Claudia Santos, Autor Em Revista Algomais - A Revista De Pernambuco - Página 108 De 141

Claudia Santos

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"É importante resgatar a ideia do parto como processo fisiológico"

Brena Melo, obstetra do Imip e professora da Faculdade Pernambucana de Saúde explica nesta entrevista que as recomendações da Diretriz Nacional de Assistência ao Parto Normal Recente Diretriz do Ministério da Saúde são baseadas em evidências científicas. Confira. ALGOMAIS - Qual sua opinião sobre a Diretriz Nacional de Assistência ao Parto Normal Recente Diretriz do Ministério da Saúde? BRENA MELO - A Diretriz Nacional de Assistência ao Parto Normal, lançada pelo Ministério da Saúde do Brasil, no início de 2017, foi elaborada por especialistas em diversas área da saúde ligada à saúde materno-infantil e apresenta recomendações solidamente embasadas nas evidências científicas mais recentes. A tendência observada pela diretriz, de resgate do protagonismo da mulher no seu próprio parto, pode ser atribuída à necessidade de se discutir o tema “do nascer” de forma ampla com a sociedade. Um grande estudo publicado em 2012, "O Nascer no Brasil", verificou que mais da metade dos brasileiros nascem através de um procedimento cirúrgico, a cesariana. Em estratificações por maternidades públicas ou privadas, essa taxa de cesariana pode chegar a mais de 95% dos nascimentos, em algumas instituições privadas. Esse dado precisa ser reconhecido como alarmante. Todo procedimento cirúrgico tem seus riscos e a sociedade tem se distanciado da cultura do fisiológico, o que leva a uma cascata de intervenções, muitas vezes, desnecessárias. Então, primeiramente, é preciso levantar a discussão quanto à maneira de se nascer, tanto no âmbito individual, quanto no familiar e enquanto sociedade. Depois, é necessário refletir quanto aos elementos do sistema de saúde que potencialmente contribuem para essa realidade de elevada taxa de procedimentos cirúrgicos, tanto do ponto de vista do modelo vigente de assistência obstétrica, quanto da formação do profissional de saúde e das condições de trabalho existentes. A Diretriz foi então lançada como forma de informação para todos, sob cada uma dessas diferentes perspectivas. Como ponto de partida desse processo de informação e educação, é importante resgatar a ideia de parto como um processo fisiológico. A sociedade está tão distanciada da naturalidade desse processo, que até mesmo o verbo “parir” ainda causa certo estranhamento para alguns quando utilizado para descrever o evento fisiológico feminino, por fazerem associações distorcidas. Se partirmos da premissa do parto como evento fisiológico e de que a maior parte das mulheres da nossa população é saudável ou não tem uma condição ameaçadora de vida, não há por que imaginar que ela não irá conseguir parir e nem há por que deixar de provê-la de condições favoráveis para vivenciar esse momento tão bonito e fisiológico. Quanto a propiciar condições favoráveis ao parto fisiológico, nosso sistema de saúde apresenta alguns entraves. Por exemplo, o atual modelo brasileiro de assistência ao parto é hospitalocêntrico e centrado majoritariamente no médico como o profissional de saúde responsável por essa assistência. Como é a realidade nos países desenvolvidos? Lá o médico é o responsável pela assistência das pacientes com complicações, a menor parte da população. Dessa forma, a conta fecha – há médicos suficiente para quem precisa. Nesses locais, quem presta assistência à maioria dos partos são midwives, profissionais de saúde muito bem treinados para prestar assistência a partos sem maiores intercorrências. Além disso, na Holanda, por exemplo, cerca de 40% dos partos acontecem na própria casa da mulher, assistida por midwives. O hospital e o médico ficam de sobreaviso para caso de necessidade de transferência para o hospital. Na Inglaterra, após ensaios clínicos randomizados, o NHS (National Health Service), o SUS inglês, recomendou que, para mulheres com parto normal anterior sem intercorrência, seja oferecida a possibilidade de parir em casa. Em países nórdicos, como a Dinamarca, por exemplo, com modelo de assistência ao parto também multiprofissional, a taxa de cesariana fica abaixo dos 15% recomendados pela OMS (Organização Mundial de Saúde). Há muito o que se discutir quanto ao modelo ideal para a nossa realidade, mas o primeiro passo é conscientizar-se da necessidade dessa discussão. As distorções observadas no modelo vigente de assistência ao parto no Brasil interferem tanto na formação do médico, quanto nas condições de trabalho de profissionais já experientes envolvidos nessa assistência. Um bom profissional de saúde deve, ao longo de sua formação, buscar sempre o equilíbrio no aprendizado e aperfeiçoamento dos três elementos básicos para sua competência: conhecimento, habilidades motoras e atitudes. A medicina demanda aprendizagem complexa, que é o uso constante do equilíbrio entre esses elementos. Logo, além da necessidade constante de atualização do seu conhecimento, ele precisa praticar suas habilidades manuais e manter a capacidade de reflexão, com respeito pelo paciente e empatia. Em uma maternidade superlotada, como é a realidade brasileira, até mesmo nas maternidades privadas, pode haver comprometimento desse equilíbrio. A retroalimentação desses fatores e combinação de todos esses elementos termina por não propiciar à parturiente um ambiente favorável à evolução fisiológica do trabalho de parto. É preciso, então, um esforço constante por parte de todos para tentar minimizar essa influência negativa no processo do nascer. O profissional de saúde passa, então, a ter um papel fundamental nesse processo de autoeducação e educação da sociedade para modificação do panorama atual. A Diretriz lançada pelo Ministério é um instrumento importante nesse sentido. ALGOMAIS -  A diretriz recomenda o fim do jejum obrigatório durante o trabalho de parto. Por que a parturiente antes precisava ficar em jejum e agora não? Quais os benefícios dessa recomendação? O parto é um processo fisiológico intenso, leva algumas horas para acontecer e demanda muita energia da parturiente. Nada mais natural, então, do que oferecer à parturiente alimentos durante o trabalho de parto: ela precisa de líquidos e calorias. Uma comparação comum é entre um trabalho de parto e uma corrida longa. Nessas corridas são ofertados líquidos e calorias aos participantes. A lógica é semelhante. Em situações de alta demanda do organismo, nada mais natural do que confortar a paciente em suas necessidades fisiológicas. Entram aí também a recomendação de deixar a paciente deambular, ficar em sua posição de livre escolha, com direito à mobilização e apoio das pessoas que ela escolher durante o parto. Considero a referência ao “jejum

