Rafael Dantas, Autor Em Revista Algomais - A Revista De Pernambuco - Página 213 De 444

Rafael Dantas

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Filmes pernambucanos na Mostra de Cinema de Tiradentes

Pernambuco estará presente na programação da 24ª Mostra de Cinema de Tiradentes. Serão exibidos três curtas-metragens do estado em duas mostras temáticas, que poderão ser vistos entre os dias 23 e 30 de janeiro no site oficial do evento www.mostratiradentes.com.br . “Videomemoria”, uma coprodução Pernambuco/Minas Gerais, com direção, roteiro e produção de Pedro Maia de Brito e Aiano Bemfica, participa da Mostra Foco Minas. O documentário revela a luta por terra de trabalhadores da ocupação Eliana Silva, em Belo Horizonte, para se estabelecerem no território. Os filmes “Pega-se facção”, dirigido por Thaís Braga, e “Rebu – A egolombra de uma sapatão quase arrependida”, da cineasta Mayara Santana, integram a Mostra Praça. O primeiro traz a história de mãe e filha que veem na costura domiciliar terceirizada na zona rural de Caruaru (PE), região dominada pela seca, a única fonte de garantirem o próprio sustento. O segundo é um documentário em primeira pessoa que se propõe a investigar, dentro da vivência lésbica da diretora Mayara Santana, as diversas performances de masculinidade, levando em conta seus três últimos relacionamentos e diálogos com seu pai Pedro Bala. O filme aborda com descontração, temáticas como o talento paquerador, flexibilidade com a verdade, relacionamento abusivo, irresponsabilidade afetiva, reprodução de machismo, impulsividade e romance. Questões que permeiam a vida dos dois personagens, mesmo que separados por um recorte geracional, cultural e de gênero. Mostra de Tiradentes – Maior plataforma de lançamento do cinema brasileiro contemporâneo, a 24ª Mostra de Cinema de Tiradentes acontece de 22 a 30 de janeiro de 2021 com oferta de intensa programação em ambiente online no site www.mostratiradentes.com.br, com exibição de filmes, debates, oficinas e live shows, e presencialmente, com ações pontuais na cidade mineira. Toda programação é gratuita.

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Paulo Câmara convoca prefeitos do litoral para intensificar fiscalização nas praias

O governador Paulo Câmara anunciou, em pronunciamento nesta segunda-feira (04.01), após reunião com o Gabinete de Enfrentamento à Covid-19, que vai receber prefeitos de municípios do litoral pernambucano já na próxima quarta-feira, dia 6. O encontro tem como objetivo intensificar a parceria com as autoridades municipais para a fiscalização de bares e barracas de praia. “Os números da pandemia permanecem preocupantes, e temos pela frente um período delicado de férias, com muita atividade social, sobretudo nas praias. Os estabelecimentos nesses locais precisam também cumprir os protocolos”, justificou Paulo Câmara, se referindo ao Plano de Convivência das Atividades Econômicas com a Covid-19, que prevê regras gerais e específicas de acordo com cada setor. Segundo Paulo Câmara, a Secretaria Estadual de Saúde continua reativando leitos de terapia intensiva. Além disso, o Governo de Pernambuco vai distribuir um novo lote de um milhão de máscaras nesse período. O governador finalizou o pronunciamento pedindo o engajamento da população no combate ao novo coronavírus. “Todas essas medidas só vão surtir o efeito esperado se pudermos contar com a compreensão de todos. Uso de máscara, atenção para higienização das mãos e evitar aglomerações. Cada um de nós pode contribuir observando essas atitudes simples. Só assim vamos conseguir reduzir os índices atuais de contaminação”, recomendou.

