Arquivos Colunistas - Página 266 De 308 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Colunistas

Bicicletas dobráveis revolucionam o conceito de mobilidade urbana

Agora não ter espaço não é mais desculpa para não ter uma “magrela”, como são chamadas as bicicletas. As bikes dobráveis chegam como uma grande aposta no mercado de bicicletas para revolucionar o conceito de mobilidade e mostrar ao cidadão novas maneiras de se locomover pela cidade, assim como propõe da Semana da Mobilidade, promovida entre os dias 18 e 25 de setembro pela Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes. O seu design é destinado para quem busca por versatilidade e tem como objetivo principal a locomoção, uma vez que sua proposta se encaixa no commute, o deslocamento de casa até o trabalho e vice versa. O desempenho de uma bike dobrável não se equipara ao de uma bicicleta destinada à práticas esportivas, por isso é mais adequada para o ambiente urbano. De acordo com pesquisa realizada pela ONG Transporte Ativo, com o objetivo de traçar o perfil do ciclista brasileiro, 42,9% da população tem a rapidez e praticidade como motivação para começar a utilizar mais as magrelas. Aliada do cidadão da metrópole, a bicicleta dobrável Durban é encontrada na Nautika - www.nautikalazer.com.br -  em tamanhos únicos de aro 20 com preços a partir de R$1.300. Com o grande diferencial do tempo de fechamento, apenas 15 segundos, as bikes da marca são produzidas com materiais como o aço carbono que dá resistência à bicicleta e também alumínio, tornando-a mais leve. Disponíveis em diferentes cores, os diversos modelos de bicicletas se adequam às necessidades do cliente que pode optar por desde uma bike para passeios na cidade ou até mesmo em uma montanha. Inspirada nos canivetes suíços, a bike oferece diversos benefícios. Sua forma compacta e dobrável permite que ela seja facilmente estacionada e guardada em apartamentos, pequenos depósitos e que sejam até mesmo levadas a qualquer lugar como, por exemplo, a escritórios, já que é muito usada para chegar até o local de trabalho. Além disso, ela pode ser carregada sem complicações. Muitos transportes públicos em diversas cidades permitem a sua presença durante os trajetos, tornando-se ideal para ser levada em ônibus, trem e metrô, assim como propõe a Semana da Mobilidade: promover a integração entre os meios de locomoção nas áreas urbanas. “Com as ciclovias e ciclofaixas espalhadas pela cidade e uma preocupação cada vez maior com a saúde e com o meio ambiente, as bikes dobráveis vem para mostrar ao cidadão que ele pode se locomover pela cidade de maneira limpa e saudável com muita facilidade”, comenta Gabriela Assunção, diretora de marketing da Nautika. A roda menor faz com que a bicicleta dobrável seja mais ágil do que uma convencional. Os pneus sem cravos e com poucas ranhuras são ideais para o deslocamento no asfalto das ruas. Seu guidão estreito e alto é essencial para a mobilidade nas cidades, uma vez que facilita a passagem por entre os carros, quando o ciclista não estiver em uma ciclovia. “O usuário fica em uma posição mais vertical, garantindo maior conforto o que não afeta o desempenho durante o trajeto, uma vez que ela não foi desenvolvida para correr”, explica Gabriela. Sem dúvida, uma ótima opção para quem quer fugir do trânsito com muito estilo.   SOBRE A NAUTIKA Fundada em 1975, como uma pequena empresa que produzia barcos infláveis e piscinas desmontáveis, a Nautika viu no plástico o futuro do seu negócio. A ideia de fabricar barracas transformou a companhia, na maior importadora e distribuidora do segmento esportivo outdoor do país. Desde então, sob o comando atento de um dos herdeiros do fundador, que hoje conta com um sócio, a palavra de ordem por lá é inovação atrelada a lifestyle. “Nosso objetivo é oferecer produtos de qualidade para proporcionar a melhor experiência possível ao aventureiro”, afirma Gabriela Assunção, diretora de marketing e vendas da Nautika.

