Rafael Dantas, Autor Em Revista Algomais - A Revista De Pernambuco - Página 338 De 441

Rafael Dantas

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Senai-PE entrega doze respiradores para a rede pública

A rede pública de saúde de Pernambuco recebeu, nesta semana, o reforço de nove respiradores para ajudar no combate à pandemia da Covid-19. Os equipamentos, que estavam em desuso, foram consertados por profissionais do SENAI Pernambuco, instituição que está participando da Iniciativa + Manutenção de Respiradores, idealizada pelo SENAI Nacional e pelo Governo Federal. Os ventiladores pulmonares serão instalados no prédio da Maternidade Brites de Albuquerque, em Olinda, que foi reaberto em abril para receber, exclusivamente, pacientes diagnosticados com a Covid-19. Além destes, o SENAI Pernambuco já realizou a entrega de outros três equipamentos à Secretaria de Saúde do Estado (SES-PE), responsável por todo o processo de priorização e logística. O conserto dos aparelhos, indispensáveis para o tratamento dos pacientes com a forma mais grave da Covid-19, vem sendo realizado desde o início de abril, em um laboratório estruturado no SENAI Santo Amaro. Docentes das áreas de Eletrônica, Mecânica e Calibração de equipamentos participaram da força-tarefa. “Ao todo, recebemos 24 equipamentos da Secretaria de Saúde. Vamos continuar trabalhando para finalizar o conserto dos que estão aqui na instituição”, explicou o gerente de Consultoria do SENAI-PE, Oziel Alves. Em Pernambuco, as manutenções também estão ocorrendo na fábrica da Fiat Chrysler Automóveis (FCA), em Goiana. A entrega dos respiradores foi feita ao Hospital Tricentenário, que está responsável pela gestão da Maternidade Brites de Albuquerque. A estimativa é que cada equipamento recuperado seja utilizado no atendimento de 10 pessoas durante a pandemia. A ação contou com o apoio da campanha “Pelos Heróis da Saúde”, encabeçada pela Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), que direcionou recursos para a compra de peças para os respiradores. “Sabemos da importância desses respiradores para as pessoas que receberam o diagnóstico da Covid-19. Estamos nos articulando com parceiros locais para agilizar essa ação”, acrescentou a diretora regional do SENAI Pernambuco, Camila Barreto.

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Detentas da Colônia Feminina de Abreu e Lima fazem jalecos para a UFPE

A Colônia Penal Feminina de Abreu e Lima (CPFAL), na Região Metropolitana do Recife, iniciou, nesta terça (05/05), a produção de jalecos para o “Projeto Jaleco Solidário” do Centro Regional de Ciências Nucleares do Nordeste da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A parceria da Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres) com a universidade objetiva a confecção dos equipamentos em TNT pela mão de obra carcerária para servirem aos profissionais de saúde durante a pandemia do novo coronavírus. “Há quase dois meses do primeiro caso da Covid-19 em Pernambuco, o sistema prisional continua com a produção de EPIs auxiliando profissionais de saúde num momento de grande dificuldade”, avaliou o secretário-executivo de Ressocialização, Cícero Rodrigues. A equipe do projeto, composta por quatro pessoas, treinou nove reeducandas para a confecção do material que segue especificações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No primeiro dia de trabalho a produção foi de 50 unidades, mas “a tendência é aumentar esse número à medida que adquirirem a prática”, explica a gerente da CPFAL, Rita de Cassia. As detentas inseridas no projeto têm direito à remição de pena de um dia a cada três trabalhados e ao certificado emitido pela UFPE.

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Três em cada quatro consumidores manterão nível reduzido de consumo no pós-pandemia

