Arquivos Algomais Saúde - Página 61 De 170 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Algomais Saúde

Carência de ferro no organismo já faz 40% da população mundial ser anêmica

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 40% da população mundial é anêmica. Nos países em desenvolvimento, como o Brasil, a carência de ferro no organismo é responsável por 95% dos casos de anemia da população. Conhecida como anemia ferropriva, a doença enfraquece o sistema imunológico. Em recém-nascidos, por exemplo, os atrasos no desenvolvimento causados pela má alimentação e pela deficiência de ferro e demais nutrientes tendem a deixar o corpo mais suscetível a doenças como diabetes, pressão alta e obesidade na vida adulta. Com a pandemia, a probabilidade é que o número de casos aumente. No caso da anemia ferropriva, os doentes podem apresentar sintomas como fraqueza excessiva, palidez, irritabilidade, intolerância ao exercício físico, baixo desenvolvimento corporal em crianças e até “geofagia”, nomenclatura dada à prática de comer substâncias como argila, barro e terra. As principais causas são a alimentação inadequada, que carece de vitaminas e minerais, a má absorção do mineral e o excesso de sangramentos nas fezes e na urina, assim como o alto fluxo menstrual. As crianças são as maiores vítimas, sobretudo, nos primeiros dois anos de vida. Gestantes também merecem atenção, já que, quando a grávida passa a nutrir o feto, o corpo privilegia as reservas de ferro para o bebê, o que cria uma deficiência extra para a mulher. Para uma dieta balanceada, a gerente de pesquisa e desenvolvimento da Jasmine Alimentos, Melissa Carpi, recomenda refeições que contenham farinhas integrais, que têm ferro e podem auxiliar em uma dieta rica em nutrientes. “Ao contrário da farinha branca, que perde todo o ferro durante seu processo de refino, a farinha integral mantém todos os nutrientes naturais do grão. Bons exemplos de alimentos e snacks que possuem farinha integral são os cookies, as rosquinhas e os bites da Jasmine, adequados para a vida agitada que vivemos”, pontua a especialista. Além dos exemplos já citados, outros produtos se apresentam como “aliados” para o enriquecimento de ferro no organismo. Arroz integral, aveia em flocos, extrato de soja, mix de sementes e goji berries e red berries são ricos em vitamina C, outro elemento essencial para a condução de nutrientes no corpo e para o equilíbrio do organismo. De acordo com a professora de Nutrição da Universidade Positivo Mariana Etchepare, a falta de ferro é uma condição séria e que deve ser prontamente tratada, já que o mineral é responsável pela síntese das hemácias do sangue e também pelo transporte do oxigênio para todas as células do corpo. “É fundamental procurar um médico e realizar exames para detectar o problema. Assim que encontrada a deficiência de ferro, um médico ou nutricionista deve prescrever uma suplementação que contenha esse material, tal como indicar uma dieta que inclua também alimentos ricos em ferro”, afirma Mariana. Ferro heme ou não heme? Além das carnes, os legumes, as verduras, os cereais e as sementes também contam com o mineral, em variadas quantidades. “Dividimos esses alimentos em dois: aqueles com ferro heme (encontrado na proteína animal e de fácil absorção pelo organismo) e ferro não heme, (presente no feijão preto e nos vegetais verdes escuros, como brócolis, espinafre e couve). Para aumentar a biodisponibilidade do ferro presente neste último grupo, é indicado que a dieta ainda inclua alimentos e bebidas com vitamina C. Por outro lado, o paciente que possua anemia ferropriva deve evitar líquidos como café, chás e chimarrão”, completa a especialista da Universidade Positivo. Confira dez alimentos de origem vegetal com boa quantidade de ferro (a cada 100g): Sementes de abóbora – 14,9mg Pistache – 6,8mg Cacau em pó – 5,8mg Sementes de girassol – 5,1mg Côco seco – 3,6mg Noz – 2,6mg Feijão branco cozido – 2,5mg Amendoim – 2,2mg Feijão preto cozido – 1,5mg Aveia em flocos – 1,3mg

