Rafael Dantas, Autor Em Revista Algomais - A Revista De Pernambuco - Página 266 De 443

Rafael Dantas

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Agreste e parte do Sertão alcançam Etapa 8 do Plano de Convivência das Atividades Econômicas

Do Governo de Pernambuco Após mais uma semana na avaliação dos dados epidemiológicos em Pernambuco, os números seguem apresentando níveis estáveis e com tendência de queda em todo o Estado. Depois da Região Metropolitana do Recife (RMR) e das Zonas da Mata Norte e Sul migrarem para a “área verde”, o que significa a chegada ao nível 2 de risco - fase que antecede às novas condições de normalidade no convívio social -, chegou a vez do Agreste e de parte do Sertão alcançarem o mesmo patamar. Assim, mais de 160 municípios passarão a integrar a mesma etapa do Plano de Convivência das Atividades Econômicas com a Covid-19, a partir de segunda-feira (21). A Gerência Regional de Saúde (Geres) 5, com sede em Garanhuns, e as Geres 6, 7, 8 e 11, com polo nas cidades de Arcoverde, Salgueiro, Petrolina e Serra Talhada, respectivamente, migrarão da Etapa 7 para a Etapa 8 do Plano, igualando-se aos municípios da RMR e Zona da Mata. A mudança de fase permite que seja ampliada a carga operacional dos escritórios para 100% dos funcionários, além de autorizar o funcionamento de museus e espaços para exposições sob adoção de novos protocolos. Já as Geres 9 e 10, de Ouricuri e Afogados da Ingazeira, no Sertão, avançarão para a Etapa 7. Neste caso, serviços de alimentação e shopping centers poderão funcionar em horário estendido, até às 22h. “Os dados macroeconômicos de emprego, da indústria, de serviços e de comércio têm mostrado que estamos no caminho certo, apesar das dificuldades, principalmente no segundo trimestre, quando houve as ações de isolamento social mais rígidas. Conseguimos manter 76% das atividades funcionando como essenciais e podemos fazer o retorno gradual das atividades, hoje tendo 97% das atividades permitidas para funcionar. O plano vem se mostrando consistente, mas precisamos continuar com os cuidados para seguir os protocolos que dão condições para que as atividades continuem funcionando sem retrocessos”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Bruno Schwambach, na coletiva desta quinta-feira. O Governo de Pernambuco segue monitorando o comportamento dos indicadores de saúde, que é o principal componente para decidir o avanço do Plano. Os protocolos dos setores estão disponíveis no site www.pecontracoronavirus.pe.gov.br, onde também está publicada a última versão do Plano de Convivência das Atividades Econômicas com a Covid-19.

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Z.ro Bank - Primeiro Banco Digital do Nordeste dá início às operações

