Arquivos Colunistas - Página 150 De 309 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Cachaça, limão e saúde

A nossa tão celebrada branquinha, purinha, ‘água que passarinho não bebe’, integra os melhores momentos de comensalidade enquanto abrideira de refeições, e ao mesmo tampo abre as relações sociais, aproxima as pessoas, e possibilita momentos para serem disfrutados nos rituais da alimentação. Refiro-me a nossa cachaça, que certamente faz parte de um dos hábitos mais brasileiros à mesa, seja em casa, no balcão de bar ou de botequim, numa banca de feira ou de mercado, quando se vive a tão gostosa ‘talagada’, aquele gole inteiro e único dessa bebida que nasce da cana-de-açúcar. A cachaça, quase sempre, é servida pura, em copos pequenos, dose simples ou dupla, de opções de cachaças novas e brancas; ou envelhecidas em barris, quando ganham um buquê especial que revela um amplo universo de cores, sabores e perfumes, que proporcionam um encontro com o bem beber. Pura, com um pedaço de limão, com uma colher de mel, ou na mistura com vermute, um tipo de traçado, o popular ‘rabo de galo’, são algumas das muitas opções de se relacionar com a cachaça. É uma bebida que aproxima as pessoas e as aproxima dos sentimentos sagrados. Porque as bebidas fortes, em mutas tradições religiosas, têm a propriedade de criar alianças com os deuses e os ancestrais. Por exemplo, Exu, para os Ioruba, é o orixá inaugurador do mundo, aquele que tudo come, e que tem preferência pelas bebidas alcóolicas. No nosso caso brasileiro, é a cachaça; no caso nigeriano, é o gin; e em Cuba, é o rum. Também, essa relação da bebida com a religiosidade é comum nos sistemas de fé por marcar um sentido masculino e sexual, que estão representados nessas bebidas fortes, além das suas muitas conexões com a vida. Ainda, nas tradições populares, a cachaça é uma boa amiga, porque funciona para celebrar, cultuar; e manter hábitos terapêuticos, como: para passar nas picadas de insetos; para prevenir e curar resfriados adiciona-se sumo de limão e uma colher de mel à cachaça. Há muitos outros usos considerados funcionais no cotidiano e integrados aos momentos de sociabilidades. Nesses cenários tão amplos, e de permanências culturais, outro uso social da cachaça é de uma mistura consagrada nacionalmente como caipirinha. Uma mistura clássica que nasceu, provavelmente, das receitas do uso da cachaça para curar os resfriados, nesse caso, substituiu-se o mel por açúcar. Assim, a partir do hábito cotidiano de misturar cachaça e limão surge a nossa patrimonializada caipirinha. Um verdadeiro símbolo de bebida nacional. Entretanto, a glamorização da caipirinha faz com que seja preciso estabelecer uma data, o dia e a hora do certificado de nascimento. É mais uma busca por apropriação do mercado de consumo. E trazer, neste atual momento da pandemia, a caipirinha como a recuperação de uma invenção de cura para a gripe espanhola, início do Século 20, é mais um casuísmo, visto que a tradição de utilizar a cachaça com limão para  constipações já está arraigada no imaginário popular. E com tantas qualidades dessa bebida nativa, a nossa cachaça tem mostrado novos estilos, marcas, técnicas e assinaturas de fabricação; e entrou no mercado globalizado. Esse vinho de borras, vinho da terra, a cachaça brasileira é o resultado da cana sacarina oriunda do sudoeste asiático que vem marcar uma verdadeira ‘Civilização do Açúcar’ no Brasil. É uma busca pelo espírito da cana-de-açúcar. Ela não necessita de defesa e sim de compreensão da gastronomia, pois ela já está integrada à vida e aos símbolos da cultura há muito tempo. A cachaça é uma bebida que está acima do bem e do mal.