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Crítica| Next Gen (Netflix)

A Netflix segue na missão de encher o catálogo de produções originais. Sua nova aposta é a animação Next Gen, que acompanha a jornada de uma menina e sua (improvável) amizade com um robô de última geração. Na trama, Mai sente falta do pai, ausente já há muitos anos. Sua mãe, Molly, viciada em tecnologia, vive sempre "no automático" e gasta a maior parte do tempo ao lado de um robô. No filme, eles estão em todo lugar, nas residências, ruas e escolas. É quando entra em cena o robô 7723, que com seu carisma e cuidado mudará profundamente a vida de Mai. Next Gen é uma co-produção EUA, China e Canadá e é dirigido pela dupla Kevin R. Adams e Joe Ksander. Baseado numa HQ chinesa chamada 7723, consegue estar à altura de algumas produções da Pixar, com cenários grandiosos e ricos em detalhes.   Alguns personagens são inspirados em personalidades do setor da tecnologia. O vilão, Justin Pin, é praticamente uma cópia de Steve Jobs, com direito aos trejeitos e mesma popularidade do saudoso CEO da Apple. Tem, inclusive, seu próprio Wozniacki, o Dr. Tanner, mente por trás dos projetos de Pin e criador do 7723. Nomes conhecidos do cinema emprestam suas vozes aos personagens. John Krasinski, diretor e protagonista do excelente Um Lugar Silencioso, dá voz ao robô 7723. Michael Pena, que protagonizou recentemente o longa Extinção, também da Netflix, dubla o cachorrinho Momo, alívio cômico da animação. Next Gen trata não apenas do poder da amizade, mas traz também, nas entrelinhas, forte crítica ao mau uso da tecnologia e como isso pode ser prejudicial às relações. Na ânsia por encher o catálogo de produções originais, a gigante do streaming vinha errando feio em algumas de suas apostas. Mas desta vez, parece que acertou.

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Audiência Pública discute Diagnóstico Propositivo para revisão do Plano Diretor do Recife

Em mais uma etapa que garante a participação social no processo de revisão do Plano Diretor do Recife, a Secretaria de Planejamento Urbano (Seplan) realiza na terça-feira da próxima semana (18.09) audiência pública sobre o Diagnóstico Propositivo do Plano. O diagnóstico é fruto dos estudos técnicos somado às leituras comunitárias, tanto presenciais quanto virtuais. Para participar desta etapa os interessados devem fazer inscrição no link disponível no site www.planodiretordorecife.com.br. A audiência será realizada na Escola de Formação de Educadores do Recife Professor Paulo Freire, na Madalena, das 8h30 às 13h. A audiência pública da próxima semana faz parte do calendário de atualização da principal lei urbanística da cidade, que conta com outras etapas de colaboração da sociedade em todo o processo. Até o final deste ano, além da audiência, estão previstos para a revisão do Plano Diretor: Oficinas Devolutivas nas seis Regiões Político-administrativas da Cidade (RPA), quatro Oficinas por Segmentos e a realização de uma Conferência Municipal. O Diagnóstico Propositivo resulta das análises e sistematização de planos e projetos já desenvolvidos pela Prefeitura do Recife, a exemplo do Mapeamento de Áreas Críticas, o Sistema Municipal de Unidades Protegidas, Plano Municipal de Saneamento, Política de Sustentabilidade e Enfretamento às Mudanças Climáticas, Classificação da Zona Especial de Preservação Histórico-Cultural da Boa Vista (ZEPH 08). Outros em desenvolvimento também foram importantes na construção do documento, como é o caso do Plano de Mobilidade Urbana, o Plano Local de Habitação de Interesse Social, Projeto Parque Capibaribe, Plano Centro Cidadão, por exemplo. Somado a esse trabalho, também faz parte do Diagnóstico Propositivo, que será apresentado na audiência, a contribuição dada pelos participantes das Oficinas Colaborativas realizadas nas seis Regiões Político-Administrativas (RPA) da Cidade e as contribuições dadas no ambiente virtual www.planodiretordorecife.com.br. Os planos e projetos citados, bem como o próprio Diagnóstico Propositivo, estão disponíveis para consulta neste site. O Plano Diretor é o documento responsável por traçar o ordenamento para o território indicando as diretrizes e os instrumentos urbanísticos necessários para o desenvolvimento do município de maneira planejada e equilibrada. Por indicação legal, a cada dez anos esse documento precisa ser mais uma vez revisado e a contribuição social é fundamental para o processo. As cidades se transformam constantemente e o planejamento estratégico participativo permite a adequação das diretrizes urbanísticas, que são capazes de organizar e direcionar o seu crescimento. O processo de revisão do Plano Diretor faz parte de um conjunto maior de trabalho denominado Plano de Ordenamento Territorial, sob a coordenação técnica do Instituto da Cidade Pelópidas Silveira (ICPS), órgão de planejamento urbano ligado à Seplan. Plano de Ordenamento Territorial – O Plano contempla as revisões do Plano Diretor do Recife (2008), da Lei de Parcelamento (1997) e da Lei de Uso e Ocupação do Solo (1996). Além deles, faz parte do trabalho a regulamentação da Outorga Onerosa do Direito de Construir, da Transferência do Direito de Construir e o Parcelamento, Edificação ou Utilização Compulsórias e Imposto Predial Territorial Progressivo (IPTU Progressivo). Esse processo completo inclui no mínimo a realização de 10 ciclos participativos a serem executados até agosto do próximo ano. As Leis de Parcelamento e de Uso e Ocupação do Solo são instrumentos que orientam, em conjunto com o Plano Diretor, a forma e a intensidade da ocupação do solo na cidade pelas edificações. Estabelecem também limites, visando a conservação do meio ambiente e patrimônio histórico e cultural existente na cidade. No mesmo sentido, os instrumentos urbanísticos, regulamentados no Plano Diretor, atuam de maneira específica na solução de problemas que atingem parcelas do território do município. A sua aplicação coordenada possibilita a conservação do patrimônio cultural e ambiental, assim como a captação de recursos para investimentos públicos voltados para a produção de moradias, urbanização de favelas, implantação de infraestrutura e equipamentos urbanos e melhorias no sistema viário e transporte público. Serviço Audiência Pública – Apresentação do Diagnóstico Propositivo para a revisão do Plano Diretor do Recife Quando: Terça-feira (18 de setembro), das 8h30 às 13h. Onde: Escola de Formação de Educadores do Recife Professor Paulo Freire – Rua Real da Torre, nº299, Madalena (próximo ao Túnel da Abolição)

