Rafael Dantas, Autor Em Revista Algomais - A Revista De Pernambuco - Página 244 De 443

Rafael Dantas

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Novo Programa de Estágio da TIM tem 300 vagas e foco em diversidade e inclusão

A TIM reformulou seu programa de estágio para conectar novos talentos à empresa e gerar mais oportunidades para grupos socialmente minorizados. A operadora busca a diversidade de perfis e, por isso, incentivará a inscrição e seleção de pessoas com deficiência, LGBTI+ e estudantes de diferentes faixas etárias, além de ter a meta de preencher 50% das vagas com pessoas negras. Ao longo de 2021, serão 300 posições em sete Estados brasileiros. As inscrições já começaram. A companhia revisou o perfil e pré-requisitos do programa: bastará que quem se candidate esteja com matrícula ativa e cursando a faculdade, com previsão de formatura a partir de junho de 2022. Não há restrições relacionadas às instituições de ensino e cursos de graduação. O conhecimento de idiomas será desejável somente em vagas específicas e a TIM oferecerá, inclusive, um curso básico online de inglês para todos os inscritos no processo seletivo, mesmo que não sejam aprovados na fase final. Características como criatividade, empatia, colaboração e mente aberta, em um ambiente que preza pela diversidade, pode propiciar inovação, na opinião de Maria Antonietta Russo, VP de Recursos Humanos da TIM Brasil: “o novo programa de estágio está alinhado ao atual propósito da marca, pautado nos valores de liberdade, respeito e coragem. As mudanças que fizemos buscam refletir a realidade do Brasil. As pessoas negras são 55,8% da população do país, por exemplo, mas ainda não têm representatividade expressiva nas grandes empresas. Isso significa que, para aumentar a presença de pessoas negras, também em posições de liderança, temos que começar desde o início repensando critérios e processos que podem significar barreiras de entrada. Por isso, decidimos revisitar os pré-requisitos do processo seletivo e repensar toda a jornada de formação, desenvolvimento e acompanhamento de estagiários”, destaca a executiva. A partir de 12 meses de estágio na TIM, já é possível a contratação na área de atuação ou em outros setores da companhia. Aqueles que estiverem nos últimos seis meses do período de estágio, que dura no máximo 24 meses, serão mapeados prioritariamente para ocuparem possíveis vagas de analista, assistente ou assistente sênior. As vagas disponíveis são para a sede da empresa, no Rio de Janeiro, além de escritórios regionais também na capital fluminense e em São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Recife, Curitiba e Belém. A primeira turma aprovada começa a trabalhar em janeiro de 2021 e os demais serão chamados ao longo do ano. As bolsas têm valores entre R$ 1.350 e R$ 1.500 e os estagiários contam ainda com benefícios como vale transporte, vale alimentação, seguro de vida, assistência médica e odontológica, smartphone com pacote de voz e dados, happy day (folga no dia do aniversário) e Gympass (desconto em academias), dentre outros. As inscrições podem ser feitas até dia 30 de novembro no site www.estagiotim.com.br.

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Sonho de estudar em Portugal ficou mais caro

