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CRAB 2025 promove imersão em Pilates e na cultura do Recife

Com programação técnica e cultural, evento une especialistas internacionais, tradição local e o crescimento do setor de bem-estar De 16 a 18 de maio, o Recife se torna o centro das atenções para quem vive, estuda ou se interessa pelo universo do Pilates. O CRAB 2025, maior evento do segmento no Nordeste, promete atrair participantes do Brasil e do mundo com uma proposta que vai além da técnica. A programação inclui aulas práticas, workshops e palestras com nomes de referência internacional, além de atrações culturais gratuitas que evidenciam a arte, a tradição e a energia do centro histórico da capital pernambucana. Idealizado pelo fisioterapeuta e professor de Pilates Zé Neto, o CRAB busca consolidar o Nordeste no mapa mundial da contrologia, como também é conhecido o método desenvolvido por Joseph Pilates. “Estudantes, profissionais, praticantes e entusiastas do Pilates terão aprofundamento técnico, inspiração e conexões autênticas, mas, além disso, é uma oportunidade de vivenciar a efervescência cultural do Recife”, afirma o anfitrião. Com mais de 100 inscritos já confirmados, a edição de 2025 contará com a presença de Gabriela Andrioli e Miguel Silva, nomes de destaque no Pilates Clássico, além da parceria com Clério Muratori e a Empower Pilates. A programação inclui, entre outras atividades, workshops sobre equipamentos como Reformer e Cadillac, além de práticas no solo e uma edição especial do MAT no amanhecer do domingo (18), no Marco Zero. A programação cultural, aberta ao público, também é um diferencial: na sexta (16), haverá espetáculo no teatro da Livraria Jaqueira, e no sábado (17), um cortejo de Maracatu tomará as ruas do Recife Antigo. Tudo isso reforça o conceito do evento, cujo nome, CRAB, homenageia tanto o exercício do Pilates quanto o símbolo do caranguejo – ícone de resistência e conexão com o mangue. Serviço:CRAB 2025 – Cultura, movimento e Pilates em conexão📅 De 16 a 18 de maio de 2025📍 IZI Corporate House – Cais do Apolo, 455 – Recife/PE🎭 Programação cultural gratuita no Bairro do Recife🎟️ Ingressos: Sympla

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Pernambuco vai investir R$ 110 milhões na reestruturação de hospitais públicos no Recife

Recursos serão destinados às unidades Otávio de Freitas, Barão de Lucena e Agamenon Magalhães, com foco na ampliação de leitos e melhorias estruturais O Governo de Pernambuco anunciou um investimento de aproximadamente R$ 110 milhões na requalificação e ampliação de três importantes hospitais da rede pública no Recife: Otávio de Freitas, Barão de Lucena e Agamenon Magalhães. As obras visam melhorar a qualidade dos atendimentos prestados à população, ampliar o número de leitos disponíveis e proporcionar melhores condições de trabalho aos profissionais da saúde. As intervenções estão sendo conduzidas pela Companhia Estadual de Habitação e Obras (Cehab), com coordenação técnica da Secretaria de Projetos Estratégicos. “Os hospitais da rede estadual passaram muitos anos sem receber os investimentos necessários para que os pernambucanos e pernambucanas pudessem ser cuidados com excelência. Mas isso agora mudou”, afirmou a governadora Raquel Lyra. O novo pacote de obras se soma à reforma já em andamento no Hospital da Restauração e à recente desapropriação do terreno onde será construído o novo Hospital Getúlio Vargas, consolidando um ciclo de modernização da saúde pública na Região Metropolitana. O maior investimento individual será no Hospital Otávio de Freitas, que receberá R$ 54 milhões para requalificação de uma área de 12 mil m². A unidade contará com nova emergência adulta, com 118 leitos; UTI com 40 leitos; centro de diagnóstico por imagem com tomografia, raio-X, ressonância e endoscopia; além da reforma da emergência pediátrica, que passará a ter 28 leitos. Também serão criados um novo laboratório de análises clínicas, uma central de material esterilizado e uma agência transfusional. O Hospital Barão de Lucena será contemplado com R$ 38 milhões, destinados à instalação de 74 novos leitos, requalificação de dez leitos já existentes e construção de um ambulatório pediátrico moderno. No Hospital Agamenon Magalhães, o aporte será de R$ 17 milhões, com foco na ampliação das emergências geral, obstétrica e de otorrinolaringologia, ampliando a capacidade de atendimento e otimizando os fluxos de urgência. Para a vice-governadora Priscila Krause, o investimento é uma resposta concreta às necessidades estruturais do sistema de saúde. “Pernambuco dá mais um passo importante para reforçar a estrutura dos nossos hospitais no Recife. O investimento vai garantir ampliação de leitos e mais qualidade de atendimento para pacientes e profissionais”, disse. A secretária de Saúde, Zilda Cavalcanti, complementou: “Estamos vivendo um momento histórico. O trabalho é diário e seguimos firmes no propósito de cuidar da saúde da população de Pernambuco”.

