Rafael Dantas, Autor Em Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Rafael Dantas

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Extreme Group amplia operações no Porto Digital com novo escritório e 100 vagas abertas

Empresa anuncia expansão em Recife após faturar R$ 364 milhões no polo de inovação pernambucano. Foto: Camila Queiroz/Divulgação O Extreme Group, quarta maior empresa em faturamento do Porto Digital, inaugura no próximo dia 23 de setembro um novo escritório no polo de inovação, localizado no Recife. A iniciativa faz parte de uma estratégia de crescimento que já movimentou R$ 440 milhões no último ano, sendo R$ 364 milhões faturados na capital pernambucana. Além disso, a empresa anunciou a abertura imediata de mais de 100 vagas para profissionais de tecnologia. Impacto econômico e geração de empregos Desde 2022, quando chegou ao Porto Digital, o Extreme Group expandiu de 600 para 1.500 colaboradores, consolidando-se como um dos principais empregadores do setor tecnológico no Nordeste. "Nossa expansão no Porto Digital não é apenas sobre crescimento numérico, mas sobre fortalecer o ecossistema de inovação de Pernambuco. Estamos criando oportunidades concretas para talentos locais e contribuindo significativamente para a economia regional", afirma Gustavo Rabelo, CEO do Extreme Group. Novo espaço e integração cultural O novo escritório foi projetado para estimular colaboração, criatividade e troca de conhecimento entre equipes, integrando as quatro marcas do grupo – EDS, EDX, Beyond e Pointer – em um ambiente que valoriza a cultura pernambucana. "Este novo escritório representa nosso compromisso de longo prazo com o desenvolvimento tecnológico do Nordeste e nossa confiança no potencial transformador do Porto Digital”, ressalta Rabelo. Um mural exclusivo, criado pelo time de design, destaca símbolos e tradições da região. Oportunidades abertas "A escolha do Porto Digital como nossa casa não foi apenas estratégica do ponto de vista de negócios, mas também cultural. Encontramos aqui um ecossistema vibrante, talentos excepcionais e uma sinergia única entre inovação e tradição", complementa Rodrigo Leite, Diretor Regional do Extreme Group. As novas vagas contemplam áreas como desenvolvimento de sistemas, análise de dados, UX/UI e gestão de projetos.

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Aché anuncia expansão de fábrica em Suape com investimento de R$ 267 milhões

Unidade terá capacidade para produzir 40 milhões de medicamentos estéreis por ano e deve gerar 3 mil empregos diretos e indiretos em Pernambuco O Aché Laboratórios Farmacêuticos anunciou a expansão da sua fábrica localizada no Complexo Industrial Portuário de Suape. O presidente do grupo, José Vicente Marino, revelou que a nova etapa da planta contará com investimento de R$ 267 milhões e previsão de geração de 3 mil empregos diretos e indiretos. A expansão permitirá a produção de medicamentos estéreis, como injetáveis de uso hospitalar e colírios. NOVA ESTRUTURA A nova área da fábrica terá 13.565 m² e ampliará a capacidade para 40 milhões de unidades de medicamentos estéreis por ano, com previsão de conclusão em 2026. A expansão também abre possibilidade de exportação dos produtos para Estados Unidos e Europa. O valor investido se soma aos R$ 800 milhões já aplicados pela companhia em Pernambuco, totalizando R$ 1,67 bilhão. “Esses são alguns dos exemplos de investimentos feitos pelo Aché que tornam essa fábrica motivo de tanto orgulho para nós pelo desenvolvimento que traz e impacto para tantas vidas, desde os empregos gerados até os pacientes que se beneficiam com os medicamentos produzidos”, afirmou José Vicente Marino. PERSPECTIVAS PARA O ESTADO O secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Guilherme Cavalcanti, destacou a importância da iniciativa para o Estado. “O Aché vai possibilitar a produção de medicamentos de alto valor agregado. Esse é um momento para comemorarmos, olhando com alegria para o futuro e para os próximos anos, já que esta é apenas uma das muitas expansões possíveis", disse Guilherme Cavalcanti. A governadora Raquel Lyra e o diretor-presidente do Complexo de Suape, Armando Monteiro Bisneto também participaram do anúncio do investimento e ressaltaram as políticas de atração de novos empreendimentos para o Estado.

