2021 - Página 38 De 173 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

2021

Brasil ultrapassa 100 milhões de pessoas com ciclo vacinal completo

Da Agência Brasil O Brasil ultrapassou a marca de 100 milhões de pessoas com o ciclo vacinal contra a covid-19 completo. O termo é usado para designar pessoas que já receberam duas doses de imunizantes oferecidos no Brasil ou a dose única da vacina Janssen. Apesar da marca, o país ainda não atingiu metade da população totalmente vacinada, e atualmente conta com 47% das pessoas com o ciclo completo. No total, foram aplicadas 249,7 milhões de doses na população, sendo que 149,7 milhões receberam a primeira dose, e 100 milhões tiveram a aplicação das duas doses ou dose única. No quadro internacional, o Brasil ocupa a 62ª posição no ranking de países na vacinação contra a covid-19 em relação à população de cada nação, segundo a Universidade Johns Hopkins, com sede nos Estados Unidos. O país, no entanto, está acima da média mundial, de pouco mais de 35%. Quando considerados os números absolutos, o Brasil fica na quarta posição como país com mais pessoas com o ciclo vacinal completo, atrás dos Estados Unidos (187,7 milhões), da Índia (272,6 milhões) e da China (1,047 bilhão).

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Rooftop do Shopping Tacaruna recebe o evento Marco Mostra Moda

Todos os grandes acontecimentos globais da humanidade também definiram o rumo da indústria da moda. Dessa forma, vale questionar: o que o mercado da moda pode aguardar nos próximos anos, especialmente num período pós-pandemia? Diante desta questão, o Núcleo Gestor da Cadeia Têxtil e de Confecções de Pernambuco (NTCPE), por meio do Marco Pernambucano da Moda, realiza a 3ª edição do evento “Marco Mostra Moda”, cujo tema central aborda “Perspectivas da Moda no Pós-pandemia”. O encontro acontece no dia 14 de outubro, no Rooftop do Shopping Tacaruna, das 16h às 22h. Os interessados em participar podem se inscrever gratuitamente através do link https://comunicacao.ntcpe.org.br/marco-mostra-moda-2021. As vagas são limitadas. O público-alvo do evento são empreendedores da cadeia de confecções e moda pernambucana, estudantes e acadêmicos da área de design, moda, consumidores e demais interessados pelas tendências da moda nacional e pernambucana. Para debater as questões, será realizado um talk de abertura com o tema “Moda para seguir adiante”, com Ronaldo Fraga, importante estilista brasileiro que além de marca própria, desenvolve projetos de aculturação de design e geração de renda em todo o país. O Marco Mostra Moda também oferecerá workshops com importantes nomes da moda pernambucana, como Leopoldo Nóbrega e Melk Zeda, além do maquiador Diógenes Coelho. O evento vai oferecer um cantinho gastronômico com a presença do Espetinho da Ceça (Bomba do Hemetério) e o Bistrô Negralinda (Ilha de Deus). O evento conta com o apoio do Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, do Shopping Tacaruna e da Plantur JR da UFPE. Além disso, integra as ações de promoção da Campanha Moda PE, que visa enfatizar a importância do polo de confecções do estado através do slogan “É para vestir e investir”. Workshops Ministrado por Leopoldo Nóbrega, o workshop “Despertando o olhar criativo com os resíduos de jeans do Polo de Confecções de Pernambuco” tem como objetivo principal aproximar o público dos resíduos reais das indústrias de jeans expandindo conceitos sobre sustentabilidade e consumo consciente. Também pretende estimular um espaço de incentivo e autoral através dos princípios da arte têxtil Upcycling. No workshop “Desenho de moda: como posso melhorar meu traço?”, o estilista Melk Zda, em uma conversa leve e descontraída mostrará um pouco da sua experiência e ministrará uma oficina prática, mostrando como é possível aperfeiçoar ainda mais o traço, criando um desenho do zero sem ter muita experiência. Já o maquiador Diógenes Coelho, no workshop “Maquiagem para os olhos em tempo de pandemia: Um novo olhar” vai ensinar técnicas de como valorizar o olhar. Os olhos nunca estiveram tão em evidência como agora. Com o uso frequente das máscaras de proteção, eles se tornaram os protagonistas da maquiagem. Se antes a preocupação era escolher a cor do batom, a moda, agora, é destacar o olhar. Os inscritos devem levar material de uso individual: espelho e um kit básico de maquiagem (sombra, lápis, rímel, delineador, base, corretivo, algodão e demaquilante). Programação 16h – Credenciamento 17h - Palestra com Ronaldo Fraga com o tema “Moda para seguir adiante” 18h às 18h30 – Debate 19h às 20h15 – Turma 01 - Workshops de Moda e Beleza 20h30 às 21h45 – Turma 02 – Workshops de Moda e Beleza

