2022 - Página 155 De 160 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

2022

Oficina reúne crianças para aprender sobre comida saudável

A preocupação dos pais e mães com a alimentação dos seus filhos é uma temática recorrente e manter uma alimentação regrada e nutritiva pode ser um grande desafio. Pensando nisso, a nutricionista Suzana Godoi e a fonoaudióloga Maria Martins Moura, da Due Clinic, promovem de 17 a 21 de janeiro, mês das férias, a Oficina Meu Lanche Saudável, com uma proposta diferente: elas vão até os condomínios atender às famílias. A proposta é usar a área comum dos prédios para receber a oficina. “Estamos disponíveis para ir até onde as famílias estão, basta agendar”, explica a fono Maria Martins Moura. As duas especialistas em saúde infantil vão ensinar, de forma lúdica, receitas saudáveis, divertidas e criativas em família promovendo saúde alimentar para as crianças e ensinando aos pais maneiras fáceis de introduzir novos hábitos alimentares na rotina dos filhos. O conteúdo da Oficina Meu Lanche Saudável inclui a elaboração de sete receitas, prática na cozinha com as crianças, bate-papos sobre como montar um prato equilibrado, a importância das memórias afetivas com os alimentos e muito mais. Todo material utilizado na oficina será ofertado pelas profissionais. “A oficina foi pensada não só para os pais, mas também para as crianças se divertirem enquanto aprendem e desenvolvem uma relação mais íntima com a comida. Além de ensinar as receitas, também preparamos momentos de reflexão e ensino sobre comida saudável. Será um momento de descontração e aprendizado para as crianças e também para os pais.” explica a fonoaudióloga da Due Clinic Maria Martins. As receitas serão desenvolvidas pela nutricionista Suzana Godoi que também vai dar dicas de alimentação saudável, passando novas receitas nutritivas e divertidas, além de orientações aos pais sobre escolhas saudáveis. A fonoaudióloga Maria Martins participa do bate-papo para falar sobre a relação da criança com a alimentação e a importância de estabelecer esse vínculo de relacionamento com os alimentos. Serviço: O que: Oficina Meu Lanche Saudável Quando: 17 a 21 de janeiro de 2022 Mais informações através do telefone (81) 99576-4469

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Brasil recebe segunda remessa de vacina pediátrica da Pfizer

O Ministério da Saúde confirmou que uma segunda remessa de vacinas pediátricas contra covid-19 chegou ontem (16) ao aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP). Desta vez, foram recebidas 1,2 milhão de doses da Pfizer, a única autorizada até agora pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária ( Anvisa) para aplicação em crianças entre 5 e 11 anos. De acordo com o secretário executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, a remessa mais recente estava prevista para chegar ao país apenas em 20 de janeiro, mas foi antecipada. No próximo dia 27, está prevista a chegada de mais 1,8 milhão de doses. A primeira remessa de doses da vacina foi descarregada na madrugada da última quinta-feira (13), também em Viracopos. No dia seguinte, o estado de São Paulo aplicou a primeira vacina pediátrica contra covid-19 da Pfizer em uma criança. “Para a imunização desse público [entre 5 e 11 anos] será necessária a autorização dos pais. No caso da presença dos responsáveis no ato da vacinação, haverá dispensa do termo por escrito. A orientação da pasta é que os pais ou responsáveis procurem a recomendação prévia de um médico antes da imunização”, disse o Ministério da Saúde.

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Área de tecnologia é a mais desigual entre gêneros no quesito salarial, segundo pesquisa da Mercer

