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Pernambuco registra caso de mucormicose em paciente que teve a Covid-19

Da Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) foi notificada neste domingo (06/06), pelo Hospital Universitário Oswaldo Cruz (Huoc), de um caso de infecção por mucormicose, quadro conhecido popularmente como “fungo negro”. A ocorrência foi em uma paciente de 59 anos, moradora do município de Casinhas, no Agreste, que teve diagnóstico confirmado de Covid-19 em março, além de ter desenvolvido, em seguida, uma pneumonia bacteriana. A Secretaria Estadual de Saúde notificou o Ministério da Saúde sobre o caso e investiga a possível associação com o novo coronavírus. A paciente já está curada da Covid-19, mas no tratamento, apesar de não ter sido hospitalizada, fez uso de antibiótico e corticóides. Ela é diabética, hipertensa, asmática e obesa, e está internada em enfermaria no Huoc, desde a última sexta-feira (04/06),consciente e com quadro de saúde estável. Antes da admissão no hospital universitário, ela passou por outros serviços, tendo, inclusive, realizado procedimento cirúrgico na região afetada – boca. A infecção por murcomicose foi confirmada por meio de exame histopatológico. “No caso da paciente, ela possui fatores de risco clássicos para infecção por esse fungo e a associação com a Covid-19 ainda está sendo estudada, visto que a infecção veio a acontecer trinta dias após os sintomas da Covid e quando já estava curada. Essa paciente já está recebendo o tratamento medicamentoso, já foi submetida a uma cirurgia, que fez a maior parte da higiene cirúrgica para a retirada desse fungo. No entanto, ainda vai ser submetida a outras investigações por imagem e reavaliações com especialistas, visto que a paciente ainda tem alguns sintomas característicos da presença desse fungo no nariz e nos seios da face”, afirma o infectologista do Huoc Thiago Ferraz. O chefe do setor de doenças infectocontagiosas do Hospital Universitário Oswaldo Cruz, o infectologista Demetrius Montenegro, ressaltou que a doença ocorre em pessoas com baixa imunidade e que a diabetes é uma comorbidade de risco tanto para Covid-19 quanto para a infecção fungíca. “A murcomicose é uma doença já conhecida, que ocorre em todo o mundo. Apesar da gravidade, a doença não passa de uma pessoa para outra e o diagnóstico precoce é o mais importante, para evitar a necrose dos tecidos infectados pelo fungo. A paciente continua sendo tratada e avaliada para que possamos ver a necessidade de intervenções cirúrgicas futuras”, afirmou. Frisa-se que nenhum dos contatos próximos ao caso apresentou essa doença fúngica, que não representa nem risco aos familiares nem à comunidade. É importante ressaltar, ainda, que a doença está ligada à baixa imunidade e uso prolongado de corticóide e antibióticos. No Brasil, neste ano, já foram notificados 29 casos da mucormicose, dos quais pelo menos quatro são investigados pela associação com a Covid-19. O QUE É: A mucormicose é uma doença conhecida há mais de um século, causada por fungos da ordem Mucorales, que têm dezenas de espécies e que existem por toda a parte. Assim como outros fungos potencialmente inalatórios, afeta comumente pacientes com o sistema imunológico debilitado, podendo acometer nariz e outras mucosas. Os sintomas variam de acordo com a localização da infecção. Nos pulmões, pode haver tosse, expectoração e falta de ar. Na face e nos olhos, pode ocorrer vermelhidão intensa e inchaço. A causa dessa enfermidade é a inalação dos esporos dessas espécies de fungo, que estão normalmente presentes no ambiente, com destaque para locais com matéria orgânica em decomposição no solo, plantas, excrementos de animais e outras. Casos são raros, mas não são inusitados. Estão mais vulneráveis a essa doença fúngica, principalmente, os imunodeprimidos (idosos, diabéticos, pacientes oncológicos, transplantados, casos de Aids não controlada, pessoas em tratamento quimioterápico e/ou com uso de corticóides). O tratamento para a doença depende do avanço da infecção e inclui remoção cirúrgica dos tecidos necróticos e uso de drogas antifúngicas de uso intra-hospitalar. O diagnóstico, após a suspeita clínica, é feito com biópsia do local afetado para microscopia e cultivo.

