Rafael Dantas, Autor Em Revista Algomais - A Revista De Pernambuco - Página 285 De 443

Rafael Dantas

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Setor de serviços cresce 5% de maio para junho, diz IBGE

Da Agência Brasil O volume de serviços no país cresceu 5% em junho na comparação com o mês anterior. A alta veio depois de quatro quedas consecutivas do indicador, quando acumulou perda de 19,5%. Os dados, da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), foram divulgados hoje (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nos demais tipos de comparação, no entanto, o setor apresentou quedas: comparação com junho de 2019 (-12,1%), acumulado do semestre (-8,3%) e acumulado de 12 meses (-3,3%). A receita nominal cresceu 2,5% na comparação com maio, mas caiu 12,1% na comparação com junho do ano passado, 7% no acumulado do semestre e 1,1% no acumulado de 12 meses. De acordo com o IBGE, os efeitos negativos da pandemia da covid-19 sobre o setor de serviços começaram a ser sentidos nos últimos 10 dias do mês março e se aprofundaram nos dois meses subsequentes, provocando uma retração de 18,6% no período março a maio. Em fevereiro, mesmo antes da pandemia, o setor já havia recuado 1%. A alta de 5% na passagem de maio para junho foi provocada por crescimentos nos volumes das cinco atividades de serviços pesquisadas pelo IBGE, com destaques para transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (6,9%) e serviços de informação e comunicação (3,3%). As demais altas vieram dos serviços profissionais, administrativos e complementares (2,7%), dos serviços prestados às famílias (14,2%) e de outros serviços (6,4%).

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Agentes comunitários de saúde poderiam ter papel central contra Covid-19