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Vida nova após a bariátrica

A história de Angélica Souza revela que emagrecer é apenas o começo de uma nova vida "A cirurgia foi só o ponta-pé inicial. O que vem depois exige muito mais coragem." Angélica Souza, jornalista, 44 anos, não romantiza sua trajetória. Ela perdeu 50 quilos nos últimos três anos e meio após se submeter à cirurgia bariátrica. Mas o que realmente pesou em sua jornada não foi a balança. Foi a necessidade de se reconstruir emocionalmente, de enfrentar suas fragilidades e de entender que mudar o corpo exige, antes de tudo, transformar a mente. “A bariátrica não foi a melhor escolha da minha vida, como muitos costumam dizer. Foi a única possível para continuar a luta contra a obesidade”, conta. “Sem treino e acompanhamento nutricional, a cirurgia é só mais um procedimento cirúrgico. Precisei de psicólogo, nutricionista, nutrólogo e educador físico para sustentar uma nova forma de viver.” A cirurgia não é o fim. É o começo De acordo com o médico Fábio Revoredo, especialista em obesidade e cirurgia bariátrica, o grande erro é acreditar que a operação resolve tudo. Ele explica que o estômago até muda de tamanho, mas o que realmente transforma a vida é a mudança de hábitos. “Não existe restrição alimentar completa após a cirurgia bariátrica. O que precisa mudar é o comportamento diante da comida”, afirma o especialista. Segundo ele, o paciente pode continuar comendo de tudo — com equilíbrio e consciência. “A cirurgia reorganiza o sistema de fome e saciedade, mas não anula a necessidade de disciplina.” Rotina planejada, corpo ativo e mente acompanhada A recuperação é rápida. Caminhadas leves já são liberadas no mesmo dia da cirurgia. Um mês depois, os treinos de academia podem começar. Mas a verdadeira batalha é no dia a dia, com escolhas conscientes, hidratação adequada, sono de qualidade e suporte psicológico. “Pessoas bem-sucedidas planejam o próprio dia. Quem quer saúde precisa fazer o mesmo com a alimentação, os exercícios e o descanso”, orienta Revoredo. Ele defende os 5 Pilares do Emagrecimento Sustentável, que incluem: “É preciso ensinar o paciente a buscar prazer fora da comida. Por isso, o acompanhamento psicológico é fundamental.” Apoio para não voltar atrás Além do acompanhamento clínico, Angélica conta que precisou mergulhar profundamente em sua história emocional. “Não basta emagrecer. É preciso reaprender a existir.” Segundo ela, momentos de crise aparecem — e é aí que o apoio faz diferença. Pensando nisso, Revoredo criou o BariUp, um projeto multidisciplinar que reúne médicos, nutricionistas, psicólogos e educadores físicos para dar suporte ao paciente bariátrico. O objetivo é claro: garantir que cada um tenha a estrutura necessária para não reganhar peso e manter uma vida saudável. “Seja gordo ou magro, é necessário um estilo de vida saudável para viver mais e melhor”, afirma o médico. “Não é sobre emagrecer. É sobre viver de forma mais leve — no corpo e na alma.”Angélica Souza, jornalista 5 passos para manter o peso após a cirurgia✅ Planeje suas refeições com antecedência✅ Beba, no mínimo, 1 litro de água para cada 20 kg de peso✅ Pratique exercícios físicos diariamente✅ Priorize boas noites de sono✅ Faça acompanhamento psicológico contínuo

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Maio Amarelo destaca os desafios de pessoas neurodivergentes no trânsito

