2021 - Página 2 De 173 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

2021

Dança das Cabeças exalta cores e corpos livres

Em cartaz na Christal Galeria, no Pina, a exposição Libertar do Gesto, de George Barbosa, se destaca pela leveza das suas pinturas e ainda a técnica mista de pastel e tinta a óleo sobre papel pardo muito bem representada, por exemplo, na obra Dança das Cabeças. A pintura foi feita exclusivamente para esta exposição com a escolha pelas cores primárias que, segundo George Barbosa, reforçam um tracejado de um rosto azul que sobrepõe por uma cabeça laranja e cabelos amarelos e vermelhos. Além disso, o premiado pintor evoca os corpos livres, vistos nus, mas com a percepção artística do corpo humano e com a valorização da intimidade. A exposição pode ser conferida até o dia 28 de janeiro de 2022 na Christal Galeria.

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Aena Brasil investe R$ 1,2 bi em reformas estruturais

Ampliação de pistas de pouso, táxi, pátios para aeronaves e terminais de passageiros. Instalação de novas pontes de embarque móveis. Mais espaço operacional para áreas de check-in, inspeção de bagagens, aduana e migração. Investimento em áreas comerciais, com a capacidade de receber mais lojas e restaurantes. A partir do início de 2022, a Aena Brasil dá início às reformas que vão imprimir a marca Aena em todos os aeroportos administrados pela companhia no país: Recife, Maceió, João Pessoa, Aracaju, Juazeiro do Norte e Campina Grande. Os trabalhos serão entregues até junho de 2023. No Aeroporto Internacional do Recife Guararapes – Gilberto Freyre, o maior destaque vai para a ampliação de 40% da área construída do terminal de passageiros, que vai passar de cerca de 50 mil metros quadrados para mais de 70 mil metros quadrados. Dentro desta expansão, está contemplada a construção de uma expansão do terminal de passageiros, com a instalação de quatro pontes de embarque móveis (fingers), com capacidade para receber um maior número de aviões de grande porte e, consequentemente, de incrementar o número de voos internacionais na capital pernambucana. Também estão previstas a instalação de mais equipamentos de segurança de inspeção de bagagens, ampliando o número de passageiros que podem ser admitidos no canal de inspeção simultaneamente, agilizando as filas e melhorando o conforto antes do embarque. Um dos focos das reformas estruturais está o investimento em tecnologia e eficiência operacional, em todas as etapas do processamento de passageiros, bagagens e cargas. Estes trabalhos fazem parte do bloco 1B de reformas, e o prazo para a sua realização está regulamentado pelo contrato firmado entre a concessionária e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). “Todo o planejamento das obras foi realizado a partir de uma projeção de aumento da demanda para os próximos anos, com previsão de balanceamento entre todas as instalações necessárias para garantir um fluxo contínuo e confortável das operações nos momentos de pico de passageiros”, explica o diretor presidente da Aena Brasil, Santiago Yus. Para facilitar a execução e o acompanhamento dos trabalhos, os aeroportos foram divididos em três blocos, cujas concorrências foram abertas separadamente. No primeiro, está o Aeroporto do Recife, que teve o consórcio Passarelli-Método como vencedor da concorrência. O bloco 2 (João Pessoa e Campina Grande) ficará a cargo do consórcio Teixeira Duarte & Alves Ribeiro. A disputa pelo bloco 3 (Maceió, Aracaju e Juazeiro do Norte) foi vencida pelo consórcio Encalso Construções e Azevedo Travassos. Se na etapa anterior das melhorias previstas no contrato de concessão, a fase 1A, foram cumpridas as exigências voltadas para oferecer mais conforto aos passageiros, agora são privilegiadas ações maiores, com foco no aumento da capacidade e da segurança. “Como consequência, os passageiros também vão usufruir de uma melhor experiência. Vamos readequar as áreas de acordo com a previsão de tráfego aéreo e a relação entre espaço - passageiro, a partir dos índices recomendados pela Anac. Os ambientes serão distribuídos segundo a necessidade de cada atividade operacional. Os fluxos de processamento de passageiros, bagagens, cargas e malotes postais também foram redesenhados para garantir maior eficiência de ponta a ponta”, detalha Santiago Yus. Nos próximos 18 meses, os aeroportos administrados pela concessionária vão passar por mudanças significativas. Melhorias capazes de garantir maior eficiência operacional, mas também, e principalmente, de impor novos parâmetros de qualidade na gestão de todas as atividades,com a impressão da marca Aena Brasil. Destaques do aeroporto do Recife: A principal novidade será a construção de uma ala totalmente nova no terminal de passageiros do Aeroporto do Recife. A área da expansão vai contar com quatro pontes de contato móveis (fingers) para embarque e desembarque, todas capazes de atender a aeronaves de grande porte, tornando possível o crescimento da malha aérea internacional na capital pernambucana. O aeroporto vai ganhar 40% a mais de área, em relação ao que já ocupa hoje, passando de 52 mil metros quadrados para 76 mil metros quadrados (acréscimo de 23,4 mil metros quadrados em área construída). Além disso, quase 10 mil metros quadrados do prédio atual vão passar por reformas. No lado ar também tem novidades. Para comportar um número maior de aeronaves, o pátio vai ser aumentado em mais de 61 mil metros quadrados, e as pistas de táxi e de pouso e decolagem terão também melhorias em segurança operacional. Devemos registrar ainda o crescimento das áreas operacionais para o processamento de passageiros. Haverá expansão do espaço das salas de embarque, de desembarque, esteiras de restituição de bagagens, check-in e canal inspeção de segurança. O Recife também ganha mais totens de autocheck-in e novos balcões de controle de imigração.