O Brasil conta com mais de 286 mil agentes comunitários de saúde integrados ao programa nacional de atenção básica à saúde. Esses profissionais formam uma estrutura altamente capilarizada, capaz de atender 75% da população – ou a parcela mais carente, que não possui plano de saúde privado e vem sendo mais impactada pela pandemia. “Já em março, pesquisadores do Imperial College London apontaram o Brasil como forte candidato a dar uma boa resposta à pandemia. De acordo com eles, o enfrentamento com base nas ações, estrutura e na capilaridade dos agentes comunitários poderia servir de exemplo para outros países. Mas não foi o que aconteceu. Não houve um plano nacional e os agentes comunitários só passaram a ser considerados trabalhadores essenciais para o controle da doença agora em julho. Como nem sequer eram considerados profissionais de saúde, não receberam equipamento de proteção individual, para citar um exemplo”, diz Gabriela Lotta, pesquisadora do Centro de Estudos da Metrópole (CEM) – um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) apoiado pela FAPESP. Lotta é professora da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e escreveu com pesquisadores da Fiocruz, Universidade de York e London School of Economics um texto na seção Comment, da The Lancet, alertando para a negligência com que os agentes comunitários de saúde estão sendo tratados durante a pandemia da COVID-19. “Esse profissional existe em vários países do mundo, mas a aposta dos pesquisadores ingleses no Brasil se dava pelo fato de termos sido um dos primeiros a adotar os agentes comunitários de saúde como parte integrante de uma equipe dentro de uma unidade básica de saúde, que faz parte da política pública nacional do Sistema Único de Saúde. Na maioria dos países eles são profissionais desconectados do sistema de saúde, ligados a organizações da sociedade civil, por exemplo”, diz Lotta à Agência FAPESP. De acordo com a pesquisadora, essa diferença estrutural também facilitaria o exercício de funções importantes dos agentes comunitários de saúde durante a pandemia. “Desde que eles tivessem equipamento de proteção disponível, treinamento, decisão governamental, suporte e reconhecimento da sua importância”, diz. Três níveis de governo A pesquisadora ressalta que a questão dos agentes comunitários pode ser considerada um exemplo importante do efeito, nos municípios, da falta de um plano nacional de combate à pandemia. Isso porque, embora eles atuem junto ao poder municipal, toda a determinação sobre recursos e funcionalidades ligadas aos agentes comunitários de saúde pertencem à esfera federal. “Existe uma desigualdade enorme entre os municípios brasileiros e aqueles que não têm recursos para decidir sozinhos que estratégias devem executar ficam de mãos atadas. Pois o plano é nacional e parte relevante do repasse de recursos para os agentes comunitários é federal também. Cabe ao município executar. Claro que, se uma cidade tiver recursos, ela pode usá-los, mas as normativas principais são do governo federal. É ele que define se os agentes comunitários são profissionais de saúde ou não, e se é preciso pagar adicional de insalubridade. Isso tudo é decisão nacional”, diz. Lotta destaca que, durante os quatro primeiros meses de pandemia, os agentes comunitários de saúde não receberam treinamento nem equipamentos de proteção individual. Somente com a lei 14.023/2020, sancionada pelo presidente em 21 de julho de 2020, os agentes comunitários de saúde foram chancelados como trabalhadores essenciais durante a pandemia. “Como não houve um plano nacional e eles nem sequer eram considerados profissionais de saúde, apenas 9% receberam treinamento para controle de infecções e equipamentos de proteção individual (EPIs). Os sindicatos estimam cerca de 100 agentes mortos por COVID-19. Mas é possível que esse número seja, pelo menos, três vezes maior”, diz Lotta. Vale destacar que o Brasil está em primeiro lugar no ranking mundial de mortes de profissionais da enfermagem por COVID-19, com mais de 294 perdas entre enfermeiros, técnicos e auxiliares, de acordo com o Conselho Federal de Enfermagem. Segundo os dados divulgados, em maio havia 18 médicos mortos em decorrência do novo coronavírus. “Embora tardia, a lei é bem-vinda e a expectativa é boa caso ela venha a ser implementada. Pelo menos agora os agentes comunitários têm um instrumento legal definindo que eles só podem trabalhar caso haja equipamento de proteção. Antes disso, eles não tinham sequer como exigir proteção. Estavam muito vulneráveis”, afirma. A pesquisadora ressalta, no entanto, que a lei não resolve automaticamente a questão dos agentes comunitários, nem a sua inserção no combate à pandemia. “Embora contribua muito, não necessariamente vai virar uma politica melhor. O município sozinho, mesmo com a lei aprovada, não tem como priorizar os agentes comunitários no combate à pandemia sem a definição de um plano estratégico e a destinação de recursos.” Funções essenciais, trabalhadores essenciais Entre as atribuições que poderiam ser exercidas pelos agentes durante a pandemia, Lotta destaca funções essenciais como o rastreamento de contato de pessoas infectadas, a disseminação da informação, atuação no combate às fake news e controle do isolamento de casos confirmados. "Eles já têm um trabalho de educação em saúde, são moradores das comunidades onde atuam e têm certa legitimidade com a população. Portanto, levar informação sobre medidas de higiene, uso de máscara e como fazer o isolamento teria, inclusive, efeito no combate às fake news. Alguns poucos municípios usaram carros de som com agentes comunitários informando a população sobre a necessidade desses cuidados”, diz. Lotta explica que outra possibilidade de atuação seria no rastreamento de contato de pessoas infectadas. “Parte do trabalho deles já era entrar em contato com a população para monitorar a necessidade de atendimento de saúde. Alguns pouquíssimos municípios brasileiros e os vários países que tiveram rastreamento o fizeram por meio de agentes comunitários de saúde", diz. De acordo com a pesquisadora, esses trabalhadores poderiam ainda monitorar, por teleatendimento, doentes em isolamento residencial, desde que a prefeitura oferecesse termômetros e oxímetros, auxiliando assim na avaliação sobre a necessidade e o momento ideal para hospitalizá-los. Outra atribuição importante para os agentes teria sido atuar nas barreiras sanitárias estabelecidas na entrada das cidades. “Principalmente em municípios turísticos, a epidemia foi levada por visitantes que estavam

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HQ Ânsia Eterna é lançado em e-book