Campanha amplia debate sobre mobilidade inclusiva e alerta para impactos sensoriais em autistas e outros neurodivergentes A campanha Maio Amarelo, voltada à segurança no trânsito, amplia seu foco em 2025 ao abordar os desafios enfrentados por pessoas neurodivergentes — como autistas e indivíduos com TDAH — nas ruas, estradas e meios de transporte. A discussão é urgente: o mais recente relatório do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA), divulgado em abril deste ano, aponta que 1 em cada 31 crianças está no espectro autista, o que reforça a necessidade de repensar políticas públicas, estruturas urbanas e práticas sociais que favoreçam uma mobilidade mais empática e segura. Barulhos intensos, trânsito imprevisível e longos engarrafamentos podem causar sobrecargas sensoriais em pessoas neurodivergentes, afetando diretamente seu bem-estar. “O barulho constante, a imprevisibilidade dos engarrafamentos e o confinamento dentro de carros ou transportes públicos podem gerar sobrecarga sensorial. Isso afeta o comportamento, causa ansiedade, irritabilidade e, em alguns casos, crises intensas de desregulação emocional”, explica a psicóloga Ednalva Mariano. Ambientes urbanos mal planejados dificultam ainda mais a experiência de deslocamento e exigem estratégias específicas de acolhimento e preparação. No transporte individual, criar um ambiente previsível faz toda a diferença. A psicóloga recomenda que os responsáveis antecipem o trajeto, mostrem o percurso no GPS, evitem mudanças de rota e ofereçam itens de conforto sensorial, como abafadores de ruído, brinquedos táteis e músicas familiares. “Se a criança, ou o adolescente se desregular no carro, o ideal é parar o veículo em local seguro, reduzir os estímulos e ajudá-la a recuperar o equilíbrio emocional. O acolhimento é o primeiro passo”, enfatiza. Nos transportes coletivos, os desafios se intensificam. Ônibus e metrôs lotados, cheiros, luzes e sons intensos podem ser gatilhos para crises emocionais. Para minimizar o impacto, é recomendado evitar horários de pico, carregar objetos sensoriais de apoio e combinar sinais que alertem sobre o desconforto. “Muitas pessoas não conseguem usar transporte público por causa do excesso de estímulos. Mas, quando não há opção, é importante preparar a pessoa com informações sobre o trajeto e o que pode acontecer”, orienta Ednalva. A cidade também impõe obstáculos aos pedestres neurodivergentes. Buzinas, travessias rápidas e estímulos visuais inesperados dificultam a locomoção a pé. Medidas simples como ensinar rotas seguras, usar pulseiras de identificação e sinalizações como o cordão de girassol ou adesivos com o símbolo do autismo ajudam a garantir mais segurança e respeito. Em caso de crise, é essencial oferecer ajuda com calma, respeitando limites e promovendo empatia. No Recife, a inclusão ganhou reforço com a emissão de credenciais específicas para pessoas com TEA, válidas em todo o Brasil por cinco anos. A credencial permite o uso de vagas especiais em vias públicas e estabelecimentos privados. Espaços como a Clínica Mundos também contribuem com esse ecossistema de apoio: referência no tratamento multidisciplinar de crianças e adolescentes neurodivergentes, já realizou mais de 1 milhão de atendimentos desde 2023 e está em plena expansão em Pernambuco. Dicas para um trânsito mais inclusivo e seguro 1. Respeite o tempo dos pedestres: Nem todos reagem com rapidez aos sinais. Seja paciente. 2. Evite buzinas desnecessárias: Sons altos podem ser gatilhos para pessoas com hipersensibilidade auditiva. 3. Dê preferência na faixa: Pedestres neurodivergentes podem ter dificuldade para avaliar o tempo de travessia. 4. Adesivo com identificação de neurodivergência importa: Os símbolos como o quebra-cabeça colorido ajudam a sinalizar vulnerabilidade e incentivar a empatia. 5. Estacione corretamente: Rampas e calçadas livres garantem acessibilidade. E não esqueça de usar a identificação de vaga especial. 6. Fique atento a comportamentos diferentes: Em caso de crise visível, ofereça ajuda de forma calma e respeitosa. 7. Transporte escolar: exija capacitação: escolas e motoristas devem saber lidar com crianças neurodivergentes.

