Claudia Santos - Página: 36 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Claudia Santos

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Evento discute a sobrevivência das empresas familiares

A administradora de condomínios APSA e a empresa de candies, Docile estarão participando da terceira edição do Encontro de Empresas Familiares (Enef) acontece pela primeira vez no Nordeste e o Recife foi a cidade escolhida como sede. O evento, promovido pelas consultorias TGI Consultoria em Gestão e Werner Bornholdt Governança. A APSA irá apresentar o case de como a família venceu obstáculos da transição, expandiu os negócios e se reinventou a partir da Governança, garantindo a continuidade da empresa através da sucessão e de uma gestão profissional. Já a Docile, irá apresentar a história de mais de 80 anos da empresa familiar que hoje é referência no mercado brasileiro e exporta para mais de 60 países. O evento será nos dias 22 e 23 de agosto, no Mar Hotel, em Boa Viagem. “As famílias empresárias vão ter oportunidade de conviver com outras famílias empresárias e conversar sobre as diversas situações comuns, independentemente do tamanho da organização e da família, e do tipo de negócio. A sucessão, preparação das novas gerações, criações de conselhos de família e conselhos de administração são assuntos complexos que merecem um olhar todo especial e experiência no trato para garantir a prosperidade e continuidade das empresas”, reforça Georgina Santos, sócia da TGI Consultoria em Gestão e uma das organizadores do evento.

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Econômica da Indústria Criativa na pauta dos Debates Empresariais ACP

A indústria criativa tem como principal ativo o capital intelectual e movimenta milhões de dólares em todo o mundo. Para entender como se organiza o ecossistema da indústria criativa em Pernambuco e analisar as oportunidades de negócio desse importante setor, a Associação Comercial de Pernambuco (ACP) recebe como convidado especial na série Debates Empresariais ACP o economista, professor, autor e empreendedor cultural Alfredo Bertini no próximo dia 8 de agosto, às 19h, no edifício ACP Palace Marco Zero, no Bairro do Recife. O evento A Importância Econômica da Indústria Criativa é gratuito e as inscrições são realizadas pela internet, no site Sympla: https://lnkd.in/e6Mq4c2. A criatividade e a inovação exercem um papel transformador no sistema produtivo, sendo indispensáveis para criar bens e serviços diferenciados e de alto valor agregado gerando estruturas de negócios fluidas e com grande potencial de impacto social, cultural e financeiro. Entender as possibilidades de negócios geradas nesse mercado emergente é o foco central dessa quarta edição da série Debates Empresariais ACP. Bastante prestigiada, a série Debates Empresariais ACP, promovida pela A Associação Comercial de Pernambuco para discutir os grandes temas de interesse de Pernambuco e do Brasil, teve início no último dia 30 de maio com a palestra Economia do Nordeste e Pernambuco, ministrada pelo deputado federal Raul Henry (MDB-PE). No dia 7 de junho, a deputada federal Joice Hasselmann (PSL-PR) veio à sede a ACP para discutir A Nova Previdência. E, no dia 4 de julho, o deputado federal Daniel Coelho (PSDB-PE) comandou o debate A Reforma da Previdência. PALESTRANTE - Alfredo Bertini é economista, professor, autor, empreendedor cultural e ex-presidente da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj). Graduado e mestre em economia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e doutor em economia pela Universidade de São Paulo (USP) é o criador e gestor do projeto que deu origem ao Festival de Cinema de Recife, atual Cine PE: Festival do Audiovisual. Bertini atua na área de produção audiovisual há mais de 25 anos. Foi também secretário Nacional do Audiovisual do Ministério da Cultura (MinC) e integrou o Conselho Nacional de Políticas Culturais, Conselho Nacional de Incentivo à Cultura, Conselho Superior de Cinema e Comitê Gestor do Fundo Setorial do Audiovisual da Ancine. É autor dos livros Economia Brasileira (1985), O Estado Inflexível (1994), Quando o Caso É de Cinema (2006) e Economia da Cultura (2008). A Associação Comercial de Pernambuco fica localizada na Avenida Alfredo Lisboa, 18, no Bairro do Recife, defronte ao Marco Zero.