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Com tema inovacao

Com o tema inovação, Super 2021 acontece até sexta

A Super 2021 já começou e segue até sexta-feira com o tema "Inovação". O evento traz uma programação diversificada com palestras, mesas redondas, workshops, apresentação de projetos e entretenimento. Toda a programação é gratuita e com emissão de certificados para os participantes inscritos no evento através do site caruaru.upe.br/super Todas as noites, o evento se encerra com uma apresentação cultural que segue o mote da Inovação. Hoje (14.10), às 21h, o Mestre Luizinho Calixto prestará uma homenagem a Bastinho Calixto com muito Fole de 8 Baixos. O Mestre Luizinho é atualmente tido como um dos melhores do Brasil no que diz respeito ao fole de 8 baixos e sempre inovou, pois toca alguns ritmos que nunca haviam sido tocados antes, por um sanfoneiro de 08 Baixos. Por exemplo, tango, bolero, valsa, bossa nova, além de xotes, forrós, frevos, sambas baiões, chorinho e marchinhas juninas. A live ocorrerá pelo youtube da UPE Caruaru: https://www.youtube.com/watch?v=-09tCPeQ2sg Para encerrar o evento (sexta-feira, 15/10, às 21h), o multi instrumentista e compositor Ivison Santos apresentará as inovações realizadas com instrumentos como pandeiro, fole de 8 Baixos e, sobretudo, o "One Trio", a inédita junção dos instrumentos: triãngulo, agogô e zabumba. Ivison mostra composições próprias e em parcerias. A live será exibida no link: https://www.youtube.com/watch?v=K8PG7He9JMU A Super é um evento organizado por discentes e docentes dos cursos de Sistemas de Informação e Administração da Universidade de Pernambuco, Campus Caruaru, com o patrocínio da NAVIT Soluções Digitais e AF Controladoria. Tem como objetivo aproximar a universidade da sociedade. É um evento aberto ao público em geral, com todas as atividades gratuitas, com uma programação diversificada com minicursos, palestras, mesas redondas, workshops, apresentação de projetos e entretenimento, e ainda com certificado para todos os participantes, mas precisa se inscrever para participar. Serviço: SUPER 2021 QUANDO: 13, 14 e 15 de outubro de 2021 INSCRIÇÕES: caruaru.upe.br/super REALIZAÇÃO: UPE Caruaru Patrocínio: NAVIT Soluções Digitais e AF Controladoria

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Feira em Caruaru reúne expositores de utilidades e presentes

Entre os dias 20 e 22 de outubro, Caruaru, no Agreste, recebe a 19ª edição da Showultil Pernambuco. A feira, que será realizada no espaço Difusora, no Shopping Difusora, vai reunir fabricantes de artigos de utilidade doméstica e presentes. A entrada é gratuita. O evento é direcionado para empresas, microempresas, distribuidores, lojistas e representantes comerciais da região. O evento, que hoje acontece em MA, PE e BA, movimenta em negócios, somente em Pernambuco, cerca de R$10 milhões de reais. Segundo a organização, a feira Showutil recebe público de toda a região do nordeste e 100 expositores de todo Brasil. Entre os expositores confirmados, estão empresas produtoras de espelho, jarra, panela, pote, balde, caneca, caixa térmica, garrafa térmica, lixeira, porta frios, cesto, boleira, taça, panela de pressão, peneira, quadro, porta retrato, porta jóias, papel de presente, tábua, balança, caneca, formas de bolo e decoração em geral. Segundo Manoel Nascimento, organizador e responsável pela feira, o objetivo do encontro é apresentar os lançamentos do mercado para o final do ano e agregar valores do público participante. “A feira chega com muitas novidades e mix de produtos para os lojistas", conta ao reforçar que a feira será uma oportunidade para o público investir em bons negócios e compor estoque. SERVIÇO: Feira Showultil reúne em Caruaru expositores de utilidades e presentes Quando: 20, 21 e 22 de outubro de 2021 Onde: Shopping Difusora, localizado na Av. Agamenon Magalhães, 444 - Maurício de Nassau, Caruaru Horário: Dias 20 e 21 (das 9h às 19h); dia 22 (das 9h às 18h).

