Rafael Dantas, Autor em Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Rafael Dantas

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Banco do Nordeste investe mais de R$ 6,8 bilhões em Pernambuco

Paulo Câmara ressaltou que o crédito do banco entre janeiro e novembro no Estado bateu recorde, com destaque para microcrédito urbano e rural. Foto: Eudes Regis O Banco do Nordeste (BNB) atingiu um volume histórico de contratações em Pernambuco, totalizando R$ 6,8 bilhões de janeiro a novembro de 2024. O número representa um crescimento significativo em relação ao ano anterior, distribuído em mais de 360 mil operações no estado. O montante desembolsado também atingiu um recorde de R$ 6,4 bilhões, com acréscimo de mais de R$ 937 milhões na comparação com o mesmo período de 2023. Microcrédito urbano amplia oportunidades O programa de microcrédito urbano do BNB, o Crediamigo, teve um papel fundamental nesse resultado, com R$ 860 milhões contratados em 266 mil operações. Segundo Paulo Câmara, presidente do Banco do Nordeste, o objetivo é garantir a inclusão de quem mais precisa. "Nós temos uma carteira ativa de R$ 444 milhões. São recursos significativos que estão circulando nos negócios dos microempreendedores", ressalta. Alta expressiva no crédito rural No campo, o Agroamigo foi destaque, com R$ 968 milhões contratados em Pernambuco até novembro. O superintendente do Banco no estado, Hugo Luiz de Queiroz, enfatiza o impacto desse crescimento: "É um programa que atende quem produz no campo para alimentar a população. São milhares de famílias pernambucanas recebendo recursos para investir na sua produção agrícola". O valor representa um crescimento de 55% em relação a 2023 e 130% em comparação com 2022, reforçando o compromisso do Banco com o desenvolvimento rural.

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PIB brasileiro cresce acima do esperado em 2024

Banco Central revisa projeções para cima após surpresas positivas no terceiro trimestre A economia brasileira apresentou um desempenho melhor que o esperado em 2024, levando o Banco Central (BC) a revisar para cima sua projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). A estimativa, divulgada no Relatório de Inflação, passou de 3,2% para 3,5%, impulsionada pela alta de 0,9% no terceiro trimestre, conforme dados do IBGE. Segundo o BC, “a alteração na projeção de crescimento do PIB em 2024 reflete a surpresa positiva no resultado do terceiro trimestre e os indicadores do quarto trimestre [já] disponíveis”. O desempenho foi puxado pelo consumo das famílias e pelos investimentos das empresas, com destaque para a indústria de transformação. Por outro lado, o setor agropecuário enfrentou retração, com queda projetada de -2%, impactada por revisões de dados e projeções para a safra de 2024. O setor de serviços teve a maior revisão positiva, passando de 3,2% para 3,8%, refletindo crescimento em segmentos como intermediação financeira e administração pública. Apesar do aquecimento econômico e da redução histórica da taxa de desocupação, o BC mantém perspectivas cautelosas para 2025, projetando um crescimento menor, de 2,1%, devido a possíveis apertos monetários e um menor impulso fiscal. O cenário também inclui inflação em alta, com estimativa de 4,9% para 2024, acima do teto da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional. Porto de Galinhas figura a lista dos mais procurados para o Natal e período de férias Porto de Galinhas consolidou-se novamente como um dos destinos preferidos pelos turistas, segundo pesquisa realizada pela Braztoa (Associação Brasileira das Operadoras de Turismo). Para o período de Natal, o balneário ocupa a segunda posição entre os destinos nacionais mais procurados, enquanto nas férias de janeiro figura em terceiro lugar. "Comemoramos mais um momento de destaque do nosso destino como um dos mais procurados para o período de fim de ano e janeiro. Isso reflete no trabalho e conversa que temos com as operadoras", afirma Otaviano Maroja, presidente do Porto de Galinhas CVB. A pesquisa reforça a atratividade da região, resultado de esforços contínuos para promover o local junto às operadoras de turismo. Armando Nogueira é eleito um dos 20 mais influentes do mercado imobiliário em 2024 Armando Nogueira, CEO do Hub Nogueira Corretores, foi eleito um dos 20 mais influentes em vendas do mercado imobiliário brasileiro de 2024 pelo Imobi Report, após votação aberta envolvendo a comunidade do hub de inteligência imobiliária Cupola e a plataforma de conteúdo Imobi Report, destacando sua liderança à frente de um dos maiores players do Norte/Nordeste e sua contribuição para a inovação e o crescimento do setor. Natal movimenta o comércio com kits presenteáveis acessíveis Com mais de 60 opções de kits e combos a partir de R$ 39,90, O Boticário aposta na variedade para impulsionar as vendas de fim de ano. Eleita como a melhor marca para presentear no Natal*, a empresa oferece itens de perfumaria, cuidados corporais e maquiagem com descontos de até 30%. Além disso, os consumidores podem optar por embalagens temáticas e colecionáveis, reforçando o apelo emocional das compras no período festivo.