*Por Amanda Ribeiro, especial para a Algomais Alunos pernambucanos da Universidade do Porto, em Portugal, viram o valor das suas mensalidades – chamadas no país de “propinas” – aumentar em período de pandemia, sem qualquer aviso prévio. Na Universidade do Porto existem três modalidades para as propinas com valores diferenciados: para os estudantes nacionais e europeus, para os estudantes internacionais e para os estudantes classificados como integrantes da CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa). Em mudança orçamentária ocorrida entre 2019 e 2020, houve aumento para todos os estudantes internacionais, bem como para os estudantes vindos de países abarcados pela CPLP, com alguns aumentos chegando até 87,5% do valor anterior – 1300 euros a mais anualmente. Uma das estudantes pernambucanas, Júlia Cordeiro, está de volta ao Brasil. Ela estudou na Universidade do Porto desde 2019 e voltou para Pernambuco neste ano, sem concluir o curso, por causa das grandes dificuldades encontradas tanto em termos da procura de emprego quanto do aumento das mensalidades. “O aumento me afetou muito fortemente. Eu já fui a Portugal sabendo que iria ter uma quantia muito certa e limitada de dinheiro pra viver por mês, e sabia que teria que trabalhar, pois a minha mãe não tem condições financeiras de me sustentar integralmente em Portugal. Só que, mesmo trabalhando num emprego part-time, e conciliando com a faculdade, não seria o suficiente para me sustentar integralmente, pois o salário não cobriria alguns custos, sendo um deles o das propinas”. . Júlia Cordeiro explica que a sua mãe pagaria o valor das propinas, entretanto, com a pandemia, houve também a desvalorização do real e a dificuldade de encontrar emprego. “Em meio à pandemia, o euro aumentou muito para quem depende do real brasileiro. As coisas foram ficando cada vez mais difíceis e, ainda, a universidade anunciou o aumento [das mensalidades] sem nos consultar. Com isso, um valor que seria de 150 euros mensais foi para quase 200 [euros]. E, se antes já seria muito difícil conseguir pagar todas as contas, agora seria quase impossível. Nós, estudantes, tentamos negociar com a universidade o aumento das propinas, mas eles não nos deram ouvidos e mantiveram esse aumento abusivo. Devido à pandemia, ficou também muito difícil conseguir um emprego no Porto, as oportunidades ficaram muito escassas. Assim, depois de meses procurando emprego, conversei com a minha mãe e vimos que eu teria que voltar para Recife, abandonando a universidade em Portugal e o meu sonho de concluir a graduação lá”. A estudante pernambucana não é a única. Andressa (nome ficticio da entrevistada que preferiu não se identificar) é uma estudante que veio para Portugal com a filha a procura de novas oportunidades no mercado de trabalho. Mestranda em Mecânica Computacional pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, explica que todo o seu planejamento financeiro para a ida a Portugal contou com o valor estável da mensalidade. “Com a reserva financeira que eu vim, na época que eu vim, o euro estava cerca de quatro reais. Dava tranquilo para passar os dois anos, e mais um pouco, quase três anos, tranquilo, sem precisar trabalhar, cem por cento focada na faculdade, tomando como base de que as propinas seriam aquelas, todo o meu planejamento financeiro foi feito baseado nisso [sic]” Andressa representa os diversos estudantes pegos de surpresa pelo aumento de propinas, que não contou com aviso prévio e tornou-se vigente para o ano letivo de 2020/2021. Maria Cecília Viana, estudante do curso de Relações Internacionais da Universidade do Porto, conta-nos sobre o movimento denominado UP Não Aumenta, uma tentativa dos estudantes de chamarem a atenção para o caso. A estudante explica que tudo começou pelas redes sociais, mas reuniram-se pessoalmente durante o mês de fevereiro para planejar um abaixo assinado e eventualmente manifestações. Com o advento do coronavírus, pararam com as movimentações que exigiam presença física, entretanto já haviam reunido cerca de 1300 assinaturas. O nome Up Não Aumenta surgiu com o engajamento da movimentação nas redes sociais da Universidade do Porto. . Nesse período, fizeram também um inquérito online que contou com a participação de 837 estudantes, sendo 95,6% brasileiros. Nos dados presentes no inquérito, 55% dos entrevistados afirmam terem descoberto sobre o aumento através de amigos ou conhecidos e 60,5% afirmam que o aumento das propinas os afeta significativamente. Atualmente, as movimentações dos estudantes internacionais permanecem ocorrendo, principalmente dos alunos de mestrado da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, que aumentou as propinas de 29 dos seus 34 mestrados. No caso da FCUP, os aumentos também abarcam os alunos nacionais, mas em menor grau: 375 euros anuais a mais para os estudantes europeus e até 1312 euros anuais a mais para os estudantes da CPLP. Em comunicado de imprensa enviado ao JPN, a Universidade do Porto afirma que o aumento das propinas para os mestrados da FCUP foi homologado em dezembro de 2019, antes dos sinais da pandemia, e que decorreu da “necessidade de acompanhar os crescentes custos de realização destes cursos”, que seriam “altamente técnicos”. *Por Amanda Ribeiro, especial para a Algomais (alexsyane.amanda@gmail.com)

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Shopping Guararapes inaugura decoração com “Vilarejo de Natal”