Zro Bank, o primeiro chatbank da América Latina, anuncia o início das operações para o grande público. O banco digital disponibilizará transações financeiras em real e em bitcoin, sendo o primeiro do Brasil a unir os dois mundos operando por meio da tecnologia blockchain. Em breve, outras moedas tradicionais e digitais estarão disponíveis na plataforma, incluindo dólar, euro e até mesmo o ouro. A fintech chega ao mercado para mudar a relação dos clientes com as instituições bancárias. Desde maio, o Zro Bank já operava em fase de beta test, com uma base de cinco mil usuários. Agora, com o lançamento oficial, o app poderá ser baixado nos smartphones com sistema operacional Android ou iOS. A previsão é chegar aos 100 mil usuários em apenas três meses. Entre os diferenciais tecnológicos já disponíveis, destaca-se a realização de pagamentos através de um chat integrado com a rede Telegram de forma tão simples quanto enviar mensagem num bate-papo. Desta forma, o banco digital garante a segurança e permitirá que as pessoas criem grupos no chat com propósitos financeiros, mudando a forma de fazer cobrança e pagamento entre pessoas e garantindo uma transferência que dura no máximo três segundos e é tão fácil quanto enviar uma mensagem, algo que já funciona muito bem com o WeChat, principal aplicativo de pagamentos da China. Outro destaque é a oferta de uma plataforma multimoedas que quebra o atrito entre o sistema bancário tradicional e as criptomoedas, sem nenhum custo de operação. O próximo passo será disponibilizar transferências internacionais para qualquer país do mundo e abrir conta em dólar para facilitar o uso da moeda no exterior. "Acreditamos que, para reinventar o mercado financeiro, é preciso recomeçar do zero. O propósito do Zro Bank é quebrar a barreira que existe na transferência de dinheiro no mundo, gerando inclusão financeira e devolvendo o controle para quem realmente merece, o cliente. Para tanto, criamos um super aplicativo que mira a próxima curva do mercado financeiro”, conta Edisio Pereira Neto, CEO do Zro Bank. “Já temos diversos países anunciando suas criptomoedas, como China, Estados Unidos e até o Brasil que montou um grupo de trabalho para isso, além de grandes empresas, como Facebook e Mc Donald’s que também estão testando as suas. As pessoas irão precisar de plataformas para transacionar e trocar moedas tradicionais e digitais e o Zro Bank nasceu com isso pronto. Temos um banco digital moderno que mudará a vida das pessoas que querem fazer transações de forma simples”, afirma o CEO. A inovação tecnológica do Zro Bank permite ter um banco internacional integrando moedas tradicionais e digitais para facilitar as transferências internacionais, algo que vem ganhando destaque através do Revolut, uma das maiores fintechs da Europa. “Para quem quer sonhar em comprar suas primeiras Criptomoedas e não sabe nem por onde começar, o aplicativo é perfeito. Serve como uma carteira digital, em que o usuário pode, dentro do seu banco, converter seu saldo em reais para criptomoedas, além de armazenar de forma segura, sem precisar se preocupar com questões avançadas de segurança que tornavam a experiência de uso da criptomoeda algo complicado”, diz Marco Carnut, CTO do Zro Bank. Além disso, é possível realizar diversos serviços bancários de forma gratuita, como TED, emissão de boleto e pagamento de contas. Durante o lançamento oficial, o banco digital também disponibilizará um cartão de débito físico e virtual em parceria com a Visa, sem nenhum custo, e em breve lançará também seu cartão de crédito com cashback em bitcoin.  O Banco Central também já aprovou a adesão do Zro Bank ao PIX, o novo sistema de pagamentos instantâneos via QR Code que funcionará a partir de novembro. Sobre Zro Bank Zro Bank pertence aos mesmos sócios do Grupo B&T, nº 1 do Brasil em operações de câmbio. A fintech está sediada estrategicamente em Recife por ser um grande polo digital, contando com mais de 60 pessoas que estão trabalhando há um ano para lançar o primeiro banco digital nascido no Nordeste para todo o mundo. A startup está em negociação com alguns fundos de investimentos nacionais e internacionais para a primeira rodada de captação que está sendo conduzida pela Deloitte, com foco na expansão internacional.

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Fábrica da Yazaki dá início às obras em Bonito

A indústria pernambucana retomou com força a sua produção e no mesmo embalo novos investimentos industriais também estão sendo anunciados. Outra boa notícia no segundo setor no Estado é o início das obras da fábrica da Yazaki, que será instalada no município de Bonito, no Agreste. A multinacional, que tem origem japonesa, passará a integrar o conjunto de fornecedores da Jeep. A empresa produz chicotes automotivos e outros componentes, como displays, dispositivos eletrônicos e instrumentos. As estimativas são de criação de dois mil empregos diretos na operação e de um investimento na ordem de R$ 60 milhões para a construção do parque industrial. “Bonito hoje, com certeza, entra em uma nova etapa com a chegada dessa empresa, que vai compor o polo automotivo de Pernambuco. Um grupo com o porte da Yazaki, que tem uma experiência mundial na fabricação de componentes eletrônicos, vai dar uma nova visão, uma visão da economia do futuro, da mão de obra qualificada, de realmente fazer diferença na qualidade de vida e no crescimento profissional das pessoas daqui do Agreste. Bonito vai ser uma referência para a região a partir do momento em que chega uma empresa desse porte, de um ramo novo”, afirmou o governador Paulo Câmara no anúncio de início das obras. A previsão da empresa é iniciar as operações em junho de 2021. “A chegada da Yazaki Mercosul ao Agreste pernambucano possibilitará à região um crescimento econômico local sem precedentes. Contribuindo para que, futuramente, novas empresas vejam em Bonito o potencial para se tornar também um importante polo fabril para o Estado”, disse o presidente da Yazaki Mercosul, Lázaro Figueiredo. O secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Bruno Schwambach destacou a importância de mais esse empreendimento para o desenvolvimento do interior de Pernambuco, descentralizando e expandindo a atuação do polo automotivo. “É uma oportunidade de investimento muito importante. Bonito abraçou a proposta da Yazaki e, em pouco tempo, estaremos iniciando as obras. Em breve, vamos fazer a inauguração e gerar essas oportunidades de emprego para a população aqui da região”, enfatizou o secretário.

