Arquivos Colunistas - Página 228 De 299 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Colunistas

Cachaça Matuta investe em tecnologia e em novo rótulo

A cachaça Matuta, produzida na Paraíba, traz neste ano o rótulo em homenagem ao cantor Jackson do pandeiro. O trabalho artístico teve layout de Arthur Póvoas e desenho de Sócrates Gonçalves. A marca, que está aumentando sua presença no mercado pernambucano, tem inovado também na tecnologia. Uma novidade na sua versão 2019 é a possibilidade de se ter a experiência de realidade aumentada, pois permite que seja dado som e movimento ao desenho na tela do celular, após ser baixado o aplicativo da Matuta no “play store” e apontada a câmera para o “QR-Code” da lata. O engenho Vaca Brava produz a bebida há mais de 150 anos. Atualmente estão na sua linha de produção a cachaça cristal (armazenada por um ano em inox) e a umburana (descansada na madeira). A Matuta em lata é envasada na versão inox, que não descansa em madeira. Na última edição da Expocachaça, que é o evento de referência do País no segmento, a Matuta ganhou a medalha de ouro na categoria madeiras brasileiras. Em 2018, a marca foi segunda colocada na categoria cristal.

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Nova unidade do Workhall com inauguração marcada

Daniela de Melo, Mariana de Melo e Maria Carolina Pimentel já marcaram a data da inauguração da segunda unidade do Workhall, no bairro do Parnamirim. Será no próximo dia 18 de julho. Com a nova operação, a rede projeta aumentar o faturamento em 50% e dobrar o número de clientes atendidos, até o final deste ano. Um dos primeiros coworkings da cidade, o Workhall se instalou no Shopping ETC, no bairro de Aflitos, em 2016. Em 2018, a unidade Rosa Silva ganhou uma expansão que aumentou o espaço em 50%. Em três anos de operação, o primeiro espaço recebeu quase 2 mil clientes, entre pessoas físicas e jurídicas.

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Puket reinaugura lojas ampliadas no Plaza Shopping e Tacaruna

As lojas da marca Puket dos shoppings Plaza e Tacaruna, dos franqueados Nathalia e Humberto Pessoa de Melo, estão de cara nova. Após um período de 45 dias de reformas, as operações reabrem ampliadas e com novo layout, proporcionado aos fãs da grife uma experiência de compra dentro de ambientes com mais espaço, comodidade e conforto. A ampliação e novo layout das duas operações somam um investimento na ordem de R$ 500 mil Os produtos da Puket são lembrados pelo público pelas cores, design inovador e espírito alegre e divertido. O mix de identidade única inclui meias, lingerie, moda praia, acessórios e embalagens exclusivas. De acordo com Nathalia Pessoa de Melo, a loja do Plaza completou dez anos e devido à boa aceitação e ao sucesso do negócio, ela e o pai Humberto decidiram ampliar. “Nossa loja anterior tinha 25m² e agora estamos com 60m². Estamos investindo nessa ampliação devido a alguns pontos como a localização estratégica do shopping, na Zona Norte do Recife, e pelo público alvo do mall ser o mesmo da marca Puket”, afirma ela. Já no Shopping Tacaruna, em Santo Amaro, a loja, que existe há nove anos, passou de 33m² para 45m², além de ter mudado a localização. Agora está próximo à praça de eventos, no térreo. “Também investimos na ampliação da loja no Tacaruna devido a alguns pontos como a renovação de algumas operações (novas marcas para o mix do mall), novas lojas âncoras modernização do shopping e novas opções de entretenimento para o público”, destaca Nathalia Pessoa de Melo. Projeto de Arquitetura – O novo layout das duas lojas tem como principais objetivos trazer renovação visual e modernidade, facilitar o processo de compra setorizando de forma mais clara os temas, sem perder a experiência de compra nas lojas que faz com que os consumidores sintam como se estivessem no quarto de uma pessoa amiga, descobrindo coisas que têm em comum. “Buscamos o retrofit, mantendo a arquitetura das lojas mas renovando as cores, que passaram a ser em tons de flúor, trazendo um ar fresh para os novos espaços, inovando no design de alguns mobiliários, tornando-os mais práticos e modernos e acrescentando novos materiais para os elementos decorativos. A decisão de trazer uma estrutura metálica com cobertura de vidro como solução de fachada veio da necessidade de trazer mais luz para a loja e deixar mais visível o mundo de cores dos produtos”, explica Mari de Almeida, gerente de design e de marca da Puket. As lojas do Plaza Shopping e Tacaruna são umas das primeiras da marca no Brasil a receber este novo conceito de ambientação.