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Estudante de engenharia do Recife é selecionado para intercâmbio da Huawei

O aluno de Engenharia Mecânica Industrial João Marco Almeida de Paula foi escolhido para integrar o grupo de estudantes que visitará a China durante 15 dias para conhecer as inovações e soluções do setor de telecomunicações, que hoje é um dos principais temas discutidos entre as empresas de tecnologia. Os jovens também terão a oportunidade de conhecer os pontos turísticos importantes do país e desfrutar do contato com executivos e cientistas de alto escalão para uma conversa sobre o desenvolvimento de novas tecnologias. A iniciativa, intitulada Seeds for the Future e encabeçada pela chinesa Huawei, foi implementada no Brasil em 2015. Em colaboração com universidades e instituições brasileiras, a empresa seleciona universitários de destaque. Os critérios de seleção são estabelecidos pelas próprias instituições e algumas delas, por exemplo, promoveram competições como o Hackaton para chegar aos indicados. João escolheu a engenharia pela diversidade de carreiras que o curso pode resultar, não exatamente somente pelo interesse na disciplina em si. Com foco em tornar-se um gestor de projetos, o pernambucano, que trabalha atualmente na Huawei, tem altas expectativas em relação ao intercâmbio: “a expectativa é de voltar tendo uma visão expandida da cultura de vivência e trabalho chinesa, podendo aplicar os conhecimentos lá aprendidos para um enriquecimento pessoal e profissional”, explicou. O projeto Seeds for the Future reforça o comprometimento da Huawei com o país, por meio do desenvolvimento de estudantes locais. Yao Wei, presidente da Huawei no país, acredita que a capacitação da mão de obra para o setor TIC do Brasil, é um investimento importante. “A ideia do projeto é impulsionar o mercado e desenvolver projetos inteligentes por meio da educação de jovens talentos que estão ingressando no setor. O profissional do futuro precisa ser multidisciplinar, multicultural e ter capacidade de adaptação rápida, características trabalhadas pelo Seeds for the Future. Não é à toa que o nome escolhido para o programa é Semente para o amanhã”, explica. O programa já capacitou mais de 20 mil estudantes, de 96 países. No Brasil, cerca de 100 alunos já participaram do programa desde que foi lançado em 2015, em cooperação com o Ministério da Educação. “É uma oportunidade que vai abrir as portas do mundo para esses jovens. Além de todo o conhecimento técnico, eles terão a chance de conhecer outra cultura, outra língua, ter contato com universidades chinesas etc. Tenho certeza de que sairão dessa experiência muito mais preparados para lidar com o mercado de tecnologia da informação, tão dinâmico e competitivo”, afirmou o Secretário de Empreendedorismo e Inovação do MCTIC, Sr. Paulo Alvim.

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OAB/PE lança comissão de Direito da Moda

Daniela Madruga, advogada e coordenadora do curso de Direito do Centro Universitário UniFBV, é a presidente da inédita comissão de Direito da Moda da OAB/PE que tem como objetivo a capacitação de advogados, estudantes, profissionais sobre áreas especificas do Direito como proteção de marca, contrato de trabalho (terceirização), sustentabilidade, tributação devida, entre outros temas ligados ao segmento. A solenidade de lançamento da comissão acontecerá no dia 03/09, às 18h, na sede da OAB.

