Claudia Santos, Autor Em Revista Algomais - A Revista De Pernambuco - Página 112 De 141

Claudia Santos

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O clichê do primeiro post

Chega a ser clichê o que se espera da primeira edição de uma coluna. O autor fala um pouco sobre ele, explica o motivo que o fez assinar este espaço, os assuntos que farão parte da rotina de tópicos discutidos ao longo da vida da coluna. Normalmente, fica para o final uma pequena amostra do que o leitor pode esperar. Consciente de que falar de um clichê é tão ordinário quanto o próprio, iniciemos pelo final. Todo Geek que se preze já leu alguma obra de Douglas Adams. Provavelmente, você já teve acesso a alguma edição da sua famosa série O Guia do Mochileiro das Galáxias. Se não, corra logo no seu Kindle ou em sua livraria favorita, sob a pena de perder a carteirinha de Geek por falsidade ideológica. Não à toa toda uma campanha criada há alguns anos definiu o Dia Nerd como o Dia da Toalha (se não entendeu, a resposta provavelmente está escondida em algum dos cantos do número 42). Gênio criativo que era, Douglas Adams trabalhou ainda como editor de roteiro da série britânica Doctor Who (conversaremos sobre ela em um futuro). Falecido em 2001, Douglas Adams representa um pouco do que nossa comunidade tanto ostenta. Personagens espertos, deslocados, temas complexos. Tudo isso destilado em um texto agradável, cheio de segundas intenções e ironias. Assim, não poderia deixar de estar presente nesta primeira coluna. Para os interessados em seus personagens, assistam à série Dirk Gently's Holistic Detective Agency, disponível no Netflix (veja trailer abaixo). Baseado em um livro de mesmo nome, o seriado já teve sua segunda temporada confirmada. Curiosamente, a obra original assinada por Douglas Adams data de 1987, ano de nascimento do autor desta coluna. E assim chegamos a mim. Meu nome é Ivo Henrique Dantas. Sou jornalista, geek nas horas vagas (e às vezes na minha profissão), mestre em comunicação e professor. Acho que você já percebeu o que poderá encontrar neste espaço. Todas as quartas-feiras, a gente vai conversar um pouco sobre livros, séries, filmes, jogos, tecnologia. Então, pegue sua toalha, e bem-vindo à Pernambuco Geek.    

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Cinema Argentino na Netflix (por Wanderley Andrade)