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Gente & Negócios: lançamentos de produtos e pesquisas

Ivan Cordeiro projeta novas unidades da Clínica SIM Diretor financeiro da Clínica SIM, Ivan Cordeiro, afirma que o grupo está em crescimento no Estado e poderá investir até R$ 5 milhões até o final do ano. Com uma unidade na Boa Vista e outra no Shopping Tacaruna já em operações, a rede está construindo uma terceira clínica em Prazeres, Jaboatão. "Estamos olhando regiões como a de Camaragibe. Também conversando com mais shoppings centers. Estou com plano de investimento aprovado com minimamente R$ 3 milhões, podendo chegar a R$ 5 milhões", afirmou o diretor do grupo cearense, que pega voo duas vezes por mês para a capital pernambucana para acompanhar o desenvolvimento das unidades no Estado. Ivan afirma que o número de procedimentos mensais realizados nas clínicas pernambucanas  dobrou. A pioneira foi a da Boa Vista, que tem um ano. No Shopping Tacaruna, a unidade foi inaugurada recentemente. A marca, que tem 12 clínicas no Ceará, aposta no público que não tem plano de saúde e que procura um atendimento mais rápido e confortável que o do SUS. "Nem somos contra os planos de saúde nem combatemos o serviço público. Somos uma terceira via que oferece uma estrutura qualificada e preços mais populares", afirma o diretor. Ele afirma que 78% dos moradores da Região Metropolitana do Recife não são cobertos pelos planos de saúde. Um dos diferenciais impressos pelo grupo é o agendamento de horário das consultas. Uma prática bastante valorizada pelos pacientes e bem pouco comum nos consultórios médicos. Tanto o agendamento como o pagamento também podem ser feitos pelo celular. Em Pernambuco a clínica dispõe de 20 especialidades médicas (como ginecologia, dermatologia, clínica geral, ortopedia, neurologia, entre outros) e o preço médio das consultas é de R$ 90.   Georgina Santos coordena pesquisa da TGI sobre a mulher na liderança de empresas pernambucanas A TGI Consultoria em Gestão lançou a pesquisa Governança Corporativa nas Empresas Familiares Pernambucanas, que  traça o panorama da presença da mulher nas organizações familiares. Segundo a coordenadora da pesquisa, Georgina Santos, a sondagem tem como objetivo conhecer como as famílias empresárias de Pernambuco administram as interfaces entre os familiares e a empresa e como as mulheres estão inseridas no negócio. “É uma pesquisa inédita em Pernambuco com esse foco. Queremos ter um documento que mostre essa realidade local”. A pesquisa pretende ouvir mais de 200 empresas familiares até o dia 30 de setembro. O resultado da sondagem será apresentado no dia 26 de outubro, no Mar Hotel, durante o evento Empresa Familiar Competitiva 2018. Na ocasião, também serão expostos casos reais de empresas familiares pernambucanas que estão investindo na governança corporativa.     Gardênia Figueiredo oferece atendimento multidisciplinar na área de Direito da Família Depois de atuar em Pernambuco e passar pelo escritório Martorelli e em outras capitais do País, a advogada Gardênia Figueiredo decidiu investir em uma abordagem inovadora do Direito da Família e Sucessões no escritório Campos Figueiredo Advocacia e Consultoria. Para isso, inaugura um núcleo especializado na área, que vai oferecer atendimento multidisciplinar que envolverá apoio psicológico aos clientes em questões litigiosas na área familiar. O professor e doutor pela Universidade de São Paulo (USP), Mário Luiz Delgado, uma das maiores referências no País sobre Direito da Família, será consultor do escritório. Os clientes vão receber orientações sobre assuntos que são considerados “tabus” entre cônjuges e herdeiros, a exemplo dos regimes de bens e suas consequências práticas, do planejamento patrimonial e dos direitos sucessórios deles decorrentes, dentre outros. O escritório ficará instalado no Empresarial Ítalo Brasil Renda, em Boa Viagem.   