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Dança: expressão artística, bem-estar e transformação de vidas

Mais do que arte, a dança promove saúde, bem-estar e transformação pessoal. Educadores destacam seus benefícios físicos e emocionais, além de orientações para a prática segura A dança é uma expressão artística que transcende palavras, permitindo que o corpo comunique emoções, histórias e sentimentos de forma única. Muito além da estética, ela atua como uma poderosa aliada do bem-estar, promovendo saúde física, mental e emocional. Por ser uma atividade predominantemente aeróbica, é excelente para o condicionamento cardiorrespiratório, além de melhorar postura, mobilidade e flexibilidade — contribuindo para uma vida mais equilibrada. Essa conexão entre movimento e emoção faz da dança uma prática que revitaliza o corpo e a mente. “Dançar é uma atividade democrática, que acolhe todas as pessoas, independentemente da idade, corpo ou gênero, oferecendo um espaço para expressão e crescimento pessoal. Ela representa superação, amor e descoberta. É ainda uma fonte de felicidade e um propósito que motiva”, afirma a profissional de educação física Nataly Araújo, professora do Curso Técnico em Dança do Aria Social — único do tipo no Nordeste, voltado para jovens que buscam profissionalização na área. Segundo Nataly, a prática regular da dança impacta positivamente a saúde mental. “Na minha experiência como professora, percebo que a dança ajuda a reduzir a ansiedade, depressão e estresse, além de fortalecer a autoestima, tornando os alunos mais confiantes e sociáveis”, diz. Ela também destaca como a dança ajuda a enfrentar desafios emocionais, como a timidez e o medo de errar. “Ao dançar, aprendemos a superar nossos limites e a perder o medo de falhar — isso reflete diretamente na qualidade de vida”, acrescenta. Embora seja possível começar em qualquer idade, é fundamental procurar profissionais qualificados e escolas sérias para garantir segurança e evolução no aprendizado. “Também é importante se permitir experimentar estilos diferentes para descobrir qual combina mais com sua personalidade. Dançar por hobby deve ser uma atividade prazerosa, sem cobranças excessivas, respeitando o próprio ritmo e aproveitando o processo”, orienta Nataly. Prevenção de lesões Para quem dança com frequência, a prevenção de lesões é essencial. Aquecimentos e alongamentos antes e após as aulas são indispensáveis. Os problemas mais comuns envolvem músculos e articulações. “É fundamental preparar a musculatura e as articulações para o movimento e para a carga que elas vão receber”, explica o fisioterapeuta e professor Flávio Henrique, também docente no Curso Técnico em Dança do Aria Social. Outro ponto importante, segundo Flávio, é desenvolver consciência corporal. “Conhecer seus próprios limites ajuda a evitar contusões. Bons professores e coreógrafos sabem orientar sobre o que pode ou não ser feito, minimizando riscos”, afirma. Ele alerta que algumas lesões podem surgir por uso excessivo ou repetitivo. “Tudo depende de como o corpo está sendo exigido.” Exercícios de fortalecimento, especialmente para a região abdominal, também contribuem para a segurança do praticante. “Se o nosso centro está fortalecido, temos um tronco firme, capaz de sustentar o movimento com estabilidade. Isso aumenta a consciência corporal e previne lesões”, destaca. Para Nataly, a dança representa superação, amor, descoberta e realização. “Hoje, não me imagino sem dança na minha vida.” Já Flávio resume de forma poética: “Dançar é viver. Quem dança é mais feliz. A dança transforma o corpo, a mente, a alma — e o jeito de enxergar o mundo.” Curso O curso técnico de Dança do Aria Social é uma formação profissionalizante que visa capacitar jovens e adultos nas diversas linguagens da dança, unindo técnica, expressão artística e fundamentos teóricos. Com uma grade curricular abrangente e professores qualificados, o curso oferece disciplinas como balé clássico, dança contemporânea, dança popular brasileira, anatomia aplicada à dança, entre outras, preparando os alunos tanto para atuar artisticamente quanto para seguir carreira no campo da educação e da produção cultural. Reconhecido pelo Ministério da Educação, o curso promove inclusão social e oportunidades profissionais no universo da arte e da cultura. @projetoariasocial @tecnicoemdancaariasocial @natalyaraujopersonal Saúde 5.0: nova era transforma atendimento com foco no paciente A área da saúde vive uma transformação sem precedentes. Com a chegada da chamada Saúde 5.0, o foco deixa de ser a quantidade de procedimentos realizados e passa a priorizar resultados clínicos, experiência do paciente e eficiência dos cuidados. Essa mudança de paradigma exige não apenas novas formas de gestão, mas uma base tecnológica sólida — e, nesse cenário, dois pilares ganham destaque: análise de dados e blockchain. A digitalização do sistema de saúde é um caminho sem volta, mas que ainda enfrenta barreiras importantes no Brasil. Temos um sistema fragmentado, com dificuldade de integração entre plataformas e falta de interoperabilidade. Isso afeta diretamente a continuidade do cuidado e a tomada de decisão clínica. A  Saúde 5.0 propõe uma abordagem centrada no paciente, com uso intensivo de tecnologias como inteligência artificial, big data, Internet das Coisas Médicas (IoMT) e blockchain para garantir segurança, rastreabilidade e personalização no atendimento.  O  blockchain, por exemplo, pode revolucionar o armazenamento e o compartilhamento de dados de saúde, oferecendo mais transparência e proteção contra fraudes. De forma simples, blockchain é uma tecnologia que funciona como um grande livro de registros digital. Nele, todas as informações são armazenadas em blocos, que se conectam como uma corrente (daí o nome block + chain). Cada vez que algo novo é adicionado — como um dado de saúde, por exemplo — isso é registrado de forma permanente e segura, e não pode ser apagado ou alterado sem deixar rastros. O uso de dados precisa vir acompanhado de responsabilidade. E a análise preditiva pode antecipar riscos e salvar vidas, mas só será eficaz se respeitar a ética, a privacidade e a confiança do paciente. A tecnologia não substitui o cuidado humano — ela o potencializa. Com o avanço das healthtechs, o Brasil começa a dar passos importantes na direção de um sistema mais moderno e centrado em valor. A transição, no entanto, depende de investimento, capacitação e mudança cultural no setor público e privado. A promessa da Saúde 5.0, segundo especialistas, é transformar não apenas o atendimento, mas toda a lógica da saúde como conhecemos hoje. Como médico, entendo que não basta