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"Mudamos a realidade de mulheres"

Segundo a Secretaria de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher de Itambé, o município tem um dos menores índices desse tipo de violência, porque 70% da população feminina conseguiu independência financeira. Uma das principais responsáveis por essa situação é a fábrica de confecção das marcas MM Special e Marie Mercié, fundada por Mércia Moura em pleno canavial. Nesta entrevista a Cláudia Santos, a empresária conta como driblou a cultura patriarcal da cana-de-açúcar e ergueu uma indústria que produz 32 mil peças por mês, cresceu 9% em plena crise e deu perspectivas para mulheres e crianças. Como foi a sua infância no campo? Minha família é da região de Timbaúba, São Vicente, Macaparana, na Zona da Mata Norte. Nasci no Recife, mas morava no engenho que era de meu pai. Antigamente quem era do interior tinha o costume de ter filho na capital. Mais tarde, voltei ao Recife para estudar. Sou neta e filha de coronel. Meu avô é Severino de Melo Cavalcanti, irmão de José Francisco Cavalcanti, que já foi governador do Estado, pai de Joaquim Francisco Cavalcanti e tio de Moura Cavalcanti, uma família bem tradicional de cana-de-açúcar. Meu pai, Pedro Francisco de Andrade Cavalcanti, era médico e trabalhava em Nazaré da Mata. A gente ia para o Recife estudar e nas férias e final de semana voltávamos para o engenho. Timbaúba era meu lar e o Recife minha casa para estudar. Eu não era muito fã de ficar em uma fazenda quando mais nova. Porém tinha um lado muito bom: meus avôs moravam numa casa enorme, tiveram sete filhas e lá havia uma sala de costura. Minhas tias sempre gostaram de costurar, fazer crochê e eu gostava de ficar com elas. Você chegou a fazer curso superior? Estudei no colégio Damas, onde a gente só concluía o científico se fizesse um curso profissionalizante. Como gostava de desenhar, resolvi fazer desenho técnico na Escola técnica estadual da Encruzilhada. Depois fiz vestibular para desenho industrial, passei em segundo lugar na UFPE. Minha mãe queria muito que eu estudasse, mas abandonei o curso, porque casei com Paulo Fernando Melo de Moura. Meu pai disse que eu deveria casar logo e eu estava muito apaixonada. Fui morar no Engenho Pangauá, que pertencia a meu sogro e fica em Itambé. Lá era muito bucólico, mas mal cuidado, apesar de muito produtivo, por que não havia uma presença feminina. O local não me encantou, mas fui. Em 1978, tive meu primeiro filho, depois mais dois. Lá a televisão não funcionava, e rádio dava sinal com muita dificuldade. Como começou a trabalhar com confecção? Primeiro comecei a trabalhar com galinhas (risos). Meu sogro chegou um dia com a novidade de que o Bandepe estava com uma linha de crédito muito boa para criação de aves. Acabei implantando vários galinheiros na fazenda. Mas como é que uma pessoa com tendências artísticas como eu vai cuidar de galinha (risos)? Eu não estava realizada. Um dia, minha mãe estava em casa vendo minha rotina e disse a meu marido, que não havia me criado para aquilo. Bem, eu tinha quatro tias que vendiam fardamentos em Timbaúba e no Recife e minha mãe me incentivou a fazer o mesmo. Minha tia Emília conhecia uma pessoa em Santa Cruz do Capibaribe que havia fechado uma confecção e tinha umas três máquinas para vender. Aí comprei os equipamentos com o dinheiro que ganhei com as galinhas e os instalei na casa grande do engenho do meu sogro, que ele não utilizava mais. Como começou a produção? Chamei Nelita, que era uma pessoa que morava perto do engenho e fazia roupas para meus filhos. Mas precisava de mais pessoas. O problema é que os maridos não deixavam as mulheres trabalhar fora. Mesmo assim, consegui convencer cinco delas. Contratei o Sebrae para dar apoio técnico, porque na Zona da Mata não tem cultura de confecção. Depois fundamos a nossa própria escola de costura, onde pagamos um salário para incentivar as mulheres a aprenderem uma profissão. Quando as primeiras começaram a trabalhar, logo surgiram outras querendo também entrar na fábrica porque viram que era rentável. Iniciar a atividade era difícil naquela época, anos 80, quando na região só havia plantação de cana. O curso de desenho me deu base para fazer os modelos, assim como os dias passados na sala de costura de minha avó. Mas eu não queria fazer fardamentos como minha tias. Preferi me especializar na produção de camisas femininas brancas clássicas. Havia uma grande demanda dessas peças. Bem, meu tio se casou com uma japonesa, Kiko, em São Paulo, que era operária de uma grande fábrica. Pedi a ela ideias de como comprar tecidos. Fui com ela para a Fenit (Feira Nacional da Indústria Têxtil), onde conheci Ieda Amaral que era a top da empresa Santista em pesquisa de tecido. Comecei a entender de moda, comprei livros e fiz cursos sobre o assunto. Então criei uma coleção inspirada nos anos 70, mas com as características nossas, usando pachwork, renda, gripi etc. A produção era pequena. Como começaram as vendas? Minha mãe sempre foi ousada, levou minhas peças para uma grande loja no Recife, a Ele & Ela, que pertencia a seu Assis Farinha. Ele gostou e disse que compraria toda a produção. Fiquei tão feliz! Nesse mesmo ano, o Sebrae promoveu a ida de pequenas empresas brasileiras para uma feira em Dusseldorf (Alemanha). Minha mãe me estimulou a ir. Mas quando falei com meu marido ele disse que só eu iria separada. Então minha mãe foi. Fomos a única empresa do Estado que vendeu na feira, rendendo matéria em jornais. No mesmo ano, aconteceu a Fenit e, no segundo dia da feira, vendemos toda a produção que equivalia a três meses. Pra gente foi um marco, não pela quantidade vendida, mas por sermos aceitas no mercado. Passei a vender para as lojas do bairro do Bom Retiro em São Paulo, que revendiam para o Brasil inteiro. Também participava de todas as Fenits e conquistei clientes fiéis em São Paulo. Eu