Com o tema Vilarejo de Natal, o Shopping Guararapes inaugura uma decoração contemplativa e traz, a partir do dia 30, uma típica vila finlandesa, com vários pinheiros, chalés, renas animatrônicas, presépio e uma árvore de Natal com oito metros de altura, toda iluminada com LED. A decoração principal ficará na Praça de Eventos e os corredores serão ambientados com festões iluminados. As crianças e adultos poderão circular por dentro da decoração e se envolverem no espírito natalino do ambiente. A mensagem que o shopping pretende deixar é de amor, gentileza, empatia, esperança e superação, apesar das dificuldades que o ano de 2020 acarretou para todo o mundo. Para transmitir essa intenção, o shopping distribuiu nos corredores peças de comunicação onde se lê: Compartilhe o Amor. Toda a decoração foi criada pela Cipolatti e é inédita no Nordeste. Como a conversa com o bom velhinho é esperada o ano inteiro pelas crianças, elas terão sim essa oportunidade. No entanto, haverá cuidados diferenciados para manter o distanciamento social e a segurança de todos. O Papai Noel estará protegido por uma estrutura cenográfica de acrílico, onde haverá um sistema de som para que possam conversar com total segurança. Outro ponto considerado pelo shopping na escolha do bom “velhinho”, é que este ano, o Papai Noel do Guararapes é um jovem, que não pertence ao grupo de risco. O Papai Noel estará todos os dias no Shopping até 24 de dezembro no horário das 12h às 20h. Mas, e os pequenos que não estiverem no mall? Eles também se divertirão com o Papai Noel através do “Vlog do Papai Noel”. O bom velhinho gravará vídeos com vários temas, falando da decoração de Natal, dicas de presentes, conversas com a criançada, dentre outros. Os vídeos serão postados nas redes sociais do Guararapes, a cada semana. Além disso, no Instagram do Shopping estarão disponíveis filtros, gifs e stickers criados especialmente para o período natalino. Para festejar o Natal com seus clientes, o Shopping Guararapes está seguindo o protocolo da Associação Brasileira de Shoppings Centers (Abrasce), criado com consultoria e aprovação do Hospital Sírio Libanês. O mall continua com rígidas medidas de segurança, como disponibilização de álcool em gel nos acessos à decoração de Natal, que contará ainda com controle de fluxo de clientes, uso obrigatório de máscaras e demarcações no chão em locais de fila, preservando o distanciamento social. Peró As crianças atendidas pelo Instituto Peró, entidade social mantida pelo Shopping Guararapes, também terão seu Natal especial. Como em todos os anos, fotos das crianças estarão expostas num mural com três sugestões de presentes para que o cliente possa escolher e ajudar a fazer um Natal mais alegre para as 110 crianças atendidas pela instituição.

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Crítica | “O Charlatão”

*Por Houldine Nascimento, especial para Algomais A 44ª Mostra Internacional de Cinema São Paulo segue a pleno vapor. Mesmo diante de um cenário pandêmico, o tradicional evento audiovisual se mantém como porta de entrada para vários filmes no Brasil. Um deles é “O charlatão”, novo trabalho da prestigiada cineasta polonesa Agnieszka Holland, de clássicos como “Colheita amarga” (1985) e “Filhos da guerra” (1990), pelo qual foi nomeada ao Oscar de melhor roteiro adaptado. Além disso, ela contribuiu como roteirista para os diretores Andrzej Wajda (“Danton”, “Um amor na Alemanha”) e Krzysztof Kieslowski (trilogia das cores), seus conterrâneos. Agnieszka seguiu carreira como realizadora e agora, em “O charlatão”, põe em evidencia a trajetória do herborista tcheco Jan Mikolasek, venerado por curar centenas (talvez milhares) de pessoas na então Tchecoslováquia, mostrando uma habilidade incomum de diagnosticar doenças a partir da urina de seus pacientes. Sua fama correu o país, a ponto de o presidente Antonín Zápotocký, morto em 1957, ficar aos seus cuidados. Graças a essa atuação, Mikolasek fez fortuna enquanto a Tchecoslováquia vivenciava profundas transformações e a História acontecia diante de seus olhos. Soube conviver com a turbulência da Segunda Guerra e a alternância política ocasionada com a ocupação nazista e, mais adiante, pelo regime comunista. Coube ao experimentado ator tcheco Ivan Trojan interpretar com muita competência este personagem complexo. Agnieszka empregou uma narrativa clássica, entremeando o momento escolhido (anos 1950) com fragmentos do passado, quando decide mostrar a adolescência de seu protagonista, sobretudo como ele se tornou esse herborista requisitado. Nessa fase, é vivido por Josef Trojan, filho de Ivan. A diretora reserva mais ousadia à trama já no desfecho, ao adentrar na sexualidade de uma figura santificada por muitos e exibir seu convívio sem questionamentos com os diversos regimes, sendo perseguido por um deles. É nessa meia hora final que as várias facetas do personagem central vêm à tona. Talvez tarde demais. *Houldine Nascimento é jornalista e assistiu o filme em 26/10/2020 a convite da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.