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Um olhar guloso

As refeições são acompanhadas pelo olhar, pelas palavras, por textos emocionais, por expressões estéticas; por louvações ou por críticas. E estes rituais do comer se iniciam quando se saboreiam as imagens dos pratos, das mesas, e de tudo mais que for mostrado no acervo desse banquete. Tudo isto faz parte da construção subjetiva da alimentação. Assim, os cenários e as pessoas se tornam comestíveis. Há uma verdadeira dramatização à mesa para que se cumpra este ritual. Come-se com garfo e faca. Come-se com colher de prata, de madeira, de osso. Come-se com hashi. Come-se “de mão”. Come-se sobre folhas de palmeira, sobre folhas de papel. Porém, come-se primeiramente com os olhos, e depois com o com o corpo inteiro. Comer é uma ação muito mais ampla do que simplesmente a ingestão de sais minerais, proteínas e gorduras para se nutrir. E é a partir das muitas maneiras de se relacionar socialmente com a comida e com a bebida que são estabelecidos os diferentes tipos de comportamentos culturais. São verdadeiras parcerias emocionais que marcam o reconhecimento e as próprias memórias ancestrais. Tudo isto ocorre porque a alimentação é um processo de simbolização de referências, que são tanto históricas quanto pessoais. Agregam-se a estes processos da alimentação o sentido de cada ingrediente, que é valorizado e respeitado no seu território, o terroir. Assim, sazonalidade, características como cor, aroma, forma, textura; e, finalmente sabor, criam a identidade do ingrediente que remete ao símbolo, ao sonho, ao desejo de comer, de viver o sabor, de se encontrar com a comida. Entretanto, é a busca pelo gosto mais gostoso que desperta o olho-grande, o olho-gordo, a vontade de comer cada vez mais daquilo que se gosta. Merengue, chantili, bomba-de-chocolate, sorvete, brigadeiro; frango no espeto; acarajé do tabuleiro da baiana, entre outros, são exemplos que motivam o desejo, o sonhar em comer a comida dos sonhos. Além disso, há uma relação da comida com o seu lugar de produção ou de consumo; seja o bolo daquela padaria escolhida ou a comida de um restaurante especial. A busca pelo sabor acontece quando a pessoa recorre as suas memórias, sonha, sente em si mesma uma ligação com aquela comida especial. E as narrativas, e justificativas, são muitas. São as conexões que as pessoas fazem para ampliar o significado de cada comida. Por exemplo, a maçã tornou-se um símbolo fundamental da moral cristã, enquanto fruto do paraíso, fruto primordial e ancestral do desejo, o fruto proibido; a romã ganha um amplo significado de fertilidade e multiplicidade nas tradições tanto do Ocidente quanto do Oriente. Sem dúvida, isto tudo ocorre porque cada ingrediente, processo culinário, resultado de receita, é essencialmente simbólico, emocional, e não apenas alimentar. “Comer com os olhos” é também uma preparação, a percepção que desperta o desejo, um estímulo que produz saliva, que traz à lembrança o sabor. Sonhar com o sabor e ficar com a boca cheia d’água; e, assumir aquele olho-gordo. É uma ação orquestrada sensorialmente em que atuam os olhos, o nariz, e os ouvidos, quando se percebe os sons dos pratos, das panelas, as vozes que chamam para o tão esperado momento; e finalmente tudo culmina num ritual ideológico que é marcado no corpo inteiro, o ato de comer. Porque come-se de corpo e alma. A comida integra-se aos diversos imaginários, sentimentos e sensações, e tudo isto faz parte das muitas formas de manifestar pertencimento. Gostar, desejar, querer comer “aquilo” ou aquele ingrediente, vem de uma motivação que é temperada pela história, pela sociedade, pela religiosidade; pelos papéis sociais que a cultura determina para homens e mulheres. Imaginar os sabores e experimentar a comida compõem momentos de uma relação íntima da pessoa com a sua cultura. E é ainda um dos mais notáveis exercícios de prazer no gozo dos sabores. Saciar a fome não é apenas uma necessidade biológica, mas uma necessidade moral, cultural simbolizada em princípios individuais e coletivos.  

