Claudia Santos, Autor Em Revista Algomais - A Revista De Pernambuco - Página 67 De 141

Claudia Santos

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Câncer de colo do útero é um dos mais frequentes entre as mulheres

O câncer de colo do útero é o 3º tumor maligno mais frequente na população feminina e a 4ª causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. Segundo dados do INCA- Instituto Nacional do Câncer, 5.727 mortes ocorreram em 2015 (último dado disponibilizado) e no ano passado estimativas indicavam mais 16.370 novos casos no país. No mês de janeiro, a cor verde alerta para a prevenção e a detecção precoce desse tipo de câncer. Dados alarmantes considerando que este tipo de câncer é facilmente prevenível e depende de políticas públicas eficientes de prevenção, afirma o presidente da SBC- Sociedade Brasileira de Cancerologia, o cirurgião oncológico, Ricardo Antunes. “Esse alto índice de tumores do colo do útero está diretamente relacionado às condições sócio-econômicas da população. E à falta de campanhas efetivas de prevenção e detecção precoce da doença”, denuncia. O especialista explica que o câncer de colo do útero, também conhecido como câncer cervical, é causado pela infecção persistente por alguns tipos do Papalomavírus humano- HPV oncogênicos. A infecção genital por esse vírus é muito frequente e não causa doença na maioria das vezes. Entretanto, em alguns casos, ocorrem alterações celulares que podem evoluir para o câncer. Essas alterações são descobertas facilmente no exame preventivo conhecido como Papanicolau e são curáveis na quase totalidade dos casos. Por isso, é importante a realização periódica desse exame. Para Ricardo Antunes, fatores que aumentam o risco da contaminação incluem início precoce da atividade sexual, múltiplos parceiros, tabagismo e uso prolongado de pílulas anticoncepcionais. “A prevenção primária do câncer deve ser feita com o uso de camisinha nas relações sexuais. Mas a prevenção mais efetiva está na vacinação contra o HPV para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos, que protege contra os tipos 6, 11, 16 e 18 do HPV. Infelizmente, essas vacinas têm tido baixa adesão da população e as campanhas não obtiveram o índice de cobertura esperado pelo Ministério da Saúde”, explica o presidente da SBC. A vacinação e a realização do exame preventivo Papanicolau se complementam como ações de prevenção desse tipo de câncer. Mesmo as mulheres vacinadas, deverão fazer o exame periodicamente a partir dos 25 anos, pois a vacina não protege contra todos os tipos oncogênicos do HPV. “Salve-se” é a campanha da SBC contra o câncer Campanha em video da SBC- Sociedade Brasileira de Cancerologia, lançada recentemente em TVs do metrô e da grande imprensa, alerta a população para a necessidade de prevenção e detecção precoce do câncer. Com um apelo forte, a SBC informa que o câncer tem cura e faz um apelo intrigante: salve-se! Denuncia a vice-presidente da SBC, a oncologista Nise Yamaguchi, que no Brasil 60% dos casos de câncer no Brasil são diagnosticados nos estágios 3 e 4, mais avançados e difíceis de tratar. “ Esse número alarmante provoca risco de morte para os pacientes e custos pelo menos 19 vezes maiores para o sistema de saúde e de Previdência Social”. O presidente da SBC, Ricardo Antunes, considera a incidência de câncer no Brasil e no mundo uma questão de saúde pública. Os dados são preocupantes: o câncer é a segunda causa de mortes em todo mundo e a OMS calcula que cresçam em 70% os casos da doença nas próximas décadas. A SBC lança a campanha “Salve-se” contra o câncer refirmando seu papel social na luta contra a doença. “Estamos conectados à luta mundial contra o câncer especialmente porque 1/3 dos cânceres podem ser evitados. Pesquisas científicas indicam que em cada 10 casos, 3 estão relacionados ao estilo de vida que as pessoas levam”, alerta Antunes. Ele lembra que a Assembleia Mundial da Saúde da ONU aprovou uma resolução para reduzir a mortalidade prematura por câncer através de uma abordagem integrada entre a OMS e os governos. História Fundada em 1946, a Sociedade Brasileira de Cancerologia (SBC) é uma entidade civil e científica, de direito privado e sem fins lucrativos. É a mais antiga instituição no gênero na América do Sul e objetiva estudar e debater todos os problemas de combate ao câncer no Brasil, promovendo campanhas educativas e discutindo em eventos científicos os maiores avanços no tratamento oncológico.

