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Você sabe reconhecer os sinais da menopausa? Ginecologista explica sintomas, tratamentos e cuidados essenciais

Descubra os principais sintomas da menopausa, como a fase afeta a saúde da mulher e quais cuidados adotar antes, durante e após esse período. Ginecologista da Hapvida esclarece tudo.

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Saúde, tecnologia e sustentabilidade em foco no 3º Encontro Sindhospe Garanhuns

Evento reunirá empresários e especialistas para discutir os desafios do setor no interior de Pernambuco O Agreste Meridional será palco, nesta quinta-feira (10), de um debate crucial sobre os rumos do setor saúde. O 3º Encontro Sindhospe Garanhuns, promovido pelo Sindicato dos Hospitais de Pernambuco, reunirá empresários, gestores e especialistas no SESC Garanhuns para discutir inovação, segurança digital, negociações com operadoras de saúde e sustentabilidade financeira das instituições. Com início às 14h, o evento traz uma programação intensa, com destaque para o painel “Cibersegurança: proteção digital para os hospitais e a saúde do futuro”, ministrado pelo analista de sistemas Jonas Aquino. Outro tema relevante será a negociação de contratos com planos de saúde, abordado por Douglas Carneiro, do grupo Essencial Saúde. Haverá ainda palestras sobre gestão de talentos, litígios trabalhistas e convenções coletivas, com nomes como Peggy Corte Real, Solange Bezerra e Dr. Guilherme Tavares de Melo. “O interior tem desempenhado um papel fundamental no fortalecimento da saúde em Pernambuco”, destaca o delegado regional do Sindhospe, Dr. José Tinoco Filho. Desde 2018, Garanhuns abriga a primeira delegacia regional da entidade, que representa 26 cidades do Agreste Meridional. Para o presidente do Sindhospe, Dr. George Trigueiro, o evento é uma oportunidade de atualização essencial para o setor. “Tomar decisões acertadas exige conhecimento e conexão com os desafios e avanços do momento”, afirma. Serviço📍 Evento: 3º Encontro Regional do Agreste Meridional – Subsede Garanhuns📅 Data: 10 de abril de 2025, das 14h às 17h45📌 Local: SESC Garanhuns — Rua Manoel Clemente, 136, Centro, Garanhuns 🔎 Palavras-chave SEO: Sindhospe Garanhuns, saúde do futuro, cibersegurança hospitais, convenções coletivas saúde, encontro setor saúde Pernambuco, tecnologia na saúde, sustentabilidade financeira hospitais

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Dia Mundial da Saúde: como preservar e ganhar massa muscular após os 50 anos

Atividade física, alimentação equilibrada e acompanhamento médico são aliados essenciais para evitar a sarcopenia e promover um envelhecimento ativo e saudável Neste 7 de abril, Dia Mundial da Saúde, especialistas chamam atenção para a importância da saúde muscular, especialmente a partir dos 50 anos. A perda progressiva de massa e força muscular — chamada sarcopenia — é um processo natural do envelhecimento, mas pode ser significativamente retardada ou até revertida com a combinação certa de exercício, nutrição e cuidados médicos. Segundo o ortopedista Dr. Adriano Leonardi, referência em medicina esportiva, a perda de fibras musculares se inicia por volta dos 40 anos e se intensifica com o sedentarismo, doenças crônicas e uso prolongado de medicamentos como corticoides e estatinas. “Perdemos de 0,5% a 1% da fibra muscular por ano, além de até 3% da força. A boa notícia é que isso pode ser prevenido com estratégias adequadas”, destaca o médico. A principal recomendação é investir em treinos estruturados, que combinem força, aeróbicos, equilíbrio e mobilidade. “A prática deve ser orientada de acordo com o histórico individual e acompanhada de exames como eletrocardiograma e ergometria para garantir segurança”, explica Leonardi. Uma alimentação rica em proteínas — de 0,8 a 1,2g por quilo de peso corporal — e, em alguns casos, a suplementação com creatina, Coenzima Q10 e beta-alanina, também contribuem para a preservação muscular. A sarcopenia tem impacto direto na qualidade de vida: reduz o metabolismo, aumenta o risco de doenças como Alzheimer, diabetes e problemas cardiovasculares, e compromete a recuperação em internações. “Músculo é saúde. Investir em massa muscular é garantir um envelhecimento mais ativo, funcional e com menos riscos”, conclui o especialista.