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"As eleições estaduais sempre são impactadas pela conjuntura nacional"

*Por Rafael Dantas O economista e analista político Maurício Costa Romão foi um dos entrevistados da última edição da Revista Algomais, que destacou o cenário para as eleições pernambucanas em 2022. Publicamos hoje a entrevista concedida ao jornalista Rafael Dantas, em que ele fala sobre a estruturação dos partidos de situação e de oposição no Estado, trata dos impactos das mudanças nas regras eleitorais no resultados do próximo pleito e sobre os temas que devem tomar o debate político no próximo ano. Na sua análise, quais as principais incógnitas no cenário dos candidatos ao poder executivo em Pernambuco em 2022? O cenário eleitoral em Pernambuco para as eleições de 2022 - que são gerais, envolvendo os cargos de presidente, governador, senador e deputado - não está muito claro, o que é normal, posto que se vivencia o período inicial de pré-campanha, distante um ano do pleito. As forças políticas de estado estão em fase preliminar de sondagens, acompanhamento das movimentações locais e de observação do complexo quadro político nacional. Na etapa seguinte, ainda no estágio de pré-campanha, se desenham as estratégias de alianças partidárias, o escopo do arco de apoiamentos e a definição de candidaturas. Tudo isso em interface com cenário nacional. As incógnitas são muitas, portanto, neste estágio atual. No que diz respeito às candidaturas, por exemplo, do lado da situação, capitaneada pelo PSB, sempre forte e competente nas eleições em Pernambuco, há dúvida se o ex-prefeito do Recife, Geraldo Júlio, tido no início como a alternativa natural de continuidade da hegemonia pessebista no estado, vai atender aos apelos de reconsiderar sua anunciada desistência. E não o fazendo, vai gerar uma grande disputa interna corporis para sua substituição. Há também o cargo de senador, com muitos demandantes no seio da Frente Popular.  Já do lado da oposição, há indicativos preliminares de que suas forças mostram-se mais estruturadas e unidas do que em pleitos pretéritos, inclusive apresentando novos, não obstante experientes, atores políticos, com inserção fora da capital, vivência administrativa e bem avaliados na gestão de seus importantes municípios. Esse conjunto ensaia postular o governo com duas candidaturas para o primeiro turno da eleição. Uma delas, a do prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, parece mais avançada. Mas o processo decisório da oposição ainda está em construção. A eleição nacional tende a afetar o resultado das eleições em Pernambuco? Em caso positivo, quem se beneficia e quem se prejudica com o cenário nacional? No plano mais geral, até o presente momento, a população brasileira se defronta com a opção polarizada entre o bolsonarismo e o petismo ou, como diz Fernando Schuller, arriscada a enveredar diante de uma disputa de rejeições: o antipetismo contra o antibolsonarismo. Tal situação, de exasperante, está encetando movimentos de expressivos segmentos da sociedade, prospectando outra via de representação, equilibrada, eqüidistante dos pólos, uma terceira via, como tem sido chamada, que restabeleça a convivência pacífica entre os brasileiros. Naturalmente, esse efervescente quadro nacional afeta as eleições governamentais pelo Brasil todo. E a indefinição deste quadro exige posturas