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Uso compulsivo de redes sociais por adolescentes pode virar transtorno mental reconhecido

Especialistas defendem criação de diagnóstico clínico para dependência digital e alertam para impactos na saúde mental de jovens Pesquisadores de diferentes áreas da saúde mental estão propondo que o uso excessivo e compulsivo de redes sociais por adolescentes seja oficialmente reconhecido como um transtorno mental. A proposta, publicada na revista científica JAMA, sugere critérios diagnósticos clínicos específicos para a nova condição, com o objetivo de nortear diagnósticos, políticas públicas e tratamentos especializados. A urgência do debate está relacionada ao crescimento de casos de ansiedade, depressão, insônia e baixa autoestima entre adolescentes hiperconectados. Para a psicóloga Karine Ataíde, pesquisadora em dependência digital, a classificação pode ser um marco importante para o campo da saúde mental infantil e juvenil. “A inclusão da dependência digital como transtorno mental, especialmente para crianças e adolescentes, é importante por diversas razões, tanto do ponto de vista clínico quanto social e preventivo”, afirma. Ela destaca que, por não constar atualmente no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM), o vício em telas ainda não é reconhecido oficialmente, o que dificulta intervenções clínicas e educativas. Karine integra um grupo de pesquisa voltado às infâncias e adolescências no Brasil e defende que a formalização do transtorno é essencial para diferenciar o uso frequente de um comportamento patológico. “Além de possibilitar um diagnóstico estruturado, os profissionais de saúde mental passam a ter critérios claros para identificar o problema, contribuindo para a diferenciação do uso excessivo de um transtorno real”, explica. A especialista lembra que a dependência digital implica prejuízos sociais, acadêmicos, emocionais e físicos. Estudos internacionais reforçam essa preocupação. Uma pesquisa publicada na revista Nature Human Behaviour, com mais de 3 mil adolescentes britânicos, revelou que jovens com histórico de transtornos mentais passam mais tempo nas redes sociais e são mais vulneráveis a comparações sociais, comentários negativos e à perda de controle sobre o tempo de uso. “A dependência digital está associada a diversos problemas de saúde mental em adolescentes, incluindo ansiedade, depressão, distúrbios do sono e baixa autoestima”, acrescenta Karine. Além do diagnóstico clínico, a psicóloga reforça a necessidade de ações preventivas e da atuação conjunta entre famílias, escolas e profissionais de saúde. “Família e escola desempenham papéis fundamentais no enfrentamento da dependência de redes sociais entre adolescentes”, diz. Para Karine, reconhecer oficialmente o transtorno pode ser decisivo. “A inclusão formal da dependência digital como transtorno mental pode ser um passo decisivo para encarar essa questão de forma ativa e proteger a saúde mental dos adolescentes em um mundo cada vez mais conectado.”

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Sindhospe promove debate sobre pejotização e planejamento tributário em Serra Talhada

Encontro regional reúne especialistas e lideranças do setor saúde para discutir desafios jurídicos, financeiros e operacionais no interior de Pernambuco Em meio à expectativa por decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a pejotização nas relações de trabalho, o Sindicato dos Hospitais Privados de Pernambuco (Sindhospe) realiza, nesta quinta-feira (8), o 4º Encontro Regional dos Sertões Central, Moxotó e do Pajeú – Subsede Serra Talhada. O evento será realizado no auditório do Senac local, das 9h às 19h, e vai reunir empresários, advogados e especialistas do setor de saúde para discutir os principais entraves jurídicos e financeiros enfrentados pelas instituições médicas no estado. A programação inclui palestras sobre terceirização, pejotização e cooperativismo, com destaque para a abertura, conduzida pelos advogados Solange Bezerra e Guilherme Tavares de Melo. Eles apresentam a conferência “Entre a flexibilidade e a segurança: os desafios da terceirização, pejotização e cooperativismo”, tema cada vez mais relevante no cenário jurídico e econômico do país. A prática de contratar profissionais como pessoas jurídicas (PJs ou MEIs), amplamente adotada no setor de saúde, tem sido alvo de questionamentos legais e demanda planejamento estratégico por parte das instituições. Além dos aspectos trabalhistas, o encontro também aborda temas de grande impacto para a sustentabilidade financeira das empresas de saúde, como planejamento tributário, redução de custos operacionais e segurança digital. O evento contempla ainda debates sobre o cooperativismo de crédito como alternativa viável para instituições do setor. A expectativa é de que o encontro contribua para a qualificação da gestão hospitalar, especialmente no interior do estado. Serra Talhada, considerada o quarto maior polo médico-hospitalar de Pernambuco, se destaca por sua localização estratégica e capacidade de atendimento regional. “Serra Talhada é uma cidade muito estratégica dentro do setor de saúde privada e filantrópica em Pernambuco, segundo maior polo médico do país”, afirma o presidente do Sindhospe, Dr. George Trigueiro. A cidade exerce papel fundamental como referência de saúde no Sertão e concentra importantes unidades hospitalares que atendem a vários municípios da região. ServiçoEvento: 4º Encontro Regional dos Sertões Central, Moxotó e do Pajeú – Subsede Serra TalhadaData: 8 de maio de 2025Horário: das 9h às 19hLocal: Auditório do Senac – Av. Waldemar Ignácio de Oliveira, nº 325, bairro de Bom Jesus, Serra Talhada – PERealização: Sindhospe – Sindicato dos Hospitais Privados de Pernambuco