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Quando a universidade vai à sala de cinema

O Cinema da Fundação Joaquim Nabuco, em parceria com a UFPE, lança este mês o projeto Lição de Cinema. A ideia é aproximar os espaços de exibição da Fundação aos espaços pedagógicos de ensino da sétima arte. As exibições acontecerão sempre nas primeiras sextas-feiras de cada mês no cinema da Fundação/Museu, em Casa Forte. Estudantes e professores terão entrada franca. O primeiro filme será exibido já nesta sexta (05), às 13h30: Gritos e Sussurros, do cineasta sueco Ingmar Bergman. Para falar sobre o projeto, conversei com o jornalista e professor Rodrigo Carreiro. Ele coordena atualmente o bacharelado em Cinema e Audiovisual da UFPE. Como surgiu a ideia? A ideia surgiu de Ana Farache, coordenadora do Cinema da Fundação. Ela assumiu o cargo há pouco tempo e um de seus objetivos é aproximar os espaços de exibição da Fundação Joaquim Nabuco dos cursos de Cinema de Pernambuco. Como a Fundação e a UFPE são instituições federais, a aproximação foi natural, e o interesse mútuo. O projeto foi delineado a partir de alguns encontros comigo, que ocupo atualmente a Chefia do Departamento de Comunicação Social. Qual a principal finalidade do projeto? A principal finalidade é aproximar os espaços de exibição da Fundação e os espaços pedagógicos de ensino do Cinema. Não há lugar melhor para se aprender a fruir e, em última instância, fazer cinema, do que as salas de exibição. Então pretendemos ajudar a estimular o interesse de estudantes e professores como ferramenta pedagógica, e estimular o desenvolvimento de um gosto estético pelo audiovisual. Qual critério de seleção foi utilizado para a escolha dos filmes que serão exibidos? Tem algum pernambucano na lista? Não existe uma lista pré-definida. Mês a mês, a coordenação do projeto (representantes do Cinema da Fundação e do DCOM) se reunirão para discutir as possibilidades. Os filmes exibidos poderão fazer parte da grade de programação ou partirem de sugestões que permitam enriquecer o cardápio de opções audiovisuais à disposição do público pernambucano. Naturalmente, filmes locais serão discutidos no projeto. Vocês pretendem ampliar o projeto, levando a proposta para outros cinemas do Recife? Num primeiro momento, a ideia é consolidar o projeto e estreitar os laços entre o Cinema da Fundação e os circuitos acadêmico e estudantil de Pernambuco. Se houver possibilidade de ampliar o projeto, faremos isso em uma segunda etapa. Como você avalia a formação em Cinema no Estado? Desde a segunda metade da década passada, surgiram múltiplos cursos de cinema em vários níveis (profissional, acadêmico, pós-graduação, técnico), e acredito que isso tem ajudado tanto a formar um olhar crítico aguçado no público quanto auxiliado na formação de profissionais mais cientes de suas responsabilidades artísticas e sociais. Serviço: Cinema da Fundação/Museu Endereço: Av. Dezessete de Agosto, 2187 - Casa Forte, Recife Telefone: (81) 3073-6272 Site: http://cinemadafundacao.blogspot.com.br/