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Startup pernambucana vence prêmio nacional de empreendedorismo jovem

Navita Connect, criada por alunos do Colégio Fazer Crescer, conquista o Jovens Challenge e garante viagem ao Vale do Silício Alunos do Ensino Médio do Colégio Fazer Crescer, no Recife, conquistaram o título de campeões do prêmio Jovens Challenge, do programa Jovens For Schools, realizado em São Paulo nos dias 13 e 14 de setembro. A startup criada pelos estudantes Mateus Alves, Guilherme Freitas e Nicolas Gattás, chamada Navita Connect, tem como objetivo democratizar o acesso à energia limpa e reduzir custos para os consumidores. O reconhecimento rendeu ao trio a oportunidade de conhecer o Vale do Silício, na Califórnia. Na disputa, oito startups finalistas de todo o Brasil apresentaram seus projetos. Os pernambucanos se destacaram ao mostrar uma solução que conecta geradores de energia limpa a consumidores comuns, oferecendo até 20% de economia na conta de luz. A apresentação encantou os avaliadores Breno Perrucho e Juaréz Júnior, cofundadores do Jovens For Schools, que destacaram o impacto social e inovador do projeto. Segundo o professor orientador Kerley Muniz, “de um lado, temos geradores com recursos sendo desperdiçados. Do outro, temos uma mãe de três filhos no interior de Pernambuco que sofre para pagar a sua conta de luz. Esse desperdício poderia ser mais comida na mesa dessas famílias. Esse desperdício é uma oportunidade de elas viverem uma vida mais digna. Falta acesso, falta conexão, falta informação. É aí que entramos. Nós, da Navita Connect, unimos todas as etapas desse processo por meio de um aplicativo simples, rápido e acessível”. A startup já planeja validar o projeto com 100 usuários reais, consolidar parcerias com usinas solares e beneficiar um milhão de pessoas nos próximos cinco anos. A proposta da Navita Connect está alinhada com a Medida Provisória 1300/2025, que cria o Mercado Livre de Energia e permitirá, até 2027, que qualquer pessoa escolha sua fonte de energia. “Incentivamos a produção de energia mais sustentável, mais limpa e mais barata. O que nos leva à nossa terceira frente, que é a frente econômica. Com a venda de créditos de energia, nós conseguimos reduzir em até 20% a conta dos nossos clientes, gerando deflação dos preços do setor. Com poucos cliques na tela do seu celular, nossos clientes conseguem escolher sua fonte de energia, como um ‘Ifood’ de energia: mais barato, mais simples e mais justo; ainda mais com mercado em franca expansão”, disse Mateus Alves.

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Produção industrial de Pernambuco cresce em julho, mas segue em queda no acumulado

IBGE aponta alta de 0,9% frente a junho e de 4,5% em relação a 2024; no ano, retração é de 8% A produção industrial de Pernambuco apresentou resultado positivo em julho de 2025. Segundo a Pesquisa Industrial Mensal Regional (PIM) do IBGE, houve crescimento de 0,9% em relação a junho e de 4,5% frente ao mesmo mês de 2024. Apesar do avanço no comparativo mensal e anual, o Estado acumula retração de 8% no ano e de 1,4% nos últimos 12 meses. Entre os segmentos da indústria de transformação, o destaque ficou para a fabricação de coque, derivados do petróleo e biocombustíveis, que avançou 23,1% em relação a julho do ano passado. Também tiveram resultados positivos a produção de celulose, papel e produtos de papel (15,8%) e a metalurgia (12%). Por outro lado, alguns setores registraram fortes quedas. A fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores, caiu 89% em relação a julho de 2024 e acumula retrações de 49,1% no ano e de 27,1% em 12 meses. Também tiveram desempenho negativo a produção de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (-14,5% no mês e -16,2% no ano) e a de equipamentos elétricos (-17,1% no mês). A PIM Regional acompanha, desde a década de 1970, os indicadores de curto prazo da indústria brasileira. O levantamento abrange 17 unidades da federação com participação mínima de 0,5% no valor da transformação industrial nacional, além do Nordeste como um todo. A próxima divulgação está prevista para 10 de outubro.