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Governo abre diálogo público para uso do Centro de Convenções pela iniciativa privada

O Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), da Secretaria de Turismo e Lazer (Setur) e da Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur), abriu um canal de diálogo público para colher contribuições da sociedade que auxiliem o poder público no projeto de concessão de uso do Centro de Convenções (Cecon) à iniciativa privada. Os aportes feitos pelos interessados poderão ser acrescidos aos estudos produzidos pela Houer Consultorias e Concessões, que embasarão futura licitação para administração, operação, manutenção, exploração comercial e modernização do equipamento por um prazo de 35 anos. Com a finalidade de desenvolvimento da infraestrutura turística do estado de Pernambuco, o estudo prevê a exploração da área interna e externa do Cecon, com adoção de medidas de sustentabilidade, modernização predial e requalificação. As contribuições poderão ser encaminhadas ao e-mail: dialogopublico.cecon@seduh.pe.gov.br. O prazo para envio se encerra no dia 5 de fevereiro. Todos os arquivos referentes ao projeto e ao diálogo público estão disponíveis, para download, no site do Programa de Parcerias Estratégicas de Pernambuco (http://www.parcerias.pe.gov.br/dialogo_publico_pmi.html). O relatório produzido pela Houer abarcou modelagens socioambientais; de mercado e demanda; engenharia e arquitetura; econômico-financeira e jurídica. Os estudos apontaram para um modelo de concessão de uso com outorga onerosa. O futuro edital de licitação prevê uma disputa pelo maior valor de outorga, com valor inicial estimado em R$ 4,8 milhões. No projeto, que terá a Empetur como poder concedente, estão previstos investimentos de R$ 39 milhões na requalificação, dos quais cerca de R$ 21 milhões devem ocorrer nos primeiros 24 meses da concessão, além de R$ 541,9 milhões de investimentos na operação ao longo do contrato. O secretário de Turismo e Lazer, Rodrigo Novaes, destaca a força do Centro de Convenções de Pernambuco na região para o mercado de turismo de eventos e negócios. “Nosso Centro de Convenções oferece uma estrutura fundamental para o desenvolvimento do turismo de eventos e negócios no Estado mesmo estando há mais de 40 anos em operação. O Governo do Estado é ciente deste papel importante do Cecon e se prepara agora para dar um passo que pode colocar Pernambuco entre os maiores do País no mercado de eventos. Esse é um pleito antigo do nosso trade turístico, que contará com um equipamento mais moderno e funcional”, ressalta Novaes. Para o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Marcelo Bruto, a estruturação do projeto é o primeiro passo para transformar o Cecon em um equipamento mais moderno e rentável para o Estado. “O propósito maior é transformar o equipamento num espaço multiuso, composto por áreas próprias e modernas para realização de congressos, seminários, feiras de negócios e eventos diversos. Buscamos um arranjo equilibrado entre o uso adequado e eficiente, capaz de potencializar a sustentabilidade, o desenvolvimento da economia local, que gere receita para o Estado e renda para a população”, ponderou. Audiência Pública Para reforçar a comunicação e tornar ainda mais claros os principais aspectos que envolvem o projeto, a Seduh e a Setur realizarão audiência pública sobre o tema no próximo dia 1º de fevereiro. Em virtude das restrições impostas pela pandemia da Covid-19, o evento terá o formato de reunião online e será transmitido pelo canal oficial do Governo de Pernambuco no YouTube, a partir das 10h. Os interessados poderão enviar perguntas pelo chat do canal ou por e-mail durante a realização da audiência.

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Anvisa quer mais dados para autorizar uso de vacina produzida na Índia