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Vivo tem nova diretora para a Regional Nordeste

Karina Tenório é a nova diretora da Vivo na Regional Nordeste, que contempla atuação da companhia nos estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia, onde a operadora possui mais de 9,6 milhões de clientes, sendo 9,1 milhões na operação móvel e 505,2 mil na Fixa. Além de gerenciar uma equipe de 650 colaboradores e 154 lojas próprias e revendas, a executiva tem o objetivo de ampliar a atuação da operadora na Regional Nordeste onde a Vivo tem Market share de 20,8%, no pós-pago (com 26,3% ), pré-pago (18,5%), 4G (20%) e M2M (44%), e ainda ocupa o segundo lugar na participação de mercado (com 16%) do negócio de banda larga de ultravelocidade com a Vivo Fibra FTTH, que leva os serviços de TV por assinatura, telefonia fixa ilimitada e banda larga de ultravelocidade até a casa do cliente. A banda larga da Vivo está hoje em 29 cidades da Regional Nordeste, sendo 18 com fibra ótica. Em Pernambuco, a Vivo está presente em 183 municípios, sendo em 102 deles com a tecnologia 4G e tem 12,1% de participação do mercado na operação móvel, onde possui 1,1 milhões de clientes. Na PÓS, possui share de 17,6%, na PRÉ, 9,5% e no 4G, 10,9%. Já na operação fixa com banda larga de ultravelocidade, lançada em agosto de 2015, a Vivo abocanha 19,27% de mercado. Karina, natural de Recife, é formada em Engenharia Civil e tem especialização pela Fundação Dom Cabral e MBA em Marketing pela Universidade Federal de Pernambuco. Possui 23 anos de experiência no varejo como Diretora Comercial e de Operações em empresas como Bompreço, Walmart, Cencosud e Grupo Pereira. “Após anos no varejo, assumo a diretoria da Regional Nordeste com a responsabilidade de apoiar o desenvolvimento contínuo do time e impulsionar nossos resultados na região, com investimentos e foco em oferecer a melhor experiência aos clientes. Seguimos firmes no propósito de digitalizar para aproximar”, destaca a diretora.

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Copergás lança chamada pública para compra de gás natural

Da Copergás A Companhia Pernambucana de Gás – Copergás publicou edital de chamada pública para aquisição de gás natural. A ação visa diversificar os fornecedores do combustível, em busca de preços mais competitivos. Além da Copergás, as distribuidoras de Alagoas (Algás), Ceará (Cegás), Rio Grande do Norte (Potigás) e de Sergipe (Sergas) também lançarão chamadas públicas. A chamada pública aceitará gás natural, independentemente de sua origem – nacional ou importada através do GNL (Gás Natural Liquefeito) – em dois lotes alternativos de contratação. Os interessados poderão propor condições para suprimento de gás natural para a Copergás em volume de até 1 milhão m³/dia para os anos de 2022 e 2023 ou ainda alternativamente oferecerem gás natural através de suprimento de GNL no Porto de Suape, neste caso a intenção e contratar até 750 mil m³/dia durante 5 anos. Para o diretor-presidente da Copergás, André Campos, a chamada pública é uma oportunidade para a Copergás ampliar sua competividade econômica. “O nosso setor está passando por transformações e a Copergás tem todas as condições de estar em sintonia com esse novo mercado, sempre com a preocupação de oferecer o melhor produto disponível, com a prestação de um serviço de qualidade aos nossos clientes, em todos os setores atendidos pela Companhia”. A Copergás está presente hoje em 28 municípios pernambucanos, estimulando o crescimento econômico dessas regiões. Com aproximadamente 900 quilômetros de gasodutos, a concessionária distribui cerca de 1,5 milhão de metros cúbicos de gás natural por dia para mais de 48 mil clientes nos setores industrial, comercial, residencial, veicular e cogeração de energia. Apenas este ano, a Companhia iniciou o fornecimento para a região das praias de Muro Alto e Porto de Galinhas, em Ipojuca, e anunciou a criação de redes locais de distribuição nos municípios de Petrolina e Garanhuns – além de ampliar sua presença, por exemplo, em Caruaru. Para os próximos 5 anos, a Copergás estima um investimento de cerca de R$ 350 milhões na expansão e manutenção da infraestrutura de gás natural do Estado. Durante o mesmo período, aproximadamente 490 km de gasodutos serão construídos. O edital estará disponível no endereço eletrônico: www.copergas.com.br, a partir da sua publicação. CHAMADA PÚBLICA NO NORDESTE – O lançamento das chamadas públicas para novos supridores pelas cinco distribuidoras prevê a aquisição de 2.406 milhões de m³/dia de gás natural, com o fornecimento previsto para ser iniciado em 2022. As informações e os editais serão divulgados nos sites de cada uma das distribuidoras. Produtores, importadores ou agentes comercializadores poderão participar da chamada pública. Apesar de elaborada de forma coordenada, a iniciativa não resultará numa compra conjunta de gás natural. Devido às especificidades de cada distribuidora em relação a volumes e pontos de entrega, as cinco companhias optaram por editais próprios e realizarão a aquisição de forma individual. Somadas, Copergás (PE), Algás (AL), Cegás (CE), Potigás (RN) e Sergas(SE) atendem mais de 184 mil consumidores de gás natural e possuem mais de 2.670km de redes de distribuição em 61 municípios. Até 2024, as companhias planejam ter 3.575km de rede de distribuição e mais de 307 mil clientes.