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Diagnóstico de TEA em meninas

*Por Juliana Maia O Abril Azul foi estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) e tem o objetivo de conscientizar a sociedade sobre o autismo, principalmente sobre a importância do diagnóstico dessa neurodivergência.  A escolha da cor foi resultado da maior prevalência do autismo em meninos que em meninas, numa proporção de 4:1. Dentro desse cenário, é importante lembrar que o diagnóstico tardio é muito comum em mulheres, pois muitas vezes, as meninas não apresentam as características mais comumente conhecidas no autismo, não sendo, assim, facilmente reconhecidas pelos pais ou responsáveis. Mas há uma explicação para esse fato. Os primeiros sinais do Transtorno do Espectro Autista (TEA) começam a surgir na infância e, os mais marcantes são: atraso de fala e ausência de contato visual. Mas o autismo é um Espectro, e muitas vezes nas meninas sua manifestação não inclui atraso de fala. Em comparação com os meninos que recebem o diagnóstico, as meninas têm mais habilidade para a imitação e a percepção das regras e condutas sociais na interação, podendo mascarar suas dificuldades. Infelizmente, é comum haver relatos de mulheres que não conseguiam entender suas condições quando crianças e que, muitas vezes, eram submetidas a intervenções que não apresentavam resultados efetivos. Isso se deve ao fato de que, historicamente, pesquisas sobre autismo são concentradas no âmbito masculino e, portanto, há uma carência de estudos sobre o comportamento feminino nesse tipo de neurodivergência, criando padrões que não representam a subjetividade das mulheres.  Além disso, as mulheres e meninas apresentam a habilidade de camuflagem social e aprendem a imitar comportamentos e padrões para evitar discriminação e estresse psicológico. Essa estratégia é denominada de “masking” e faz com que elas reproduzam as atitudes de pessoas neurotípicas e assim consigam se adequar às expectativas e ter interações de qualidade. Infelizmente, por causa dessa habilidade, o diagnóstico nas meninas autistas acaba sendo tardio e isso pode gerar dificuldades ao longo da vida, como desenvolvimento de ansiedade e transtornos.  É fundamental que pais e responsáveis fiquem atentos aos primeiros sinais das crianças, pois o diagnóstico tardio implica em dificuldades na aprendizagem e desenvolvimento e os indivíduos podem crescer sem o suporte necessário para desenvolver habilidades emocionais e sociais.   *Juliana Maia é Fonoaudióloga, Terapeuta DIR Trainer e Sócia fundadora da Aprimore Terapia Integrada

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Especialista alerta sobre riscos da desidratação em crianças e idosos

Falta de hidratação pode causar tonturas, desmaios e exigir internação em casos graves A desidratação ocorre quando o organismo perde mais líquido do que recebe, comprometendo funções vitais. O problema é mais comum em crianças e idosos, especialmente em situações de diarreia, vômitos, esforço físico excessivo ou calor intenso. Os sintomas vão desde boca seca e tontura até quedas de pressão e desmaios em quadros mais graves. Segundo Maurício Cavalcante, neuropediatra da Hapvida, a desidratação pode evoluir rapidamente, principalmente em crianças, que possuem um metabolismo acelerado, e em idosos, que apresentam menor reserva hídrica e menor sensação de sede. “A ausência de hidratação adequada pode levar à queda da pressão arterial e sintomas como tontura e desmaios, especialmente ao se levantar”, alerta o especialista. Grupos de risco e cuidados essenciais Crianças pequenas, idosos e pessoas com comorbidades precisam de atenção especial. Nos pequenos, o metabolismo acelerado e a dependência de cuidadores para o consumo de líquidos aumentam o risco de desidratação. Já os idosos tendem a sentir menos sede e podem ter dificuldades físicas ou cognitivas para se hidratar adequadamente. Para prevenir complicações, é essencial ingerir água regularmente, evitar exposição excessiva ao calor e, em casos de doenças que causam perda de líquidos, como viroses, buscar orientação médica. Além disso, algumas medicações podem aumentar a necessidade de hidratação, exigindo maior atenção. Diagnóstico e tratamento O diagnóstico da desidratação é feito por meio de avaliação clínica e exames simples, como hemograma. Em casos graves, pode ser necessário monitoramento intensivo e exames mais detalhados. O tratamento básico inclui a reposição de líquidos, preferencialmente com água e soluções eletrolíticas. “Nos casos em que há vômito persistente, a reposição pode precisar ser feita por via intravenosa para evitar complicações mais severas”, explica Cavalcante. Manter a hidratação é um cuidado essencial para a saúde em todas as idades. Beber água regularmente e reconhecer os sinais iniciais da desidratação são passos fundamentais para evitar riscos mais sérios.

