Claudia Santos, Autor Em Revista Algomais - A Revista De Pernambuco - Página 89 De 141

Claudia Santos

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Procon Recife orienta foliões durante o Carnaval

A Prefeitura do Recife, por meio do Procon Recife, vai atuar durante o período carnavalesco para conscientizar os foliões sobre os direitos do consumidor. A fiscalização será realizada em estabelecimentos comerciais localizados no entorno do Marco Zero e Rua do Bom Jesus, com o intuito de coibir cobranças abusivas, como taxa de consumação mínima e taxa para reserva ou aluguel de mesas e cadeiras. Até a terça-feira de Carnaval (13), o Procon Recife vai dispor de um espaço institucional na Central do Carnaval, situada na rua do Observatório, Bairro do Recife. O local contará com pessoal capacitado para orientar consumidores e registrar denúncias, funcionando das 16h às 22h nos dias 7 e 8, e das 16h à 0h da sexta à terça. Na semana pré-carnavalesca e durante o Carnaval, também será feita panfletagem para conscientizar os consumidores que estiverem curtindo a folia. Após o período carnavalesco, as denúncias e reclamações poderão ser realizadas normalmente através do telefone 0800 28 11 311 ou na sede do órgão na Rua Carlos Porto Carreiro, 156, Boa Vista, de segunda à sexta, das 8h às 13h. O Procon Recife alerta também que, para qualquer reclamação posterior, o consumidor deverá apresentar documento que comprove a aquisição do produto ou serviço. Por isso, é importante solicitar a emissão da nota fiscal. Confira as orientações do Procon Recife para o Carnaval: Alimentos e bebidas – Verifique sempre a validade dos produtos e as condições de higiene do local escolhido para alimentação; – Certifique-se quanto à procedência para evitar a compra de produtos falsificados ou violados; – Compare preços. Bares, Restaurantes – Guarde os anúncios e propagandas dos eventos, bem como dos recibos e comprovantes de pagamento (caso precise reclamar); – Lembre-se que é proibida a cobrança de taxa mínima de consumação conforme determina a Lei Municipal nº 16.705/2001 e o Código de Proteção e Defesa ao Consumidor – Lei 8.078/90; – É terminantemente proibida a cobrança de taxa para reserva ou utilização de mesas e cadeiras, principalmente em eventos públicos. Se o estabelecimento não dispõe de nenhuma apresentação ou show artístico, não poderá realizar a cobrança devendo o consumidor pagar apenas por aquilo o que consumir – Lei Federal 8.078/90, art. 39, inciso I; – A taxa de 10% calculada sobre o valor do serviço é opcional. Cabe ao consumidor efetuar o pagamento pelos bons serviços prestados, portanto sua cobrança é proibida pela Lei Estadual nº 13.856/2009; – O “Couvert Artístico” pode ser cobrado, desde que o estabelecimento ofereça show ou música ao vivo, por músicos e artistas profissionais e ainda, informe antecipadamente ao consumidor sobre o valor cobrado. Se você não foi informado logo na entrada do estabelecimento quanto à cobrança do “Couvert Artístico” não precisa pagar. Hotéis e Pousadas – Guarde os anúncios e propagandas dos eventos, bem como dos recibos e comprovantes de pagamento (caso precise reclamar); – Na compra virtual, imprima a página e guarde-a para sua segurança; – Para sua comodidade e segurança, faça as reservas em hotéis e pousadas com antecedência; – No caso de alugar uma casa para passar o carnaval, fique atento às condições do contrato e exija uma cópia. Estacionamentos – Prefira estacionamentos regulares, como Zona Azul ou os privados; – Guarde sempre o comprovante para eventuais queixas; – Estabelecimentos que disponibilizarem do serviço de manobrista gratuito ou não, devem fornecer um cupom devidamente preenchido constando os dados do veículo e o estado em que o recebeu. Táxi O taxista não pode rejeitar qualquer corrida. Caso ocorra algum problema, anote o número do Termo de Permissão (TP) do taxista, que deverá estar visível na mala e nas portas laterais, e o denuncie à Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU). O telefone para denúncias é 0800.081.1078. Os táxis comuns devem cobrar apenas o valor que aparece no taxímetro. Já os táxis do Terminal Integrado de Passageiros Antônio Farias (TIP) e o Serviço Especial de Táxi do Aeroporto Internacional dos Guararapes Gilberto Freyre, poderão realizar a cobrança através do modelo de sistema de bilhetagem antecipada, que devem estar de acordo com a legislação vigente.    