Carência de ferro no organismo já faz 40% da população mundial ser anêmica Read More »

Recife: 90% da população adulta está vacinada com pelo menos uma dose

O Recife ultrapassou a marca de 90% da população com 18 anos ou mais vacinada contra a covid-19 com pelo menos uma dose. Ao todo, são 1.111.771 vacinas aplicadas, sendo 1.051.758 de primeira dose e 60.013 de dose única, de acordo com os dados compilados pela Secretaria de Saúde. A cidade tem 1.237.614 pessoas deste público aptas a receber o imunizante anticovid. A capital pernambucana também tem 585.995 pessoas adultas (48% da população com 18 anos ou mais) com o esquema vacinal completo. Além das 60.013 pessoas que receberam a vacina de dose única, outras 525.982 já foram vacinadas com a segunda dose na capital pernambucana. Para receber a vacina, a população deve realizar cadastro e agendamento através do site conectarecife.recife.pe.gov.br ou do app Conecta Recife, que está disponível gratuitamente na PlayStore, para Android, e AppStore, para quem utiliza o sistema iOS. O público de 18 anos ou mais deve apresentar documento de identidade com foto e um comprovante de residência. Já os demais grupos podem consultar a documentação específica no próprio Conecta Recife. A Prefeitura do Recife disponibiliza 26 locais de vacinação, que funcionam de domingo a domingo, das 7h30 às 18h30. Desse total, 12 funcionam com salas de vacinação em centros que estão localizados no Sest Senat, no Porto da Madeira; Porto Digital (Apolo 235), no bairro do Recife; na Unicap, na Boa Vista; na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), em Dois Irmãos; Parque de Exposição de Animais, no Cordeiro; na Unidade de Cuidados Integrais (UCIS) Guilherme Abath, no Hipódromo; Compaz Ariano Suassuna, no Cordeiro; Ginásio Geraldão, na Imbiribeira; Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), na Tamarineira; Parque da Macaxeira, na Macaxeira; UPA-E do Ibura; e UniNassau, nas Graças. Já os 14 drives estão localizados no Sest Senat, em Beberibe; no Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), na Tamarineira; Parque de Exposição de Animais, no Cordeiro; Fórum Ministro Artur Marinho – Justiça Federal de Pernambuco (Avenida Recife), no Jiquiá; Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), em Dois Irmãos; Juizados Especiais do Recife, na Imbiribeira; Parque da Macaxeira, na Macaxeira; Geraldão, na Imbiribeira; Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), na Cidade Universitária; Tribunal Regional Federal da 5ª Região, no Bairro do Recife; BIG Bompreço de Boa Viagem, BIG Bompreço de Casa Forte, Unicap (Boa Vista) e Carrefour (Torre).

Recife: 90% da população adulta está vacinada com pelo menos uma dose Read More »