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“O Hidrogênio Verde pode abrir grandes oportunidades para o Nordeste”

Sérgio Xavier é ex-secretário de Meio Ambiente de Pernambuco e foi um dos entrevistados pra a última edição em que tratamos sobre a possível retomada da economia mundial sob matrizes mais sustentáveis. Ativista da causa ambiental, ele lançou recentemente a plataforma “Política Pelo Clima”, com uma proposta de qualificar o debate público e driblar a polarização que se instalou no nosso País para avançar num projeto de desenvolvimento sustentável. Confira abaixo. Conceitualmente o que seria uma “economia verde”? Sérgio Xavier – Uma economia verde ou sustentável harmoniza processos produtivos com os ciclos naturais. Regenera e fortalece biodiversidade e recursos ambientais em vez de destruir e degradar. É muito mais forte, segura e pode ser infinita. Hoje, a velha economia está quebrando diversos ciclos biogeoquímicos, como o do carbono, que está em excesso na atmosfera, provocando mudanças climáticas e levando a humanidade a uma situação altamente crítica. Muito tem se falado sobre uma tendência da retomada da economia global pós-crise da pandemia acontecer com um viés mais sustentável, ancorada por exemplo em investimentos de projetos de baixo carbono. Você acredita nessa tendência? Que sinais poderíamos apontar para isso? Sérgio Xavier – A União Europeia lançou um robusto plano nesta direção. Considero uma ótima referência prática para o mundo. Grandes investimentos já estão em curso, incentivando tecnologias de descarbono, sistemas de economia circular e fontes energéticas renováveis, com ênfase para o emergente Hidrogênio Verde, que pode, inclusive abrir grandes oportunidades para o nordeste do Brasil. O Hidrogênio é abundante no planeta e pode ser a solução para carros, ônibus, caminhões e Indústrias, eliminando a poluição nas cidades e evitando as emissões de carbono. Pode ser produzido com Eletrólise, separando o Oxigenio da água (H2O). No processo de produção verde pode ser usada energia solar, hidrelétrica, éolica ou biomassa, fontes que o Brasil possui em grandes quantidades. Você visualiza em Pernambuco o crescimento do discurso e de iniciativas de fomento da economia verde? O que você considera mais significativo nesse sentido aqui no Estado? Sérgio Xavier – Pernambuco tem todas as condições para se destacar nas energias renováveis, incluindo Hidrogênio Verde. Pode inclusive envolver a base instalada de cana de açúcar no processo produtivo e ressignificar este setor que enfrenta várias dificuldades. O estado já tem uma lei pioneira no arquipélago de Fernando de Noronha, que motiva a criação de modelos econômicos carbono neutro. Em parceria com diversas empresas, sem uso de recursos públicos, estamos implantando um Laboratório de inovações que vai testar novos negócios e vai servir de modelo a ser replicado em outras cidades. Quais as motivações e os resultados que você espera da criação da plataforma “Política Pelo Clima”? Sérgio Xavier – Vai despertar para as emergências sociais e climáticas e, ao mesmo tempo, articular soluções colaborativas, inovadoras e práticas. A proposta visa despolarizar o ambiente partidário, superar o radicalismo político e focar na construção de saídas efetivas para acelerar a redução de desigualdades e, simultaneamente, construir uma economia sustentável, que aumente a resiliência ambiental da cidade, uma das mais vulneráveis do mundo em relação aos efeitos das mudanças climáticas. Recife já sofre com chuvas fortes, inundações, deslizamentos, elevação de nível do mar, ondas de calor etc e precisa agir com velocidade para não piorar ainda mais seus indicadores sociais. A plataforma vai agregar compromissos do máximo de candidatos; indicar soluções desenvolvidas com parceiros qualificados nos mais diversos setores e definir indicadores para que a população acompanhe o andamento das ações de forma transparente. A ideia é ajudar a catalisar soluções e reunir os melhores conhecimentos e ideias. Para acelerar a superação dos graves problemas socioambientais é fundamental unir todas as forças em nome do interesse comum.

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Fusão empresarial é anunciada no Porto Digital

