2021 - Página 145 De 173 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

2021

Juliano Holanda canta a quarentena em disco experimental

2020. Ano de pandemia, de quarentena, de polarizações extremas, de catástrofes no Brasil e no mundo. Uma nova década começando em meio a obscuridades e incertezas. A sensação de impotência diante de um momento histórico tão adverso e a força da canção se unem no novo trabalho do cantor, compositor e musicista pernambucano Juliano Holanda. Ele acabou de lançar o disco “Por onde as casas andam em silêncio”, obra densa na qual relê o contexto atual sob forte lirismo e experimentalismo. Em oito canções autorais, o artista narra o revés vivido pelo cidadão brasileiro, o amargor do isolamento social, o inconformismo com as controvérsias políticas, a desilusão das expectativas frustradas. Um repertório que questiona e afaga, pelo qual Holanda canta a aspereza dos dias e, ao mesmo tempo, clama por mais humanidade nas relações sociais. Músicas que lamentam, que ruminam a dor, sem perder o vislumbre da esperança e do afeto como instrumento de sobrevivência. Com direção musical assinada pelo próprio Juliano e por sua companheira, a produtora Mery Lemos, o disco foi idealizado e produzido durante a quarentena. Seis canções foram compostas durante o isolamento, somando-se a outras duas que já figuravam no repertório do compositor, que já escreveu algo em torno de 600 canções. Nos arranjos, a voz de Holanda dialoga apenas com um instrumento – o contrabaixo -, em alusão ao início de sua trajetória musical nos anos 1990 e 2000, quando começou a tocar com artistas da cena pernambucana. “Durante 10 anos da minha vida, eu só toquei baixo. No disco inteiro sou apenas eu, na voz e no instrumento”, detalha o artista, que viu no duo uma forma de se experimentar no fazer musical, unindo suas origens a sua costumeira e potente inventividade poética. “É um disco baseado na poesia mesmo. Letras grandes com pouca melodia, algo mais próximo da fala, parecido com a linguagem do contrabaixo mesmo”, explica Juliano. A canção “Súmula” abre o disco revelando diferenças entre o eu-lírico e o outro; “Haja Terapia” aborda o cotidiano da quarentena em tom confessional e existencialista – “não sei em que altura da estrada a gente perdeu a poesia”, o artista se indaga na canção, para na faixa seguinte constatar – “não há queda maior que Cair Em Si”. E assim segue o repertório. A sonoridade afiada, crua, somada à sutileza e ao acolhimento da poesia, viram tentativa de transformar solidão e decepção em resiliência e renascimento. Esse é o primeiro lançamento de Juliano Holanda desde o single “Eu, Cata-Vento”, lançado em março de 2020, que abriria caminhos para o disco “Sobre a Futilidade das Coisas”. O momento histórico, no entanto, pausou o trabalho em curso e inspirou o projeto do novo disco, que ganhou incentivo através da Lei Aldir Blanc em Pernambuco. “Este é um trabalho urgente, que pede para ser lançado agora. Nasceu pela pandemia e para a pandemia”, comenta o cantor. “Por onde as casas andam em silêncio” é uma realização da Anilina Produções e chega a todas as plataformas digitais pelo selo Dubas. Um disco de apelo ao sensível que ainda existe na humanidade, uma provocação para manter-se alerta e são, e um alento poético para atravessar a quarentena. >> Ouça agora “Por onde as casas andam em silêncio”, de Juliano Holanda: https://orcd.co/porondeascasas Disponível em Spotify, Deezer, iTunes, Amazon Music e Tidal

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Memória da SBPC-PE: Quem esteve à frente nos 70 anos da regional?