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Levedura, a mágica da cerveja! (por Rivaldo Neto)

Levedura ou levedo de cerveja são microorganismos utilizados no processo de fermentação. Ambas as palavras vem de um termo latino “Lavare”, que significa “fazer crescer”. As primeiras leveduras descobertas estavam associadas à fermentação de pães e mostos. Esses processos desencadeiam a liberação de gás carbônico das bebidas alcoólicas. Elas tem o papel de transformar açúcar em álcool, tais fungos possuem a capacidade de divisão celular, e assim se auto-reproduzem, leveduras de cerveja tem um apetite voraz por líquidos doces. Algumas cepas de fermento produzem também ésteres que dão um acabamento a bebida. Basicamente existem dois tipos de levedura cervejeira. As de alta fermentação (ALE) e as de baixa fermentação (Lagers). Em cada grupo existem diversas cepas que possuem características particulares. Elas possuem esta nomenclatura pela forma como atuam. O fermento de alta fermentação flocula na parte superior do fermentador, enquanto o de baixa fermentação age mais no fundo. A temperatura de operação de cada fermento também pode ser associada a nomenclatura, ficando os de alta fermentação trabalhando na faixa de 18ºC e 24ºC, já os de baixa fermentação operam na faixa dos 9º aos 13ºC. Claro que estas temperaturas são as consideradas ideais, onde o fermento está habituado e tem seu melhor rendimento. Quando operam fora destas faixas eles podem produzir subprodutos indesejados na cerveja. A grande maioria das cervejas contém entre 4% e 6% de graduação alcoólica. Mas ocasionalmente, quando se produz cervejas mais fortes, com 8% ou 10%, por exemplo, a levedura cai em estado de estupor (imóvel, sem reação), e nesse caso é o fim da fermentação.Se desejar uma cervejas com um grau ainda maior de álcool, alguns mestres cervejeiros usam levedura de espumante para chegar a esse objetivo. Além disso, a levedura é também responsável por aromatizar a bebida, podendo apresentar aspectos florais, frutados ou minerais que caracterizam cada estilo de cerveja. Nas cervejas de trigo, por exemplo, as leveduras produzem aromas mais frutados, que lembram a banana e o cravo. Muitas cervejarias consideram suas leveduras como um verdadeiro segredo de mercado. Desde o final dos anos 1800 foram descobertas 500 tipos diferentes. Essas cepas foram isoladas e cultivadas em bancos. Algumas cervejarias guardam sob seu poder, suas próprias culturas esterilizadas para produção futura. *Rivaldo Neto (rivaldoneto@outlook.com) é designer e apreciador de boas cervejas nas horas vagas

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Cinema Pernambucano: Camilo Cavalcante