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Plano A assina novos projetos

Prestes a completar quatro anos de atuação em Pernambuco, a Plano A tem à frente três mulheres que emprestam à marca desse escritório de arquitetura seus estilos, suas visões de mundo e seus talentos. Elas atuam na área de ambientação, reformas e condomínios, além de projetos especiais como a loja do Centro de Artesanato de Pernambuco na Casa Cor 2018 e no Mercado Eufrásio Barbosa. Entre os projetos mais recentes assinados por Flaviana Marinho, Mônica Beltrão e Rosana Marcolino, estão os novos quiosques da rede Docecleta que já podem ser vistos nos malls de alguns shoppings da cidade, além da loja de Casa Forte que também está sendo reformada. A proposta da Plano A foi uma reformulação total das tradicionais bicicletas por espaços que contam com uma estrutura mais completa para apresentação, armazenamento e venda dos produtos, sem perder a praticidade e a empatia que a marca de bolos traz em sua essência.

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1º Congresso Mundial da Redes da Diáspora Portuguesa

Acontece nos dias 13 e 14 deste mês a primeira edição do 1º Congresso Mundial da Redes da Diáspora Portuguesa, na cidade do Porto, com o tema: Por Uma Visão Estratégica Partilhada. Participarão do evento o primeiro ministro António Costa e o presidente da república Marcelo Rebelo de Sousa. O evento tem a proposta de reunir representantes e protagonistas das diversas Redes dos Portugueses da Diáspora, reconhecendo o seu papel, quer na comunidade em que se inserem e para desenvolver uma estratégia comum que apoie a concretização das aspirações dos cidadãos portugueses do mundo. O congresso será no auditório da Ordem dos Contabilistas Certificados (Largo 1º de Dezembro 11). Para inscrições e mais informações, envie um e-mail para congressodiaspora@mne.pt

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Ex-prefeito de Medellin falou sobre urbanismo social no Algomais Convida

A reversão do quadro de violência generalizada em que vivia a cidade colombiana de Medellin foi o assunto da primeira edição do Algomais Convida. Ontem (8), o ex-prefeito da cidade Alonso Salazar expôs o conceito do movimento Compromisso Cidadão e as principais estratégias adotadas na gestão do município que já anotou uma estatística de 380 homicídios por 100 mil habitantes. Hoje, a taxa de CVLI (crimes violentos letais intencionais) da cidade é de 25 habitantes por 100 mil habitantes. Ainda elevado, mas em patamares muito distantes dos anos em que a sombra de Pablo Escobar e dos grupos paramilitares assombraram o País. Entre as obras deixadas nos 8 anos de mandato que o movimento esteve na gestão de Medellin (2004-2011, somando a sua gestão e a de seu antecessor, o fundador do Compromisso Cidadão Sergio Fajardo), Salazar ressalta os 14 parques bibliotecas e 150 colégios com alto padrão arquitetônico. “Percebemos que a estética era um motor de mudança social também”, relatou o gestor. Educação, conhecimento e cultura foram os pilares do movimento que orientaram a gestão municipal. No Recife, o Compaz é o investimento público que bebe na experiência colombiana de intervenção das comunidades com elevados índices de violência através da mão social. Leia na próxima edição da Algomais a cobertura do evento. Estiveram entre os convidados da primeira edição do Algomais Convida os secretários Murilo Cavalcante (de Segurança Urbana do Recife) e Tullio Ponzi (de Inovação Urbana do Recife).  