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Abril: mês para celebrar a saúde

No dia 06 de Abril será celebrado o Dia Mundial da Atividade Física, criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para incentivar o combate ao sedentarismo e promover mais qualidade de vida. No entanto, grande parte dos brasileiros ainda não inseriram a prática de atividade física nos níveis recomendados pela OMS. A pesquisa “Saúde e Trabalho”, divulgada pelo Serviço Social da Indústria (SESI) em 2023, com pessoas de todos os estados brasileiros acima de 16 anos, mostrou que 39% das pessoas nunca fazem atividade física e outras 13% as fazem raramente. Apenas 22% fazem atividade física de forma diária. O número é referente a exercícios no tempo livre, excluindo deslocamento para trabalho ou escola e atividades ocupacionais. “A falta da prática regular de exercícios é uma questão preocupante, pois o sedentarismo está entre os principais fatores de risco para doenças crônicas como diabetes, hipertensão, obesidade, problemas cardiovasculares e osteoporose, reduzindo a expectativa e a qualidade de vida”, alerta o personal trainer Hilto Garcia. Conforme destaca o especialista, a OMS recomenda pelo menos 150 minutos semanais de atividade moderada ou 75 minutos de exercícios intensos. Atividades como caminhada, natação, ciclismo, musculação são alternativas para quem quer iniciar, promovendo melhorias na saúde e no bem-estar. “O mais importante é começar respeitando os limites do corpo e, se possível, com a orientação de um profissional de educação física. A progressão deve ser gradual, para evitar lesões e garantir uma adaptação saudável à nova rotina”, orienta Hilto Garcia. Musculação: por que incluir atividades de força na sua rotina? Com o passar dos anos, a perda de massa muscular se torna inevitável, mas os treinos de força podem desacelerar ou até reverter esse processo. Os músculos vão muito além da função motora e da manutenção da autonomia para as atividades diárias, eles são fundamentais para o armazenamento de glicose, o metabolismo de lipídios e até para a imunidade. "Os exercícios aeróbicos são essenciais para a saúde cardiovascular e pulmonar, mas, sozinhos, não proporcionam o estímulo necessário para o ganho de força e massa muscular. O ideal é combinar ambas as modalidades para obter benefícios completos”, orienta Hilto Garcia. Procure sempre a orientação do personal trainer da sua academia. Como dar os primeiros passos em direção a uma vida mais ativa? Escolha um esporte ou exercício que você goste: dar o primeiro passo é sempre um desafio, mas encontrar uma atividade prazerosa pode tornar essa transição mais fácil. Experimentar diferentes modalidades até encontrar algo que goste é uma boa estratégia. O mais importante nesse início é criar o hábito, manter a regularidade e permitir que o corpo se adapte gradualmente ao exercício. Conte com a orientação de um profissional: buscar a ajuda de um profissional de educação física é relevante para elaborar um plano de treino adequado às suas necessidades e limitações. O acompanhamento correto reduz o risco de lesões e garante que os exercícios sejam realizados de forma eficiente. Estabeleça metas realistas: definir objetivos alcançáveis é fundamental para manter a motivação. O foco deve estar na consistência, e não na intensidade extrema. Pequenos avanços diários são mais eficazes do que grandes esforços esporádicos. Cuide do seu bem-estar de forma integral: cuidar da saúde vai além do treino e da alimentação. Uma rotina equilibrada envolve boas noites de sono, hidratação adequada e momentos de lazer. O bem-estar mental e físico caminham juntos. Se um dia não sair como planejado, não se culpe. Retome seus hábitos saudáveis no dia seguinte e siga em frente. Ajuste sua alimentação para ter mais energia: as pequenas mudanças nos hábitos alimentares fazem toda a diferença. Priorizar alimentos naturais, como frutas, legumes e verduras, e reduzir o consumo de industrializados, embutidos e açúcares ajuda a melhorar a disposição e o desempenho físico. Além disso, manter uma boa hidratação é essencial para o bom funcionamento do organismo. Uma das maiores mudanças para a qualidade de vida acontece quando alguém deixa o sedentarismo e passa a se movimentar regularmente, atingindo pelo menos as recomendações mínimas. No entanto, quanto maior a frequência, a duração e intensidade na prática de exercícios, sempre respeitando os limites do corpo e a importância do descanso, maiores serão os benefícios para a saúde”, destaca o personal trainer Hilto Garcia. Hilto Garcia é formado em Educação Física pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) - @hiltopersonal Abril Verde: mês de combate ao sedentarismo O Sistema CONFEF/CREFs (Conselho Federal de Educação Física e Conselhos Regionais de Educação Física) promove, anualmente, o Abril Verde: mês de combate ao sedentarismo  – aproveitando o Dia Mundial da Atividade Física (6 de abril) e o Dia Mundial da Saúde (7 de abril). A campanha traz, durante todo o mês de abril, informações sobre o sedentarismo, como seus impactos em diversos aspectos da saúde física, mental, social e financeira do país. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país mais sedentário da América Latina e ocupa a quinta posição no ranking mundial. Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 47% dos brasileiros são sedentários. Já entre os jovens, o número é maior e ainda mais alarmante: 84%. Os gastos diretos com cuidados de saúde devido à inatividade física chegam a quase 4 bilhões de dólares anuais no Brasil, evidenciando a necessidade de políticas públicas eficazes para incentivar a prática de atividades físicas. O sedentarismo está ligado à maior parte das doenças crônicas, como obesidade, diabetes, demência, câncer, hipertensão e dislipidemia, que são os fatores de risco principais da doença cardiovascular. O exercício físico sistematizado e orientado por profissional de Educação Física combate doenças metabólicas, cardiovasculares, pulmonares, musculoesqueléticas, psiquiátricas e neurológicas. O Guia de Atividade Física para a População Brasileira, documento de 2021 do Ministério da Saúde, recomenda que devem ser oferecidas, pelo menos, três aulas de educação física de 50 minutos cada, por semana, ao longo de todos os anos da Educação Básica, incluindo a Educação Infantil. Ministério e Secretarias de Educação, lamentavelmente, ignoram tais evidências. É imprescindível pensarmos em políticas transversais. A articulação de diferentes políticas,