Cultivo Bloom, dirigida por Mariana Maciel, investe no comércio eletrônico de flores Será lançado neste mês de setembro o e-commerce Cultivo Bloom (www.cultivobloom.com.br), operação online do Plantio homônimo dirigido pela produtora rural Mariana Maciel. A empresa de São Lourenço da Mata comercializa mais de 90 espécies de flores e folhagens tropicais produzidas, de forma sazonal e sustentável. “O Cultivo Bloom segue a proposta agroflorestal, no qual o cliente recebe - agora também com o e-commerce - flores e folhagens diretamente do plantio para a sua casa. Sãoplantas cultivadas de forma orgânica, com adubo produzido no próprio plantio através de compostagem, com húmus do minhocário do local, ou seja, o cliente estará contribuindo para uma cadeia produtiva respeitosa, que não só protege a natureza, como também a restaura”, afirma a empresária. O e-commerce tem ainda parceria da Chilli Comunicação; além de suporte do Sebrae, por meio do programa Sebraetec. Com um investimento inicial de aproximadamente R$ 20 mil, o e-commerce deverá contar com cinco carros-chefes iniciais: Kit plantio com 6 unidades para crianças, com sementes para iniciação de plantio de horta caseira; Kit plantio com 12 unidades; Hastes tropicais para arranjo PP (1 a 3 hastes de plantas tropicais); Hastes tropicais para arranjo P (4 a 5 hastes); Hastes para arranjo M (6 a 7 hastes). Inicialmente os produtos estarão disponíveis para compra e entrega apenas no Recife com prazo de entrega de 48h, após a confirmação do pagamento/finalização da compra.     Luane Moliterno, da Block Insetos, lança novo produto durante Ficons A Block Insetos, startup idealizadora das telas mosquiteiras magnéticas,  apresentará durante a Ficons a cortina magnética para portas. O produto que chega oficialmente ao mercado nacional este mês. A feira acontece de 11 a 15 de setembro, no Centro de Convenções, em Olinda (PE). A cortina mosquiteira magnética tem como função vedar portas contra a ação dos insetos. Sua estrutura é composta por duas folhas de telas mosquiteiras com acabamento em imã na costura. “Quando uma pessoa passa pela cortina, a força de atração entre os imãs garante que a tela se feche e, novamente, o ambiente se torne protegido de insetos”, ressalta sua idealizadora, Luane Moliterno.       *Rafael Dantas é jornalista e sócio da Revista Algomais Envie sugestões de notas ou pautas para rafael@algomais.com   LEIA TAMBÉM http://revista.algomais.com/colunistas/rafaeldantas/suape-assina-termo-de-cooperacao-com-porto-de-koper   http://revista.algomais.com/colunistas/gente-negocios-lancamentos-e-expansoes-na-agenda-da-semana   http://revista.algomais.com/colunistas/rafaeldantas/gente-negocios-novos-produtos-e-eventos-na-pauta-da-semana

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Magrão impede derrota do Sport na Ilha

Por Houldine Nascimento Se há um time que não está fazendo por onde escapar do rebaixamento, é o Sport. No sábado passado (8), o Leão recebeu o Cruzeiro e só não perdeu graças a mais uma boa atuação de Magrão. Por essas e tantas outras, o goleiro é o maior ídolo da história do clube. Já aos 38 minutos do segundo tempo, ele defendeu um pênalti (o 33º da carreira) cobrado por Raniel e impediu que o Rubro-negro pernambucano perdesse na Ilha do Retiro. Pouco tempo depois, Magrão fez outra grande defesa em lance que sofreu falta. É preciso levar em conta também que a arbitragem prejudicou a equipe mineira ainda no primeiro tempo. Aos 28 minutos, Barcos marcou, mas o assistente assinalou impedimento inexistente. Assim foi contra o Paraná. O Sport continua em 17º na Série A com 24 pontos, mesma pontuação de Vasco – o primeiro time fora da zona da degola – e Ceará, hoje 18º. Pelo comportamento em campo nos últimos jogos, nem o Leão nem o cruzmaltino merecem permanecer na Primeira Divisão. O Ceará sim. Uma de suas facetas foi derrotar em sequência Flamengo e Corinthians, dois times semifinalistas da Copa do Brasil. Dos últimos 12 jogos no Brasileirão, o Vozão ganhou cinco, empatou quatro e perdeu três. Está em franca reação com o técnico Lisca e, pelo que se desenha, em breve estará fora da Z-R. Haverá novamente o tão sonhado clássico Fortaleza e Ceará na Série A em 2019?