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Terminal D

Era para sairmos de Sevilha ao meio-dia, mas o voo atrasou. Era para chegarmos em Madri às 13h30, com conexão ao Recife às 15h40, mas chegamos às 15h20. Era para gastarmos 20 minutos de caminhada entre o terminal A e o D, mas gastamos apenas 10, porque corremos como loucos, arrastando malas e sacolas. Era para brasileiro não viajar com tantas malas e sacolas. Era para chegarmos tranquilos à porta de embarque, mas chegamos esbaforidos, suados, maltrapilhos, esgotados. Era para mantermos a calma, mas quando os atendentes nos disseram que já haviam fechado as portas e que o embarque havia sido finalizado, meu cunhado deu um piti. Era para as esposas manterem a frieza feminina, mas choraram e gritaram como doidas varridas. Era para ter filmado tudo, fazendo prova contra a companhia área, a quem pretendo processar por danos morais e materiais, mas o segurança disse que isso não seria possível e mandou que apagasse o registro. Era para ter apagado, mas apenas fiz de conta. Como solução, era para nos colocarem em voo da própria companhia aérea, que faria no mesmo dia Madri-São Paulo-Recife, mas nos phttp://portal.idireto.com/wp-content/uploads/2016/11/img_85201463.jpgam em voo de companhia aérea parceira que faria o mesmo itinerário e que sairia às 23h30. Era para o voo ter acontecido, mas nos comunicaram, apenas duas horas antes, que havia sido cancelado e que somente sairia às 7 horas da manhã seguinte. Era para ter mantido a calma e bom humor, mas instintos primitivos tomaram conta do meu ser. Era para relaxar, aceitar que aquele era um dia de merda, ir para um hotel e tentar resolver tudo no dia seguinte, mas desobedeci e retornei ao guichê da maldita companhia aérea. Era para ter recebido uma notícia não tão cafajeste, mas a dita empresa nos comunicou, somente naquele momento, que teria um voo dentro de duas horas fazendo o mesmo itinerário. Ora, se a companhia aérea que nos causou tudo isso, já tinha esse voo próprio como opção, por que nos colocou em voo de companhia terceira? Era para ter feito essa pergunta, mas a essa altura eu só queria chegar em casa e silenciei. Era para a companhia pagar por essas passagens, mas disseram que – pasmem! – a gente teria que pagar por ela. Era para ser um preço camarada, mas lá deixei minhas cuecas. Era para ter sido um retorno tranquilo, mas sentei na cadeira 48B, se não me falha a memória. Era para a cadeira reclinar, mas não funcionava. Era para voltar ao lado da minha esposa, mas a phttp://portal.idireto.com/wp-content/uploads/2016/11/img_85201463.jpgam na 15C. Era para tentarmos dormir, mas minha esposa arrumou algumas confusões até que conseguisse sentar ao meu lado. Era para não ter conseguido, mas conseguiu! Era para chegarmos no Recife ao meio-dia e – ufa! –, chegamos. Era para descansar em casa após essa odisseia, mas tinha festinha de São João do colégio dos nossos filhos, duas horas depois de aterrissarmos e, claro, fomos. Era para a quadra do colégio ser climatizada, mas nos sentimos dentro de um micro-ondas durante toda uma tarde, onde cerca de 500 crianças se apresentariam, não necessariamente ao mesmo tempo. Era para as nossas malas chegarem, mas isso somente ocorreu 48 horas após o nosso retorno. Era para fazer sol no dia em que fui buscar as malas, mas caiu um dilúvio. Era para a APAC acertar a previsão, mas adivinhem. Era para meu carro não ter boiado na Mascarenhas de Morais, mas boiou. Era para ficarmos com uma boa impressão da Espanha, especialmente da Andaluzia. E ficamos! País sensacional. Madri, Toledo, Ronda, Sevilha, tudo vale a pena. O mediterrâneo, gelado, faz cobra desaparecer. Mas nessa companhia aérea, jamais voarei novamente. Nem que o touro espanhol voe junto. Nem que sirvam Tokaji de cinco putonyos. Nem que a cobra fume à beira mar da belíssima Marbella.

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ENEF-NE discute a empresa familiar