men watching outside 5081167 1280 1

Estudo sugere que homens são principais transmissores do coronavírus

Da Agência Brasil Pesquisa do Centro de Estudos do Genoma Humano e Células-Tronco, do Instituto de Biologia da Universidade de São Paulo (IB-USP), sugere que os homens podem ser os principais transmissores do novo coronavírus em relação às mulheres. Os resultados do trabalho foram divulgados na plataforma medRxiv, em artigo sem revisão por pares. No processo de revisão por pares, os revisores podem sugerir que o trabalho seja rejeitado, publicado como está ou enviado de volta aos cientistas para mais experimentos. Segundo a pesquisa, existem diferenças entre homens e mulheres na suscetibilidade e transmissão de covid-19 entre casais com contato direto sem medidas de proteção. O levantamento epidemiológico foi realizado de julho de 2020 a julho de 2021, incluindo 1.744 casais brasileiros não vacinados contra a covid-19, com pelo menos um dos parceiros infectado e diagnosticado. Os dados coletados mostraram que os homens foram os primeiros ou únicos infectados na maioria dos casos, incluindo os casais concordantes – quando ambos foram infectados – como nos discordantes, quando um dos parceiros permaneceu assintomático apesar do contato próximo com o infectado. No total, 946 homens foram infectados primeiro em comparação com 660 mulheres. “Essa constatação corrobora e está em consonância com descobertas feitas em estudos recentes que realizamos, que já indicavam que homens podem transmitir mais o novo coronavírus”, disse Mayana Zatz, professora do IB-USP. Outro estudo, publicado no início de agosto por pesquisadores de Estudos do Genoma Humano e Células-Tronco na revista Diagnostics, apontou que os homens apresentam uma carga do vírus na saliva cerca de dez vezes maior do que mulheres, particularmente até os 48 anos de idade. A diferença de carga viral não foi detectada em testes com amostras nasofaríngeas, segundo o estudo coordenado pela professora Maria Rita Passos-Bueno. “Como o vírus é transmitido principalmente por gotículas de saliva, deduzimos que isso explicaria porque os homens transmitem mais vírus do que as mulheres”, disse Mayana. *com informações da Agência Fapesp

Estudo sugere que homens são principais transmissores do coronavírus Read More »

Variante Delta pode exigir intervalo mais curto entre doses de vacina, sugere estudo

Da Agência Fapesp Em regiões de prevalência da variante Delta do novo coronavírus, o intervalo entre doses de vacina contra a COVID-19 precisa ser inferior a 12 semanas para que se tenha um controle efetivo da pandemia. É o que sugere um modelo desenvolvido pelo Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI) a partir de dados preliminares da eficácia da vacina da AstraZeneca para a variante Delta. O CeMEAI é um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP sediado na Universidade de São Paulo (USP), em São Carlos. A ferramenta está descrita em artigo publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS). A tecnologia – criada pelo grupo ModCovid-19, que abrange pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e da Universidade de São Paulo (USP) – projeta um tempo seguro e ideal entre doses para controle da pandemia, a partir de dados de eficácia de vacinas. O trabalho do ModCovid-19 mostra que vacinas com menos de 50% de eficácia na primeira dose precisam de um intervalo menor de aplicação do que vacinas com taxas de eficácia maiores. Alimentada com estudos prévios sobre eficácia dos imunizantes, a tecnologia indica quando é possível adiar as doses e quando se atinge o máximo possível de proteção. “O próprio algoritmo decide quando é melhor aplicar a segunda dose, levando em conta a primeira, de maneira a controlar o mais rápido possível a pandemia”, explica Paulo José da Silva e Silva, coautor do estudo e professor da Unicamp, em entrevista à Assessoria de Comunicação da CeMEAI. Por isso, a ferramenta disponível on-line pode ajudar na tomada de decisão durante o processo de imunização da população brasileira e de outros países. O professor lembra que, quando o artigo foi escrito, em fevereiro de 2021, a principal pergunta era se valeria a pena adiar a segunda dose e qual a maneira mais segura de se fazer isso, em virtude da quantidade limitada de doses. Nesse sentido, o estudo teve como base a vacina da AstraZeneca e concluiu que a diferença no percentual de eficácia entre a primeira dose e a segunda era muito pequena e, por isso, valeria a pena esperar e vacinar mais gente com a primeira dose. Agora, com o avanço da variante Delta em algumas regiões do Brasil e do mundo, as estratégias de vacinação podem ser revistas a partir desse modelo. “Com a publicação do artigo na PNAS, esperamos que a tecnologia que desenvolvemos se torne mais acessível e possa chegar a vários países e tomadores de decisão. Deixamos o código totalmente disponível na internet e nos disponibilizamos também para ajudar qualquer pessoa que queira usar. Nosso trabalho desenvolve e implementa a metodologia que pode analisar a situação em diferentes locais. Desenvolvemos um modelo que não é só para o Brasil, ele é uma contribuição para a ciência e é uma tecnologia que pode ser usada no futuro, não apenas para a COVID-19”, finalizou Silva. O artigo Optimized delay of the second COVID-19 vaccine dose reduces ICU admissions pode ser lido em: www.pnas.org/content/118/35/e2104640118.