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Crítica| O Banquete

O Banquete, nova aposta da diretora carioca Daniela Thomas, pode ser considerado, no mínimo, ousado. A começar pelo cenário, na verdade, único de todo o filme: uma sala de jantar. Na primeira cena, uma planta carnívora ataca e devora uma mosca: prenúncio do que iremos presenciar mais adiante. Na história, um grupo de amigos está (teoricamente) reunido para comemorar os dez anos de casamento de Mauro (Rodrigo Bolzan), respeitado editor de jornal, e Bia (Mariana Lima), famosa atriz de teatro. Entretanto, Mauro não tem muito a comemorar: poderá ser preso a qualquer momento por publicar no jornal uma carta aberta contra o presidente da república. Soma-se a isso a presença no jantar de sua amante, a crítica de artes do jornal, Maria, interpretada pela paulistana Fabiana Guglielmetti. Na verdade, o jantar serve apenas de pretexto às reais intenções da anfitriã do encontro, Nora (Drica Moraes). A cada prato ou taça de vinho servidos, um novo segredo é revelado, constrangendo os convidados.     O suspense é reforçado pelo competente trabalho de fotografia do peruano Inti Briones, que também trabalhou com Daniela no longa Vazante. A câmera trêmula e sempre muito próxima aos atores transporta o espectador para dentro da cena, ampliando a experiência de tensão e angústia. Soma-se à fotografia a boa trilha sonora, composta por frases de jazz. A proposta de O Banquete é bem parecida com a do filme espanhol Perfectos Desconocidos, disponível na Netflix. A ideia de utilizar uma sala de jantar como único cenário e de fazer do encontro ocasião para tratar, sem pudor, de temas como sexo e traição torna as duas produções bem parecidas. Além dos atores já citados, completam o elenco: Caco Ciocler, como Plínio, advogado alcoólatra, esposo de Nora, Chay Suede, que interpreta o garçom, Ted, Bruna Linzmeyer, no papel de uma stripper, a Batwoman e, por fim, Gustavo Machado, encarnando o colunista gay, Lucky, personagem que traz alívio cômico à história. Polêmica Em setembro do ano passado, num debate no Festival de Brasília, a diretora carioca Daniela Thomas recebeu diversas críticas por Vazante. Alguns a acusaram de retratar com superficialidade a escravidão e os personagens negros no filme. Mês passado, mais um fato relacionado a festivais, desta vez ao de Gramado. O longa O Banquete foi retirado da disputa pela diretora em função da morte de Otávio Frias Filho, Publisher da Folha de São Paulo. A história é inspirada em alguns acontecimentos verídicos corridos na década de 90, entre eles o da carta aberta publicada por Otávio Frias em abril de 1991 contra o então presidente da república Fernando Collor.

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Comida de matriz africana em Casa-Grande & Senzala