A CMTech, com expertise na área de integração de negócios em TIC, comprou a também pernambucana Inhalt, uma softhouse com presença nacional que  só nos últimos cinco anos desenvolveu mais de 50 projetos para grandes clientes da área privada e governamental. Em 2020, as duas empresas do Porto Digital projetam faturar R$ 35 milhões, empatando o ano passado mesmo em um cenário de crise. Com a fusão, as expectativa é de crescer numa média entre 30% e 40% ao ano e levar as tecnologias desenvolvidas aqui para o exterior. Os sócios Italo Nogueira e Rodrigo Vasconcelos revelaram que a negociação envolve recursos financeiros e troca de ações de participação. A partir dessa negociação, a partir de novembro, a Inhalt se integra oficialmente à CMTech. Os fundadores da Inhalt, Rodrigo Vasconcelos e Thiago Porto, assumirão o cargo de COO (chief operating officer) e CTO (chief technology officer), respectivamente. Com esse novo formato, a nova CMTech terá escritório comercial em São Paulo e em Haifa, Israel, um dos maiores pólos de inovação do mundo. Os sócios estimaram um faturamento de R$ 70 milhões para o ano de 2023. Um anúncio feito também na coletiva realizada ontem é que será feito um aporte de R$ 3 milhões já a partir deste ano no CMTech Labs, que é o braço de desenvolvimento de soluções próprias da empresa. O voo na área internacional é uma das principais novidades nesse novo momento das duas empresas, que já tinham uma atuação no mercado brasileiro. A desvalorização do Real e a alta de outras moedas, como o Dólar e o Euro, contribuem nesse cenário para chegar ao mercado exterior. “Na visão da gente é que cada vez mais teremos que ter um pensamento global, olhar para o mundo, aproveitar a possibilidade de vender nossas soluções e tecnologias para fora do País. Sair do Brasil é estratégia pós-pandemia. Daremos foco em relações bilaterais, onde usaremos nossa estrutura nesse novo momento da empresa para trazer soluções que possam se integrar com as nossas e levar as nossas soluções de maneira global para outros lugares. Vamos aproveitar esse momento em que há uma desvalorização da nossa moeda e uma supervalorização de outras moedas. Isso pode ser uma grande oportunidade”, afirma Italo Nogueira. Rodrigo Vasconcelos acredita que a fusão vai potencializar a área de inovação da empresa aproveitando esse momento de forte transformação digital, acelerada no País por conta da pandemia. “Além disso, uma operação como essa reduz custos fixos, aumenta receita e reúne o melhor de cada um de nós”. A empresa projeta realizar contratações nos próximos anos nas áreas de desenvolvimento de software, comercial e de comunicação (marketing digital). Produtos e serviços voltados para a área de Internet das Coisas (IOT), inteligência artificial, cidades inteligentes e segurança digital estão no foco da nova CMTech. Thiago Porto afirma que a ideia é manter os produtos das duas empresas que estavam dando certo e aprimorá-los. “Mais que isso, vamos dar um gás no CMTech Labs e criar, do zero, ferramentas totalmente novas e de grande escalabilidade, produtizar e criar nossas soluções é palavra de ordem”, conclui. Lideranças do setor Além de fazerem parte do mesmo ecossistema e de uma mesma geração de empresas de tecnologia, CMTech e Inhalt têm mais um ponto em comum. Seus dirigentes são entusiastas do associativismo. Italo Nogueira já dirigiu por dois mandatos a regional e, atualmente, preside a Assepro Nacional – Associação das Empresas de Tecnologia da Informação, com mais de 2.500 filiados em todo o país e considerada a mais importante entidade representativa do setor. Já Rodrigo Vasconcelos está no seu primeiro ano como presidente da Assespro PE/PB que comemorou este ano, nada menos que 40 anos de atividades. “Pudemos nos conhecer melhor lá dentro da associação. A ideia é essa: defender as empresas de tecnologia e gerar negócios que geram desenvolvimento para sociedade. Daí a importância do associativismo. De estarmos juntos – Assespro, Softex, Seprope, Manguez.Al e Porto Digital. para dar o exemplo de Pernambuco”, conta Nogueira. Seu colega de associação e mais novo sócio confirma. “O fato de nos unirmos nas causas pelo avanço das empresas de TIC nos aproximou bastante. Esse network é essencial para o crescimento do ecossistema”, avalia Vasconcelos.

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OCDE pede a independência da Autoridade Nacional de Proteção de Dados

A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) recomendou, por meio de relatório, a garantia da independência funcional à Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), que está vinculada à Presidência da República, como órgão da administração pública federal. O órgão é uma das novidades da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que entrou em vigor recentemente no Brasil. A advogada Manoela Vasconcelos, sócia do DMV Advogados, observa que a ANPD tem, entre as suas funções, a de zelar, fiscalizar, editar diretrizes e aplicar sanções relativas à proteção de dados pessoais no país e, por isso, precisa de autonomia para o seu funcionamento. “Como a ANPD possui um papel fundamental na regulamentação e na fiscalização de matérias relativas à proteção de dados pessoais, a recomendação da OCDE é completamente justificável. Para que a ANPD possa, de fato, realizar seu trabalho sem amarras e da forma mais eficiente possível, ela tem que ser independente.”, explica.