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Demanda por bens industriais fecha 2017 com alta de 4,2%

O Indicador Ipea mensal de Consumo Aparente de Bens Industriais referente a dezembro registrou alta de 2,4%, na comparação com novembro. O resultado consolidado de 2017 mostra uma demanda positiva por bens industriais, com elevação de 4,2% – ou seja, acima dos 2,5% de crescimento da produção nacional calculada pela Pesquisa Industrial Mensal, Produção Física, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “O bom desempenho da demanda por bens industriais ao longo de 2017, com destaque para a alta de 10,5% das importações, corrobora o cenário de recuperação da atividade econômica”, explica Leonardo Mello de Carvalho, pesquisador do Ipea que assina o estudo. O Indicador Ipea de Consumo Aparente de Bens Industriais é definido como a produção industrial doméstica acrescida das importações e diminuída das exportações. Entre os componentes do consumo aparente, em dezembro de 2017 as importações de bens industriais cresceram 2,2% e a produção doméstica líquida de exportações avançou 2,1%. A demanda por bens da indústria extrativa mineral subiu 3,8% no último mês de 2017 – após um avanço de 4,1% em novembro. Por sua vez, a alta entre os bens da indústria de transformação foi de 1,4%. Nessa mesma base de comparação, foi verificado um crescimento em 17 segmentos, de um total de 22, aumentando o índice de difusão (que mede a porcentagem dos segmentos da indústria de transformação com aumento em comparação ao período anterior, após ajuste sazonal) para 77%, ante 59% do período anterior. Entre os segmentos com maior peso, contribuíram positivamente “outros equipamentos de transporte”, com alta de 40,1%, e “veículos automotivos”, com expansão de 8,3%. Na comparação com dezembro de 2017, os destaques foram os “veículos automotivos” (22,4%) e “metalurgia” (16,8%). O resultado do indicador também foi positivo no quarto trimestre de 2017, quando comparado ao terceiro (alta de 2,9%). Frente a dezembro de 2016, o desempenho do Indicador Ipea de Consumo Aparente de Bens Industriais em dezembro de 2017 foi 9,7% superior.  

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Campeonato Pernambucano tem novo líder

*Por Houldine Nascimento Cinco rodadas já foram disputadas no Campeonato Pernambucano e há uma nova equipe no topo da classificação. Após a goleada por 5 a 2 sobre o América, nesse domingo, o Vitória assumiu a liderança da competição. O Tricolor das Tabocas chega aos nove pontos e permanece invicto. Além do Vitória, há dois times que ainda não perderam: Central e Salgueiro. A Patativa recebeu o Sport no estádio Luiz Lacerda, em Caruaru, na tarde do último sábado (3), e empatou por 1 a 1. A equipe da casa saiu na frente aos 9 minutos de jogo com Leandro Costa, que cabeceou após cruzamento de Júnior Lemos. Jogador mais habilidoso do Central, Lemos foi verdadeiramente caçado em campo pelos atletas do Rubro-negro, que faziam um impiedoso rodízio de faltas e o árbitro Sebastião Rufino Filho nada fez. O meia acabou saindo machucado ainda no primeiro tempo. Na segunda etapa, o Sport chegou ao empate em uma bonita cobrança de falta de Marlone. Um fato é que o time de Nelsinho Baptista não engrenou. Por algumas horas, o Leão foi líder. À noite, o Náutico foi ao Joaquim de Britto enfrentar o lanterna Pesqueira e também empatou por 1 a 1, gols de Daniel Tavares para o anfitrião e de Tharcysio para o Timbu, que reassumiu o primeiro lugar até o dia seguinte. Na penúltima colocação, o mais que centenário Santa Cruz continua sem vencer nesta temporada. Depois do fiasco no meio de semana na Copa do Brasil, o Tricolor do Arruda voltou as atenções ao Pernambucano. E saiu na frente contra o Salgueiro, no Cornélio de Barros, gol de Augusto Silva no final do primeiro tempo. O Carcará igualou com Fabiano Menezes, de falta, aos 8 da segunda etapa. O Salgueiro está em quinto, com seis pontos, e ainda não perdeu. Tem um jogo a menos, assim como o Santa, que é o penúltimo com três pontos. Nesta rodada, Flamengo e Afogados se enfrentaram em Arcoverde e o visitante surpreendeu ao ganhar por 1 a 0. Graças ao triunfo, o Afogados ocupa a sexta posição e o Flamengo caiu para nono. *Houldine Nascimento é jornalista