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Autismo ao longo da vida: Da infância à velhice e os desafios na sociedade

*Por Elizete Maria Viana Maciel e Marcos Emmanuel Viana Lima Embora possamos apenas reconstruir ou especular sobre a forma como a criança autista experimenta o mundo, sabemos que elas crescem, se desenvolvem e conseguem se integrar à sociedade. No entanto, ainda são frequentemente vistas como incapazes. Durante todo o mês de abril, abrimos espaço para falar sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Caminhadas, palestras e atividades são algumas das formas de chamar a atenção para o tema, que ainda enfrenta muitas dúvidas, incertezas e dificuldades na obtenção de um diagnóstico. Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5-TR), o TEA é um transtorno do neurodesenvolvimento caracterizado por déficits persistentes na comunicação e interação social, além de padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades. Sua identificação pode ocorrer de forma precoce, sendo a dificuldade na interação pelo olhar e o atraso na fala alguns dos critérios mais comuns. No entanto, é essencial não generalizar: a falta de estimulação cognitiva pode levar a atrasos no desenvolvimento que não necessariamente indicam TEA. Desde o nascimento, é fundamental orientar os pais sobre como contribuir para o desenvolvimento de seus filhos, compreendendo os marcos do desenvolvimento e as etapas esperadas para cada faixa etária. Isso possibilita a identificação de possíveis atrasos na aprendizagem. As crianças precisam de espaço, contato com a natureza, experimentação e exploração: brincar funcionalmente, imitar, desenvolver a coordenação, tocar e sentir diferentes texturas, explorar os alimentos, as cores, as letras, os números e a música. Embora amplamente estudado na infância, o autismo persiste na adolescência, na vida adulta e na velhice, apresentando desafios e potencialidades em cada fase do desenvolvimento. O Diagnóstico e os Primeiros Desafios Antes do diagnóstico, os pais se deparam com inúmeras preocupações, especialmente em relação a como chegar ao diagnóstico correto. Encontrar profissionais capacitados e que conheçam profundamente o transtorno é essencial, mas é igualmente importante que esses especialistas saibam reconhecer as características individuais do autismo, sem ignorar as habilidades da pessoa. O diagnóstico não deve carregar um estigma de incapacidade, mas sim abrir caminhos para a busca da autonomia e independência. Na infância, fase em que o TEA é mais identificado, os principais sinais incluem dificuldades na interação social, padrões restritos de comportamento e interesses intensos (como o hiperfoco). O diagnóstico precoce é essencial para estimular habilidades de comunicação e interação social, promovendo uma melhor adaptação no ambiente familiar, escolar e social. Além disso, compreender o comportamento autista é crucial para lidar com desafios emocionais, baixa autoestima e dificuldades com mudanças e frustrações. Nessa fase, também se destacam questões como seletividade alimentar, deficiência de vitamina D, excesso de ferro e outros fatores que podem influenciar o comportamento e devem ser analisados por meio de exames e acompanhamento médico. Adolescência: Novas Demandas e Desafios Na adolescência, surgem novas questões e desafios que diferem da infância. As demandas escolares, sociais e familiares aumentam, e a adaptação a