Em nova reunião com representantes da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reforçou hoje (4) o pedido de mais informações para liberar a autorização emergencial do uso das doses da vacina contra a covid-19 que serão importadas do Serum Institute of India, que produz o imunizante da Oxford eAstraZeneca na Índia. Lá, o uso emergencial já foi aprovado. No dia 31 de dezembro de 2020, a Anvisa autorizou a importação, em caráter excepcional, de 2 milhões de doses da vacina britânica da Oxford, produzida em parceria com a Fiocruz no Brasil. As doses importadas foram fabricadas. Em nota, a agência reguladora informa que fez, na manhã desta segunda-feira, uma reunião para tratar da submissão do protocolo do uso emergencial das doses da vacina. Na reunião, representantes da Fiocruz apresentaram os dados já de posse da fundação. Na ocasião, a agência reguladora listou informações, ainda aguardadas pela Fiocruz, que são necessárias para que esta possa pedir autorização para uso emergencial da vacina no Brasil. “Na reunião, a Fiocruz mostrou que está empenhada para que essas informações sejam reunidas e apresentadas à Anvisa com a maior brevidade”, diz a nota.  A Anvisa que saber se o produto do fabricante indiano é semelhante ao fabricado no Reino Unido, que teve os dados clínicos aprovados, e se o método de produção e os materiais utilizados são os mesmos. A vacina com a importação aprovada foi a produzida na Índia pela Serum Institute of India. A empresa produz a vacina da AstraZeneca, na Índia. Lá, o uso emergencial já foi aprovado. “Para a autorização, a agência precisa avaliar os estudos de comparabilidade entre a vacina do estudo clínico, que é fabricada no Reino Unido, com a vacina fabricada na Índia, bem como os dados de qualidade e condições de boas práticas de fabricação e controle”, acrescenta o texto. Segundo a Anvisa, as informações servirão para avaliar a equivalência da vacina produzida na Índia quanto à resposta da imunogenicidade. O termo diz respeito à habilidade de a vacina ativar resposta ou reação imune contra o coronavírus, tais como o desenvolvimento de anticorpos específicos, respostas de células T, reações alérgicas ou anafiláticas. “Ou seja, é necessário entender se o produto do fabricante indiano é semelhante ao fabricado no Reino Unido e que teve os dados clínicos aprovados”, reforça a Anvisa. A agência diz ainda que não fará nenhum retrabalho durante sua análise e que já tem trabalhado para aproveitar a análise de agências de referência e focar em questões que são específicas para o Brasil. “A Anvisa e a Fiocruz seguem em comunicação para otimizar as avaliações e a entrega dos documentos necessários par avaliação e decisão da agência”, informa a Anvisa. Da Agência BRasil

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Procon: material escolar está mais barato

O Procon-PE realizou a pesquisa de material escolar. E, ao contrário do que acontecia nos anos anteriores, grande parte dos produtos mantiveram os valores ou caíram. A pesquisa foi realizada na última semana de dezembro e comparada com o mesmo período, do ano anterior. Dos 31 produtos mais procurados, 12 caíram de preço, 11 mantiveram os valores e nove aumentaram. Os produtos que mais caíram de preço foram: a caneta esferográfica, passou de R$ 6,50 para R$ 3,20 (50,77%); a caixa de lápis de cor ecológica, com 12 unidades, de R$ 19,99 foi para R$ 11,59 (42,02%); e o apontador de lápis de metal, que saiu de R$ 1,90 para R$ 1,25 (34,21%). Os fiscais pesquisaram 72 itens, divididos entre: lápis preto; lápis de cor; canetas esferográficas comum e cristal, giz de cera; borrachas branca e bicolor; massa de modelar; tintas; fita adesiva; réguas; apontador de lápis; tesoura; cadernos espiral e brochura; agendas, lancheira; mochila e papelaria. A pesquisa do órgão traz de forma detalha o nome de cada item, os valores e onde podem sem encontrados. A lista mostra que mesmo apresentando uma queda em relação a pesquisa do ano anterior é preciso pesquisar. O apontador de lápis com depósito o que apresenta a maior diferença de um estabelecimento para o outro. O mesmo produto pode ser encontrado por R$ 1,00 e R$ 4,80, uma diferença de 380%. Outro produto que mostrou uma grande diferença foi a mochila escolar com personagens da Disney. A mochila pode ser encontrada por R$ 42,00 e também por R$ 119,90, uma diferença de 185,48%. O consumidor pode ter acesso à pesquisa. Basta acessar o site do Procon-PE: www.procon.pe.gov.br A pesquisa mostra marcas, nomes dos estabelecimentos e os preços praticados por cada um.