Duas indicações ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, uma estatueta na bagagem. Esse é o saldo em menos de sete anos do cinema argentino. Em 2010, o filme "O Segredo dos Seu Olhos" levou o prêmio. Em 2015, "Relatos Selvagens" foi indicado. E se voltarmos um pouco mais na história, veremos que nossos vizinhos levaram em 1985 outra estatueta. O ganhador da vez fora o longa "História Oficial". Alguns nomes do cinema argentino se destacam, como os diretores Juan José Campanella, Daniel Burman e Pablo Trapero e atores como Ricardo Darín e Norma Aleandro (indicada ao Oscar em 1985). E nossos hermanos continuam produzindo bons filmes. Se você ainda não assistiu a algum, uma boa opção seria recorrer aos serviços de streaming. Para facilitar sua busca, indico aqui duas produções que encontrei na Netflix. Agora é só pegar a pipoca! Elefante Branco (2012) Dirigido por Pablo Trapero, diretor argentino indicado à Palma de Ouro no Festival de Cannes por Leonera (2008) e ganhador do Leão de Ouro de melhor diretor no Festival de Veneza por O Clã (2014), Elefante Branco trata de assuntos bem comuns aos brasileiros, como o crescimento desordenado das favelas, o tráfico de drogas e o consequente aumento da violência. No filme, Elefante Branco é o nome de um prédio construído na década de 30, projetado para ser um dos maiores hospitais da América Latina. Após passar por problemas, como o golpe de 55 na Argentina, a obra fora abandonada, transformando-se em moradia para dezenas de famílias e abrigo para viciados. Nesse cenário está o padre Julián, interpretado por Ricardo Darín. Sua influência na comunidade não se resume às celebrações das missas e batizados. Com a ajuda da assistente social Luciana (Martina Gusmán) auxilia os moradores em questões ligadas à falta de moradia e problemas relacionados às drogas. Até que Julián descobre que sua saúde não vai bem e terá que procurar alguém para o substituir. É quando entra na história o padre francês Nicolás, interpretado pelo ator belga Jérémie Renier. Nicolás traz consigo o trauma de quase ter morrido num massacre durante um trabalho missionário no Amazonas e de ter perdido vários amigos. A ida à Argentina representará não apenas um recomeço, mas também oportunidade para apagar o remorso por não ter feito algo que evitasse essas mortes. Elefante Branco tem um bom roteiro, com protagonistas complexos, bem construídos. Destaco a boa atuação de Jérémie Renier, que consegue imprimir na tela todo o drama interior vivido por Nicolás. Seu personagem precisará enfrentar, além dos traumas do passado recente, o conflito entre o celibato e sua paixão por Luciana. Tese Sobre um Homicídio (2013) Mais um filme com Ricardo Darín. Desta vez um thriller. O ator interpreta o professor de Direito Criminal Roberto Bermudez. Sua rotina começa a mudar quando uma mulher é encontrada morta na faculdade em que leciona. As circunstâncias e detalhes relacionados ao homicídio levam Roberto a crer que o autor do crime seria um de seus melhores alunos, Gonzalo, vivido por Alberto Ammann. A trama é ancorada na busca (meio paranóica) de Roberto por provas de que Gonzalo é realmente o culpado. Para isso, aproxima-se de Laura, irmã da vítima, interpretada pela bela atriz Calu Rivero. O diretor Hernán Golfrid consegue conduzir a história muito bem, sustentando o suspense até os minutos finais, a ponto de levar o espectador a suspeitar de todos, inclusive do próprio Roberto. Difícil não falar da boa atuação de Ricardo Darín, que mostra no filme por que é considerado um dos principais atores do cinema argentino. *Por Wanderley Andrade é jornalista e crítico de cinema (7wanderley@gmail.com)

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Conheça o hino de Carnaval da Mercearia Nabuco

O bloco carnavalesco Hora o Horário!, formado pelos clientes da Mercearia nabuco, desfila sempre após o Carnaval. Conheça a letra e ouça o áudio Hino Mercearia Nabuco Olha o horário! Olha o horário! Arthuzinho já gritou lá do balcão Olha o horário! Olha o horário! A gente não aguenta mais esse refrão Vista seu Arthur a fantasia Saia do balcão e vem cair nessa folia Vista dona Dalva sua fantasia Chame seu Arthur E vem cair nessa alegria Zé prepara a mesa Sônia traz o bacalhau Pra gente reviver o Carnaval

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King Kong volta à tela grande (por Wanderley Andrade)