*Por Maria do Rosário Andrade Leitão e Maria do Carmo F. Soares Celebrar os 70 anos da SBPC regional de Pernambuco é um fato singular, especialmente no atual momento nacional e internacional, que envolve os avanços e reconhecimento da ciência e, de forma antagônica, o negacionismo científico, uma realidade bem diferente do contexto dos anos 1950, quando foi criada a Divisão Regional do Recife, posteriormente, denominada Regional de Pernambuco. O século XX foi marcado pelo reconhecimento dos avanços científicos e tecnológicos, evidenciado especialmente no pós-guerra. A concepção de Ciência e Tecnologia alcançou status de ser capaz de superar obstáculos anteriormente intransponíveis, entre eles: o controle da taxa de natalidade, tratamento do câncer, fertilização in vitro, cobertura vacinal, entre outros avanços da medicina. Foi nesse contexto de credibilidade da C&T e do fortalecimento e crescimento das instituições acadêmicas e de pesquisa em Pernambuco que foi criada a SBPC-PE. A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência foi fundada em 08/07/1948, pelos professores Maurício Rocha da Silva, Paulo Sawaya e José Reis, inspirados em modelos de associações semelhantes já existentes na Inglaterra, nos Estados Unidos e na Argentina, instituição que desde o seu início estruturou suas representações em várias capitais do país Resgatar fragmentos da memória da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência aqui, em Pernambuco, consiste em tecer fios do passado, reagir contra a sombra do esquecimento sobre nossas histórias de vidas e de nossas instituições. Maurice Halbwachs em sua obra “A memória coletiva”, nos conduz a reflexão de que a memória se constrói a partir das vivências sociais e, portanto, constitui-se a partir de um legado coletivo, as histórias dialogam com individualidades e experiências coletivas que definem identidades sociais, nesse caso, um coletivo de cientistas secretários/as da SBPC-PE. O texto se propõe a resgatar, de forma sucinta, a memória de pessoas que possibilitaram a concretização da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência em Pernambuco, a partir das representações dos 20 secretários regionais. O texto dá continuidade ao aprofundamento do tema de resgate da memória, já iniciado com publicações anteriores, a exemplo, do JC online, da Revista algomais online e dos Anais 72ª Reunião Anual da SBPC-UFRN/2020. Recuperar a trajetória da Regional SBPC-PE consiste em visibilizar a participação de 20 pessoas que se comprometeram, e se comprometem, a apoiar e estimular a ciência, a defender a liberdade e a obtenção de recursos para a realização das pesquisas científicas, a fomentar o compromisso ético na pesquisa e na divulgação dos dados científicos. Trata-se de pessoas que têm contribuído ao longo de 70 anos, no processo de diálogo entre ciência e sociedade. Ao todo, são 20 gestões, iniciadas em 1951, com Newton da Silva Maia, seguido por Nelson Ferreira de Castro Chaves (1955), Frederico Adolfo Simões Barbosa (1961-1963), Bento Magalhães Neto (1963-1971), Naíde Regueira Teodósio (1971-1973), Dalmo Nunes G. de Oliveira (1973-1977), José Aarão Martins de Carvalho (1977-1979), Silvio José Macêdo (1980-1981/ 1984-1985), André Freire Furtado (1982-1983), Hélio Teixeira Coelho (1986-1988), Luís