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Shopping Tacaruna investe em revitalização e expansão de mix para 2025

O projeto de retrofit, com investimentos de R$ 18 milhões e R$ 12 milhões em 2025, busca renovar a estrutura e oferecer mais conforto aos clientes. Foto: Américo Nunes O Shopping Tacaruna concluiu em 2024 a primeira fase de um projeto de revitalização que envolveu um investimento de R$ 18 milhões na reforma da fachada e das Praças de Alimentação Olinda e Recife, com melhorias no mobiliário, revestimento acústico, iluminação e paisagismo. Em 2025, a segunda fase do projeto será realizada, com R$ 12 milhões previstos para a renovação do teto, troca de vidros para maior eficiência energética, novo design de forro e iluminação mais moderna. O projeto arquitetônico, assinado pelo premiado arquiteto Paulo Baruki, visa trazer mais sofisticação e conforto ao ambiente, alinhado às tendências globais. O shopping também diversificou seu mix de lojas, com a chegada de novas operações como Kinitos Festas, Restaurante Bode do Nô, Óticas Carol e Hope (Lingerie). Para 2025, o Tacaruna se prepara para a chegada de marcas como Narciso e Zeiss, além de outros novos empreendimentos. O shopping conta atualmente com 304 operações e mais de 1,1 milhão de visitantes mensais. Connectoway e Huawei realizam teste pioneiro de Wi-Fi 7 no Carnatal 2024 A pernambucana Connectoway, líder na distribuição de soluções Huawei na América Latina, realizou o primeiro teste de Wi-Fi 7 no Brasil durante o Carnatal 2024, em Natal. Com access points Huawei 8771X1-T, a tecnologia operou nas bandas de 2,4GHz, 5GHz e 6GHz, garantindo ultra velocidade e baixa latência para o evento. Além de atender à produção, uma rede aberta permitiu acesso público via QR code. Construtora Baptista Leal lança Start Recife Residence na Zona Norte A Construtora Baptista Leal (CBL) lançou o Start Recife Residence, localizado no bairro da Guabiraba, Zona Norte do Recife, oferecendo apartamentos com dois quartos, suíte canadense, cozinha, varanda e sala para dois ambientes. O empreendimento possui área verde de mais de 15 mil metros quadrados e infraestrutura de lazer, que inclui piscina, salão de festas, academia ao ar livre, bicicletário, brinquedoteca, pet play. Com localização é próxima à Estrada da Mumbeca e BR-101, o projeto tem financiamento facilitado pela Caixa Econômica Federal. A CBL também entregou recentemente outros empreendimentos, como o Dumont Garden e o Like Clube Boa Viagem, e segue com obras de novos projetos na cidade.