Na busca de uma “unidade” na formação colonial marcada pela cana sacarina no Nordeste, Gilberto recorre às bases étnicas, mantendo o pensamento dominante à época ( anos 1930) sobre a trilogia: europeu, africano e indígena. Gilberto em Casa-Grande & Senzala expõe o que é Europeu com ênfase no que é lusitano e ibérico; e ao que é “nativo”, indígena. Já aquilo que é africano assume um destaque intencional, e ganha na obra um desejo de maior aprofundamento. Gilberto olha para as relações da África Magreb e a sua civilização afro-islâmica na península ibérica atuando na formação das cozinhas da Espanha e de Portugal. Mostra o africano em condição escrava, e destaca os papéis sociais da mulher africana, entre eles o de fazer comida, e vender comida nos “ganhos”, e nas “quitandas”. Está na mulher o amplo repertório de sabedoria culinária e de memória cultural. A mulher como “yá bassê” ( básè, em Yorubá, significa assistente de cozinha) é a responsável pela cozinha sagrada dos terreiros da tradição Nagô, e assim mantém as receitas de uso religioso . Gilberto destaca a ação civilizadora da mulher africana nas casas dos engenhos, nos ofícios das cozinhas, na mistura das receitas de Portugal com os ingredientes da “terra” , e com os acréscimos que chegam das memórias africanas. São novos gostos, gostos em construção, gostos brasileiros. Ele olha para a cozinha no contexto das relações interafricanos, nos contexto dos africanos em condição escrava, no contexto da crueldade da vida na plantation dos engenhos de se fazer açúcar, sem mergulhar numa “cordialidade” idealizada. Embora o Nordeste seja exemplificado e aprofundado em Pernambuco, Gilberto mostra a Bahia como um território de força e de expressão africana, e ainda cita o Maranhão e o Rio de Janeiro. Porém está em Pernambuco o foco e a experiência etnográfica de Gilberto, que se inclui como um viajante da sua própria cidade, o Recife. Em outras obras, Gilberto destaca as comidas do terreiro Obá Ogunté, Seita Africana Obá Omim, do Recife, em Água Fria, e localiza o importante babalorixá Adão Costa. Relata experiências gastronômicas nesse terreiro de Xangô da tradição Nagô, tido como o mais antigo do Recife. Gilberto valoriza [e certamente gosta] as comidas afrodescendentes, e assim chama esses acervos culinários de “manjar africano”. Informa sobre o uso de folhas nos processos culinários africanos, e nesta verdadeira “fusion”, unem-se tecnologias de embalar e de produzir comida a partir de modelos milenares americanos dos “tamales”, com receitas que expõem uma cozinha de matriz africana onde se notabilizam o acaçá, o abará, e outras comidas embaladas em folha de bananeira. Casa-Grande & Senzala detalha a feitura do acaçá, uma comida de milho branco, milho de mungunzá; uma massa cozida sem temperos para acompanhar vatapá, caruru de quiabos, peixes no dendê. Destaca assim os processos culinários com o uso da “pedra”, do pilão lítico, para processar o milho e o feijão, bases do acaçá e do abará. Na Bahia se valoriza a “pedra do acarajé”, que é o pilão, pois se considera que ele dá a melhor textura para as massas do acarajé, do abará e do acaçá. Nestas comidas estão as assinaturas das “baianas”, notabilizando o acarajé mais crocante, o abará melhor recheado; são comidas autorais de tabuleiro. As comidas de “tabuleiro”, hoje identificadas pelos: acarajé, abará, cocada, bolinho de estudante; e também pela “passarinha”, estão nas ruas, praças, adros, no caso da cidade do São Salvador. Permanecem os imaginários dos ganhos. É um ofício, que hoje, na grande Salvador, reúne mais de três mil “baianas e baianos de acarajé” . Gilberto traz em Casa-Grande & Senzala os “bolos de tabuleiro”, certamente criando categorias para os bolos. Pois os bolos identificam um lugar especial da doçaria pernambucana. Receitas dos conventos de Portugal, outras da confeitaria popular, e outras das comidas de rua que se encontra com a mandioca, e outros ingredientes da “terra”. No Recife, em carrinhos de madeira, ainda hoje são vendidos bolos e biscoitos, próximos em forma e gosto das suas fontes portuguesas. Tortas enroladas que remetem as tortas do Azeitão (Portugal), bolos verdadeiramente ancestrais; base do tão querido “bolo de rolo”, na verdade “torta de rolo”. Ainda, tão do gosto e do cotidiano das mesas do Nordeste, estão as receitas de cuscuz. Tradição da África mediterrânea, da África Magreb, que ganha interpretações com a farinha de milho, com a massa da mandioca , com o leite de coco, e com muitos outros acréscimos nas receitas. Gilberto tem o desejo de marcar os territórios dessas matrizes do continente africano; ora afro-islâmica, ora das “Costas” – ocidental, austral, oriental –, e assim busca mostrar, preferencialmente pela comida, essas chegadas e essas formas de civilizar o Brasil.

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Suape assina termo de cooperação com porto de Koper

O presidente de Suape, Carlos do Rêgo Vilar, e o secretário de desenvolvimento econômico de Pernambuco, Antonio Mário de Abreu Pinto, assinaram o memorando de entendimento entre os Portos de Suape e de Koper, na Eslovênia. O documento, negociado pelo cônsul da Eslovênia Rainier Michael, seguirá para o embaixador Alain Brian Bergant do País Europeu e encaminhado para o Ministério das Relações Exteriores e finalmente para assinatura das autoridades do porto de Koper. O embaixador do Brasil em Ljubljana Renato Mosca tem sido um grande incentivador deste processo. A medida, que vem sendo costurada há quatro anos, tem a proposta de criar um Hub Nordeste, em Suape, e um Hub Europa Central, em Koper, fortalecendo ambos através dessa parceria comercial portuária.  

