2021 - Página 100 De 173 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

2021

Pernambuco ultrapassa marca de 3 milhões de vacinas aplicadas

Da Secretaria Estadual de Saúde O Estado de Pernambuco ultrapassou ontem (08/06) a marca de 3 milhões de doses aplicadas da vacina contra a Covid-19 na população pernambucana. Foram exatas 3.099.860 doses dos imunizantes. Com isso, 2.135.181 pessoas já receberam a primeira aplicação e 964.679 pernambucanos e pernambucanas finalizaram o esquema com as duas doses. Em relação à primeira dose, já alcançaram a meta mínima de vacinação – que corresponde a 90% do público – os trabalhadores da saúde; povos indígenas aldeados; idosos institucionalizados; idosos a partir dos 70 anos e pessoas com deficiência institucionalizadas. Já para a segunda dose, a meta foi alcançada pelo grupo dos povos indígenas aldeados; idosos institucionalizados e pessoas com deficiência institucionalizadas. Ao todo, foram feitas a primeira dose em 286.328 trabalhadores de saúde; 25.925 povos indígenas aldeados; 41.942 em comunidades quilombolas; 7.636 idosos em Instituições de Longa Permanência; 604.530 idosos de 60 a 69 anos; 396.118 idosos de 70 a 79 anos; 200.098 idosos de 80 anos e mais; 1.398 pessoas com deficiência institucionalizadas; 16.756 trabalhadores das forças de segurança e salvamento; 308.497 pessoas com comorbidades; 17.480 pessoas com deficiência permanente; 40.491 gestantes e puérperas; 78.348 pessoas de 50 a 59 anos; 416 pessoas em situação de rua, 344 pessoas privadas de liberdade; além de 108.874 trabalhadores de serviços essenciais. Em relação à segunda dose, já foram beneficiados 215.470 trabalhadores de saúde; 25.587 povos indígenas aldeados; 1.190 em comunidades quilombolas; 5.586 idosos institucionalizados; 257.436 idosos de 60 a 69 anos; 314.509 idosos de 70 a 79 anos; 138.852 idosos de 80 anos e mais; 1.181 pessoas com deficiência institucionalizadas; 4.859 trabalhadores das forças de segurança e salvamento e 9 trabalhadores de serviços essenciais, totalizando 964.679 pessoas que já finalizaram o esquema.

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Masterclass para superar crises econômicas

Como identificar as oportunidades reais dentro de um cenário perigoso de crise na economia? Repetindo a mesma fórmula de apresentação e soluções de 2020 para esse tipo de tema, a Múltiplos Investimentos vai apresentar a “Masterclass: investindo em tempos de crise 2° onda”. A aula tem o objetivo de esclarecer os indicadores econômicos da crise e mostrar as estratégias e oportunidades para se proteger em relação aos impactos causados pelas políticas monetárias desde a crise de 2008 e o agravamento com a pandemia. Quem está à frente do projeto é o planejador e co-fundador da Múltiplos, João Scognamiglio. A masterclass será realizada no próximo dia 14, às 19h, de forma online e gratuita. As inscrições já estão acontecendo pelo site da empresa de consultoria (masterclass.multiplosinvestimentos.com.br/inscricao).

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Mercado se movimenta para o Dia dos Namorados