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15,6% dos pequenos negócios do Brasil foram abertos no Nordeste

Região avança na criação de empresas, superando sua participação no PIB nacional O Nordeste consolidou seu papel na economia brasileira ao responder por 15,6% das pequenas empresas abertas em 2024, segundo dados do Sebrae. O número corresponde a 610.451 novos negócios, colocando a região como a terceira maior em aberturas, atrás do Sudeste (51,1%) e do Sul (19,1%). Esses empreendimentos incluem Microempreendedores Individuais (MEIs), microempresas e empresas de pequeno porte. “Esses números estão acima da participação da Região no PIB nacional, que gira em torno de 14%”, destacou Miguel Vieira de Araújo, economista da Sudene. Nacionalmente, os pequenos negócios representaram 96,4% das novas empresas abertas em 2024. No Nordeste, essa proporção é ainda maior, chegando a 97,4%, evidenciando a força do segmento na economia regional. Pernambuco e Sergipe merecem atenção especial. Sergipe apresentou a segunda maior variação do país no crescimento de novos negócios, com 12,5%, enquanto Pernambuco registrou 9,3%, alcançando a sétima posição. Ainda assim, disparidades regionais permanecem evidentes: enquanto São Paulo abriu 33.474 pequenos negócios em novembro, Sergipe e Piauí totalizaram, juntos, menos de 54 mil em 11 meses. O setor industrial tem recebido ênfase nas políticas da Sudene, com cerca de 7,6% das pequenas empresas abertas no Nordeste pertencendo à indústria, próximo à média nacional de 7,8%. “Isso mostra a relevância do que a Sudene está defendendo junto ao Programa Nova Indústria Brasil (NIB), que é a ênfase na pequena e média empresa industrial, fortalecendo este elo das cadeias produtivas existentes na Região, como foco das iniciativas das missões da NIB no Nordeste”, concluiu Araújo.

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BNB e os impactos no desenvolvimento regional

O Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste calcula que os investimentos do Banco do Nordeste contribuem para gerar ou manter 1,48 milhão de empregos na área de atendimento da instituição. Os dados foram apresentados pelo gerente executivo da superintendência estadual de Pernambuco do Banco do Nordeste, Neydson Moura, durante a Agenda TGI 2024. “Temos apenas 9% das agências da região, mas fazemos 52% dos financiamentos de longo prazo”, destacou. “A cada 100 operações da agricultura familiar de Pernambuco, a gente faz 94”. O impacto econômico das aplicações da instituição bancária de desenvolvimento na massa salarial é de R$ 6,3 bilhões. Por seu alvance na região, o BNB foi eleito como o banco de desenvolvimento do ano pela Alide (Associação Latino-Americana de Instituições Financeiras para o Desenvolvimento).

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Banco do Nordeste cria superintendência para apoiar micro e pequenas empresas