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Variante P.1 do novo coronavírus predomina atualmente em Pernambuco

Da Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco Os resultados de novos sequenciamentos genéticos de amostras positivas para a Covid-19 apontaram que a variante P.1 do novo coronavírus é a linhagem que predomina atualmente em Pernambuco. As análises, feitas pelo Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz PE) e pelo Laboratório de Imunopatologia Keizo Asami (LIKA/UFPE), a pedido da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), indicaram, ainda, que não há circulação, no momento, da cepa B.1.617, relatada inicialmente na Índia. Nesta sexta-feira (04/06), uma nova rodada de sequenciamento, com casos exclusivamente do Agreste, seguirá para que seja possível continuar analisando o perfil epidemiológico da doença na região, que vive forte aceleração da pandemia. Os resultados devem sair nos próximos dias. Ao todo, dos levantamentos divulgados nesta sexta-feira (04/06), 233 amostras foram analisadas – sendo 141 testes de pacientes diagnosticados entre janeiro e abril deste ano, sequenciadas pela Fiocruz PE, e 92 amostras biológicas de pessoas confirmadas para a doença em maio, analisados pelo LIKA. Do total de exames encaminhados, 37 foram de pessoas residentes em municípios localizados no Agreste do Estado. “Nós sabemos da importância da Vigilância Genômica da Covid-19 para frear o avanço do vírus e traçar um panorama epidemiológico da doença no Estado. O sequenciamento dessas amostras é essencial para entendermos como está a circulação das diversas cepas do novo coronavírus em Pernambuco, principalmente no Agreste, que vive um momento delicado. Dessa forma, conseguiremos pensar em novas estratégias de combate à pandemia. É importante ressaltar, no entanto, que a vigilância em relação às variantes deve ser reforçada principalmente pelo governo federal, responsável pela fiscalização de portos e aeroportos, principais portas de entrada das variantes”, ressalta o secretário estadual de Saúde, André Longo. Das amostras sequenciadas no LIKA, todas referentes a pacientes que colheram o material para detecção da doença ainda no último mês de maio, 46,3% eram da variante P.1, seguida de 23,2% da variante B.1 e de 20,7% da variante P1.1. A variante B1.1.28 representou 3,7% das amostras, enquanto a variante B1.1 correspondeu a 2,4%. As variantes P2, B1.2, e B1.566 corresponderam a 1,2% cada. “A variante P.1, relatada primeiramente no estado do Amazonas, é uma cepa de grande preocupação. A predominância dessa variante no sequenciamento das amostras de pacientes que vivem no Agreste pernambucano pode apontar para uma das causas da aceleração da doença na região nas últimas semanas, associada ao comportamento da população. Os estudos mostram que precisamos ficar atentos e continuar com a vigilância ativa nos próximos dias”, pontua Longo. Já no Instituto Aggeu Magalhães, nas amostras referentes ao mês de janeiro, 76% foram classificadas como P.2 e 5% como P.1. Dos exames de fevereiro, 58% foram classificados como P.1 e 40% como P.2. Nas análises de março, 87% foram identificadas como P.1 e 11% delas como a variante P.2. Já nas análises referentes ao mês de abril, todas foram classificadas como P.1. MONITORAMENTO – A Secretaria Estadual de Saúde tem monitorado permanentemente, através de parcerias com instituições científicas, como o Instituto Aggeu Magalhães e o Lika, a circulação do vírus em Pernambuco. Em abril passado, após sequenciamento genético, cinco amostras biológicas de pernambucanos confirmados para a Covid-19 já haviam apresentado a variante P.1 da doença. O trabalho periódico de análise de amostras biológicas de pacientes positivos para a Covid-19 é realizado por amostragem de diversas regiões e municípios do Estado. O Governo de Pernambuco também solicitou apoio do Ministério da Saúde para ampliação na vigilância genômica, com agilização de sequenciamento genético de amostras da região. O Estado aguarda posicionamento do órgão federal.