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Ortopedista

Tecnologia impulsiona nova era da medicina no Brasil: da Saúde 4.0 à 5.0

Desafios e oportunidades na construção de um modelo médico mais inteligente, integrado e humano A medicina vive uma transformação estrutural impulsionada por inovações tecnológicas que, cada vez mais, moldam o presente e o futuro da assistência em saúde. Após os avanços significativos da chamada Saúde 4.0 — que trouxe a digitalização dos processos, automação de fluxos e o uso de tecnologias como inteligência artificial (IA), big data e Internet das Coisas (IoT) — o setor se prepara para um novo salto: a era da Saúde 5.0. Segundo o ortopedista Sormane Britto, especialista em healthtech e inovação, a Saúde 4.0 representou um marco ao integrar tecnologias disruptivas ao ecossistema médico, promovendo eficiência, conectividade e maior controle sobre a jornada do paciente. “A digitalização permitiu desde o uso de prontuários eletrônicos até o monitoramento remoto de doenças crônicas, criando bases sólidas para a evolução do modelo de atenção à saúde”, afirma. Contudo, apesar dos ganhos operacionais, a Saúde 4.0 também trouxe um desafio relevante: o risco de desumanização. O foco excessivo em processos e indicadores, por vezes, gerou distanciamento entre médico e paciente, enfraquecendo o vínculo terapêutico. É nesse contexto que surge a Saúde 5.0 — conceito inspirado na Sociedade 5.0, proposta pelo governo japonês, que defende o uso ético, inteligente e centrado da tecnologia em benefício do ser humano. A proposta não é retroceder, mas evoluir para um modelo de cuidado que una a precisão tecnológica com a empatia clínica. “A Saúde 5.0 é uma resposta direta ao desafio contemporâneo de integrar tecnologia com sensibilidade. É um modelo que valoriza o paciente como um ser integral, indo além do diagnóstico e considerando suas condições emocionais, sociais e culturais”, destaca Britto. Nesse novo cenário, a tecnologia deixa de ser apenas um instrumento operacional para se tornar uma ferramenta estratégica de suporte à decisão clínica, personalização do cuidado e promoção da saúde integral. Soluções como IA para triagem inteligente, wearables com sensores preditivos, algoritmos de apoio diagnóstico e sistemas de interoperabilidade em tempo real passam a atuar como extensões do olhar clínico — aumentando a eficiência sem perder a essência do cuidado humano. “A tecnologia deve servir para ampliar a escuta, fortalecer vínculos e apoiar decisões mais seguras e personalizadas. Não se trata de automatizar a relação, mas de potencializá-la com inteligência e ética”, conclui Britto. A expectativa é clara: nos próximos anos, o Brasil deverá consolidar um modelo híbrido de atendimento — preciso como a máquina, sensível como o humano — com a tecnologia como protagonista de um novo ciclo da medicina centrada no paciente. Sormane Britto é ortopedista com especialização em metabolismo e fisiologia do exercício e especialista em healthtech e inovação - @drsormanebritto Cuidado, acolhimento e valorização da pessoa cadeirante O Centro Universitário dos Guararapes (UNIFG), em parceria com o Projeto Somos (Servir com o prOpósito de Mudar a HistÓria de MuitoS), realizará no dia 8 de maio, das 13h30 às 16h30, o evento VIP – Vacina, Imagem e Papo. A