essas mudanças pode ser complexa. No ambiente escolar, o adolescente autista pode ser visto como “estranho”, “chato” ou “difícil”, e sua resistência a contatos físicos pode ser mal interpretada. Entretanto, essas dificuldades frequentemente estão ligadas a questões sensoriais. O excesso de barulho, luzes intensas, mudanças hormonais e a necessidade de compreender o próprio comportamento podem gerar uma sensação de inadequação. No entanto, o problema não está na pessoa autista, mas na falta de compreensão do mundo ao seu redor. O diálogo precisa ser claro, objetivo e adaptado às necessidades individuais. Com o aumento do número de adolescentes autistas nas instituições de ensino, é essencial que os profissionais estejam preparados para oferecer um atendimento humanizado e acolhedor. Autismo na Vida Adulta: Reconhecimento e Desafios Profissionais Atualmente, há um crescimento significativo na busca pelo diagnóstico de TEA em adultos. Muitas pessoas procuram compreender seu próprio comportamento e encontrar uma explicação científica para características como a aversão ao toque, a preferência pelo isolamento social e a dificuldade de interação em ambientes convencionais. Muitos adultos são diagnosticados tardiamente e se perguntam se um diagnóstico precoce na infância poderia ter feito a diferença. O avanço das pesquisas e a capacitação de profissionais permitiram um maior conhecimento sobre o TEA, possibilitando diagnósticos mais precisos e reduzindo a marginalização de comportamentos autistas, que antes eram rotulados como “inconvenientes”, “mal-educados” ou “sem noção”. No contexto profissional, a rotina laboral e as cobranças sociais são frequentemente os gatilhos para a busca de um diagnóstico. Isso não significa que a pessoa autista está em busca de uma justificativa para suas dificuldades, mas sim de uma melhor compreensão de si mesma e do seu relacionamento com o mundo. Quando suas habilidades são reconhecidas e valorizadas, autistas podem se destacar em diversas áreas, como tecnologia, artes e ciências. Em muitos casos, indivíduos autistas apresentam altas habilidades e superdotação, mas esse é um tema que merece ser tratado separadamente. A inclusão no mercado de trabalho exige o reconhecimento das particularidades do TEA, garantindo oportunidades equitativas e promovendo um ambiente profissional mais diverso e acessível. Autismo na Velhice: Um Campo Ainda em Exploração O autismo na velhice ainda é um tema pouco explorado, mas estudos recentes começam a investigar seus impactos. O processo de envelhecimento traz desafios que podem se sobrepor ao TEA, como a relação com transtornos neurodegenerativos, incluindo a doença de Alzheimer. É fundamental diferenciar os sinais do declínio cognitivo natural daqueles relacionados ao autismo, e para isso, uma avaliação multidisciplinar se faz necessária. Além disso, garantir a qualidade de vida, reconhecer habilidades e oferecer suporte em todas as fases do desenvolvimento são elementos essenciais para promover um envelhecimento saudável e digno para a pessoa autista. *Por Elizete Maria Viana Maciel é psicóloga e mestranda em Psicologia (UFPE), especialista em gerontologia (UNICAP), em neuropsicologia (FPS) e neuropsicologia pelo Conselho Regional de Psicologia. *Marcos Emmanuel Viana Lima é pedagogo, com pós-graduação em psicanálise, psicopedagogia, em Análise do Comportamento Aplicada (ABA), em educação especial e neuropsicopedagogia.