A onda de remakes e reboots não para em Hollywood, ainda que seja difícil prever se essas produções conseguirão levar multidões às salas de cinema. Basta olhar para um passado não muito distante: longas como O Vingador do Futuro (2012) e Ben-Hur (2016), releituras de filmes que foram sucesso de público e crítica, fracassaram nas bilheterias. No final de 2016, o site The Hollywood Reporter publicou uma matéria com as produções de menor público no ano. Ben-Hur encabeçou a lista, com um prejuízo de quase US$ 120 milhões. Este ano, mais remakes e reboots chegarão aos cinemas. O primeiro estreia nesta quinta: Kong: A Ilha da Caveira. Diferente dos filmes citados logo no início, o longa chega com potencial para conquistar grandes plateias. Trazer algo novo a um universo que já foi exaustivamente explorado, sem dúvida é um grande desafio. Para compor a equipe de roteiristas foi escalado Derek Connolly, responsável pelo sucesso de bilheteria Jurassic World (2015). O elenco é formado por grandes nomes como Tom Hiddleston, Brie Larson, John Goodman, John C. Reilly e Samuel L. Jackson. A direção praticamente “caiu no colo” de Jordan Vogt – Roberts, diretor dono de, até então, inexpressivo currículo. O filme tem como pano de fundo histórico o fim da Guerra do Vietnã. Lembra muito clássicos de guerra, como Apocalipse Now (1979) e Platoon (1986). Na história, um grupo de cientistas escoltado por militares seguirá para uma misteriosa ilha do Pacífico ainda não registrada nos mapas. John Goodman interpreta o cientista Bill Randa, responsável por convencer o senado americano a liberar a expedição. Ele convoca para a empreitada o ex-agente das forças especiais da Austrália, James Conrad (Tom Hiddleston), e a fotojornalista Mason Weaver, encarnada pela atriz ganhadora do Oscar Brie Larson. Para a surpresa de todos (ou quase todos) a ilha é habitada por estranhas criaturas gigantes, entre elas, o próprio Kong. A trama simples ganha força com as intensas e bem dirigidas cenas de ação. Cenas fortes como a do ataque de Kong a helicópteros militares, filmada do interior de uma das aeronaves bem no momento em que é esmagada pela fera. Os bons efeitos especiais produzidos pela Industrial Light & Magic (divisão da Lucasfilm que traz na bagagem filmes como Star Wars, Jurassic Park, Indiana Jones e Star Trek) aliados à competente edição de som dão ao espectador a sensação de imersão no filme. A trilha sonora também se destaca, com músicas de artistas como o David Bowie e da banda Black Sabbath. Apesar do cast ser composto por grandes nomes do cinema na atualidade, em Kong: A Ilha da Caveira, poucos conseguem se destacar tanto quanto o próprio Kong e as outras criaturas da ilha. Na verdade, a trama pouco exige dos atores, que trazem apenas atuações burocráticas, com exceção de Samuel L. Jackson, que está muito bem como o Tenente Coronel Packard, responsável por liderar os militares na expedição. Kong x Godzilla A Warner e a Legendary Pictures confirmaram recentemente o encontro entre Kong e Godzilla. O crossover está previsto para acontecer em 2020. Kong: A Ilha da Caveira traz uma cena pós-créditos que revelará um pouco do que virá no futuro. A cena terá ligação com o segundo filme de Godzilla, que chegará aos cinemas em 2019. *Por Wanderley Andrade é jornalista e crítico de cinema

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Quando se deve tomar a vacina contra a febre amarela?

A procura pela vacina contra a febre amarela vem aumentando exponencialmente em algumas regiões do País após o surto registrado no último mês. Pernambuco não está na lista dos estados atingidos doença, no entanto, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Goiás são os principais focos do problema. No Brasil, 88 casos, com 43 mortes, foram notificados pelo Ministério da Saúde até o fim de janeiro, sendo 84 confirmações com 40 óbitos só em Minas. É o pior surto vivido pelo País desde 1980. De acordo com o Ministério, quando há elevação da temperatura, aumenta consequentemente a quantidade de chuvas e isso tem influência no crescimento da população dos mosquitos - entre eles o Aedes aegypti e outras espécies silvestres - vetores da doença. A enfermidade não é transmitida de pessoa para pessoa, mas através da picada do inseto contaminado. O infectologista do Hospital Português Filipe Prohaska recomenda a quem for viajar para os estados que já registraram casos da doença ou alguns países da América Latina e África que se vacinem com pelo menos 10 dias de antecedência. Os locais de risco são atualizados anualmente pela Organização Mundial de Saúde. "A imunização da febre amarela nos adultos ocorre em uma dose e deve ser renovada a cada 10 anos", esclarece. A vacina é contraindicada para gestantes, bebês com menos de seis meses de idade e pacientes com imunodeficiência.  