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O Carnaval está chegando, de que cerveja você vai?

“Que Calor!” Com certeza será uma das palavras que você vai mais ouvir das pessoas que fazem parte da atmosfera que se forma ao redor de Pernambuco no período carnavalesco. Troças, blocos, festas e o folião fica em êxtase com a quantidade de opções para se divertir. De festas privadas ao melhor Carnaval de rua do mundo, tem para todos os gostos e bolsos. Mas então, para você que vai de cerveja no Carnaval, qual os melhores estilos para se beber no calorão? Opções não vão faltar, hoje temos um leque bem maior de cervejas para curtir a festa de Momo. Mas vale a pena então optar por alguns estilos que de certa forma, se encaixam melhor nas altas temperaturas da terra do frevo. Uma dica importante é que com esse calor é interessante se beber bastante líquido, então é bom optarmos por cervejas mais leves e refrescantes, isso não quer dizer que não vale uma IPA ou outra nos intervalos, mas com prudência. Então veja aqui alguns estilos: Pilsens: O estilo mais popular do Brasil é a “refrescância” em pessoa. Muito leve e clara e dourada, tem o sabor suave e equilibrado para o sobe e desce das ladeiras de Olinda ou nas ruas do Recife Antigo. Vienna Lager: Esse estilo que o nome já sugere vem de Viena, na Áustria, e segue a linha da tcheca Pilsen. Igualmente leve e refrescante tem um final mais seco, mas é igualmente gostosa. Witbier: Cítrica e refrescante por conter raspas de frutas como laranja, em sua composição, as wits cabem muito bem no calor, dos estilos das cervejas de trigo é a mais indicada para a folia. Pale Ale: Mesmo sendo cervejas da alta fermentação e ter uma graduação alcoólica maior que as cervejas acima, ela é mais leves que uma IPA por exemplo. Tem muito aroma e sabor e com boas doses de malte, o que lhe dá mais intensidade, deixando para o lúpulo presente fortemente nesse estilo fazer o seu papel no que diz respeito aos aromas característicos. Saison IPA: Ok, você não descola de uma boa IPA, então vá desse estilo que é menos alcoólico, tem mais suavidade sem deixar o amargor nas alturas. Nesta época do ano nada combina tanto quanto os três “Cs”: Calor, Carnaval e Cerveja! *Rivaldo Neto é designer e apreciador de boas cervejas (neto@algomais.com)

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Representantes de Pernambuco tentam a sorte na Copa do Brasil (por Houldine Nascimento)

A Copa do Brasil 2018 começa nesta quarta-feira (31) para três equipes pernambucanas. Salgueiro e Náutico jogam às 20h30 no horário do Recife. O Carcará viaja a Campo Grande, onde encara o Novoperário. Já o Timbu vai a São Luís lutar pela classificação contra o Cordino, que está proibido de mandar as partidas no próprio estádio, o Leandrão, em Barra do Corda, a 462 km da capital maranhense. Curiosamente, os modestos representantes do Mato Grosso do Sul e do Maranhão têm apenas sete anos de existência. O Santa Cruz também atua fora de casa, mas às 21h30, contra o Fluminense-BA, em Feira de Santana. Na primeira fase da Copa do Brasil, os times se enfrentam em jogo único. Aos clubes pernambucanos, basta um empate para avançar na competição. Caso percam – o que será visto como um vexame –, serão eliminados de maneira precoce. Noventa e um times de todos os estados brasileiros participam desta edição. Além de Náutico, Salgueiro e Santa Cruz, Pernambuco também conta com o Sport, que estreia na outra quarta, dia 7 de fevereiro, contra o Santos-AP, em Macapá. Os quatro clubes pernambucanos entram como franco-atiradores. Nunca uma equipe na terceira divisão do futebol nacional conquistou a Copa do Brasil. Dos nordestinos, apenas o Sport conseguiu ser campeão e num formato diferente do atual. Em 2008, ano da glória rubro-negra, os times brasileiros que disputavam a Libertadores não podiam participar da Copa. Outra campanha de destaque do Leão ocorreu em 1989, na primeira edição do torneiro, quando chegou à final, mas perdeu o título para o Grêmio. No ano seguinte, o Náutico brilhou, avançando até a semifinal, mas parou no Flamengo, que viria a ser o campeão. A expectativa é de que a Copa do Brasil 2018 vá até 17 de outubro.