A Pesquisa de Remuneração Total (TRS, na sigla em inglês) da Mercer publicada em 2021 traz indicativos de como será a dinâmica do mercado de trabalho no pós-pandemia e detecta algumas discrepâncias de gênero ainda existentes no mundo corporativo. A consultoria analisou 30 mil empresas no mundo inteiro, dentre as quais 759 no Brasil. De acordo com o levantamento, no nível de executivos a disparidade salarial chega a 36%, índice atingido pela indústria de alta tecnologia. Em segundo lugar no ranking das indústrias que possuem maior diferença entre salários de homens e mulheres, está a indústria de energia (29%) e depois a de Life Sciences (28%). No nível de gerentes a disparidade é menor, sendo liderada pela indústria de energia (11%), seguida pelo segmento de agronegócios (7%) e alta tecnologia (7%). Esse patamar se mantém quando analisados os cargos de base -- profissionais e operacionais. Nos postos de liderança executiva, as mulheres ocupam 2 entre 8 “cadeiras” disponíveis, sendo que as áreas mais desiguais são: atendimento, estratégia digital e finanças. As menos desiguais são as de RH, jurídico e marketing. Estratégias de remuneração A Pesquisa de Remuneração Total tem por objetivo ajudar as empresas a definir a melhor estratégia de remuneração e das políticas de Recursos Humanos em geral e, assim, se adaptar com agilidade e embasamento confiável às novas realidades. Realizada anualmente, abrange indústrias com significativa representatividade global e local, tais quais Manufatura, Bens de Consumo, Alta Tecnologia, Life Sciences, Varejo e Atacado. Este ano, o número de organizações brasileiras participantes foi 5% maior do que no ano anterior, abrangendo mais de 900 mil profissionais de todos os setores econômicos.

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Pesquisa revela crise no mercado musical gerada pela covid-19

Da Agência Brasil A segunda edição da pesquisa Músicos/as & Pandemia, realizada pela União Brasileira de Compositores (UBC) em parceria com o cRio, laboratório de ideias da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), mostra que 89% dos músicos tiveram perdas em função da pandemia da covid-19, em 2021, e 50% dos trabalhadores do setor perderam toda a sua renda. O cenário sinalizado é de crise continuada. O levantamento ouviu cerca de 611 músicos associados ou não à UBC e 37 empresas ligadas ao setor de eventos de todos os estados do país, em dezembro último. Entre os artistas, 89% afirmaram que passaram a ganhar menos dinheiro durante a pandemia, alta de 3 pontos percentuais em relação a 2020, quando 86% afirmaram terem sofrido perdas. “A gente percebe exatamente isso, que a pandemia continua afetando o setor da música”, afirmou a coordenadora de Comunicação da UBC, Mila Ventura. A maior parte dos profissionais ouvidos é formada por homens (84%), contra 15% de mulheres. Em sua maioria, os entrevistados estão na faixa etária de 31 a 50 anos (57%), têm ensino médio (32%) ou superior (27%) e estão distribuídos no Rio de Janeiro (26%), São Paulo (19%), Bahia (11%), Minas Gerais e Rio Grande do Sul (9% cada) e Pernambuco (6%). Os demais estados englobam outros 19%. De acordo com a UBC, autores, instrumentistas, cantores e produtores são os profissionais mais comuns da cadeia produtiva. A faixa de renda mínima que eles disseram necessitar para se manter varia entre R$ 2 mil e R$ 3 mil por mês, embora 19% tenham afirmado que precisam arrecadar mais de R$ 5 mil mensalmente, para poderem sobreviver. Entre todos os entrevistados, 46% trabalham unicamente com a música. Índice anual A intenção da UBC é criar um índice anualizado para o setor, para sentir o impacto da pandemia do novo coronavírus no mercado, ao longo do tempo. O diretor-executivo da UBC, Marcelo Castello Branco, destacou a importância dos levantamento dos dados e como eles podem nortear a atuação não só da entidade, mas de toda a indústria. “Eles são vitais ferramentas de trabalho para nossas previsões e estimativas. A inteligência de negócios nos ajuda a enfrentar e desafiar estes dias que manual de sobrevivência nenhum especulou”, destacou Castello Branco. Além dos artistas, a crise atingiu os mais diversos elos da cadeia produtiva do setor. Entre as empresas ouvidas pela pesquisa, 33% tiveram que diminuir os salários dos colaboradores desde que se iniciou o isolamento social, e somente 40% não precisaram demitir funcionários nesse período. Entre os artistas que tiveram suas receitas totalmente interrompidas devido à covid-19, 50% afirmaram ter perdido 100% do que ganhavam com música antes da pandemia, 25% dos entrevistados perderam até 50% e os 25% restantes tiveram queda de até 80% dos rendimentos. Apesar da queda brutal de receita, a esperança em dias melhores permaneceu existindo entre os músicos brasileiros: 53% dos entrevistados manifestaram que pretendem continuar trabalhando apenas com música, embora diversificando suas atuações nesse mercado; 30% seguirão se dedicando à carreira da mesma maneira; 3% pretendem seguir no mercado, mas diminuir a atuação com música e focar em outra profissão complementar; e 2% pretendem deixar de trabalhar com música. O levantamento revela ainda que 46% dos entrevistados têm sua renda totalmente proveniente da música, enquanto 18% já começaram a procurar outras atividades por causa da pandemia, e 35% afirmaram que já tinham outros trabalhos anteriormente.“O que a gente percebe é que tem um percentual da galera que migrou para outros pontos da própria música. Começou a produzir mais. Essa movimentação é bastante interessante. As pessoas começaram a aprender e a mexer em outros setores, além da parte da composição e shows ao vivo, e migraram para outras outras áreas da música para fazer sua renda acontecer”, analisou Mila Ventura. Resiliência Em relação ao baixo percentual (2%) dos profissionais que pretendem deixar de trabalhar com música, a análise de Mila é que isso reflete a resiliência e o amor à profissão dos entrevistados. “Quem trabalha com música é com muita paixão e entende que essa é a única maneira de se expressar para o mundo”. A maioria dos consultados confia no retorno positivo das plateias nas apresentações ao vivo: 39% acham que os eventos terão grande adesão de público devido à demanda reprimida do isolamento social; 34% acreditam que shows e eventos terão adesão controlada, seguindo os protocolos das agências sanitárias; e 11% afirmaram que apresentações ao vivo terão baixa adesão de público devido ao medo de novas variantes. Mila Ventura chamou a atenção que as informações para a pesquisa foram coletadas em dezembro, quando não se tinha a visão de crescimento da variante Ômicron e ainda havia uma perspectiva mais favorável do que hoje. “Os resultados são negativos, mas ainda não se tinha a visão que temos hoje de crescimento da Ômicron, cancelamento do carnaval de rua e de eventos previstos para janeiro e fevereiro. Eu acho que seria ainda pior se a gente repetisse a pesquisa hoje”, comentou a coordenadora de Comunicação da UBC. “Os impactos seriam maiores, porque já têm muitos shows cancelados. Eu vislumbro uma perda ainda maior, com a quantidade de shows e de eventos cancelados”. A União Brasileira de Compositores (UBC) foi fundada em 1942. É uma associação sem fins lucrativos, dirigida por autores, cujo objetivo principal é a defesa e a promoção dos interesses dos titulares de direitos autorais de músicas e a distribuição dos rendimentos gerados pela sua utilização, bem como o desenvolvimento cultural. A entidade representa mais de 40 mil associados, entre autores, intérpretes, músicos, editoras e gravadoras.