Recife Outlet intensifica ações para Dia dos Namorados Com descontos de até 70% o ano todo o Recife Outlet, localizado na BR-232, é a mais nova opção para as compras do Dia dos Namorados neste ano (este sábado, dia 12). O centro comercial funciona de segunda a sexta, das 10h às 20h, mas para ajudar os clientes, implantou um sistema Take Away onde o cliente faz contato via instagram do Recife Outlet (@recife_outlet) direto com o whatsapp de cada loja, escolhe seus itens, faz o pagamento e só vai para o centro comercial fazer a retirada dos itens comprados. O empreendimento conta mais de 30 operações abertas, entre moda, casa e alimentação.   Outback traz versões salgada e doce do Fondue para o período Uma das apostas do Outback para o dia dos namorados é o retorno, por tempo limitado, do fondue ao cardápio. A marca traz ao seu público duas versões consagradas: a salgada com um mix de queijos e a opção doce, que traz uma calda de chocolate meio amargo. Essas delícias são servidas no famoso pão australiano em formato de bowl e acompanham pratos icônicos do restaurante. O Fondue chega para reforçar o conceito Muito Outback Envolvido. “Sabemos que a escolha dos pratos está intimamente ligada a ocasiões especiais e aos momentos de celebração, por isso queremos incentivar nossos consumidores a criarem seus próprios motivos para comemorar, e tornar todos eles ainda mais incríveis, sempre com Muito Outback Envolvido”, afirma Renata Lamarco, diretora de Marketing da Bloomin’ Brands, grupo detentor da marca Outback Steakhouse. Os consumidores podem optar pelo combo com os dois sabores, que sai por R$ 169,90, para pedidos realizados nas unidades físicas da marca ou no delivery, via iFood. . Dia dos Namorados no Bugan O Bugan Hotel Recife by Atlantica preparou novidades para o Dia dos Namorados. O pacote “O Amor Está no Bugan” inclui diária com café da manhã em uma das suítes, quarto decorado, bolo, doces e entre outros serviços. Além disso, também é possível adequar e personalizar o pacote de acordo com as preferências de cada cliente. O serviço de hospedagem inclui toda a estrutura de diária do hotel e refeições, que poderão ser servidas no quarto. O estacionamento é cortesia. Para o jantar do dia 12 e para o brunch no dia 13 foram preparados cardápios especiais para os casais. O check-in começa às 12h do sábado e o check-out às 14h do domingo.

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Mercado financeiro eleva previsão de crescimento do PIB para 4,36%

Da Agência Brasil As instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) aumentaram a projeção para a expansão da economia brasileira pela sétima semana consecutiva. A previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – subiu de 3,96% para 4,36%. Para o próximo ano, a estimativa de crescimento do PIB passou de 2,25% para 2,31%. Em 2023 e 2024, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 2,50%. As estimativas estão no boletim Focus de hoje (7), pesquisa divulgada semanalmente pelo BC, em Brasília, com a projeção para os principais indicadores econômicos. Inflação A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano subiu de 5,31% para 5,44%, na nona alta consecutiva. A estimativa para 2021 supera o limite da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. O centro da meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 2,25% e o superior de 5,25%. Para 2022, a estimativa de inflação foi ajustada de 3,68% para 3,70%. Tanto para 2023 como para 2024 a previsão para o índice é de 3,25%. O centro da meta de inflação para 2022 é 3,50% e para 2023, 3,25%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para os dois anos. Taxa de juros Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, fixada atualmente em 3,5% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic termine 2021 em 5,75% ao ano. Para o fim de 2022, 2023 e 2024, a estimativa é de que a taxa básica encerre estes períodos em 6,5% ao ano. Câmbio A expectativa para a cotação do dólar permaneceu em R$ 5,30 para o final deste ano e de 2022.

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Setor sucroenergético atento às oportunidades da descarbonização da economia

