Lições da cultura nerd e gamer no ano da pandemia
Indiscutivelmente, 2020 entrou para a história da humanidade, foi o ano da sombra invisível, uma espécie de maldição das tumbas faraônicas, dos planos diabólicos de Mumm-Ra que colocou a espécie humana enjaulada em casa, sem poder sair para as ruas. De certa forma até parece com uma narrativa do mundo dos jogos digitais, não é mesmo meu vei e minha veia. Pense num ano ‘cabuloso da mulesta dos cachorros!’ A pandemia paralisou, quebrou muitos negócios, a indústria do turismo, os parques temáticos, fábricas, shows musicais, cinemas, empreendimentos de grande, médio e pequeno porte, até mesmo os esportes como futebol, as Olimpíadas, tudo por causa da 'febre do rato’ de um ‘vírus’. Profeticamente, o game de 2018 do teioso, Spiderman, já trazia um aviso para ficarmos em casa se quiséssemos nos salvar, mas parece que não ligamos ou não vimos o alerta. No ano da pandemia, ficou mais evidente que nossos governantes, em especial no Brasil, não ouviram a célebre frase de tio Ben Parker: ‘com grandes poderes vêm grandes responsabilidades’. Para eles, a responsabilidade passou longe que só a gota, né mesmo, minha nossa senhora! Diferentemente das outras indústrias, 2020 foi extrapower para a indústria de jogos, para nós gamers e geeks. A própria indústria de games logo se adaptou ao trabalho remoto, algumas outras já faziam isso e as plataformas de compra já eram online, o que ajudou muito. A necessidade do distanciamento social aumentou o consumo deste tipo de produto de entretenimento, movimentando bilhões de dólares, seja na compra de jogos, ações, produtos licenciados, acessórios e investimentos por parte das marcas, havidas por uma interlocução com seus públicos-alvo. Repare no que vou te dizer agora! Em termos de negócio, um exemplo interessante foi a gigante Electronic Arts que adquiriu a Codemasters, uma dos maiores fabricantes de simuladores de corrida e produtora do game, Fórmula 1, pela bagatela de 945 milhões de libras esterlinas, é dinheiro que só a gota!! Uma pesquisa do banco Nubank, oia, no Brasil, houve um aumento de 28,5% nas compras de jogos e equipamentos comparativamente ao ano de 2019. Só no Nordeste do Brasil houve um aumento de 41% de novos consumidores neste segmento, repare que os bancos tão arregalando os oi para essa indústria. O Banco BS2 retirou seu patrocínio do time de futebol do Flamengo este ano para investir nas equipes de e-sports Vivo Keyd e Pain Gaming em 2021, lembrando que o e-sports não parou, teve campeonato que só a gota. As desenvolvedoras e publicadoras de jogos também ajudaram nesse crescimento do número de jogadores, disponibilizaram jogos gratuitamente e fizeram muitas promoções arretadas, jogos que custavam 200 reais, você pôde comprar por R$ 70,00, essa parte foi boa ‘pra dedéu!’ Mas não foi só os banqueiros que os games chamaram a atenção, teve políticos fazendo streaming no Twitch jogando Among Us, jogo que nasceu mobile e tornou-se multiplataforma e recebeu prêmios que só a gota. Um exemplo dessa empreitada foi o candidato à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL). Meu vei, minha veia, o Exército Brasileiro começou um projeto de fazer a versão tupiniquim do game American Arms, com a intenção de conseguir maior engajamento para o alistamento militar e também para outras práticas, tais vendo só! Já falamos aqui, marcas que não investiam em jogos começaram a fazer ensaios, umas das atividade da Marca Brahma foi fincar o pé num servidor brasileiro de GTA, permitindo aglomeração de jogadores de maneira segura e atraiu a atenção de 1,3 milhão de usuários assistindo a transmissão no YouTube e Twitch. Sem contar nos lançamentos deste ano, como The Last of Us II, Avengers, Assassin's Creed Valhalla, Ori and the Will of the Wisps, Ghost of Tsushima e tantos outros que nos deram e estão dando emoção do ‘pipoco de Zion’. Em Avengers, sem falar muito, é ‘arretado’ sair esmagando tudo com o Hulk, fora a treta com o martelo de Thor, sem 'spoiler', dentro deste jogo, e que também aparece em Fortnite, para quem adquiriu a temporada 4 da Marvel. Em agosto deste ano, um lançamento da gota serena chamou a atenção da indústria e dos próprios desenvolvedores, pois nem eles mesmo imaginavam que a equipe da Mediatonic passaria de 35 pessoas para 100 colaboradores em menos de seis meses, segundo Dave Bailey, um dos fundadores. Falo de Fall Guys, um jogo com personagens fofinhos e coloridos, diversão garantida para toda a família, vendeu mais de 11 milhões de cópias no PC, tornando-se o jogo da PlayStation Plus mais baixado da história em cerca de 60 dias. Um outro título que vendeu 13 milhões de cópias, estava deixando os gamers com os cabelos do sovaco em pé de tanta ansiedade para por jogá-lo, mas que depois do lançamento, foi tanta treta, tantos problemas que, 'meu vei', pegou feio para a desenvolvedora CD Projekt, que tinha uma fama extrapower pela produção da saga The Witcher, que até virou série da Netflix. Pra começar um dedo de proza sobre o assunto, o projeto de 2012 de Cyberpunk 2077 já foi uma peleja para ser lançado, pois foi adiado três vezes e quando saiu veio com, digamos, 2077 de erros e bugs que assustou tanto o público que a Sony chegou a retirar o título da Playstation, pense num apocalipse! Acho que outro jogo que trouxe tanto reboliço na indústria, ‘Deus me livre guardo’ que não ocorra novamente, foi o caso de E.T. the Extra-Terrestrial, em 1982, para Atari 2600, lançado também no mês de Dezembro, chega me deu um arrepio no cangote! Nós gamers e nerds ainda ganhamos com projetos da indústria do audiovisual, pois, menino, menina, se você não viu ainda uma série das galáxias de boa, pois veja nessa virada do ano, falo de The Mandalorian, uma produção exclusiva da Disney+ que traz uma mistura de John Wick, de um cavaleiro medieval encarnado no universo de Star Wars, pense num arretado é esse cabra. A série apresentou vários personagens do universo de George Lucas, tanto do cinema quanto das animações e
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