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Expansão da Avanade em Recife reforça estratégia nacional

Empresa anuncia plano dedicado à capital pernambucana e aposta em inteligência artificial para dobrar negócios no Brasil A Avanade, líder global em soluções Microsoft, inicia um novo ciclo de investimentos em Recife como parte de sua estratégia de crescimento no país. A companhia, que já atua na cidade desde 2012, anuncia um plano dedicado à capital pernambucana, com foco em inteligência artificial e integração ao ecossistema local de inovação. O movimento faz parte de um projeto nacional mais amplo, que prevê dobrar o volume de negócios no Brasil nos próximos três anos, acompanhando a crescente digitalização das empresas e a busca por soluções emergentes. Globalmente, a meta da Avanade é conquistar mil novos clientes até o fim de 2025 e ampliar em 34% sua participação no mercado de serviços voltados ao ecossistema Microsoft até 2027. “Recife reúne uma combinação poderosa de talento local, cultura de inovação e políticas públicas voltadas ao fomento tecnológico. Enxergamos que aqui existe o ambiente ideal para escalar soluções em inteligência artificial que realmente dialoguem com os desafios e oportunidades do Brasil”, afirma Érica Hori, Diretora de Governança de Entregas da Avanade em Recife. Atualmente, cerca de 700 pessoas atuam na operação da empresa na região metropolitana do Recife, em sua maioria em regime de home office. Com o novo plano, a Avanade aposta na estruturação física, no fortalecimento da cultura organizacional e na formação de talentos digitais, com foco em inteligência artificial aplicada aos negócios.

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Governo de Pernambuco atrai novo investimento de mais de R$ 70 milhões para Goiana

Nova fábrica da Interlândia vai gerar 600 empregos e ampliar produção de produtos de limpeza no estado O município de Goiana receberá uma nova unidade industrial da Interlândia, fabricante dos produtos de limpeza da marca Dragão, com investimento que supera os R$ 70 milhões. A fábrica já está em construção e deve iniciar sua fase de testes no final de 2026, entrando em operação plena até 2028. POSTOS DE TRABALHO E PRODUÇÃO Com previsão de gerar 150 empregos diretos e outros 450 indiretos, a unidade dará prioridade à contratação de mão de obra local em parceria com instituições de qualificação profissional. A produção será voltada para água sanitária, desinfetantes em diferentes volumes, multi alvejante e um novo lava-louças, atendendo especialmente à demanda do mercado nordestino. APOIO DO GOVERNO DO ESTADO PARA ATRAÇÃO DO INVESTIMENTO O projeto conta com apoio do Governo do Estado, por meio da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Adepe), responsável por viabilizar a instalação desde a definição do local até a estruturação de incentivos fiscais. O secretário de Desenvolvimento Econômico, Guilherme Cavalcanti, destacou: “A chegada da Interlândia a Goiana mostra que Pernambuco tem todas as condições para atrair grandes indústrias para diferentes regiões. Nosso trabalho é criar o ambiente certo para que o setor privado invista, gerando empregos, renda e inovação. Esse é mais um passo para fortalecer a economia do estado de forma equilibrada e sustentável”. A diretora-presidente da Adepe, Ana Luiza Ferreira, também ressaltou a parceria entre poder público e iniciativa privada. “A consolidação deste projeto em Goiana demonstra a sinergia e a confiança que existem entre o setor público e o privado em Pernambuco. Este investimento é resultado de um trabalho estratégico da Adepe, que busca não só o crescimento econômico, mas também a sustentabilidade. A atração de investimentos estratégicos, a geração de valor e fortalecimento da nossa economia acontecem pautados no diálogo e na busca por soluções”, afirmou. Nova fábrica da Interlândia em Goiana (PE)Investimento: R$ 70 milhõesInício da fase de testes: final de 2026Operação plena: até 2028Empregos gerados: 150 diretos e 450 indiretos