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Ana Elizabeth Cavalcanti: “Vivemos numa sociedade incompatível com a vida humana”

A psicanalista Ana Elizabeth Cavalcanti, sócia do CPPL (Centro de Pesquisa em Psicanálise e Linguagem), faz uma análise contundente da crise de saúde mental no Brasil, apontando as raízes estruturais que adoecem o sujeito contemporâneo: hiperindividualismo, precarização do trabalho, colapso ambiental e culto à alta performance. Ansiedade, depressão, síndrome de burnout, compulsões, fobias. Esses sintomas têm se alastrado como uma epidemia silenciosa, atravessando faixas etárias, classes sociais e ocupações diversas. Mas o que há de comum nas causas desse adoecimento coletivo? Para a psicanalista Ana Elisabeth Cavalcanti, o problema não está nas pessoas, mas no sistema. “O capitalismo tardio, em sua versão neoliberal, criou um ambiente hostil à vida”, afirma. Na entrevista a seguir, Elizabeth traça conexões entre saúde mental, desigualdade, solidão, tecnologia e cultura da performance. E alerta: tratar os sintomas sem questionar o modelo de sociedade é como tentar conter um grande incêndio com baldes d’água. Com linguagem acessível e posicionamento firme, ela propõe que as saídas não sejam apenas individuais, mas comunitárias e políticas, pautadas no fortalecimento de vínculos, na solidariedade e na reconstrução de um ideal de bem-estar coletivo. Qual é o cenário base para explicar o avanço dos problemas de saúde mental que tem nos afetado com sintomas tão distintos? A gente está vivendo um capitalismo tardio que, do meu ponto de vista, é incompatível com a vida humana. Então, temos uma concentração de riqueza absurda e muitos em situação de vulnerabilidade extrema. Atualmente, o que importa é o lucro, é juntar muito dinheiro. Isso desfaz algumas condições que são indispensáveis para o ser humano, como a questão da solidariedade e das redes de apoio, que inclui família, amigos e também mecanismos sociais.  Hoje, infelizmente, nada é mais retrógrado do que pensar no estado de bem-estar social. Isso não significa que não haja pobres e ricos, mas significa que o estado deveria garantir o mínimo de bem-estar social, seja por meio de políticas públicas, seja por meio de políticas afirmativas ou de programas, como nós temos aqui com o Bolsa Família e o Pé de Meia. Por outro lado, dentro dessa mesma lógica, as pessoas foram “transformadas” em empreendedores de si mesmos. Muitas vezes, são pessoas em condições de miserabilidade, que vivem entregando coisas, atropelando-se nos sinais, voando com as motos e com as bicicletas, porque precisam produzir muito para ganhar pouco. Então, temos hoje esse fenômeno incrível que é o fato de 60% dos jovens abominarem a CLT [Consolidação das Leis do Trabalho]. Preferem ser empreendedores. É uma precarização absurda e que é englobada por esse discurso falacioso do neoliberalismo de que é mais importante empreender do que ter um trabalho com as suas garantias. Vivenciamos esse combate há muito tempo contra a CLT. Isso tem relação com o discurso de incentivo para o indivíduo “sair da zona de conforto”? A rigor, ninguém vive sem zona de conforto. Mas não estou falando de uma pessoa que é preguiçosa. É necessário ter sua zona de conforto, suas ilhas de conforto. Ninguém vive sem isso. É outra falácia.  É uma mensagem de que você não pode descansar, não pode ter seu momento de ócio criativo, nada disso é admitido. Aí, passam a existir apenas duas qualidades: consumidores e produtores. Duas coisas que estão interligadas porque para consumir é preciso ser produtivo.  Acho que a gente caminhou nesse sentido e chegará um momento em que vai surgir outra alternativa. Mas o que se desenvolveu é incompatível, vai surgir aí desse caldo alguma coisa diferente, mais compatível com a condição humana. Há um outro lado. A ideia de que é preciso dar sempre o máximo no trabalho. Quando a pessoa não suporta a pressão ou não atinge as metas incumpríveis, tudo isso é creditado ao indivíduo. Ninguém se pergunta se o que está ali em jogo é um sistema, uma exigência sobre-humana. Todo mundo vai dizer: “ah, isso aconteceu porque você não foi suficientemente competente, você não foi atrás dos seus objetivos; se você for atrás, se você fizer tudo, você vai alcançar os seus objetivos”.  