cautelosas, busca de diálogo e jogo de espera nas esferas locais. Por exemplo, o PT, com a possível candidatura de Lula, pretende se aliar nacionalmente com o PSB e em troca apoiaria o postulante pessebista ao governo de Pernambuco, abdicando de apresentar candidatura própria. O PDT, todavia, é parte da Frente Popular e tem pré-candidato declarado à presidência. O partido trabalhista não estaria buscando uma aliança com o PSB para fortalecer suas pretensões nacionais? A proximidade do prefeito de Petrolina com o bolsonarismo aparenta ter causado alguma fissura na oposição. Como ficará este contexto mais à frente? A possível apresentação de uma alternativa política e eleitoralmente viável pelo chamado centro democrático à postulação presidencial vai alterar o panorama da eleição local? Em que medida? Estas e várias outras indagações vão ser respondidas a partir do início do próximo ano, quando o escopo nacional estiver mais bem delineado. As novas regras eleitorais devem implicar no resultado das eleições em Pernambuco?  O Congresso Nacional promoveu importantes modificações no sistema eleitoral brasileiro em 2017. A reforma consistiu principalmente da mudança constitucional que instituiu a cláusula de desempenho partidário e acabou com as coligações proporcionais.  Com essas correções, o modelo vigente não só ficou depurado de suas grandes deformações, como ensejou perspectivas de diminuir o número de partidos e sua fragmentação, pavimentando caminhos para o aperfeiçoamento do sistema político-eleitoral e da governabilidade do país.  Os resultados das eleições de 2020, aliás, já mostraram registros de diminuição de partidos com representação, suscitando alento de melhoria da qualidade mais à frente, num espectro em que subsistirão apenas siglas mais estruturadas e competitivas. Não tardou para que parlamentares da presente legislatura federal passassem a clamar por revisão das regras da cláusula de desempenho e do fim das coligações, sob o argumento de que boa parte das siglas não terá musculatura de votos para superar os rigores da legislação e tende a desaparecer, inclusive por inanição financeira.  A sanha revisionista foi feita, mas não prosperou, e foi denegada no Congresso Nacional. Entretanto, achou-se uma maneira de atingir a reforma constitucional mediante o expediente da “federação de partidos”, que é um retorno camuflado, embora menos danoso, das coligações, e uma flexibilização indireta da cláusula de desempenho partidário.  Nas últimas três eleições gerais no Brasil, 86% dos parlamentares federais, em média, foram eleitos por coligações. Então, o fim desta modalidade tem implicações em Pernambuco, como de resto no Brasil todo. Em Pernambuco, apenas para ilustrar, desde a redemocratização do país e até a eleição de 2018, todos os parlamentares federais haviam sido eleitos por coligações.  O fato é que o instituto das coligações proporcionais gerou certa acomodação no sistema político-partidário-eleitoral, um jogo de ganha-ganha, que trouxe despreocupação com a estruturação, a qualificação e a solidez dos partidos, criando uma zona de confortável imobilismo para algumas agremiações (por exemplo, eleger parlamentares sem individualmente ultrapassar o quociente eleitoral, fazer cauda para siglas líderes da aliança em troca de vantagens, às vezes pecuniárias, eleger suplentes, etc.). O retrato transfigurado do atual mosaico partidário