A partir deste mês, o quadrinho Ânsia eterna, da autora Verônica Berta, está disponível no formato digital. A HQ é uma releitura de contos escritos pela escritora brasileira Júlia Lopes de Almeida, publicados no livro homônimo de 1903. Em uma proposta artística voltada para a pintura, com forte influência de artistas impressionistas e pós-impressionistas, os principais elementos do livro - suspense, surpresa, grotesco e tragédia - são transportados por Verônica para esta obra. O quadrinho reúne, portanto, os contos Ânsia eterna, Os porcos e A caolha. De acordo com Verônica, um ponto comum entre as três histórias é a reflexão, em forma de narrativa, sobre as diferentes expectativas impostas à mulher na sociedade brasileira da virada do século XIX para o XX. PRÊMIOS Ânsia eterna figurou entre os livros finalistas do prêmio Jabuti 2019, na categoria Histórias em Quadrinhos, recebeu duas indicações ao Troféu HQ Mix, considerado o Oscar dos quadrinhos brasileiros; e também concorreu na categoria Melhor Lançamento de 2018 no 35º Troféu Ângelo Agostini. SERVIÇO: FICHA TÉCNICA Título: Ânsia eterna Autores: Verônica Berta Editora: SESI-SP Editora Ano: 2018 Páginas: 56 Formatos disponíveis: impresso e e-book SOBRE A AUTORA Verônica Berta é ilustradora e quadrinista. Graduada em design gráfico pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, fez curso superior de desenho na École Émile Cohl (Lyon, França). Trabalhou como ilustradora e desenhista de storyboard no mercado publicitário e como generalista 2D na Mono Estúdio de Animação. Atualmente é ilustradora freelancer e professora de desenho na Quanta Academia de Artes.

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Lia de Itamaracá apresenta live neste sábado no YouTube

A cirandeira Lia de Itamaracá, 76 anos, está em casa e longe das atividades culturais desde março por causa da pandemia do novo Coronavírus. A artista chegou a participar de algumas lives produzidas por empresas de cerveja e de debates virtuais produzidos por instituições e outros cantores. Já neste sábado, 15, Lia será a anfitriã de sua própria live. A apresentação será às 20h, no canal oficial da cantora no YouTube. O show virtual será guiado pela ciranda, o ritmo mais presente nos repertórios da cantora. No entanto, Lia seguirá com o show da turnê Ciranda Sem Fim, nome do álbum lançado em novembro com o selo Natura Musical. No material, os admiradores da voz marcante da cirandeira mais famosa do Brasil podem conhecer uma artista que vai além de uma brincante de ciranda. A proposta do DJ Dolores, produtor do disco, não é desconfigurar a referência que Lia carrega enquanto Rainha da Ciranda, mas oferecer uma fusão entre novos e antigos sons: um show música romântica, brega e até bolero. Ao contrário dos discos anteriores: Rainha da Ciranda (1977), Eu Sou Lia (2000) e Ciranda de Ritmos (2010), a poesia é obra presente neste álbum atual. Beto Hees, empresário e produtor de Lia lembra que “vai ser possível dançar ciranda em casa”, já que o set de cirandas será maior na apresentação deste sábado pela internet. A live deste sábado terá cerca de 1h30 de duração e será transmitida a partir de um estúdio que fica em Casa Forte, na Zona Norte do Recife. Por causa do distanciamento social e seguindo os protocolos de segurança, apenas 3 músicos estarão com Lia no palco: DJ Dolores, produtor musical da turnê e da live; a percussionista Aisha e o guitarrista Samico. Apesar da banda reduzida, Lia diz que todo o dinheiro arrecadado com as doações será dividido para os músicos que a acompanham e estão sem trabalhar neste momento. O valor também será compartilhado com a equipe técnica da live e produtores. As contribuições, inclusive, já podem ser feitas através de QR Code, Depósito ou Transferência Bancária. Os dados estão nas redes sociais da artista (Instagram e Facebook). As doações serão a principal fonte de contribuição para o projeto do show na internet, uma vez que Lia não conseguiu qualquer patrocínio para a live. “Gostaria de contar ainda com a colaboração de algum patrocinador. Qualquer doação vai nos ajudar a fazer esse show virtual ser ainda melhor. Vai ter muita ciranda pra todo mundo e animação também”, diz. -- Live Lia de Itamaracá – YouTube Sábado – 15/08 20h -- Dados Bancários para doação: Centro Cultural Estrela de Lia Bradesco Agência: 2399-0 Conta Corrente: 24434-1 CNPJ: 08.284.461/0001-45

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Edital seleciona 15 estudantes de Letras para apoio à tradução