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Uninassau promove mutirão para autistas e inaugura novo espaço de atendimento especializado

Ação gratuita oferece suporte multidisciplinar para pessoas com TEA e serviços de bem-estar para cuidadores No Dia Mundial de Conscientização do Autismo, 2 de abril, o Uninassau– Centro Universitário Maurício de Nassau Recife realiza o mutirão TEAmo, voltado para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e seus cuidadores. A iniciativa acontece das 13h às 17h, na unidade Graças, oferecendo atendimento multidisciplinar gratuito, incluindo suporte psicológico, nutricional, fisioterapêutico e de terapia ocupacional. Além do acompanhamento especializado para os autistas, os cuidadores também receberão serviços voltados ao bem-estar, como atendimentos nas áreas de estética e odontologia. No mesmo dia, a UNINASSAU inaugura um novo espaço de atendimento ao TEA na Clínica-Escola de Psicologia, ampliando o suporte às famílias. “Criar um ambiente preparado para acolher pessoas atípicas e seus cuidadores é um passo importante para garantir uma assistência humanizada e eficaz”, destaca a reitora da Uninassau Recife, Nilzete Santiago. A participação no mutirão TEAmo é gratuita e não requer inscrição prévia. Os interessados devem comparecer à Clínica-Escola de Psicologia da Uninassau, na Rua Ana Angélica, 25, Derby – Recife. Além da unidade Graças, os campi Boa Viagem e Caxangá também oferecerão atendimentos especializados no dia 2 de abril. Em Boa Viagem, o atendimento acontece das 14h às 17h, na Rua Jonathas de Vasconcelos, 316. Já na unidade Caxangá, os serviços serão prestados das 9h às 12h, na Av. Joaquim Ribeiro, 1080.

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Por que minha filha vai continuar usando o símbolo do quebra-cabeça para se identificar como autista