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Vitamina D: por que seu filho precisa dela

A vitamina D é importante em todas as idades, mas na infância têm papel de destaque. Ela mantém os bons níveis de cálcio, é essencial para o esqueleto ósseo, formação dos dentes e atua como pró-hormônio na modulação do sistema imune e proteção contra infecções. A hipovitaminose D é comum em lactantes, bebês prematuros e também em crianças e adolescentes. Nos períodos de crescimento acelerado do esqueleto ósseo, lactantes 0-12 meses e adolescentes 9-18 anos são os mais vulneráveis. Nos adolescentes acrescenta-se o fato de estarem no período de formação do pico de massa óssea. De acordo o médico Odair Albano, obstetra e consultor em saúde, apesar da exposição ao sol ser a principal fonte de vitamina D, ela é limitada nas crianças. Também é comum a prevalência de hipovitaminose D não corrigida pela alimentação, já que o micronutriente está presente em pequenas quantidades nos alimentos. Sabendo disso, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) orientação sobre a necessidade e indicação formal de suplementação de vitamina D. “A falta desses dois micronutrientes, dependendo da gravidade e duração, pode ser assintomática ou se manifestar com atraso do crescimento e desenvolvimento, irritabilidade, dores ósseas e, quando prolongada, é um risco aumentado para raquitismo em crianças e osteomalácia em adolescentes e adultos”, explica o especialista. E como ficam os bebês? Bebês em aleitamento materno exclusivo também precisam suplementar vitamina D? Segundo o especialista, nestes casos, o ideal é seguir a recomendação atual da SBP: “Ela indica que sim, todos os bebês devem receber suplementação de vitamina D, o que chamamos de suplementação universal até os dois anos de idade”. Para recém-nascidos, a recomendação da SBP é a de suplementação de 400 UI de vitamina D/dia, a partir da primeira semana de vida até 12 meses. Para os prematuros, deve ser iniciada em recém-nascidos com mais de 1.500 gramas e tolerância à ingestão oral. A suplementação de 600 UI/dia é indicada para crianças dos 12 aos 24 meses, inclusive bebês em aleitamento materno exclusivo. Ainda que bem suplementados, é importante oferecer para o pequeno uma alimentação colorida, saudável e balanceada composta também de alimentos que contenham vitamina D, como sardinha, salmão e atum, gema de ovo, leite e derivados. Mas, vale destacar que a dieta por sí só é capaz de suprir apenas 10 % das necessidades diárias, segundo o especialista. “Levar a criança para brincar ao ‘ar livre’ aumenta a exposição ao sol e produção pela pele de vitamina D”, explica o médico. Mas, o uso de protetor solar é indispensável para evitar queimaduras, o que reduz a produção da vitamina. A Academia Americana de Pediatria e a Sociedade Brasileira de Pediatria orientam evitar a exposição direta ao sol em crianças abaixo de seis meses. De seis meses e dois anos, o uso de filtros “baby” e maiores de dois anos os “filtros infantis”. Diante de tantas limitações a suplementação de vitamina D é recomendada no Brasil para todas as crianças da primeira semana de vida até os dois anos de idade. A consulta regular ao pediatra é importante para uma adequada orientação sobre a alimentação, exposição solar e uso de suplementos de vitamina D pela criança, finaliza.