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Gente & Negócios: Lançamentos e expansões na agenda da semana

Após consolidar a operação de 35 lojas próprias nos últimos três anos, a Samsonite aposta no potencial do consumidor brasileiro e amplia sua atuação no varejo, de olho na Região Nordeste. A marca planeja crescer agora por meio de abertura de franquias. E Pernambuco é terreno estratégico nessa ação. Anna Chaia e Hudson Manzano apostam em expansão da Samsonite no Nordeste “Com as franquias, devemos expandir para novos territórios, entre eles, Nordeste, Centro-Oeste e Sul, uma vez que nossa concentração de lojas está no Sudeste”, comenta a executiva da Samsonite Mercosul, Anna Chaia. A marca cresceu 52% em 2017, em relação ao ano anterior. “Com o aumento do fluxo de turistas no Nordeste, por conta da chegada de novas companhias aéreas internacionais com voos diretos, esta região vem se tornando cada vez mais importante nos planos de expansão e investimento da Samsonite”, diz Hudson Manzano, diretor de expansão da Companhia. A expectativa é abrir nove pontos de vendas em toda região em 2019. A média de investimento em uma franquia House of Samsonite é de cerca de R$ 600 mil, com expectativa de faturamento médio em torno de R$ 150 mil. A previsão de retorno do investimento realizado é de 36 a 48 meses. Fizemos uma entrevista ping pong com a executiva sobre a atuação no Estado e na Região. Qual a relevância do mercado do Nordeste para a marca? Anna Chaia - Todo o Nordeste possui uma matriz econômica relevante: Do complexo industrial, portuário e automotivo até sua base turística composta pelo litoral com enorme potencial turístico. Recife, por exemplo, concentra hoje um importante hub de uma companhia aérea para a Região Nordeste.  Segundo dados da Infraero, o Aeroporto de Recife bateu recorde de passageiros no ano de 2017. Foram quase 8 milhões de viajantes transportados, uma alta de 12% em relação ao ano anterior. Dessa forma, a Samsonite considera Recife a “capital” do Nordeste, não só pela relevância econômica do Estado de Pernambuco, mas como seu protagonismo como polo de tendência de moda e consumo, de referência de brasilidade, inclusive para os outros Estados do País.  Há alguma ação ou meta específica para expansão em Pernambuco? Anna Chaia - A previsão é de abertura de duas lojas entre 2018 e 2019. Os investimentos no Estado virão através da iniciativa franqueada. Qual o Perfil de franqueados que vocês procuram? Anna Chaia - Um empreendedor com conhecimentos sólidos de gestão, com experiência prévia em varejo, que atue em sinergia com os valores da marca, que tenha identificação com o segmento de malas de viagem e acessórios e flexibilidade para se adaptar num ambiente dinâmico e desafiador. Vocês têm investido em inovações de produtos também? Anna Chaia - Os investimentos em pesquisa e desenvolvimento são pré-requisitos para estratégia global da companhia. A criação de novas patentes e o desenvolvimento de materiais mais leves e mais fortes, novos designs, assim como funcionalidades em inovação que suportem o contexto de resistência e segurança que a mala de viagem da marca líder no setor podem oferecer aos seus consumidores. Os investimentos em marketing cresceram 43% no último ano atingindo aproximadamente 6,% da receita líquida global da companhia.   Camará deve dobrar número de operações até o final do ano e comemora primeiros meses de operação O superintendente do Camará Shopping, José Carlos Poroca, comemora os primeiros meses de operação do empreendimento. No final de agosto o shopping inaugurou seis novas lojas (O Boticário, Farmácia Independente, Poli Coisas, Eduardo Feitosa Imobiliária, Fatto a Mano e Casa de Vó). E a partir de setembro novas lojas serão incrementadas ao mix do mall. "Todo o funcionamento está dentro das expectativas. Temos apenas três meses de inauguração. O Camará está bem ancorado, com quatro grandes lojas ancoras. O nosso complexo de cinema tem um fluxo acima da expectativa. Estamos cumprindo o que prometendo aos nossos clientes e lojistas". Ele projeta que até o final do ano o Camará Shopping deve dobrar o número de operações. "Isso mostra a nossa força e a perspectiva de crescimento. " Uma das novidades recentes foi a inauguração da maior loja da Casas Pio, com mil metros quadrados de piso. Shopping Boa Vista completa 20 anos com fluxo médio de 60 mil pessoas por dia  O Shopping Boa Vista completou 20 anos de fundação registrando uma série de números positivos, como um fluxo médio de 60 mil pessoas por dia. Instalado em um dos corredores mais movimentados da Região Metropolitana do Recife, a Avenida Conde da Boa Vista, o centro de compras recebeu marcas, como a Le Biscuit, a Farmácia Independente além do Expresso Cidadão – localizado no Edifício Garagem do empreendimento –, revitalizou os banheiros feminino e masculino da 2ª etapa, e vai concluir a revitalização dos demais até outubro deste ano. “O Shopping Boa Vista é um empreendimento que é sucesso desde sua inauguração. Há duas décadas, ele contribui para o crescimento do centro da cidade e disponibiliza conveniência, conforto e lazer à população, tudo isso em um ambiente seguro e agradável, além de gerar milhares de empregos diretos e indiretos”, destaca Celso Muniz, presidente do Grupo CM, empreendedor do Shopping Boa Vista. “Tenho muito orgulho de ter iniciado com o Boa Vista um braço de administração de shoppings centers dentro do nosso grupo empresarial”, completa Celso Muniz. O Shopping Boa Vista registrou um acréscimo de 8% em seu faturamento nos quatro primeiros meses de 2018 em comparação ao mesmo período do ano passado, quase o dobro da média nacional de 5%, segundo a Abrasce. Somente no mês de abril, esse valor ficou em 16%.   Futuro presidente do Porto Digital, Pierre Lucena faz planos para o setor e para o Bairro do Recife O Conselho de Administração do Porto Digital elegeu na semana passada Pierre Lucena como novo presidente-executivo do parque tecnológico, em substituição de Francisco Saboya. O gestor assume o cargo em 1º de novembro. "Neste momento estou me aproximando do ecossistema e dos stakeholders do Porto. Quero ouvir demandas deles para apresentar um plano na primeira semana de gestão em novembro. Coloco