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Síndrome de Burnout é reconhecida como fenômeno ocupacional pela OMS

Da Agência Brasil A síndrome de Burnout passou a ser reconhecida como um fenômeno relacionado ao trabalho pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A assunção dessa condição passou a valer neste mês de janeiro, com a vigência da nova Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-11). A síndrome é definida pela OMS como “resultante de um estresse crônico associado ao local de trabalho que não foi adequadamente administrado”. Conforme a caracterização da entidade, há três dimensões que compõem a condição. A primeira delas é a sensação de exaustão ou falta de energia. A segunda são sentimentos de negativismo, cinismo ou distância em relação ao trabalho. A terceira é a sensação de ineficácia e falta de realização. A OMS esclarece que a síndrome de Burnout se refere especificamente a um fenômeno diretamente vinculado às relações de trabalho e não pode ser aplicada em outras áreas ou contextos de vida dos indivíduos. Segundo o advogado trabalhista Vinícius Cascone, no Brasil, o Ministério da Saúde reconhece desde 1999 a síndrome como condição relacionada ao trabalho. Caso um trabalhador reconheça os sintomas, deve buscar um médico para uma análise profissional. O médico avalia se o funcionário deve ou não ser afastado de suas funções. A empresa deve custear o pagamento caso o afastamento seja de até 15 dias. Depois deste período, o empregado será submetido a uma perícia do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para que o órgão analise e, confirmando o diagnóstico, arque com o custeio do afastamento durante mais tempo. É preciso também abrir uma comunicação de acidente de trabalho. Cascone explica que se o empregador não der o encaminhamento em caso de afastamento, o trabalhador pode buscar diretamente o INSS ou entrar com ação judicial caso ocorra uma negativa do órgão. À Agência Brasil, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) informou que o início da vigência da nova lista de doenças demandará uma atualização de normativos internos, o que ocorrerá “aos poucos”. Conforme o órgão, o direito a benefícios associados ao afastamento temporário é garantindo a quem comprovar incapacidade de realizar o trabalho. Ambiente de trabalho A advogada Lívia Vilela teve a síndrome diagnosticada em 2019. Ela trabalhava em uma empresa pública desde 2011. Segundo Lívia, ocorreu um processo de sucateamento da companhia e o ambiente de trabalho não era bom. Lívia conta que após assumir o cargo encontrou um espaço desestruturado, com alta carga de trabalho e grande responsabilidade, sem apoio dentro da direção da empresa. Essa situação gerou muito desgaste a ela. Além disso, havia uma disparidade salarial expressiva entre os trabalhadores da área que ela integrava. “O burnout veio em 2018. Eu percebi que não estava bem. Comecei a ter problemas para dirigir, pois associava ao ambiente do trabalho. Fiquei desmotivada e não queria estar lá. Comecei a ter fortes crises de depressão e de ansiedade, insônia”, relata. A advogada foi levada ao médico e foi afastada do trabalho. Em seguida, passou a atuar de forma remota, o que seguiu em razão da pandemia. Com a privatização da empresa pública, ela decidiu largar a carreira.