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Pernambucana bolsista nos EUA se destaca no MIT, uma das melhores universidades do mundo

A brasileira Mayara Felix, de Jardim Fragoso, Olinda, agora faz parte do grupo seleto de Doutores em Economia da Universidade de Massachusetts Institute of Technology (MIT), a número 1 no mundo para PhDs em Economia. Mayara estava entre as 6 mulheres de uma turma de 22 alunos e ganhou destaque entre professores como Esther Duflo e Abhijit Banerjee, ganhadores do Prêmio Nobel de Economia, em 2019. Agora, a pernambucana é pesquisadora no Pós-Doutorado em Harvard. Ela perdeu o pai cedo e foi criada pela mãe, que lutou para manter a filha nos estudos. Apesar das adversidades, para alcançar seus objetivos, Mayara fez um percurso obstinado e com dedicação, sempre estando entre os melhores da escola e usando a sorte para agarrar todas as oportunidades. “A primeira dica que eu deixo para quem quer pleitear uma bolsa de estudos nos EUA é: invista no inglês. A segunda é: não subestime a sorte, porque as oportunidades podem vir, mas você precisa estar preparado para elas. Essa mensagem é muito importante para pessoas de minorias. Eu venho de uma realidade extremamente difícil sob o olhar de muita gente, não tinha nem dinheiro para a minha mala de viagem. Precisei fazer um sacrifício enorme para chegar onde estou,” diz Mayara. Mesmo reconhecendo seu esforço, ela lembra a importância de contar com a ajuda de programas educacionais focados em estudantes da periferia, e especialmente pessoas negras ou indígenas, para democratizar as possibilidades: “Hoje, tenho convicção de que, uma das razões que te afasta das chances de alcançar algo, é o teor racial. Imagino que muitas das oportunidades se abriram pra mim, que sou de pele clara, infelizmente não chegam a pessoas de grupos historicamente excluídos, como negros e indígenas. Se você já luta muito, mas dia após dia nada aparece para você, a culpa não é sua, não se deixe abalar. Levar oportunidades à periferia, e especialmente a seus habitantes de grupos raciais historicamente excluídos. Essa é a maior importância que eu vejo em programas como o Oportunidades Acadêmicas,” ela lembra. Ela faz parte dos alunos participantes em uma das edições anteriores do programa Oportunidades Acadêmicas, uma iniciativa desenvolvida há 15 anos pelo EducationUSA, o network do Departamento de Estado Norte-Americano e da Missão Diplomática dos Estados Unidos no Brasil. O programa vem custeando todas as despesas relacionadas a candidaturas de alunos da Graduação ou Mestrado e Doutorado, com desempenho acadêmico acima da média, mas com recursos financeiros limitados para cobrir os custos no processo de candidatura em universidades norte-americanas. A nova seletiva para interessados em se candidatar para Mestrado e Doutorado nos Estados Unidos tem a colaboração da Comissão Fulbright e Fundação Lemann e está com inscrições abertas e gratuitas para Mestrado e Doutorado até o dia 31 de outubro: bit.ly/OPPGrad2021 O primeiro passo para a candidatura As inscrições do Oportunidades Acadêmicas são feitas pelo site www.educationusa.org.br, preenchendo um formulário online em inglês, que inclui redações em inglês, e enviar documentos acadêmicos como histórico escolar, além de comprovantes financeiros da renda familiar. Uma vez selecionados, os participantes terão toda orientação da rede do EducationUSA por mais de um ano e terão todas as despesas da candidatura para universidades norte-americanas pagas pelo programa, como por exemplo material de estudo para testes, acomodação para a realização das provas, alimentação, além de isenção de várias taxas referentes ao envio de documentos de aplicação, tradução de documentos acadêmicos e provas, visto de estudante e passagens aéreas. O Perfil do Candidato para participar do Programa Oportunidades Acadêmicas É necessário ter domínio intermediário/avançado da língua inglesa e um ótimo desempenho acadêmico. Além disso, atividades extracurriculares, como estar envolvido em projetos de pesquisa ou estágios acadêmicos e atuar em atividades de impacto social são valorizadas na análise do perfil. O objetivo é fazer com que os participantes do programa consigam admissão para Graduação, Mestrado ou Doutorado em universidades nos Estados Unidos com bolsas de estudo integrais. “Desde que foi criado, em 2006, mais de 500 participantes passaram pelo programa, tanto em nível de graduação como pós-graduação e mais de 260 foram admitidos em universidades norte-americanas. No caso de Mestrado e Doutorado, só nas duas últimas seleções, mais de 60% dos candidatos eram mulheres, afrodescendentes ou indígenas. Nós acreditamos no processo de empoderamento e transformação dos alunos em espaços acadêmicos. Queremos ampliar as oportunidades para mais alunos e estamos muito felizes em abrir mais esta seletiva,” diz Jake Jacanin, Conselheiro de Educação, Imprensa e Cultura da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil. SERVIÇO Programa Oportunidades Acadêmicas O que oferece: Orientação em todas as etapas do processo de candidatura às universidades americanas, além de cobrir todos os custos do processo: tradução de documentos, materiais de estudo, taxa de provas, deslocamentos quando necessários, etc. Quem pode participar: Alunos com recursos financeiros limitados, nível intermediário/avançado de inglês MESTRADO E DOUTORADO Quando: inscrições até o dia 31 de outubro Inscrições gratuitas: bit.ly/OPPGrad2021 GRADUAÇÃO Registre seu interesse: https://tinyurl.com/opp2022 Mais informações: https://www.educationusa.org.br