Aliado a isso também, vivemos um período de exigência tecnológica que é imensa e que está corroendo a cabeça de muita gente, sobretudo das crianças, que não sabem mais esperar. Elas ficaram mais imediatistas, o mínimo de espera as torna completamente ansiosas. Não é uma patologia. Mas a criança vive pendurada numa tela, sendo bombardeada com informação de forma passiva, informações muitas vezes de que não dão conta. Daqui a pouco, elas não têm mais paciência de ler um texto de duas páginas porque estão habituadas a essas mensagens curtíssimas que você lê rapidamente. A gente tem o que poderia chamar de um ambiente extremamente hostil à vida humana. Quais são os efeitos no corpo de quem vive constantemente nessa situação de estresse? Existem as doenças chamadas psicossomáticas que são reumatológicas, alergias de todo tipo, gastrite, doenças autoimunes que têm tido um crescimento enorme. E há algo muito preocupante: o aumento exponencial do câncer que tem uma ligação com tudo isso, porque as pessoas não têm tempo de se alimentar, de fazer comida, só comem alimentos ultraprocessado porque são rápidos. Então, é muito contraditório porque a preocupação com a saúde e com o corpo ficou priorizada. Mas, acontece que a preocupação é com a performance, é produzir o máximo, é não envelhecer, é estar magro, é estar com o rosto todo harmonizado… É uma contradição estar se cuidando mas almejando um corpo performático, que não pode envelhecer, que não pode ter nenhum desvio.  É muito incrível porque a gente chama de cuidado, mas nisso entra a utilização de medicamentos, anabolizantes, ou seja, o que se chama de cuidado é voltado para a performance. É também fruto de muita angústia porque esses corpos que aparecem na internet com mil filtros são ideais inalcançáveis.  A exposição das redes sociais proporciona a comparação com esses modelos inalcançáveis? Eu acho que um dado dessa nossa cultura hoje é o oferecimento social de ideais que são inalcançáveis. Isso gera muita angústia. Ninguém vive sem ter ideais.

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Real Hospital Português moderniza parque de hemodiálise com investimento de R$ 6 milhões

Aquisição de 86 novas máquinas da B. Braun amplia capacidade e reforça liderança em nefrologia em Pernambuco O Real Hospital Português (RHP), em Recife, concluiu a renovação completa do seu parque de hemodiálise com a aquisição de 86 novos equipamentos da multinacional alemã B. Braun, referência global em soluções médico-hospitalares. O investimento de aproximadamente R$ 6 milhões consolida a instituição como o maior e mais moderno centro de diálise de Pernambuco. A estrutura modernizada permitirá a realização de cerca de 5.400 sessões mensais – ou 64.800 por ano – beneficiando mais de 450 pacientes regulares, entre atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e da rede privada. A nova tecnologia já vem proporcionando ganhos em eficiência, segurança e conforto desde sua implantação, finalizada em dezembro de 2024. O parque agora conta com 74 equipamentos de hemodiálise e 12 de hemodiafiltração (HDF), modalidade voltada para casos mais complexos, que exige maior precisão na remoção de toxinas. Além da tecnologia, o projeto incluiu a capacitação de mais de 100 profissionais da equipe multidisciplinar, garantindo excelência no uso dos novos recursos. “Esse investimento reforça uma trajetória de quase cinco décadas dedicada à nefrologia no Real Hospital Português. Desde 1976, quando implantamos o primeiro serviço integrado de hemodiálise crônica e transplante renal da região e realizamos o primeiro transplante de Pernambuco e do Norte-Nordeste, a unidade vem crescendo de forma contínua”, destaca o Dr. Frederico Cavalcanti, gerente médico de nefrologia do RHP. O hospital mantém um programa de transplantes com resultados consistentemente acima da média nacional. A parceria com a B. Braun, iniciada em 2022, faz parte da estratégia de longo prazo da instituição para fortalecer sua atuação em alta complexidade, com foco em inovação e eficiência operacional. “A modernização do nosso parque de diálise representa um avanço importante em termos de qualidade e inovação. Sabemos o quanto é essencial que todos recebam tratamentos que aliam tecnologia de ponta e conforto, garantindo o máximo de segurança. A parceria com a B. Braun reflete a preocupação que temos com todos os nossos pacientes”, afirma Islan Moisalye, superintendente ambulatorial do hospital. Os novos equipamentos também marcam um avanço ambiental. Com tecnologia stand-by, as máquinas reduzem o consumo de água quando não estão em operação, contribuindo para um modelo mais sustentável em um processo historicamente intensivo em recursos hídricos.