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O Capibaribe que precisamos

A revitalização do Rio Capibaribe é um dos pilares defendidos pelo projeto O Recife que Precisamos 2021. Enviamos para os candidatos a pergunta abaixo e publicamos hoje na íntegra as respostas de Mendonça Filho (DEM), Delegada Patrícia Domingos (Podemos), Marília Arraes (PT), João Campos (PSB), Charbel Maroun (Novo) e do Coronel Feitosa (PSC). Os demais prefeituráveis não responderam até o final desta edição ou não foram localizados. O Rio Capibaribe é um dos principais elos de ligação da cidade, cortando um percentual elevado de bairros. Como deve ser a atuação do poder municipal para recuperar e reintegrar o rio na dinâmica da cidade? A continuidade do Parque Capibaribe, que é uma política de longo prazo para a cidade, está no seu horizonte? MENDONÇA FILHO – O Rio Capibaribe é um dos maiores patrimônios naturais da cidade do Recife, sendo importante do ponto de vista ambiental, turístico, econômico e sob o aspecto da mobilidade. A prefeitura do Recife precisa atuar para proteger e incorporar o Rio Capibaribe plenamente à cidade, cuidando de suas margens, evitando o despejo de esgoto e do lixo urbano, incentivando a exploração turística e garantindo a realização das ações cabíveis a prefeitura do Recife no projeto da navegabilidade. Em relação ao parque Capibaribe iremos garantir que ele consiga, de fato, sair do papel. Evitando que suas obras sejam paralisadas como ocorreu com o projeto da navegabilidade do Capibaribe, da ponte Iputinga-Monteiro ou dos habitacionais Sérgio Loreto, Pilar, Vila Brasil I e II e Encanta-moça 1 e 2. Todas essas obras, abandonadas pela gestão do PSB. MARÍLIA ARRAES – A mobilidade é um tema importante na garantia do direito à cidade e é dever do município garantir o cumprimento da Política Nacional de Mobilidade Urbana. A utilização do Rio Capibaribe como mais um instrumento de deslocamento da população deveria ser prioridade, mas a atual gestão municipal não prioriza outras formas de transporte que não sejam os carros. O Recife Cidade Inteligente acredita que é possível utilizar os elementos que fazem parte da rotina da cidade para mudar a dinâmica da vida das pessoas. O Rio Capibaribe, portanto, é um desses elementos. Um dos objetivos do nosso plano de governo é implantar pontes para pedestres e ciclistas, obras que estão previstas no projeto Parque Capibaribe. Também é possível utilizar o rio como mais uma alternativa de transporte para os recifenses. A população que usa ônibus espera, em média, 25 minutos para embarcar no transporte para ir de casa ao trabalho. Se a lógica do transporte for invertida, com a priorização das bicicletas, ônibus, da utilização do rio Capibaribe e do transporte ativo, a vida das pessoas irá melhorar. DELEGADA PATRÍCIA DOMINGOS – O Rio Capibaribe é um dos maiores símbolos do Recife. Ele não pode continuar sendo um depósito de esgoto. Vamos exigir que o esgoto na nossa cidade não seja despejado nos nossos rios. Nossa gestão vai ter uma atenção especial para o Capibaribe e para toda a bacia fluvial do Recife. A recuperação de nossas águas depende de uma melhor gestão de saneamento. As margens dos rios também precisam ser recuperadas, evitando o assoreamento. Nossa gestão também vai trabalhar para dar moradia digna a quem vive nas margens dos rios. As pessoas também precisam ocupar as margens, elas se tornarem uma opção de lazer, Claro que devidamente preservadas, para que esses locais voltem a ser um atrativo para a população e os turistas. CORONEL FEITOSA – O Rio Capibaribe é a fonte de sustento de muitas famílias de pescadores que vivem às suas margens. A situação atual do rio é bastante preocupante, pois há todo tipo de lixo, até mesmo móveis são jogados lá. Há muita poluição. Por isso, eu quero realizar a limpeza, despoluição e requalificação não só do Rio Capibaribe, como de todos os outros canais e rios da cidade, além de retomar a obra de navegabilidade do rio, pois será uma artéria importante para melhorar o trânsito e a mobilidade no Recife. Em relação ao Parque Capibaribe, é um projeto que vale a pena ser tocado para frente. Mas para que isso dê certo, é preciso, primeiramente, revitalizar o Rio Capibaribe, visto que o projeto prevê um sistema de parques em cada margem do Rio. JOÃO CAMPOS – Continuar, ampliar e avançar dentro do projeto Parque Capibaribe é uma das diretrizes das propostas para área ambiental. Um dos principais objetivos do projeto é reverter a forma como as pessoas vivem a cidade ao reconectá‐las com as águas do rio, resgatando a bacia hidrográfica como eixo de desenvolvimento sustentável e estruturador de políticas, ações e obras públicas. Estão previstas passarelas, rotas cicláveis e ruas‐parque, que são ruas de acesso ao Capibaribe. Também em consonância com os planos de revitalização, já foi firmado o compromisso público de manter as ações de valorização do meio ambiente a partir do Rio Capibaribe. Ainda em setembro, foi assumido o compromisso com o Plano Recife 500 anos, iniciativa que nasceu em 2015 através de parceria entre a Prefeitura do Recife e a Agência Recife para Inovação e Estratégia (ARIES), e que tem por objetivo pensar a cidade a longo prazo, como foco em projetos para serem desenvolvidos até 2037. Entre esses projetos, a conservação do Rio Capibaribe é um dos pilares. CHARBEL MAROUN – O grande entrave dos projetos do Rio Capibaribe está na falta de recursos, com investimentos privados, além de possibilitarmos a navegabilidade do Capibaribe, poderemos dar continuidade ao Parque do Capibaribe