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Cachaça Sanhaçu lança edição personalizada

A A Sanhaçu lançou uma edição limitada da sua cachaça: a Sanhaçu 365, que apresenta um lote de garrafas numeradas, datadas para cada dia do novo ano. O projeto é de iniciativa da cachaçaria Sanhaçu, de Chã Grande, interior de Pernambuco, com a loja especializada Eu Amo Cachaça, do Distrito Federal, em Brasília. O processo de armazenamento da Sanhaçu 365 aconteceu durante dois anos em tonéis de freijó e finalizada por mais seis meses em tonel único de primeiro uso de bálsamo. As duas madeiras do envelhecimento são brasileiras e a cachaça foi produzida no alambique do Engenho Orgânico da Sanhaçu, propriedade da família Barreto. De acordo com Oto Barreto, que gerencia a Sanhaçu com os irmãos Elk e Max, a experiência de entregar uma embalagem personalizada é especial não só para quem faz a produção, mas para quem vai receber o engarrafamento diferenciado. “Os apreciadores de uma boa cachaça poderão escolher a garrafa que tem a data do seu aniversário, casamento, ou outra data marcante, seja para o comprador ou quem deseja presentear, por exemplo”, conta Oto. Ele reforça ainda que há apenas uma unidade por data. “As garrafas limitadas Sanhaçu 365 serão comercializadas exclusivamente pela internet, em nossas redes sociais ou por telefone. Em janeiro começaremos a pré-venda, já as entregas devem acontecer já no mês de fevereiro”, finaliza ao adiantar que em 2022 é previsto uma nova edição exclusiva. A Sanhaçu começou a ser comercializada em 1993, no segmento, se destaca por ser a primeira cachaça orgânica certificada de Pernambuco. Há cinco, tornou- se o primeiro engenho do Brasil movido a Energia Solar. Atualmente é encontrada em todos os estados do Brasil e no exterior. E agora, assina o projeto exclusivo com a comunidade ‘Eu Amo Cachaça’, renomada loja do ramo, que tem abrangência em Brasília – DF.  

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Moda Center Santa Cruz volta a abrir às segundas e às terças-feiras

O Moda Center Santa Cruz divulgou o seu calendário de feiras para janeiro. A abertura volta a acontecer  sempre às segundas e terças-feiras, das 6h às 18h. O calendário está disponível no www.blogdomodacenter.com.bre no perfil do centro atacadista nas redes sociais (@modacentersantacruz). A movimentação ocorre com menor intensidade nas terças. Segundo José Gomes Filho, síndico do Moda Center, o centro atacadista recebeu um bom público nas feiras da alta temporada (novembro e dezembro), o que ajudou a estabilizar as perdas ocorridas durante os meses que estiveram fechados em 2020, operando apenas como ponto de entrega de mercadorias. “O movimento foi muito positivo. A falta de matéria-prima para produzirmos mais e uma maior variedade de produtos acabou impactando na geração de negócios. As vendas poderiam ter sido ainda melhores”, comenta. A expectativa para 2021 é otimista. “A partir da normalização da produção pela cadeia produtiva – tecidos, insumos – e com a chegada da vacina, devemos ter um novo fôlego e um crescimento das vendas”, complementou. Entre as melhorias para receber o público em 2021, o síndico conta que está prevista a melhoria na mobilidade e no acesso ao centro atacadista, com a criação de novas entradas e saídas e reorganização do estacionamento, a finalização da reestruturação da parte elétrica e geradores e reforço na divulgação do Moda Center Santa Cruz em outros estados do Brasil, com foco no Norte e Nordeste. O Moda Center também continuará reforçando a orientação para lojistas, donos de boxes, colaboradores e clientes a manterem os protocolos de higiene e segurança individual e coletiva como forma convivência e prevenção contra a Covid-19, a exemplo do uso de máscara e higienização frequente das mãos (nas pias instaladas em ao longo das laterais e nos corredores principais. As lojas e boxes são orientadas a disponibilizar álcool em gel para os clientes. O centro atacadista disponibiliza álcool em gel nos locais onde recebe o público, como o Serviço de Atendimento ao Condômino e recepção do Centro Administrativo.