Nova estrutura reforça apoio ao segmento e amplia acesso ao crédito comercial O Banco do Nordeste (BNB) anunciou a criação de uma superintendência específica para Micro e Pequenas Empresas (MPE), com o objetivo de fortalecer o apoio a esses negócios e atender pessoas físicas interessadas em empreender ou adquirir franquias. Segundo o presidente do banco, Paulo Câmara, a iniciativa reflete o compromisso do BNB com o desenvolvimento econômico regional, alinhando-se às diretrizes do governo federal para fomentar um segmento essencial na geração de emprego e renda. Entre janeiro e setembro deste ano, as operações do banco com MPEs cresceram 10%, totalizando 34.700 contratações e R$ 4,4 bilhões em crédito concedido. A nova superintendência será liderada por Lívio Tonyatt, funcionário de carreira do banco, que promete inovar nos serviços oferecidos para garantir o acesso das pequenas empresas aos recursos necessários para prosperar. Luiz Abel, diretor de Negócios do BNB, destacou que a iniciativa permitirá mais atenção ao setor e ampliará o crédito comercial para funcionários dessas empresas, fortalecendo a economia regional. A criação da superintendência reafirma o papel estratégico do banco em apoiar empreendimentos e impulsionar o desenvolvimento nos estados nordestinos, Minas Gerais e Espírito Santo. Restaurante-Escola do Senac promove a 5ª edição do "Natal que Dá Gosto" No dia 18 de dezembro, o Mascate Restaurante-Escola do Senac será palco da ceia beneficente "Natal que Dá Gosto", uma iniciativa do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac PE, Natto e Instituto Cesar Santos, com apoio da ONG Anjos da Noite. O evento atenderá cerca de 200 pessoas em situação de vulnerabilidade social, divididas em dois turnos, e contará com um menu especial preparado por chefs e alunos do Senac, liderados pelo chef Cesar Santos. A ação une solidariedade e aprendizado. Feira Terra Pernambuco destaca arte, gastronomia e inovação cultural A Feira Terra Pernambuco – Feira de Inovação, Arte e Gastronomia acontece de 13 a 15 de dezembro, celebrando a cultura local nos jardins do Museu do Estado de Pernambuco. A programação inclui oficinas no Sebrae PE, exposições de artesanato, palestras, atividades sensoriais e apresentações musicais, com destaque para a Orquestra Giral e Rodrigo Morcego. A feira homenageia o ceramista Zezinho Muriçoca, ícone da arte pernambucana, e reúne expositores como Guida Marques e Marcos de Sertânia, fortalecendo o empreendedorismo cultural no estado. Com entrada gratuita, o evento valoriza a troca de experiências entre produtores e consumidores, oferecendo produtos como cerâmicas, joias e cachaças, além de atrações como harmonização de cafés e degustações de bebidas regionais. O diretor do Museu do Estado, Rinaldo Carvalho, destaca a importância da feira: “A troca de experiências e o incentivo à inovação são essenciais para o crescimento cultural e econômico da nossa cidade.” Franquias de Saúde, Beleza e Bem-Estar crescem 12,7% no 3º trimestre de 2024 As franquias de Saúde, Beleza e Bem-Estar registraram um crescimento de 12,7% no terceiro trimestre de 2024, superando a média de 12,1% do setor de franquias, de acordo com a ABF. O faturamento do segmento subiu de R$ 14,2 bilhões para R$ 16 bilhões, impulsionado pela busca por qualidade de vida e tratamentos personalizados. Redes como Royal Face, com mais de 270 clínicas, e Oral Sin, líder em implantes dentários com 400 unidades, destacam-se por inovações e expansão acelerada, reforçando as oportunidades no setor.

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PIB de Pernambuco deve registrar crescimento recorde em 2024

Os dados da Agência Condepe-Fidem da economia de Pernambuco para os meses de julho, agosto e setembro são animadores. O PIB no trimestre registrou uma alta de 4,9%, quando comparado com o mesmo período de 2023. O bom desempenho foi puxado pela agropecuária, que cresceu 11,4%. O avanço da indústria foi de 5,3%, enquanto os serviços subiram 3,2%. Na comparação com o trimestre anterior, o PIB de Pernambuco avançou 1%. Nas duas contagens, o desempenho superou a média nacional. Com a aceleração nesse período, o PIB no ano de 2024 poderá voltar a crescer acima da média nacional. Até agora (dado de janeiro a setembro), a economia de Pernambuco cresceu 4,7%, bem acima do Brasil, que registra até o momento 3,3%. As estimativas do Governo do Estado é de que 2024 registre o maior salto da atividade econômica nos últimos 15 anos. Construção do Trem 2 da Rnest avança com pacote de editais de R$ 8,4 bilhões A Refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Ipojuca, deu um passo estratégico para o crescimento econômico de Pernambuco e do Brasil com a aprovação de sete editais para a construção do Trem 2. O projeto, com investimento superior a R$ 8,4 bilhões, permitirá que a refinaria processe até 260 mil barris de petróleo por dia, gerando emprego e desenvolvimento para a região. Primeira Ram House do Nordeste reforça crescimento da marca de picapes premium O Grupo Italiana inaugura nesta quinta-feira (12), no Pina, em Recife, a primeira Ram House do Nordeste, consolidando a presença da marca líder em picapes grandes. A concessionária conceito, fruto do investimento de Marcony Mendonça e seus filhos, une luxo e sofisticação em um ambiente inspirado no estilo country. Com modelos como a nova Ram 1500 2025 e acessórios exclusivos, o espaço também conta com o Ram Coffee, oferecendo uma experiência diferenciada ao cliente moderno. A Ram, que já domina 76% do mercado de picapes grandes, segue em forte expansão com crescimento de 206% nas vendas acumuladas deste ano. Pernambuco conquista destaque nacional em transformação digital Pernambuco alcançou o 2º lugar na categoria Governo Estadual Transformador do Digital Transformation Awards, promovido pelo Instituto da Transformação Digital (ITD). A secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação, Mauricélia Montenegro, destacou que o reconhecimento reflete o esforço em implementar políticas públicas inovadoras que transformam a vida da população por meio da ciência e tecnologia. Projetos como o Espaço Cria e o Cientista Arretado foram apontados como essenciais para consolidar o Estado como referência nacional em inovação. Evoke lança segunda fase na Reserva do Paiva com foco em sustentabilidade e alto padrão A incorporadora OR lançou a segunda fase do Evoke na Reserva do Paiva, trazendo apartamentos compactos de alto padrão com valores a partir de R$ 635 mil e infraestrutura que alia conforto, inovação e sustentabilidade. O empreendimento, que já atingiu 75% de vendas nas fases 1 e 2, destaca-se pela localização em meio a praias e Mata Atlântica preservada, com áreas de lazer como rooftop com vista 360°, piscina, espaço gourmet, além de tecnologias sustentáveis, como painéis solares e sistema de irrigação automatizado. O Valor Geral de Vendas é estimado em R$180 milhões. Bar do Amparo celebra quatro anos com expansão e festa em Olinda O Bar do Amparo, comandado pelo chef Hiago Magalhães, completa quatro anos em Olinda com uma ampliação que dobrará o espaço da casa. A novidade, localizada ao lado do endereço original, será inaugurada neste sábado (14) com a última edição de 2024 do Samba de Jorge, às 16h. Hiago destaca que a ampliação atende à alta demanda e reforça os cuidados com o público. O evento promete reunir fãs do samba e amigos do bar em um clima especial, com o pedido para que todos compareçam de branco, simbolizando gratidão e celebração.