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Como afastar as crianças das telas nas férias de julho

Especialista sugere atividades lúdicas para fortalecer vínculos familiares e estimular o desenvolvimento infantil Com a chegada das férias escolares de julho, cresce entre pais e responsáveis a preocupação com o tempo excessivo que crianças passam diante de telas. A necessidade de encontrar alternativas saudáveis para entreter os pequenos se intensifica diante de dados como os da pesquisa TIC Kids Online Brasil 2024, que revela que 93% dos jovens entre 9 e 17 anos usam a internet no país, e que 23% deles acessaram pela primeira vez antes dos seis anos. O impacto desse consumo precoce e prolongado de tecnologia preocupa especialistas em educação e desenvolvimento infantil. Segundo a pedagoga Beth Coutinho, docente do Centro Universitário dos Guararapes (UNIFG), “pesquisas apontam que a superexposição a eletrônicos pode causar déficit de atenção, atrasos cognitivos, distúrbios de aprendizado, aumento de impulsividade e diminuição da habilidade de regulação própria das emoções”. Ela destaca que as férias são uma oportunidade para oferecer experiências significativas e afetivas por meio de brincadeiras que estimulam o desenvolvimento motor, cognitivo e emocional das crianças. A infância é marcada por intensa aprendizagem por meio das interações com o ambiente e com outras pessoas. Atividades lúdicas, especialmente quando compartilhadas com a família, fortalecem vínculos e promovem ganhos expressivos no desenvolvimento infantil. “A criança quando interage com familiares e amigos, terá sua autoestima bem trabalhada, proporcionando um melhor desempenho no dia a dia. Se faz necessário a criança usufruir daquilo que gosta e a faz feliz”, afirma Beth. A especialista recomenda resgatar brincadeiras tradicionais e incluir a criança nas decisões sobre as atividades do dia. “Procurar resgatar brincadeiras dos pais e avós através de rodas de conversas em família. O brincar deixa a criança tranquila e feliz. Brincar é aprender a vida com alegria.” Práticas simples como pintura de folhas secas, caça ao tesouro e passeios ao ar livre são eficazes para entreter sem depender de telas. Algumas sugestões para as férias: pintura de folhas secas, caça ao tesouro, passeios na natureza, piqueniques em família, trilhas, ciclismo e visita ao zoológico. Além de divertidas, essas atividades favorecem o bem-estar e o desenvolvimento integral das crianças, criando memórias afetivas que vão além do mundo digital.

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Lesão no menisco: problema silencioso do joelho pode surgir com o avanço da idade