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PGBL: Como economizar no pagamento do Imposto de Renda

A previdência do tipo PGBL, ou o Plano Gerador de Benefício Livre, é um tipo de aposentadoria privada que tem como finalidade a acumulação de recursos ao longo do tempo, para a complementação de renda na aposentadoria, assim como o INSS. Mas, pouca gente sabe, que esse plano de previdência privada pode ser excelente ferramenta econômica a quem declara o Imposto de Renda. Segundo Marcelo Duarte, assessor de investimentos da Dapes Investimentos, é essencial destacar alguns pontos desse modelo, que funciona para pessoas que tem esse tipo de previdência e declara o IR no modo completo. "A PGBL é mais indicada para quem declara o imposto de renda no modelo completo, permitindo com que o investidor possa contribuir até 12% da sua renda bruta tributável em uma previdência privada e abata esse valor da sua base de cálculo, permitindo uma economia de imposto de renda." Também, de acordo com o assessor, existe uma contrapartida em questão da declaração. "No momento de resgate, o imposto de renda irá incidir sobre o valor total dos recursos existentes na previdência, tanto o valor aplicado quanto os rendimentos obtidos.", explicou. E quando o assunto é o IR, muitas pessoas gostam de deixar para pensar no assunto apenas no fim do prazo da declaração, por isso, de acordo com o assessor é imprescindível ter um bom planejamento na contratação de uma previdência. "Caso o investidor precise resgatar o recurso antes do prazo planejado, a cobrança de imposto de renda poderá ser até mais alta do que em investimentos comuns", pontuou.

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Pesquisa: pernambucanos querem celebrar Natal e Ano Novo