A primeira edição do Enef-NE (Encontro de Empresas Familiares – Nordeste) acontece no Recife. O evento, promovido pela TGI Consultoria em Gestão e pela Werner Bornholdt Governança, será nos dias 22 e 23 de agosto, no Mar Hotel, em Boa Viagem, e as inscrições já estão abertas. O encontro será um mix de palestras, oficinas e trocas de experiências. Também serão apresentados oito cases de famílias empresárias com o tema governança e sucessão. "Vamos debater soluções de questões que envolvem os conflitos de interesse entre família e negócio”, informa a palestrante Georgina Santos, sócia da TGI, consultoria com larga experiência em gestão empresarial familiar, com quase 30 anos de atuação no mercado. O propósito do evento segundo Werner Bornholdt, também palestrante, é compartilhar as diversas experiências das empresas familiares formando uma conexão entre elas em um ambiente reservado. "São vivências das famílias empresárias no processo sucessório e do modo de cuidar e desenvolver seus negócios”, detalha o consultor Werner Bornholdt, considerado o maior especialista braileiro no tema. Sua consultoria atua há mais de 36 anos em projetos de governança, gestão e sucessão com famílias empresárias em todo o País. Esta é a primeira vez que o Enef acontece no Nordeste, graças à parceria entre a Werner Bornholdt Governança e a TGI. O evento ocorria a cada dois anos na cidade de Gramado, no Rio Grande do Sul. “Percebi a necessidade de organizar um evento onde as famílias empresárias pudessem reunir-se de forma intimista para tratar de assuntos em comum e ao mesmo tempo peculiares. Assuntos os quais envolvem o eixo família, sociedade e empresa”, explica Bornholdt. “A estrutura, local, cronograma e temas, são cuidadosamente elaborados para que integrantes das famílias empresárias possam conversar sentindo-se à vontade para a troca de experiências”. Serviço Enef-NE será realizado de 22 e 23 de agosto, no Mar Hotel, em Boa Viagem. Inscrições podem ser feitas no site: www.enef.com.br.

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Um Brew Pub pra chamar de seu