Antônio Marcuschi (1988-1990), Abraham Benzaquen Sicsú (1990-1992), Celso Pinto de Melo (1992-1994), Sérgio Machado Rezende (1994-1996), José Antônio Aleixo da Silva (1998-2004), Ivan Vieira de Melo (2004-2009), Francisco Luís dos Santos (2009-2011), Rejane Jurema Mansur Custódio Nogueira (2011-2015), Marcos Antônio Ramos Pereira de Lucena (2015-2019) e Maria do Carmo Figueredo Soares, atual Secretária Regional da SBPC em Pernambuco, desde 2019. Alguns já concluíram sua contribuição entre nós aqui na terra, mas deixaram o seu legado científico e marcaram a história da SBPC-PE, Newton da Silva Maia, seguido por Nelson Ferreira de Castro Chaves, Frederico Adolfo Simões Barbosa, Bento Magalhães Neto, Naíde Regueira Teodósio, Dalmo Nunes Gonçalves de Oliveira e Luís Antônio Marcuschi. A quem prestamos nossas homenagens póstumas e gratidão Buscamos responder à pergunta: Quem são os cientistas e as cientistas que ocuparam o a cargo de Secretários e Secretárias de SBPC Regional – Pernambuco? A resposta que sistematizamos é que corresponde a um coletivo de 20 gestores, dos quais sob o enfoque de gênero, 03 gestões exercidas por mulheres, uma no século XX e duas no século XXI e as outras 17 gestões exercidas por homens. Quanto à formação acadêmica, são 05 da área de Saúde, 02 da área de Ciências Biológicas, 01 da área Ciências Humanas e 12 da área de Exatas (Física, Engenharias, Mecânica, Agronomia, Engenharia de Pesca). No que tange à internacionalização desses e dessas cientistas tem-se a realização de formação e/ou participação em grupos de pesquisas nos seguintes países: Estados Unidos, França Inglaterra, Alemanha, Argentina e Suíça. Na trajetória profissional, essas pessoas contribuíram nas seguintes instituições: Organização Mundial da Saúde (OMS); Ministério de Ciência e Tecnologia; Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), nos cargos de docente, diretores, pró-reitores, vice-reitor e reitor; Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE); Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Instituto Aggeu Magalhães (IAM): criado em 1950, o instituto pertencia à Divisão de Organização Sanitária(DOS) do Ministério da Educação e Saúde; Fiocruz Pernambuco e diversas instituições do Governo do Estado de Pernambuco; FUNDAJ; CNPq; CAPES. Interessante também pontuar que quatro gestões seguidas foram exercidas por médicos e outras quatro do total de 20 gestões foram exercidas por físicos, grandes contribuições pessoais e institucionais que dialogavam com a UFPE e com o Instituto Ageu Magalhães. A UFRPE esteve presente na Secretaria Regional da SBPC -PE em quatro gestões. Muitas são as contribuições dos Secretários e das Secretárias da SBPC-PE, na sociedade, seja local, nacional e internacional. Independentemente da diversidade de gênero, raça, formação acadêmica, trajetória profissional, quem exerceu a função de secretário foram docentes/pesquisadores socialmente responsáveis que buscaram superar desafios, atuando com uma concepção da ciência que dialoga com seu tempo e com as mudanças sociais. Dedicaram parte de suas vidas e de seus esforços em prol da SBPC acreditando e imbuídos nos seus princípios. *Maria do Rosário Andrade Leitão e Maria do Carmo F. Soares são respectivamente Secretária adjunta e Secretária Regional da SBPC-PE