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Recife competitivo (por Francisco Cunha)

A convite de Sérgio Cavalcante, presidente do Cesar e da Amcham Recife (Câmara Americana de Comércio), e de Alessandra Andrade, gerente regional, assumi em 2017 a vice-presidência executiva do Comitê Estratégico de Business Affairs da regional com o objetivo de discutir o tema da Competitividade do Recife. A escolha do tema foi feita em sintonia com a Amcham Nacional que trabalha há dois anos a Competitividade Brasil e, especialmente, em decorrência da publicação do Índice de Cidades Empreendedoras 2016, pela Endeavor Brasil, apontando uma queda de 14 posições do Recife (de 4ª para 18ª) no ranking das 32 cidades brasileiras pesquisadas. A partir dessa constatação, convidamos em janeiro o prefeito Geraldo Julio para abrir os trabalhos da regional em 2017 e fizemos a primeira reunião do Comitê Estratégico em fevereiro com palestra do coordenador da Endeavor no Recife, Pedro Almeida, aprofundando as causas de uma tão grande queda da capital pernambucana de um ano para o outro. De acordo com a Endeavor, embora esse não tenha sido um objetivo da pesquisa, é possível avançar nas seguintes explicações: (1) a crise afetou muito a cidade (só de vagas de formação profissional foram fechadas 25 mil em 2016); (2) a burocracia aumentou (para abertura de uma empresa leva-se 151 dias no Recife); e (3) a qualidade de vida piorou (aumentou a insegurança e a cidade tem o 4º pior trânsito da pesquisa, só ficando atrás do São Paulo, Rio e Belo Horizonte, por exemplo). A deliberação da primeira reunião do Comitê em 2017 foi aceitar a proposta do prefeito de construir um plano de ação (sob a coordenação do secretário municipal de Empreendedorismo, Bruno Schwambach), em conjunto com a Câmara, para atacar os problemas apontados e melhorar a competitividade do Recife, melhorando, por conseguinte, os índices de empreendedorismo. A contribuição da Amcham Recife, por intermédio do seu Comitê de Business Affairs e dos demais comitês estratégicos, será trabalhar a melhoria do ambiente de negócios da cidade, em sintonia com seu slogan (“por um melhor ambiente de negócios”). A revista Algomais estará engajada neste esforço que é uma preocupação de todos aqueles que vivem e trabalham no Recife e lutam por uma cidade melhor e mais competitiva.

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5 dicas simples para você harmonizar cervejas (Por Rivaldo Neto)