O medo de perder o emprego e a intenção de manter reduzido o nível de consumo no cenário pós-coronavírus podem dificultar a retomada da economia. Pesquisa da Confederação Nacional da Indústral (CNI) revela que praticamente metade dos trabalhadores (48%) tem medo grande de perder o emprego. Somado ao percentual daqueles que têm medo médio (19%) ou pequeno (10%), o índice chega a 77%. Muitos dos entrevistados já sentiram o efeito da crise no bolso. Do total de entrevistados, 23% já perderam totalmente a renda, e outros 17% tiveram redução no ganho mensal. Isso significa dizer que quatro em cada 10 brasileiros acima de 16 anos perderam poder de compra desde o início da pandemia. “Há muito a ser feito nos próximos meses, mas devemos manter a confiança na ciência e na resistência da nossa economia. Certamente, com persistência e atuação conjunta, conseguiremos vencer o novo coronavírus, esse poderoso inimigo, superar a crise decorrente da pandemia e retomar a rota do desenvolvimento econômico e social do Brasil”, afima o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade. A pesquisa da CNI, encomendada ao Instituto FSB Pesquisa, mostra que o impacto na renda e o medo do desemprego levaram 77% dos consumidores a reduzirem, durante este atual período de isolamento social na maioria dos estados brasileiros, o consumo de pelo menos um de 15 produtos testados. Apenas 23% dos entrevistados não reduziram em nada suas compras, na comparação com o hábito anterior à pandemia. Perguntada sobre como pretende se comportar no futuro, a maioria dos brasileiros (percentuais que variam de 50% a 72%) planeja manter no pós-Covid o nível de consumo adotado durante o isolamento, o que pode indicar que as pessoas não estão dispostas a retomar o mesmo patamar de compras que tinham antes. Mas alguns segmentos podem ter uma volta mais acelerada. Ao todo, 46% dos brasileiros pretendem aumentar o consumo de, pelo menos, cinco itens do total de 15 testados após o fim do isolamento social. No total, 57% pretendem aumentar o patamar de consumo de ao menos um item, enquanto 44% afirmam que não aumentarão o nível de gasto com nenhum dos itens pesquisados. Maioria dos brasileiros mantém apoio ao isolamento social Apesar das perdas econômicas, os dados mostram que a população brasileira segue favorável ao isolamento social (86%) e quase todo mundo (93%) mudou sua rotina durante o período de isolamento, em diferentes graus. No cenário pós-pandemia, só 30% dos brasileiros falam em voltar a uma rotina igual à que tinham antes. Sobre o retorno ao trabalho após o fim do isolamento social, a maior parte dos trabalhadores formais e informais (43%) afirma sentir-se segura, enquanto 39% se dizem mais ou menos seguros e apenas 18%, inseguros. “As atenções dos governos, das empresas e da sociedade devem estar voltadas, prioritariamente, para preservar vidas. Entretanto, é crucial que nos preocupemos também com a sobrevivência das empresas e com a manutenção dos empregos. É preciso estabelecer uma estratégia consistente para que, no momento oportuno, seja possível promover uma retomada segura e gradativa das atividades empresariais”, comentou Robson Braga de Andrade.

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Combate à pandemia impulsiona diplomacia científica