Variante Delta pode exigir intervalo mais curto entre doses de vacina, sugere estudo Read More »

Autoexame: Homens também precisam aderir o hábito

O autoexame é um hábito comumente associado às mulheres. Graças a campanhas de conscientização que incentivam o toque na mama, a prática se consolidou como uma forma rápida e fácil de identificar o câncer de mama. Mas, o que muitas pessoas não sabem é que o costume também deve ser adotado pelos homens, já que o ato também pode detectar precocemente o surgimento de nódulos e câncer no testículo. Segundo o urologista e especialista em saúde sexual do homem Filipe Tenório, realizar o autoexame é importante porque através dele o homem pode sentir qualquer alteração no testículo, principalmente os nódulos. “A apalpação do testículo pode apontar indícios de algumas outras doenças, como hidrocele e varicocele, mas o objetivo principal é identificar os nódulos. Quando detectado, o paciente deve buscar o diagnóstico preciso com um especialista, que pode indicar câncer ou não”, explica. Ainda de acordo com Tenório, o autoexame deve ser feito mensalmente porque o tumor de testículo cresce rapidamente. “Quando diagnosticado na fase inicial, o tratamento apresenta melhor resposta e as chances de cura aumentam”, afirma. O médico ensina que durante o exame, o homem deve apalpar cada testículo com ambas as mãos, posicionando-os entre os dedos indicador, polegar e médio. “Depois, ele deve fazer movimentos giratórios procurando por áreas endurecidas e nódulos”, orienta. “É importante também que ele encontre o epidídimo (canal que liga os testículos ao pênis, por onde passam os espermatozoides) para que não o confunda com um nódulo”, ressalta. Maia aconselha que o autoexame seja realizado após o banho, de frente para o espelho. Câncer de testículo – Segundo o Instituto Nacional de Combate ao Câncer (INCA), mesmo sendo considerada rara, a doença representa 5% dos tipos de tumores que afetam os homens. O tumor atinge principalmente jovens em idade reprodutiva, entre os 15 e 50 anos. Entre os sintomas, alteração no tamanho dos testículos, presença de nódulo ou caroço, sensação de peso, sangue na urina, aumento ou sensibilidade dos mamilos e dores na virilha, na parte inferior do abdômen ou no testículo. O desenvolvimento deste tipo de câncer está associado a lesões, histórico familiar e a criptorquidia (quando os testículos estão posicionados fora da bolsa escrotal).

Autoexame: Homens também precisam aderir o hábito Read More »