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A importância da Fisioterapia no tratamento pós-covid

Tanto no ambiente hospitalar quanto no domiciliar, a fisioterapia tem uma importância essencial no tratamento da covid. Seja em casos graves ou leves com os pacientes em internação, ou no pós-covid, os profissionais dessa área têm intensificado o trabalho para que os pacientes evoluam e vençam a batalha contra o coronavírus. Com o objetivo de recuperação físico-funcional, a fisioterapia atua em cada caso, respeitando a necessidade do paciente. “A fisioterapia com todo o arsenal terapêutico que dispõe, intervindo precocemente nos pacientes com covid ativa, consegue minimizar as perdas funcionais futuras e as sequelas dos pacientes”, explica a coordenadora do curso de Fisioterapia da UniFBV, Mariana Veloso. De acordo com a fisioterapeuta, o tratamento de pacientes internados com a covid conta com procedimentos e técnicas diferentes desde mobilização no leito, higiene brônquica, exercícios respiratórios ao manejo do suporte ventilatório. E o pós-covid? Tem se percebido uma variação, em muitos casos, de sequelas apresentadas, que devem ser tratadas de maneira individual com o objetivo de devolver a recuperação funcional completa. “Se o paciente apresentar fraqueza muscular difusa dos músculos estriados esqueléticos, a fisioterapia irá, através de exercícios específicos, recuperar a força da pessoa. Se o comprometimento for pneumofuncional, a fisioterapia irá realizar exercícios pulmonares para recuperação dos volumes e capacidades pulmonares, etc”, exemplifica Mariana. A fisioterapeuta afirma que o tratamento atua no todo do paciente, a depender da sua avaliação e qual área será trabalhada. “O resultado é uma melhora funcional do paciente, devolvendo-o para as suas atividades cotidianas e laborais e devolvendo qualidade de vida”. O UniFBV atua, com a sua clínica-escola, junto com os alunos do curso de Fisioterapia em comunidades, atendendo pessoas de baixa renda. Com isso, o auxilia na recuperação funcional dos pacientes com sequelas motoras em decorrência da COVID-19.

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EUA anunciam doação de vacinas para Ásia, América Latina e África