O avanço da idade traz diversas transformações no corpo e os joelhos sentem esse impacto com força. A dor ao subir escadas, o inchaço após pequenas caminhadas ou um simples estalo ao se levantar da cadeira podem ser sinais de um problema muitas vezes subestimado, a lesão no menisco, uma das causas mais comuns de dor no joelho entre pessoas acima dos 40 anos. Segundo o ortopedista Leonardo Monteiro, especialista em cirurgia do joelho, os meniscos são estruturas cartilaginosas em formato de C que funcionam como verdadeiros amortecedores da articulação. “Eles estabilizam, lubrificam, absorvem impacto e distribuem a carga sobre o joelho. Com o envelhecimento, esse tecido perde flexibilidade e espessura, tornando-se mais suscetível a lesões, mesmo sem grandes traumas”, explica o médico. Envelhecimento, sobrepeso e movimentos repetitivos estão entre as causas Embora as lesões meniscais possam acontecer após traumas, como torções ou quedas, o tipo mais comum em pessoas mais velhas é o degenerativo, causado por uso repetitivo da articulação ou pelo simples passar dos anos. Esportistas amadores e corredores que também fazem parte do grupo de risco. “Às vezes, um gesto simples como girar o corpo para sair da cama ou levantar-se de uma cadeira pode ser suficiente para causar uma ruptura, quando o tecido já está enfraquecido pela idade”, alerta o ortopedista. Sintomas: nem sempre a dor é imediata “Algumas lesões são silenciosas no início e só começam a causar dor mais intensa quando o dano já está avançado”, explica o ortopedista. Causas mais comuns Tratamento  A boa notícia é que a dor no joelho não deve ser considerada normal no envelhecimento. Há tratamentos eficazes para diferentes estágios da lesão.  “A terapia biológica utiliza a gordura do próprio paciente, que é rica em células-tronco, para ser injetada no joelho do paciente, ajudando na reparação dos tecidos devido ao seu efeito anti-inflamatório. Desta forma, é possível regenerar cartilagem do joelho e recuperar a mobilidade dos pacientes. Nas opções cirúrgicas, a artroscopia é um procedimento minimamente invasivo que utiliza pequenas incisões. Em casos mais graves, pode ser necessário a remoção do menisco ou de partes dele, e a substituição por uma prótese”, explica o médico Leonardo Monteiro. O especialista ainda destaca que é um mito acreditar que, após uma cirurgia, o joelho nunca mais será o mesmo. “Com o tratamento adequado e reabilitação bem conduzida, o paciente pode recuperar plenamente a mobilidade e qualidade de vida”, afirma. Prevenção é o melhor caminho  “Envelhecer com saúde também passa por manter as articulações funcionando bem. Ignorar os sinais do corpo e conviver com a dor não é o caminho. Há soluções, e quanto antes forem buscadas, melhores os resultados”, conclui Leonardo Monteiro, médico ortopedista especialista em joelho.

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Cenário da saúde em debate: Goiana sedia 3º Encontro Regional do Sindhospe nesta quinta (10)

Evento discute cibersegurança, terceirização e desafios jurídicos da área de saúde na Mata Norte de Pernambuco Hoje (10), a cidade de Goiana recebe o 3º Encontro Regional do Sindhospe – Sindicato dos Hospitais Privados de Pernambuco, reunindo especialistas, empresários e gestores de saúde para discutir os principais desafios do setor. A programação tem início às 14h, no auditório do Sesc Goiana, e inclui temas como judicialização, terceirização, segurança digital e estratégias de negociação com operadoras de planos. Entre os destaques, a palestra “Entre a flexibilidade e a segurança: os desafios da terceirização, pejotização e cooperativismo” será ministrada pelos advogados Solange Bezerra e Guilherme Tavares de Melo. O debate reflete preocupações recorrentes do setor diante da crescente complexidade nas relações de trabalho. Já o tema da cibersegurança ganha atenção especial, com a palestra do especialista Alexandre Santos Guimarães, que abordará os riscos digitais para hospitais e as estratégias de proteção. O evento também traz pautas práticas para a gestão de instituições de saúde, como o planejamento tributário e as técnicas de negociação com planos de saúde. O gerente comercial Douglas Carneiro, da KFD Consultoria, e o professor Flávio Cesário, estão entre os nomes confirmados. Outra atração será a apresentação do programa Qualihealth, parceria entre Sindhospe e Senac voltada à qualificação de profissionais do setor. Atuando desde 1988, o Sindhospe representa mais de 4 mil unidades de saúde e fortalece a cadeia produtiva da saúde no Estado, que fatura mais de R$ 7 bilhões por ano. A subsede Mata Norte, responsável pelo encontro, representa 19 cidades da região, como Goiana, Nazaré da Mata, Carpina e Timbaúba. Serviço📍 3º Encontro Regional Sindhospe Goiana🗓 Hoje, 10 de julho – das 14h às 17h📌 Auditório do Sesc Goiana – Rua Josias de Albuquerque, Centro