Recife libera vacinação contra covid-19 para adolescentes com 16 e 17 anos

Após anunciar a vacinação para adolescentes de 12 anos ou mais com comorbidades, o Recife agora avança na imunização dos jovens com a abertura do agendamento para o público geral com 16 anos ou mais. O novo grupo já pode agendar a vacina contra covid-19 no Conecta Recife e ser imunizado. O anúncio foi feito pelo prefeito da capital, João Campos, que reforçou a necessidade de manter os cuidados. “Hoje a gente dá um grande passo na vacinação na nossa cidade. A gente abre, às 20h, no Conecta Recife, a vacinação para pessoas com 16 e 17 anos de idade, independente de comorbidades. Com isso, a gente segue avançando. Já atingimos a marca de 86% da população adulta vacinada com pelo menos a primeira dose”, comemorou João Campos. “A vacinação segue avançando, mas é fundamental que os cuidados permaneçam. O uso de máscara é essencial e vai ajudar a salvar vidas”, completou o prefeito. O novo grupo será vacinado com a Pfizer, único imunizante permitido pela Anvisa para adolescentes a partir de 12 anos. Na capital pernambucana, a estimativa do Ministério da Saúde é que mais de 51 mil munícipes fazem parte deste grupo e serão contemplados com a imunização. No Conecta Recife, 15.811 já realizaram o cadastro. É importante ressaltar que, no momento da vacinação, os adolescentes terão de estar acompanhados dos pais ou responsável legal. O cadastro e o agendamento devem ser feitos através do site conectarecife.recife.pe.gov.br ou do app Conecta Recife, que está disponível gratuitamente na PlayStore, para Android, e AppStore, para quem utiliza o sistema iOS. Para a vacinação dos adolescentes, é necessário anexar o documento de identidade ou Certidão de Nascimento; documentação dos pais ou responsável ou tutela; e comprovante de residência no nome dos pais ou responsável. É importante destacar que os documentos anexados no Conecta Recife também devem ser levados no dia agendado para vacinação. Os pais ou responsável também devem apresentar o documento de identidade no dia da vacinação do adolescente. A Prefeitura do Recife disponibiliza 26 locais de vacinação, que funcionam de domingo a domingo, das 7h30 às 18h30. Desse total, 12 funcionam com salas de vacinação em centros que estão localizados no Sest Senat, no Porto da Madeira; Porto Digital (Apolo 235), no bairro do Recife; na Unicap, na Boa Vista; na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), em Dois Irmãos; Parque de Exposição de Animais, no Cordeiro; na Unidade de Cuidados Integrais (UCIS) Guilherme Abath, no Hipódromo; Compaz Ariano Suassuna, no Cordeiro; Ginásio Geraldão, na Imbiribeira; Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), na Tamarineira; Parque da Macaxeira, na Macaxeira; UPA-E do Ibura; e UniNassau, nas Graças. Já os 14 drives estão localizados no Sest Senat, em Beberibe; no Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), na Tamarineira; Parque de Exposição de Animais, no Cordeiro; Fórum Ministro Artur Marinho – Justiça Federal de Pernambuco (Avenida Recife), no Jiquiá; Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), em Dois Irmãos; Juizados Especiais do Recife, na Imbiribeira; Parque da Macaxeira, na Macaxeira; Geraldão, na Imbiribeira; Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), na Cidade Universitária; Tribunal Regional Federal da 5ª Região, no Bairro do Recife; BIG Bompreço de Boa Viagem, BIG Bompreço de Casa Forte, Unicap (Boa Vista) e Carrefour (Torre).

Recife libera vacinação contra covid-19 para adolescentes com 16 e 17 anos Read More »