Renato Cunha, presidente do Sindaçúcar, destaca as oportunidades que o setor sucroenergético vislumbra dentro do processo em curso no mundo de “descarbonização da economia”. A mais tradicional atividade produtiva de Pernambuco aposta na participação em diversos empreendimentos conectados às novas tendências globais de redução de emissão de gases de efeito estufa. Diante do desafio global de descarbonizar a economia, quais as oportunidades que se abrem para o setor do etanol? A biomassa da cana que se transforma em etanol e bioeletricidade que cria biocombustíveis que estão se tornando protagonistas de peso na era da hibridização das fontes de energias limpas. Não se concebe mais um modelo baseado nos combustíveis fósseis ou até em apenas de uma única fonte, como a hidroelétrica, exatamente pelas vulnerabilidades de se planejar o suprimento de energia apenas com uma fonte solteira. Quais as principais agendas e demandas do setor para 2021? A meritocracia do carbono está no nosso planejamento e alguns focos merecem relevância, notadamente ligados às metas dos acordos internacionais vigentes, tais como; limitar o aumento médio da temperatura global a 1,5 graus celsius e promover a cooperação entre sociedade civil, setor privado, instituições financeiras, cidades, comunidades e povos indígenas para ampliação da mitigação do aquecimento global. Há recomendações de adaptação para que os países signatários de mudanças climáticas possam reduzir suas vulnerabilidades a eventos climáticos extremos, além de haver a promoção do desenvolvimento tecnológico e de transferências de tecnologias para capacitação nessa adaptação às mudanças climáticas. O Brasil se comprometeu no Acordo do Clima de Paris a atingir o ano de 2025 liberando 37% menos de gases estufa em relaçao aos índices de 2005. Para 2030, o plano já atinge a uma redução de 43%. O desmatamento ilegal deveria ser zerado até 2030 e as emissões seriam compensadas com a restauração e o reflorestamentos de 12 milhões de hectares de florestas até o fim da década. Diante desses desafios, o setor terá agendas tais como o programa Combustível do Futuro do Governo Federal, lançado pela resolução 7 do Ministério de Minas e Energia, em 20 de abril passado. Serão tratadas no programa medidas para estímulo ao uso de combustíveis de baixa intensidade do carbono, assim como tecnologias sustentáveis com adequada eficiência energética com vistas a descarbonização da matriz energética brasileira, inclusive com mais previsibilidade de preços, garantias de suprimento de todo o território do país, aproveitando-se de novas tecnologias ambientais e em busca da promoção de livre concorrência. O Brasil tem amplas condições de liderar essa transição de modelos para a era do hidrogênio verde. Os biocombustíveis serão mais levados em conta, numa avaliação que denominamos “do poço a roda”, onde o ciclo de vida limpo é de fato levado em conta, sem aparências e subterfúgios utilizados em algumas equações de outras fontes, geralmente segmentadas por partes, utilizando-se na produção, origens em fontes que acarretam bastante ônus ambiental. Hoje o secretário de meio ambiente mencionou a possibilidade da indústria do etanol no futuro poder produzir um tipo de biocombustível para a aviação, que atualmente não tem nenhuma produção no hemisfério sul. Isso é uma oportunidade real? O Bioqav já é uma realidade em alguns países, como os Estados Unidos e na Europa, com a tecnologia do isobutanol. O custo benefício da tecnologia ainda encontra dificuldades no Brasil para a solidificação de uma cadeia produtiva em nosso país. A aviação responde por pelo menos 2% das emissões no mundo de dióxido de carbono. O segmento possui um esquema mais incentivador e completo de redução, além de um balanço de compensações de emissões da aviação internacional, que está em franco processo de desenvolvimento, inclusive com necessidade de política fiscal atualizada e atrelada a estímulos para esse sistema de produção. Os custos do processo estão em fase de mensuração e é provável que haja mais maturidade dos resultados dentro de mais algum tempo. Há algum outro mercado ou oportunidade dentro dessa agenda da sustentabilidade que o setor sucroenergetico está apostando? O setor está bastante atento a participação em corredores verdes para o abastecimento de veículos pesados, produção do metano da vinhaça, Bioqav, Hidrogênio Verde, bioeletricidade de co-geração, prestação de serviços ambientais por Cbios e na modalidade dos créditos de carbono e ainda na consolidação das tecnologias de solução de mobilidade com célula de combustíveis, diante de um mercado com um consumo gigante, atualmente efetuado por cerca de 1,2 bilhão de veículos que operam com motores a combustão.