Da Agência Brasil O presidente norte-americano, Joe Biden, anunciou hoje (3) que os Estados Unidos doarão quase 19 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 para o consórcio global de vacinas Covax Facility. A proposta de Biden é de que estas doses sejam compartilhadas entre países do sul e do sudeste asiático (7 milhões); América Latina e Caribe (6 milhões) e da África (5 milhões). O Brasil é citado entre os mais de 14 países latino-americanos e caribenhos que dividirão, entre si, as 6 milhões de unidades que o consórcio deverá destinar às duas regiões. Além das 19 milhões de doses, pouco mais de 6 milhões de unidades de imunizante serão fornecidas diretamente aos países com alto número de casos da doença e, nas palavras de Biden, “parceiros e vizinhos, incluindo Canadá, México, Índia e Coreia do Sul.” As 25 milhões de doses da vacina fazem parte dos 80 milhões de imunizantes que, no mês passado, o presidente norte-americano anunciou que compartilharia com outros países até o fim de junho. Países As quase 19 milhões de doses que serão entregues ao consórcio Covax Facility serão compartilhadas da seguinte forma: » Cerca de 6 milhões para os seguintes países das américas do Sul e Central: Brasil, Argentina, Colômbia, Costa Rica, Peru, Equador, Paraguai, Bolívia, Guatemala, El Salvador, Honduras, Panamá, Haiti. República Dominicana e outros países da Comunidade do Caribe; » Aproximadamente 7 milhões para os seguintes países asiáticos: Índia, Nepal, Bangladesh, Paquistão, Sri Lanka, Afeganistão, Maldivas, Malásia, Filipinas, Vietnã, Indonésia, Tailândia, Laos, Papua Nova Guiné, Taiwan e Ilhas do Pacífico; » Cerca de 5 milhões para países do continente africano que serão selecionados em coordenação com a União Africana. Já as seis milhões de doses prometidas a países “prioritários e parceiros” serão direcionadas para o México, Canadá, Coreia do Sul, Cisjordânia, Gaza, Ucrânia, Kosovo, Haiti, Geórgia, Egito, Jordânia, Índia, Iraque e Iêmen, e também para imunizar trabalhadores da linha de frente da Organização das Nações Unidas (ONU). Segurança Global “Compartilharemos essas vacinas para salvar vidas e para liderar o mundo no sentido de pôr fim à pandemia, com a força do nosso exemplo e de valores”, declarou Biden ao detalhar a iniciativa, esta manhã, e prometer, para os próximos dias, mais informações sobre os procedimentos de distribuição das doses. “Reconhecemos que extinguir esta pandemia significa acabar com ela em todos os lugares. Enquanto o vírus [da covid-19] continuar se alastrando em qualquer outra parte do mundo, o povo americano seguirá vulnerável”, acrescentou Biden. O presidente norte-americano lembrou que os Estados Unidos já transferiram mais de 4 milhões de doses de vacina para o Canadá e o México. E que seu governo apoia a renúncia temporária a direitos de propriedade intelectual no caso dos imunizantes como forma de acelerar a produção global de vacinas. “Meu governo apoia os esforços de renúncia temporária aos direitos de propriedade intelectual para as vacinas contra a covid-19 porque, com o tempo, precisaremos de mais empresas as produzindo para que possamos compartilhá-las de forma equânime”, comentou Biden durante seu pronunciamento. “A forte liderança norte-americana é essencial para acabarmos com esta pandemia e para fortalecermos a segurança global da saúde para o futuro – a fim de melhor prevenir, detetar e responder à próxima ameaça”, concluiu.

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Fiocruz assina termo de transferência de tecnologia com a AstraZeneca e produzirá o IFA no País

Da Agência Brasil A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) assinou contrato de transferência de tecnologia com a AstraZeneca para a produção de vacina contra a covid-19 totalmente fabricada no país. O contrato formaliza processo já iniciado de compartilhamento de inovações pela AstraZeneca em consórcio com a Universidade de Oxford com a Fiocruz. No ano passado, o governo assinou um contrato preliminar de encomenda tecnológica que fixou parâmetros para a aquisição de doses da vacina Oxford/AstraZeneca e para a transferência de tecnologia à Fiocruz, que passou a atuar como uma parceira no consórcio. O 1º lote de doses da Oxford/AstraZeneca foi importado. Em seguida, a Fiocruz passou a fazer o envase e finalização do processo a partir do recebimento dos ingredientes farmacêuticos ativos (IFAs) vindos do exterior, no caso da China. De acordo com a fundação, a estrutura de fabricação já recebeu certificado de boas práticas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A fase seguinte é o treinamento e preparação do IFA a ser produzido no Brasil, o que deve ocorrer em junho. Testes Esses insumos elaborados no Brasil passarão por testes junto a AstraZeneca para aferir se eles garantem a qualidade, segurança e eficácia necessárias da fórmula original do imunizante. Em seguida, será preciso submeter a documentação sobre o novo processo produtivo à Anvisa para que a agência autorize a alteração no registro da vacina já obtido, que conta com as informações dos IFAs fabricados no exterior. A previsão da Fiocruz é que a fabricação das primeiras vacinas totalmente nacionais ocorra a partir de outubro. Avanço da vacinação Até o momento foram entregues pela parceria entre Fiocruz e Oxford/AstraZeneca 47 milhões de doses ao Ministério da Saúde. Pelo contrato, seriam disponibilizadas mais 50 milhões de doses. Conforme o painel de vacinação do Ministério da Saúde, ainda estão previstas 20,9 milhões de doses em junho, 36,9 milhões para o 3º trimestre e 110 milhões de doses para o 4º trimestre do ano, totalizando 210,4 milhões de doses contratadas de diferentes laboratórios.