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Produção pecuária de Pernambuco cresce no 2º trimestre de 2025

Dados do IBGE mostram aumento no abate de bovinos, maior volume de leite adquirido e recorde na produção de ovos O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta quarta-feira (10), os resultados das Estatísticas da Produção Pecuária para o 2º trimestre de 2025 em Pernambuco. O estado registrou o abate de 119.586 bovinos, alta de 33,7% em relação ao mesmo período de 2024 e de 9,66% frente ao trimestre anterior. No caso dos suínos, foram abatidas 18.633 cabeças, número 18,9% menor que o de 2024, mas 3,7% acima do 1º trimestre deste ano. Já o abate de frangos alcançou 19,8 milhões de cabeças, crescimento de 7,6% em comparação ao 2º trimestre de 2024 e queda de 15,6% em relação ao início do ano. PRODUÇÃO DE LEITE RECORDE Na produção de leite cru, resfriado ou não, Pernambuco atingiu o maior volume da série: 78.512 mil litros adquiridos. O resultado superou tanto os 76.880 mil litros do 1º trimestre de 2025 quanto os 74.255 mil litros do mesmo período de 2024. Apesar da alta no total, houve redução nos volumes sob inspeção federal, que passaram de 47.859 mil litros no 2º trimestre de 2024 para 44.846 mil litros em 2025. SETOR AVÍCOLA TAMBÉM COMEMORA O DESEMPENHO Outro destaque foi a produção de ovos de galinha, que registrou recorde histórico. Pernambuco contabilizou 13,6 milhões de galinhas poedeiras no 2º trimestre de 2025, o maior número já observado. A produção de ovos acompanhou essa expansão, alcançando 84.693 mil dúzias, contra 79.752 mil dúzias no 1º trimestre e 73.513 mil dúzias no mesmo período do ano passado. O levantamento também revelou que o estado possuía 106.978 unidades de couro cru para curtimento, todas adquiridas de forma indireta, por meio de intermediários.

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Pernambuco registra queda nas exportações em agosto