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Para falar em gula

PARA FALAR EM GULA “No país da Cocanha, uma rara utopia da Idade Média (…) que aparece em um documento de 1250, descreve o território imaginário onde não se trabalha, onde tudo é luxo e volúpia. Os campos de verduras prontas para serem consumidas, de sebes (cercas de plantas) formadas de salsichas que após serem colhidas e devoradas brotavam em seguida (…) As cotovias já caem inteiramente assadas nas bocas felizes mortais (…)”. (Lê Goff: 2003) Na cultura ocidental judaíco-cristã, o trabalho dignifica a alma e a conta bancária, e assim vive-se num mundo urbano globalizado que assume o padrão massificador das grandes redes internacionais de fast-food, e que ao mesmo tempo também busca e valoriza a comida étnica, tradicional, exótica, dando um lugar especial aos muitos rituais associados ao fazer, ao servir e ao comer. A comida, a cozinha, o restaurante, ganham um crescente glamour hollywwoodiano que fazem dos chef’s verdadeiros ídolos da sociedade contemporânea. Um fenômeno que merece ser olhado nesses contextos globalizados da fome invadindo muitas regiões de um mundo que fica cada vez mais gordo. Então, o comer bem, o comer muito, a gula, esse vício, pecado, vai ganhando novos sentidos e sentimentos em cenários do food fashion. Os conceitos históricos do comer muito, de ter gula, são certamente relativizados com tudo que compõe e integra o que é comer: natureza, ingredientes, economia, população, significados que vão se adequando aos múltiplos processos da sociedade e da cultura. As cozinhas tradicionais do Brasil são gulosas, ricas, maternais e oferecem muito para comer bem, pois vigora o ideal do comer bem com o comer muito. Permanece um amplo olhar de que muito é fertilidade, e que a fartura é o muito na sua mais profunda variedade de ingredientes e processos culinários. Assim, para falar de feijoada é preciso falar de prato cheio, montanha, mistura do feijão, geralmente gordo de adubos _ lingüiças, toucinho, carne seca, paio, carnes salgadas _ e tudo mais que a leguminosa deve receber para o império do sabor e do cheiro que chamam impiedosamente à mesa; começando na abrideira de cachaça e frutas; da laranja ao lado da couve à mineira; da farofa tão gorda quanto o feijão, e aquele arroz branco, quase ingênuo que vai morar junto ao garfo e, então, celebrar a feijoada. E, o acarajé contemporâneo é um ampliado sanduíche, daí o nome sanduíche Nagô, com recheios de vatapá de acarajé, que é mais simples do que o vatapá de mesa, camarão defumado e refogado no dendê, caruru, salada, molho grosso de pimenta e, então, a África vai à boca e a gula também. Esse pecado que precisa ser recuperado enquanto virtude de uma sociedade cada vez mais “anoréxica”. Chocolates, de mão cheia, brigadeiro de colher; barras dos bons chocolates da Alemanha, da Suíça; bolos, tortas com sorvete de creme, profiteroles inundados de calda quente de chocolate, e tudo mais que o cacau, sua alma e sabor possam fazer para liberar endorfina e trazer prazer. Come-se tudo! Come-se de tudo! É nesse sentimento e destino onívoro que se situam os temas religiosos do comer, do jejum, dos tabus do comer isso e não aquilo, ou se comer terá de cumprir algum ritual, ou estar adequado a algum princípio que oriente o que é muito, e como esse limite é rigorosamente filho da cultura. Nas festas tradicionais o bem comer é o mesmo que comer muito, para assim melhor viver a festa, louvar o santo, celebrar o sagrado pela boca. Por exemplo, nos terreiros de candomblé, a avaliação vai se dar pela qualidade, mas principalmente, pela quantidade da comida oferecida. “Mocotó, rabada, sarapatel, leitão a pururuca, dobradinha, galinha de cabidela, maniçoba, vatapá, caldeirada, pato no tucupi, barreado; assado de boi, de cabrito, de cordeiro..”. Tudo deve ser servido e comido em quantidade para, então, celebrar as muitas opções dos acompanhamentos, experimentando somente assim uma compreensão verdadeira da comida. Certamente vive-se um novo conceito de gula, talvez o de comer bem e não o de comer muito. Também a comida vem ganhando novos e atualizados “entornos”. O fast food massificado é um dos temas dominantes sobre o bem ou o mal comer, em contextos em que o natural, o vegetal, impera como domínio do consumo à mesa, combinados na mais nova e fantástica dieta que realiza verdadeiros milagres. Ainda, nesse campo de sabores e preferências, a cozinha tradicional identitária e patrimonial atesta um tempo histórico e processos culinários aliados a representações que unem, muitas vezes mitos, deuses, temas da ancestralidade, modismos, e que ganham sentidos e símbolos na construção de pertença do indivíduo e do seu grupo. É um experimentar além das ditaduras nutricionais e quase sempre da consagrada boa higiene.