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Sesc realiza campanha de troca de livros escolas e literários

Mês de arrocho no orçamento das famílias, janeiro compromete ainda mais aquelas quem têm filhos no ensino escolar. Matrícula, fardamento e livros, entre outros itens solicitados pelas instituições de ensino, estarão mais caros neste ano. De acordo com a Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigo Escolar (Abifae), o preço aumentou em média 10%. Para aliviar esse cenário e também pensando na sustentabilidade, o Sesc deu início à campanha de arrecadação para a 14ª edição da Feira do Troca-Troca de Livros, que vai acontecer no dia 19 de janeiro, das 8h às 11h, no Ginásio do Sesc Santo Amaro. “A Feira já se tornou uma tradição para muitos pais e mães, que vêm com a lista de livros e conseguem encontrar todos ou a maior parte deles aqui. Além disso, contribuímos para a circulação do conhecimento e melhor aproveitamento das obras”, avalia a coordenadora da iniciativa, Paula Alves. Até o dia 16 deste mês, os livros, em bom estado, podem ser levados a uma das bibliotecas do Sesc Santa Rita, Santo Amaro, Casa Amarela e Piedade. São aceitos títulos didáticos, infantis ou literários e, no momento da entrega, o participante recebe o cupom equivalente à obra para o dia da feira. Cada pessoa pode participar com até 20 unidades. As obras serão analisadas no ato da entrega pelo responsável da biblioteca de cada unidade. Só serão aceitos livros didáticos editados a partir de 2015. Serão desconsiderados os que estiverem deteriorados, rasgados, do Programa Nacional do Livro Didático e do professor. Na última edição da feria, foram arrecadados quatro mil títulos para o evento e participaram mais de 500 pessoas.   Serviço - 14ª edição da Feira Sesc do Troca-Troca Arrecadação: Até 16 de janeiro, nas bibliotecas do Sesc Santa Rita, Santo Amaro, Casa Amarela e Piedade Feira: 19 de janeiro de 2019, no Ginásio do Sesc Santo Amaro, 8h às 11h Informações: www.sescpe.org.br

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Para cada real gasto nos parques outros R$ 7 movimentam as cidades vizinhas