Se é uma coisa que eu gosto é o conceito de Brew Pub. E ainda mais quando a gente percebe que o local é diferenciado pelo atendimento que recebe. Foi assim que me senti na Brejarte. Que atua como um bar, dá cursos, faz sua própria cerveja, que é o conceito de Brew Pub que citei acima e a ainda vende insumos para os que se aventuram no inebriante mundo da fabricação de cervejas, comercializando lúpulos dos mais variados, leveduras específicas e toda uma variedade de equipamentos para quem vai entrar de vez no mundo das cervejas artesanais, seja por lazer, hobby ou fins profissionais. . Localizado na zona sul da cidade o espaço caiu como uma luva, fora isso o local promove eventos para degustações guiadas com harmonização. O processo de fabricação de cerveja que chamamos de brassagem é aberta ao público que queira se aprofundar mais nos processos de produção até o produto final. Esse objetivo é alcançado com louvor e ações assim fortalecem o mercado local, mais especificamente o público pernambucano. .   Algumas cervejas exclusivas fazem parte do cardápio do estabelecimento como a Dorada Pampeana, muito apreciada em Buenos Aires e trazida por Juan Gomes um dos sócios do local e ainda o novíssimo estilo aprovado pelo BJCP – Beer Judge Certification Program – a IPA Argenta. E tudo isso podendo ser acompanhado com uma desenvolta inspiração baseado na gastronomia argentina, a Brejarte conta em seu menu com hambúrgueres artesanais sensacionais, tudo fresquinho, feitos na hora e deliciosas empanadas argentinas. Vale demais a ida e não vejo a hora de voltar lá. . Serviço Brejarte: Rua João Dias, Martins, 227 – Boa Viagem. Funciona de segunda a quinta das 09h as 18h e sexta e sábado das 10h as 24h – Fone e whatsapp 81. 9 92480712 Instagram: @Brejarte . . Ekäut Lab comemora primeiro ano de funcionamento . Este sábado (27) será um dia festivo no Ekäut Lab. É que há um ano as portas do Experience Pub se abriram pela primeira vez, e para comemorar a data, o Lab segue com uma programação especial repleta de cerveja artesanal, música ao vivo e promoções para o público, das 12h à 01h. Durante esse primeiro ano o Lab abraçou seu propósito de disseminar a cultura da cerveja artesanal e realizou diversas programações entre harmonizações, lançamento de novas cervejas e degustações, para apresentar as particularidades das artesanais. E não foi à toa que o Ekäut Lab foi agraciado com a única premiação nacional de cartas cervejeiras, numa decisão tomada por uma comissão formada por profissionais do mercado, sommeliers e chefs. O Lab consolidou-se no Recife como um ponto de encontro diferente de qualquer outro. Semanalmente o pub promove experiências sensoriais com o “Lab Experience”, degustação de cervejas apresentando as características de cada cerveja (cor, aroma e sabor) e harmonização com diversos alimentos, como os queijos Campo da Serra, chocolates e os embutidos Yaguara. O “Lab Convida”, outro projeto de sucesso, convida grandes nomes da culinária pernambucana para criar um menu que harmonize com os chopes da Ekäut. Já passaram pela cozinha do Lab nomes como Mirna Gomes, Luciana Sultanum e Valter Santos. “É muito satisfatório ver como o Lab se consolidou e foi bem aceito, tornando-se referência quando se trata de cerveja artesanal. Sempre buscamos estar atualizados com as tendências, inovar, trazer experiências que chamem atenção do público”, comenta o sócio da Ekäut e gerente do Lab, Bruno Paes. Desde sua inauguração, já circularam pelo Lab e vivenciaram suas experiências, mais de 12 mil pessoas, que consumiram mais de 15 mil litros de chope nesse período. A programação de aniversário contará com shows da banda Clave de Fá, das 19h às 21h, e a apresentação do DJ Gabrielmago, das 17h às 19h e 21h às 23h. Serviço Ekäut Lab : Galeria Corta Java, nº 3572, em Boa Viagem. . . Mercado da Torre recebe Primeiro Festival de Cerveja Cigana . Entre os dias 26 a 28 deste mês, ocorrerá na Portus Delicatessen, localizada no Mercado da Torre, o primeiro Festival de Cerveja Cigana, que contará com seis marcas pernambucanas de cervejas artesanais e mais de 10 estilos diferentes da bebida. O conceito de cervejaria cigana consiste em não contar com fábrica própria, terceirizando, assim, sua produção. Suas receitas tendem a ser diferentes e incrementadas, como usar gengibre, Carvalho e até goiabada, buscando inovar e agradar os mais diversos paladares. No evento, o público poderá conferir os rótulos das cervejarias Estrada, FriedaHaus, Hellcife, Manguezal, Malakoff, e Riffen, que oferecerão diversos estilos da bebida, como a White American Pale Ale (White APA), Black India Pale Ale (Black IPA), Russian Imperial Stout (RIS), entre outros. Os responsáveis pelas cervejarias lançaram o evento como forma de difundir aos consumidores a ideia da produção da cerveja em menor escala industrial, visando, assim, dar mais foco à qualidade, a fim de oferecer um produto de nível superior aos entusiastas e amantes da bebida. O Festival também contará com as apresentações das bandas Lady Newton (26), Malakoff (27) e Samba de Mesa (28). Além disso, haverá um cardápio oferecido pela Delicatessen com comidas de boteco para harmonizar com as bebidas. “O foco do evento é fazer com que as pessoas conheçam as cervejas ciganas e o espaço do Mercado da Torre, que é um novo local, bem agradável e que conta com padrões internacionais”, destacaram os organizadores do evento, André Gallindo e Filipe Cabral. Serviço Festival de Cerveja Cigana Dias 26, 27 e 28 de julho Sexta a partir das 17h Sábado e domingo a partir das 15h Portus Delicatessen – Mercado da Torre (R. José Bonifácio, nº 747) Entrada franca

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MV adquire controle acionário da Intersolution e da Blue Solutions