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FW Italo e Emilia Capa

Especialistas garantem: corrida também é coisa de criança 

Há benefícios cardiovasculares, na coordenação motora, no controle da ansiedade e afugenta a meninada das telas e do sedentarismo Correr é uma ação natural para a maioria das crianças e já faz parte de muitas de suas brincadeiras. Já experimentou aproveitar toda a energia que elas têm em uma corrida? Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), o esporte auxilia em muitos aspectos no desenvolvimento dos pequenos: flexibilidade, resistência, aperfeiçoamento de coordenação motora, estímulo do metabolismo ósseo, aumento da capacidade respiratória e cardíaca, melhora do humor e do apetite, diminuição do risco de hipertensão, diabetes, cardiopatia e prevenção da obesidade.  O profissional de Tecnologia e Inovação Ítalo Simões, de 46 anos, começou a correr há 13 anos. Já fez 35 maratonas e, este ano, fará novas três. A filha Emília, de seis anos, sempre o viu treinando e nas corridas, por isso, virou fã e o acompanha nas competições. “Minha esposa gosta muito de nadar. Sabemos que atividade física é hábito e é isto que queremos criar nela, sermos exemplo”, explica.  Aos papais e mamães que nunca apresentaram a corrida aos filhos, o profissional de educação física Deco Nonato, que tem mais de 20 anos de experiência no assunto, alivia os corações. “É um dos melhores exercícios cardiovasculares existentes. Também auxilia na manutenção do peso, melhora a resistência e consciência corporal.  Ajuda a aumentar a confiança, além de controlar a ansiedade. Mas é importante que seja prazeroso e que a criança possa guardar na memória a sensação de diversão”, explica.  Segundo a expectativa do mercado, as corridas de rua no Brasil devem registrar alta de 25% em 2025. E parte delas já vem se dedicando ao público infantil. A mais famosa dentre elas é a São Silvestrinha, em São Paulo. A edição de 2025 está prevista para o dia 14 de dezembro, na pista de atletismo do Centro Olímpico. “Corridas infantis, embora sejam curtas, são motivadoras. Enquanto quem as acompanha do lado de fora fica entusiasmado com os atletinhas, quem participa delas começa a tomar gosto pelo esporte”, avalia Deco.  Para quem se animou, já pode ir preparando as pernocas da meninada. Nas férias escolares, uma grande aventura está por vir ao Recife: a Smurf Run, no dia 27 de julho, no Shopping Recife. Diversão e movimento para várias idades, com direito a correr com os pequenos (em dupla ou trio), 5Km para os adultos, além de poder colocar o cãozinho para esticar as patinhas. Uma corrida para integrar e divertir toda a família – com a presença do Papai Smurf e da Smurfette! Lembra da Emília, filha do Ítalo, que falamos lá no começo? Então, ela soube da corrida dos Smurfs, ficou super animada e está treinando com o papai. “Pensamos em fazer uma rotina de treinos. Como moramos próximo ao Parque da Jaqueira, estamos correndo 100 metros e andando outros 100m. E ela já chamou logo as amigas da escola pra correr também. Vai ser uma grande festa…. Vai ser massa!”, completa Ítalo.  À frente da organização técnica da Smurf Run, Deco Nonato lembra que o evento se  propõe como um ambiente lúdico, que não estimula a competição, mas para fazer os pequenos brincarem com novos e velhos amigos. “Quanto maior a variedade de atividades físicas a criança fizer, mais fácil será para ela se dedicar aos esportes quando adultos, livrando-as das telas e do sedentarismo, naturalmente. O importante é colocar o corpo em movimento, desde cedo. Agora, caso ela mostre o desejo de correr regularmente, aí, a atividade pode ser inserida, gradativamente, e com acompanhamento profissional”, orienta o especialista.  Para cada faixa etária, um esporte pra chamar de seu Em maio deste ano, a Sociedade Brasileira de Pediatria lançou um documento científico (https://encr.pw/I1X1T) sobre a prática de esportes entre crianças e adolescentes. O texto faz recomendações gerais de atividades físicas por faixa etária: De 0 a 2 anos: crianças que conseguem andar sozinhas devem permanecer fisicamente ativas todos os dias, durante pelo menos 180 minutos, em atividades leves (ficar de pé, mover-se, rolar e brincar) e atividades mais energéticas (saltar, pular e correr). Recomenda-se que o tempo de tela (TV, tablet, celular, jogos eletrônicos) seja zero; De 3 a 5 anos: devem acumular pelo menos 180 minutos de atividade física de qualquer intensidade distribuída ao longo do dia. Brincadeiras ativas, andar de bicicleta, atividades na água, jogos de perseguir e jogos com bola são as melhores maneiras para essa faixa etária se movimentar; De 6 a 19 anos: devem acumular pelo menos 60 minutos diários de atividades físicas de intensidade moderada a vigorosa, aquelas que fazem a respiração acelerar e o coração bater mais rápido, tais como: pedalar, nadar, brincar em um playground, correr, saltar e outras que tenham, no mínimo, a intensidade de uma caminhada. Atividades de flexibilidade e de intensidade vigorosa, incluindo aquelas que são capazes de fortalecer músculos e ossos, devem ser realizadas pelo menos três dias por semana. Smurf Run, uma experiência para toda a família No dia 27 de julho, a garotada vai estar em peso na Smurf Run, saindo do Shopping Recife, na Zona Sul da cidade. A concentração será às 5h30, com largadas a partir das 7h da manhã. Será uma jornada para toda a família, de (quase) todas as idades e habilidades! Tem percursos desde o de 0,5 Km até o de 2 Km, podendo participar crianças dos dois aos 13 anos.  A experiência pode até ser vivida juntinhos! Para quem quiser acompanhar seus pequenos, pode correr em dupla (01 adulto + 01 criança) ou em trio (01 adulto + 02 crianças). A Smurf Run ainda contempla a Dog Run (2.5 Km), com os pets, e corrida de 5 Km, para os adultos.  A diversão é estar em movimento, mas, claro, terá lazer para todos os gostos. Papai Smurf e Smurfette estarão à disposição dos fãs para sessão de fotos. Também haverá áreas para os aumigos da família e, claro, espaço fun para as crianças, com brinquedos infláveis, pipoca, pinturinha e muito mais!  As inscrições custam a partir