Enquanto líderes mundiais adotam medidas unilaterais e fecham fronteiras em nome da defesa dos interesses nacionais, cientistas de diferentes países formatam um modelo de colaboração global sem precedentes na história, com o objetivo de promover descobertas conjuntas que ajudem no combate ao novo coronavírus (SARS-CoV-2). “A COVID-19 é um caso vívido de diplomacia científica. A maioria das manchetes de jornal é sobre a colaboração entre países por meio da ciência para defender interesses em comum. E isso se dá em uma realidade geopolítica – que emergiu nos últimos cinco anos [movimentos políticos contrários ao multilateralismo] – não muito propícia para o enfrentamento conjunto de uma pandemia”, disse Marga Gual Soler, integrante da comunidade de jovens líderes do Fórum Econômico Mundial (WEF), durante a palestra on-line Science Diplomacy & COVID-19: Challenges & Opportunities, em 24 de abril. Para a pesquisadora, as manchetes atuais mostram, no âmbito das relações internacionais, uma reconfiguração do chamado soft power – no qual se inserem, por exemplo, a diplomacia científica e os episódios de doação de equipamentos de proteção individual (EPIs) e de ventiladores entre países – e também do hard power, exemplificado por sanções econômicas e pelo confisco de material médico. “É notável a velocidade com que os estudos sobre a COVID-19 estão sendo realizados. Pesquisadores em todo o mundo nunca foram tão colaborativos, embora o mesmo não esteja acontecendo no campo político entre os países”, disse Gual Soler, que integrou o corpo docente da Escola São Paulo de Ciência Avançada em Diplomacia Científica e Diplomacia da Inovação (InnSciDSP), realizada em 2019 com apoio da FAPESP. O evento resultou no primeiro treinamento em diplomacia científica no Sul Global. Por causa da pandemia, está prevista para agosto uma nova reunião do grupo formado na InnSciDSP. O encontro será virtual e por meio de uma plataforma on-line. As inscrições para o processo seletivo estarão abertas entre 20 de maio e 10 de junho e podem ser feitas pelo site da Escola. Diplomacia científica Gual Soler, que é doutora em biologia molecular e tem uma extensa carreira na diplomacia científica, afirma que ciência e diplomacia tendem a ser vistas como mundos distintos, com tempos e interesses diferentes. Porém, da relação entre as comunidades acadêmica e diplomática surge a chamada diplomacia científica, ferramenta estratégica que vem ganhando relevância nos últimos anos. Tradicionalmente, a diplomacia científica pode ser dividida em três aspectos. A primeira e mais comum, chamada Science in diplomacy, ocorre quando a ciência serve de base para negociações diplomáticas. Entre os principais exemplos estão o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, da sigla em inglês) e o Protocolo de Montreal, acordo internacional que, com base na ciência, conseguiu restringir a liberação de clorofluorcarbonetos (CFCs) – gases prejudiciais à camada de ozônio – pela indústria. Um segundo aspecto diz respeito à criação de acordos de colaboração científica e pode ter a finalidade de resolver problemas comuns e construir parcerias internacionais construtivas. É a chamada Diplomacy for Science. Há ainda um terceiro aspecto, chamado Science for diplomacy, quando a cooperação científica entre países ajuda na relação internacional e no diálogo político. “É comum que, após um conflito, os primeiros acordos entre os países sejam científicos, pois é mais fácil colaborar e construir nesse aspecto”, disse Gual Soler, que participou da estratégia de reaproximação entre Cuba e Estados Unidos por meio de acordos científicos, durante o governo do presidente Barack Obama. Independentemente do interesse ou objetivo, para que esses três aspectos ocorram é preciso construir conexões entre ciência e diplomacia. “O cientista não precisa necessariamente ter conhecimento em política externa, nem os diplomatas precisam saber como a ciência pode ser afetada ou beneficiada pelas relações internacionais e a situação geopolítica internacional. O que diferencia diplomacia científica de acordos de colaboração internacional comum é a defesa de interesses nacionais”, explicou. Novo normal Para Gual Soler, a crise causada pela COVID-19 não poderá ser solucionada de forma parcial, o que pode jogar ainda mais luz ao multilateralismo e à diplomacia científica. “Não existe uma solução que não seja para todos. O mundo inteiro busca uma vacina, mas de que adianta vacinar a população de seu país se ainda existirem focos da doença pelo mundo? Só vai funcionar caso haja um programa de saúde global. Temos aqui a mesma lógica das mudanças climáticas, porém, ainda mais urgente”, disse. Outra ação estratégica, de acordo com a pesquisadora, é compreender como cada nação está respondendo à pandemia. “Os países que tiveram uma resposta mais robusta contra o novo coronavírus foram aqueles que tomaram medidas baseadas em evidências científicas, por meio de um conselheiro científico ou pela interface de políticas científicas”, afirmou. Dessa forma, a COVID-19 mostra sobretudo o surgimento de novos modelos de liderança global amparados na ciência, mas não apenas. “Destaco as líderes mulheres que estão apresentando ótimos resultados no combate à pandemia, como é o caso da Nova Zelândia, Alemanha, Taiwan, Islândia, Finlândia, Dinamarca e Noruega”, disse. Gual Soler destacou ainda os casos do Reino Unido e dos Estados Unidos, que demoraram em dar uma resposta baseada em evidências científicas. Inicialmente, o Reino Unido foi contra a imposição de quarentena por defender a necessidade de contágio para que a população se tornasse naturalmente imune. Essa estratégia perdurou até que um estudo do Imperial College of London mostrasse que a medida resultaria no provável colapso do sistema de saúde e um elevado número de mortes. Nos Estados Unidos, a resposta inicial foi minimizar os riscos da pandemia e houve aposta no uso de medicamentos ainda sem efeito comprovado. “Com isso, mostrou-se a extrema importância de países terem infraestruturas para a incorporação de conselhos científicos. É preciso não só ter cientistas, conhecimento e agências que ponham a ciência em prática, mas também líderes capazes de ouvir esses comitês”, disse. Gual Soler ressalta que, independente das circunstâncias, cientistas nunca devem dizer o que políticos devem fazer. “Cabe a eles apenas apresentar dados e embasamento científico para o tomador de decisão. Existem muitos interesses conflitantes, sejam econômicos, culturais ou religiosos, que precisam ser levados em conta pela política.

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Mais Vida nos Morros e ONU-Habitat firmam parceria no combate à Covid-19