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Controle urbano no foco

O controle urbano é um dos pilares defendidos pelo projeto O Recife que Precisamos 2021. Enviamos para os candidatos a pergunta abaixo e publicamos hoje na íntegra as respostas de Mendonça Filho (DEM), Delegada Patrícia Domingos (Podemos), Marília Arraes (PT), João Campos (PSB), Charbel Maroun (Novo) e do Coronel Feitosa (PSC). Os demais prefeituráveis não responderam até o final desta edição ou não foram localizados. Qual será a sua proposta em relação ao controle urbano no município e cuidado com a cidade? CHARBEL MAROUN – Teremos um projeto de zeladoria permanente para a cidade que realizará parcerias público privadas entregando espaços públicos como parques e praças, calçadas e até mesmo uma região inteira como o Bairro do Recife a gestão privada, com fiscalização da manutenção dos espaços públicos por parte da comunidade local e do município. Em troca de dar manutenção e reforma o parceiro privado receberá parte do IPTU da região. MENDONÇA FILHO – Vou atuar com foco na recuperação dos espaços públicos que hoje estão degradados, como praças, parques, mercados e a orla de boa viagem. A recuperação desses equipamentos é fundamental para melhorar a qualidade de vida do cidadão recifense e do turista que vem aproveitar as potencialidades de nossa cidade. Acredito que a guarda municipal será uma importante aliada na preservação desses equipamentos, por isso irei fortalecer sua atuação garantindo a posse da arma e uma constante capacitação através da academia da guarda que será implantada durante minha gestão. Em relação ao controle urbano, vou trabalhar para garantir uma melhor fluidez no deslocamento na cidade do recife. Por essa razão, pretendo: 1-aumentar o monitoramento e sincronização dos semáforos nos principais corredores, garantindo uma melhor fluidez e segurança no trânsito. 2- elaborar proposta de incentivo a construção de edifícios garagem em pontos estratégicos e articulados com o sistema de transporte de passageiros, reduzindo o estacionamento de veículos nas vias; e 3- promover a desobstrução dos corredores de transporte, do Centro Principal e dos Centros Secundários através de negociação e a adequação da legislação pertinente, de forma a evitar que o processo de carga e descarga prejudique a fluidez do trânsito, sem comprometer o acesso dos comerciantes a suas mercadorias. MARÍLIA ARRAES – Quando falamos em ordenamento e controle urbano, é importante falar sobre o direito à cidade, o uso e o compartilhamento democrático do espaço urbano. Algumas das propostas do nosso plano de governo, por exemplo, são: a retomada do processo de revisão do Plano Diretor do Recife, a revisão da Lei de Uso e Ocupação do Solo e a Lei de Parcelamento previstas no Plano de Ordenamento Territorial, além da elaboração e implantação de planos de bairros e de centralidades que explorem suas potencialidades e que respeitam a memória e as dinâmicas sociais e econômicas. Também é importante e fundamental investir na capacitação de quem faz a fiscalização sobre todos os tipos de intervenção. DELEGADA PATRÍCIA DOMINGOS – Nossa gestão terá um olhar de carinho para o nosso espaço urbano. Vamos trabalhar em parceria com os microempreendedores para que eles possam trabalhar com condições e tranquilidade. Teremos uma gestão humana, em parceria com especialistas, urbanistas, para dar uma nova cara ao nosso Recife. CORONEL FEITOSA – O Recife tem um terço da população vivendo em área de morro. Eu irei realizar obras estruturadoras de contenção e prevenção de deslizamento. Farei um trabalho de total recuperação da cidade, com mapeamento, cadastramento, requalificação e urbanização das comunidades e morros, focando na prevenção de desastres, apoio emocional das famílias e melhoria na qualidade de vida da população. As pessoas que vivem em ocupações e assentamentos informais e ilegais terão soluções de moradia com obras de infraestrutura e equipamentos públicos de interesse da sociedade. Os trabalhadores informais serão incentivados no meu governo com um trabalho multidisciplinar de identificação e desenvolvimento de vocações locais. Irei apoiar a geração de novos negócios como também a viabilidade para que esses negócios prosperem e as pessoas possam ter meios para o seu sustento. Irei instalar fontes de captação de energia solar nos prédios públicos e iluminação pública, articulando parcerias para financiar a instalação de fontes de captação de energia sustentável e economia para a população. Há muitas áreas no Recife que são desassistidas, virando pontos de atuação de criminalidade. Por isso, irei requalificar toda a rede de iluminação pública. Campanhas de educação sanitária ambiental serão incentivadas durante o meu governo, para que haja o uso consciente da água, o descarte de resíduos sólidos e o combate ao desperdício. Através de máquinas automatizadas, com sistema de coleta de material reciclado espalhadas por diversos pontos da cidade, o cidadão poderá realizar o descarte correto e ainda será remunerado, após coleta mínima, com crédito em conta bancária. JOÃO CAMPOS – Pessoalmente, inclusive nas ruas, há o diálogo com os vendedores informais e a visão é de que é preciso incentivá-los para que formalizem suas atividades. O principal programa nesse sentido é o Crédito Popular do Recife, que vai beneficiar 10 mil recifenses anualmente. Ao mesmo tempo, a economia da cidade aquece, já que serão concedidas linhas de crédito de até R$ 3 mil e quem está negativado poderá acessá-las. A taxa é de 0,99% ao mês, com quatro meses de carência, e a Prefeitura vai pagar a última parcela se a pequeno empreendedor pagar em dia. Além de desburocratizar o acesso ao crédito, o programa combate a agiotagem. Outras ações, que incluem a continuidade e avanço nas obras de revitalização e reorganização do centro, também são propostas. O Projeto Antônio Vaz, que compreende uma gestão territorializada e integrada do centro da cidade: o Bairro do Recife e os bairros que compõem a Ilha de Antônio Vaz (São José, Santo Antônio, Joana Bezerra e Cabanga). O objetivo é dar uma atenção ao centro expandido da cidade com uma proteção por completo. Precisamos olhar essas localidades de forma integrada. Precisamos ter um cuidado específico de zeladoria urbana, de segurança e proteção do comércio. Vamos promover um escritório específico para poder focar no centro do Recife.