ação tem como objetivo promover o cuidado, acolhimento e valorização de pessoas cadeirantes que já fazem parte do projeto, oferecendo uma programação diversificada, gratuita e acessível. O evento acontecerá no campus Piedade da UNIFG, localizado na Rua Comendador José Didier, nº 27, em Piedade. Entre os serviços oferecidos estão: atualização da carteira de vacinas, sessão de fotos, maquiagem, escovação de cabelos, corte masculino e barba. Também haverá sorteio de brindes para os participantes. Esta é a segunda edição do evento promovido pelo Projeto Somos. “A iniciativa busca não apenas oferecer cuidados estéticos e de saúde, mas também proporcionar acolhimento, visibilidade e valorização da pessoa com deficiência. O evento contará com equipe especializada e ambiente adaptado para garantir conforto e segurança a todos os presentes, promovendo, assim, um momento de cuidado e alegria, reforçando a importância da inclusão e da atenção integral às pessoas com deficiência”, destaca Pedro Augusto, Cofundador da Somos. @unifgoficial Evento gratuito discute atuação profissional na Educação Física A atividade física desempenha papel essencial na promoção da saúde, na prevenção de doenças e na melhoria da qualidade de vida. Com o objetivo de fortalecer esse entendimento entre estudantes, profissionais da área e a comunidade em geral, o Centro Universitário UniFBV WYDEN realiza, no dia 9 de maio de 2025, a Jornada de Educação Física – “Educação Física como ferramenta de saúde: prevenção, qualidade de vida e bem-estar”, no campus Recife. O evento é gratuito, aberto ao público e conta com vagas limitadas, mediante inscrição via forms. Promovida pela coordenação do curso de Educação Física, a jornada tem início às 17h e segue até às 20h, reunindo palestras com especialistas da área e abordagens práticas voltadas ao movimento humano. Os participantes terão direito a certificado de participação com carga horária de 10 horas. “A Jornada de Educação Física vai ser um encontro voltada aos profissionais e estudantes de Educação Física, aberta para os alunos do Centro Universitário UniFBV, mas também aberta para outros estudantes de outras instituições, como também profissionais que tenham interesse na área do movimento, na área da atividade física e bem-estar”, explica o coordenador do curso, professor Pedro Alves. A programação contará com a presença de profissionais com atuação reconhecida nas temáticas abordadas. @unifbvwiden Clínica de Fisio realiza estudo da marcha Cada um se move de uma forma única e essa maneira de andar (marcha) pode dizer muito sobre a saúde de um modo geral. Quando há um padrão dificultoso de marcha, por exemplo, que pode acontecer por fatores como lesões, doenças neurológicas ou ortopédicas, ou por outras alterações dos sistemas de equilíbrio e coordenação, é preciso estar atento(a). “Se a pessoa tem uma marcha que demanda muita energia, cansa muito ou que causa desconfortos e dores difíceis de aliviar, é importante que ela possa procurar uma avaliação”, ressalta a fisioterapeuta da Clínica Fisio FPS, Júlia Veloso. Na Fisio FPS, são estudados os padrões de marcha e movimentos corporais por meio de tecnologias avançadas, para fornecer uma avaliação precisa e objetiva. O atendimento é gratuito para as comunidades de Tijolos e Tijolinhos. Já para