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Brasil recebe mais 936 mil doses da vacina da Pfizer

Da Agência Brasil O Ministério da Saúde informou que recebeu um lote de doses da vacina da Pfizer/BioNTech contra a covid-19, com 936 mil doses. O desembarque ocorreu nesta noite, no aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP). Ao longo desta semana, a previsão da pasta é que 2,3 milhões de doses do imunizante cheguem ao país, em um total de três voos. Até o final do mês, a estimativa é de que 12 milhões de doses da vacina cheguem ao país. Armazenamento No dia 28 de maio, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou que as vacinas da Pfizer/BioNTech poderão ficar mais tempo dentro das salas de vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS), após decisão sobre novas condições de conservação e armazenamento do imunizante no Brasil. A partir de agora, a vacina poderá ficar até 31 dias refrigerado entre +2ºC e +8°C, que é a faixa de temperatura mais comum na rede pública de saúde dos municípios. Anteriormente, a orientação era de que os imunizantes da Pfizer fossem aplicadas em até cinco dias quando chegassem nas salas de vacinação. A decisão atendeu a um pedido da farmacêutica, que apresentou à agência reguladora estudos que apontam que as doses podem ficar armazenadas em uma temperatura mais alta por um período maior. O Ministério da Saúde informou que o imunizante da Pfizer é diferente de outros insumos adquiridos e distribuídos no SUS e que os chamados ultrafreezers são os mais indicados para o armazenamento da vacina. Nesses equipamentos, as doses ficam guardadas entre -90ºC e -60ºC, o que permite que durem por seis meses. As vacinas são armazenadas no Centro de Logística do Ministério da Saúde, em Guarulhos, nessas baixíssimas temperaturas assim que chegam ao Brasil e os estados estão recebendo o imunizante entre -20°C e -15°C, segundo a pasta.

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Governo de Pernambuco descarta realização da Copa América no Estado

Do Governo de Pernambuco O Governo de Pernambuco descartou a possibilidade da realização da Copa América no Estado. Mesmo sem solicitação formal, o Estado já se adiantou e informou o posicionamento baseado no atual cenário epidemiológico da Covid-19, não apenas em Pernambuco, mas no Brasil e em diversos países participantes do campeonato. “É preciso compreender que a América do Sul vive um momento epidemiológico complicado, tanto é que não foi possível realizar o campeonato na Argentina e na Colômbia. E, nesse sentido, receber delegações estrangeiras seria um risco desnecessário, sem contar com a possibilidade de um evento desse porte que pode suscitar a aglomeração de pessoas”, disse o secretário estadual de Saúde, André Longo. O gestor lembra, ainda, que a Copa América reúne 10 países, com jogadores que atuam em diversas localidades. “Em um cenário com variantes do coronavírus, até mesmo ainda desconhecidas, não é razoável trazer essa competição para o Brasil, muito menos para Pernambuco, que também vive um momento difícil”, frisou o gestor, reforçando que este é um momento de cuidado. “O curso da pandemia está em nossas mãos, porque nossas atitudes serão determinantes para o futuro e controle da pandemia”. O epidemiologista da SES-PE, George Dimech, também ressalta que a população ainda não atingiu os níveis ideais de vacinação. “É preciso lembrar que temos muito a avançar nas ações de imunização. O momento em que ocorre a Copa América, que tem início em junho, é um período de sazonalidade favorável para a introdução e maior circulação dos vírus respiratórios na nossa região. Ou seja, muito propício à propagação desses vírus, incluindo a Covid-19. Como os países participantes e seus jogadores vêm de cenários epidemiológicos com diferentes variantes não seria interessante dar chance a esse intercâmbio de agentes infecciosos”, afirma.