A MV adquiriu o controle acionário das empresas Intersolution e Blue Solutions. Com mais de 300 clientes, ambas são especializadas em suporte a infraestrutura de servidores, sistemas operacionais, além de análise e administração de bancos de dados de Hospital Information System (HIS) e Radiology Information System (RIS). O objetivo do investimento foi de reforçar a infraestrutura de TI e apoiar mais as instituições de Saúde a atender obrigatoriedades da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). A aquisição complementa o que a MV já proporciona em termos de governança e proteção de dados a clientes que utilizam suas soluções. Em fevereiro deste ano, a MV formalizou investimento de capital na Indyxa, que também é especializada em infraestrutura de TI e atende outros segmentos além da Saúde. Com as novas aquisições, as empresas atuarão em conjunto tendo em vista que a LGPD trata sobre princípios de privacidade para informações pessoais e o setor Saúde é um dos mais impactados. “Diante da necessidade de proteger dados classificados pela legislação como sensíveis, buscamos prover recursos adequados para impedir vazamentos”, comenta Paulo Magnus, presidente da MV. Para o executivo, atender a LGPD é muito mais do que estar em compliance com a lei que envolve utilização de dados pessoais. Significa garantir, a partir de controle de acesso e ambiente digitalmente seguro, privacidade e proteção aos cidadãos atendidos em serviços de Saúde públicos ou privados. “Pode parecer improvável que um hospital, por exemplo, esteja sujeito a problemas relacionados a dados dos pacientes, mas casos de vulnerabilidade já ocorreram em alguns países.” A negociação fortalece a atuação das empresas e, principalmente, o mercado da Saúde a partir da possibilidade de maior incorporação tecnológica e competência técnica para atender demandas de infraestrutura.

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A grande mudança da mobilidade urbana (por Francisco Cunha)

Outro dia, após um comentário que fiz na coluna CBN Mobilidade, um amigo ouvinte me apontou o que, segundo ele, seria uma “grande contradição”. Eu disse que a mobilidade está, no mundo todo, no início de uma enorme mudança que, à semelhança daquela acontecida na primeira metade do Século 20, responsável pela introdução do automóvel em todas as cidades do planeta, vai promover a completa revolução na nossa locomoção cotidiana. As tendências de peso dessa mudança são as seguintes: (1) os aplicativos de geolocalização e navegação de trânsito tipo Waze, Google Maps e Apple Maps; (2) os aplicativos de locomoção compartilhada tipo Uber, 99, Easy, Cabify; (3) a micromobilidade da “última milha”, aquela feita com bicicletas e patinetes, elétricos ou não; (4) o carro elétrico; (5) o carro autônomo (sem motorista); e (6) o carro “voador” que está sendo desenvolvido pela Uber em parceria com a Embraer. Foi essa minha argumentação que o amigo ouvinte citou como contradição fazendo a seguinte pergunta: como esta mudança pode estar em curso de forma tão intensa se os engarrafamentos e congestionamentos de trânsito estão aumentando no mundo todo? Respondi dizendo que em 1898, quando foi realizada a primeira conferência internacional de planejamento urbano na cidade de Nova York, o principal problema apontado em relação às grandes cidades foi, nada mais nada menos, do que as fezes dos cavalos puxadores de carroças que em Londres atingiam a casa dos 50 mil e em Nova York chegaram a 100 mil. Se cada cavalo era responsável por 10 kg de fezes por dia, Nova York estava tendo de lidar com o destino de 1.000 toneladas de esterco cada dia, sem falar da urina e dos cavalos mortos (cada um pesando em média 600 kg). A título de curiosidade, naquela época o Recife tinha três locais de corrida de cavalos (nos atuais bairros do Hipódromo, do Derby e do Prado). Todavia, já em 1912, o número de carros ultrapassava o número de carroças em Nova York e, a partir daí, tivemos o predomínio absoluto, de mais de um século, dos veículos individuais motorizados em todas as cidades do mundo. Minha hipótese é a de que algo do gênero está sendo gestado e, quando acontecer a virada, os carros, tal qual os conhecemos hoje, serão como os cavalos do passado. Hoje, o pesadelo dos engarrafamentos; no futuro, peças de museu.

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Sem ressaca da crise, Pitú cresce no Brasil e no exterior