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Ações gratuitas de saúde serão realizadas nesta quarta no Compaz do Pina

Alunos e professores do Centro Universitário Tiradentes (Unit-PE) oferecerão atividades na área da Odontologia, Fisioterapia, Nutrição e EnfermagemOdontologia: Haverá orientação sobre higiene bucal e prevenção de doenças Nesta quarta-feira (07/05), uma ação social do Centro Universitário Tiradentes (Unit) vai oferecer serviços gratuitos à população, na área da saúde. Será a partir das 13h, no Compaz Leda Alves, no bairro do Pina. A intenção é promover saúde e bem-estar e será uma homenagem às mães. Entre os serviços oferecidos estão o de Odontologia, com orientações sobre higiene bucal e prevenção de doenças. Outro será de fisioterapia, com sessões de massoterapia e aplicação de ventosas. Haverá também de Nutrição, com informações e orientações voltadas para pessoas com doenças crônicas. Com Enfermagem, haverá aferição de pressão arterial e glicose (realizadas na Clínica-Escola Integrada de Saúde da Unit-PE). As atividades serão realizadas por alunos dos cursos com orientação e supervisão de professores. A ação reforça o compromisso de responsabilidade social com a sociedade e acontecerá em homenagem ao Dia das Mães.

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Acesso à educação: direitos dos autistas e os desafios da inclusão escolar

*Por Robson Menezes O direito à educação das pessoas autistas é garantido por lei e deve ser assegurado sem qualquer tipo de discriminação. No entanto, muitas famílias ainda enfrentam desafios, como a recusa de matrícula, a falta de adaptação curricular e a ausência de suporte adequado dentro das instituições de ensino. Qualquer negativa de matrícula baseada no diagnóstico de autismo é crime e pode gerar punições à instituição de ensino. A Lei Brasileira de Inclusão (Lei nº 13.146/2015) e a Lei nº 12.764/2012, que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, determinam que escolas públicas e privadas não podem recusar alunos autistas sob nenhuma justificativa. Expressões como “não estamos preparados”, “já atingimos o limite de alunos autistas” ou “não temos estrutura” são ilegais e podem levar à aplicação de multas, além da perda do cargo de diretoria do gestor responsável em casos de descumprimento reiterado. Se há vaga para um aluno neurotípico, a mesma vaga deve estar disponível para um aluno atípico, sem qualquer distinção. Além da matrícula garantida, a escola deve elaborar um Plano Educacional Individualizado (PEI) para cada aluno autista. Esse plano deve prever todas as adaptações curriculares necessárias, considerando as particularidades de aprendizagem do estudante. Outro direito essencial é o acesso à sala de recursos, um espaço dentro da escola onde o aluno pode receber reforço pedagógico, utilizar materiais adaptados e contar com profissionais especializados. O uso dessa sala pode ocorrer no contraturno ou durante o horário escolar, de acordo com as necessidades do estudante e seu PEI. Os alunos autistas também têm direito ao profissional de apoio escolar, que auxilia no acompanhamento das atividades diárias dentro da instituição. Esse profissional deve ser disponibilizado pela própria escola, sem custos adicionais para a família. Além disso, as instituições não podem impedir a presença de um assistente terapêutico, que é um profissional de saúde responsável por aplicar terapias comportamentais dentro do ambiente escolar. Muitas crianças autistas precisam desse suporte para desenvolver habilidades sociais e acadêmicas, e a proibição da entrada desse profissional configura violação dos direitos do aluno. Se uma escola negar matrícula, se recusar a fornecer adaptações curriculares ou impedir o acesso de profissionais de apoio, os responsáveis podem denunciar a situação para os seguintes órgãos: Secretarias de Educação (municipais ou estaduais, conforme a série do aluno), Ministério Público, PROCON e OAB (Comissão de Defesa da Pessoa com Deficiência ou Comissão dos Autistas). Além disso, associações que defendem os direitos dos autistas podem oferecer suporte para formalizar as denúncias e pressionar as autoridades por providências. Outro aspecto fundamental para a inclusão educacional dos autistas é o acesso ao transporte escolar adaptado. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/1996) e o Estatuto da Pessoa com Deficiência estabelecem que o transporte deve ser acessível e adequado às necessidades dos alunos com deficiência. Isso inclui veículos adaptados, motoristas capacitados e monitores treinados para oferecer suporte durante o trajeto. Se o transporte acessível não for oferecido, a família pode recorrer ao Ministério Público e às Secretarias de Educação para garantir esse direito. A educação inclusiva é um direito fundamental dos autistas, e seu cumprimento depende do compromisso das escolas e da fiscalização por parte das famílias e da sociedade. Conhecer a legislação e exigir seu cumprimento é essencial para garantir que as crianças autistas tenham acesso à escola de forma plena, com todos os recursos necessários para seu aprendizado e desenvolvimento. Robson Menezes é advogado especialista em Direito dos Autistas e pai atípico.

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Você sabia? Jogar videogame pode fazer bem à saúde 