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Petronac Combustíveis inaugura postos com bandeira própria

A Petronac Combustíveis inicia a inauguração dos postos com bandeira própria, após a adotar nome e nova identidade visual, com a substituição da Total Combustíveis. O primeiro posto Petronac em Pernambuco será inaugurado, amanhã (10/07), na Rua Conselheiro Portela, Zona Norte do Recife. No Brasil, são 3,8 mil clientes e, em Pernambuco, aproximadamente 400 postos atendidos pela distribuição da Petronac. O lançamento dos postos com bandeira própria faz parte da estratégia de expansão dos negócios da empresa, que, em 2017, deixou de ser Total Combustíveis. “Quando iniciamos o planejamento de adequação dos postos, era necessário atualizar os modelos de contrato de embandeiramento. Houve então uma reestruturação do produto, visando a qualidade, rentabilidade e satisfação dos clientes”, ressalta o CEO da Petronac, Alberto Perez. Além do abastecimento, os postos podem contar com o serviço do laboratório móvel atestando a qualidade do combustível distribuído pela empresa. Funcionando como um laboratório ambulante, os donos de posto têm um acompanhamento da qualidade do combustível oferecido, recebem orientações sobre o manejo correto além da possibilidade de levar informações para os consumidores. O laboratório visita não somente os postos Petronac, mas também clientes bandeira branca. INAUGURAÇÃO - O laboratório móvel estará presente na inauguração do Posto Portela, que será lançado nesta quarta-feira (10), na Rua Conselheiro Portela, 210, no Espinheiro. Além do laboratório, os clientes contarão com a ação da Blitz Pit Stop: Abasteceu, Ganhou e terão a experiência de um verdadeiro pit stop com disponibilização de brindes da marca. “A agilidade e qualidade da Petronac já serão perceptíveis no lançamento da nossa primeira unidade, oferecendo abastecimento com excelência e uma melhor experiência no atendimento dos clientes”, garante o Gerente Nacional de Vendas Leonardo Vojnikovic.

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Curta documental conta história de antiga moradora da Mata do Engenho Uchôa