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Uma solução para a Transnordestina

*Por João Recena O Conselho Tecnológico do CREA-PE realizou recentemente um webinar sobre as novidades a respeito da Transnordestina. O leitor deve estar acompanhando as notícias. O ministro Tarcísio Freitas anunciou há poucas semanas que a ferrovia iria para Pecém e que caberia a Pernambuco encontrar uma solução para a conexão com Suape. Foi então a vez de Pernambuco fechar um acordo com os controladores da jazida de minério de ferro localizada em Curral Novo, Piauí, e zerar o jogo. A ferrovia só é viável se tiver a carga de minério. Se a análise está correta, agora é Pecém que ficou inviabilizado. Mas a coisa não é tão simples assim. A insegurança jurídica está por todo lado, envolvendo: i) o marco jurídico sob o qual se deu a concessão da ferrovia; ii) a concessão até hoje não contestada pelo órgão regulador (ANTT); iii) uma medida provisória em tramitação no Congresso que altera o marco regulatório do setor ferroviário; e iv) uma PEC estadual segundo a qual Pernambuco se torna poder concedente de ferrovias em seu território. A possibilidade de judicialização do processo é grande. Da forma em que está posta a solução encampada por Pernambuco, a Bemisa, dona da mina, teria que negociar com a Transnordestina a passagem de seus trens por aquela ferrovia entre Curral Novo e Custódia, assumir a concessão e construir a ferrovia de Custódia a Suape. Outra opção seria a Bemisa construir uma nova ferrovia desde Curral Novo até Suape, algo difícil de se aceitar do ponto de vista ambiental e de racionalidade econômica. De sã consciência, o problema tem que ser resolvido pelo Governo Federal. Ele é o poder concedente da atual Transnordestina. Além disso, por meio da Valec, uma estatal federal, é dono de 39% da Transnordestina e, via FNDE, Finor e BNDES, é o grande financiador do projeto. Ele é quem tem o condão de induzir uma solução negociada e racional. Nos setores de infraestrutura pesada, como é o caso do setor elétrico, mesmo se a iniciativa privada assume o protagonismo do investimento, o estado continua a ter papel de planejador. Não é deixar cada um fazer o que quer. Do contrário, entre outros, corre-se o risco de se submeter o interesse nacional ao de grupos econômicos, como parece ser o caso da Transnordestina, em que os donos do minério não se entendem com os donos da ferrovia, e ambos não querem depender de um terceiro player, o potencial dono do terminal de minérios, seja em Pecém ou Suape. O Nordeste mais uma vez poderia dar exemplo de consciência regional. A Transnordestina interessa aos três Estados, Pernambuco, Ceará e, muito mais do que a esses dois, ao Piauí, que teria na viabilização da mina de Curral Novo um dos seus maiores investimentos econômicos de todos os tempos. Caberia uma iniciativa comum, “um por todos e todos por um”. Os três Estados poderiam assumir o compromisso de lutar por uma solução conjunta, boa para os três, e submetê-la ao Governo Federal. Penso que o governador Paulo Câmara tem credibilidade para convidar os colegas dos outros dois Estados a construir uma proposta conciliada. É possível que se não for assim, a Transnordestina continue disputando com vantagem o título de obra inacabada mais longeva do Brasil. *João Recena é coordenador do Eixo 3 do Conselho Tecnológico do CREA-PE. Artigo publicado originalmente na edição 186.3 da Revista Algomais

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Unimed Recife inaugura nova unidade