A cada R$ 1 investido em unidades de conservação (UCs), R$ 7 retornam para a economia nacional. É o que aponta um estudo do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) que mensurou o impacto gerado pelo turismo nestes espaços durante o ano de 2017. Segundo o levantamento, a procura de visitantes por UCs gerou um total de R$ 905 milhões em impostos (nos níveis municipal, estadual e federal) e aproximadamente R$ 2,2 bilhões em renda às comunidades de acesso às UCs. O ministro do Turismo, Vinicius Lummertz, avalia que os dados reforçam o poder destas áreas de contribuir para a ampliação do mercado de viagens e o desenvolvimento do País como um todo. “O aproveitamento destas unidades é importante para as pessoas que nas proximidades destes espaços e também para a imagem do Brasil como um país que aproveita o seu potencial natural, gerando riquezas e empregos, além de se empenhar pela preservação desses espaços naturais”, enfatiza. As UCS brasileiras, que incluem parques nacionais, registraram alta de 20% no número de visitantes em 2017 na comparação com 2016, totalizando 10,7 milhões. Conforme o ICMBio, o número de unidades que monitoram a frequência de público também subiu no período, de 62 para 102. O estudo do Instituto aponta ainda que a procura por locais de preservação gerou R$ 3,1 bilhões em valor agregado ao PIB e R$ 8,6 bilhões em vendas, que envolvem ramos como alimentação e hospedagem. O coordenador substituto de Concessões e Negócios do ICMBio, Thiago Beraldo, ressalta que parcerias com a iniciativa privada para a instalação de serviços de apoio à visitação em UCs vão dinamizar benefícios no segmento. “A concessão de serviços ordena a visitação e até mais coerente com a conservação, fazendo de forma sustentável. A gente está mostrando que é possível ter turismo e conservação juntos, gerando emprego e renda nas comunidades do entorno das UCs”, explica. Inicialmente, o ICMBio planeja conceder serviços em sete parques nacionais. As unidades do Pau Brasil (BA) e da Chapada dos Veadeiros (GO) tiveram contratos de exploração assinados neste ano, e a do Itatiaia (RJ/MG) segue sob licitação. O próximo edital a ser publicado, no próximo ano, será o do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses (MA). Outras quatro UCs já operam sob o regime no país: Foz do Iguaçu (PR), Tijuca e Serra dos Órgãos (RJ) e Fernando de Noronha (PE).

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Poupar e sair do vermelho são as metas do brasileiro para 2019

Com os resquícios da crise ainda impactando a vida do brasileiro, muitas pessoas vêm repensando a forma de lidar com o orçamento familiar. É o que aponta uma pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), ao investigar as expectativas e os projetos dos brasileiros para 2019. Os dados mostram que as principais metas financeiras para este ano são juntar dinheiro (51%) e sair do vermelho (37%). O levantamento também revela que sete em cada dez entrevistados (72%) estão otimistas com o cenário econômico de 2019 e 72% acreditam que sua vida financeira será melhor. Apenas 8% acham que sua situação vai piorar e 6% acreditam que ficará igual. Os que esperam enfrentar problemas financeiros mencionaram como consequências comprar menos (55%), dificuldade em manter as contas em dia (51%) e guardar dinheiro (50%), além de substituir marcas que consomem por produtos mais baratos (23%). Na avaliação do presidente da CNDL, José César da Costa, a expectativa do mercado é de que o ambiente volte a ser favorável com definição do quadro eleitoral. “À medida que o novo governo anuncia seus projetos para o País, aumenta o clima de otimismo com a retomada da economia, que deve começar a ser percebido a partir do segundo semestre”, observa. Para os que estão otimistas quanto às finanças pessoais este ano, as perspectivas positivas são: manter os pagamentos das contas em dia (69%), fazer reserva financeira (59%) e realizar algum sonho de consumo (57%). Independentemente do que o novo ano reserva para a vida dos brasileiros, seis em cada dez (58%) afirmam que os efeitos da crise (como desemprego e renda baixa) ainda devem impactar seu dia a dia este ano. Já 26% não enxergam algum tipo de reflexo no cotidiano. Nesse contexto, muitos consumidores que esperam sentir os reflexos da crise em 2019 pretendem tomar atitudes para evitar tais efeitos no cotidiano, como organizar ou controlar mais as contas da casa (51%), pesquisar mais os preços (50%), aumentar a renda com trabalho extra e bicos (44%) e evitar o uso do cartão de crédito (44%). Quanto aos principais temores para a vida financeira em 2019, destacam-se: não conseguir pagar as contas (61%), não guardar dinheiro (45%), abrir mão de determinados confortos no dia a dia (34%), não obter um emprego (28%) e perder o emprego (20%). “Apesar de os brasileiros continuarem sentindo os efeitos da crise, a possibilidade de crescimento da economia impõe novos desafios para o sucesso de projetos pessoais, que passará pela capacidade do consumidor de controlar seu orçamento, planejar e poupar”, destaca o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior. Se 2019 começa com boas expectativas para a economia e para a vida financeira dos brasileiros, o ano que passou não deixou somente boas lembranças: para 40% dos entrevistados a economia piorou em 2018 se comparada a 2017. Em contrapartida, para 38% não piorou ou melhorou, enquanto 19% acreditam que melhorou. Além disso, quatro em cada dez (40%) consumidores consideram que a situação financeira pessoal permaneceu do mesmo jeito na comparação com 2017 e 34% disseram que piorou e 24% que melhorou. A pesquisa mostra também que oito em cada dez (82%) dos consumidores ouvidos tiveram de fazer cortes ou ajustes no orçamento em 2018, principalmente em refeições fora de casa (52%), compra de itens e vestuário, calçados e acessórios (49%), itens supérfluos de supermercado (47%) e viagens (43%). Entre as experiências financeiras vivenciadas ano passado, 41% tiveram de abrir mão de muitas coisas que consumiam, 34% conseguiram pagar as contas em dia, 30% ficaram desempregados e 30% passaram muitos meses com as contas no vermelho. 61% realizaram pelo menos uma meta financeira traçada para 2018, enquanto a maioria não conseguiu concretizar O levantamento aponta ainda que 61% conseguiram colocar em prática pelo menos um projeto que tinham para 2018. As principais metas cumpridas foram: cuidar da saúde (22%), pagar dívidas atrasadas (15%), fazer reserva financeira (15%), comprar ou reformar a casa (12%), fazer tratamento odontológico (10%) e realizar uma grande viagem (9%). Por outro lado, 94% não conseguiram concretizar algum projeto que haviam planejado para o ano passado, principalmente juntar dinheiro (33%), quitar contas atrasadas (25%) e adquirir ou reformar a casa (25%). Apenas 6% garantem ter realizado todas as metas traçadas para 2018. Questionados sobre os motivos que levaram a não concretizar seus planos, a maioria (53%) justificou falta de dinheiro. Outros 50% disseram que os preços altos foram um impeditivo e 33% mencionaram o desemprego. Metodologia Foram entrevistadas 702 pessoas, entre 27 de novembro e 10 de dezembro de 2018, de ambos os sexos e acima de 18 anos, de todas as classes sociais, em todas as regiões brasileiras. A margem de erro é de 3,7 pontos percentuais para um intervalo de confiança a 95%. Baixe a íntegra da pesquisa em https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas