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Monitor do PIB sinaliza que economia teve retração de 4% em 2020

Da Agência Brasil O Monitor do PIB-FGV sinaliza que a atividade econômica retraiu 4% em 2020. O dado foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Pela ótica da produção, dos três grandes setores (agropecuária, indústria e serviços), apenas a agropecuária cresceu no ano (2%). Enquanto pela ótica da demanda, todos os componentes retraíram, com destaque para o consumo das famílias com recuo de 5,2% no ano. Para o coordenador do Monitor do PIB-FGV, Claudio Considera, a expressiva queda de 4% da economia em 2020 consolida retrações disseminadas em diversas atividades econômicas, em decorrência da pandemia de covid-19. Segundo ele, embora a economia tenha acelerado no final do ano, com crescimento de 3,4% no quarto trimestre e de 1% em dezembro, nas comparações com os períodos imediatamente anteriores e com iguais períodos do ano de 2019, os resultados não foram suficientes para compensar a perda expressiva que o Produto Interno Bruto (PIB – a soma de bens e serviços produzidos no país) sofreu, principalmente, no segundo trimestre. “Os desafios para 2021 mostram-se grandes a partir deste cenário, tendo em vista que devido ao crescimento lento de 2017-2019 a economia foi capaz de recuperar as perdas da recessão de 2014-2016. Com o choque adverso enfrentado em 2020, que ainda não foi totalmente eliminado, os resultados de 2014, pico da série histórica, parecem cada vez mais distantes de serem alcançados”, afirmou em nota. Em termos monetários, estima-se que o PIB de 2020, em valores correntes, alcançou a cifra de R$ 7 trilhões, 434 bilhões e 248 milhões. O resultado do PIB de 2020 interrompeu a trajetória de crescimento que se estendia por três anos e retornou ao patamar de 2016. A preços constantes de 2020, o PIB de 2020, embora seja um pouco maior que o de 2016, ainda é inferior aos do período 2017 a 2019. A valores de 2020, o PIB per capita equivale a R$ 35.108, menor valor desde 2008. Já a taxa de investimento da economia foi de 16,1% em 2020, a maior desde 2015 (17,3%). Análise trimestral e mensal Na análise trimestral, o PIB apresentou, na série com ajuste sazonal, crescimento de 3,4% no quarto trimestre, em comparação ao terceiro trimestre, mostrando aceleração da atividade econômica no final do ano. Em relação ao quarto trimestre de 2019, o PIB apresentou retração de 0,8%. Na análise mensal, o PIB teve crescimento de 1% em dezembro, na comparação com novembro. Na comparação interanual, o resultado do PIB de dezembro foi de crescimento de 1,4%; o primeiro resultado positivo após nove meses consecutivos de quedas. Consumo das famílias Segundo a pesquisa, o consumo das famílias retraiu 5,2% em 2020, em comparação a 2019. Este componente, que foi um dos principais responsáveis pelo crescimento da economia, após a recessão de 2014-2016, apresentou expressivo recuo em 2020, com a disseminação da pandemia de covid-19. O consumo de serviços foi o que mais recuou em 2020 devido, principalmente à retração do consumo de serviços de alojamento e alimentação, saúde privada e serviços gerais prestados às famílias. Na análise mensal interanual, o consumo de produtos não duráveis e duráveis cresceu em dezembro de 2020. O forte crescimento de 10,2% do consumo de produtos duráveis foi devido ao aumento do consumo de todos os segmentos que compõem este tipo de bens. O consumo de produtos não duráveis cresceu devido, principalmente, ao consumo de produtos alimentícios e farmacêuticos, padrão recorrente no ano de 2020. A maior queda continuou sendo a do consumo de serviços, por causa, sobretudo, das retrações do consumo de alojamento, alimentação e demais serviços prestados as famílias, todos dependentes da interação social, dificultada devido à pandemia. Investimentos A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que são os investimentos, recuou 2,9% em 2020, em comparação a 2019. O componente de máquinas e equipamentos, que apresentou maior contribuição para o crescimento da FBCF ao longo de 2018 e 2019, foi o principal responsável pela retração em 2020. O segmento de máquinas e equipamentos que mais influenciou neste expressivo recuo foi o de automóveis, camionetas e utilitários. Na comparação interanual, a FBCF cresceu 14,5% em dezembro de 2020, devido, principalmente, ao crescimento de 36,3% do componente de máquinas e equipamentos. Esse aumento foi disseminado entre diversos segmentos, porém os de caminhões e ônibus; tratores e outras máquinas agrícolas e; máquinas e equipamentos mecânicos em geral foram os que tiveram maiores destaques positivos. Exportação A exportação retraiu 1,9% em 2020, em comparação a 2019. Os segmentos exportados que recuaram no ano foram os bens intermediários, os serviços e os bens de capital; com destaque para este último que contraiu 33,5% no ano. Em contrapartida, os segmentos que apresentaram desempenho positivo foram os de produtos agropecuários, produtos da extrativa mineral e os bens de consumo. Importação A importação apresentou retração de 10,3% em 2020 na comparação com 2019. À exceção da importação de produtos agropecuários, que cresceu 2,3% no período, todos os demais segmentos recuaram em 2020. A importação de serviços foi a principal responsável pela queda na importação com recuo de 28,4%, no ano. Apesar de apenas dois segmentos da importação terem crescido em dezembro, o total da importação aumentou 10,3% na comparação interanual. Mesmo com as quedas nos demais componentes, o crescimento expressivo dos bens intermediários (39,7%) e dos bens de capital (34,8%) impulsionaram o total importado.