Enquanto comemora seus 50 anos de atividades, a Unimed Recife está também inaugurando uma nova unidade. Será inaugurado hoje (13) o Complexo Hospitalar Unimed Recife – CHUR. O novo hospital tem foco em procedimentos de alta complexidade.  Ainda nas ações do seu cinquentenário, a Unimed Recife expande a rede própria de laboratórios, que ganhará até o final do ano nova operação na Zona Norte do Recife, passando a ter cinco unidades do LabUni. A nova unidade hospitalar CHUR oferecerá os serviços de internamentos cirúrgicos e oncológicos; transplante de medula óssea; centro diagnóstico com serviços de tomografia, ressonância e Raio-X; Day Clinic; centro de infusão e consultórios especializados. O hospital representa o maior investimento da operadora em tecnologia para o paciente, inclusive, colocando em atividade um dos mais modernos equipamentos para cirurgia robótica. O Complexo Hospitalar Unimed Recife – CHUR, que anexa à nova unidade o Hospital Unimed III, na Rua José de Alencar, bairro da Ilha do Leite, vai contar ainda com 20 leitos de UTI, sendo dois de isolamento; 90 leitos de enfermaria; 90 apartamentos, sendo 05 de isolamento; e seis apartamentos de transplante de medula óssea, sendo um para isolamento. “Temos também o Day Clinic com sete leitos para pequenos procedimentos que não necessitam de pernoite no hospital. O paciente fica no máximo seis horas no hospital se recuperando e depois recebe alta”, explica o diretor médico do novo Complexo Hospitalar da Unimed Recife, André Akel. Na estrutura do novo hospital ainda há uma cafeteria e estacionamento com 286 vagas.

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Das três letras do ESG, o S é a mais urgente

*Por Eduardo Fischer A indústria de fundos brasileira dedica 1% de seu patrimônio a ações de ESG. O dado é da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Estamos muito longe do padrão global, que já está em 26%, com franca tendência de crescimento. De acordo com o último relatório da Climate Bonds Initiative (CBI), em termos globais, os títulos verdes continuam sendo os mais procurados, mas os títulos sociais alcançaram US$ 249 bilhões, um aumento de mais de 1022% em relação a 2019! O Brasil chegou a crescer em 2020, com 26 novos fundos focados em ESG, um salto em relação aos 19 que existiam em 2019. Mas nenhum desses lançamentos é voltado exclusivamente para o social. Mesmo com a crise provocada pela pandemia, nenhum fundo novo lançado no país no ano passado teve foco exclusivo em questões sociais. Quando encontro esse tipo de informação, penso: onde está o S do ESG? É claro que as questões ambientais e de governança são cruciais para qualquer organização. Em nações mais desenvolvidas como as da Europa e América do Norte, a busca por soluções ambientais é mais evidente e de fato deveria ser, mas em países em desenvolvimento, como é o Brasil, as questões sociais são uma prioridade. Nossa realidade não permite que o tema seja subvalorizado, muito pelo contrário. Em uma nação desigual como a nossa, a inclusão social deveria ser tratada como prioridade nacional. É assim que pensamos na MRV. Acreditamos também que não há forma mais eficaz de melhorar o S do ESG do que investindo em formação de crianças e adultos. Para nós, a educação é o melhor caminho. Por isso, estamos sempre promovendo ações de desenvolvimento social a partir do aprendizado. Mais do que ajudar pessoas, queremos oferecer um propósito a elas. Temos como meta oferecer oportunidades para que cada vez mais cidadãos sejam efetivamente integrados à sociedade. Assim, as pessoas, as famílias, as comunidades e o país crescem como um todo. Por isso a educação está no centro das ações do Instituto MRV, que surgiu em 2014 para reunir e organizar as ações que já realizávamos. O instituto recebe, anualmente, 1% do lucro líquido da MRV, o que correspondeu a R$ 6,5 milhões no último ano. Buscamos contribuir para o desenvolvimento sustentável da sociedade, inclusive apoiando a educação por meio do esporte, a educação por meio da cultura e a educação por meio de ações ambientais. Desenvolvemos, por meio do Instituto iungo, ações para estimular a formação de novos professores, essa carreira tão importante e, ainda assim, tão desvalorizada no Brasil. Sabemos do poder multiplicador da educação: cada vez que um colaborador nosso, que muitas vezes recebeu uma formação falha, tem aulas no início do expediente, ele leva essa inspiração para dentro de casa. É com ações assim que podemos transformar o S do ESG. * Eduardo Fischer é CEO da MRV, empresa do grupo MRV&CO, uma plataforma habitacional composta por marcas que oferecem a solução de moradia adequada para cada necessidade e momento de vida.