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Shopping Patteo Olinda terá megaloja da Centauro

O Shopping Patteo Olinda firmou contrato e receberá, em breve, a nova loja da Centauro, maior rede multicanal de produtos esportivos da América Latina. Com mais de mil metros quadrados de área, a megaloja ficará no piso térreo do centro de compras e contará com um acesso direto pela Rua Eduardo de Moraes, além da entrada por dentro do centro de compras. “A Centauro chega para atender a um pedido antigo de grande parte dos nossos clientes, que desde a inauguração do shopping, há três anos, pediam a presença da marca em nosso mix. Para nós, é uma honra receber a primeira operação da rede na cidade”, afirma Leandro Denardi, superintendente do Patteo Olinda. Seguindo o novo conceito de lojas da Centauro, chamada de G5 (Geração 5), a unidade do Shopping Patteo Olinda será voltada exclusivamente para a experiência do consumidor e ao oferecimento de serviços cada vez mais personalizados para o cliente, com layout ainda mais moderno e tecnológico. A previsão de inauguração é para o segundo semestre de 2021.

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Slobraz Talk discute as oportunidades da economia circular

A Embaixada da Eslovênia em parceria com a Câmara do Comércio Brasil-Eslovênia promovem o Slobraz Talk nesta terça-feira (8), a partir das 16h. O evento contará com o apoio do Iperid e terá o presidente Rainier Michael como um dos palestrantes, ao lado da Dra Patrícia Iglecias, que é diretora-presidentes da CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo). O acesso ao evento é exclusivo pelo link do Zoom: https://us02web.zoom.us/j/82712259919  

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O interior já tinha desigualdade, com a pandemia, houve um agravamento