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FindUP dobra o tamanho da equipe e prevê crescimento em 2021

A chamada economia do compartilhamento tem cases mundiais de sucesso, como o Airbnb e o BlaBlaCar. Na Algomais, produzimos uma reportagem há 4 anos sobre como esse modelo era uma tendência de negócios forte também no Recife. Na ocasião, destacamos uma empresa pernambucana, a FindUP.  Focada no segmento de Field Service (gerenciamento de serviço de campo), a startup foi apontada recentemente como uma das 7 empresas do pólo tecnológico pernambucano que devem deslanchar neste ano, de acordo com a Sondagem das Empresas mais Promissoras do Porto Digital em 2021. “Somos uma startup de tecnologia baseada em economia compartilhada que possibilita o gerenciamento e a solicitação de serviços de TI. Nossa solução recorre a tecnologias como Geolocalização, Machine Learning e Big Data, para oferecer a melhor experiência no atendimento e facilitar o gerenciamento da área dentro das companhias. Por meio de nossa plataforma, nós oferecemos um atendimento especializado em tempo recorde de até 3h, devido a nossa rede com profissionais presentes em mais de 790 cidades”, explica o CEO Fábio Freire. Confira abaixo o post sobre a pesquisa: Sondagem aponta as 7 empresas mais promissoras do Porto Digital em 2021 Resgatamos também a reportagem sobre o avanço da economia compartilhada no Recife: Economia compartilhada cresce no Recife . Se você já quebrou a cabeça para consertar algum bug do seu computador ou já se deparou com a necessidade de uma manutenção inesperada na impressora ou em outro equipamento do seu PC, sabe a dor de cabeça que uma falha dessas pode trazer. Imagine uma empresa com atuação nacional, com milhares de lojas e cada unidade com suas dezenas de aparelhos? Esse é o principal cliente da FindUP, que atende alguns gigantes como a Riachuelo, a Centauro, a Magazine Luiza, a Azul, além de alguns bancos. Para atender essa imensidão de serviços, a startup pernambucana conta com uma plataforma que já possui 12.800 técnicos cadastrados. No ano passado, a empresa recebeu um investimento da gestora de venture capital DOMO Invest, através do fundo DOMO Enterprise, de R$ 5 milhões. O time interno da FindUP também dobrou em 2020, alcançando o número de 42 colaboradores. A empresa prevê em 2021 a contratação de 15 engenheiros de software no Recife para fortalecer seus produtos. Fábio afirma que os principais desafios para os próximos anos da empresa estão na promoção de crescimento estruturado, na contração de mão de obra e na criação de novos produtos.

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Tese de doutorado da UFPE sobre linguagem recebe prêmio internacional

O Duolingo Doctoral Awards, premiação que apoia os estudantes de doutorado com especialização em linguagem em todo o mundo anunciou uma prrmiada com sotaque nordestino. “A sergipana Chaina Santos Oliveira foi a única brasileira premiada entre os 12 vencedores de 2020, o que é um grande orgulho para o nosso país. Sua tese sobre síntese e reconhecimento da fala, que possivelmente será aplicada para avaliar as habilidades de fala e compreensão de quem faz o Teste de Inglês do Duolingo, levou um dos prêmios de U$ 5 mil, que a ajudarão a financiar sua pesquisa e a participar de congressos internacionais”, conta Analigia Martins, diretora de marketing do Duolingo no Brasil. O prêmio, que acontece desde 2015, reconhece projetos com soluções que podem ser aplicadas ao Duolingo English Test, exame de proficiência em inglês acessível e remoto, e aceito em mais de três mil universidades internacionais (entre elas, Yale, Columbia e Universidade de Nova York). Desenvolvido por humanos, Inteligência Artificial, gamificado e gratuito, o Duolingo tem o Brasil como segundo maior mercado para a marca. O app oferece um total de 98 cursos com cerca de 40 idiomas distintos e seis cursos para falantes de português: inglês, espanhol, francês, italiano, alemão e esperanto. A aluna do Doutorado em Ciências da Computação da Universidade Federal de Pernambuco tem 29 anos e já usou o Duolingo para aperfeiçoar o inglês antes de um intercâmbio. Atualmente, Chaina usa o app para aprender francês.