*Por Robson Menezes Em 1999, especialistas se reuniram para criar um símbolo que pudesse representar o autismo e servir como uma forma de identificação para os autistas. Assim nasceu a fita com o quebra-cabeça colorido. Porém, com o tempo, diversas críticas surgiram sobre esse símbolo, questionando sua adequação e origem. Entre as mais comuns estão: "Autista não tem peça faltando", "Autista não é mistério a ser desvendado" e "A fita foi criada sem a participação de autistas". Esses argumentos, por mais relevantes que sejam para um debate saudável, ignoram alguns pontos importantes sobre o significado do quebra-cabeça. É necessário esclarecer o que ele realmente simboliza. O quebra-cabeça não representa o autista como uma pessoa incompleta ou enigmática, mas, sim, as incógnitas que ainda cercam o autismo como condição. Questões como "Qual é a sua causa?", "Qual a sua origem?" e "Qual o melhor tratamento?" continuam sem respostas claras. O símbolo reflete os desafios que a ciência ainda enfrenta para entender plenamente o autismo. Já as cores presentes no símbolo do quebra-cabeça representam a diversidade do espectro autista. Sabemos que cada autista é único, com características e necessidades específicas. A pluralidade de cores traduz essa singularidade que faz parte da comunidade. Além disso, há um ponto histórico importante: Thomas A. McKean, diagnosticado com autismo aos 14 anos, participou das discussões que levaram à criação do símbolo, como relatou em uma publicação na plataforma medium.com Medium: Read and write stories.On Medium, anyone can share insightful perspectives, useful knowledge, and life wisdom with the world.medium.com . Isso demonstra que, ao contrário do que muitos acreditam, o símbolo não foi elaborado de forma unilateral ou sem a contribuição de quem vivencia o autismo. Ainda assim, muitas famílias e autistas passaram a adotar outros símbolos, como o infinito nas cores do arco-íris, que representa a neurodiversidade, abrangendo não apenas o autismo, mas todas as condições neurodivergentes, como TDAH, síndrome de Down e deficiências intelectuais. Em 2023, a Lei Federal 14.624/2023 oficializou o girassol como símbolo das deficiências invisíveis, incluindo o autismo, mas também outras condições, como a surdez, por exemplo. Apesar dessas alternativas, minha filha, Izabela Menezes, autista de 10 anos, continuará utilizando o símbolo do quebra-cabeça como forma de identificação. Para nós, ele representa não apenas sua história, mas também o reconhecimento global de que o quebra-cabeça é o símbolo principal da comunidade autista.  A mudança para outros símbolos, embora bem-intencionada, pode dividir esforços e enfraquecer a representatividade conquistada ao longo dos anos. O quebra-cabeça já é amplamente reconhecido e facilita a identificação imediata, o que pode ser crucial em situações práticas do dia a dia. A luta pela inclusão e pelos direitos dos autistas deve ser coletiva, com foco na união. Investir no fortalecimento de um símbolo que já possui alcance global é uma estratégia que beneficia toda a comunidade. Por isso, enquanto for possível, continuaremos levantando a bandeira do quebra-cabeça, não por falta de consideração aos outros símbolos, mas por acreditar que ele ainda é o mais eficiente em representar e dar visibilidade aos autistas. Robson Menezes, advogado especialista em Direito dos Autistas e pai atípico

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GastroConecta 2025 debate inovações na saúde digestiva e lança Endogastro HUB

Evento reúne especialistas e marca a criação de um ecossistema integrado de diagnóstico, tratamento e educação médica Nos dias 3 e 4 de abril, o Novotel Recife Marina será palco do GastroConecta 2025, evento promovido pela Endogastro Medicina Diagnóstica que reunirá especialistas para discutir avanços e desafios na saúde digestiva. O simpósio abordará temas como câncer colorretal, obesidade, medicina de precisão e nutrição, além de marcar o lançamento do Endogastro HUB, um novo ecossistema de saúde que amplia a atuação da clínica para além dos exames e tratamentos tradicionais. O Endogastro HUB integrará diferentes especialidades médicas, incluindo Nutrição, Nutrologia, Ginecologia e Endocrinologia, proporcionando um atendimento multidisciplinar e focado na longevidade e qualidade de vida dos pacientes. Dentro desse conceito inovador, será inaugurado o Instituto Endogastro Academy, um centro de educação continuada para atualização científica e troca de conhecimento entre profissionais da área. "O Endogastro Hub nasce como um ecossistema de saúde que integra diagnóstico, tratamento, educação e promoção de bem-estar e longevidade", destaca Juliana Vieira, sócia-diretora do grupo Evipar. Outro destaque do evento é a apresentação da Nutrigen Clinic, que atuará na interface entre medicina diagnóstica e nutrição funcional. A iniciativa reforça a importância da alimentação na prevenção de doenças metabólicas e digestivas. "Os estudos mais recentes demonstram como a saúde gastrointestinal, a alimentação de qualidade e o equilíbrio metabólico estão diretamente ligados à prevenção de doenças crônicas e ao aumento da longevidade", explica Maria Pimentel, nutricionista responsável pela Nutrigen. O GastroConecta 2025 contará com a presença de renomados especialistas, como José Câmara Neto, Leliane Alencar, Justiniano Luna e João Paulo Pontual, entre outros, promovendo um espaço de debate e construção coletiva. "Eventos como o GastroConecta fortalecem a comunidade médica e científica ao proporcionar um espaço de debate e construção coletiva", enfatiza o Dr. José Câmara, presidente da comissão científica do Instituto Endogastro Academy. Serviço 📅 Data: 3 e 4 de abril de 2025📍 Local: Novotel Recife Marina, Recife – PE🎟 Inscrições e programação: gastroconecta.com.br

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