Recorte mensal mostra recuo de 42% em comparação a julho, mas acumulado do ano tem alta de 21% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo análise da Fecomércio-PE O comércio exterior de Pernambuco apresentou retração em agosto de 2025. As exportações somaram US$ 89 milhões, uma queda de 42% em relação a julho e recuo de 49% frente a agosto de 2024. Apesar do resultado mensal negativo, o acumulado de janeiro a agosto aponta expansão: foram US$ 1,5 bilhão exportados, avanço de 21% em comparação ao mesmo período do ano passado. Os dados, levantados e analisados pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Pernambuco (Fecomércio-PE), têm como base o portal Comex do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). No caso das importações, o estado registrou US$ 526 milhões em agosto, o que representa redução de 18% em relação a julho e retração de 25% frente a agosto de 2024. Já no acumulado do ano, Pernambuco importou US$ 4,9 bilhões, recuo de 2,8% ante 2024. O saldo comercial no mês foi negativo em US$ 437 milhões. Agosto também marcou o primeiro mês após a aplicação das novas tarifas sobre produtos brasileiros destinados aos Estados Unidos. A alíquota de 50% reduziu a competitividade de diversos itens e resultou em baixa das exportações pernambucanas para o mercado norte-americano. No comparativo com agosto de 2024, as exportações diminuíram em US$ 7 milhões, enquanto as importações apresentaram queda de US$ 6 milhões no mesmo período. Entre os itens mais exportados em agosto, destacam-se chapas de PET (US$ 661.154), lagostas (US$ 527.359), sucos de outras frutas (US$ 294.978) e pias e lavatórios de cerâmica (US$ 271.558). No mês, não foram registradas exportações de açúcar de cana para os Estados Unidos, produto que historicamente liderou as vendas externas do estado para aquele mercado. “O resultado de agosto apresentou os desafios iniciais que a taxação sobre produtos brasileiros para os Estados Unidos, que influenciam a competitividade das exportações pernambucanas”, destaca o presidente da Fecomércio-PE, Bernardo Peixoto. Ferreira Costa inaugura Outlet de Móveis e Eletros com descontos de até 50% na Imbiribeira A Ferreira Costa acaba de lançar um Outlet exclusivo de móveis e eletrodomésticos em sua unidade da Imbiribeira, no Recife. Com descontos de até 50%, retirada imediata e parcelamento em até 10 vezes sem juros, o espaço reúne produtos de ponta de estoque. UniFBV Wyden realiza Feira de Estágios e Empregos 2025.2 com foco em networking e empregabilidade O Centro Universitário UniFBV Wyden promove, no dia 25 de setembro, a Feira de Estágios e Empregos 2025.2, reunindo empresas, alunos e profissionais do mercado em uma programação voltada para desenvolvimento de carreira. Com expectativa de 400 participantes, o evento contará com palestras, workshops, simulações de entrevistas, speed mentoring e stands de empresas parceiras, oferecendo aos estudantes e ao público externo a oportunidade de ampliar conexões e conquistar novas chances no mercado de trabalho. Câmara do Recife reconhece trajetória do CRA-PE nos 60 anos da Administração A Câmara Municipal do Recife prestará homenagem ao Conselho Regional de Administração de Pernambuco (CRA-PE) nesta quarta-feira (10), às 15h, em solenidade que concede votos de aplausos e congratulações pela contribuição da entidade ao fortalecimento e à valorização da profissão de Administrador. A iniciativa, proposta pelo vereador Gilberto Alves, integra as comemorações do Jubileu de Diamante da Administração, celebrado em 2025, quando a regulamentação da atividade completa seis décadas no Brasil. Alimentação e Bebidas devem movimentar mais de R$ 1 trilhão no Brasil em 2025, aponta IPC Maps As famílias brasileiras devem gastar cerca de R$ 1,1 trilhão com alimentação e bebidas em 2025, dentro e fora do lar, segundo a pesquisa IPC Maps. O valor representa um crescimento de 11,3% em relação ao ano passado. Do total, R$ 780 bilhões serão destinados ao consumo em domicílio e R$ 350,4 bilhões à alimentação fora de casa. O estudo também mostra que São Paulo lidera o ranking nacional, com R$ 284,3 bilhões em despesas, seguido por Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Apesar da alta no consumo, houve queda no número de serviços alimentícios entre Microempreendedores Individuais (MEIs), com quase 41 mil unidades encerradas no último ano.

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"O Brasil é hoje o único grande emergente com risco geopolítico perto de zero"