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Sport volta a vencer, mas segue sem convencer

*Por Houldine Nascimento No retorno de Claudinei Oliveira à Ilha do Retiro, deu Sport. O ex-técnico rubro-negro viu o Paraná, equipe que comanda desde sua saída do Leão, ser derrotada por 1 a 0. O gol foi marcado aos 14 minutos numa rara jogada inteligente do time pernambucano que se iniciou com Rogério pela esquerda. O atacante cruzou rasteiro, Andrigo fez o pivô e a bola sobrou para Gabriel chutar colocado. O clube visitante, que teve chance clara de abrir o placar logo aos 5 minutos, marcou aos 23 em cabeçada de Grampola, mas a arbitragem erroneamente anulou o gol para desespero de Claudinei e seus comandados. Os volantes do Sport seguiam sem dar combate, o que permitia que o Paraná avançasse com liberdade, especialmente pela direita. Aos 40, numa falha grotesta, Nonoca errou o passe e, junto com Fellipe Bastos, não conseguiu conter a arrancada de Alex Santana, que tocou para Carlos. Na “hora h”, o atacante paranista tentou dar um drible da vaca em Magrão ao invés de finalizar, para a sorte do Sport. Mesmo numa fase tenebrosa, quase 14 mil rubro-negros compareceram à Ilha para empurrar o time da casa para a vitória diante do lanterna da Série A. O segundo tempo foi acompanhando com apreensão pelos torcedores leoninos. O visitante teve mais oportunidades de evitar o revés. A liberdade era tanta que o jogo parecia estar sendo disputado na Vila Capanema. Apesar do desempenho pífio, o Sport voltou a ganhar após 11 partidas de jejum. Entre os ingredientes do triunfo, estiveram sorte, defesas providenciais de Magrão e ajuda involuntária da arbitragem. Não fosse o Paraná péssimo de finalização, ao menos o empate prevaleceria no fim. A situação do Rubro-negro é tão dramática que a vitória não foi suficiente para tirá-lo da zona do rebaixamento. O resultado fez o Leão chegar aos 23 pontos, um a menos que o Vasco, primeiro time fora do Z-4. Mesmo vencendo, a sensação deixada é a de que Eduardo Baptista está distante de ajustar o Sport. O material humano que tem disponível aliado à desatenção dos jogadores faz pensar dessa maneira. Se o rebaixamento vier, o que está posto em evidência é que o descenso não surgiu de ontem para hoje, mas vem sendo gestado há anos. De 2016 para cá, o Sport se livrou da queda nas últimas rodadas. No ano passado foi literalmente na última. *Houldine Nascimento é jornalista

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