Festividades tradicionais, as comemorações de Natal e Ano Novo foram impactadas e adaptadas com a pandemia da Covid-19. Neste ano, a sondagem de opinião da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Pernambuco (Fecomércio-PE) revelou que 79% dos consumidores do Estado pretendem comemorar alguma das festividades de final de ano, com 2/3 comemorando tanto o Natal, quanto o Ano Novo. O levantamento foi realizado entre os dias 1 e 7 de dezembro, envolvendo uma amostra de 800 consumidores de todo Pernambuco. No interior, a intenção de comemorar o final de ano é maior que na Região Metropolitana do Recife, chegando a mais de 91%, enquanto na RMR ocorre entre 72% dos consumidores. “As festas de fim de anos são tradicionais em todo Estado, em especial no interior. O avanço da vacinação contra o coronavírus e a maior circulação dos consumidores permite com que as datas aqueçam o comércio no final de 2021”, afirma o assessor econômico da Fecomércio-PE, Ademilson Saraiva. As comemorações em ambientes externos serão procuradas por uma parcela bastante reduzida dos consumidores, tanto para evitar gastos quanto para se proteger de aglomerações e privilegiar a volta das confraternizações familiares sem as restrições de 2020. Nesse sentido, apenas 6% pretendem participar de show ou eventos temáticos de Natal ou Réveillon, enquanto que apenas 8,4% pretendem confraternizar em bares ou restaurantes. A instabilidade econômica preocupa. Entre os que não pretendem comemorar o final de ano, os principais motivos apontados foram a falta ou a insuficiência de dinheiro (37%) e a insegurança quanto aos rumos da economia (33%) nos próximos meses, ou seja, quanto à trajetória da inflação e emprego, bem como das condições de crédito. A elevação dos preços no varejo e o endividamento também foram citados como fatores relevantes na decisão de não comemorar ou não realizar gastos no final de ano. Corroborando o cenário adverso para os gastos familiares, com a crescente alta de preços e o desemprego elevado, a maioria dos consumidores que desejam comemorar o final de ano em 2021 apontaram que pretendem realizar suas confraternizações em casa: mais de 77% no estado, chegando a quase 81% no interior. Na RMR, 24% das pessoas com 18 anos ou mais pretendem realizar uma viagem no final de ano, proporção que chega a mais de 28% no interior. COMPRAS - A sondagem investigou a intenção em realizar compras para uso pessoal ou doméstico no final de ano e quase 27% dos consumidores apontaram esse desejo. “Por outro lado, cabe salientar que parte desses consumidores declaram ter aproveitado as promoções do Black Friday, que ocorrem na última semana de novembro, para adiantar tais compras, então, não concentrando essas atividades no mês de dezembro. Essa perspectiva corrobora o resultado da sondagem referente ao Black Friday, a qual já havia estimado que aproximadamente 30% dos consumidores adiantariam compras de final de ano no final do mês anterior”, explica o assessor econômico da Fecomércio-PE. A tradicional compra de presentes para parentes e amigos é intenção de quase 44%, ou seja, menos que a metade dos consumidores que desejam comemorar o final de ano. Maior proporção se observa apenas entre os consumidores com renda domiciliar acima de 5 salários mínimos. Entre os consumidores que pretendem presentear, a média de presentes é de 4 itens por consumidor nas faixas de renda domiciliar de até três salários mínimos e de 6 itens nas faixas acima de três salários mínimos. No interior, a média chega a 7 itens na faixa de cinco a dez salários mínimos e 8 itens na faixa com mais de 10 salários mínimos. Quanto ao local de compra dos presentes, 52% pretendem comprar em lojas do comércio tradicional, 51% pretendem comprar em shopping centers e 26,9% pretendem comprar no comércio eletrônico. “Cabe destacar que as compras pela internet ganham cada vez mais espaço entre as opções dos consumidores, sobretudo na RMR, onde quase 40% pretendem acessar, superando o comércio tradicional”, ressalta Saraiva. No interior, a configuração é bem diferente, com 78% dos consumidores optando pelo comércio tradicional e 40% pelos shoppings. O valor médio por presente é estimado em R$159, com R$113 na faixa de renda domiciliar de 1 a 2 salários mínimos e alcançando R$216 na faixa com mais de 10 salários mínimos mensais. Na RMR, o valor médio declarado dos presentes chegou a R$165, variando de R$131 na faixa de renda domiciliar de 1 a 2 salários mínimos e alcançando R$215 na faixa com mais de 10 salários mínimos mensais. Entre os tipos de itens escolhidos para presentear, se destacaram as opções de vestuário, citados por 36,7% dos consumidores, seguidos dos brinquedos ou jogos não eletrônicos (22%), perfumes e cosméticos (20,6%) e calçados (14,7%). O pagamento com cartão de crédito será a principal opção entre os consumidores, seguido pelo pagamento em dinheiro ou débito, o qual divide com o PIX ou transferência bancária a preferência entre os consumidores na RMR.