Força e poesia. Resistência e sensibilidade. Palavras que definem bem o curta-metragem, Enraizada, de Tiago Delácio. O documentário, realizado pela Partilha Filmes e Asaga Audiovisual e distribuído pela Tarrafa Produções,  acompanha Dona Olívia, uma antiga moradora da Mata do Engenho Uchôa e sua estreita relação com o lugar. Força e resistência retratados nos pés fincados que teimam em não abandonar a mata. Poesia e sensibilidade refletidos em antigos enfeites de Natal pendurados numa árvore ou nos sons da natureza que servem de trilha para o bailar de galhos e folhas. Enraizada está na lista de selecionados para a 12ª edição do Festival de Cinema de Triunfo, que acontece entre os dias 05 e 10 de agosto. Em entrevista à Revista Algomais, o diretor Tiago Delácio conta detalhes do projeto e reflete sobre o atual cenário do audiovisual brasileiro.     Como surgiu a ideia para o curta? A ideia surgiu de uma pesquisa sobre a mata do Engenho Uchôa. Participamos de um edital do Governo do Estado e CPRH através do qual vários realizadores fizeram filmes institucionais sobre as reservas de proteção ambiental. O Estado de Pernambuco tem várias, uma delas é ali perto do aeroporto, na Mata Uchôa, no sentido da BR-101. É uma mata extremamente degradada que vem enfrentando ao longa da sua história todo um processo de desmatamento, invasão e queimada. Existe um movimento muito forte chamado Movimento em Defesa da Mata do Engenho Uchôa, que envolve sindicatos, professores, escolas e atividades culturais. Graças a essa mobilização eles têm um trabalho de preservação e conscientização daquele espaço, uma mata urbana dentro do centro urbano, extremamente valorizada com vários interesses econômicos e sociais diante disso. Realizamos em 2016 um documentário chamado Uchôa, Mata Pulsante e nas nossas entrevistas com os moradores nos apresentaram Dona Olívia, pessoa extraordinária que tem uma vida linda. Morou na sua infância dentro da Mata Uchôa quando o lugar ainda era habitável. Contam pra gente que lá existiam fazendas, criação de gado e plantações. Quando se instituiu a reserva ambiental e todo mundo teve que sair, ela continuou habitando, agora de forma mais precária. Morou dentro da mata por mais de 30 anos e hoje ainda mantém essa relação diária com o local. Não mora mais dentro da mata, mas ainda vai pra lá todos os dias. A gente quis contar essa história sem transformar Dona Olívia num estereótipo, mas mostrar que é uma pessoa que tem uma vida diferente, simples, mas feliz, que tem a capacidade quase orgânica que sai do seu próprio corpo, essa necessidade da preservação e da relação do homem com a natureza.   Como foi a produção do curta? Quais os maiores desafios enfrentados na realização do projeto? A produção do curta foi feita por amigos. Eu dirigi, Rafael Buda produziu, Tábata trabalhou como assistente de direção, Bruno Cabús fez fotografia. Uma equipe formada por amigos e que teve como grande desafio traduzir em poucos minutos a trajetória de uma pessoa que construiu sua história a partir do silêncio, da relação com a mata, com os animais e com ela mesma. Dona Olívia é um marco para nós e ficamos muito felizes em traduzir um pouco da sua história e fazer com que esse exemplo sirva de lição para a preservação dessas reservas florestais. Qual lição a história de Dona Olívia trouxe para você? A história de Olívia nos trouxe muitos ensinamentos, entre eles, como se portar diante da natureza no século XXI, com o urbano crescendo tanto ao nosso redor. Como se relacionar de forma proativa com o meio ambiente e mudar nossos hábitos em relação a ele. Dona Olívia nos ensinou além da questão ambiental, algo crucial atualmente que é a questão da moradia. Naquele espaço ocorreram diversas tentativas de ocupação, tanto de alta, quanto de baixa renda. A gente pensa às vezes que as ocupações são feitas apenas por pessoas de pouco poder aquisitivo, mas não, uma série de empreendimentos tentaram destruir aquela reserva. Os moradores do Movimento Mata Uchôa fizeram abaixo assinado e outras mobilizações, participaram de toda uma trajetória de luta nos últimos quarenta anos para defender esse espaço. E Olívia faz parte dessa luta. Dona Olívia é exemplo de resistência, palavra, inclusive, necessária em tempos atuais. Qual tua visão em relação ao futuro do cinema brasileiro diante das mudanças que têm mexido com o audiovisual nos últimos meses? Essa relação entre Dona Olívia, o curta Enraizada e o cinema atual e como estão acontecendo as políticas públicas, pra mim, traduz-se numa simples palavra: resiliência. O cinema nacional teve essa capacidade ao longo da sua história de ser resiliente. De se segurar em suas raízes quando a terra está mais seca e os dias se apresentam mais difíceis. O cinema brasileiro passa por um momento difícil, as políticas públicas ainda não se tornaram de fato políticas de estado. O atual governo não vê de fato o cinema como ferramenta de formação, uma ferramenta de divulgação da imagem do Brasil, pelo contrário, vê o cinema nacional como inimigo. Nosso audiovisual já passou por outros momentos, outras fases semelhantes a essa e ainda assim lutou, resistiu e sobreviveu. Com sua capacidade e criatividade foi resiliente para continuar seguindo. Já estamos sentindo os efeitos da política desastrosa atual com o fim do Ministério da Cultura, com a repressão à ANCINE e o fim do financiamento. Isso vai rebater não só na produção, mas também em quem está nessa ecologia audiovisual: o estudante de cinema, o produtor que trabalha na ponta, os atores, os roteiristas. Entraremos no ciclo mais difícil devido à falta de visão política do atual governo, mas o cinema resiste, ele vive e continua firme e forte igual Dona Olívia.