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MegaÓ investe R$8 milhões e dobra produção durante pandemia

Mesmo com a crise econômica, a MegaÓ aplicou seu plano de crescimento nos últimos meses. Em abril, no pico do isolamento, a empresa duplicou a sua produção e, nas últimas semanas, recebeu um incentivo do Programa de Desenvolvimento do Estado de Pernambuco. O aporte, que gira em torno de R$8 milhões, torna a MegaÓ uma das empresas com maior investimento do programa no Estado. O valor está sendo investido neste semestre e vai ser aplicado na produção, nos quesitos maquinário e pessoal; e na logística, com a compra de veículos e contratação de profissionais. De acordo com informações da empresa, o crescimento de 2020 se deve a fatores como a grande procura por parte do consumidor final de produtos para realizar reformas em casa. Durante a quarentena, a população observou a necessidade de deixar o ambiente mais bonito e confortável. Para suprir a demanda do mercado e como parte do seu plano de expansão, a MegaÓ mais uma vez inovou e duplicou a quantidade de funcionários, passando para 100 colaboradores em Pernambuco. “Nos últimos meses, fizemos investimento pesado nas áreas de produção, comercial e logística. Até o início do ano, focávamos muito em Pernambuco e na Paraíba e tínhamos presença tímida nos demais estados do nordeste. Com a expansão, estamos chegando forte nos estados de Alagoas, Bahia, Rio Grande do Norte, Piauí e Sergipe. A nossa meta é chegarmos no Ceará e no Maranhão até o final do próximo ano”, afirmou o diretor da MegaÓ, Antônio Brito. A perspectiva da empresa é de que a onda de crescimento continue no primeiro semestre de 2021. Com a expansão da nova fábrica, localizada em Jaboatão dos Guararapes, serão produzidos mais de 26 milhões de litros de tinta, esmaltes sintéticos, complementos acrílicos, solventes e demais produtos por ano. Além da ampliação da nova sede, que possui 17.000m², a MegaÓ também inaugurou, neste ano, um Centro de Distribuição na Bahia. A empresa possui a maior equipe comercial e a melhor logística de distribuição, o que permite oferecer um atendimento comercial diferenciado aos lojistas.