Sua filmografia é composta por 14 curtas e um longa-metragem. Além de dirigir e produzir filmes, realizou o projeto “Cinema Volante Luar do Sertão”, levando sessões gratuitas de cinema para municípios do semiárido. Também é de sua autoria a série de TV “Olhar”, exibida pelo canal Brasil. O Cinema Pernambucano é destaque mais uma vez na Coluna Cinema e Conversa. Hoje, falo sobre um dos grandes nomes da sétima arte no Estado: Camilo Cavalcante. Atualmente, Camilo está produzindo o curta “Beco”, documentário sobre pessoas comuns que costumam passar pelo Beco do Inferno, localizado no mercado de Afogados, no Recife. No último dia 7, seguiu para a Bolívia para o início das gravações de seu segundo longa de ficção,“King Kong En Asunción”. O filme narra a história de um velho matador de aluguel que segue viajem para o Paraguai em busca de notícias de sua única filha. Compartilho agora com vocês minha impressão sobre dois curtas-metragens de sua filmografia. A História da Eternidade (2003) Curta - 35mm - 10 min.   Em 2014, Camilo lançou “A História da Eternidade”, seu primeiro longa-metragem. O filme conquistou diversos prêmios nos festivais por onde passou, não apenas no Brasil, mas também no exterior. Participou, inclusive, em 2014, do International Film Festival Rotterdam, Holanda. Mas antes de produzir o longa, o diretor havia realizado em 2003 um curta homônimo, também bastante premiado. A história é toda contada em um plano-sequência que se inicia com o registro de um parto em uma casa humilde do sertão e termina com a mesma cena, assistida na TV por um idoso. É uma história de ciclos, que passa pela vida e a morte. O curta é um misto de sonho e pesadelo. Trouxe a minha mente lampejos de alguns filmes de Fellini, conhecidos por sua poesia e mergulho no mundo dos sonhos.   Prêmios: Melhor Direção - 36o. Festival de Cinema de Brasília Melhor Direção de Arte - CINE PE Melhor Fotografia e Melhor Curta (Júri Popular) - Festival de Cinema de Cuiabá Melhor Direção - Festival de Cinema de Belém Prêmio Banco do Nordeste de Cinema e Prêmio Aquisição do Canal Brasil - Cine Ceará Prêmio da Crítica - Mostra Internacional de Curtas de Belo Horizonte Prêmio da Crítica - Festival de Cinema de Vitória Melhor Ficção - Grande Prêmio TAM do Cinema Brasileiro Rapsódia Para Um Homem Comum (2005) Curta - 35mm - 35 min. A história acontece no período da ditadura, mais especificamente na década de 70. Conhecemos Epaminondas, um funcionário público de classe média baixa, cuja vida é dominada pelo amargor da rotina. Como se tivesse bolas de ferro atadas aos tornozelos, ele se arrasta em direção ao ciclo diário casa-trabalho, trabalho-casa. A caminhada marcada pela presença do tédio e desânimo chega ao fim quando, sentado à sombra de uma árvore, ouve na residência a sua frente o som de uma bela canção. Através da janela, vê uma mulher tocando piano. Desde então, sua agenda diária ganha mais um compromisso: sentar à sombra da árvore e apreciar as belas melodias extraídas do piano por aquela desconhecida. Mas a alegria de Epaminondas dura pouco. Certo dia, presencia a mulher sendo espancada pelo marido. A cena que viu plantará em seu coração uma semente de ódio que o levará a tomar uma dura decisão. Considero este um dos melhores curtas realizados por Camilo. Uma história simples, é verdade, sem muitas surpresas, mas bem amarrada, sem pontas soltas, guiada por uma bela trilha sonora. O elenco é composto por atores da região, como os recifenses Cláudio Jaborandy (Velho Chico, Sete Vidas) e Magdale Alves (Justiça, Amores Roubados), além do já falecido ator, natural de Cortês, Jones Melo, que além de trabalhar em filmes como Amarelo Manga e Baile Perfumado, é também lembrado por sua atuação em comerciais de uma grande rede de farmácias. Prêmios Melhor Curta-metragem (Prêmio da Crítica), Melhor Direção, Melhor Ator e Prêmio Canal Brasil - Festival de Cinema de Brasília Melhor Ficção - Mostra Curta Cinema Melhor Direção de Arte – CINE PE Melhor Ator, Melhor Direção, Melhor Ficção e Melhor Curta-metragem – FAM (Festival Audiovisual Mercosul) Melhor Curta-metragem, Prêmio BNB de Cinema, Melhor Ator, Melhor Direção, Melhor Fotografia, Melhor Trilha Sonora Adaptada – 29º. Guarnicê de Cine e Vídeo Melhor Curta-metragem – Amazonas Film Festival Melhor Ator, Melhor Ficção e Melhor Curta-metragem – Cineamazônia 2006 Melhor Curta do Festival dos Festivais – 10° Festival de Curitiba Melhor Curta-metragem – 9° Mostra Brasil Plural *os curtas podem ser vistos no site da produtora Aurora Cinema. http://auroracinema.com.br/tags/curta *Por Wanderley Andrade é jornalista e crítico de cinema

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Terceirização: muita calma nessa hora! (por Bruno Moury Fernandes)