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Variante Ômicron já é dominante em Pernambuco

Da Secretaria de Saúde de Pernambuco Um novo relatório de circulação de linhagens de SARS-CoV-2 elaborado pelo Instituto Aggeu Magalhães (IAM/FIOCRUZ-PE) e divulgado, na última sexta-feira (14/01), pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) já aponta a prevalência da variante Ômicron no território pernambucano. Dos 183 genomas analisados, 124 (68%) foram identificados como linhagem Ômicron e 59 amostras (32%) foram identificados como linhagem Delta. As amostras analisadas foram coletadas entre os dias 26/11/2021 e 04/01/2022. Os casos de Ômicron foram registrados a partir da coleta de pacientes provenientes de cinco cidades: Recife (59), Ipojuca (1), Caruaru (1), Salgueiro (2), além da Ilha de Fernando de Noronha (61). Já as amostras analisadas identificadas com a variante Delta são de pacientes provenientes das cidades do Recife (31), Belém do São Francisco (3), Olinda (1), Salgueiro (3), Mirandiba (1), Jaboatão dos Guararapes (1), Serra Talhada (4), Caruaru (3), Goiana (1), Cabo de Santo Agostinho (4), João Alfredo (1), Serrita (1), Timbaúba (1), Feira Nova (1), Araripina (1), Frei Miguelinho (1), Santa Cruz do Capibaribe (1). “A predominância da variante Ômicron nos traz uma preocupação adicional já que sua velocidade de transmissão é muito superior às outras variantes. Isso só reforça a importância da vacinação. A doença nos não vacinadas tem um impacto muito maior, podendo significar hospitalização e morte. Além disso, a ômicron ainda traz um risco adicional para as atividades econômicas e sociais. Então, é preciso que todos tenham a consciência que a Covid-19 ainda é uma ameaça e que as vacinas são nossa principal aliada para a proteção das vidas dos pernambucanos. Contra a ômicron, não estar em dia com todas as doses é o mesmo de estar desprotegido. Também é fundamental o respeito aos protocolos e o reforço nos cuidados para minimizar a aceleração viral e evitar ainda mais pressão sobre a rede de saúde. Se proteger, usando máscara corretamente, lavando as mãos com frequência, evitando aglomerações, e também se vacinando é uma questão de proteção e respeito à vida”, afirma o secretário estadual de Saúde, André Longo.

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"Para uma retomada mais forte precisamos combater a inflação"