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Trinity cresce 50% e amplia sua presença internacional

Uma das empresas pernambucanas de destaque da matéria que publicamos recentemente sobre o avanço do setor de logística foi a Trinity. O principal produto logístico da marca é o FastDelivery, que é uma plataforma tecnológica de gestão de entrega, roteirização e central de controle. Essa tecnologia já atende aproximadamente 22 mil empresas usuárias e com de movimentação de 1,5 milhões de entregas mês. Originada no Recife, no Porto Digital, mas com espírito global, a Trinity está presente em diversos Ecossistemas Digitais Inovadores e atualmente já possui escritórios em Recife, São Paulo, Lisboa e Londres. Um dos próximos alvos é colocar os pés nos Estados Unidos, levando para a terra do Tio Sam as soluções made in PE voltadas para o ambiente mobile e de logística. "Nossa perspectiva para este ano é intensificar a nossa presença internacional e ampliar nossa atuação nacional onde somos responsáveis pela gestão de aproximadamente 1,5 milhões de entrega mês através de nossa solução FastDelivery. Dentro deste contexto, pretendemos investir US$ 1 milhão neste objetivo, visando suprir contratações para o time tecnológico cada vez mais qualificadas, ampliar nosso posicionamento digital, bem como nossa presença internacional", afirma José Godoy, CEO da Trinity. Para reforçar esse foco para atuar no mercado internacional, os produtos da Trinity foram selecionados e apresentados nos últimos dois anos de um dos maiores eventos de inovação do mundo, o WebSummit. A sede por novos investimentos e por chegar no mercado maior tem sua justificativa: o avanço do setor logístico com as transformações tecnológicas em andamento. "O setor de logística é um dos que mais crescem no mundo, quer seja com suas ações de mobilidade, mas principalmente de tecnologia em suas diversas formas. Estudo feito e divulgado nos EUA mostram, por exemplo, que de todos os investimentos em tecnologia ocorridos no ano passado, mais de 50% foram associados ao setor. Também em 2020, pela primeira vez na história do Reino Unido, local onde também atuamos, foram entregues mais pacotes do que documentos. Na pandemia, o comércio digital cresceu significativamente, pessoas antes receosas com estas vivências, passaram a consumir cada vez mais produtos e serviços neste modelo", destaca Godoy. Ele avalia que os ambientes de comércio serão cada vez mais virtuais, as vivências com as marcas serão cada vez menos físicas e mais digitais. "As lojas físicas serão de experiências e eventuais showrooms, mas as transações financeiras online e entregas remotas. Estudos já apontam que em 2024 o comércio físico será menor no mundo do que o digital. Sendo assim, esforços de otimização de logística em suas diversas dimensões serão fundamentais já que a cobrança e a percepção das marcas será muita associada a jornada de entrega de seus produtos". Diante desse fenômeno, ele afirma que as marcas passam estão sendo avaliadas pelos seus clientes também por sua capacidade de entregas das mercadorias. "Esse fato desperta a necessidade por uma jornada perfeita, desde o pedido até a compra. Tal comportamento é irreversível e será intensificado cada vez mais, quer seja em uma visão B2B, B2C ou B2B2C". O FastDelivery, principal produto da marca pernambucana, de acordo com Godoy,  foi moldado para ser simples, desde sua aquisição até o uso. "O produto conta com um modelo de compra por assinatura (Saas), um ambiente de uso intuitivo extremamente UserFriendly e sem custos prévios de instalação. Todo o processo de confirmação das entregas é realizado nos smartphones de acordo com as particularidades das empresas, roteirizações otimizadas por rotas de risco atenuando aspectos de segurança, módulos de treinamento para procedimentos e educação dos motoristas, sistema de acompanhamento em mensageria para inclusive partes envolvidas sem necessidade de instalação do aplicativo, entre outros aspectos". A empresa pernambucana, que possui atualmente 60 profissionais e que viu sua receita crescer em mais 50% em 2020, prevê neste ano ao menor empatar esse desempenho. "Além disso, queremos fortalecer bastante nossa presença internacional através de nossos clientes e parceiros internacionais a partir dos escritórios de Lisboa e Londres, mas também ampliando nossa presença nos Estados Unidos, Alemanha e países próximos, bem como Leste Europeu. . . *Por Rafael Dantas, jornalista e repórter da Revista Algomais. Ele assina as colunas Gente & Negócios e Pernambuco Antigamente (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com)