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Planeje as próximas férias com turismo no interior

Que tal aproveitar as férias e visitar lugares bonitos, interessantes, mas pouco conhecidos do interior pernambucano? Ou programar para este ano dar uma esticada em destinos pouco explorado pelos visitantes?Conversamos com alguns especialistas e representantes do trade turístico local para trazer algumas dicas de cidades ou de roteiros ainda pouco badalados. Afinal, Pernambuco dispõe de opções que vão do ecoturismo ao balonismo. “Todos os pequenos municípios do Estado são desconhecidos pelos pernambucanos. E em vários deles há excelentes opções de lazer do turismo rural, técnico-científico pedagógico e cultural”, afirma a presidente da Associação Pernambucana de Turismo Rural (Apeturr) Melânia Vieira. Na lista das cidades com equipamentos com essas características estão Vicência, São Benedito do Sul, Paudalho, Goiana, entre outros. Melânia explica que os turistas valorizam bastante experimentar o modo de vida rural e a recepção dada pelos proprietários dos equipamentos de lazer instalados nessas cidades. “Ter o encantamento da vida rural, acordar com o canto dos passarinhos, degustar da gastronomia típica da região e desfrutar do ar puro, enfim, conhecer o nosso modo de viver no campo deixa o turista bem entusiasmado”. O site da organização indica opções de hospedagem, gastronomia e visitações de segmentos bem diversificados (www.apeturr.com.br), como o turismo de observação de pássaros, que é realizado pela Refúgio do Rio Bonito (em Bonito), pelo Aparauá (em Goiana), pela Fazenda Brejo (em Saloá) e pelo Engenho Laje Bonita (em Quipapá). Este último, além de permitir apreciar a beleza das aves, mantém a produção de cachaça e rapadura para deleite dos turistas. Alguns desses equipamentos associados à Apeturr possuem Reservas Particulares de Patrimônio Natural (RPPN). ZONA DA MATA Na Zona da Mata pernambucana uma dica de turismo pedagógico é a Cachaçaria Sanhaçu, que fica localizada na cidade de Chã Grande. O local, que oferece o day use (não dispõe de hospedagem), foi visitado por milhares de pessoas no ano passado, interessadas em conhecer a experiência de produção orgânica da bebida, que tem agregado a esse processo diversas iniciativas sustentáveis. Praticamente toda energia do processo produtivo da Sanhaçu, por exemplo, é movida à energia solar. Na fazenda existe também uma lojinha que vende as cachaças, doces e outros produtos ligados à marca.   Outra opção diferenciada do turismo pernambucano é o passeio de balão promovido pela empresa GT Promo Balonismo. Nesses voos é possível conhecer a área rural do município de Bonito.De acordo com a diretora técnica do Sebrae, Ana Dias, todas as microrregiões pernambucanas têm roteiros turísticos que oferecem experiências gastronômicas, culturais e ecológicas bastante atrativas. “Estamos com novos trabalhos na Mata Norte, com um roteiro ligado aos engenhos e maracatus”, explica. SERTÃO O Sebrae também trabalha com destinos dos sertões do Pajeú e Central. A dica de Ana Dias são os três festivais criativos que acontecerão ao longo do ano em Exu, São José do Egito e Serra Talhada. “Nessa região é muito forte a música, a dança, a poesia e a gastronomia, sempre vinculadas com a história local”, afirma a diretora. No Pajeú, recentemente, foi inaugurado o Museu Zé Dantas, em Carnaíba, que faz homenagem ao músico e compositor parceiro de Luiz Gonzaga, e a escadaria Nossa Senhora de Lourdes, em Solidão, que é o acesso dos romeiros ao Cristo Redentor da cidade. As novas estruturas dão apoio ao turismo cultural e religioso da região.A diretora do Sebrae destaca ainda Triunfo, como uma alternativa para pessoas que querem ter experiência com a natureza mais virgem e sem depredação. Um passeio imperdível da cidade é fazer a visita ao Pico do Papagaio, o ponto culminante do Estado, situado a 1.260 metros acima do nível do mar. A cidade dispõe também do passeio de teleférico no Sesc e da Cachoeira do Pinga. AGRESTE No Agreste, uma dica menos conhecida do público é a Serra dos Cavalos ou o Parque Natural Municipal Professor João Vasconcelos Sobrinho. De acordo com a gerente de turismo da Fundação de Cultura e Turismo de Caruaru, Kalliny Gomes, trata-se de um parque tombado, ideal para quem deseja fazer trilhas e aproveitar a natureza. “O parque oferece uma vista muito bonita e tem um microclima mais ameno que o da cidade de Caruaru.No entorno da Serra dos Cavalos há também a Fazenda VrajaDharma, que é o primeiro centro Hare Krishna do Nordeste. É um ambiente rural, onde o visitante pode vivenciar uma experiência de relaxamento e meditação, provar da culinária natural e inclusive pernoitar nos chalés da comunidade.Além dessa opção de um turismo mais ambiental, Kalliny indica que os turistas podem explorar quatro menus do roteiro gastronômico da cidade e também conhecer o Teatro do Mamulengo. “Esse é um espaço que só é mais conhecido pelos caruaruenses. Funciona numa antiga estação ferroviária e tem uma história bem interessante”, sugere. Para conhecer mais opções de turismo e lazer em Caruaru, a Prefeitura Municipal lançou recentemente o site: www.visitecaruaru.com.br. No endereço eletrônico é possível fazer até um tour virtual por alguns dos roteiros indicados.