É momento de dar uma pausa nas croniquinhas metidas a engraçadas que escrevo aqui na coluna para falar de um assunto sério: a terceirização. A imprensa anda a propagar que com o advento da Lei 13.429/17, sancionada pelo presidente Temer, passamos a ter no Brasil a possibilidade da terceirização irrestrita. Não é bem assim! Empresários e empreendedores em geral: devagar com o andor! A norma não diz ser possível a terceirização da atividade-fim. Afirma tão somente que não se configura vínculo empregatício entre trabalhadores da empresa prestadora de serviços e a empresa contratante. Talvez alguém entenda que isto acabe por significar a mesma coisa (tenho cá minhas dúvidas), mas a própria norma traz no seu bojo uma série de requisitos de validade para que a terceirização seja considerada válida e, portanto, se pelo menos um desses requisitos não estiverem cumpridos, evidentemente que a Justiça do Trabalho poderá reconhecer o vínculo sim! Notadamente quando estiverem presentes os elementos caracterizadores da relação empregatícia, tais como subordinação, pessoalidade, onerosidade. Em outras palavras: a regra da impossibilidade de reconhecimento de vínculo cai por terra quando os requisitos para a terceirização, previstos nessa mesma norma, não forem atendidos. Ou tentando ser mais claro: é falsa a afirmativa de que a partir de agora “poderei terceirizar tudo o que bem entender, da forma que eu quiser, pois jamais o trabalhador será considerado meu empregado”. Para que a terceirização seja considerada lícita, de acordo com a norma, devem ser cumpridos os seguintes requisitos: a) os serviços contratados devem ser determinados e específicos; b) a empresa deve ser uma prestadora de serviços determinados e específicos, ou seja, não pode ser a famosa empresa “faz tudo”; c) a empresa prestadora de serviços a terceiros deve ter capital social compatível com o número de empregados; d) deverá existir um contrato de prestação de serviços contendo qualificação das partes, especificação do serviço a ser prestado, prazo para realização do serviço e o valor; e) a empresa prestadora de serviços é quem dirige o trabalho realizado por seus trabalhadores, não podendo a tomadora fazê-lo diretamente. Aliado a tudo isso, há uma inegável carga ideológica por parte de alguns magistrados trabalhistas contrários à terceirização. A Associação Nacional dos Magistrados Trabalhistas posiciona-se veementemente contra a terceirização irrestrita. O ativismo está mais vivo do que nunca e a ideologia de alguns se fará presente nas decisões a serem proferidas em casos concretos. Tenho conversado com doutrinadores e magistrados e pude ver e ouvir: não é bem assim como esse governo quer. Enfim, estou convencido de que quem definirá o quão (ir)restrita será a terceirização, será a Justiça do Trabalho. Assim, tenho opinado, a todos os nossos clientes, quando me perguntam: posso, a partir de agora, adotar a terceirização largamente na minha empresa? Respondo, sem titubear: muita calma nessa hora! Por enquanto, apenas aguarde e observe! *Bruno Moury Fernandes é advogado, cronista e colunista da Revista Algomais

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Densitometria óssea avalia gordura corporal

O exame de densitometria óssea (DXA) é feito, tradicionalmente, para avaliar a porcentagem de massa óssea do paciente e indicar possíveis tratamentos para doenças como a osteoporose. No entanto, com o advento da tecnologia, novos aparelhos possibilitam uma análise precisa da quantidade de massa muscular e gordura corporal, fazendo com que o médico consiga avaliar, de maneira mais precisa, a composição corporal do paciente. “O exame de densitometria é o responsável por realizar a medição da massa muscular, massa gorda e massa óssea do corpo”, explica o médico radiologista do Lucilo Maranhão Diagnósticos, Marcos Miranda Filho. Tradicionalmente o método mais utilizado para a classificação e monitoramento da composição corporal é o Índice de Massa Corporal (IMC), no entanto, ele apresenta limitações. “O IMC não é capaz de determinar, por exemplo, a distribuição e a redistribuição da composição corporal decorrente do envelhecimento, bem como problemas desenvolvido por doenças crônicas como obesidade e problemas no fígado”, afirma Miranda Filho. Ainda de acordo com o médico, pessoas com IMC elevado não são necessariamente obesos. Isso pode ser observado em atletas, que apresentam um índice elevado de massa magra. “Percebemos também que nos idosos o IMC pode se apresentar estável por longos períodos, sem que se note a perda significativa de massa magra por tecido adiposo com o avançar dos anos”, diz o radiologista. Por isso o DXA deve se consolidar como uma exame completo para profissionais da saúde, devido ao fato de conseguir diferenciar o que é osso, gordura e músculo com precisão. Além disso, o exame é rápido, possui alta reprodutibilidade e baixa exposição à radiação ionizante. DXA - A tecnologia DXA baseia-se no diferencial de atenuação de fótons para osso, gordura e tecido muscular. A avaliação da composição corporal é muito diferente da medida do peso, embora as duas estejam relacionadas. A avaliação da composição corporal trata do percentual e da distribuição de tecido adiposo e de tecido magro no corpo. A tecnologia DXA fornece, através dos cortes realizados na imagem pelo técnico, os valores regionais e totais em gramas de gordura, massa magra e osso. O exame pode mostrar riscos de doenças cardiovasculares, hipertensão, acidente vascular cerebral, quando utilizado para a medição de gordura. Em relação à avaliação da massa muscular, o DXA pode apontar baixa massa óssea, sarcopenia, riscos de fratura óssea, fraqueza, incapacidade motora, quedas e osteoporose.