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IBGE: 48,3% dos pernambucanos vive em domicílios com insegurança alimentar

Do IBGE O percentual de domicílios em Pernambuco que se encontravam em algum grau de insegurança alimentar quase dobrou em cinco anos, passando de 25,9% em 2013 para 48,3% em 2017-2018. Nessas residências, moravam, no total, 4 milhões e 894 mil pessoas, ou seja, 52% da população do estado. É o que mostram os dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2017-2018 – Análise da Segurança Alimentar no Brasil, divulgados nesta quinta-feira (17) pelo IBGE. Isso significa que mais da metade dos pernambucanos viviam em lares sem acesso a alimentos em quantidade e qualidade adequadas no período investigado pelo levantamento. A pesquisa utiliza a classificação da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA), considerando o período de referência dos três últimos meses anteriores à data da entrevista. São domicílios em condição de segurança alimentar aqueles onde os moradores têm acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais. Entre 2017 e 2018, 1 milhão e 455 mil domicílios de Pernambuco tinham algum grau de insegurança alimentar. Das pessoas que viviam em lares com restrições no acesso à comida, 2,9 milhões (30,8% do total da população) habitavam locais com insegurança leve, 1 milhão e 333 mil pessoas (14,2%) moravam em domicílios com insegurança alimentar moderada e 661 mil pessoas (7%), residiam em lares com insegurança alimentar grave. Com isso, houve um aumento de 156% no número de pessoas com insegurança alimentar moderada ou grave entre 2013 e o período 2017-2018, passando de 777 mil para 1,9 milhão de pessoas em Pernambuco. Este também é o pior desempenho do estado desde 2004, quando apenas 43% dos domicílios tinham segurança alimentar. Os lares com insegurança alimentar leve são aqueles nos quais foi detectada alguma preocupação com a quantidade e qualidade dos alimentos disponíveis, tendo também incerteza quanto ao acesso de alimentos no futuro. Nas residências com insegurança alimentar moderada, os moradores conviveram com a restrição quantitativa de alimento entre os adultos. Por fim, nos domicílios com insegurança alimentar grave, além dos membros adultos, as crianças, quando havia, também passavam pela privação de alimentos, levando à fome. A pesquisa registrou, no período 2017-2018, pouco mais de 3 milhões de domicílios particulares no estado. Destes, 1 milhão e 567 mil (51,7%) estavam em situação de segurança alimentar. Nesses lares, moravam aproximadamente 4,5 milhões de pessoas. A comparação com 2013, a última vez em que o tema foi investigado pelo IBGE, na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), ilustra o salto no contingente de pernambucanos que passaram a se preocupar em conseguir comida. Naquele ano, eram 74,1% dos domicílios - nos quais viviam 6,5 milhões de pessoas - em situação de segurança alimentar. Ou seja, em meia década, cerca de 2 milhões de pernambucanos passaram a ter algum tipo de restrição no acesso à alimentação. A piora nos índices de segurança alimentar não é exclusiva de Pernambuco. Na região Nordeste, 50,3% dos lares estavam em situação de insegurança alimentar em 2017-2018, contra 46,1% em 2009 e 38,1% em 2013. A mesma tendência ocorreu em quase todos os estados brasileiros, exceto no Piauí, única localidade onde a proporção de domicílios com insegurança alimentar diminuiu entre 2013 e 2017-2018. Com esse desempenho negativo, a porcentagem de domicílios brasileiros que tinham algum grau de insegurança alimentar também cresceu, chegando a 36,9% das residências, pior número desde o início da pesquisa, em 2004. ALIMENTAÇÃO E CONSUMO A questão da insegurança alimentar fica ainda mais evidente quando se considera a mudança na cesta de consumo das famílias ao longo do tempo. Nos primeiros resultados da POF 2017-2018, divulgados em outubro do ano passado, a alimentação respondia por 21,71% das despesas com consumo das famílias pernambucanas. Entre 2008 e 2009 esse índice era de 24,08% e 27,22% em 2002-2003. Isso significa que outras despesas passaram a consumir uma fatia maior da renda das famílias, reduzindo o percentual destinado a alimentação.

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Estudo sugere que o SARS-CoV-2 é capaz de infectar e matar linfócitos