O prazer de um cervejeiro ao apreciar uma cerveja ao seu gosto e estilo dá um prazer enorme. É um processo verdadeiramente saboroso e que proporciona experiências extremamente gratificantes. Quando unimos esse prazer de beber a algo que adoramos como uma boa comida, e conseguimos harmonizar os mais complexos gosto, tais “casamentos” causam sensações de dar água na boca. Não é difícil harmonizar cervejas , mas precisamos de um norte ou digamos, um ponto de partida para que um prazer corriqueiro se transforme em algo mais sublime. Vamos dar 5 “nortes” para você se guie e consiga alcançar prazeres que alguns estilos de cervejas podem proporcionar, se combinados com a comida certa. 1 – Cervejas Escuras (Porters, Stouts..) As cervejas Stouts, Dark Lagers ou Poters, que tem características mais “irlandesas”, pois contém em seus insumos de produção bastante malte torrado, típica da produção de cervejas no país, varia do café ao chocolate, podendo também ter aromas de baunilha. Procure juntas essas cervejas com croissants, uma boa carne (um filé alto e mal passado), bolo de frutas ou alguns fruto do mar como ostras, camarões e peixes. 2 – Cervejas Defumadas O gosto do defumo nas cervejas vem da torra do malte em forno de lenha, e dependendo da madeira dessa lenha temos a diferenciação do sabor. Podem ser cervejas Trapistas, pois elas contém esses insumos, ou alguma Bock ou Smoked Porter. Pratos como linguiças defumadas, queijos, pernis de porco ou um bom churrasco caseiro dão o tom dessa combinação despertando , reforçando e ousando em cima dessas qualidades, teremos assim satisfação garantida, pode apostar. 3 – Cervejas Lupuladas Aquele amargor típico das Ipas, Apas e suas variações abrem um leque de possibilidades deliciosas e interessantes. O aroma, carro chefe nas bebidas que carregam essas características, fazem com que sabores imponentes e fortes, causadas por generosas doses de lúpulo proporcione uma “explosão” de sensações. Tanto por aproximação com queijos faixa azul, queijos fortes holandeses, costelinhas de porco, ou contrastando com um sorvete de canela ou creme, para assim contrapor o amargor e o doce. Massas com molhos fortes como gorgonzola e pesto são excelentes também. 4 – Cervejas Frutadas O berço das cervejas frutadas fica entre a Bélgica e Holanda, com toques não só frutados, como também picantes e também uma leve acidez. São cervejas bem originais, com processos de produção bem característicos. Podemos até chegar a dizer que as cervejas frutadas são bons aperitivos, palavra mais usada quando nos referimos a bebidas destiladas. Por serem extremamente aromáticas e refrescantes, cabe muito bem com frutos do mar de uma forma geral ou linguiça condimenta com pimenta. As Lambics são ótimas para combinar com sushis e patês adocicados. 5 – Cervejas Maltadas O dulçor da bebida, por conta do malte é o ponto de partida para saborear pratos acompanhados com essas qualidades. Ao juntar o malte com um lúpulo bem aromatizado (como o lúpulo amarillo, com toques de caramelo ou toffee), torna este tipo de cervejas uma bebida muito agradável de apreciar. Os queijos maturados com cristais de sais, como os queijos holandeses são uma forma de potencializar os sabores dessas combinações. Grãos como castanhas 'in natura” ou torradas são excelentes. Pães secos com picles doces ou tomate seco são outra boa dica. Cervejeiro é por si só um explorador de marcas, rótulos, estilos e sabores. Juntar comidas para que essa experiência gastronômica se torne rica é melhor ainda. Vamos em frente com novas dicas na próxima coluna. *Rivaldo Neto (rivaldoneto@outlook.com) é designer e cervejeiro gourmet nas horas vagas

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Fisioterapia oferece tratamento para dor na coluna

A fisioterapia também trouxe novas possibilidades de tratamento e prevenção. Uma delas é a osteopatia, que emprega um conjunto de técnicas manuais, que atuam na estimulação dos tecidos. “Após a avaliação do paciente o profissional osteopata identifica qual técnica se faz necessária naquele momento”, explica Maria do Socorro Almeida Costa, fisioterapeuta da Clínica Ciclo Fisioterapia. Com o uso das mãos, o profissional desbloqueia restrições de mobilidade a partir de três campos terapêuticos: músculos e ossos, crânio e vísceras. “Quando o fisioterapeuta, através de técnicas manuais osteopáticas recupera a mobilidade de uma articulação, ele alivia a sobrecarga e evita desalinhamentos posturais”, esclarece Socorro. Outra vantagem da técnica é o seu emprego na prevenção. “A lesão osteopática afeta sempre o movimento antes de provocar dor, antes de perturbar os órgãos, antes de atingir uma região, antes de multiplicar-se e expandir-se. Para prevenir as dores nas costas é importante o tratamento com osteopatia no momento em que o paciente se queixa de alguma dificuldade nos movimentos da coluna, quando se sente ‘travado’”. Embora tenha chegado ao Brasil em 1989, a técnica foi criada em 1874 pelo médico norte-americano Andrew Taylor Still e é recomendada pela Organização Mundial da Saúde. Em média o tratamento é feito com três sessões seguidas, uma vez por semana. “Dependendo da evolução, mantém a cada 15 dias, finalizando com uma sessão mensal se existir desconforto ou limitação articular”, afirma Socorro. Reeducação Postural Global (RPG) é outro método fisioterapêutico manual, desenvolvido pelo francês Philippe E. Souchard nos anos 80. Tem como objetivo prevenir e combater dores relacionadas à má postura. “É realizada de forma a conscientizar o paciente sobre a necessidade de ter uma postura que não afete sua saúde, trabalhando o equilíbrio, corrigindo as alterações e melhorando a qualidade de vida”, explica a fisioterapeuta . Na sessão de RPG são trabalhadas posturas com movimentos lentos, graduais e progressivos associando com a respiração, alongando e descomprimindo o corpo, permitindo que os músculos voltem a ficar nas posições fisiologicamente corretas. “O paciente tem uma participação ativa no tratamento, partimos da consequência até a causa do problema”, acrescenta. São necessárias em dia 10 sessões para tratar e prevenir as dores na coluna. “Mas isso vai depender do problema apresentado e da idade do paciente”, diz Socorro.