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Novo teste rápido detecta o SARS-CoV-2 na saliva e também indica a carga viral

Da Agência Fapesp Pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) patentearam um novo teste para detecção do SARS-CoV-2 na saliva. O dispositivo reúne precisão equivalente à do teste de RT-PCR, baixo custo e capacidade de analisar várias amostras ao mesmo tempo. Além de detectar a presença do vírus, o novo teste também indica a carga viral da pessoa infectada. A tecnologia usada para detectar o vírus envolve um marcador com propriedade eletroquimioluminescente (que emite luz a partir de reações eletroquímicas). Dessa forma, na presença do material genético do patógeno, ocorre uma reação que emite luz vermelha, indicando o resultado positivo para a COVID-19. A intensidade da luz vermelha é proporcional à carga viral presente na amostra. Caso o aparelho não acenda, é sinal de que o vírus não foi detectado e, portanto, a pessoa não está infectada. Outra inovação está no fato de o dispositivo poder ser acoplado a um smartphone, permitindo que o processo de amostragem e testagem seja concluído sem a necessidade de profissional especializado. O projeto teve apoio da FAPESP, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). “O teste tem as vantagens de ser portátil, conseguir analisar 20 amostras ao mesmo tempo e poder se conectar a um smartphone. Tudo com a mesma sensibilidade e precisão dos testes de RT-PCR”, diz à Agência FAPESP Ronaldo Censi Faria, pesquisador do Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia da UFSCar e coordenador do projeto. Opções variadas Este é o terceiro teste para detecção do novo coronavírus desenvolvido e patenteado pelo Laboratório de Bioanalítica e Eletroanalítica (LaBiE) da UFSCar. Os dois anteriores também têm alta sensibilidade e, se produzidos em larga escala por empresas parceiras, podem permitir a testagem em massa da população brasileira – solucionando um dos gargalos para o enfrentamento da pandemia (leia mais em: agencia.fapesp.br/36162). A primeira tecnologia desenvolvida pelo grupo envolveu um sensor eletroquímico que permite fazer uma análise quantitativa da proteína spike (espícula) do vírus na saliva do paciente. Nele, um sensor eletroquímico capta a molécula viral e o resultado pode ser acessado, em questão de minutos, por meio de um aplicativo de celular. Já o segundo modelo de teste desenvolvido no LaBiE detecta o RNA do vírus presente na saliva. Porém, diferentemente do dispositivo mais recente, ele é baseado em uma adaptação da plataforma ELISA (ensaio de imunoabsorção enzimática, na sigla em inglês), amplamente utilizada em laboratórios de análises clínicas de todo o Brasil. Faria conta que os dois primeiros testes estão em processo avançado de negociação com empresas parcerias. O objetivo é produzi-los em larga escala e comercializá-los. “Quanto maior a variedade de testes de baixo custo capazes de detectar com precisão o novo coronavírus, melhor. Cada modelo se adapta a uma situação: lugares remotos, centros de análises clínicas ou uso individual”, diz Faria. Uma curiosidade deste último dispositivo desenvolvido é que ele inicialmente tinha sido desenhado para o diagnóstico de sepse – inflamação sistêmica provocada por bactérias, principal causa de morte em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). O trabalho é fruto da pesquisa de doutorado de Taise Helena Oliveira Leite, sob orientação de Faria. “O projeto de pesquisa e desenvolvimento do teste já tinha iniciado e, quando chegou a pandemia, vimos que o modelo poderia ser adaptado para a COVID-19. Rapidamente fizemos alteração no dispositivo que inicialmente detectava o DNA e a quantidade de bactérias que provocam a sepse para a indicação do RNA e carga viral do SARS-CoV-2. Isso mostra como a pesquisa tem de ser constante, ainda mais quando precisamos dar resposta rápida a uma emergência”, analisa Faria. A nova tecnologia acaba de ter seu pedido de patente registrado no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), com titularidade de Faria, Leite, Tássia Regina de Oliveira (pós-doutoranda no LaBiE) e colaboradores: Henrique Pott Junior (UFSCar), Ester Sabino (Universidade de São Paulo), Fabio Eudes Leal e Erika Regina Manuli (Universidade Municipal de São Caetano do Sul) e Matias Eliseo Melendez (empresa Cloning Solutions). A chegada do teste ao mercado depende, agora, de interesse de empresas pelo licenciamento da patente e produção do dispositivo em larga escala.

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