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Isabella de Roldão articula parcerias com consulados no Recife

Desde o início do mandato como vice-prefeita do Recife, Isabella de Roldão tem realizado encontros com cônsules-gerais e honorários que atuam na capital pernambucana. Uma das atividades da vice-prefeitura é justamente fazer a  coordenação estratégica das Relações Internacionais do poder público municipal, com o objetivo de promover a cooperação socioeconômica, cultural e tecnológica entre o Recife e os países com representações diplomáticas locais. Atualmente o Recife conta com nove consulados gerais e 34 honorários, sendo o principal hub diplomático do Nordeste. As primeiras ações da vice-prefeita nesse campo diplomático foram com os consulados da China, da Argentina e da França. Ela também recebeu o cônsul honorário de Malta, o vice-presidente do Iperid, Thales Castro. Estão na agenda de Isabella interações com os consulados do Reino Unido, da Itália, do Japão, da Alemanha, dos Estados Unidos e de Portugal. Nessa agenda, está prevista ainda um evento híbrido (com participações presenciais e online) no dia 18 de março e encontros com os cônsules honorários. "Vamos estreitar nossos laços, trazendo benefícios para a nossa cidade com projetos concretos que permitam transferência tecnológica em áreas diversas, como educação, saúde, infraestrutura e sustentabilidade, entre outras ”, destaca Isabella de Roldão. CHINA O encontro com a Cônsul Geral da República Popular da China no Recife, Yan Yuqing aconteceu de forma virtual. Participou da reunião também o Cônsul-Comercial Shao Weitong. O objetivo desse contato foi sobre a inclusão do Recife nos investimentos do Cinturão e Rota, um dos maiores projetos globais de investimento em infraestrutura do País asiático que é inspirado na antiga Rota da Seda. Estiveram na pauta ainda projetos relacionados à economia verde e sustentabilidade, como a implantação de iniciativas de descarbonização/emissão zero de carbono e a despoluição e navegabilidade do Rio Capibaribe. No setor de tecnologia, o trabalho é pela aproximação entre o Recife e o Porto Digital com a cidade portuária de Shenzhen, localizada na província de Guangdong, considerada o Vale do Silício chinês. Na cultura, o objetivo será de atrair para o Recife, no pós-pandemia, a primeira edição no Brasil do Dragon Boat, um tradicional festival náutico que celebra o espírito humanista chinês. ARGENTINA Na reunião  om o Cônsul da República Federal Argentina, o Sr. Alejandro Funes Lastra, foi sinalizada a intenção de promover uma parceria para colaborar com projetos sociais e esportivos na Escola Municipal General San Martin, que leva o nome do militar argentino considerado um herói nacional. "A ideia é envolver a fundação mantida pelo ex-jogador de futebol argentino Darío Sivinski, que hoje mora em João Pessoa e já tem expertise nesse tipo de iniciativa", diz Alejandro Funes. Também está avançado o projeto de instalação de um busto do general San Martín - obra é do artista argentino Sérgio Esteban - no Primeiro Jardim do bairro de Boa Viagem, que tem inauguração prevista entre março e abril deste ano, com a presença do embaixador argentino no Brasil, Daniel Osvaldo Scioli. Alejandro Funes ainda sugeriu o irmanamento do Recife com uma cidade argentina de características similares para ampliar o intercâmbio comercial e cultural. FRANÇA O aprofundamento das relações entre cidades-irmãs também é o tema principal da agenda com o cônsul francês Hugues Fantou. A parceria é com a cidade de Nantes, à qual Recife está conectada desde 2003. O objetivo agora é estabelecer diretrizes que permitam captar recursos junto à Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) para executar projetos nas áreas de transformação urbana sustentável e economia criativa. "Recife e Nantes têm muitas semelhanças geográficas e culturais. Ambas são entrecortadas por rios, expandiram-se em torno de estruturas portuárias e recuperaram suas áreas antigas com polos inovadores de tecnologia. Vamos unir vocações para crescermos juntas", pontua Isabella de Roldão, reafirmando a sua disposição para internacionalizar a capital pernambucana. No ano passado, logo após os resultados da eleição de João Campos na capital pernambucana, o Iperid enviou uma Carta Aberta ao prefeito eleito defendendo a necessidade de ter um olhar estratégico para a paradiplomacia na gestão do poder municipal nos próximos anos.