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Livre-se da dor na coluna

Se você alguma vez na vida já sofreu com dores nas costas, saiba que não está sozinho nesse martírio. Estatísticas comprovam que 94% da população algum dia vai se queixar dessa sensação dolorosa. Não por acaso, um estudo realizado nos Estados Unidos mostrou que os custos causados somente pela dor na região lombar (no final da coluna) chegam a assustadores US$ 90 bilhões, o que inclui gastos como terapias e afastamento no trabalho. A boa notícia é que o tratamento evoluiu muito nos últimos tempos a ponto de a cirurgia ser recomendável para apenas 0,5% dos casos. Mas, afinal, por que a dor na coluna vertebral é tão prevalente? Um dos motivos é que pagamos o preço pela nossa evolução, desde que o nosso antepassado Homo erectus ficou de pé. Na verdade, a coluna foi concebida para ficarmos em posição horizontal e mesmo quando há milhões de anos a espécie humana adotou a posição vertical, nossas vértebras não estão totalmente desenvolvidas e adaptadas para tal mudança. Aguentamos bem a ousadia de ser bípede durante as duas ou três décadas de vida, depois dos 30 podem surgir os problemas. Por isso, é bom prevenir . Outros fatores são obesidades (o peso sobrecarrega a região), fumo (que acomete os ossos ) estresse, tensão, além de fatores genéticos. Sem falar no sedentarismo. O fato de ficarmos tanto tempo sentados diante da TV, do computador ou do smartphone tem levado muitos especialistas a brincarem que de Homo erectus passamos a ser Homo sentatus. Brincadeiras à parte, o importante é entender que existem vários tipos de dor, que pode surgir em diferentes áreas das costas: coluna cervical, torácica, lombar, sacral e coccígea (veja quadro ao lado). “A grande parte das queixas está relacionada à cervical e a lombar”, informa Luciano Braun, coordenador clínico da Clínica de Dor do Hospital Esperança . A sensação dolorosa pode ser muscular (chamada pelos médicos de miofacial) que é a mais comum. Para detectá-la, segundo Braun, basta realizar o diagnóstico clínico com exame físico e ouvir a história paciente. Nos demais casos são pedidos testes complementares, como raio-x, tomografia, ressonância magnética, cintilografia e eletroneuromiografia. A dor pode ainda acontecer no disco intervertebral. Ele tem um formato de anel, composto por um tecido cartilaginoso e elástico e serve como uma espécie de amortecedor entre as vértebras. Por razões como esforço excessivo, traumas e idade, o disco pode se deslocar, formando uma hérnia, e comprimir as raízes nervosas que emergem da coluna. Outra causa pode estar nas articulações que são responsáveis por esticar, dobrar e movimentar a coluna. Elas podem sofrer degeneração em razão do processo de envelhecimento, causando dor. Para alento dos que forem com essas dores, a medicina e outras áreas da saúde dispõem de alternativas que na grande maioria dos casos dispensa a necessidade de cirurgia. Hoje em dia são realizadas técnicas minimamente invasivas, em regime ambulatorial, sem necessidade de anestesia geral, apenas local. “O paciente faz o procedimento e no mesmo dia já é liberado para ir para casa e no outro dia pode ir trabalhar, porque já não se queixa de dor”, informa Luciano Braun. As técnicas tiveram um desenvolvimento tão grande que impulsionaram o surgimento de uma nova especialidade: a medicina intervencionista da dor. “São procedimentos que podem ser empregados desde casos de hérnia de disco até fraturas de vértebras”, detalha Braun, que é presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Intervencionista em Dor e vice-presidente da Academia Latino-americana de Medicina Intervencionista em Dor. Nesses procedimentos o médico utiliza agulhas e cateteres para introduzir medicamentos e outras substâncias no local da dor, guiado pelo auxílio de imagem de ultrassonografia, raio-x, ressonância magnética ou tomografia computadorizada. Nos casos de hérnia de disco, por exemplo, o especialista introduz anti-inflamatórios no canal espinhal. “A técnica reverte 90% dos casos”, assegura Braun. Para os 10% restantes existe um leque grande de alternativas, entre elas a injeção de ozônio, um gás que desidrata o disco, reduzindo-o, além do uso do laser. Já nos casos de fratura de vértebra, é feita a injeção no local fraturado da substância polimetilmetacrilato em estado líquido. Ao ser injetada, ela se solidifica como uma espécie de cimento. “Três horas depois do procedimento o paciente vai para casa, sem necessidade de cirurgia aberta ou colocação de parafuso”, informa Braun. Essas intervenções, no entanto, não são utilizadas para as dores musculares. Nesses casos os pontos dolorosos são inativados com injeção de anestésicos, ondas de choque ou agulhamento (que é a técnica da acupuntura). Veja também: fisioterapia oferece tratamentos para dor de coluna