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Projeto Ruas Completas prevê humanização da Rua da Hora

Reduzir a velocidade da via para 30 km/h, retirar uma das faixas para veículos e investir na qualificação das calçadas fazem parte de uma série de intervenções planejadas pelo Instituto da Cidade Pelópidas Silveira no projeto Ruas Completas para a Rua da Hora, no Espinheiro. O projeto piloto na cidade, que promete uma transformação urbana para humanizar ainda mais o bairro, foi apresentado pelo secretário-executivo do ICPS, Sidney Schreiner, em reunião que aconteceu na TGI. “Iremos priorizar a melhoria para a mobilidade ativa e para transporte público. A meta é tornar as ruas atrativas para as pessoas não para os carros”, afirmou. O projeto prevê supressão de uma das faixas de veículos para o alargamento das calçadas, elevação de travessias de pedestres e afunilamento das esquinas nas vias transversais. Entre as intervenções está prevista ainda a transformação das faixas de rolamento remanescentes em ciclorrota, por meio da implantação de sinalização para o compartilhamento entre a bicicletas, carros, motos e ônibus. A via que hoje tem uma velocidade média de 50 km/h será reduzida para 30 km/h. Essa diminuição integra as ações para aumentar a segurança dos pedestres e ciclistas e estimular a presença de mais pessoas na rua. “Hoje a média é de mil pessoas por hora caminhando na rua, com essas intervenções esse número vai dobrar ou triplicar, incentivando também o comércio de rua”, declarou. A atratividade para uma presença mais intensiva de pessoas circulando no local será incrementado com novos mobiliários e equipamentos urbanos. Uma preocupação tratada na reunião é a conservação e manutenção das árvores. Elas são um fator que contribui para a caminhabilidade no bairro, com o sombreamento diário, mas dificultam a iluminação pública. Frente a esse problema, uma das metas futuras para o local está o embutimento da fiação e implantação de iluminação adequada. Uma das intervenções para reduzir o trânsito na via será a instalação de um semáforo no ponto de encontro da Rua da Hora com a Avenida Rosa e Silva. Os especialistas apontaram esse como um dos principais gargalos que tem ocasionado os engarrafamentos no bairro. “É uma iniciativa importante para que as pessoas voltem a ocupar a rua. Será muito atrativo e positivo para o comércio, inclusive no horário noturno”, destacou na reunião a moradora do bairro, Nidiane Cavalcanti. O consultor Francisco Cunha alertou para a necessidade de discutir também o acompanhamento do projeto, não apenas as intervenções. “As boas calçadas são muito usadas pelas motos ou ocupadas por carros para estacionamento. Além disso, sem uma manutenção adequada, em seis meses tudo se acaba de novo”, disse. Ele ressaltou também a necessidade de haver um replantio da arborização que foi derrubada no bairro nos últimos anos. O conceito de Ruas Completas visa a democratização e valorização do espaço público para garantir a segurança e o conforto a todos os modos de transporte. A proposta para a Rua da Hora está em construção conjuntamente com moradores, comerciantes, movimentos da sociedade civil organizada, além dos especialistas da Prefeitura do Recife.