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Descumprindo promessas

Sair das redes sociais será uma das promessas que farei neste final de ano e que, certamente, não cumprirei no ano novo. Também não cumprirei a promessa de comer menos doces e de não exagerar no sal. Visitar mais a família – mãe, vó e tios – será prometido, mas o resultado eles já conhecem: no máximo, um almoço por semestre. Fazer mais exercícios também estará na lista de promessas, como sempre. Sei que não cumprirei novamente, mas prometerei mesmo assim, para não perder a tradição. Chegamos ao último mês de um ano que parece ter iniciado ontem. O tempo voou. Num piscar de olhos, 2018 terminou. Na infância o tempo passava mais lentamente. Minhas férias na praia duravam um mês. Mas pareciam durar uma década e não terminavam assim tão de repente. Hoje, nem sei o que são férias. As promessas feitas no final de 2017 ainda estão aqui, fresquinhas, na mente. Entrar na academia, fazer crossfit, viajar bastante, reunir os amigos, dar mais tempo aos filhos. Nada disso eu cumpri. Estou inadimplente com meus projetos pessoais e, provavelmente, já com tudo o que vier pela frente. No próximo ano, nada vai ser diferente. 2019 será como sempre. Um oceano de inadimplemento. Talvez se eu fixasse uma multa diária pelo descumprimento de promessas de ano novo tomasse vergonha na cara. Acho que fazer um contrato seria uma boa. De um lado, eu, e do outro, eu mesmo. Deus é testemunha e minha mulher fiadora: “Cadê? Tu não dissesses que ia fazer isso e aquilo? Como é que é? Vai ou não vai tomar vergonha nessa cara? Levanta desse sofá, murrinha!” Certamente continuarei trabalhando bastante, comerei frituras, não ganharei dindin, não viajarei bastante, não darei tempo aos filhos. Deus e minha mulher sabem que a realidade é esta. Porque me conhecem o suficiente. Não tenho palavra. Não sou bom em cumprir promessas. Então melhor aceitarmos essa cruel realidade. As sete ondas que pularei na noite de ano sorrirão da minha cara, espalhando espumas de descrença na areia branca de alguma praia pernambucana. Se mandar uma oferenda a Iemanjá, retornará com bilhete: “valei-me, você de novo! Não aguento mais. É verdade esse bilhete!” Minhas promessas pouco importam para todos nós. As que importam mesmo são as de Bolsonaro. Que ele possa cumprir todas elas ou, quem sabe, descumprir algumas para o bem do Brasil. Essas coisas de colocar armas na mão da população, extinguir Ministério do Trabalho ou acabar com o programa “mais médicos” bem que poderiam ser descumpridas. Poderia ensinar ao presidente como não cumprir promessas. Eu daria um bom político. Neste caso, faria um bem danado ao Brasil. Que 2019 seja um ano melhor para todos nós. Feliz ano novo, meus amigos!