Dentro do limite saudável, jogos eletrônicos fazem bem à saúde mental e cognitiva  Muito já se falou sobre as comprovações científicas a respeito dos efeitos negativos que o vício em videogames pode causar na rotina e na saúde mental das pessoas. No entanto, se o gamer (pessoa que joga videogame) joga apenas por diversão e dentro de um limite saudável, isso pode ser benéfico? Estudos e especialistas apontam que sim.  A psicóloga e professora do curso de Psicologia da Wyden, Isabela Oliveira, explica que a ciência tem se dedicado a entender como os jogos digitais impactam nosso cérebro e comportamento, buscando compreender de que forma os games podem provocar efeitos positivos. Um dos modelos mais utilizados para investigar essa questão é o GLM (Modelo Geral de Aprendizagem), que considera diferentes tipos de mídia — incluindo os games — e mostra que o videogame vai muito além de simplesmente passar o tempo: trata-se de um processo de aprendizado ativo. “Ou seja, ao jogar, a pessoa se engaja a ponto de precisar definir metas, aprender com os erros, estando em um constante processo de tentativa e erro”, comenta Isabela.  Esse tipo de envolvimento, especialmente quando repetido com frequência, pode gerar mudanças a longo prazo na forma como pensamos, sentimos e até agimos — principalmente quando o jogo exige várias etapas para que o sistema de recompensa seja ativado. Por exemplo, quando é possível ajustar o nível de dificuldade de modo que ele seja considerado desafiador na medida certa pelo sistema motivacional do jogador, observa-se a criação de um ambiente de treino contínuo, no qual habilidades relacionadas a processos psicológicos como atenção, memória, resolução de problemas e tomada de decisões podem ser constantemente exercitadas.  A psicóloga ainda pontua que os games oferecem feedbacks rápidos e recompensas constantes, o que reforça o aprendizado. “Não é apenas que o jogador ‘decora’ alguma coisa, mas a variedade comportamental ajuda o cérebro a criar conexões — um processo que denominamos neuromodulação”, conclui.  Para o professor de inglês Pedro Arthur, jogar videogame sempre foi muito mais do que apenas entretenimento. Ele os considera uma ferramenta de transformação pessoal e intelectual, e até mesmo profissional. “Desde a infância, os jogos eletrônicos me proporcionaram experiências que moldaram minha educação, habilidades cognitivas e até mesmo minha carreira. Um dos impactos mais significativos foi no aprendizado do inglês. Os jogos exigiam que eu lesse e compreendesse diálogos complexos, expandindo meu vocabulário e minha compreensão da língua. Esse contato constante e motivador foi decisivo para que eu me tornasse um estudante de Licenciatura em Inglês, algo que jamais imaginei quando criança, mas que hoje reconheço como uma conquista diretamente ligada aos games”, explica.  Além do idioma, Pedro lembra que os videogames também aprimoraram seu raciocínio lógico e sua capacidade de resolver problemas. Alguns jogos o desafiaram a pensar de forma criativa, enquanto outros o ensinaram a planejar e tomar decisões sob pressão. Essas habilidades não ficaram restritas ao mundo virtual: elas ajudaram o gamer na vida acadêmica e profissional, desenvolvendo sua capacidade de análise e resiliência.  “Hoje, vejo os games não apenas como uma paixão, mas como uma influência essencial na minha formação. Eles me ensinaram idiomas, estimularam minha mente e me mostraram que o aprendizado pode ser divertido e dinâmico. Por tudo isso, os videogames ocupam um lugar especial na minha história e continuam a me inspirar diariamente”, finaliza Pedro.  Estímulo positivo  Isabela indica alguns tipos de jogos que se destacam. Jogos de estratégia, quebra-cabeças, simulações e até RPGs — sigla derivada do termo em inglês Role-Playing Game — tendem a estimular habilidades como planejamento, resolução de problemas, empatia e tomada de decisão. Já games cooperativos, que envolvem trabalho em equipe, podem fortalecer habilidades sociais. Ainda assim, o mais importante é como o jogador se envolve com o jogo, e não apenas o gênero do game em si.  Além dos benefícios já citados, pais e educadores também podem usar os jogos como porta de entrada para conversas, para fortalecer vínculos e até como recurso terapêutico — como, por exemplo, o uso da gamificação em planos de ação terapêutica — desde que haja diálogo, presença e limites bem definidos.  Até onde vai o limite?  A professora da Wyden alerta que, para crianças e adolescentes, o ideal é que o uso seja supervisionado e equilibrado com outras atividades, além de seguir as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) para exposição diária às telas. Entre 6 e 10 anos, o tempo de uso deve ser de, no máximo, 1 a 2 horas por dia. Já para crianças maiores e adolescentes, entre 11 e 18 anos, o tempo de tela não deve ultrapassar três horas diárias.  É importante, claro, estar atento aos casos em que os videogames são usados em excesso, pois isso pode gerar isolamento social, sedentarismo, distúrbios do sono, prejuízos no rendimento escolar ou profissional e, em casos mais extremos, dependência — inclusive com reflexos na vida adulta. “O equilíbrio continua sendo necessário para aproveitar o que os jogos têm de bom, sem abrir mão da saúde mental e física”, finaliza Isabela. 

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