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Meninos não serão mais meninos

*Por Beatriz Braga Um amigo disse-me: “Estou com medo de paquerar, de as garotas acharem que é assédio”. Percebi a grande distância entre nós, homens e mulheres. A razão do receio não é do atual “radicalismo” feminista que “censura o homem” (aspas, obrigada). A culpa tem nome: cultura do estupro, pela qual não ensinamos os limites claros do respeito aos meninos. E dizemos às meninas que é normal ser assediada, traída, desrespeitada… afinal “boys will be boys”. Vamos, então, ao be-a-bá. Depois do Manifesto escrito por um grupo de francesas, entre elas Catherine Deneuve, incomodado com a avalanche de denúncias de assédio no mundo, que elas classificam como uma afronta à liberdade sexual, milhares de pessoas foram à internet explicar a diferença (nada sutil) entre assédio e flerte. Obrigada às mulheres que apresentaram o que é (ou deveria ser) óbvio ululante. Adiciono alguns lembretes à aula nível básico: NEM SEMPRE O ASSÉDIO VEM DEPOIS DO NÃO “Não é não”, lição número um. Porém, muitas vezes, a mulher não tem a chance de negar a investida. É preciso entender que o termômetro do assédio é o incômodo. Por via de regra, o assédio sempre sucede a um algum tipo de poder. E precede a sensação de inferioridade de quem sofre. Quando, em uma saída para um bar com a equipe, um chefe passou a mão na minha coxa sem permissão, ele sabia que, por algum motivo, eu não o faria passar vexame. Eu não desejava a carícia e aquele “inofensivo” toque no “joelho” mudou a forma como eu me enxergava no trabalho. Toda vez que caminhamos na rua e um homem nos “seca” de maneira “nada discreta” e nos impele a sensação de querer não estar ali, também é assédio. Mão boba, olhar depreciativo, um “gostosa” na rua, isso tudo é a ponta do iceberg. Nesses momentos ninguém se sente mais bonita. Nessas horas lembramos o espaço que ocupamos: inferiores aos homens seja pelo cargo, força, contexto (uma rua vazia, por exemplo) ou fama. Esses homens não estão necessariamente em busca de sexo. Estão fazendo uso do seu poder, como estão habituados. MULHERES TAMBÉM SÃO MACHISTAS – E SE BENEFICIAM DO STATUS QUO Ser mulher não é prefixo de feminista, afinal todos nascemos do mesmo berço patriarcal. Há o claro privilégio de ser homem na nossa sociedade e também o de ser mulher em determinadas situações. Quando se é branca, classe média, com acesso à educação de qualidade, você desfruta de vantagens que lhe mantém, em certas situações, no topo da pirâmide. Muito embora, admitir o privilégio não seja  negar o peso concedido ao gênero. Simone de Beauvoir disse que tomou consciência do feminismo quando percebeu que gozava das vantagens de ser uma “intelectual”, vinda de família progressista. Quando refletiu que uma secretária não poderia fazer as mesmas coisas que ela (escrever, viajar sozinha, debater ao lado de homens e estudar), entendeu que deveria lutar por quem não tinha voz. Quando mulheres dizem que basta de