O economista Ricardo Amorim analisa o impacto do tarifaço,as oportunidades para Pernambuco e destaca o papel estratégicodo País no cenário internacional. Durante o Startup Summit, realizado na semana passada em Florianópolis, o economista Ricardo Amorim concedeu entrevista exclusiva ao jornalista Rafael Dantas. Conhecido por sua análise direta e pela capacidade de traduzir tendências globais para o contexto brasileiro, Amorim abordou os efeitos do tarifaço imposto pelos Estados Unidos, avaliando seus reais impactos sobre o PIB nacional e apontando caminhos de adaptação para empresas e setores estratégicos. O economista também trouxe a discussão para a realidade nordestina, destacando as oportunidades que Pernambuco pode aproveitar nesse cenário de rearranjo global. Do fortalecimento do Porto Digital e da indústria de tecnologia ao potencial de agregar valor às cadeias produtivas tradicionais, como frutas e açúcar, Amorim defende que o Estado tem condições de ampliar sua inserção internacional. Além disso, analisou os riscos e oportunidades que o Brasil carrega como um dos poucos mercados emergentes considerados estáveis no contexto geopolítico atual. O senhor compartilha da visão de que o tarifaço deve ser encarado mais como oportunidade do que como ameaça? Eu tenho uma postura construtivista em relação a qualquer coisa. O que isso significa? O otimista é ingênuo, é aquele cara que saltou do precipício e no começo acha que está caindo um ventinho gostoso, mas vai se esborrachar. Então, eu não acredito em otimismo ingênuo. Acredito que em qualquer situação podemos olhar para os problemas mas, também, para o que há de oportunidade. O tarifaço tem impactos muito reais, significativos, negativos, específicos. Se você tem uma empresa que exporta muito para os Estados Unidos e que está sujeita à tarifa de 50%, o tarifaço é um problemão, ponto final. Mas também significa que você precisa mudar o que está fazendo. Será que existem outros mercados para os quais você pode vender? Será que pode vender no Brasil? Será que há uma forma de reduzir o custo e mesmo com o tarifaço continuar exportando para os Estados Unidos e ganhando dinheiro? Enfim, é preciso buscar alguma alternativa. Mas o caso mais comum é quando a gente olha para o impacto da economia brasileira, as pessoas ficaram desesperadas por algo que não vai ser tão grande assim. Por quais razões o senhor avalia que o impacto será menor? O impacto direto do tarifaço é relativamente pequeno por algumas razões. A primeira é que a economia brasileira é fechada. O Brasil exporta só o equivalente a 15% do PIB. Países como Singapura, em relação ao tamanho da economia, exportam seis vezes mais. Segundo, os Estados Unidos são um parceiro comercial importante, mas está longe de ser o mais importante, que é a China, com 28% das exportações brasileiras. Depois vem a União Europeia, com 18%, e aí vem os Estados Unidos, com 12%. Então, se eu falar que o Brasil exporta 15% do PIB e 12% vai para os Estados Unidos, o que nós exportamos para os Estados Unidos equivale a 1,8% do PIB. E nem todas as exportações estão atingidas pelo tarifaço… Do que a gente exporta aos Estados Unidos, 55% não está sujeito ao tarifaço. Há uma alíquota para o Brasil de 10% de exportação, com um detalhe: a alíquota média americana hoje é de 15%. Então, nesse 55%, as empresas brasileiras estão melhores que as outras. Não é problema. Tem mais 19% que é sujeito ao que é chamado de tarifa externa comum. O que significa isso? Que esses produtos, não importa de que país eles são exportados, todo mundo paga a mesma tarifa. Sobraram 36%. Esses 36% têm o tarifaço de 50%. Esses têm um problema. É pouco mais de 1/3 das exportações brasileiras para os Estados Unidos. O impacto máximo que o tarifaço pode ter, se tudo que é exportado, sujeito à tarifa de 50% deixar de ser produzido daqui para frente, coisa que não vai acontecer, será 0,6% do PIB. O que deve acontecer com esses setores impactados? Tem uma parte que mesmo com 50% de tarifa vai continuar sendo exportada. Tem uma parte que não vai para os Estados Unidos, mas exporta para outro lugar. Tem uma parte que será vendida no Brasil. Mas vamos exagerar, vamos pegar o 0,6%. O tarifaço começou em agosto. Então, significa que seriam cinco meses neste ano. Então, o máximo que o tarifaço pode tirar do crescimento do PIB brasileiro em 2025 é 0,25%. Só que quando você olha, inclusive para o que está acontecendo com as expectativas de crescimento, elas estão subindo mesmo com o tarifaço. O que significa que o impacto é muito pequeno. Havia uma segunda possibilidade que era um impacto indireto, que é o seguinte, “Pô, vai ter tarifaço no Brasil”. O pessoal fica preocupado, pega o dinheiro que está no Brasil e manda para fora. Não está acontecendo. Como é que eu sei? Desde a data que o tarifaço foi anunciado, o real foi a moeda que mais se apreciou no mundo. O que isso significa? Que está entrando dinheiro no Brasil, não está saindo. Então não vai ter um impacto adicional. O resumo da ópera é: sim, pontualmente o tarifaço é relevante, mas para economia como um todo, o impacto negativo é muito menor do que as pessoas acham. E tem um impacto positivo. Qual é o impacto positivo? Eu estava falando da produção nova, mas tem uma segunda situação, que é o que já foi produzido na expectativa de ser vendido para os Estados Unidos. O produto que já está feito. Se os americanos não comprarem, alguma coisa o produtor terá que fazer: ou vender para outro país – mas achar um novo mercado externo rápido não é coisa fácil – ou, a maior parte será vendida dentro do Brasil. Então, o que significa? De uma hora para outra, vão colocar um monte de produto a mais no Brasil, resultado, os preços caem. A gente já viu isso no número de inflação que foi divulgado na semana passada, que foi uma deflação. A inflação pelo IPCA

