Arquivos Rafael Dantas - Página 146 De 190 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Rafael Dantas

Programa de Reciclagem da Vivo já recolheu 110 Ton e investe R$ 1 milhão

Quem não tem ideia do que fazer com celulares, carregadores e baterias velhos, quebrados ou que estão sem uso, podem depositá-los nas urnas de coleta existente em todas as lojas Vivo. A operadora oferece aos clientes e não clientes urnas em todas as suas lojas para a coleta e destinação desses materiais que estão sem uso. Após recolhidos, os equipamentos são encaminhados para empresa especializada, responsável pela reciclagem e destinação adequada de seus componentes, em total conformidade com as normas ambientais. O programa de reciclagem da Vivo, o “Recicle com a Vivo”, chegou a marca histórica de 110 toneladas e mais de 1,1 milhão de aparelhos reciclados em todo o país. A empresa investiu recentemente R$1 milhão na renovação de 100% das urnas de coleta e está trabalhando em ações de reforço para aumentar a adesão dos clientes ao programa e garantir o destino adequado dos resíduos eletrônicos. Em Pernambuco são 15 lojas com urnas do Recicle com a Vivo.

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Motorola lança primeiro celular dobrável na TIM no Recife

O razr, celular que marcou uma geração e foi ícone da moda e da cultura pop, acaba de ser reinventado pela Motorola e chega à TIM para exposição. O smartphone, que é o primeiro com tela dobrável da marca, já pode ser testado nas lojas dos shoppings Shopping RioMar.   O motorola razr quando aberto, garante uma experiência mais imersiva, com a tela interna dobrável Flex View de 6.2" e proporção 21:9. Quando fechado, a tela externa interativa Quick View de 2.7" permite o acesso prático a atalhos e ferramentas importantes. Sem a necessidade de abrir o aparelho é possível fazer chamadas, responder mensagens, fazer pagamentos, controlar suas músicas, tirar selfies incríveis e utilizar o Google Assistant. O aparelho será comercializado pela operadora a partir deste mês. Para receber informações sobre o início das vendas, acesse motorola.com.br e cadastre-se.

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André Regis promove voto de aplausos à Agenda 2020

O vereador André Regis aprovou no final de dezembro na Câmara dos Vereadores do Recife um Voto de Aplausos à realização da 21ª edição da Agenda 2020. O evento, realizado pela TGI e Algomais, com apoio da Rádio CBN e da Kallas Mídia, apresentou as projeções socioeconômicas do consultor da TGI Francisco Cunha para o Mundo, Brasil, Nordeste, Pernambuco e para o Recife em 2020. Além disso, na ocasião foram conhecidos os vencedores do Prêmio Quem Faz Algomais por Pernambuco e foram expostos pelo consultor da TGI e diretor da Algomais, Ricardo de Almeida, os resultados iniciais da Pesquisa Empresas & Empresários. Uma dos destaques da noite foi a apresentação do Ranking de Competitividade dos Estados, pela diretora executiva do CLP - Liderança Pública, Luana Tavares.     . LEIA A COBERTURA DA ALGOMAIS SOBRE A AGENDA 2020 Política quente, economia morna

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Pernambuco e a agenda econômica de 2020