Estão abertas, até o dia 21 deste mês, as inscrições do edital para selecionar 15 bolsistas de graduação do curso de Letras para apoio à tradução em língua estrangeira (inglês, francês e espanhol). A iniciativa é uma parceria da Coordenação de Línguas e Interculturalidade (Cling), unidade da Diretoria de Relações Internacionais (DRI), com a Pró-Reitoria de Pós-graduação (PropG) da UFPE. Os selecionados receberão bolsa de R$ 400,00 por mês, com duração máxima de cinco meses, além de um curso preparatório sobre teoria e ciclo do processo tradutório e de certificado de participação com carga horária. As inscrições serão recebidas exclusivamente por formulário eletrônico e as atividades serão iniciadas em setembro. Para participar, o estudante deve cumprir os seguintes requisitos: estar regularmente matriculado no curso de Letras, a partir do segundo período e com média geral igual ou superior a 6,00; possuir disponibilidade de 20 horas semanais de setembro de 2020 até janeiro de 2021; comprovar fluência em leitura e escrita na língua estrangeira solicitada (nível mínimo B2); ter disponibilidade e recursos próprios para realizar as atividades remotamente, incluindo computador e conexão de internet; além de possuir conhecimentos intermediários do Pacote Office (Word, Excel, PowerPoint) e de ferramentas de internet. Mais informações traducao@ufpe.br

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Espetáculo “E o meu corpo se abria” estreia online

Há quem diga que um trio de mulheres é sagrado. Na mitologia grega, são três as moiras responsáveis pelos destinos - fabricam, tecem e cortam o fio da vida de todos os indivíduos, e às três graças são atribuídas a fertilidade, a vegetação, a beleza, o receber e agradecer, e a amizade. No espetáculo “E o meu corpo se abria”, as duas atrizes e bailarinas Endi Vasconcelos e Maria Laura Catão formam um poderoso trio feminino ao se encontrarem com a cantora, compositora e instrumentista Larissa Lisboa. O show-espetáculo, que estrearia em março, no Paço do Frevo, foi surpreendido pela pandemia da Covid-19 e a necessidade do distanciamento social. Diante da situação, as artistas atravessaram correntezas e se reinventaram para retomar os ensaios de forma remota, decidindo realizar a estreia no dia 14 de agosto em formato online no Ágora Sonora. O Ágora Sonora é um projeto digital que reúne artistas em "ShowsLives" privativos, com o intuito de proporcionar entretenimento e arrecadar uma renda mínima para a categoria, afetada pela crise que, entre outras coisas, forçou cancelamentos de shows palcos afora. Em “E o meu corpo se abria”, as três artistas percorrem um caminho de terreno fértil formado por música, teatro, dança e poesia, adubado por textos e canções autorais. Terreno esse que é chão e base para o desafio que é sair da zona de conforto: as atrizes e bailarinas compõem e cantam, e a cantora também atua. O espetáculo aborda temas urgentes como feminismo, homofobia, amor, sororidade e as mudanças nas relações impostas pela pandemia. Em cena, as três moiras contemporâneas também propõem participações especiais do próprio público, com foco nas espectadoras, e juntas descobrem o abrir de seus corpos e dão um grito poético para a sociedade, mostrando que a mulher é sim capaz de tecer e percorrer seu próprio fio da vida. “E o meu corpo se abria” conta ainda com a direção musical do cantor e compositor Martins, e a preparação vocal da cantora, compositora e professora Gabriela Martinez. O espetáculo é idealizado pelo Grupo Bubuia e fará sua estreia no dia 14 de agosto, às 20h, com ingressos a partir de R$ 20. Mais informações pelo link https://cutt.ly/ddcJQoU, pelo Instagram @agorasonora ou através do WhatsApp (81) 9.9997-3164. SERVIÇO “E o meu corpo se abria” Data: 14 de agosto Local: Ágora Sonora (online) Horário: 20h Ingressos: R$ 20 – Os ingressos podem ser adquiridos pelo link https://cutt.ly/ddcJQoU pelo Instagram @agorasonora ou entrando em contato pelo WhatsApp (81) 9.9997-3164

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57% das empresas preveem recuperação no médio-longo prazo