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Sistema Fecomércio-PE anuncia R$ 26 milhões investimentos

Pelo potencial econômico e capacidade de atrair novos negócios, Serra Talhada é uma das vitrines do Sertão de Pernambuco. O local vai sediar, de 11 a 13 de julho, a 20ª edição do ExpoSerra – Feira da Indústria, Comércio e Serviços em Serra Talhada, no Parque de Exposições da cidade. O evento contará com a presença do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac-PE, que vai aproveitar a ocasião para iniciar uma série de investimentos no lugar. O presidente do Sistema Fecomércio, Bernardo Peixoto, vai levar para o município investimentos de R$ 26 milhões. Recebendo o valor de R$ 12 milhões, a região vai ganhar a unidade Sesc Serra Talhada e o Armazém Social e de Empreendedorismo do Sesc. A primeira será destinada às atividades esportivas e de lazer, com parque aquático multifuncional de lazer e esportes, quadra poliesportiva, academia de musculação e quadras de futebol. Já o Armazém terá caráter multiuso, com a proposta de sediar eventos variados e que gerem impactos econômicos e sociais. Na Feira, o presidente do Sistema vai assinar a ordem de serviço no valor superior a R$ 660 mil para a construção de um muro e colocação de pórtico no terreno de mais 55 mil metros quadrados que vai abrigar os dois equipamentos. Já voltado para a qualificação profissional e desenvolvimento pessoal, o Senac vai investir R$ 14 milhões para a construção de uma unidade em Serra Talhada. Serão três mil metros quadrados de área para abrigar 14 ambientes educacionais, incluindo espaços como laboratórios, salas de inovação, biblioteca e miniauditório. A oferta de formações, que vão desde a capacitação à pós-graduações, está ancorada na vocação econômica da cidade. Assim, serão oferecidas programações variadas, como Maquiador, os Técnicos em Enfermagem, Radiologia e Logística, além dos cursos superiores em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, entre outras opções. “A ExpoSerra reúne empresários, produtores e profissionais dos mais diversos segmentos, então é uma oportunidade para levarmos esse investimento e acompanhar as tendências no mercado”, comenta o presidente do Sistema Fecomércio, Bernardo Peixoto, que estará presente durante todo o evento juntamente com uma comitiva de diretores da instituição. A Feira é realizada pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e pelo Sindcom Serra Talhada e espera um público de 40 mil pessoas e mais de R$ 25 milhões em negócios no município. Nesta edição da ExpoSerra, o Sistema Fecomércio estará presente também com outras atividades. Além de uma programação cultural do Sesc, a entidade terá um estande institucional para realizar atendimento ao público, oficinas e palestras gratuitas sobre tendências de mercado de gestão e beleza, como Tendências para o Futuro dos Negócios, Tendências de Maquiagem para o Verão 2020 e O Novo Conceito da Beleza Masculina. Na Arena de Moda e Beleza, novo ambiente da Feira, serão realizados desfiles, talk shows, palestras, workshops e outras ações. Durante os intervalos, a instituição vai promover os workshops Beauty Barber & Hair - Dicas de Beleza Masculina, no dia 12, e Beauty Make & Hair - Dicas de Beleza e Maquiagem, no dia 13, além de realizar sorteio de matrícula em um curso do segmento de Beleza no Senac de Serra Talhada. Outro destaque é a Arena Gastronômica, promovida pelo Sebrae com o apoio do Senac, onde acontecerá um festival de gastronomia com a participação de oito empresas do segmento, que desenvolveram pratos especialmente para a ocasião. Na área, serão realizadas as oficinas Chantilly Flexível e Hamburguer Gourmet, nos dias 12 e 13, respectivamente. As inscrições para as atividades da Arena Gastronômica custam R$ 10. As ações contam com o apoio das unidades do Senac em Serra Talhada, no Recife e em Caruaru.