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Férias sem telas priorizam vínculo familiar e estimulam o desenvolvimento infantil  

Especialistas reforçam a importância das brincadeiras lúdicas e alertam para os efeitos do uso excessivo de dispositivos eletrônicos nas férias escolares   Com a chegada das férias escolares de julho, muitas famílias buscam alternativas para entreter as crianças longe das telas. Embora a praticidade dos dispositivos eletrônicos pareça uma solução rápida, especialistas alertam que o uso excessivo desses recursos pode trazer impactos significativos ao desenvolvimento infantil. Para auxiliar pais e responsáveis, educadores destacam o papel fundamental das brincadeiras livres, interativas e com envolvimento direto da família.   Segundo Reginaldo Arthus, professor de Pedagogia da Wyden, a infância é marcada por uma intensa capacidade de aprendizagem e criação, que deve ser estimulada com experiências reais. Ele afirma que a brincadeira é uma ferramenta essencial para o desenvolvimento emocional, social e cognitivo das crianças e, quando envolve a participação dos pais, ganha ainda mais valor afetivo. “A etapa ativa de descoberta das potencialidades do corpo por parte das crianças não deve ser substituída pela passividade pétrea promovida pelo feitiço da Medusa das telas dos celulares. Vamos entregar mais vida ativa para nossas crianças”, destaca Arthus.   O especialista explica que o uso prolongado de celulares, tablets e outros eletrônicos pode provocar dificuldades de concentração, problemas de socialização, distúrbios do sono e até aumento dos casos de miopia. Com o avanço da tecnologia, especialmente após a pandemia, as telas passaram a ocupar um espaço expressivo no cotidiano das crianças, o que exige equilíbrio e estímulo a outras formas de lazer e expressão.   Para Arthus, o envolvimento da família nas atividades lúdicas é decisivo. Crianças com menos exposição às telas tendem a ser mais criativas e autônomas, inventam jogos, exploram o ambiente e desenvolvem habilidades importantes para a vida.   Na mesma linha, o professor João Paulo Manechini, docente de Educação Física da Estácio, ressalta que, além dos ganhos emocionais e cognitivos, as brincadeiras ativas são fundamentais para a saúde física das crianças. Ele destaca que atividades como esconde-esconde, pega-pega, corridas e circuitos contribuem para a coordenação motora, o equilíbrio e ajudam a combater o sedentarismo, a obesidade e outros problemas decorrentes da inatividade.   Segundo o docente, brincar é também uma forma natural de praticar exercícios, e as férias escolares representam uma oportunidade para os pais se reconectarem com os filhos por meio de atividades simples. Não é preciso grandes recursos: uma ida ao parque, um jogo de bola, pular corda ou andar de bicicleta já oferecem ótimas ocasiões de lazer em família.   Essas experiências, além de divertidas, fortalecem os vínculos afetivos, desenvolvem a imaginação e criam memórias afetivas duradouras. Para os especialistas, as férias são um convite a desacelerar e estar presente, e, com criatividade e afeto, é possível transformar esse período em algo inesquecível para toda a família.   O médico pediatra Rafael Costa, docente do IDOMED (Instituto de Educação Médica), reforça os alertas sobre os efeitos negativos do excesso de telas na infância. Segundo ele, há uma relação direta entre a superexposição a dispositivos eletrônicos e o aumento de quadros de ansiedade, irritabilidade, atrasos na linguagem e alterações no padrão de sono das crianças. “O cérebro infantil está em formação e é extremamente sensível aos estímulos externos.    Quando exposto por longos períodos a conteúdos digitais, especialmente em idade precoce, esse cérebro pode sofrer alterações nas conexões neurais responsáveis pela atenção, memória e regulação emocional”, explica o médico.   Rafael destaca ainda que o tempo excessivo diante das telas também compromete interações humanas essenciais para o desenvolvimento social. “A criança precisa olhar nos olhos, interpretar gestos, compreender expressões. Esses aprendizados não se dão por meio de um vídeo no celular, mas nas relações reais, com seus pares e com os adultos ao redor”, pontua.   Para o pediatra, o equilíbrio é o caminho: estabelecer limites claros para o uso de eletrônicos e oferecer opções atrativas e envolventes no mundo real são atitudes que fazem diferença. “Desligar a tela é um gesto de cuidado. Brincar, correr, conversar, imaginar, isso sim é infância em sua plenitude”, conclui.