assédio e suas vozes surtem efeitos avassaladores, o status quo é ameaçado. Incomoda não apenas aos homens, mas também a muitas mulheres beneficiadas pelo establishment. São justamente essas, cujas vozes ecoam, que deveriam sair de suas zonas de segurança em nome das que não tiveram a mesma sorte. O MOVIMENTO NÃO É UMA AFRONTA À LIBERDADE SEXUAL A Marcha das Vadias começou no Canadá em 2011 e virou um dos símbolos do feminismo no mundo, para dizer que a forma como nos vestimos não é um convite, nem nos classifica. Assim como para cravar a nossa liberdade em ser o que quisermos, onde quisermos. Se você não entende que esse é o pilar da nova onda feminista, você não está lendo direito. A premissa básica é “lugar de mulher é onde ela quiser”, desde que esse lugar não seja uma imposição social e sim a sua escolha. Seja para ser dona do lar, empresária, recatada ou poligâmica. Quando um homem insiste em uma cantada inconveniente ou passa a mão na bunda de uma colega de trabalho não é liberdade sexual. É, sim, a liberdade que o homem tem de colocar o seu sexo acima de tudo com a certeza de que sairá impune. A INTERNET É PERIGOSA Em um item pude concordar com Deneuve e suas colegas: o julgamento na internet é perigoso. Vivemos na era em que é muito fácil estragar a vida de uma pessoa com um post no Facebook. Por outro lado, ainda vivemos em um mundo onde milhares de pessoas têm suas vidas marcadas, em decorrência de milhares de estupradores que agem tranquilamente. Será preciso, de uma forma ainda desconhecida, achar a temperatura ideal entre um e outro. Mas um fato é certo: quando mudamos quem é ouvido, mudamos o status quo. Agora, o momento é de escutar o que, finalmente, mulheres ao redor do mundo criaram a coragem de dizer.  O basta está apenas começando e ninguém vai pedir desculpas aos homens que foram demitidos depois da onda de acusações de assédio, sejam eles quem forem. BOYS WILL BE BOYS Temos essa mania irritante de desculpar as atitudes masculinas.  Há alguns dias, minha mãe via uma comédia romântica na Netflix e, em 10 minutos que sentei junto a ela, ouvi a frase “é que eu sou homem” duas vezes para explicar um desrespeito com a mocinha do filme.   Justificamos os erros dos homens pela sua natureza biológica, à mesma medida que castigamos as mulheres pelo mesmo motivo. Para as signatárias do Manifesto, o movimento feminista estaria colocando todos os homens no mesmo saco. Na verdade, a história é outra: estamos começando a pensar que toda mulher poderá ser ouvida, não importa de quem ela vai falar. O Manifesto não foi um desserviço ao feminismo, é mais um exemplo de que ele está incomodando (lê-se também: funcionando.) Não nos cansaremos, voltaremos ao be-a-bá. Melhor: inventaremos o be-a-bá. A paquera saudável não morrerá quando o assédio cair em extinção. Se mudarmos nossas atitudes agora, daqui a algumas gerações, nasceremos melhores.

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Apenas 21,7% se sentem seguros ao andar a pé nas cidades