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Pirão: água, farinha, tempero & arte

“Nunca no Brasil se pintou um quadro nem se escreveu um poema que nem se plasmou uma estátua nem se compôs uma sinfonia que igualassem sugestões de beleza a um prato de pirão” . Gilberto Freyre in “O pirão glória do Brasil” jornal Diário de Pernambuco, anos 1920. Certamente o brasileiro se encontra e se reconhece na mandioca. São produtos para comer, e para outros usos na casa e no trabalho. O produto mais geral, comum, nacional, é a farinha, a farinha de mandioca de tantos tipos, nomes, texturas, cores, sabores, e principalmente no uso em receitas, cobrindo todo o nosso território. Farinha pura, farinha com água, um tipo de bebida engrossada, mata-fome geral, na Amazônia chamada de chibé ou caribé. Embucha, dá aquela sensação de barriga cheia, só sensação, pois o corpo necessita de mais nutrientes e de variedades de alimentos para funcionar. É essa fornalha, a barriga, que está sempre a processar, sempre a consumir comida. Contudo, as farinhas, desde a mais comum, seca, chamada afetivamente de farinha de pau ou de guerra é a do dia-a-dia, base para forrar o prato, cama do feijão, de molhos, assados, guisados, ou mesmo na tão celebrada farofa. Aliás, considero a farofa uma das mais notáveis invenções da mesa brasileira. Farofa que já vem pronta da cozinha, onde se pode misturar de um tudo ou aquela que nasce no prato, para engrossar e aumentar, naquele momento em que o gosto está mais apurado, quando a refeição está quase concluída e a comida começa, então, a ser mais ainda desejada. Aí se reescreve a farinha, num texto gastronômico cujo reconhecimento imediato é o Brasil. É o molho que ficou; um pedaço de carne; uma cebola que está encharcada de gordura; tudo é tema, motivo, inspiração, para ali no prato, na hora, fazer uma farofinha gloriosa, culminância, clímax que a boca tanto quer e o espírito também. O mesmo se dá com o pirão, outra fantástica descoberta gastronômica genialmente brasileira. Viva o pirão! Essa mistura mole, com mais água, caldo, ingredientes vários poderá se apresentar mais líquida ou mais sólida. Isso ocorre em função do acompanhamento, se é peixe, se é carne ou, então, se é o cozido. Se for cozido o pirão é variadíssimo em sabor, pois se misturam todos os caldos: legumes, carnes frescas, carne seca, embutidos, banana, carne de frango se a receita for mais lusitana. Travessas magníficas cobertas de folhas de couve, folhas protetoras dos muitos gostos ali guardados nesse prato plural que alimenta e principalmente é convite para os rituais de comensalidade. Pirão é para ser comido em prato fundo. Nasce de farinha de mandioca da bem fininha acrescida de generoso caldo, e pode também ser farinha grossa, granulada, exalando ainda o tucupi que muitas vezes também colore a matéria, tudo bem misturado, com ingredientes que vão do caldo do peixe, as pimentas, os cheiros verdes, e tanto mais que se queira adicionar. Deve ser comido com a colher de sopa, muito, sem medo, pois pirão e um bom incentivo à gula. Prepara-se então pirão a gosto, mais duro, mais mole, e se quiser, o mesmo caldo da mistura poderá ser servido junto com a abrideira da refeição, uma boa branquinha. Ainda, o azeite de oliva é um ótimo acréscimo a esse pirão que já se pode chamar de rico, ou seja, pirão com adubos especiais. Entre os muitos chamados de rico destaco o tradicionalíssimo feito de peixe. É pirão que acompanha a Peixada, e assim, o caldo do peixe e legumes faz a base desse complemento. O enriquecimento se dá com peixe desfiado, e recentemente comi um a base de Dourado. Realmente uma delícia. O ritual aconteceu vendo-se as pontes do Recife, suas Igrejas destacadas nas torres, lembrando minaretes, formando um cenário ungido no encontro do rio com o mar. Assim, fez-se mais essa experiência gastronômica. Aliás, antes da peixada, camarões bem escolhidos prepararam a boca e principalmente o espírito para comer tudo: cenário, cheiros, luminosidade, e o Recife.

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