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O que é estratégico para Pernambuco nos próximos 15 anos?

A reportagem de capa desta semana da Algomais traz como provocação a seguinte pergunta: O que é estratégico para o desenvolvimento econômico de Pernambuco nos próximos 15 anos? Não se trata de uma projeção de como será o Estado em 2036 (até porque em um tempo de pandemia é quase impossível prever até o final deste ano), mas de quais questões são importantes serem resolvidas neste horizonte para que alcancemos um maior desenvolvimento. Ao ouvir empresários, economistas, pesquisadores, consultores e representantes de classe, um aspecto perceptível foi para o fato de que alguns desses eixos estratégicos já são defendidos há muito tempo. Infraestrutura para o interior, com destaque para a Transnordestina e para o Arco Metropolitano, por exemplo, já foi alvo de máterias da Algomais há anos. Enquanto o Arco Metropolitano parece dar seus primeiros passos para sair do papel, com o recente edital para elaboração do seu projeto básico, a Transnordestina é uma realidade ainda mais distante. A desburocratização é outro fator sempre presente neste debate. Diferente da questão da infraestrutura, que exige muitos investimentos, a desburocratização depende mais de vontade política. No entanto, teve poucos avanços nos últimos anos. Os investimentos em educação, defendidos pelos entrevistados, não são uma novidade nesse debate sobre o futuro do desenvolvimento econômico. Entretanto, o efeito da pandemia criou mudanças no pensamento empresarial e econômico em todos os aspectos sociais. Se antes a preocupação estava centrada numa formação mais técnica, a demanda que ficou evidente nas entrevistas foi de uma nova estrutura de educação a partir do básico. As menções acerca da importância do sistema de saúde também são outro destaque que praticamente não aparecia e que agora passa a ser também prioridade. E, em um contexto de extrema instabilidade ainda pandêmica, a sustentação socioeconômica dos próximos anos depende também de programas robustos de suporte social às famílias mais carentes, na análise dos entrevistados. Outra grata novidade é a percepção da bioeconomia como uma peça importante para o futuro do desenvolvimento econômico de Pernambuco. Em um contexto em que a sustentabilidade ambiental ganha uma relevância internacional nunca antes vista, não é possível mais desconsiderar a preservação e o uso consciente da nossa biodiversidade como um fator importante para o Estado e para o País. Leia a reportagem na edição 180.4 da Algomais.   ASSINE.ALGOMAIS.COM

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Insole avança no mercado de energia solar e cresce 155% em um ano