Na semana passada, José Patriota, presidente da Amupe (Associação dos Municípios de Pernambuco) esteve presente em vários veículos de comunicação para falar sobre a iminente falta de oxigênio nos hospitais do interior do Estado. Apesar de resolvido o problema, Patriota ressalta outras dificuldades que há anos assolam os municípios – como falta de água, déficit habitacional, desigualdade econômica e social – que foram agravadas com a pandemia. Mas, nesta conversa com Cláudia Santos, ele aponta soluções para o desenvolvimento dos municípios na retomada pós-Covid-19: investimento em educação, saneamento básico, reestruturação da órgãos que hoje, segundo ele, estão “cambaleando”, como Sudene e Dnocs. Patriota ressaltar ainda a necessidade de suspender a MP que subtraiu R$ 11 bilhões dos Fundos Constitucionais do Nordeste (FNE), do Norte (FNO) e do Centro Oeste (FCO) para destinar a projetos de parcerias público privadas. Esses fundos são um dispositivo crucial para a geração de receitas dos bancos públicos regionais, como o Banco do Nordeste. “O BNB é extremamente importante para o desenvolvimento da região”, alerta Patriota. Confira a seguir a entrevista. Quais os problemas enfrentados pelos municípios do interior durante esta pandemia? São vários problemas. Não estávamos preparados para lidar com o vírus e uma pandemia dessa magnitude, com efeitos tão danosos na vida das pessoas. Além disso, a condução nacional atrapalha. Temos conhecimento de que no mundo inteiro quem conduz a política integradora com todos os entes federativos é o governo central que tem o papel de coordenar, dar as diretrizes e criar as estratégias, ajudar na implantação de ações que possam mitigar os efeitos da pandemia. Temos uma situação esdrúxula do governo central negar e em determinado momento boicotar os encaminhamentos da ciência. Isso deixa os municípios que estão na ponta numa situação mais exposta. Outra questão é que essa contrainformação gera desencontros, porque o presidente da República não deixa de ser um líder e a Não estávamos preparados para lidar com o vírus e uma pandemia dessa magnitude, com efeitos tão danosos na vida das pessoas. E temos uma situação de o governo central negar e até boicotar os encaminhamentos da ciência liderança dele tem que estar a serviço da vida, de uma orientação única. Mas ocorre o contrário. Essa situação reflete diretamente nas pessoas e as pessoas não moram na União, nem no Estado, moram no município, é com o governo local que se relacionam. É muito difícil uma autoridade dizer uma coisa e a autoridade maior dizer outra. Já tínhamos uma condição econômica de desigualdade muito grande, agora, com a pandemia, tivemos um agravamento. Subiram as taxas de desemprego, subemprego e suas consequências que é a violência, a fome. E como o governo não tomou providências, o caminho mais seguro – que era a vacina no tempo certo e adequado – não me resta alternativa senão providenciar estrutura hospitalar de internamento e UTI. Isso foi providenciado. Ao mesmo tempo, tivemos que promover o distanciamento social para reduzir a propagação do vírus, o que tem impacto na economia. Temos milhões de desempregados num mercado que cada dia se tecnifica, se especializa e já não vinha absorvendo essa mão de obra sobrante. Durante a história, os governos não promoveram a política mais importante para uma sociedade se desenvolver que é a educação. Hoje, enfrentamos a falta de investimento, as universidades passando dificuldades enormes, não temos pesquisas, nossos cérebros vão embora. O Brasil se descuidou muito e isso na corrida da competição com China, Bloco Europeu e Estados Unidos, ficamos como um país gigante adormecido, com toda a condição, com gente inteligente, mas fica difícil se não tiver uma política estruturante e permanente nessa área de educação e inovação tecnológica. A pandemia está aí e não temos produção própria de vacina. É muito difícil de separar a pandemia do contexto socioeconômico. Dois terços do Nordeste está no semiárido, com dificuldade de abastecimento regular de água potável, de acesso a saneamento e outras questões de infraestrutura como moradia. Aí, surge uma situação dessa, que é muito complexa, porque os prefeitos têm que redirecionar todo o seu orçamento para a saúde. Como está a infraestrutura nos municípios para atender os pacientes com Covid? As unidades de saúde estão adequadas para atendimentos dentro da nossa realidade e a integração do Estado com a regionalização das UTIs. Hoje, Pernambuco é o primeiro Estado do Norte/Nordeste que mais tem UTI e o terceiro no Brasil. Há um fluxo integrado da rede estadual com a municipal, desde os agentes de saúde até os laboratórios. Qual é a dificuldade? Insumos. E, aí, entramos no contexto nacional e internacional da falta de uma política séria voltada para a população. Não temos vacina e a também a infraestrutura de oxigênio, por exemplo, estourou. Mas há hospitais sem fornecimento de oxigênio? Não, houve uma ameaça. Tivemos um sinal amarelo, mas nos reunimos com o secretário de Saúde, com o governador e com as empresas produtoras. Temos uma produção de oxigênio suficiente para atender mas temos uma deficiência de logística para a entrega que poderia não suportar a demanda que aumentou muito. Inclusive a indústria não sofreu nada ainda, continua recebendo oxigênio. Tivemos que estudar com as empresas de logística que entendem do assunto. O Estado montou uma operação em que há uma central de plantão emergencial de fornecimento de gases hospitalares para normalizar o abastecimento e disponibilizou 30 mil metros cúbicos de oxigênio. A central é composta por membros da Amupe, do Estado, das empresas envolvidas, na qual monitoramos a situação 24 horas por dia. Em situação de emergência, todos os prefeitos estão sabendo quais as providências tomar, quem acionar, etc. Então isso está administrado. Como está a situação social das cidades? O interior reproduziu o modelo da capital e toda cidadezinha tem um cinturão de pobreza nos bairros em volta do centro. São pessoas que migraram do campo para a cidade, desempregadas, que não têm casa própria ou como pagar um aluguel. O Auxílio Emergencial chegou agora, mas entrou no lugar do Bolsa Família, não houve o acúmulo dos benefícios. Esse foi o

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China ampliou liderança na origem de importações brasileiras em 2020