Maurício Laranjeira, administrador e CEO da Continentes Consultoria, foi um dos entrevistados da edição da Algomais sobre as perspectivas para 2022. Publicamos hoje na coluna Gente & Negócios a entrevista completa, em que ele fala sobre os fatores que são fundamentais para a retomada e as oportunidades no campo da internacionalização das atividades econômicas do Estado. Para sonharmos em um cenário um pouco melhor em 2022, ele elencou como prioridades o combate à inflação, a diminuição da taxa de desemprego e realização das reformas tributárias e administrativas. Passos que ele considera grandes desafios para o ano de 2022, com as eleições presidenciais se aproximando. O que os dados oficiais mostram sobre o desempenho da economia de Pernambuco em 2021 e quais as previsões que poderíamos fazer para 2022? Os dados oficiais mostram que a nossa economia vem se recuperando, gradualmente, do tombo que sofremos em 2020, devido à pandemia do COVID 19. Os 03 grandes setores que formam o pilar de sustentação de nosso PIB – comércio e serviços, indústria a agricultura – estão apresentando números razoáveis, mas temos de considerar que a base de 2020 é muito fragilizada, e que também ainda não recuperamos os níveis pré-pandemia. Com a sazonalidade do final do ano, esses números devem apresentar uma melhora mais contundente, isso levando em consideração que somos fortes em comércio e na indústria de alimentos e bebidas, setores que se beneficiam muito desse período. Com relação à 2022, tendo em vista todos os fatores que se mostram presentes no cenário, deveremos continuar com uma recuperação lenta, fazendo jus mais uma vez à frase que “nossa economia desceu de elevador, e vai subir de escada”. Quais são os fatores que podemos considerar como definidores de uma recuperação da economia em 2022 no Estado? Quais as maiores preocupações? Para 2022, temos de levar em consideração os cenários do Brasil e de Pernambuco, e com uma forte atenção na economia do mundo, pois a quebra da cadeia global de suprimentos foi um fator muito prejudicial. Para uma retomada mais forte, precisamos conter a inflação, que já é um problema mundial, diminuir a alta taxa de desemprego em nosso estado e avançar com as reformas tributária e administrativa, de modo que possamos ter um melhor ambiente de negócios. Por ser um ano eleitoral, dificilmente teremos reformas, além de todas as turbulências que uma eleição pode trazer, ainda mais eleições gerais em um cenário tão polarizado e com o país deteriorando suas contas. A inflação precisa ser combatida de forma muito incisiva, pois ela corrói o poder de compra e faz com que todos tenham uma sensação de insegurança, levando os índices de confiança para níveis baixos, o que trava investimentos e consumo. Com relação ao desemprego, não há perspectiva de uma redução forte nos altos índices que afligem o estado, apesar dos esforços que estamos vendo por parte de quem pode ajudar a mitigar o problema. Uma boa solução para Pernambuco seria o de começar a olhar para os mercados externos com mais atenção, de modo a diminuir a dependência do mercado interno. Mesmo ainda atravessando o cenário de crise, quais as principais oportunidades que estão no radar do Estado neste ano? Quais os caminhos para atrair novos investimentos? Pernambuco tem conseguido atrair bons investimentos, principalmente nos setores industrial e de logística, tendo em vista as fábricas que são anunciadas e as grandes centrais logísticas que temos, muito devido à nossa posição geográfica privilegiada e o porto de Suape. Na minha opinião, deve ser uma política de estado a melhoria do nosso ambiente de negócios, seria a melhor forma de aumentar a nossa competitividade como destino de investimentos e assim dinamizar cada vez mais a nossa economia. Temos também a nossa área de inovação, com o Porto Digital e todo o ecossistema, a fruticultura do São Francisco, o gesso do Araripe, as confecções do agreste, o polo automotivo na marta norte, nosso setor de construção civil. Todos esses setores que mencionei possuem cadeias produtivas muito longas, e se bem amparados por um bom ambiente de negócios irão deslanchar e fazer com que a nossa economia tenha a dinamicidade que tanto precisa. A internacionalização das empresas pernambucanas é um dos desafios para a maior dinamização da nossa economia? Com toda a certeza. Ao se internacionalizar, as empresas se abrem para novas oportunidades, elas começam a ter acesso à novos mercados, em conjunto com acesso à novas ferramentas de gestão, novos meios produtivos, e isso as faz evoluir com muito mais competitividade. Nossa balança comercial ainda é muito negativa, pois nosso volume financeiro de importações é cerca de 03 vezes maior que nossas exportações, além de que, apesar de alguns avanços nos últimos anos, nossa pauta de exportação ainda é muito tímida, ainda mais se compararmos com o nosso parque industrial, que é muito diversificado e já tem uma boa competitividade ao olharmos para alguns mercados estrangeiros. Um esforço coletivo de todos os “players” que podem ajudar a incrementar a cultura exportadora da nossa economia seria extremamente benéfico para o estado à médio e longo prazos, pois levaria à uma transformação estrutural no nosso padrão de desenvolvimento. Sou um entusiasta da internacionalização, e considero que esse processo é crucial para nosso estado mudar de patamar no seu nível de crescimento. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais. Especialista em gestão pública e mestre em Ext. e Desenvolvimento Local, assina as colunas Gente & Negócios e Pernambuco Antigamente (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com)