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João Campos anuncia abertura da vacinação para pessoas com mais de 55 anos

Da Prefeitura do Recife O Recife dá mais um passo para a imunização contra a covid-19, com a abertura do agendamento e vacinação contra o novo coronavírus para pessoas com 55 anos ou mais na cidade. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (31) pelo prefeito João Campos. O novo público já pode acessar o Conecta Recife e escolher a data e local da imunização, que inicia já hoje (1º). “Já está aberto no Conecta Recife o agendamento para que o público com 55 anos ou mais se vacine. Lembrando que você agenda em um dia e já se vacina na data marcada”, destacou o prefeito. João Campos lembrou ainda que a campanha Recife Solidário continua em andamento e que doações de alimentos não perecíveis podem ser feitas nos pontos de vacinação. “Em todos os centros de vacinação drive thru tem um ponto de coleta de alimentos. Você que vai tomar uma dose de esperança, se puder, leve alimento não perecível para que a gente possa distribuir para as famílias que mais precisam na nossa cidade. A solidariedade é fundamental neste momento para que a gente possa superar a pandemia e ajudar quem mais precisa.” O cadastro e o agendamento devem ser feitos através do site conectarecife.recife.pe.gov.br ou do app Conecta Recife, que está disponível gratuitamente na PlayStore, para Android, e AppStore, para quem utiliza o sistema iOS. As pessoas incluídas neste grupo, devem anexar no ato do agendamento cópia de um documento oficial de identidade e um comprovante de residência. Esses mesmos documentos devem ser levados no dia da vacinação. PONTOS DE VACINAÇÃO – Atualmente, a capital pernambucana tem 19 pontos de vacinação, entre salas e drive-thrus. Todos os locais funcionam das 7h30 às 18h30, de domingo a domingo. As salas de vacinação ficam na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), em Dois Irmãos; Parque de Exposição de Animais, no Cordeiro; na Unidade de Cuidados Integrais (UCIS) Guilherme Abath, no Hipódromo; Compaz Ariano Suassuna, no Cordeiro; Ginásio Geraldão, na Imbiribeira; Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), na Tamarineira; Parque da Macaxeira, na Macaxeira; e agora a UPA-E do Ibura. Já os drive-thrus, que permitem atendimento sem sair do veículo, estão localizados no Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), na Tamarineira; Parque de Exposição de Animais, no Cordeiro; Fórum Ministro Artur Marinho – Justiça Federal de Pernambuco (Avenida Recife), no Jiquiá; Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), em Dois Irmãos; Juizados Especiais do Recife, na Imbiribeira; Parque da Macaxeira, na Macaxeira; Geraldão, na Imbiribeira; Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), na Cidade Universitária; Tribunal Regional Federal da 5ª Região, no Bairro do Recife; BIG Bompreço de Boa Viagem e BIG Bompreço de Casa Forte. Foto: Rodolfo Loepert

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UFPE discute estratégias para criação de vacina contra a Covid-19 em Pernambuco