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Live com João Campos foi adiada para a próxima semana (dia 4)

Adiamos para o dia 4 a próxima Live Algomais para debater as propostas do projeto O Recife que Precisamos 2021, em que teremos o candidato João Campos como convidado. O evento digital é promovido pela Revista Algomais, Iperid (Instituto de Pesquisas Estratégicas em Relações Internacionais e Diplomacia), Rede Gestão (que congrega mais de 30 empresas e organizações), e o Observatório do Recife e será transmitido no Facebook e no canal do Youtube da Algomais. Serão debatidos os seguintes eixos temáticos: O Futuro, que inclui o planejamento de longo prazo da cidade, para além do período de mandato do próximo prefeito, A Cidade, abrangendo o controle e o ordenamento urbano, O Caminho, que engloba a mobilidade sustentável (a pé, de bicicleta e por transporte público) e ordenamento do transporte motorizado. Também serão discutidos: A História, preservação dos bens e marcos históricos e culturais da capital mais antiga do Brasil, primeira a completar 500 anos em 2037, sobretudo no que diz respeito à recuperação do Centro da cidade, O Rio, preservação e aproveitamento do Rio Capibaribe como principal ativo ambiental da cidade e rearticulador do território urbano e O Mundo, que abrange as oportunidades que se apresentam para o Recife no âmbito das relações internacionais e diplomacia, como maior hub consular do Nordeste (43 consulados), nos campos educacional, cultural, do empreendedorismo digital, das relações políticas e dos investimentos. A ancoragem do debate será feita em conjunto pelo presidente do Iperid Rainier Michael e pelo coordenador da Rede Gestão e diretor executivo da Algomais Ricardo de Almeida. A live contará ainda com a apresentação da proposta de O Recife que Precisamos realizada por Francisco Cunha, integrante do Observatório do Recife, e com a participação do repórter da Algomais Rafael Dantas.

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