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Solidão atinge uma em cada seis pessoas no mundo, alerta novo estudo da OMS

Relatório destaca impactos econômicos e sociais da desconexão e propõe ações globais para enfrentá-la A Organização Mundial da Saúde (OMS) revelou que a solidão afeta uma em cada seis pessoas no planeta, segundo relatório da Comissão sobre Conexão Social. A condição, que tem efeitos severos sobre a saúde física e mental, está associada a mais de 871 mil mortes por ano — o equivalente a cerca de 100 óbitos por hora. A entidade reforça a importância da conexão social como fator protetor da saúde e do bem-estar, ao passo que o isolamento eleva o risco de doenças graves e morte prematura. Embora a era digital ofereça inúmeras possibilidades de interação, o sentimento de desconexão só aumenta. “Nesta era em que as possibilidades de conexão são infinitas, cada vez mais pessoas se sentem isoladas e solitárias”, afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus. Ele alerta que o impacto da solidão vai além da esfera individual: se não for enfrentado, também gerará prejuízos bilionários para a saúde pública, a educação e o mercado de trabalho. Entre os grupos mais vulneráveis estão jovens de 13 a 29 anos, especialmente adolescentes, e pessoas de países de baixa renda, onde os índices de solidão chegam a 24% — mais que o dobro dos registrados em países de alta renda. Refugiados, pessoas com deficiência, LGBTQIA+, indígenas e minorias étnicas também enfrentam maiores obstáculos à conexão social, muitas vezes por causa da discriminação. A OMS relaciona a solidão e o isolamento a múltiplos fatores, como problemas de saúde, baixo nível educacional, morar sozinho, falta de infraestrutura comunitária e uso excessivo de telas. Além de prejudicar a saúde mental, a desconexão interfere na educação e no emprego. Jovens solitários têm mais chances de obter notas baixas, e adultos isolados tendem a ter menor renda ao longo da vida. Como resposta, o relatório propõe um plano global focado em cinco frentes: políticas públicas, pesquisa, intervenções, métricas e engajamento social. A OMS sugere ações simples e cotidianas, como “entrar em contato com um amigo necessitado, deixar o celular de lado para estar totalmente presente na conversa, cumprimentar um vizinho, participar de um grupo local ou se voluntariar”. Em casos mais graves, recomenda buscar apoio profissional e serviços disponíveis.

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Julho Amarelo: alimentação equilibrada ajuda a proteger o fígado e prevenir hepatites

Nutrólogo alerta para os riscos dos maus hábitos alimentares e destaca dieta como aliada na saúde hepática Durante o Julho Amarelo, campanha nacional de prevenção das hepatites virais, especialistas chamam atenção para um aspecto muitas vezes negligenciado: a alimentação como ferramenta de proteção ao fígado. Segundo o Dr. Vinícius Valença, nutrólogo pela USP, o que comemos impacta diretamente a saúde hepática. “O fígado é um verdadeiro laboratório bioquímico do nosso corpo. Tudo o que comemos, bebemos ou tomamos em forma de medicamentos passa por ele”, destaca. No Brasil, já foram registrados mais de 700 mil casos de hepatite C e mais de 260 mil de hepatite B nos últimos anos, muitas vezes de forma silenciosa. Dietas ricas em ultraprocessados, açúcares refinados e álcool favorecem inflamações no fígado e dificultam sua regeneração. “Uma alimentação desequilibrada pode acelerar a sobrecarga hepática, favorecer inflamações e dificultar a regeneração do órgão”, alerta o especialista. A ingestão indiscriminada de suplementos também é um fator de risco. Por outro lado, adotar uma dieta rica em vegetais crucíferos, frutas cítricas, alimentos com ômega-3, cúrcuma, chá verde, alho e oleaginosas pode fortalecer a função hepática. “O conceito de ‘dieta detox’ muitas vezes é mal interpretado. Não se trata de sucos milagrosos, mas de construir uma rotina alimentar que dê suporte ao fígado”, afirma o Dr. Vinícius. Ele ressalta a importância de manter exames em dia e seguir as orientações médicas como parte de uma abordagem integrada. A nutrologia contribui não apenas na prevenção, mas também no acompanhamento de pacientes com hepatites virais ou sobrecarga hepática. Além da alimentação, o acompanhamento com exames laboratoriais e a vacinação contra hepatite B são fundamentais. “Informação, equilíbrio e constância são os verdadeiros pilares da saúde hepática”, conclui o nutrólogo.

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