Da Agência Fapesp Experimentos conduzidos na Universidade de São Paulo (USP) em Ribeirão Preto indicam que o novo coronavírus é capaz de infectar e levar à morte diferentes tipos de linfócitos – células-chave na defesa do organismo contra patógenos. Não se sabe ainda se há queda na imunidade decorrente desse ataque e qual seria a sua duração, mas os pesquisadores não descartam a possibilidade de a infecção deixar algum tipo de sequela no sistema de defesa. Resultados da pesquisa, apoiada pela FAPESP, foram divulgados no repositório bioRxiv. O artigo está em processo de revisão por pares. “Logo no início da pandemia percebeu-se que a linfopenia [queda acentuada na contagem de linfócitos do sangue] era uma alteração hematológica frequente em pacientes com COVID-19 hospitalizados e que esse quadro estava associado a um prognóstico ruim, ou seja, maior risco de intubação e morte. Mas até agora não estava claro qual era a causa do problema”, conta à Agência FAPESP o virologista Eurico Arruda, professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP) e coordenador da investigação. Durante uma infecção viral, explica o cientista, é esperado que parte das células de defesa saia da circulação e migre para o tecido afetado para ajudar no combate aos invasores. Contudo, autópsias de pacientes que morreram em decorrência da síndrome respiratória aguda grave associada ao SARS-CoV-2 mostraram que a quantidade de linfócitos presente nos tecidos infectados não era suficiente para explicar o quadro de linfopenia detectado quando essas pessoas ainda estavam internadas. “Certamente deveria haver outro mecanismo envolvido. Decidimos então investigar se as células de defesa de pacientes com COVID-19 tinham o vírus em seu interior. Alguns grupos tinham descrito que a carga viral era praticamente indetectável no sangue, mas eles tinham olhado para o fluido como um todo. Nós isolamos apenas as células mononucleares [grupo que inclui monócitos e linfócitos] e fizemos uma espécie de concentrado de linfócitos”, explica o pesquisador. Antes de analisar os leucócitos de pacientes, porém, os pesquisadores fizeram diversos experimentos com amostras sanguíneas de cinco voluntários saudáveis para testar a hipótese de que o SARS-CoV-2 seria capaz de infectar e matar linfócitos. O concentrado de células mononucleares obtido a partir do sangue de doadores sadios foi incubado com o vírus durante dois dias. Com um anticorpo capaz de reconhecer antígenos do vírus no interior das células, os pesquisadores comprovaram que o processo de infecção tinha ocorrido. As análises mostraram que os monócitos foram as células mononucleares mais suscetíveis ao SARS-CoV-2 (44% estavam infectadas), seguidos pelos linfócitos T CD4 (responsáveis por coordenar a defesa imunológica por meio da liberação de moléculas sinalizadoras conhecidas como citocinas; 14%), linfócitos T CD8 (capazes de reconhecer e matar células infectadas pelo vírus; 13%) e linfócitos B (os produtores de anticorpos; 7%). A carga viral no concentrado celular foi medida por RT-PCR – o mesmo teste molecular feito para diagnosticar a COVID-19 em pacientes – após seis, 12, 24 e 48 horas. Observou-se um aumento consistente da quantidade de vírus, que chegou a ser 100 vezes maior na última análise. Tal resultado indicava que o microrganismo não apenas tinha entrado nas células mononucleares de voluntários como também estava se replicando em seu interior. “Quando tratamos a cultura com um composto capaz de inibir a protease usada pelo SARS-CoV-2 para se replicar, observamos uma redução importante da carga viral. Esse é mais um indício de que o vírus estava se replicando nessas células, mas ainda não sabemos em quais delas exatamente”, afirma Arruda Neto. Em outro experimento, o grupo tentou bloquear a infecção com um inibidor de ACE2 – a proteína usada pelo microrganismo para entrar na célula humana, normalmente expressa em baixas quantidades nas células mononucleares do sangue. “O tratamento com inibidor de ACE2 reduziu a carga viral na cultura, mas não a aboliu totalmente, o que sugere a existência de um mecanismo alternativo de infecção em células linfoides. Isso não é algo raro entre os vírus, que podem usar variadas moléculas para se ligar a diferentes tipos de células, a exemplo de HIV e adenovírus. Ao investigar mais detalhadamente os linfócitos T CD4 e T CD8 infectados, os cientistas notaram que a entrada do vírus desencadeou um mecanismo de morte celular programada conhecido como apoptose. Segundo Arruda, essa é uma possível explicação para a linfopenia observada em pacientes com COVID-19. Infecção natural A etapa seguinte da pesquisa foi feita com células mononucleares de 22 pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), com quadros moderados ou severos de COVID-19. O material foi coletado entre os dias 7 de abril e 18 de junho no Hospital das Clínicas da FMRP-USP. As análises mostraram que nem todos os indivíduos tinham em seus leucócitos uma marcação expressiva para a presença do vírus e que a taxa de células positivas variava bastante entre eles – de 0,16% a 33,9%. “Os pacientes tinham perfis clínicos variados e estavam em diferentes estágios da doença, o que dificultou a comparação. Mas o fato é que conseguimos identificar a presença do vírus no interior das células mononucleares de portadores da COVID-19”, diz Arruda Neto. O grupo selecionou amostras de 15 indivíduos para analisar as diferenças individuais nas taxas de células positivas para SARS-CoV-2. Para isso, os pacientes foram estratificados com base no tempo de coleta de amostra após o início dos sintomas. Essa análise evidenciou que as taxas de linfócitos B infectados foram as mais altas em todos os indivíduos. Isso poderia ajudar a entender por que algumas pessoas quase não apresentam anticorpos após a infecção – hipótese atualmente em investigação. Já no caso dos monócitos, quanto mais avançada estava a doença, maiores eram as taxas de células positivas – resultado semelhante ao observado para os linfócitos T CD4. Por meio de técnicas como imunofluorescência e microscopia confocal, os cientistas confirmaram a presença de uma fita dupla de RNA viral no interior das células infectadas – um indicativo de que o patógeno, cujo genoma é composto por uma fita simples de RNA, estava em processo de replicação. “O conjunto de dados sugere, portanto,