Nos últimos dias de 2019, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sdec) de Pernambuco anunciou um número recorde de atração de investimentos privados. Em um ano que a economia brasileira ainda andou a passos lentos ou, como citamos na edição de dezembro da Algomais, numa temperatura morna, uma captação de R$ 14,88 bilhões é uma sinalização importante de aquecimento para 2020. Lembro-me de algumas pautas que fazia antes da crise econômica de 2014 e de um número de investimentos da ordem de R$ 50 bilhões que estava sendo aportado no Estado. Isso não foi obra de um ano, mas de um conjunto de três a quatro anos de um trabalho bem agressivo de captação de investimentos para o Estado promovido pelo Governo naquela época. A continuação da atração de recursos privados e a consolidação dos já anunciados são dois aspectos para ficar de olho em 2020. Essa segunda questão tem uma relação direta com outro desafio para o Estado no novo ano: a geração de empregos. Na última PNAD (Pesquisa Nacional de Amostra Domiciliar) publicada pelo IBGE, o Estado amargava uma taxa de 15,8% de desemprego, a terceira maior do País. No Recife, a taxa era de 17,4%, a maior entre todas as capitais. Tanto para o Brasil como para Pernambuco, esse desafio deverá ser um fiel na balança da aprovação da população. Todos os investimentos captados para Pernambuco devem gerar 22 mil novos postos de trabalho, mas num horizonte de médio e longo prazos. Enquanto esses aportes mais industriais não se consolidam, dois vetores relevantes para geração de empregos em especial no Recife são o Polo Médico, que tem inaugurações a serem realizadas em 2020, e o Porto Digital, que tem a previsão de abrir 2,5 mil postos de trabalho neste ano. O maior dos novos investimentos que chegam a Pernambuco é a expansão de produtos da Jeep, em Goiana. Com aporte de R$ 7,5 bilhões, a empresa prevê gerar 9 mil empregos diretos. Como um dos maiores clientes de exportação da montadora é o mercado argentino, que passa por uma profunda crise, esse cenário com sotaque portenho passa a ter um alto interesse nos negócios da indústria em Pernambuco. A agenda econômica nacional, com a perspectiva das reformas tributária e da administração pública, e as eleições municipais são dois aspectos importantes para o desempenho econômico estadual em 2020. Enquanto as perspectivas de crescimento do mercado nacional variam entre 2% e 2,5%, para Pernambuco, a estimativa dos economistas é de números maiores, na casa de 3%. . . LEIA TAMBÉM Pernambuco atraiu R$ 14,88 bilhões de investimentos privados em 2019 AD Diper investe R$ 5,2 milhões em iniciativas de fomento e inovação Política quente e economia morna marcam 2019

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O melhor ano do resto de nossas vidas (por Paulo Camargo)

Parafraseando o título do filme de Joel Schumacher, O Primeiro Ano do Resto de Nossas Vidas, acredito que 2019 tenha sido um dos períodos mais especiais para o McDonald’s no Brasil e que, daqui para frente, seguiremos colhendo frutos desse momento de transformação tão intenso vivido pela companhia. Neste ano, completamos 40 anos no país e ganhamos fôlego para mais algumas décadas! Quanta história, quantos motivos para celebrarmos! Somos parte da memória afetiva de milhões de pessoas, que nos contam sobre a primeira vez que estiveram em nossos restaurantes, sobre sua primeira oportunidade de trabalho na rede, sobre celebrar a festa de casamento com Big Mac, sobre se tornar um fornecedor qualificado a partir da parceria conosco. Fortalecemos nossa conexão com os clientes, criando produtos a partir do que eles nos indicaram, e celebramos essa intimidade com a mudança das fachadas de alguns dos nossos restaurantes, que se tornaram Méqui, Méquin e Emicidonálds. Mais do que nunca, prezamos pela evolução da marca, mas sem perder a relação duradoura que temos com os consumidores. Evoluímos na comunicação com nossos stakeholders, nas campanhas de Marketing e nos pontos de contato com os clientes, que hoje usufruem de uma rede muito mais moderna e tecnológica, além de atendentes menos robotizados. O cardápio infantil também passou por alterações e, hoje, reflete os hábitos alimentares das famílias, que buscam opções com menos açúcares e sódio, reforçadas pelas frutas e vegetais. Alcançamos a marca de mil restaurantes no país, com a inauguração do icônico Méqui 1000, localizado em um casarão na Avenida Paulista, em São Paulo. Em menos de três meses, o local já virou atração e um ponto de encontro democrático, reunindo estudantes, trabalhadores e turistas em qualquer hora do dia ou da noite, para curtir os espaços ‘instagramáveis’ e um cardápio exclusivo. Tudo isso foi coroado com o aumento do nosso share de mercado, além de reconhecimentos e premiações. E nada seria possível sem o comprometimento dos 50 mil funcionários da rede, dos nossos franqueados, dos fornecedores e, claro, de todos os nossos clientes. Podem esperar que em 2020 tem mais! Um Feliz Ano Novo a todos! *Paulo Camargo é presidente da Divisão Brasil da Arcos Dorados, maior franquia independente do McDonald’s no mundo

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Artesanato de Talentos estimula o empreendedorismo local