Pesquisa da empresa Boa Vista realizada com empresários, de todo o Brasil, demonstra que, pouco mais de três meses após o início da crise ocasionada pelo novo coronavírus, a fotografia do cenário atual é de cautela e pouco otimismo. 57% das empresas acreditam que vai demorar seis meses ou mais para a recuperação dos negócios. A forte retração das vendas (77%) reflete negativamente no faturamento de 78% das empresas e de 76% no fluxo de caixa. A pesquisa ouviu 1.260 empresários dos setores indústria, comércio e serviços. No que se refere ao quadro de funcionários, mesmo com a crise, 59% das empresas informam que não demitiram. Por outro lado, apenas 3% delas contrataram e 38% diminuíram o quadro funcional, principalmente no setor da indústria e nas médias e grandes empresas. As principais ações para diminuição de quadro foram: demissão (50%), suspensão temporária de contrato (26%) e redução da jornada (24%). O levantamento feito pela Boa Vista também constatou que, em média, 45% das empresas estão pagando apenas parte de seus compromissos. Os micro e pequenos empresários são os que mais vêm sofrendo esse impacto, pois o fluxo de caixa dos mesmos é naturalmente menor. Busca por crédito Em média, 39% das empresas buscaram por apoio financeiro, inclusive, em mais de uma instituição. Os bancos privados foram os mais procurados (40%), seguidos de instituições públicas (21%) e procura por familiares e amigos (14%). Perguntados sobre obtenção de crédito, 49% dos empresários já conseguiram ou estão em vias de receber o crédito solicitado. Mesmo assim, quase metade não obteve sucesso nesta busca (51%). Entre os fatores estão o desconhecimento dos programas do governo (24%) e as exigências impostas (23%), aquém das possibilidades principalmente das PMEs. Para 38% das empresas que adquiriram empréstimo, os recursos serão destinados para alavancar o capital de giro e 37% disseram que o destino será o pagamento de dívidas. Mesmo conseguindo o crédito, para 78% das empresas, o valor concedido será insuficiente para “cobrir” todas os compromissos financeiros. Metodologia A Pesquisa ‘Fotografia atual dos negócios, acesso aos programas de apoio aos empresários e perspectivas de recuperação’ foi realizada pela Boa Vista em junho, com 1.260 empresários, representantes dos setores do Comércio, Indústria e Serviços, de todas as regiões do Brasil. Para a leitura dos resultados considerar cerca de 2 p.p. (pontos percentuais) de margem de erro e 90% de grau de confiança.    

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Estudo de fase 2 comprova eficácia da vacina do Butantan

A vacina Coronavac, desenvolvida em parceria com o Instituto Butantan, se mostrou eficaz e segura. A constatação é de estudo publicado ontem pela farmacêutica chinesa Sinovac Life Science. O estudo analisou o comportamento de 600 voluntários vacinados na China durante a fase 2 dos testes clínicos. Cada voluntário recebeu 2 doses, sendo metade a vacina propriamente dita e a outra metade placebo. De acordo com o que foi identificado nos estudos, não existe nenhuma preocupação com relação a segurança da vacina utilizada nos voluntários. Dentre as principais reações está leve dor no local da aplicação. A vacina desenvolvida pela Sinovac Life Science é uma das mais promissoras do mundo porque utiliza tecnologia já conhecida e amplamente aplicada em outras vacinas. O Instituto Butantan avalia que sua incorporação ao sistema de saúde deva ocorrer mais facilmente. O laboratório asiático já realizou testes em cerca de mil voluntários na China, nas fases 1 e 2. Antes, o modelo experimental aplicado em macacos apresentou resultados expressivos em termos de resposta imune contra o coronavírus. A farmacêutica forneceu ao Butantan as doses da vacina para a realização de testes clínicos de fase 3 em voluntários no Brasil, com o objetivo de demonstrar sua eficácia e segurança. Caso a vacina seja aprovada será realizada a transferência de tecnologia para produção em escala e fornecimento gratuito pelo SUS. Os passos seguintes serão o registro do imunizante pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e distribuição em todo o Brasil.