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Saiba como prevenir a hipertensão

No Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, médicos explicam a doença e como tratá-la A hipertensão arterial sistêmica é uma doença caracterizada por altos e constantes sustentados níveis de pressão arterial. Está diretamente ligada a alterações de outros órgãos, como coração, cérebro, rins e vasos sanguíneos, que causam aumento do risco de complicações cardiovasculares. Apesar de ser uma doença comum, possui baixas taxas de controle adequado na população brasileira e é considerada o principal fator de risco de doenças cardiovasculares, como infarto e acidente vascular cerebral (AVC). A chamada “pressão alta”, como é conhecida popularmente, está relacionada, dentre outros fatores, a idade, sexo, etnia e modo de vida. Condições que aumentam o risco de hipertensão arterial 1. Excesso de peso. 2. Obesidade. 3. Consumo excessivo de sal e álcool. 4. Tabagismo. 5. Sedentarismo. 6. Abuso de alimentos ricos em gorduras saturadas e açúcares. Essa condição pode ser um gatilho para doenças como infarto, derrames, hipertensão, obesidade, diabetes e até câncer. Diagnóstico e tratamento Em geral esta doença não apresenta sintomas, sendo muitas vezes denominada como "inimigo silencioso”. O médico deve obter o quadro clínico completo do paciente, o histórico familiar e saber sobre a vulnerabilidade dos fatores de risco, além do estilo de vida, para dar um diagnóstico. Caso o paciente tenha hipertensão arterial, deve fazer acompanhamento com o médico regularmente (pelo menos a cada seis meses) e manter a pressão arterial controlada, de acordo com cada paciente. Além do tratamento com remédio, é preciso também diminuir o peso, melhorar o padrão alimentar, reduzir o consumo de sódio (sal), bebidas alcoólicas e tabaco e fazer atividade física regularmente. A hipertensão arterial é uma doença crônica e necessita de acompanhamento médico permanente. Dicas para minimizar os riscos de infarto ou AVC Melhorar a alimentação: uma dieta equilibrada pode ser a chave para uma boa saúde. A dica é consumir mais oleaginosas (nozes, castanhas, avelãs, amêndoas e pistache), pois são ricas em gorduras boas, em especial o ômega 3, que diminuem as taxas de colesterol ruim. Dormir bem: repor as energias do dia com uma boa noite de sono é muito importante para a sua saúde. Pratique exercícios físicos regularmente: a atividade física diminui a obesidade, a hipertensão, as doenças cardiovasculares, o diabetes, além de proporcionar mais disposição e energia. Estudos recentes comprovam que não é apenas a falta de atividade física que pode diminuir a expectativa de vida, mas também a quantidade de tempo gasto sentado. Quem trabalha sentado deve fazer alongamento e reposicionar o corpo frequentemente durante a jornada do trabalho. Cuide-se: alguns cuidados do dia a dia como controlar o peso corporal e a ansiedade, parar de fumar, cultivar bons amigos e outras atividades também podem ajudar a prevenir as doenças cardiovasculares. PRESSÃO ALTA E OS RINS Mas o que a pressão alta tem a ver com a insuficiência renal? “A relação entre a hipertensão e a saúde dos rins é muito próxima. Pode-se dizer que os rins são vítimas e ao mesmo tempo culpados. É que as artérias e arteríolas renais também são afetadas, resultando em perda progressiva da função excretora dos rins, o que leva ao aumento da pressão arterial”, explica  José Aluísio Vieira, médico nefrologista e um dos fundadores da Pró-Rim, de São Paulo. Foi o que ocorreu com Jéssica Costa Fernandes, de apenas 25 anos, e que há três faz hemodiálise na Fundação Pró-Rim. Ela passou a ter hipertensão depois que perdeu a função renal. Chegou a ter pico de 24 X 18 na pressão arterial. Além da medicação, os cuidados se tornaram redobrados. “O sal foi praticamente eliminado da minha alimentação. Utilizo temperos como cebola, alho, orégano e salsinha para substituir o sal. Além disso, há rigoroso controle na ingestão de água, que pode elevar a pressão”, diz a paciente. Segundo o Marcos Vieira, a hipertensão arterial é tida como uma epidemia silenciosa. Por isso, existe uma grande preocupação para esclarecer sobre os seus malefícios. “A pressão alta, ou hipertensão, é uma doença muito comum que acomete uma em cada cinco pessoas. Entre os idosos ela chega a atacar uma em cada duas pessoas. Também as crianças podem sofrer de pressão alta”, informa o presidente da Fundação Pró-Rim.

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Empregos: a disrupção digital vai fechar muitos e criar poucos. De que lado você estará?