O Instituto Fecomércio-PE e o Instituto João Carlos Paes Mendonça inauguram, hoje (6) a loja colaborativa de Carnaval, Artesanato de Talentos, no Shopping RioMar, com adereços confeccionados por moradores do Pina e Brasília Teimosa depois de uma formação continuada sobre artesanato e gestão. A loja faz parte do projeto de fomento ao artesanato nos dois bairros da Zona Sul do Recife, buscando promover a identidade local de forma sustentável e empreendedora, gerando renda e melhoria da qualidade de vida das pessoas. “O processo de capacitação tem proporcionado a qualificação e o incremento na renda de 17 artesãos do Brasília Teimosa e do Pina, além da oportunidade de comercialização dentro de um dos maiores centros de compras do Estado, o shopping RioMar”, afirmou o  presidente do Sistema Fecomércio-PE, Bernardo Peixoto. A loja segue em atividade até o sábado de Zé Pereira (dia 22 de fevereiro), com produtos que custam de R$ 5 a R$ 600  

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Thales Castro: "Vivemos o esgotamento de um ciclo"

O cientista político Thales Castro, que é vice-presidente do Iperid, cônsul de Malta e professor da Unicap, conversou conosco sobre o cenário internacional  em 2020. Ele destacou o ambiente de tensão entre o Brasil e Argentina e comentou sobre o início de uma provável crise mundial já neste ano. No ano passado a crise da América Latina estava mais concentrada na Venezuela. Neste ano vimos grandes manifestações e crises no Equador, Peru e Chile. Além de uma mudança política na Argentina (que até pouco tempo era inesperada). Como explicar esse cenário em ebulição e o que podemos esperar para 2020 na região? O modelo econômico se esgotou, mostrou sinais de falência através da situação sócio econômica venezuelana. Daí tivemos a emergência de governos de direita na América Latina. Macri, Bolsonaro, Pinheira… Nos últimos meses os movimentos de rua atingiram em cheio essa mudança, com reações contrárias a força da direita, ao mesmo tempo que houve manifestações também na Bolívia. Agora temos o retorno do peronismo na Argentina.  Muitas manifestações no Chile contrárias a esse pêndulo geopolítico que tem assumido proporções importantes na América Latina. Hoje vivemos uma pulverização dessas reações a direita, muito disso tem retroalimentações dos governos bolivarianos. Mas avalio que não temos como diferenciar, pontuar um fenômeno dessa magnitude como uma reação à direita, tão somente pelo vetor econômico, mas precisamos incluir dois outros fatores, o político e o social, essa tríade compõe a força desses movimentos que surgiram na América Latina. Mas há muita dificuldade de separar a linha do político, econômico e social. Os movimentos navegam nesses três pilares. Alguns analistas tem sinalizado que o mundo voltará a ter um cenário de retração econômica nos próximos anos (após quase 10 anos de crescimento após a última crise). Você concorda com essa expectativa? Caso, sim, o que explica esse cenário e qual o impacto que o Brasil deve sofrer? A natureza do capitalismo globalizado é cíclica. Aconteceu uma grande crise em 2008 e há uma possibilidade razoável de se repetir em 2020, com o esgotamento de um ciclo. Isso poderá atingir o processo lento e gradativo que estamos fazendo para sair de um ciclo recessivo no Brasil que começou em 2015, quando o Brasil perde selo de bom investidor-pagador. A partir daí a inflação atinge dois dígitos. E a recessão em 2015, que veio se arrastando até 2018, com um ciclo muito lento de recuperação, gerando uma avassaladora situação de desafio a economia. Quando o Brasil começa a se recuperar, a economia global tende a não colaborar com a recessão global. A locomotiva chinesa começa a desacelerar, a guerra comercial sino-americana.  Isso tem reverberação nas economias emergentes, pois nossa balança comercial se retroalimenta desses países que compram produtos primários. Qual tema internacional que você destacaria a ficar de olho para 2020? 2020 será ano tortuoso e turbulento nas relações entre Brasil e Argentina. Há uma tendência de piora na relação comercial e política entre os países, com ameaças para o Mercosul. Previsões que poderão ter repercussões para Pernambuco. Nossa fábrica da Jeep Chrysler exporta muitos automóveis para a Argentina. Nesse quadro adverso pode haver problemas comerciais. Aposto nessas duas variáveis: uma piora bilateral e o definhamento do Brasil com o Mercosul são grandes tendências para 2020. Precisamos também ter um olhar para a continuidade dessa guerra comercial sino-americana. Se seguir, ela irá contribuir para o retrocesso da economia mundial. Outra tendência para manter o olho em 2020 é observar o impacto nos países europeus diante da possível saída do Reino Unido da União Europeia. Qual o impacto econômico do Brexit? E como os 27 países membros da União Europeia irão reagir a esse doloroso e dramático processo. Outro fator importante é como se comportará a Europa frente a iminente precarização do Mercosul. Pois há um risco no histórico acordo Mercosul-União Europeia, já com manifestações de alguns países contrários ao governo Bolsonaro. No cenário nacional, como você avalia o primeiro ano de gestão de Bolsonaro? Na sua análise, quais os principais temas que deverão tomar a agenda nacional em 2020? Um fato importante da agenda domestica é o ano eleitoral. Será primeiro grande termômetro, um teste de fogo da gestão Bolsonaro. O enraizamento municipal da guinada que aconteceu com a direita acontecerá neste ano? O PSL terá força para mobilizar grande massa de eleitos ano que vem? Nessa fratura da direita, Bolsonaro continua regendo os rumos? Será muito importante para esse termômetro a performance econômica. É preciso atingir desempenho econômico: melhoria na manutenção da inflação e dos juros baixos, Ibovespa bombando, risco pais mais baixo, mas o desemprego é outro teste de fogo para Bolsonaro. Se a economia crescer e o desemprego reduzir e atingir um dígito, haverá a tendência de uma melhor aceitação ao governo.