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Fábrica de queijo de ovelha Dipotenza Latteria inaugura em Pombos

Fundada por um pernambucano, o diretor executivo Nicola Pedulla Neto, mas com uma pitada italiana por conta da descendência da família, a fábrica de queijos de ovelha Dipotenza Latteria foi inaugurada no município de Pombo. A empresa é pioneira no segmento de produtos derivados de ovelhas no Norte e Nordeste, está instalada no município de Pombos, na BR-232 KM 54. Atualmente, a fábrica produz 50 litros de leite de ovelha por dia e contará com produção de tipos de queijos diferentes, são eles: Pecorino, Tomme de Brebies e Boursin. Além disso, a fábrica também irá oferecer quatro tipos de queijos de vaca, o Coalho Pasteurizado Tipo A, Minas Padrão, Minas Frescal, Parmesão. A Dipotenza também fabrica outros produtos laticínios derivados da ovelha. São cinco tipos de iogurte, em pote de 140g, com leite de ovelha nos sabores: Tradicional com Açúcar, Natural, Morango, Ameixa e Amora. Ainda no rol dos produtos a serem lançados pela marca estão a Ricota de leite de ovelha e também de vaca e o Doce de Leite de leite de ovelha. Ao todo são 250 ovelhas da raça Lacaune, que chegam a produzir, em média, 1,5 litro por dia. “Estamos iniciando nossas operações agora, mas esse projeto estava sendo pensado e desenhado por nós há três anos. Por isso a estrutura já é de uma grande fábrica, atendendo aos mais rígidos protocolos. Fizemos tudo com toda cautela para entregar um produto premium ao mercado”, explica Nicola. A Dipotenza Latteria já possui o selo estadual para comercialização e fabricação do produto.     O nome da marca é uma homenagem ao bisavô do diretor, também chamado Nicola Pedulla, um italiano que morava na região de Potenza, localizada na Itália, que acabou vindo fixar moradia no Brasil para fugir da 1ª Guerra Mundial.

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Deputado Aluisio Lessa na presidência da Comissão de Finanças

O deputado estadual Aluisio Lessa (PSB) foi reconduzido para a presidência da Comissão de Finanças, Orçamento e Tributação da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) para o biênio 2021/2022. Esta comissão trata da coordenação e elaboração de pareceres aos projetos que regulam o orçamento do Estado. A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), o Plano Plurianual (PPA) e a Lei Orçamentária Anual (LOA) são projetos enviados anualmente pelo Poder Executivo, e regulamentam como o Governo do Estado gastará o dinheiro que dispõe para o ano seguinte. Além da Comissão de Finanças, Lessa é membro titular da comissão de Constituição, legislação e Justiça; membro da comissão de negócios municípios e membro da comissão de Segurança pública e defesa social.

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PCR investe R$ 96,6 milhões na preparação para o período de chuvas