Pernambuco alcança marca de 30% da população adulta completamente imunizada

Da Secretaria de Saúde de Pernambuco Pernambuco já aplicou 7.349.723 doses de vacinas contra a Covid-19 na sua população, desde o início da campanha de imunização no Estado. Desse total, 2.240.482 pernambucanos completaram seus esquemas vacinais, sendo 2.067.770 pessoas que foram vacinadas com imunizantes aplicados em duas doses e outros 172.712 pernambucanos que foram contemplados com vacina aplicada em dose única. Com relação apenas às primeiras doses, foram 5.109.241 aplicações. Ao todo, foram feitas a primeira dose em 324.650 trabalhadores de saúde; 26.147 povos indígenas aldeados; 45.540 em comunidades quilombolas; 7.700 idosos em Instituições de Longa Permanência; 683.153 idosos de 60 a 69 anos; 611.773 idosos de 70 e mais; 2.463 pessoas com deficiência institucionalizadas; 427.485 pessoas com comorbidades; 35.599 pessoas com deficiência permanente; 74.372 gestantes e puérperas; 419.231 trabalhadores de serviços essenciais; 1.935 pessoas em situação de rua; 30.946 pessoas privadas de liberdade, 1.530 adolescentes de 12 a 17 anos de idade, além de 2.416.717 pessoas de 18 a 59 anos. Em relação às segundas doses, já foram beneficiados 272.470 trabalhadores de saúde; 25.974 povos indígenas aldeados; 42.791 em comunidades quilombolas; 5.943 idosos institucionalizados; 570.430 idosos de 60 a 69 anos; 525.766 idosos de 70 e mais; 1.191 pessoas com deficiência institucionalizadas; 199.420 pessoas com comorbidades; 11.529 pessoas com deficiência permanente; 15.589 gestantes e puérperas; 128.424 trabalhadores de serviços essenciais; 666 pessoas em situação de rua; 28.463 pessoas privadas de liberdade; além de 239.114 pessoas de 18 a 59 anos, totalizando 2.067.770 pernambucanos. Em relação à dose única, foram beneficiadas 2.224 idosos de 60 a 69 anos; 567 idosos de 70 anos e mais; 2.502 pessoas com comorbidades; 373 pessoas com deficiência permanente; 12.282 trabalhadores de serviços essenciais; 1.016 pessoas em situação de rua, além de 153.748 pessoas de 18 a 59 anos, totalizando 172.712 doses únicas.

Pernambuco alcança marca de 30% da população adulta completamente imunizada Read More »

Diabetes pede atenção redobrada com os pés

Que a diabetes é uma doença que vem crescendo a passos largos no Brasil, já é de conhecimento de toda a população. No entanto, que a doença é a causa mais comum de amputação de pés, muitos ainda desconhecem. O país contabiliza, todos os dias, 43 amputações de membros inferiores decorrentes de complicações da diabetes, segundo dados do Ministério da Saúde. Denominada popularmente de “pé diabético”, é uma das graves complicações que acometem as pessoas que têm a doença, principalmente devido à falta de atenção com os pés. A realidade, no entanto, pode ser mudada com a prevenção e a orientação de profissionais especializados. “A prevenção é a maneira mais eficaz de evitar complicações, mantendo os níveis da glicemia controlados, exame visual dos pés diariamente e avaliações periódicas com profissionais. “Pé diabético” é uma complicação crônica do diabetes mellitus, caracterizado por infecção e formações de ulcerações profundas. Podem estar associadas a anormalidades neurológicas e vários graus de doença vascular periférica nos membros inferiores”, explica a podóloga Cris Farias, especialista em podologia para pés diabéticos. “Pacientes diabéticos devem observar qualquer sinal nos pés como frieiras, bolhas, ferimentos e calos. Essas atitudes ajudam a manter a saúde equilibrada e a evitar problemas”. Aproximadamente 15% dos diabéticos apresentam tendência a desenvolver úlceras de pé em algum estágio de suas vidas. As três principais causas são neuropatia, suprimento deficiente de sangue (isquemia) e infecção. Alguns sintomas da diabetes, segundo destaca Cris Farias, podem levar à amputação dos pés, como a falta de sensibilidade na parte plantar (na palma do pé), ocasionada pela má circulação. Se ocorrer algum ferimento, a pessoa pode não sentir nenhuma dor e formar uma úlcera na sola do pé, com risco de gangrena. Cris aconselha que cabe ao podólogo realizar o atendimento de todas as patologias apresentadas pelo pé diabético, respeitando os níveis de cuidados diferenciados e de risco. “Para pacientes com essa patologia, são recomendadas sessões mensais para o corte das unhas, remoções de calos e calosidades, higienização geral e hidratação dos pés e, principalmente, para massagens reflexológicas, que é um estimulante à circulação”, afirma a podóloga, acrescentando que também é importante o acompanhamento com um especialista em nutrição e endocrinologia. Os instrumentos usados nas sessões de cuidado com os pés diabéticos são alicates para corte das unhas, brocas diamantadas para limpeza das unhas, cureta, lixas para nivelamento das calosidades, hidratação e massagem. Bisturi só será usado se houver calos e calosidades plantar. “É preciso saber examinar um pé diabético, observando se tem ou não fissura ou micose, saber fazer o corte correto da unha e procurar um especialista médico em alguns casos”, diz Cris Farias. “É importante que as pessoas procurem profissionais que tenham o conhecimento de anatomia, fisiologia, podopatias e o domínio de técnicas e instrumentos essenciais para lidar com o diabético”. CUIDADOS – Secar os pés com cuidado após o banho, manter a pele hidratada, utilizar meias de algodão, cortar as unhas de forma adequada (chamada de onicotomia) para a anatomia do paciente, de modo a não ferir os cantos dos dedos; não cortar os calos nem utilizar receitas domésticas ou calicidas para acabar com eles; não andar descalço nem mesmo dentro de casa. Outro ponto importante é sobre o uso de calçados. Uma boa opção para quem tem diabetes é optar por calçados ortopédicos ou semi ortopédicos, isso porque eles têm uma estrutura projetada para serem confortáveis, dar estabilidade ao caminhar e evitar que os pés fiquem apertados ou abafados. “Quando for adquirir o calçado, é necessário conversar antes com um podólogo porque o profissional poderá instruir sobre o melhor produto. Além disso, também ajudará quando a sensibilidade dos pés está comprometida, caso não se conheça o tipo de pisada ou se já apresenta deformações e outras particularidades que requerem atenção”, finaliza a podóloga.