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Spük inaugura primeira Maison

A Maison Spük foi inaugurada na noite desta quarta-feira (18), em Boa Viagem. O evento foi bastante prestigiado e a loja, que já estava funcionando no esquema de soft opening, teve que renovar o estoque de algumas peças que esgotaram, antes do abre oficial. Daniela e Gabriela Maia eram só alegria recepcionando os amigos e clientes nesta noite de festa que teve o cerimonial sob a batuta de Patrícia Boudoux. Os convidados foram recebidos por quatro atores com trajes típicos do século XVIII, vestidos de príncipe e princesa e de bobos da corte. Os profissionais, que integram a CH Produções Artísticas, realizaram um pocket show e tiraram fotos com os presentes. Com um investimento de R$ 3 milhões, a primeira Maison do grupo e 20ª loja da marca, prima pela setorização, por cor, dos vestidos de festa. As roupas da linha casual chique e executiva também tem o seu espaço exclusivo. O projeto de arquitetura foi assinado por Ana Cunha e a parte de construção e revestimentos ficou sob a responsabilidade da engenheira Cláudia Leite. Segundo Daniela Maia, os vestidos de festa da loja variam de R$ 400,00 a R$ 2.000,00. “Esses valores, são praticados por algumas empresas, para aluguel”, ressalta. De acordo com Gabriela Maia, o trabalho da Spük é feito com muito amor e por isso, resulta em sucesso. “Nós impulsionamos o empoderamento feminino vendendo autoestima, beleza, estilo e atitude e, ao longo desses anos, “colecionamos” muitos clientes fiéis, que se tornaram amigos e que nos incentivam, cada dia mais, a dá continuidade ao nosso trabalho e a nossa empresa”, comemora. SERVIÇO: Maison Spük Av. Conselheiro Aguiar, 1050 (81) 3204.8458.

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Juliane Miranda e Vivian Lima lançam coleção de objetos-joias

Sem criar acessórios desde o encerramento da Trocando em Miúdos, em julho último, a designer Juliane Miranda voltou à ativa no desenvolvimento de brincos, colares, pingentes e que tais. Dessa vez, em parceria com a curadora de artes manuais Vivian Lima, nome à frente da Casa Viva. A dupla lança hoje (19), no Soneto Tropical, a coleção de objetos-joias Soneto Precioso, exaltando o primitivismo da natureza em peças criadas com pedras naturais como pirita, ágata, ametista, quartzos fumês e madrepérolas. Partindo da premissa que o corpo não é um único expositor para o que se compreende por joia, a coleção também usa a beleza e a energia das pedras para compor microinstalações artísticas com tillandsias (plantas de raízes aéreas) e béqueres (utensílio de laboratórios químicos), sugerindo conexões e transformações entre elementos naturais. “Além de cumprir a função de adorno, as pedras também têm o poder de fortalecer, proteger, curar, energizar. Poder direcionar esses poderes para o lar, nossa grande preciosidade, em uma perspectiva artística é uma outra proposta que essa coletânea assume”, pontuam Juliane Miranda e Vivian Lima.