Da Ascom da UFPE Apresentar as estratégias que estão sendo desenvolvidas pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) para a criação de uma vacina contra a Covid-19. Este foi o objetivo de reunião ocorrida nesta semana entre o reitor Alfredo Gomes, o vice-reitor Moacyr Araújo, o secretário Estadual de Saúde de Pernambuco, André Longo, o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado (Secti), Lucas Ramos, e pesquisadores da UFPE. O trabalho de desenvolvimento das estratégias vacinais contra a Covid-19 foi apresentado pelo professor Antônio Carlos de Freitas, coordenador do Laboratório de Estudos Moleculares e Terapia Experimental (Lemte), do Departamento de Genética da UFPE. Entre outros pontos, ele falou sobre o trabalho do grupo, que estuda o uso de leveduras como elemento de transporte das vacinas de DNA ou RNA contendo o antígeno, o que potencializaria a resposta imunológica do organismo. Outra estratégia vacinal estudada pelo laboratório é a alteração da estrutura da levedura, de forma a associar um pedaço da estrutura genômica da Sars-CoV-2 na parede da levedura. O professor apresentou ainda os aportes financeiros necessários para a evolução do estudo, incluindo a aquisição de equipamentos, bolsas de estudo e o avanço para a fase de testes pré-clínicos e clínicos. “A ideia é que a gente possa dar um salto de qualidade do ponto de vista de evolução das capacidades que a Universidade tem de desenvolvimento. Então, a possibilidade que nós temos hoje nos permite pensar em uma estrutura que pode atender a Covid, mas, mais do que isso, ela vai ser uma estrutura que vai ser benéfica para o povo pernambucano do ponto de vista das outras doenças que ele é acometido, a exemplo da chicungunha, que teve um aumento de 191% no número de casos”, afirmou Antônio Carlos de Freitas. INVESTIMENTO – Na avaliação do secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, é de grande importância o investimento em pesquisa, desenvolvimento e inovação de modo a suprir as necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS). “Junto com a Secretaria de Ciência e Tecnologia, a Secretaria Estadual de Saúde vai procurar fomentar essa pesquisa, porque ela tem um futuro interessante no desenvolvimento de plataformas que podem resultar em vacinas para atender a população. Foi uma grata surpresa saber que a gente já tem uma estrutura montada e uma plataforma muito bem pensada que podem resultar numa vacina pernambucana”, disse. “A gente acredita e quer contribuir para que esse projeto possa resultar num produto para a população de Pernambuco”, completou André Longo. “Me coloco à inteira disposição para a gente encontrar caminhos para parceirizar. Precisávamos ter esse encontro para enxergar a oportunidade incrível que bate em nossa porta”, avaliou o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado (Secti), Lucas Ramos. “A UFPE está empenhada em fazer parcerias para fortalecer as pesquisas estratégicas para o desenvolvimento de vacinas aqui na Universidade e no estado de Pernambuco. Essa tem sido uma ação de articulação por meio da qual já conversamos com o Governo do Estado e estamos conversando com o Ministério Público e também com outros parceiros para viabilizá-las”, disse o reitor Alfredo Gomes. “A produção de uma vacina no contexto que temos atualmente é fundamental para o enfrentamento à Covid-19, mas também para preparar o estado, por meio de sua plataforma de trabalho e pesquisa, para o enfrentamento de outras doenças e situações”, completou. Para o vice-reitor Moacyr Araújo, é preciso ser audacioso. “Nós temos uma coincidência de fatores aqui hoje de capacitação científica e tecnológica, de equipamentos e história científica acumulada que faz com que nós não possamos nos dar ao luxo de perder essa oportunidade”, avaliou. “O Governo do Estado tem um papel importante, assim como a Universidade, e não vamos perder essa oportunidade de ouro para a saúde dos pernambucanos”, completou Moacyr, que também é coordenador do Grupo de Trabalho para Enfrentamento da Covid-19 (GT Covid-19) da UFPE.