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Brasil supera a marca de 50 GW de potência instalada em energia solar

Avanço coloca o país entre os líderes globais do setor, enquanto Pernambuco busca ampliar sua participação na matriz energética. O Brasil alcançou um marco inédito na geração de energia solar, superando os 50 gigawatts (GW) de potência instalada operacional. Com isso, junta-se ao seleto grupo de nações líderes no setor, como Estados Unidos, China e Alemanha. O resultado reflete um crescimento expressivo na transição para fontes renováveis, colocando o país em destaque global. Segundo a Absolar, a geração distribuída, com pequenos e médios sistemas, responde por 33,5 GW, enquanto as grandes usinas contribuem com 16,5 GW. Em Pernambuco, a energia solar ainda enfrenta desafios. O estado ocupa a 13ª posição nacional em capacidade instalada e apenas 4% da população utiliza essa matriz energética. Para Rudinei Miranda, presidente da Associação Pernambucana de Energias Renováveis (Aperenováveis), é preciso incentivar políticas públicas locais. “A associação está disposta a articular junto ao Governo do Estado as condições necessárias para criar um terreno fértil para desenvolver grandes projetos na região”, destaca. Nos últimos 12 anos, o setor fotovoltaico gerou R$ 229,7 bilhões em investimentos e evitou a emissão de 60,6 milhões de toneladas de CO₂, além de arrecadar R$ 71 bilhões para os cofres públicos. Mesmo assim, a fonte solar, que representa 20,7% da capacidade instalada total no Brasil, enfrenta obstáculos como o recente aumento do imposto de importação sobre insumos e componentes de painéis solares, que passou de 9,6% para 25%. Em 2024, de janeiro a outubro, o país instalou 119 novas usinas solares, acrescentando 4,54 GW à sua capacidade fiscalizada. Apesar do avanço, a energia solar representa apenas 7,94% da potência elétrica fiscalizada, quando comparada às grandes usinas hidrelétricas. Para Miranda, a localização geográfica privilegiada do Brasil é um diferencial estratégico que precisa ser explorado com mais eficiência. Serviço

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"É preciso reduzir a jornada de trabalho para as pessoas trabalharem menos e em algo que se sintam realizadas"