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A arrancada do Sicredi Recife

Aos poucos a população brasileira começa a perceber que não é apenas num banco tradicional que se podem ser feitas transações bancárias, como aplicações e empréstimos. Muitas pessoas têm recorrido a outros tipos de instituições, seduzidas por vantagens como ausência de taxas de administração e juros convidativos, além de contar com a segurança nas operações. Em Pernambuco esse movimento também é uma realidade e um exemplo disso é o crescimento do Sicredi Recife. A cooperativa financeira registrou um aumento de 21% no número de associados nos primeiros 10 meses deste ano, chegando a 15 mil cooperados residentes na Região Metropolitana e nas Zonas da Mata Norte e Sul. Mesmo em tempos difíceis para a economia brasileira, o Sicredi Recife teve um aumento de 20% em ativos financeiros, que alcançaram a soma de R$ 500 milhões neste período. “É o maior ativo de cooperativa de Pernambuco”, garante Floriano Quintas, presidente do Conselho de Administração da instituição. A carteira de crédito também teve um desempenho semelhante, cresceu 21% nos primeiros 10 meses de 2019, totalizando mais de R$ 300 milhões em empréstimos realizados. O mesmo percentual foi registrado no aumento de depósitos à vista efetuados tanto por pessoas físicas quanto jurídicas atingindo R$ 328 milhões. Qual o segredo dessa performance? Os diferenciais proporcionados por uma instituição financeira cooperativa. A começar pela taxa de administração que não é cobrada. “Também ofereceremos juros mais baixos que os bancos para quem toma empréstimo conosco e taxas maiores para aqueles que fazem aplicações”, assegura Quintas. Como a instituição não visa ao lucro, seus resultados são distribuídos a todos os associados, de forma equitativa, ou seja, proporcional à movimentação do cooperado. Assim, quem fez uma aplicação ganha, além dos juros previstos, um valor a mais referente à distribuição dos resultados. Desde que foi fundada, em 1993, a instituição já distribuiu R$ 210 milhões entre seus associados. No início era ligada à Unicred e desde 2016 associou-se, juntamente com outras 22 cooperativas do Norte e Nordeste do País, ao Sicredi. Trata-se da mais antiga cooperativa financeira, fundada em 1902 e conta com R$ 100 bilhões em ativos em todo o País. “Com a mudança, passamos a ter a possibilidade de ofertar produtos que antes não oferecíamos, como a caderneta de poupança”, justifica Quintas. “Começamos a poupança com depósitos de R$ 120 mil em janeiro e em setembro chegamos a pouco mais de R$ 1 milhão”. Hoje, o Sicredi possui 305 produtos, desde investimentos de renda fixa (RDB), passando por maquinetas de cartão, até financiamento para instalação de energia solar, entre muitos outros. Além do resultado ser distribuído entre os sócios, Quintas acrescenta ainda como vantagem dos sistema cooperativo o fato desses recursos serem investidos em Pernambuco. Os bancos tradicionais convergem seus lucros para os locais onde estão sediados. Para a segurança dos associados, o Sicredi é avaliado por rating, isto é, por agências de classificação de risco de crédito que atribuem a um emissor (seja um banco, um país, ou empresa) uma nota (rating) de acordo com sua capacidade de honrar uma dívida. “Temos um rating que é considerado de baixo risco a longo prazo e operamos com uma inadimplência de menos de 1%”, informa o presidente do conselho de administração. E nestes tempos de alta no desemprego, o Sicredi Recife destoa da conjuntura ao contratar 16 pessoas neste ano e ainda conceder a participação nos resultados para a sua equipe de 85 funcionários, premiando-os com o 14º e o 15º salários. A cooperativa teve fôlego ainda para investir R$ 2,5 milhões nas suas instalações. A sede, que ocupa três andares num edifício no bairro da Ilha do Leite, no Recife, está sendo reformada e a agência em Boa Viagem será ampliada. O Sicredi Recife também está construindo uma nova agência no Shopping Patteo, em Olinda, que será inaugurada em janeiro. Todas elas vão contar com máquinas de autoatendimento. Mais R$ 230 mil foram investidos na mais recente inovação da Sicredi Recife: a agência móvel, um escritório montado num furgão, onde um gerente e um assistente oferecem os serviços da cooperativa. O veículo já esteve em instituições como a Fundação Joaquim Nabuco e eventos como a Exposição de Animais, no Parque do Cordeiro, além de cidades como Vitória de Santo Antão. “É também uma maneira de divulgarmos a marca”, acrescenta Floriano Quintas, que pretende manter o mesmo desempenho da Sicredi Recife em 2020. “Vamos continuar aumentando o número de associados, a captação, expandindo as agências em outras cidades e oferecendo novos produtos”, planeja Quintas. *Por Cláudia Santos (claudia@algomais.com)

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