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Trama Moda Pernambuco estreia como maior feira de varejo de moda do estado

Primeira edição acontece de 6 a 10 de setembro no Recife Expo Center, com feira, desfiles e programação cultural A indústria de moda e confecções de Pernambuco terá uma nova vitrine com a realização do Trama Moda Pernambuco, que acontecerá de 6 a 10 de setembro, no Recife Expo Center. A iniciativa promete se consolidar no calendário nacional como um dos principais espaços de divulgação do setor, reunindo criatividade, negócios e cultura. A programação inclui desfiles, oficinas, palestras, talkshows e uma feira aberta ao público. Idealizado pelo NTCPE (Núcleo Gestor da Cadeia Têxtil e de Confecções em PE), ADEPE e Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico e Governo de Pernambuco, o evento nasce para fortalecer a moda pernambucana e ampliar sua visibilidade. “A partir de uma demanda dos próprios confeccionistas e produtores de moda do nosso estado, planejamos este evento com a missão de reunir a grande gama de atores da moda pernambucana em um projeto que pudesse gerar negócios e dar ainda mais visibilidade ao setor”, afirma Pedro Miranda, diretor-presidente do NTCPE. A feira contará com 155 estandes de marcas pernambucanas, representando diversos municípios, além de uma praça de alimentação, espaços para networking, lounges para imprensa e ambiente de negócios. Também estão confirmados desfiles de 36 marcas locais, reforçando o potencial criativo do estado. “A moda pernambucana é feita por milhares de mãos que unem tradição e inovação. Apoiar essa iniciativa é acreditar na moda como vetor de desenvolvimento econômico, social e cultural”, destaca Ana Luiza Ferreira, diretora-presidenta da ADEPE. Voltado para consumidores, empresários, varejistas, atacadistas, influenciadores e profissionais do setor, o Trama Moda Pernambuco conta com o apoio de Sebrae Moda, Senac, FIEPE, Sindivest-PE, Sinditêxtil-PE e Facep. Os ingressos terão preço único de R$ 10 e estarão disponíveis no site oficial do evento. Avil destaca o crochê e valoriza a moda artesanal no Trama Moda Pernambuco A Avil reforça sua proximidade com clientes e parceiras da moda artesanal ao participar do Trama Moda Pernambuco. Presente em feiras e confecções, a marca apoia crocheteiras, costureiras e artesãs, oferecendo não apenas produtos, mas também oportunidades de aprendizado e fortalecimento da comunidade criativa. No evento, a Avil celebra o crochê como expressão artística que conecta tradição e inovação, reafirmando seu compromisso em transformar fios em moda e em relações duradouras. Serviço: Trama Moda PernambucoData: de 6 a 10 de setembroLocal: Recife Expo Center (Cais de Santa Rita, 156, São José – Recife)Ingressos: R$ 10 (preço único), à venda em www.tramamoda.com.br

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