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Guararapes expõe produtos de mães artesãs do projeto Solarte

O Shopping Guararapes recebe um estande para a venda de máscaras e acessórios confeccionados pelas artesãs do Projeto Solarte, a partir de sábado (15). Mães artesãs são a alma do projeto, iniciativa que auxilia no complemento da renda de algumas famílias atendidas pelo Instituto Peró, instituição social mantida pelo Shopping Guararapes, há mais de 15 anos. O objetivo da instalação do estande é dar visibilidade ao trabalho das artesãs que compõem o Solarte, e assim, favorecer a geração de renda para elas. "O principal é vendermos as máscaras e dessa forma contribuir com a proteção das pessoas. São máscaras confortáveis, com variedade de estampas e de modelos. Mas o nosso diferencial vai ser vender acessórios que combinem com as máscaras, como tiaras, pompons, laços, faixas de cabelo. Tudo isso para crianças e adultos", comenta Solange Assis, artesã e integrante do Solarte. Além das máscaras e dos acessórios, as artesãs estão produzindo bolsas porta-máscaras. Os recursos oriundos das vendas das máscaras e acessórios serão integralmente das mães artesãs. O espaço funcionará no horário do Shopping, durante dois meses, no corredor das Lojas Americanas.

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Vendas online crescem 41% no Dia dos Pais

Mais acostumado às compras online com a pandemia, os brasileiros fizeram o Dia dos Pais de 2020 o melhor em vendas do e-commerce brasileiro para esta data: R$ 3,5 bilhões de faturamento, alta de 41% em relação a 2019. Os dados, que são da Ebit|Nielsen - referência em dados de e-commerce no Brasil, mostram que o número de pedidos foi de 8,2 milhões, aumento de 37% na comparação com o ano anterior. Houve também crescimento no ticket médio que, neste ano, foi de R$ 434, com uma variação de 3% frente ao mesmo período de 2019. Na análise das performances regionais, o destaque foi para a região Norte com uma alta de 77% no período do Dia dos Pais de 2020, contra o ano anterior. Na sequência, aparece o Nordeste com crescimento de 73% nas vendas, seguido pelo Centro-Oeste (54%), Sul (37%) e Sudeste (30%). Mas, apesar da alta no faturamento nas demais regiões, o Sudeste continua tendo maior peso no faturamento, com 58% de importância nas vendas do e-commerce brasileiro. De acordo com Julia de Avila, líder da Ebit|Nielsen, o melhor desempenho do comércio online representa a maturidade do setor. Com o consumidor mais seguro para fazer suas compras pela internet, somado ao fato das restrições pela COVID-19 ainda vigentes em algumas regiões e o receio de muitos brasileiros de ir fisicamente às lojas, contribuíram para essa performance positiva do e-commerce. “Neste ano, vimos uma aceleração nas compras online. O aumento de 41% no faturamento, sobre a mesma data do ano anterior, foi mais que o dobro do crescimento de 20% (R$ 2,5 bilhões) do Dia dos Pais de 2019, na comparação com 2018”, explicou Julia de Avila. O volume de pedidos também mostrou altas expressivas em diferentes regiões do país: Nordeste teve crescimento de 69%, seguido do Sul (+49%), Norte (+44%), Centro-Oeste (+35%) e Sudeste (+27%). Dados que reforçam a consolidação do e-commerce nacionalmente, segundo a Ebit|Nielsen. No dia 27 de agosto, a Ebit|Nielsen divulgará 42º Webshoppers, maior relatório do e-commerce brasileiro, com os dados consolidados sobre as vendas, novos consumidores e principais destaques do comércio online brasileiro para o primeiro semestre de 2020. SOBRE A NIELSEN A Nielsen Holdings plc (NYSE: NLSN) é uma empresa global de mensuração e análise de dados, que fornece a visão mais completa e confiável de consumidores e mercados do mundo. Nossa abordagem une dados da Nielsen com informações de outras fontes para ajudar nossos clientes ao redor do mundo a entender o que está acontecendo no presente e no futuro e como agir corretamente com esse conhecimento. Por mais de 90 anos, a Nielsen forneceu informações e análises fundamentadas na ciência e inovação, e desenvolveu continuamente novas maneiras de responder às questões mais relevantes sobre mídia, publicidade, varejo e produtos de consumo (FMCG). Como uma das 500 maiores empresas de S&P, a Nielsen opera em mais de 100 países, cobrindo 90% da população mundial. Para mais informações, visite www.nielsen.com/br.

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