Steve Rogers. O segundo episódio mostrou o Thanos mais compreensível, e o terceiro, um verdadeiro apocalipse, pois o pesadelo de Tony Stark se concretiza sem precisar do estalo da manopla, imagine!   Mas o multiverso da Marvel nas telonas não inicia com essa série, mas foi apresentado nas histórias do Loki, onde vimos versões bem grotescas e hilárias, como a que tomou a vacina contra o Covid-19!!!   Essa narrativa é explorada pela DC, em histórias do Flash e até mesmo na Liga da Justiça, pois quem não lembra do mundo alternativo vivido pelo Homem-bizarro? E não se pode esquecer de Doctor Who, principalmente no episódio Rise of the Cybermen.   Falando dos games, oxe, tem uma ‘tuia’ de jogos que já explorou os mundos paralelos, o multiverso. Para começar, tem Injustice: Gods Among Us, do NetherRealm Studios, lançado em 2013, em que o Coringa fez uma sueira na cabeça do Superman, o herói ficou tão ‘barreado’, que matou a própria companheira, ainda grávida. Também temos a franquia The Legend of Zelda, que construiu três realidades paralelas, em que Link vence Ganondorf e retorna à infância, em outra ele retorna como adulto e noutra, ele leva um game over valendo na batalha final. Não poderia faltar o mundo do teioso. No game Shattered Dimensions, lançado em 2010, a diversão era empreitada por quatro versões do Spider, chamados pela Madame Teia para resolver um problema dimensional da ‘peia’, gerado pelo artefato "A Tábua da Ordem e do Caos", olhe que doidera da gota. Logicamente, a Nintendo não ia deixar barato e criou, em 1999, Super Smash Bros, pense em um crossover da gota serena, pois tem Ryu, Link e até Pac-man. Pensando um pouco sobre essa onda de mundos paralelos, teve muita gente que fez e vivenciou isso no Second Life, teve até criança indiana tendo mais dinheiro no mundo do jogo do que toda população de sua redondeza. Ou melhor, acredito que toda vez que entramos em um game, vivemos um mundo paralelo de você mesmo, ora sendo um sniper virado no ‘moi de coentro’ em Call of Dut, ou descobrindo sua origem em Journey ou sendo um ‘cabuêta’ sacana da ‘mulesta dos cachorros’ em Among Us. De uma forma ou de outra, acessamos outra realidade que pode ser que exista e nem nos demos conta, lembre-se da Matrix!!! Fiquei pensando um dia desses, será que o estalo de Thanos em 26 de abril de 2018 gerou um distúrbio dimensional da ‘gota serena’, fazendo que o mundo entrasse numa versão paralela, pois o que tem de doidera acontecendo, sejam problemas climáticos, a própria Convid, sem falar na versão bizarra do Brasil, será possível??? Uma dica do compadre Rennan Raffaele, é que pouca gente sabe, mas também existe o multiverso no mundo do Pokémon, mas só podia! Na história do jogo Pokémon Ultra Sun e Moon é apresentado os Ultra Wormholes, buracos para viajar ao ultra espaço. É nesse lugar que habitam Pokémons de outra dimensão, os Ultra Beasts. Como se não bastasse, neste mesmo jogo, surge um tal de grupo chamado de Equipe Rainbow Rocket, formado por vários vilões dos games anteriores, vindo de realidades alternativas onde eles tiveram sucesso em seus planos malignos, é muita criatividade! Mas e se todos nós fossemos gamers, pode ser que a experiência do trabalho, de estudar e até fazer transações bancárias fossem mais divertidas, será? Mas, uma coisa é certa, não houveríamos ‘mêimundo’ de frases como, ‘jogo é ruim’, ‘e é um curso?’ ou pior, ‘você trabalha com o que mesmo???’, ‘é mentira Terta?’ Aproveite, dê uma turbinada no seu inglês

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MoveOn Comunicação celebra rebranding de marca com casa nova

Os sócios da MoveOn Comunicação Erick França e Rafael Carneiro estão comemorando a nova marca da empresa. O reposicionamento da MoveOn teve início há pouco mais de um ano como forma de enfrentar os desafios impostos pela pandemia do novo coronavírus e acompanhar as necessidades de expansão para outras regiões do país. “O principal motivo do rebranding é o de alinhar a marca com a necessidade do próprio mercado. O nosso casting de clientes está avançando cada vez mais para outras regiões do Brasil e a demanda de transformação digital foi natural”, avaliou um dos sócios da MoveOn, Erick França. Além do reposicionamento de marca, o escritório da empresa está em novo endereço, em um empresarial no bairro de Casa Amarela, na Zona Norte do Recife. O office é aconchegante e reflete a nova proposta da marca. Ao longo de cinco anos, a MoveOn desenvolveu vários cases de comunicação voltados para o digital, off-line e endomarketing. A proposta da marca é de comunicar de um jeito criativo, com diferentes linguagens, canais e formatos. Tudo isso, com a expertise de profissionais com mais de dez anos de atuação no mercado, um time aguerrido e plural. “A MoveOn acredita que comunicar é muito mais do que textos ou imagens. Por isso, desenvolve uma comunicação integral, que é all-line, e transversal, que se conecta ao business e que vai muito além do marketing, age estrategicamente e entrega resultados”, pontuou Rafael Carneiro, um dos sócios-diretores da MoveOn. A marca defende uma comunicação personalizada para cada tipo de negócio e recusa qualquer fórmula que tente encaixar pessoas e empresas numa mesma caixa.

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