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Banho de cachoeira e muita história em Escada

Que tal tomar um banho gelado de cachoeira, para se refrescar deste calorão que está fazendo e, de quebra, conhecer a casa-grande de antigos engenhos que tiveram moradores e visitantes ilustres? Você pode fazer esse passeio diferenciado em Escada, que fica pertinho do Recife, a 62 km de distância. Nos idos do século 19, o município, privilegiado por terreno fértil e pela abundância de águas, presentes em rios, cachoeiras e corredeiras, abrigou parte importante da oligarquia açucareira de Pernambuco, época que pode ser lembrada hoje nos antigos engenhos e em algumas edificações observadas na sede, sobretudo na Rua da Matriz. O Turismo Rural de Escada, idealizado e organizado pelo escadense Álex Antony, é dividido em cinco rotas temáticas, que fazem parte atualmente do Turismo do Estado de Pernambuco, por meio do projeto Bora Pernambucar, do qual já foi agraciado com o carimbo da campanha do passaporte Pernambucano de incentivo ao turismo local. A rota Caminhos das Águas, consiste num passeio pelas cachoeiras, bicas, corredeiras, quedas d’água e piscinas naturais, existentes na zona rural de Escada, num total de 12 cachoeiras, propícias ao banho, como Pé de Serra, Meireles, Bomba, Rasga Sunga e Matapiruma. Na Rota dos Barões, um dos destaques são as ruínas da casa-grande do Engenho Jundiá, onde nasceu o artista plástico Cícero Dias em 1907. É uma pena observar que uma edificação tão bonita e importante como patrimônio esteja nessas condições. Mas a visita vale a pena. O local foi palco de vários acontecimentos, alguns trágicos, como a inesperada invasão do cangaceiro Antônio Silvino, em 1899, que assassinou a filha do primeiro prefeito de Escada e outros empregados e no início do século 20. A casa-grande recebeu visitantes menos violentos, como o Lord Carnavon, descobridor do túmulo de Tutacamon no Egito. A casa-grande do Engenho Sapucaji, datada de 1862, também acolheu personalidades. Em 1887 recebeu o príncipe da Alemanha Henrique, da Prússia, e na década de 1990, o pintor Cícero Dias, que morava na época em Paris. Já o Engenho Conceição de Cima, atualmente é uma fazenda de cacau, com produção de chocolates, genuinamente pernambucano. Ele pertence aos herdeiros do conselheiro João Alfredo, que teve participação decisiva na promulgação da lei Áurea, em 1888. Mais informações no Instagram @turismoescada e no telefone 81 99115-6667.

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Serviços crescem 2,5% em Pernambuco após três meses seguidos de queda