Da Prefeitura do Recife O prefeito do Recife João Campos apresentou as intervenções destinadas a minimizar os impactos das chuvas na cidade. Este ano, o investimento na Ação Inverno será de R$ 96,6 milhões, incluindo contenção de encostas, prevenção e monitoramento em áreas de risco, colocação de lonas plásticas e eliminação de pontos de alagamento, entre outras. O trabalho já começou desde janeiro deste ano e envolve mais de 3 mil servidores de diversas secretarias e órgãos municipais. “A Ação Inverno é um conjunto de medidas que totalizam R$ 96,6 milhões na nossa cidade só neste ano. Então desde limpeza de canal, de galerias, da macro e microdrenagem, construção de barreiras, colocação de lonas, o programa Parceria, a atenção ao tráfego da cidade, então são várias ações que juntas simbolizam o cuidado e a presença da Prefeitura na vida de cada recifense, sobretudo para atravessar o período do inverno que sempre costuma ter um índice de chuva muito grande na nossa cidade”, detalhou o prefeito João Campos. O prefeito destacou ainda a importância de aliar a ação da Prefeitura do Recife com a colaboração da população para cuidar da cidade, especialmente com o início das chuvas. “A gente aqui está falando de quase R$ 100 milhões destinados a ações de prevenção, dessa parte, próximo a R$ 40 milhões são destinados a limpeza de galeria, canal, então se tivesse menos lixo, menos resíduo nesses locais, a Prefeitura gastaria muito menos, o ambiente estaria protegido e a gente poderia usar esse recurso para construir uma escola, um hospital, uma Upinha. Então é muito importante que cada recifense faça a sua parte, cada pessoa que mora na cidade pode ajudar sim na limpeza, na conscientização, cuidando da cidade. A cidade pertence a todos nós, então a responsabilidade de cuidar da cidade, lógico que é também da Prefeitura, mas não é exclusiva da Prefeitura, e é de cada cidadão recifense”, disse. A Ação Inverno prevê a colocação de 3,2 milhões de m² de lonas plásticas (área equivalente a 800 campos de futebol), 14 mil ações de porta a porta para conscientização da população, e 50 mil vistorias em pontos de risco durante todo o ano. Já está em andamento a limpeza dos 99 canais que cortam a cidade, bem como mais de 30 obras de contenção de encostas e a recuperação da drenagem de várias ruas. A tecnologia da geomanta será aplicada novamente. “ Entre as ações de destaque da Ação Inverno 2021 está a ampliação do Programa Parceria que passa de cerca de 300 por ano para a meta de mil obras, executadas em parceria com a poulação. “O programa Parceria é um programa onde a Prefeitura oferece o material e a assistência técnica para o recifense, e o recifense ajuda com a mão de obra. A gente consegue fazer muito mais obras com essa modalidade, a velocidade é muito maior e o custo menor, e assim a gente consegue fazer mais obras. Nós vamos ampliar neste ano o programa Parceria para proteger muito mais famílias sobretudo nas áreas de morro da cidade. Pequenas encostas mas que podem apresentar um grande risco podem ser feitas nessa modalidade, são nessas ações, que a gente pode salvar vidas, que a gente vai depositar o nosso foco”, comentou o prefeito. De acordo com a secretária de Infraestrutura do Recife Marília Dantas, a Prefeitura do Recife já tem trabalhado em diversas frentes para mitigar os alagamentos e promover segurança aos recifenses no período chuvoso. “As ações são integradas, são divididas em ações estruturais e não estruturais. As não estruturais são aquelas que demandam educação socioambiental que são feitas durante o ano todo, e as estruturais são ações de limpeza e manutenção urbana e a parte de contenções, que são obras definitivas, que trazem mais segurança para população e fazem com que essas áreas saiam do monitoramento da Defesa Civil, garantindo que menos famílias fiquem preocupadas durante o período de chuva”. Esta é mais uma grande ação promovida pela Prefeitura do Recife no período de um mês e 18 dias. Neste intervalo, a PCR conseguiu implantar o Plano Recife Vacina, para a imunização de parte do primeiro grupo contemplado, apresentou o plano de ajuste fiscal para uma redução de gastos de R$ 100 milhões e o Auxílio Municipal Emergencial, que garantirá um apoio financeiro às agremiações e atrações carnavalescas no valor de R$ 4 milhões. Ação Inverno 2021 em números – R$ 96,6 milhões em investimento – 3.043 profissionais participam da Ação Inverno 2021 – 11 Secretarias e órgãos municipais – 3,2 milhões de metros quadrados de lonas plásticas – Cobertura de 15 mil pontos de risco – 14 mil ações porta-a-porta – 50 mil vistorias em locais de risco – Aumento do Programa Parceria de 300 para 1000 obras no ano – Limpeza de 99 canais. – 32 obras de contenção de encostas pela URB – 814 agentes e orientadores de trânsito – 162 câmeras – 189 semáforos com nobreaks