Diabetes pede atenção redobrada com os pés Read More »

Estudo: Vacinação é mais lenta nos bairros da periferia do Recife

A partir dos dados de letalidade por Covid-19 e de vacinação do Recife, uma nota técnica elaborada pelo mandato do vereador Ivan Moraes revelou que nos bairros mais pobres e de maioria negra o ritmo da imunização é mais lento. Essas comunidades são, no entanto, aquelas que apresentaram maiores taxas de mortes pela doença. A análise foi realizada com informações entre 19 de janeiro (início da vacinação na cidade) até 24 de junho. O estudo teve por objetivo propor estratégias que reduzam as desigualdades da vacinação completa entre os grupos mais vulnerabilizados no Recife. A cidade é a capital mais desigual do país, segundo informações publicadas pelo Instituto Brasiliro de Geografia e Estatística. A Nota Técnica afirma que enquanto os 10 bairros com maior taxa de letalidade no Recife são Linha do Tiro, Fundão, Rosarinho, Dois Unidos, Porto da Madeira, Mustardinha, Peixinhos, Cidade Universitaria, San Martin e Sancho, os líderes de imunização completa são Boa Viagem, Cohab e Várzea. O bairro de Boa Viagem, 63º em letalidade, é o  mais vacinado com primeira e segunda doses. No diagnóstico da nota técnica, o vereador indicou que existem áreas com alta concentração de população com mais de 60 anos e baixa cobertura vacinal. Outra observação do estudo é sobre o processo de cadastramento da imunização pela internet, que se configurou uma barreira para parte da população.  A dificuldade em se obter comprovante de residência é outro destaque importante da nota. “Apesar de o município não obter cobertura completa na atenção básica, existe uma rede de equipamentos de saúde que poderiam auxiliar na implementação da vacinação e assim se aproximar geograficamente dos grupos mais vulneráveis da cidade, sendo aquelas com maior dificuldade de deslocamento. Analisando os pontos de vacinação disponíveis, fica explícito que a maior parte dos pontos de vacinação está em regiões centrais da cidade e são poucos os pontos que se encontram nas áreas mais vulneráveis. Dos 27 pontos de vacinação, 14 são drive thru. Embora haja a possibilidade de as pessoas se vacinarem nesses locais mesmo sem carro, a informação não é de conhecimento da população”, sugere o vereador. Recomendações indicadas pela Nota Técnica 10 Maior incentivo de ações dos agentes comunitários de saúde, assim como, das equipes vinculadas aos equipamentos socioassistenciais, para assegurar o acesso e acessibilidade das informações prestadas, adotando uma comunicação que abranja os diferentes níveis etários, sócio espacial e de escolarização; Realizar vacinação domiciliar para aqueles com dificuldade de locomoção: idosos, pessoas com deficiência, entre outros; Continuar e ampliar medidas voltadas à população em situação de rua após a crise; Ofertar chips de celular para facilitar o cadastramento digital; Reforçar a atuação dos serviços socioassistenciais na busca ativa das pessoas vulnerabilizadas, prestando apoio ao acesso a políticas públicas como as de saúde e as que se relacionam às medidas de transferência da renda; Articular e organizar a Atenção Primária à Saúde (APS)/Estratégia Saúde da Família (ESF), quando possível e necessário, horário estendido, a fim de aumentar a oferta de vacinação para horários alternativos, como hora do almoço, horários noturnos e finais de semana. A Nota Técnica Nº 10 com toda a análise completa está disponível completa no site do vereador Ivan Moraes no link: https://bit.ly/notatecnica_vacinacao