A crise afetou o bolso dos brasileiros, reduziu a venda de cachaça no Brasil por seis anos consecutivos, mas não o consumo da Pitú. A tradicional empresa de Vitória de Santo Antão, mesmo no pior ano da recente recessão brasileira, em 2016, cresceu 5%. A marca atravessou essa tempestade da economia sem uma demissão. Em 2018, quando o cenário do País era ainda de estagnação, a empresa cresceu 18% em faturamento e 5% em volume em comparação a 2017. Desempenho acompanhado por investimentos no parque industrial e por avanços também nas exportações. A principal estratégia da empresa para seguir crescendo, mesmo com a crise econômica, foi fortalecer a comunicação para ser lembrada pelos consumidores na hora da compra. Com as restrições de inserções em TV e rádio ao produto, o principal canal são as redes sociais e o patrocínio de eventos. “Hoje a maior despesa da Pitú é com propaganda e publicidade”, relata a diretora de exportações e relações institucionais da empresa, Maria das Vitórias Cavalcanti. O crescimento recente nas vendas também é fruto da chegada mais forte no Sul e Sudeste do País, além dos Estados do Maranhão, Piauí e Pará, antes atendidos por uma empresa parceira. “Aumentamos o leque de mercado, cujo atendimento passou a ser feito pela fábrica local. Há menos de um ano, houve essa expansão em São Paulo, Rio de Janeiro e outros Estados", informou a empresária. "Além disso, seguimos nos consolidando no Norte e Nordeste. Hoje nossa participação no mercado nacional é de 13% e no Nordeste, 45%”, informa o diretor Alexandre Férrer. O executivo afirma que a fábrica produz 91 milhões de litros por ano. O aumento de volume de vendas levou a Pitú a fazer investimentos também no seu parque industrial. Só em 2018 foram aportados R$ 24 milhões na compra de três novos tanques de líquidos e as suas respectivas bacias de contenção e R$ 2,8 milhões na aquisição de uma nova caldeira. Tanto no mercado estrangeiro como no nacional, a diferença entre os valores e volumes sinaliza que a marca tem conseguido agregar valor ao produto. Enquanto a cachaça é uma bebida de baixo custo no Brasil, a Pitú entra na Europa com preços equivalentes ao uísque Johnnie Walker ou à vodka Smirnoff. “Nos últimos três anos fizemos algumas mudanças na política de preços e tabelas, um reposicionamento”, explica Vitória. E foi nas vendas ao mercado externo que aconteceu outro salto da empresa. O faturamento com as exportações cresceu 55%, enquanto o volume avançou em 39%. O principal cliente estrangeiro das cachaças Pitú é o mercado alemão, responsável por 90% das exportações. No País conhecido pela cerveja, o produto pernambucano é exportado a granel e é engarrafado na cidade de Wilthen. De lá, circula no mercado do Velho Mundo. Além da Alemanha, a cachaça é enviada para 15 países, com destaques para os Estados Unidos, México e Canadá. Para os norte-americanos foi criada uma campanha recentemente que destacava os valores da sustentabilidade ambiental aplicados na operação da Pitú. O uso de garrafas retornáveis, uma prática da empresa desde a década de 60, e o reúso de 80% da água captada do Rio Tapacurá, que acontece desde os anos 90, são alguns dos destaques. Os projetos de sustentabilidade da Pitú receberam em maio deste ano o selo verde da Organização Socioambiental Ecolmeia, na categoria ouro. Como a sustentabilidade é um valor cada vez mais forte entre os consumidores, a marca tem feito investimentos contínuos para garantir maior preservação ambiental. Maria das Vitórias ressaltou que nos últimos anos a Pitú investiu mais de R$ 3 milhões num plano estratégico de sustentabilidade ancorado em cinco pilares: gerenciamento da água, reciclagem, reflorestamento, educação ambiental e preservação cultural e histórica. Somente na equalização do tratamento dos efluentes foram investidos R$ 1,6 milhão, com a aquisição de equipamentos que proporcionam mais eficiência na reciclagem de resíduos líquidos e sólidos. Mais recentemente, a empresa passou a apoiar também o Projeto Golfinho Rotador, em Fernando de Noronha. A ilha é considerada, historicamente, o berço da cana-de-açúcar no Brasil. Para o ano de 2019, a estimativa inicial da empresa era de um crescimento em volume na ordem de 10% e em faturamento de 15%. Mas os indicadores do primeiro quadrimestre do ano já apontaram aumento de 21% no volume e 22% no faturamento. Um sinal de que o desempenho pode superar as expectativas. *Por Rafael Dantas, repórter da Algomais (rafael@algomais.com)

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