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Resíduos que geram negócios

Especializada no tratamento de resíduos do segmento de saúde, a empresa pernambucana Brascon Gestão Ambiental em apenas dois anos praticamente quadruplicou o faturamento e aumentou em 10 vezes o número de pontos de coleta. A chegada dos novos sócios com experiência em uma multinacional do segmento, Miguel Gastão e Clarice Ludmer, e o investimento de R$ 10 milhões mudaram o patamar da então pequena empresa que se tornou a segunda do País em cobertura geográfica. De uma atuação mais tímida entre 2010 e 2016, quando contava com poucos clientes de Pernambuco e de Sergipe, hoje a Brascon tem clientes públicos e privados em quase toda a região Nordeste. A operação da empresa já está presente na Paraíba, Rio Grande do Norte e Bahia, além de prospectar a entrada, em breve, no mercado cearense. “Nosso setor não teve queda no período da crise. Além do mercado de saúde estar em expansão, nosso crescimento aconteceu também pelo aumento da regulamentação da coleta nos hospitais e clínicas”, afirma Clarice Ludmer, sócia e diretora comercial e administrativa da empresa. Hoje todas as unidades de saúde precisam contratar serviços especializados de coleta, transporte, tratamento e destinação dos seus resíduos. Além dos hospitais e postos de saúde, na cartela de clientes da Brascon estão laboratórios, clínicas, veterinários, salões de beleza, estúdios de tatuagem e consultórios. “Qualquer estabelecimento que gere resíduos potencialmente contaminados (com sangue, pele ou de medicamentos vencidos, por exemplo) necessitam de tratamento”, afirma o sócio e diretor operacional e financeiro, Miguel Gastão, que também é presidente da Câmara Setorial de Resíduos Especiais da AD Diper. Os maiores clientes da empresa são a Prefeitura do Recife, o Imip e o Hospital Santa Joana. Os novos clientes captados nos últimos dois anos fizeram a empresa saltar de aproximadamente 400 pontos de coleta em 2016 para cerca de 4 mil pontos em 2018. Com mais clientes, a empresa ampliou também a quantidade de funcionários, passando de 30 empregados em 2016 para fechar este ano com 100 pessoas trabalhando. A empresa possui hoje cinco unidades de tratamento, sendo três em funcionamento, uma em construção e uma aguardando a licença para operação. Além disso, foram adquiridos 22 caminhões nos últimos dois anos para atender o crescimento da demanda de serviços. “Após um período de estruturação e investimento, agora o foco é fechar novos negócios. Temos a expectativa de dobrar o faturamento em 2019”, declara Clarice. Atualmente a Brascon responde por 60% da fatia desse mercado em Pernambuco e 50% em Sergipe. Além do investimento robusto em infraestrutura e pessoal e do trabalho forte do setor comercial, o crescimento da empresa na participação do mercado regional se deu em razão da expertise desenvolvida para atender alguns problemas da prestação de serviços do setor. “Conhecíamos os gargalos do mercado e atuamos para ter excelência nessas áreas. Promovemos um atendimento personalizado, próximo dos clientes, com qualidade na prestação dos serviços, precisão dos controles e atrelado a 100% das legislações vigentes”, declarou Miguel. DIFERENCIAL Outro diferencial oferecido pela Brascon é oferecer treinamento para melhorar a segregação dos resíduos nos grandes clientes e evitar acidentes de trabalho, com capacitação mais técnica. Para os de menor porte, a empresa oferece um suporte imediato para necessidades mais urgentes. “Ter rapidez no atendimento é um grande diferencial do nosso trabalho”, aponta Clarice. Uma das novidades da empresa para o início de 2019 será oferecer um aplicativo de controle da coleta dentro do Portal do Cliente. No app eles poderão rastrear os processos, acompanhar a quantidade de material coletado e o acesso a documentação e faturamentos. Além do trabalho profissional interno, o cenário externo também é promissor para a Brascon. Com o aumento da fiscalização das irregularidades e a própria ampliação do conhecimento das empresas sobre a necessidade desse serviço, há um horizonte de oportunidades de expansão para as poucas corporações que conseguiram desenvolver o know-how para atuar neste segmento. *Por Rafael Dantas, repórter da Algomais (rafael@algomais.com)    