Estudo: Vacinação é mais lenta nos bairros da periferia do Recife Read More »

Aumentam casos de miopia nas crianças por uso de computadores e tablets

Uma pesquisa recente, feita pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), entre os meses de abril e junho deste ano, apontou que sete em cada dez oftalmologistas no Brasil confirmam o aumento de casos de miopia em pacientes com até 19 anos durante a pandemia de Covid-19. O principal motivo para esse aumento no número, de acordo com os profissionais ouvidos pelo estudo, é a superexposição às telas, acentuada pelo ensino à distância. Outra razão apontada é o fato de os aparelhos terem passado a ser uma forma de entretenimento por conta do distanciamento social. “Atualmente, onde as crianças estão tendo que se adaptar a telas, o cuidado com a visão dos pequenos deve ser ainda maior, principalmente com relação as pausas, para evitar problemas como olho seco, astigmatismo e principalmente, miopia”, explica a oftalmologista do HOPE, Larissa Ventura. Lentidão, dispersão, embaçamento visual, dor de cabeça e proximidade dos olhos para ler e escrever em livros e cadernos. Esses são alguns dos principais sintomas que podem indicar que algo está errado na visão dos pequenos. “Ao observar esses sintomas, é fundamental que o responsável leve a criança a um oftalmologista”, indica a médica, que ainda alerta para a observação e importância do check-up como forma de diagnosticar previamente qualquer problema: “é fundamental que anualmente a criança visite o oftalmopediatra para verificar a saúde ocular.” No entanto, não é apenas o excesso de telas e novas tecnologias, o aumento dos casos de miopia também aparecem em detrimento da falta de atividades ao ar livre. ” Nossa visão é composta por um mecanismo de contração do músculo ciliar, que permite olhar para objetos mais distantes, e focar nitidamente em objetos mais próximos. Quando as crianças estão digitando, ou assistindo aulas, desenhos e lives, ela força a vista e termina olhando e focando apenas no que está próximo, o que resulta num esforço contínuo, motivo que também pode desencadear a miopia”, esclarece. Para minimizar o problema, a oftalmologista elenca algumas dicas e cuidados com a saúde ocular neste período de ensino a distância: “tentar a cada meia hora fazer uma pausa de cinco minutos para mudar o campo de visão; evitar colocar brilho excessivo nas telas dos eletrônicos; procurar uma letra que fique confortável ao olhar, para evitar forçar a visão; deixar, sempre que possível, o fundo branco nas telas do computador; não aproximar demais as telas dos eletrônicos dos olhos, dar uma distância de 50cm, aumentar o consumo de água, evitar ar condicionado e diminuir o uso de lentes de contato”, finaliza.

Aumentam casos de miopia nas crianças por uso de computadores e tablets Read More »