O crescimento das fontes de energias renováveis é uma tendência que o País e o Nordeste já observam há alguns anos. Em Pernambuco, uma empresa que tem os pés do Porto Digital e o olhar para a energia que vem do sol é a Insole, que se apresenta como uma clean fintech. A startup oferece soluções financeiras através da conta de energia. “A empresa é a primeira do país, cuja moeda é a conta de energia. Um dos diferenciais da Insole é oferecer não somente o financiamento de placas solares, mas apresentar uma proposta de relacionamento de longo prazo. Durante o financiamento, a empresa oferece outros serviços e produtos financeiros, sem qualquer custo ou investimento por parte do cliente, mediante a portabilidade da conta de luz dele para a Insole”, afirma o CEO Ananias Gomes. A empresa foi apontada como umas das 7 mais promissoras do Porto Digital em 2021, de acordo com sondagem elaborada pela Revista Algomais. A startup pernambucana tem 7 anos no mercado, tendo atingido a marca de 5 mil projetos instalados no Brasil. Em 2020, mesmo com a pandemia, o faturamento da empresa saltou 155% em relação ao ano de 2019. Para este ano, o alvo da empresa é alcançar 7 mil novos clientes por meio do modelo pioneiro de portabilidade em que são oferecidos descontos na conta de energia ou créditos financeiros a serem utilizados pelo cliente na aquisição de bens e serviços. Ele aponta que outro fator importante para a Insole neste ano é a perspectiva de iniciar o modelo de aluguel de sistemas para clientes residenciais. Entre os destaques da empresa no ano passado, Ananias aponta que o cliente mais simbólico é o próprio Parque Tecnológico Porto Digital, no Recife. "A Insole está sendo responsável pela geração de energia dos seis prédios que abrangem o núcleo de gestão do Porto Digital, executando a portabilidade de seu consumo. O consumo atendido no Porto Digital através das usinas da Insole irá retirar do meio ambiente o correspondente a 165 Toneladas de Co2 por ano, o equivalente ao trabalho realizado por 200 mil árvores em 10 anos". Ananias considera que um dos principais desafios da empresa para os próximos anos é dar continuidade ao novo modelo de negócio, apostando em formatos inovadores de vendas e agregando tecnologia para os clientes novos e antigos. "A intenção é a utilização da inteligência artificial e da internet das coisas para estimular cada vez mais uma forma diferenciada de consumir energia no Brasil e, com isso, consolidar uma relação de parceria e transparência com o cliente. Ao fazer a portabilidade da conta de energia para a Insole, transformando seu consumo em energia solar, a empresa investe no conceito de transformar a conta de energia em uma nova moeda", afirma o CEO da startup. . . *Por Rafael Dantas, jornalista e repórter da Revista Algomais. Ele assina as colunas Gente & Negócios e Pernambuco Antigamente (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com)

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Álvaro Filho integra novo jornal de Lisboa

O escritor e jornalista pernambucano Álvaro Filho integra a partir de agora um novo projeto jornalístico na capital portuguesa: o Mensagem de Lisboa. O veículo nasce com a proposta de ser uma publicação de jornalismo local e digital da cidade. A sede do jornal digital, que se propõe a contar novas narrativas de Lisboa, fica no café A Brasileira, no Chiado. O veículo nasceu em plena pandemia, mas já conta com diversos apoios importantes, de organizações locais e de projetos globais, como o Facebook Journalism Project e o Newspack. No Mensagem de Lisboa, Álvaro Filho é repórter, mas também produz e edita vídeos e podcasts, além de fotografar. "A Mensagem é uma continuidade de um trabalho que tenho feito em Portugal de aliar as valias como escritor e jornalista, com textos que se descolam um pouco da narrativa dura do jornalismo tradicional e permitem um certo flerte com a prosa literária. Foi assim nas contribuições com o Diário de Notícias e será assim no Mensagem. Há também a preocupação do jornal em prestigiar outros sotaques, como o brasileiro, pois somos 150 mil no país, de longe a maior comunidade, e aos poucos a intenção é que eu estabeleça esta ponte com a comunidade em Lisboa". Em Portugal, o jornalista já escreveu para o tradicional Diário de Notícias. Em Pernambuco, trabalhou no Jornal do Commércio e na CBN. Serviço: A Mensagem de Lisboa: https://amensagem.pt/ Abaixo alguns artigos já escritos por Álvaro Filho no novo canal digital: Rui Cardoso Martins e uma rua com rock, poesia e magia A Lisboa “anti-postal”, e agora virtual, pelo traço dos Urban Sketchers

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Zro Bank projeta dobrar equipe e atingir 1 milhão de downloads em 2021