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UNIFBV é o melhor Centro Universitário segundo INEP

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anisio Teixeira (INEP), é uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Educação, divulgou o Índice Geral de Cursos. Segundo o ranking, o Centro Universitário UniFBV | Wyden foi considerado o melhor entre as instituições de ensino superior com nota 4 dentro do estado de Pernambuco. “É com orgulho que estamos colhendo o fruto de um trabalho feito com dedicação e muito emprenho, valorizando a qualidade do ensino em sua excelência”, ressalta o reitor Stephan Felippo. Como meta para 2019 a instituição busca a consolidação núcleo de saúde incluindo a parceria com o Real Hospital Português, incluindo alem dos cursos de saúde estágios para alunos de Gastronomia e Hotelaria; expansão de base de alunos; aumento de portfólio principalmente em cursos de pós graduação; ampliação do campus; a médio longo prazo expansão dentro da Região Metropolitana do Recife e ampliação atuação em Ensino a Distância (EAD).

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Novo governo e breve lua de mel

No lançamento da Agenda 2019, na última segunda-feira de novembro (ver matéria de capa desta edição), tive a oportunidade de destacar que, diferentemente dos seus antecessores (FHC, Lula e Dilma), Bolsonaro terá um período de “lua de mel” (boa vontade) bem mais curto por conta da falta de paciência geral que se ampliou muito desde as chamadas “jornadas de 2013”, quando milhões de pessoas foram às ruas exigir serviços públicos “padrão Fifa”. Apesar de Bolsonaro ser uma espécie de segunda “cria” dessas jornadas (a primeira foi o impeachment), a forma como se deu a reta final da eleição, com a radicalização dos extremos políticos (#elenão! e #eletambémnão!) contribui para reduzir muito o horizonte de tempo que o novo governo terá para dizer a que veio. Afinal, com não um ou não o outro, a maioria dos eleitores terminou votando mais “contra” um dos dois do que “a favor” de alguém... A estimativa que faço, com base nos meus quase 40 anos de “janela”, observando a vida política e econômica nacional, é de seis meses. Se até o final do primeiro semestre o governo não conseguir endereçar o fim do déficit público, vão começar a aparecer, de forma crescente, os problemas e as contradições da coalizão vencedora porque a pauta moral e de costumes com a qual o presidente foi eleito não consegue aglutinar a convergência necessária para permitir um governo duradouro. O único fator que pode criar uma boa vontade geral é a retomada do crescimento sustentado da economia. E isso só será possível com o equacionamento do grave problema fiscal herdado do governo Dilma. Sem sinalizar claramente que está disposto a estancar o déficit público e, com isso, frear o crescimento da dívida pública, os agentes econômicos não se sentirão seguros para consumir e investir. Sem consumo e investimento não há crescimento econômico que se sustente... E a bola da vez para essa sinalização clara do compromisso com o equacionamento da crise fiscal é a Reforma da Previdência, não só em relação à União mas também aos estados e municípios. Sem ela, a sociedade não terá confiança na capacidade do governo revolver o que precisa ser resolvido. Agora, com ela, o governo não só se consolida como por certo se reelege e, provavelmente, faz o sucessor porque, então, devemos ter uma década de crescimento como ocorreu quando Lula assumiu pela primeira vez. As condições estão dadas!