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Encontro discute atuação das cooperativas sulcroalcooleiras de PE e da BA

Do Sistema OCBPE Hoje e amanhã (19/02), acontecem duas oficinas para discutir a estruturação de uma central de cooperativas sulcroalcooleiras, a primeira do Brasil, com iniciativa de duas cooperativas pernambucanas: a Coaf e a Cooafsul. O potencial pernambucano já despertou a atenção de outros estados, como o de Alagoas, com duas cooperativas interessadas em participar da central, e também da Bahia, que busca firmar uma parceria para o desenvolvimento da cultura canavieira naquele estado. Na última quarta-feira (17/02), inclusive, o coordenador da Comissão do Ramo Agropecuário do Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras em Pernambuco (OCB/PE), Alexandre Andrade, recepcionou o vice-governador do estado da Bahia, João Leão, e sua comitiva. A reunião contou com a apresentação dos dados referentes ao desempenho das cooperativas na última safra (setembro-fevereiro), bem como a discussão das perspectivas futuras para o cooperativismo sulcroalcooleiro de Pernambuco. Durante o evento, Alexandre Andrade, que também é presidente da Coaf, agradeceu o apoio dos parceiros na trajetória de consolidação da cooperativa, que conta com 450 fornecedores de cana na Zona da Mata e atuação de uma matriz (Recife) e uma filial (Timbaúba). Produzindo álcool, açúcar e cachaça, a Coaf determina a destinação da cana de acordo com a demanda do mercado, que, muitas vezes, valoriza os preços de forma alternada para cada um dos produtos. Apesar da crise do ano de pandemia, a última safra contou com um faturamento de R$ 260 milhões, parte dele resultado da inovação de inserir o álcool 70 no mercado. Somente de ICMS direto, a cooperativa pagou R$ 7 milhões ao governo de Pernambuco. O próximo passo para o desenvolvimento da cooperativa, junto à Cooafsul, de Ribeirão, e outras duas cooperativas de Alagoas, a Coopervales e Pindorama, é a criação de uma Central de Cooperativas. Representando o estado da Bahia no evento, o vice-governador João Leão, fez uma explanação sobre os principais projetos e investimentos realizados naquele estado. Leão citou ainda o interesse de firmar uma parceria com as cooperativas pernambucanas para atuarem no Polo Agroindustrial do Médio São Francisco, que dispõe de terras com topografia favorável, aptas ao processo de irrigação e a baixo custo. “A Coaf é uma referência em produtividade e geração de renda. E é claro que queremos essa expertise na Bahia, por isso convidei os produtores sulcroalcooleiros pernambucanos para investirem no nosso Polo Agroindustrial e Bioenergético em implantação na região do Médio São Francisco da Bahia”, afirmou. Venda direta de Etanol – Na oportunidade, o representante do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool no Estado de Pernambuco (Sindaçúcar), Renato Pontes, falou sobre o potencial de Pernambuco também para a venda direta de etanol. Entretanto, para que a iniciativa seja viabilizada, é necessária a aprovação do Projeto de Decreto da Câmara n0 978/2018. O instrumento propõe sustar o artigo 6º da Resolução n.º 43/2009 da Agência Nacional do Petróleo (ANP). “O consumidor brasileiro merece ter a opção de comprar de várias fontes. O projeto em questão já foi aprovado no Senado Federal por unanimidade e deverá trazer benefícios para vários estados se aprovado também na Câmara”, afirmou. A iniciativa seria interessante para redução do custo de distribuição com resultado no preço do etanol para o consumidor. “Não faz sentido, uma usina vender álcool para Suape, a 120 km de sua sede, e esse etanol retornar para a cidade de origem por uma outra empresa. As distribuidoras são importantes para chegar a locais distantes, mas em casos como esse, é preciso rever a questão”, finalizou.

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