Do IBGE Pernambuco teve alta de 2,5% no volume de serviços em novembro de 2021 na comparação com o mês anterior, segundo a Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada ontem (13) pelo IBGE. É o quarto melhor índice do Brasil, atrás apenas de São Paulo (4%), Santa Catarina (3,7%) e Sergipe (3%). O resultado também interrompe uma sequência de três meses seguidos de queda no setor. No Brasil, o resultado foi ligeiramente inferior ao do estado: 2,4%. Na comparação entre novembro de 2021 e o mesmo período do ano anterior, Pernambuco teve alta de 9% no volume de serviços, abaixo da média nacional, de 10%. Já a variação acumulada no ano foi de 10,5%, ligeiramente inferior à média brasileira (10,9%). Na variação acumulada de 12 meses, a tendência foi semelhante: a alta de Pernambuco foi de 9,1%, menor do que a nacional, de 9,5%. Entre as atividades de serviços abrangidas pela PMS, os Serviços prestados às famílias tiveram a maior expansão em novembro de 2021 em comparação ao mesmo período do ano anterior, com alta de 25,7%. O segmento inclui, por exemplo, hotéis, bares, academias e salões de beleza, negócios mais dependentes do atendimento presencial. O setor é o que tem resultados mais expressivos desde o último mês de abril, por conta do avanço da vacinação contra a covid-19. Os Serviços profissionais, administrativos e complementares subiram 14%, enquanto os Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio avançaram 10,9%. Já os Serviços de informação e comunicação tiveram alta de 5,4%. Apenas a categoria Outros serviços, que inclui a compra, venda e aluguel de imóveis, atividades de apoio à agricultura, à pecuária e gestão de resíduos sólidos, teve queda (-21,7%). Quando se compara a variação acumulada em novembro de 2021 com o mesmo período do ano anterior, os Serviços prestados às famílias também estiveram na frente, com 43,7%, mas os Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio passaram para o segundo lugar, com avanço de 10,3%. Serviços profissionais, administrativos e complementares (9,2%), Serviços de informação e comunicação (3,2%) e Outros serviços (0,4%) completam a lista. A mesma ordem das atividades de serviços se repete na variação acumulada de 12 meses, com Serviços prestados às famílias (34,2%) na frente, seguido pelos Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (9,2%), Serviços profissionais, administrativos e complementares (9%), Serviços de informação e comunicação (2,5%) e Outros serviços (0,8%). Na contramão do Brasil, índice de atividades turísticas em Pernambuco registra queda de 1,1% O índice de volume de atividades turísticas em Pernambuco sofreu queda de 1,1% em novembro de 2021 na comparação com o mês anterior. É o menor percentual entre as 12 localidades pesquisadas, empatado com o Espírito Santo. Mais dois estados tiveram índices negativos: Bahia (-0,4%) e Santa Catarina (-0,2%). O Brasil, por outro lado, registrou alta de 4,2%. Quando se compara novembro de 2021 com o mesmo mês do ano anterior, Pernambuco está em oitavo lugar entre os estados pesquisados, com aumento de 24,4% nas atividades turísticas de janeiro a novembro de 2021. O resultado é ligeiramente inferior ao nacional, que registrou alta de 25,5%. Os outros dois estados nordestinos pesquisados, Bahia e Ceará, tiveram avanço superior, de 44,5% e 28,1%, respectivamente. No entanto, na variação acumulada do ano, Pernambuco ficou na segunda posição, com 42,7%, atrás apenas da Bahia (49,3%). O índice do Brasil, por sua vez, subiu 21,1%. No acumulado dos últimos 12 meses, as duas primeiras posições se repetem, tendo a Bahia na liderança, com 39,4% e Pernambuco em segundo lugar, com alta de 33,9%. No Brasil, o aumento foi de 13,9%.

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CÁ-JÁ Restaurante se consolida como destaque na gastronomia do Estado

Com um ambiente aconchegante, de um quintal familiar bem arborizado, e um cardápio sofisticado com os ingredientes da culinária regional, o CÁ-JÁ Restaurante completou 4 anos e se consolidou no cenário gastronômico do Recife. Liderado pelo chef Yuri Machado e o sócio Vitor Braga, a casa colecionou premiações, como o 3º Lugar Melhor Chef da Cidade e 2º Melhor Restaurante de Cozinha Brasileira/Regional da Revista Veja Recife, já tendo sido indicado até pelo americado New York Times e reconhecido pelo Traveler’s Choice como integrante do seleto grupo dos 10% melhores restaurantes do mundo. Da cozinha de Yuri nasceram composições que equilibram criatividade e técnicas absorvidas em atuações por casas como D.O.M, Rafael Restaurant (Peru, Lima), além de Casa Mono, Glasserie e Cosme, em Nova Iorque. Some-se a isso o pensamento disruptivo no emprego de clássicos da cozinha nordestina e a priorização de insumos frescos, provenientes de pequenos produtores locais. O restaurante é recomendado tanta para quem deseja fazer um almoço ou jantar especial, como para o dia a dia de quem mora ou trabalha na vizinhança. No cardápio estão opções como a Bolonhesa de Bode, Nhoque de Chamba (feito com inhame, dourado na manteiga de garrafa, com ragu de chambaril), o Arroz Frito de Coração de Casa Amarela (que traz o miúdo combinado com molho à cabidela e batata doce frita) e o Fettuccine Cítrico com Camarões (regados no alho, gengibre e raspas de limão), entre outros. O restaurante tem boas opções para o público vegetariano e vegano, que já são frequentadores assíduos da casa. O restaurante tem um espaço climatizado, mas a dica é pegar uma mesa na área aberta da casa, que é bem ventilada e sombreada. Um respiro de verde em meio aos diversos prédios da região. O Ca-já dispõe também do serviço de delivery, uma novidade que nasceu durante a pandemia. Serviço: R. Carneiro Viléla, 648 - Aflitos https://www.instagram.com/vempracaja/

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