Insegurança é a principal sensação dos brasileiros que se deslocam a pé pelas cidades. Estudo realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) indicou que apenas 21,7% dos pedestres se sentem seguros. Entre as mulheres a situação é ainda pior: 17,5%. Indicadores que demonstram a necessidade de compreender as razões que tem afastado as pessoas dos espaços públicos e, por consequência, alimentado ainda mais esse sentimento. A compreensão dos especialistas em urbanismo é de que uma das principais medidas para combater a violência urbana é ter mais gente nas ruas. Lugares isolados, com pouca movimentação e baixa iluminação são os mais suscetíveis a promoção de violência. Para 75,2% das pessoas entrevistadas a presença de iluminação pública interfere na decisão em andar a pé. Outro fator que estimula a mobilidade a pé é a presença de comércios, serviços, saúde e educação nas proximidades (para 85,4% dos entrevistados). Mais um sinal de que bairros com um bom mix de serviços permite uma mobilidade mais humana e com menos carros nas ruas. Os brasileiros concordam ainda que é preciso mudar a prioridade no trânsito. O estudo revelou que 80,3% concorda que mais ruas e avenidas sejam fechadas aos domingos para circulação de pedestres e ciclistas. Essa percepção é nacional, mas se fosse aplicada ao Recife, é provável que os números seriam ainda mais alarmantes. Com a recente onda de crescimento da violência e as dificuldades de iluminação da cidade, o estímulo à mobilidade a pé por um maior número de recifenses é uma meta com dificuldades de ser superada. A pesquisa ouviu 1,5 mil pessoas das 27 capitais brasileiras, de todas as classes econômicas.

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2018: Como ser um político bom em Pernambuco?

Enquanto escrevo essas linhas no final do ano de 2017, caro político comum de Pernambuco, você já está aí no mês de janeiro de 2018, lendo esta coluna. Resolvi escrever-te daqui do passado para transmitir algumas dicas de como ser, ou continuar sendo, um político comum em nosso Estado. Especialmente em se tratando de ano eleitoral. Primeiro, leia pouco. Leia quase nada. Na sociedade do cansaço, as pessoas não terão tempo para ouvir o que você teria a dizer, caso lessem alguma coisa. As pessoas são preguiçosas em debater e, ainda se tivessem tempo, chegariam atrasadas graças ao trânsito da Agamenon. Não ouça a população. Apenas finja, a cada quatro anos. Já estás no ano oficial do fingimento. A voz do povo é a voz de Deus, mas até Ele parece às vezes se esquecer. Cerque-se de gente que necessite das suas vitórias. Darão a vida por você e farão de tudo para o manter no poder. Ou seja, não perca a relação de dependência da equipe para consigo. Mantenha distância regulamentar dos adversários e controle-se ao falar mal deles. Lembre-se: a roda gira. Fale mal na medida certa porque amanhã, em algum momento, vocês estarão juntos. Se puder, inaugure um partido para chamar de seu. Ter um partido é essencial para o futuro. “Quem manda na porra toda é a dona do cabaré,” já dizia Toinho, meu avô. Se já nasceu espinhas na cara de Juninho, lance-o candidato a alguma coisa. Decore números e frases de efeito. Isso tem um valor essencial para angariar votos. As pessoas podem achar que você está realmente preocupado com os índices e que se apropriou do tamanho do problema. Mas, se preferir, pode trazer algo genérico, do tipo: “para resolver o problema da insegurança é preciso investir em inteligência policial”. Isso pega bem, vá por mim! Tome caldinho nos mercados, distribua abraços, levante as criancinhas ao alto e encham as bichinhas de beijos. Olhe para as câmeras e faça o famoso “v” da vitória. Se puder, contrate um marqueteiro competente. Fale em mudanças. Diga que você representa a grande novidade. Fale de algum político comum do passado que seja bem avaliado pelo povo e diga que ele sempre foi seu guru. Os que não são, chame-os de traidores, especialmente se vocês já dividiram o mesmo palanque. Aproxime-se das mídias e blogueiros. Faça amizades nas redes sociais. Poste vídeos bacanas, de preferência com camisa de mangas arregaçadas e aquele capacete de engenheiro vistoriando obras que é para passar a ideia de homem trabalhador. Compre votos. Compre muitos votos. O máximo que você conseguir. Seus adversários o farão e você não poderá sair atrás na corrida eleitoral. Enfim, se eleito for, dê uma entrevista no outro dia, pela manhã, na varanda da sua casa, dizendo que é hora de reunir todas as forças em prol do bem comum, aparar as arestas e seguir trabalhando por um Estado melhor. Assim que a jornalista sair pela porta, arrume as malas e vá direto para o Aeroporto Internacional dos Guararapes. Pegue o avião e vá para bem longe. Volte descansado e no discurso de posse chore emocionado, dizendo que é hora de olhar para o futuro que se inicia.

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