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Chegada do verão traz alerta para prevenção ao câncer de pele

O Dezembro Laranja é o mês de atenção e cuidado especial contra o câncer de pele, que registra, a cada ano, cerca de 185 mil novos casos, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). A doença é causada pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele, formando camadas e originando diferentes tipos do tumor. Segundo o médico oncologista Diogo Sales, da Oncoclínicas Pernambuco, o câncer de pele é o mais incidente na população brasileira. “A gente tem aproximadamente quase 200 mil casos de câncer de pele no Brasil por ano, o que gera em torno de 16 mil mortes em cada ano”, relatou.   Os dois tipos mais comuns de câncer de pele são os carcinomas basocelulares e os espinocelulares, além do melanoma – que é o mais agressivo da doença. Os dois primeiros correspondem a 97% dos casos no mundo. Já o melanoma é mais danoso, por ter altas chances de disseminação para outros órgãos. Em ambos os casos, o diagnóstico inicial e o tratamento rápido podem salvar vidas e levar à uma recuperação satisfatória.   É necessário ficar atento aos fatores de risco: histórico de doenças de pele na família, idosos, indivíduos de pele, olhos e cabelos claros, ruivos e pessoas que sofreram com problemas de pele e queimaduras do sol na infância podem ter mais chances de desenvolver o câncer. Os sintomas também são importantes para o diagnóstico: feridas que sangram e não cicatrizam, cicatrizes antigas e úlceras, sinais antigos localizados no tronco ou perna – com borda irregular, assimetria e cores – devem ser monitorados sempre.   A melhor forma para evitar o câncer de pele ainda é a prevenção. “O ideal é passar o protetor solar todos os dias, pelo menos nas regiões da pele mais expostas. Também é necessário, em situações de mais exposição ao sol, como praia e caminhada, usar camisa de proteção ultravioleta, chapéu e óculos escuros”, salientou Diogo Sales.

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Engenho centenário volta a funcionar em Serra do Vento, em Belo Jardim

Por Jornal Enfoco (@enfoco.belojardim) Historicamente falando, se você gosta ou sente curiosidade por conhecer engenhos de cana-de-açúcar, Belo Jardim é um lugar perfeito para isso. A cidade é lar do “Engenho Serra do Vento”, que recebe o nome do seu Distrito na Zona Rural, onde também fica localizado, especificamente no Sítio Chã. Com a retomada gradual do turismo, com o avanço da vacinação contra a covid-19 e as férias se aproximando, o estabelecimento é uma ótima escolha para quem busca turismo rural. Hoje em dia, o equipamento histórico é uma relíquia, visto que muitos engenhos, que dominavam o século 16 no Brasil Colonial, acabaram sendo fechados e/ou abandonados. Já outros são de difícil acesso, ou até pouco conhecidos pela população geral. Fundação e reabertura Criado