Economista e professor da Unicamp analisa o fim da escala 6x1 e os motivos que levaram à emergência de movimentos como o antiwork, nos Estados Unidos, e o VAT (Vida Além do Trabalho) no Brasil. Ressalta que os pedidos de demissão no País aumentaram e que muitos jovens formados se sentem frustrados por não aturem na área em que foram qualificados. O fim da jornada 6x1, que ganhou os debates nas ruas e redes sociais, desde que a deputada Erika Hilton (PSOL) apresentou a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) sobre o tema, surge num momento muito particular do mercado de trabalho do País e do mundo, segundo o economista José Dari Krein, professor da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). Os trabalhadores, ressalta o especialista, têm a sensação de trabalhar excessivamente, a remuneração é baixa, muitos se formam e não encontram vagas em atividades nas quais se qualificaram. “Isso fez com que o trabalho perdesse o prestígio, principalmente entre os jovens, a chamada Geração Z, que vem aderindo ao antiwork, um movimento que surgiu nos EUA”, contextualiza o economista que também é pesquisador do Cesit (Centro de Estudos Sindicais e Economia do Trabalho). No Brasil, constata-se um reflexo dessa situação nas 8,5 milhões de pessoas que pediram demissão somente de janeiro a agosto deste ano. Nesta entrevista a Cláudia Santos, Krein, que atua ainda na Remir (Rede de Estudos e Monitoramento Interdisciplinar da Reforma Trabalhista) analisa as chances de a PEC ser aprovada no Congresso, a uberização do trabalho e o estímulo ao empreendedorismo. Diante dos desafios, ele propõe um programa de geração de pós- -trabalho de ocupações sociais como uma forma de contribuir para resolver os problemas trabalhistas da atualidade. O debate sobre escala 6X1 ganhou força agora, mas já vem acontecendo há algum tempo. O que impediu o Brasil de fazer essa discussão nos últimos anos? A redução da jornada de trabalho é um tema histórico do movimento trabalhista. No Século 19 já se defendia a tese de que o dia deveria ser dividido em 8 horas para trabalhar, 8 para dormir e 8 para afazeres da vida fora do trabalho. Mas só no Século 20 ela ganha projeção. No final do Século 19, mesmo nos países desenvolvidos, trabalhava-se cerca de três mil horas por ano. Na década de 70 do Século 20, houve uma redução progressiva, e o tempo de trabalho diminuiu entre 1.500 e 1.600 horas/ano. No Brasil, graças à emergência do sindicalismo, na década de 1980, o debate consolidou-se na Constituição de 1988, reduzindo a jornada de 48 para 44 horas semanais, que ainda é muito longa. Assim, muitas categorias conseguiram reduzir as jornadas. Entretanto, faz 36 anos que esse tema não é alterado pelo legislativo brasileiro. Por que demorou tanto tempo? Nos anos 1990, houve uma mudança na forma de operacionalizar a economia, com o processo de globalização e de financeirização, e a transferência de muitas unidades produtivas para a Ásia, que tinha jornadas muito intensas. No ambiente político brasileiro em governos mais progressistas, entre 2007 e 2008, conseguiu-se colocar essa pauta no Congresso Nacional e, por divergências internas, não foi aprovada uma redução gradual, porque alguns setores queriam que ela fosse imediata. Nesse ambiente mais geral em que se valoriza a competição, a exposição das empresas à lógica da concorrência, a redução da jornada de trabalho ficou secundarizada. O que avançou foi a tese de que, para se resolver o problema do emprego, seria preciso reduzir os direitos, porque a legislação era velha e a modernidade exigia jornadas mais flexíveis, remuneração mais variável, contratos mais fáceis de serem rompidos por parte da empresa com menores custos. O Brasil até se segurou muito nos anos 2000, mas depois de 2016, essa agenda da flexibilização voltou com força, resultando na Reforma Trabalhista, em 2017, que amplia a possibilidade de as empresas utilizarem a jornada de até 12 horas por dia. Não menciona redução porque segue outra lógica, a mesma seguida no Governo Bolsonaro, de um ambiente político e econômico neoliberal e de inserção na globalização, um período de desconstrução dos direitos com o argumento de melhorar a economia e o mercado de trabalho. Mas nossos estudos mostram que não há nenhuma comprovação empírica de melhorias no mercado de trabalho com a reforma trabalhista. É nesse ambiente que surge a uberização do trabalho? O processo de uberização deve ser entendido como uma expressão da ausência de alternativas de trabalho de qualidade no mercado. Com a globalização, as reformas e o neoliberalismo, as opções de trabalho de qualidade são muito poucas. Assinar a carteira, em alguns setores, não significa trabalho de qualidade. O trabalho é muito ruim, ganha-se pouco, em muitos casos, há uma pressão por produção. Isso fez com que o trabalho perdesse o prestígio, principalmente entre os jovens, a chamada Geração Z, que vem aderindo ao antiwork. É um movimento que surgiu nos EUA e reflete essa frustração que aumenta quando a geração jovem está estudando, mas não encontra trabalho compatível com sua formação. Há também a frustração com a lógica da dominação e muitas pessoas não querem ficar subordinadas e pedem para sair do emprego. Até agosto de 2024, 8,5 milhões de pessoas haviam pedido demissão no Brasil. É um recorde histórico. Parte dessas pessoas quer encontrar algo melhor e outra parte pede para sair porque acredita que aquilo que está fazendo é incompatível com seus valores éticos, não lhes traz realização ou felicidade e, muitas vezes, causa angústia e problemas. Há a sensação de que as pessoas trabalham excessivamente sem que isso seja compensado. Num momento em que se valoriza a ideia de viver a vida em todas as suas dimensões, há uma mudança cultural, porque as pessoas não querem viver só para trabalhar. Essa sensibilidade está presente entre a juventude e entre as mulheres que trabalham no comércio, em supermercados, farmácias, por exemplo, que são categorias muito femininas. Nesse contexto surge a ideia de acabar com a jornada 6x1. Fala-se que não vale a pena trabalhar 6 dias por semana, se