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Concurso do Crefito para o Nordeste (nível médio e superior). Os salários são de até R$ 4,4 mil

O Crefito-1 abre concurso com vagas de ingresso imediato e cadastro de reservas (CR) nos estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Alagoas para os cargos de assistente administrativo, fiscal fisioterapia e fiscal terapia ocupacional. As vagas para o cargo de Assistente Administrativo (Ensino Médio) oferecem salário de R$1.479,95. Já para o cargo de Fiscal Fisioterapia e Fiscal Terapia Ocupacional (Ensino Superior – Fisioterapia ou Terapia Ocupacional), o salário é de R$4.438,35. Além do salário os cargos contam benefícios: vale-alimentação, vale-transporte e plano de saúde A concorrência para o cargo de Assistente Administrativo será realizada por meio de provas objetivas, com conteúdo de português, informática, matemática, noções de administração, conhecimentos específicos e legislação, totalizando 40 questões. Para Fiscal Fisioterapia e Fiscal Terapia Ocupacional a concorrência contará com provas objetivas com conteúdo português, informática, noções de administração e gestão pública e legislação/fiscalização, totalizando 40 questões e ainda 1(uma) questão discursiva. Além das provas, para Fiscal Fisioterapia e Fiscal Terapia Ocupacional, é necessário que o candidato tenha Carteira Nacional de Habilitação (CNH) na categoria B, dentro da validade, bem como certidão de prontuário do condutor emitida pelo DETRAN que não responde a processo de suspensão ou casacão de CNH, também são necessários 2 anos de experiência e baixa no registro profissional junto ao Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. As provas serão realizadas no dia 04 de junho de 2017, às 08h e às 14h. As taxas de inscrição são: R$ 60,00 para os cargos de Assistente Administrativo e R$ 80,00 para o cargo de fiscal fisioterapia e fiscal terapia ocupacional. O edital completo do concurso está disponível no site www.institutodeselecao.org.br.  

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