há mais de 100 anos por Abdias Austriclínio, virou propriedade de Manoel Francisco e Zé Carlos. Atualmente pertence a João Martins Monteiro (62) que, nas redes sociais, conta: “Saí daqui (de Serra do Vento), com 5 anos de idade e fiquei no pensamento de voltar às minhas origens. Até que um dia comprei um ´pedacinho´ de terra e por coincidência tinha esse engenho dentro. O dono anterior me disse: “estou vendendo este terreno e uma indústria”. Fiquei sem entender, foi quando ele falou que no tempo dos seus pais, trabalhavam cerca de 12 pessoas aqui”, revela. O Engenho Serra do Vento foi reaberto em setembro deste ano, após seis anos inativo por falta de cana de açúcar e falecimento dos antigos donos. Lá já passaram mestres de rapadura como Pedro Baiano, Vicente Marinho e Braz Austriclínio. Braz, por sua vez, trabalhou por mais de 60 anos e é a filha Tatiana que relembra memórias do pai falecido, ao contar que a moagem da cana era feita por bois quando não tinha energia no local e acontecia por meses ininterruptos. O pai trabalhou até os 74 anos de idade. Os atuais mestres são: José Carlos (Zé Carlos de Mané Francisco), Zezé de Braz e Jorge do Toyota. Aberto para visitantes Seu funcionamento acontece a cada 15 dias, aos domingos. A cada semana, cerca de 600 rapaduras e 100 litros de mel são produzidos por lá, a unidade da rapadura é vendida a R$ 2,50, 1L de mel R$ 10,00, 1L de caldo de cana R$ 2,50 e são comercializados em Serra do Vento, Belo Jardim e demais regiões. Os visitantes podem conferir todo o processo de fabricação dos produtos, como a moenda local para moer a planta e extrair o caldo; as caldeiras e fornalhas, que é uma espécie de cozinha que abriga grandes fornos que aquecem o produto e o transformam em melaço de cana. Além de objetos antigos como moinho de pedra, telhas e tijolos que segundo histórias, foram produzidas por pessoas escravizadas entre 100 a 200 anos atrás, de tamanho curioso, uma única peça mede três vezes mais quando comparadas com os atuais. Acordou um leão "Mesmo que eu queira parar o povo não deixa, eu mexi no bom sentido com um leãozinho adormecido, e eu tenho que dar continuidade porque assumi um compromisso com Serra do Vento e região. O povo gosta disso aqui, ver movimentando, funcionando e eu fico feliz”, diz o proprietário do engenho, João Martins. Não é surpresa, portanto, que Serra do Vento, cultura e história estejam tão entrelaçados; e não é surpresa tampouco que tenham se tornado elementos formadores de um importante roteiro turístico de Belo Jardim. Aos que desejam visitar o engenho, devem passar pela Rua do Comércio, a mais antiga da localidade com casas com fachadas portuguesas; sede do Casarão das Artes e da igreja católica São Vicente Ferrer, fundada no século 18. Serviço: Engenho Serra do Vento, Sítio Chã, Serra do Vento. Funciona aos 2º e 4º domingos do mês, das 06h às 18h. Mais informações: 81. 98129-4509