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Engenho do Meio, o que sumiu no tempo

Arruando por terras do primitivo Engenho do Meio (Século 16) ingressamos no Campus da Universidade Federal de Pernambuco, criada em 20 de junho de 1946, onde se localizam os principais centros de ensino e pesquisa. Parte da área do antigo Engenho do Meio fora adquirida em 1949 pelo então reitor da Universidade do Recife Joaquim Amazonas (1879-1959) aos irmãos Antônio Luiz e Ricardo Lacerda Brennand, proprietários da Usina São João da Várzea, dando início à implantação da Cidade Universitária. A tarefa de planejamento e construção dos prédios da universidade fora entregue à equipe dirigida pelo professor italiano Mário Russo (1917-1996), que contou com o auxílio dos arquitetos Everaldo Gadelha, Heitor Maia Neto, Maurício Castro e Severino Vieira Leão. O que poucos têm conhecimento é que, dentro da área do campus universitário, existe em nossos dias uma comunidade denominada de Arruado do Engenho Velho sobrevivente do primitivo engenho de João Fernandes Vieira (c.1613-1681). As terras do primitivo Engenho do Meio, situavam-se à margem direita do Rio Capibaribe, estando hoje ocupada pelas comunidades do Engenho do Meio, Torrões, Roda de Fogo e Cidade Universitária. Dos primitivos começos preserva-se, na atual Estrada do Forte, as ruínas do Arraial Novo do Bom Jesus (1645), bastião de vital importância nas guerras de expulsão dos holandeses (1645-1654). Por causa do falecimento de João Fernandes Vieira, em 1681, essas terras passaram a pertencer à sua mulher, dona Maria César, que continuou residindo na casa grande do engenho, existente até o final da década de 1940 quando se transformou em ruínas com o início das obras do novo campus universitário. Naquela casa grande ocorreram as reuniões que deram origem ao movimento revolucionário denominado de Insurreição Pernambucana (1645) que veio proclamar João Fernandes Vieira chefe supremo da Revolução e governador da Guerra da Liberdade e da Restauração de Pernambuco. Pela incúria e desinteresse dos responsáveis pelo projeto do novo campus universitário, a primitiva casa grande veio ruir constituindo-se em prejuízo irremediável para o nosso patrimônio histórico-cultural. De modo a marcar a primitiva sede do Engenho do Meio, às margens do riacho Cavoco, foi erguida a estátua pedestre de João Fernandes Vieira, moldada em bronze pelo artista Bibiano Silva, assinalada por uma placa: O Governador das Liberdades, 1645-1654. Neste local existiu a casa de João Fernandes Vieira, onde a 13 de junho de 1645 os restauradores declararam guerra aos holandeses que ocuparam este país. *Por Leonardo Dantas Silva

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Moreover, many people have even been got to perform two jobs, request government assistance, or use cash from family.

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