Dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia mostram que mais de 73 mil pessoas morreram em 2021, no Brasil, vítimas de infarto agudo do miocárdio
As doenças do coração têm atingido muitos brasileiros, principalmente após a pandemia do Covid-19. Mas, o infarto agudo do miocárdio (IAM) está entre as patologias do coração que tem chamado a atenção de muitos especialistas por ser uma emergência médica que leva muitas pessoas à óbito. Dentro deste contexto, em comemoração ao Dia Mundial da Saúde, 7 de Abril, vale chamar a atenção para essa patologia em jovens, que se manifesta de diferente forma e é considerado ainda mais fatal.
Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia, mais de 73 mil pessoas morreram em 2021, no Brasil, vítimas de infarto agudo do miocárdio. E, de acordo com informações do Ministério da Saúde, o número de casos entre os mais jovens vem crescendo a cada ano. A situação piora quando se percebe que muito pouca gente sabe identificar os sintomas de um ataque cardíaco.
“Os sintomas do infarto em jovens tem algumas características diferentes dos sintomas clássicos que são observados nos mais velhos. Nos jovens geralmente o infarto se manifesta com dores ou queimação no tórax, dor que pode se irradiar para o braço esquerdo, direito ou ambos; dor na mandíbula e no queixo; dor nas costas e muito suor no corpo”, explica, acrescentando que a maior ocorrência de infarto mostra-se mais prevalente na faixa etária de 60 anos, podendo variar de 10 anos a mais ou a menos.
O infarto fulminante, também chamado de morte súbita, é fatal na maioria dos casos entre os mais jovens, matando na primeira hora em que ocorre o ataque cardíaco. Geralmente o pico ocorre de 30 a 40 minutos após o início dos sintomas e a pessoa chega a tentar ir a um hospital, mas invariavelmente acaba morrendo ao chegar ou mesmo no caminho.
Ainda de acordo com Tieta, algumas mudanças de hábito podem fazer toda diferença para prevenir o infarto como levar uma vida saudável: praticar atividade física, ter uma alimentação balanceada, diminuir consumo de sal e bebidas alcoólicas e combater o tabagismo. “Manter os exames cardiológicos em dia e ir regularmente às consultas, fazem toda diferença para uma vida melhor”, conclui.