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Suape recebe certificações por excelência nas áreas de meio ambiente, responsabilidade social e gestão

Do Complexo de Suape O Complexo Industrial Portuário de Suape recebeu, nesta quarta-feira (22/12), o reconhecimento pelo trabalho de excelência desenvolvido nas áreas de meio ambiente, responsabilidade social e gestão portuária. O Sistema de Gestão Integrada (SGI) da empresa foi contemplado, após longo processo de auditoria, com as certificações ISO 14.001:2015, pela sustentabilidade ambiental da mata nativa; a NBR 16.000:2012, pela responsabilidade social com a comunidade anexa ao viveiro e socioambiental em todo o Complexo de Suape; e a ISO 9.001:2015, pela qualidade na gestão da movimentação portuária e das empresas privadas no complexo. A empresa se propôs a certificar o seu SGI nas áreas de meio ambiente, qualidade e responsabilidade social com o intuito de reafirmar o compromisso em entregar produtos e serviços nos escopos de gestão portuária, responsabilidade socioambiental e gestão empresarial, produzidos com base na ética, na responsabilização, transparência e respeito aos direitos humanos. Tudo isso em conformidade com os requisitos legais, qualidade e anseios das partes relacionadas, buscando a perenidade e sustentabilidade dos negócios, do meio ambiente e da sociedade. O SGI tem o propósito de aumentar o nível de organização interna, ampliar a competitividade no mercado, facilitar o controle da administração e oferecer melhoria contínua, corrigindo erros, reduzindo custos e processos ineficientes. As certificações ISO e NBR são o caminho das organizações que planejam crescimento sustentável. Elas atestam a qualidade e o desempenho delas frente aos clientes e stakeholders no país e no exterior. “As certificações conferidas a Suape vêm confirmar a curva de crescimento que temos visto ao longo dos anos. O complexo foi pensado, desde o início, como instrumento de estímulo ao desenvolvimento econômico de Pernambuco, mas tem ido muito além da excelência na gestão portuária e das empresas instaladas na área, tratando de forma sensível questões igualmente relevantes, sobretudo atualmente, como a responsabilidade social, a sustentabilidade e a preservação ambiental. Esse é um reconhecimento justo e merecido a todos que contribuem para fazer de Suape uma empresa eficiente e avançada, de destaque nacional e internacional”, salienta o governador de Pernambuco, Paulo Câmara. Segundo o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Geraldo Julio, o complexo só tem a crescer com mais esse reconhecimento. "O Porto de Suape é um dos maiores polos de desenvolvimento do Brasil. O olhar para o futuro é permanente, planejando cenários e possíveis conjunturas em horizontes de muitos anos à frente. Por isso, se consolida cada vez mais como um hub do Nordeste. Além de ser referência em sustentabilidade, é referência em gestão portuária e responsabilidade social, atraindo cada vez mais negócios para o Estado”, destaca. NOVOS NEGÓCIOS O diretor-presidente de Suape, Roberto Gusmão, salienta que essas certificações fortalecem os compromissos socioambientais e sua posição como relevante ambiente de negócios. "Elas consolidam as políticas de governança, ambientais e sociais existentes há tempos em Suape. Além disso, vão auxiliar muito o nosso trabalho de atração de investimentos e novos negócios, ratificando o nosso porto, de forma definitiva, como um dos mais importantes do país. Agora certificado, estabeleceremos Suape como uma marca ainda mais forte no Brasil e no mundo”, pontua. Suape implementou e melhorou continuamente o Sistema de Gestão Integrada e obteve certificação para as normas estabelecidas pela Organização Internacional para Padronização (ISO) por meio de auditoria externa independente. A fase de verificação foi realizada em duas etapas: a primeira aconteceu de forma remota em novembro e, a última, presencial, durante este mês. A estatal portuária formou um time de auditores internos que participou de todo o processo até chegar à certificação. Para o auditor líder da ACT CERT, Luiz Roberto Rodrigues, o comprometimento de todas as equipes de Suape envolvidas no processo e o apoio da cúpula da empresa foram pontos essenciais para que o complexo alcançasse as certificações. "Essa sinergia, essa forte integração da empresa no SGI, e a melhoria no mapeamento de processos, indicadores e análise de risco foram fatores determinantes para que a empresa chegasse no dia de hoje sem nenhuma não conformidade. Por esse trabalho, estão todos de parabéns", avalia o especialista. VIVEIRO É EXEMPLO “Com as certificações, Suape adquire vantagens competitivas frente aos concorrentes, ganhando um maior grau de credibilidade no mercado e mostrando ser uma organização comprometida com a gestão de qualidade, do meio ambiente e da responsabilidade social, de seus produtos e serviços prestados”, explica Rafaella Viana, coordenadora de Desenvolvimento Ambiental e Responsabilidade Socioambiental de Suape e representante de direção do SGI. Para o engenheiro agrônomo José Mário de Souza Flor e Sá, coordenador do Viveiro Florestal, a efetivação das certificações no local demonstram o compromisso da empresa com temas importantes, como a sustentabilidade ambiental. “Isso colabora com um meio ambiente saudável e equilibrado, associado a uma responsabilidade social com políticas voltadas ao desenvolvimento socioambiental do território estratégico da empresa”, agrega.

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Serra e praia entre os destinos favoritos para o fim de ano em Pernambuco