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Covid-19: Governo reestrutura a rede de saúde para atender crianças com sintomas agudos

Do Governo de Pernambuco Dentro do planejamento de ampliação e assistência às crianças que apresentam sintomas respiratórios de forma mais aguda e que precisam de internamento hospitalar no Estado, a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), está reestruturando a rede para o recebimento do público infantil. O Hospital de Referência Covid-19 (maternidade Brites de Albuquerque), em Olinda, deu início à mudança de perfil no atendimento aos pacientes com o novo coronavírus, e a desde ontem (17.09) dez leitos de terapia intensiva (UTI), antes destinados ao uso exclusivo de adultos, já estarão reservados para o acolhimento de crianças que precisam de assistência médica. Hoje (18.09) outros dez leitos de enfermaria que atendiam o público adulto também mudarão de perfil para atendimento pediátrico. Até o final de setembro, mais 20 leitos (sendo dez de enfermaria e dez de UTI) também estarão habilitados para crianças com sintomas gripais, totalizando 40 leitos. Pernambuco já possui mais de 100 leitos pediátricos e neonatais, sendo mais de 40 de terapia intensiva (UTI), para prestar assistência a esse público. Atualmente, a ocupação média dessas vagas está em 62%. “Diante da necessidade de reforçar a assistência ao público pediátrico, os leitos, antes voltados para adultos, estão sendo readequados e convertidos, dentro do nosso planejamento, o que vai nos dar ainda mais segurança no plano de convivência”, destacou o secretário estadual de Saúde, André Longo. A SES-PE também mantém, permanentemente, a busca ativa de leitos em toda a rede e em unidades conveniadas para encaminhamentos de seus pacientes, atendendo às especificidades de quadro clínico. Antes das vagas no Hospital de Referência, em Olinda, já haviam sido abertos 10 leitos de UTI neonatal no Imip e mais 10 leitos de UTI pediátrica e 17 de enfermaria para crianças no Hospital Barão de Lucena.

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Governo zera Imposto de Importação de vacinas contra Covid-19

Da Agência Brasil O Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior, ligada ao Ministério da Economia, publicou hoje (17) no Diário Oficial da União resolução que concede redução temporária para zero da alíquota do Imposto de Importação de vacinas contra a covid-19 e outros produtos relacionados ao combate ao novo coronavírus. De acordo com a resolução, o objetivo é “facilitar o combate à pandemia” de covid-19. Em março de 2020, uma resolução isentou produtos relacionados ao combate à covid-19 até 30 de setembro. Uma nova resolução publicada hoje prorroga a isenção até o dia 30 de outubro de 2020. Assim, o novo prazo de isenção também vale para os produtos incluídos na lista hoje. Produtos Os produtos incluídos na lista são: - agente hemostático em gel, composto de gelatina e trombina - vacina contra covid-19, não apresentadas em doses, nem acondicionadas para venda a retalho - vacina contra covid-19, apresentadas em doses ou acondicionadas para venda a retalho - emulsão de alimentação parenteral, apresentada em bolsa com 3 compartimentos, contendo cada um: emulsão lipídica, solução de aminoácidos com eletrólitos e solução de glicose com cálcio

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