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Recife inicia vacinação de pessoas com 59 anos, trabalhadores da educação e do transporte

Da Prefeitura do Recife A Prefeitura do Recife vai começar a vacinar, a partir desta sexta-feira (28), todos os trabalhadores da educação básica, do nível técnico e do nível superior, os trabalhadores rodoviários, metroviários, aeroviários e portuários, além da população em geral com 59 anos. O agendamento começa já nesta quinta (27), a partir das 20h, através do Conecta Recife. O anúncio foi feito pelo prefeito João Campos após o Governo do Estado pactuar o avanço da imunização nos municípios de Pernambuco. “A partir das 20h de hoje, estará disponível no Conecta Recife o agendamento para as pessoas com 59 anos de idade; todos os trabalhadores e trabalhadoras da educação da nossa cidade, seja da educação básica, do ensino técnico ou do ensino superior; assim como os aeroviários, os metroviários, os rodoviários e os trabalhadores portuários. Todos que pertencem a estes últimos grupos devem entrar em contato com as instituições que atuam para pegar o formato correto dos documentos para anexar no Conecta Recife. A Prefeitura está entrando em contato com estas instituições para passar o modelo a cada uma delas”, orientou João Campos. O prefeito salientou que a imunização inicia nesta sexta-feira (28) para os novos grupos. “O agendamento começa hoje às 20h, e a vacinação já começa a partir de amanhã. Também estamos estruturando os demais grupos do PNO (Plano Nacional de Operacionalização) para amanhã fazer um novo anúncio, com novas aberturas. O Recife não vai medir esforços para garantir que todos e todas possam se vacinar com segurança e com velocidade”, garantiu o gestor. Conforme anunciado, estarão aptas ao agendamento as pessoas a partir de 59 anos residentes no Recife; também os trabalhadores e trabalhadoras de unidades da Educação do Ensino Básico (creche, pré-escolas, ensino fundamental, ensino médio, profissionalizantes e EJA), Técnico e Superior da capital pernambucana; além de trabalhadores dos transportes coletivos rodoviário de passageiros, metroviário, ferroviário e aquaviário residentes na cidade. “Ampliar a vacinação para todos os grupos prioritários é um avanço importante para que haja diminuição na circulação do novo coronavírus. A imunização da população é o principal caminho para que possamos vencer a pandemia, mas é fundamental que, mesmo aquelas pessoas já imunizadas, continuem respeitando as medidas de proteção, como o uso de máscaras, higiene das mãos e distanciamento social”, ressalta a secretária de Saúde do Recife, Luciana Albuquerque. O cadastro e o agendamento devem ser feitos através do site www.conectarecife.recife.pe.gov.br ou do app Conecta Recife, selecionando o grupo ao qual pertence. O app está disponível gratuitamente na PlayStore, para Android, e AppStore, para quem utiliza o sistema iOS. A lista dos documentos específicos que devem ser apresentados por cada grupo prioritário estará disponível na mesma plataforma. PONTOS DE VACINAÇÃO – Atualmente, a capital pernambucana tem 19 pontos de vacinação, entre salas e drive-thrus. Todos os locais funcionam das 7h30 às 18h30, de domingo a domingo. As salas de vacinação ficam na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), em Dois Irmãos; Parque de Exposição de Animais, no Cordeiro; na Unidade de Cuidados Integrais (UCIS) Guilherme Abath, no Hipódromo; Compaz Ariano Suassuna, no Cordeiro; Ginásio Geraldão, na Imbiribeira; Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), na Tamarineira; Parque da Macaxeira, na Macaxeira; e agora a UPA-E do Ibura. Já os drive-thrus, que permitem atendimento sem sair do veículo, estão localizados no Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), na Tamarineira; Parque de Exposição de Animais, no Cordeiro; Fórum Ministro Artur Marinho – Justiça Federal de Pernambuco (Avenida Recife), no Jiquiá; Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), em Dois Irmãos; Juizados Especiais do Recife, na Imbiribeira; Parque da Macaxeira, na Macaxeira; Geraldão, na Imbiribeira; Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), na Cidade Universitária; Tribunal Regional Federal da 5ª Região, no Bairro do Recife; BIG Bompreço de Boa Viagem e BIG Bompreço de Casa Forte.

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