Da Secretaria de Turismo de Pernambuco As tradicionais confraternizações e os festejos de fim de ano, a exemplo do Natal e do Réveillon, preveem expressivo aquecimento da rede hoteleira do Estado nos próximos fins de semana. Boa parte das reservas está concentrada em destinos do Agreste e do Litoral Norte. A procura também é alta por equipamentos de hospedagem da Região Metropolitana do Recife, do Litoral Sul e do Sertão. O estudo desenvolvido pela Unidade de Pesquisa acerca da ocupação hoteleira para os últimos fins de semana do ano revela que os destinos mais procurados no Natal serão Bezerros (87%), Garanhuns (87%) - que realiza o evento temático A Magia do Natal - e o Recife (78%). Outros destinos disputados para passar o fim de semana natalino são Gravatá (76,33%) e Igarassu, Cabo de Santo Agostinho e Petrolândia, os três com 75% de previsão de ocupação. Ipojuca, onde fica localizada a praia de Porto de Galinhas, aparece no ranking com 74%. Já no Réveillon, os favoritos dos visitantes são Igarassu (100%), o Arquipélago de Fernando de Noronha (91%) e Tamandaré (90%). A capital pernambucana aparece com 95% na preferência dos viajantes para a virada do ano, e Olinda, com 90%. Ipojuca também vai receber muita gente na última noite de 2021: a expectativa gira em torno de 85%. “Em um ano desafiador e de muito trabalho do Governo do Estado com a segurança sanitária e a retomada das atividades econômicas, é extremamente gratificante observar estes números. Pernambuco é um dos destinos mais procurados do País para a virada do ano e, mesmo sem festas públicas, demonstra esta força. As pessoas estão vindo para as festas nos hotéis, para as festas privadas, que seguem protocolo com exigência do passaporte vacinal e permitem a diversão com segurança. Estamos caminhando para a estabilidade do nosso turismo e teremos um 2022 de crescimento, sem dúvida”, destaca o secretário de Turismo e Lazer, Rodrigo Novaes.

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Final de ano: gordura no fígado preocupa especialistas

O final de ano chegou, e mesmo sendo um ano atípico devido a pandemia causada pela COVID-19, as famílias já estão providenciando as ceias para comemorar o Natal. A época, propícia para consumo de alimentos calóricos associados a bebidas alcoólicas, costuma ser uma combinação não muito favorável para o fígado, que pode apresentar problemas. Por ter essa característica silenciosa, essa parte do corpo humano pode mascarar uma doença que cresce em índices alarmantes: a esteatose hepática não alcoólica, também conhecida como gordura no fígado. "O mecanismo de acúmulo de gordura no interior das células do fígado é natural, utilizado para estocar energia, mas quando passa de um limite aceitável necessita de uma abordagem terapêutica. É importante pontuar que esse fenômeno não ocorre de maneira isolada, ele é resultado de outras anormalidades no organismo", afirma o médico radiologista Marcos Miranda Filho, da Lucilo Maranhão Diagnósticos. De acordo com o Ministério da Saúde, 55,7% da população adulta do país apresenta excesso de peso e 19,8% está obesa, de acordo com a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel). Apesar da obesidade ser a maior causa da esteatose, pessoas magras também podem ter um aumento de gordura no fígado, nestas ocasiões o sedentarismo e o consumo excessivo de álcool tornam-se os principais antecedentes; além de existir ainda a possibilidade rara de síndromes genéticas de erros no metabolismo do colesterol. “O grande alerta é que 15% desses indivíduos podem evoluir para um quadro mais sério, a esteato-hepatite”, calcula Marcos Miranda Filho. Quando isso ocorre, o fígado torna-se refém de inflamações e lesões, dessa maneira não consegue trabalhar direito, sendo observado como aumento das enzimas hepáticas nos exames de sangue. Se não houver tratamento adequado, pode evoluir para cirrose e câncer. A maioria dos pacientes não apresenta sintomas ou sinais nas primeiras fases da doença, porém em seu estado intermediário, eles poderão se queixar de dores abdominais, cansaço e fraqueza, além de barriga inchada e perda de apetite. O mais grave já em fases avançadas, porém, é que os principais sinais aparecem diretamente no fígado, por isso o paciente costuma apresentar hemorragias, tremores e confusão mental. A boa notícia é que dá para intervir bem antes dessas complicações se manifestarem. Basta fazer um ultrassom para ter o diagnóstico e, a partir daí, iniciar uma terapia efetiva. “O pilar do tratamento é emagrecer por meio de mudanças na dieta e prática de exercícios, mas para isso a evolução tecnológica dos exames de imagem permite a possibilidade de detectar, caracterizar e acompanhar a doença”, resume Marcos Miranda. Em geral, os exames de imagem costumam ser aplicados para estreitar a lista de diagnóstico e acompanhar a evolução dos pacientes, dessa maneira, eles auxiliam na avaliação da resposta ao tratamento e de suas complicações de maneira prática.

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