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A revolução digital nos meios de pagamento

Chegou o momento de fazermos um balanço do ano que passou. Enquanto diversos setores da economia não esperam a hora de 2020 acabar, outros estão comemorando às transformações vindas como consequência da pandemia. É o caso do e-commerce brasileiro, que teve expansão de 87% em outubro, segundo o SpedingPulse, indicador macroeconômico de vendas no varejo, e do mercado financeiro, que enfrentou uma verdadeira revolução, já que pagamentos digitais que antes engatinhavam por aqui, passaram a ficar de pé. No início da covid-19 no país, notícias de que o vírus podia ser transmitido por papel-moeda fizeram com que as pessoas encontrassem alternativas na hora de realizar pagamentos. De acordo com um levantamento da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), os pagamentos por aproximação movimentaram R$ 8,3 bilhões no primeiro trimestre desse ano, crescimento de 330% em relação ao mesmo período de 2019. Os dados impulsionaram a referida instituição a aprovar a indústria de cartões a dobrar o limite das transações contactless, chegando a até R$ 100, com o objetivo de evitar que os usuários tocassem nas maquininhas para digitar a senha. Apesar dos pagamentos por aproximação estarem disponíveis desde 2008, uma pesquisa realizada globalmente pela Mastercard mostrou que a pandemia foi a grande incentivadora dessa forma de pagamento, acelerando a adesão das tecnologias NFC (Near Field Communication). No Brasil, 14% dos entrevistados deixaram de utilizar o dinheiro físico na quarentena e 63% diminuíram o seu uso. São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília foram as cidades que registraram os maiores índices de pagamentos por aproximação nos primeiros seis meses do ano. Durante o isolamento social, shows digitais transmitidos pelo Youtube estimularam o uso do QR Code e das carteiras digitais, nos mais diversos apps. Segundo uma análise desenvolvida pelo Instituto de Pesquisa & Data Analytics Croma Insights, em parceria com a Toluna, site de pesquisa remunerável, a Ame Digital e a PicPay ficaram, respectivamente, na 29ª e na 35ª posição no ranking das 100 marcas com melhor lembrança positiva no país desde março. Somente em abril, a PicPay registrou três milhões de usuários e transacionou R$ 1,2 bilhão. Não podemos deixar de falar dos pagamentos instantâneos e do Open Banking, que chegaram em novembro para modificar ainda mais a forma como lidamos com os nossos recursos financeiros. Enquanto o PIX permite que os brasileiros movimentem o seu dinheiro online em até dez segundos, sem restrições de datas, horários e com baixo custo, o sistema aberto e transparente do Open Banking fará com que os cidadãos tenham maior controle dos seus dados e compartilhem, mediante consentimento, suas informações com qualquer empresa regulada pelo Banco Central do Brasil. Ainda vamos precisar de um pouco mais de tempo para entendermos como funcionam todas essas tecnologias, mas é possível afirmar que o nosso ecossistema bancário evoluiu para um novo patamar de inovação, equiparado aos mercados mundiais mais avançados. Além disso, como todos os métodos de pagamentos descritos nesse artigo dependem apenas de um dispositivo móvel como os smartphones, a inclusão financeira dos desbancarizados foi o grande feito dessa pandemia. A indústria financeira ainda tem muito espaço para crescer e os celulares podem ajudar a colocar todas as novas formas de pagamento em penetração no mercado, se consolidando como um verdadeiro centro de recursos e serviços. via: Startupi

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