Da Agência Brasil Principal origem das importações brasileiras desde 2019, a China continuou avançando sobre o comércio externo brasileiro em 2020. Segundo levantamento divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o país asiático foi responsável por 21,9% das compras externas brasileiras no ano passado, com avanços em produtos de tecnologia. Nos últimos 15 anos, a China apresentou uma evolução considerável no comércio exterior. Em 2006, o país detinha 8,6% das importações brasileiras. Tradicionalmente o principal fornecedor de produtos para o Brasil, a União Europeia viu a participação cair de 20,3% em 2006 para 19,1% no ano passado. No mesmo período, os Estados Unidos mantiveram uma participação relativamente estável nas importações brasileiras, com leve alta de 15,7% para 17,6%, mantendo a terceira posição. O principal perdedor na origem das importações brasileiras foi a América do Sul. De segundo lugar em 2006, responsável por 17,6% das compras externas do Brasil, o continente caiu para o quarto lugar, com 11,4% em 2020. Indústria Além de aumentar as exportações para o Brasil, a China também passou a vender produtos cada vez mais sofisticados, distanciando-se da imagem de exportador de bens industrializados de baixa complexidade. Ao analisar 15 setores da indústria, o levantamento constatou que as importações da China cresceram em 11, mantiveram-se em três e caíram apenas em um setor. Entre os setores com maior avanço da China de 2006 a 2020, estão máquinas e equipamentos (de 10% para 23%); produtos químicos (de 10% para 29%) e materiais elétricos (de 24% para 50%). Até segmentos nos quais o país asiático tinha pouca tradição conquistaram fatias significativas de mercado: veículos e automóveis (de 2% para 11%) e química fina (de 1% para 14%). No mesmo tempo, a indústria brasileira passou a comprar cada vez menos das outras regiões e dos demais países. Dos 15 setores pesquisados, 11 passaram a importar menos da União Europeia e do Japão e 13 passaram a comprar menos da América do Sul e dos Estados Unidos. Propostas Para o gerente de Políticas de Integração Nacional da CNI, Fabrizio Sardelli Panzini, o crescimento do comércio com a China tem criado uma dependência prejudicial para os setores mais desenvolvidos da economia brasileira. Com 75% das exportações ao país asiático concentradas em soja, minério de ferro e petróleo e importando bens cada vez mais complexos, o Brasil tem experimentado piora na qualidade do comércio exterior. “Há vários anos esperamos a diversificação do comércio com a China, mas ela não vem. O máximo de espaço para ampliar o comércio com a China está na agroindústria, com mais exportações de carne e algum ganho de mercado”, diz. O gerente da CNI defende a rápida aprovação e implementação do acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia para que a indústria brasileira recupere espaço nas exportações. Diferentemente da China, o Brasil tem um comércio mais equilibrado com os países europeus, exportando tanto produtos básicos como industrializados. O acordo tem potencial de ganhos porque prevê a queda mais rápida de tarifas e barreiras comerciais para os produtos do Mercosul no mercado europeu do que o dos produtos europeus aqui. “A União Europeia é um parceiro tradicionalmente importante para o Brasil, com um comércio complementar e elevada participação da indústria dos dois lados. Quando a União Europeia perde mercado, o Brasil perde qualidade do comércio. Existem muitas empresas europeias que investem aqui e geram exportação para a Europa. Com a China, não existe a contrapartida do crescimento das exportações de bens industrializados brasileiros”, explica Panzini. América Latina Na avaliação de Panzini, a assinatura do acordo entre o Mercosul e a União Europeia também é importante para restabelecer o comércio na América Latina. Ele ressalta que o Brasil tem acordos comerciais profundos com vários países da América Latina, mas as trocas dentro do continente estão diminuindo com o avanço do comércio com a China. “Cada vez mais, os países latino-americanos vendem commodities (bens primários) a país asiático e menos entre si. O continente tem se reprimarizado na economia, daí a importância de viabilizar investimentos europeus aqui, com melhoria no ambiente de negócios, para o Brasil poder exportar para a América Latina”, diz. O gerente da CNI recomenda ainda melhorias internas brasileiras, com a aprovação de reformas econômicas, principalmente a tributária, que reduza o custo Brasil e harmonize os impostos com os dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). “Se o Brasil fizer o dever de casa, vai melhorar a competitividade e aproveitar ainda mais os ganhos do acordo com a União Europeia”, acrescenta.

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