Em pouco tempo de operação, o banco pernambucano Zro Bank já acumula uma série de premiações e de marcos importantes para sua consolidação, como ter batido a meta de 100 mil dowloads em menos de 3 meses de inauguração. Dirigida pelo empresário Edísio Pereira Neto, a fintech é o primeiro banco digital multimoedas, com tecnologia em Blockchain. “Unimos dentro do mesmo aplicativo um banco com moedas tradicionais e criptomoedas, quebrando a barreira que existia entre os dois mundos”, explicou. Neste mês, o Zro Bank foi apontado na lista dos 7 players que irão deslanchar neste ano, de acordo com a Sondagem das Empresas mais promissoras do Porto Digital em 2021, realizada pela Revista Algomais. . Confira a Sondagem das Empresas Mais Promissoras do Porto Digital em 2021 . Em 2020 a empresa faturou uma série de premiações: Top 10 Fintechs no ranking 100 Open Startups, Top 10 Startups no BID ao Cubo do Itaú, Top 10 Fintechs no HSM Accenture Bravers, Top 10 Fintechs no Scale-Up Endeavor, Top 10 Fintechs no Visa Initiative Miami e Top 100 Startups no ranking Innovation Awards Latam. Além dessas distinções, o lançamento do primeiro cartão com cashback em Bitcoins do Brasil impulsionou o aumento de novas solicitações d ecartões do banco em 220%. Para 2021 as metas são ousadas, uma delas é no crescimento do time que faz o banco funcionar e criar novos produtos. “Nossa equipe conta hoje com 70 pessoas e estamos planejando fechar este ano com 150".  Edísio promete também apresentar ao mercado uma conta internacional multimoedas com cartão de débito para que o cliente não precise ir mais numa casa de câmbio trocar o dinheiro. Entre as inovações esperadas para o app do Zro Bank neste ano estão os serviços de remessas internacionais, a disponibilização de conta para menores de 18 anos e o cashback em moedas de games. "Esperamos fechar o ano com mais de 1 milhão de downloads". Para os próximos anos, Edísio aponta alguns desafios para o concorrido mercado das fintechs. "O Banco Central vem abrindo diversas oportunidades com movimentos como PIX e Open Banking. Ao mesmo tempo que isso gera diversas oportunidades, gera também um desafio tecnológico para aumentar a equipe de tecnologia e conseguir integrar diversos serviços no Banco. É uma corrida contra o tempo e nós estamos nos estruturando para isso. Acreditamos que no mercado de tecnologia você não pode relaxar, quando você acha que está ganhando é porque você está começando a perder". . . *Por Rafael Dantas, jornalista e repórter da Revista Algomais. Ele assina as colunas Gente & Negócios e Pernambuco Antigamente (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com)

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Villa Naro monta o novo escritório da Apple no Porto Digital

Sob o comando dos sócios e irmãos Romero e Celso Ribeiro, é a recifense Villa Naro o projeto quem assina a montagem do mobiliário do novo escritório da Apple no Porto Digital do Recife. Atuando há mais de 20 anos no nicho, a loja destaca o alto investimento da empresa em cadeiras e mesas de altura ajustável da portentosa Herman Miller, sob o prisma do zelo ergonômico para a saúde do trabalhador. “Além das mudanças de gestão de pessoas nas empresas, mais horizontais, as lógicas do espaço e do conforto já são compreendidas como componentes de boa produtividade. A busca pelo detalhamento de funcionalidade e um maior investimento em cadeiras e suportes articulados de monitores nas mesas é um exemplo desse movimento. As mesas com variação de altura para individualizam o conforto do corpo de cada um ao tempo que são funcionais para breves reuniões em pé, outra tendência nos escritórios”, pontua Celso Ribeiro, diretor da Villa Naro.

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"O setor de logística desponta como um elo entre as fábricas e os consumidores finais"