As grandes mudanças no ambiente de negócios causadas pelo rápido avanço da tecnologia e pela popularização da internet, chamada de disrupção digital, vai impactar não somente as empresas, mas principalmente os empregos como conhecemos hoje. Muitos deles tendem a desaparecer e outros vão surgir. De que lado você estará? Desde a revolução industrial no final do século 19 que as máquinas fecharam muitos postos de trabalho, sobretudo aqueles de repetição. Essa tendência ainda é crescente com o avanço dos softwares embarcados em robôs capazes de realizar tarefas altamente especializadas em fábricas e armazéns. Inclusive, Bill Gates, fundador da Microsoft (vejam só), está propondo cobrar imposto de renda desse tipo de máquina inteligente. Ele defende que, se a inteligência artificial vai roubar um emprego, ela também deveria pagar impostos. Uma questão polêmica, pois o ganho de produtividade obtido pelo uso das máquinas pode não valer a pena quando comparado ao custo da taxação proposta. Tem que esperar para ver. Mas o problema é maior do que parece. O estudo O Futuro do Emprego, do pesquisador Carl Frey, da Universidade de Oxford, realizado em 702 ocupações do mercado americano de trabalho, concluiu que 47% delas corriam alto risco de serem automatizadas nos próximos 20 anos. E o grande impacto dessa vez estará fora das fábricas e vai atingir uma quantidade maior de profissões, em especial aquelas de baixa qualificação e mais ligadas ao setor de serviços. E o que fazer diante desse novo cenário? Um caminho é entender o funcionamento da Gig Economy, uma tendência na qual um profissional pode ter vários trabalhos complementares. Com o uso de aplicativos, será cada vez mais possível prestar vários serviços ao longo do dia, principalmente aqueles que podem ser contratados sob demanda: motorista (Uber), fotógrafo, cuidador de idosos e de crianças, professor particular, fisioterapeuta, esteticista, recreação, guia turístico, personal trainer, serviços de manutenção em geral, entre outros. Em outras palavras, o emprego está em risco, mas “trabalho” parece que não vai faltar. MAIS VALORIZADAS As profissões que ganharão força com a disrupção digital serão aquelas que exigem habilidades sociais e criativas, tomadas de decisão e desenvolvimento de novas ideias, tais como: médicos, psicólogos, analistas de sistema, engenheiros, arquitetos, pesquisadores universitários, entre outras. Por outro lado, a ideia de que as profissões intelectuais estariam mais protegidas também está caindo por terra. A inteligência artificial cada vez mais presente nos softwares já é capaz de redigir peças jurídicas básicas e até mesmo notícias simples, baseados em reações automáticas. Portanto, jornalistas e advogados não estão imunes ao impacto dos algorítimos. MAIS AMEAÇADAS Entre as profissões mais ameaçadas pela disrupção digital estão aquelas que realizam atividades de intermediação e que a tecnologia faz de modo mais barato e eficiente do que a mão-de-obra humana (em alguns casos até muito melhor), tais como: corretor, vendedor externo, secretária, porteiros, árbitros esportivos, fiscais de trânsito, operadores de caixa, operadores de telemarketing, entre outras. Esses empregos serão substituídos em grande parte pelo uso de aplicativos (Zap, Webmotors, OLX, Americanas, Amazon Go, Uber, Internet Banking), assistentes virtuais (SIRI, Cortana), câmeras de vídeo, leitores e sensores (IoT - Internet das Coisas). *Por Bruno Queiroz, presidente da Abradi

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Drauzio Varella no Hospital Português

Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) estimam que o Brasil terá 600 mil novos casos da doença no biênio 2016-2017. Ações de prevenção e controle dos fatores de risco do câncer são fundamentais para o enfrentamento da enfermidade. Com o compromisso firmado há cinco anos em colaborar na batalha contra o câncer, o Real Instituto de Oncologia traz ao Recife o renomado médico cancerologista, Drauzio Varella, para um bate-papo sobre o assunto na quinta-feira (27), às 15h, no Hospital Português. Com o tema Câncer: Prevenção e Qualidade de Vida, o evento é dirigido ao público em geral, com enfoque nos pacientes e equipe assistencial do complexo hospitalar. As inscrições já estão encerradas, mas haverá transmissão ao vivo (live) da palestra na página do facebook do RHP (facebook.com/realhospitalportugues). O Real Instituto de Oncologia realizou, nesses cinco anos, mais de 12 mil atendimentos. O Centro Integrado de Oncologia do Real Hospital Português dispõe de toda a linha de cuidado oncológico, desde a prevenção, passando pelo diagnóstico precoce até o tratamento clínico, cirúrgico e/ou radioterápico. SOBRE O PALESTRANTE - Drauzio Varella atuou no Hospital do Câncer de São Paulo por 20 anos, integra o corpo clínico do Hospital Sírio Libanês, é articulista do jornal Folha de São Paulo e da revista Carta Capital e desenvolve trabalho de divulgação de temas médicos na Rede Globo de Televisão, no Canal Universitário e na Rádio Bandeirantes AM

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