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Recife CVB comemora recorde histórico na captação de eventos em 2024

Entidade impulsiona turismo de negócios em Pernambuco com impacto de R$ 260 milhões e mais de 100 mil participantes até 2028. Foto: Wilton Marcelino O Recife Convention & Visitors Bureau (Recife CVB) encerra 2024 celebrando o melhor desempenho da última década. Com a captação de 28 eventos associativos para os próximos quatro anos, o impacto econômico estimado ultrapassa R$ 260 milhões, beneficiando setores como hotelaria, gastronomia, transporte e serviços. Esses eventos reunirão mais de 100 mil participantes, consolidando Pernambuco como referência no segmento MICE (Meetings, Incentives, Conferences, and Exhibitions). “Este foi o melhor resultado que tivemos em 10 anos. Captamos eventos que reunirão mais de 100 mil participantes, consolidando o Recife e Pernambuco como polos estratégicos no segmento MICE. Isso demonstra a força do trabalho conjunto e a relevância da nossa infraestrutura para o turismo de negócios”, afirma Carolina Oliveira, presidente do Recife CVB. Avanços institucionais e novas conexões Em 2024, o Recife CVB ampliou sua atuação com apoio a 68 eventos locais e uma taxa de conversão de 72% nas candidaturas submetidas, superando metas já no primeiro semestre. Atualmente, 72 empresas fazem parte da rede de associados, fortalecida por 78 rodadas de negócios e 50 visitas técnicas realizadas ao longo do ano. Parcerias estratégicas com instituições como Empetur e Abeoc-PE foram essenciais para esses resultados. A realização do Prêmio Anfitriões do Ano, no Restaurante Catamaran, no dia 19 de novembro, encerrou o ano com uma celebração dos esforços conjuntos para posicionar Pernambuco no cenário nacional de eventos de negócios. Perspectivas promissoras para 2025 Com 40 eventos já confirmados para 2025 e mais de 450 em prospecção, o Recife CVB está preparado para expandir sua atuação. “Estamos prontos para novos desafios, buscando o desenvolvimento sustentável do setor e da nossa região”, destaca Carolina Oliveira. Além de atrair eventos, a entidade contribui para geração de empregos, estímulo ao empreendedorismo e valorização da cultura local.

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