O setor de logística foi destaque da última matéria de capa da Revista Algomais. Um dos nossos entrevistados foi Paulo Alencar, que é doutorando em Engenharia de Produção, consultor e professor de logística na Unit-PE. Publicamos hoje a entrevista completa em que ele aponta as razões do setor estar em forte crescimento, mesmo em meio a um período de crises. Ele aposta num crescimento médio de 20% do e-commerce ancorado nos avanços tecnológicos e no maior acesso dos consumidores aos dispositivos digitais. Quais os fatores que têm colocado o setor de logística como um dos mais promissores para crescer nos próximos anos? Com o crescimento do consumo direto pelos clientes finais nas mais variadas formas, esta nova demanda impulsionou a necessidade mais latente de integrar os produtores aos consumidores finais em uma cadeia logística mais longa e desafiadora, a ponto de gerar um diferencial competitivo para atender estes clientes finais que são mais exigentes, conscientes e que têm mais pressa em receber os seus produtos. Ou seja, o setor de logística desponta como elo de ligação entre as fábricas e os consumidores finais em uma tendência de mercado que tende a ser constante hoje e nos próximos anos. Nos últimos anos vimos muitas transformações nesse segmento, que impactaram fortemente a nossa forma de consumo e as oportunidades de negócios, com grande destaque para o avanço do e-commerce. Quais as principais transformações que os consumidores e empresas deverão observar nos próximos anos? O e-commerce no Brasil cresce cerca de 20% ao ano nos últimos 10 anos, impulsionado principalmente pelo acesso maior das pessoas aos computadores e ao avanço da internet na maioria dos lares brasileiros. Neste sentido, os consumidores vêm aprendendo a utilizar as facilidades das compras remotas e as empresas por sua vez vêm desenvolvendo plataformas que atendam a este mercado. As empresas investem continuamente no desenvolvimento das facilidades e agilidades para garantir compras seguras e com entregas rápidas para estes consumidores finais, a ponto das lojas físicas encolherem gradativamente e tornarem-se verdadeiras vitrines com vendedores que se adaptaram para consultores de compras. No campo tecnológico, da Logística 4.0, há muitas inovações em desenvolvimento? O que você destacaria? O uso de drones para entrega pode se tornar uma realidade? Com o surgimento da Indústria 4.0 ou 4° Revolução Industrial no fim dos anos 90, além da do avanço da Globalização com decorrente crescimento do consumo remoto para os mais variados produtos e mercados, a logística desenvolveu uma sinergia entre tecnologia e velocidade de resposta para garantir a integração entre uma indústria mais mecanizada e com consumidores cada vez mais distantes e com demandas crescentes. Sendo assim, a Logística 4.0 nada mais é do que o incremento da tecnologia para facilitar as conexões transversais entre a indústria e os consumidores finais com o uso de softwares e modelos matemáticos para evitar gargalos operacionais e garantir satisfação dos consumidores. Do ponto de vista das inovações, podem-se destacar o uso de redes neurais nas Cadeias Logísticas, drones e Blockchain quem avançam na solução para tomada de decisão, entrega de pequenos volumes e mapeamento dos insumos, respectivamente. Que oportunidades de trabalho se abrem nesse setor? Quais os principais contratantes? As empresas perceberam que com as compras remotas, não precisão mais necessariamente de grandes lojas físicas e sim de estruturas avançadas ou CDs com softwares robustos e profissionais capacitados para recepção dos produtos dos fabricantes, separação e transporte para os locais de entrega definidos pelos consumidores. Ou seja, surgem oportunidade concretas de trabalho e emprego no setor que cresce como área de retaguarda entre os anseios dos consumidores e uma indústria em grande momento transformação. Os principais contratantes aqui podem ser definidos como as empresas do pequeno varejo, material de uso e consumo e fast food com entrega residencial. . . *Por Rafael Dantas, jornalista e repórter da Revista Algomais. Ele assina as colunas Gente & Negócios e Pernambuco Antigamente (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com)

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Icatu Seguros anuncia consultora para a região Nordeste

A Icatu Seguros anuncia a mais nova integrante do time de especialistas no Nordeste: Durvalice Fontana, profissional com mais de 30 anos de experiência em diversas áreas da atividade seguradora e com passagem por companhias de grande porte no mercado e inclusive multinacionais. Ela vai atuar como consultora e dará suporte aos corretores da empresa com foco na região Nordeste, que vem registrando um ótimo desempenho, na contramão do mercado. “Estou muito feliz em fazer parte do time de consultores da Icatu e poder contribuir no alcance dos objetivos da empresa, conhecida pela excelência dos produtos e serviços ofertados aos clientes”, explica a executiva.

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