Por conta do engajamento, do protagonismo comunitário e da cidadania ativa das comunidades recifenses, exercidos por meio do Programa Mais Vida nos Morros, a ONU-Habitat firma parceria com a Prefeitura do Recife, através da Secretaria Executiva de Inovação Urbana, que viabilizará a implementação dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), em especial, do Objetivo 11 de “Tornar as cidades e assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis”. Agora Mais Vida é ficar em casa. As estratégias de atuação serão iniciadas em 10 comunidades do Recife com benefício de 8 mil famílias. A cooperação técnica com a ONU priorizará conscientização sobre o isolamento social, a mensagem do “ficar em casa”, os cuidados preventivos e a higienização necessária; assegurar o acesso a novas soluções de políticas públicas; e estimulará comportamentos sustentáveis dentro de casa. A ação será executada pelos sessenta Embaixadores do Mais Vida nos Morros que são moradores que transformaram suas próprias comunidades, bem como artistas, jogadores de futebol, chefs de cozinha e outras personalidades da cidade do Recife. Os Embaixadores simbolizam o protagonismo comunitário, a cidadania ativa e a vontade de fazer a diferença no lugar onde vivem. O foco será na conscientização sobre o isolamento social; disseminação das informações oficiais; encaminhamentos para o “Atende em Casa”; auxílio aos idosos e às pessoas no grupo de risco nas compras no comércio local; garantia do uso e distribuição das máscaras de proteção; orientação e articulação do acesso às cestas básicas; estímulo e orientação ao uso do aplicativo Movimenta Recife para práticas de exercício físico. As orientações incluem ainda prevenção e encaminhamento às autoridades competentes casos de violência no ambiente familiar; orientação e estímulo ao uso de aplicativos gratuitos de prestação de serviços, aprendizagem, brincadeiras, etc; bem como encaminhamento dos empreendedores para Sala do Empreendedor, Governo do Estado e agências financeiras, além da conscientização através do “Use Máscara e Lave as Mãos” e da “Quarentena Sustentável” que visa estimular novos hábitos com vídeos gratuitos nas redes sociais sobre culinária sustentável, hortas e jardins e dicas sustentáveis. O programa Mais Vida nos Morros completa quatro anos e já beneficiou mais de 22 mil moradores, em 45 comunidades na cidade do Recife, fomentando o amor pela cidade, a pedagogia urbana, a primeira infância e o viver a cidade. A iniciativa permite a ressignificação do programa enquanto política pública para se transformar numa estratégia de engajamento e enfrentamento da pandemia da covid-19 nas comunidades. A parceria representa um marco entre a ONU-Habitat e o Município do Recife. “É um importante reconhecimento ao engajamento e o protagonismo comunitário das comunidades do Recife. O apoio técnico da ONU-Habitat vai ajudar no enfrentamento à covid-19 com ações imediatas, e no pós pandemia, a partir de um plano trabalho que será desenvolvido.”, afirma Tullio Ponzi, Secretário Executivo de Inovação Urbana. Ponzi considera ainda a iniciativa um marco que pode ajudar a alterar a realidade social nas comunidades. “Principalmente novos hábitos. Onde a gente está entendendo esta janela de oportunidades pra poder estimular novos hábitos sustentáveis, fazer uma horta dentro de casa, um jardim, reaproveitar os seus alimentos e aproveitando para conviver com as nossas crianças, nossos filhos, ensinando até mesmo brincar com eles através das nossas redes sociais”, arremata.

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Associação Criança Cidadã distribui refeições para beneficiários do auxílio emergencial

A Associação Beneficente Criança Cidadã (ABCC) mobilizou profissionais de seus projetos sociais para uma boa causa: mil quentinhas foram doadas para beneficiários do auxílio emergencial que aguardavam para realizar saques em filas formadas do lado de fora de agências da Caixa Econômica Federal no Recife. Utilizando equipamentos de proteção individual e seguindo os protocolos das autoridades de saúde, como uso de luvas, máscaras e álcool em gel, funcionários da Orquestra Criança Cidadã e do projeto de esportes da ABCC estiveram engajados nesta ação solidária, a qual continua pelo menos até sexta-feira (8). Ao todo, 2.500 marmitas – 500 por dia – serão distribuídas. A presidente da ABCC, Myrna Targino, detalha a iniciativa. "Nosso foco é ajudar essas pessoas que estão aguardando nas filas da Caixa e há muitas pessoas carentes entre elas. Existe forte possibilidade de continuarmos esta ação solidária na próxima semana", explica.

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Impacto da pandemia nas contas públicas do Recife chega a R$ 890 milhões

No total, a cidade do Recife tem uma projeção de novas despesas da ordem de R$ 370 milhões em ações de saúde e assistência social como a construção de leitos e entrega de cestas básicas para a rede de ensino e para famílias beneficiárias do bolsa família, além de alimentação para a população em situação de rua. Em contrapartida, a projeção de queda na arrecadação de receitas como ISS, IPTU e ITBI, entre outras, chegam à casa dos R$ 520 milhões, o que consiste em uma real necessidade de R$ 890 milhões quando se somam a queda de arrecadação e as novas despesas urgentes para salvar vidas em plena Pandemia. Os dados foram explicados pelo secretário de Finanças do Recife, Ricardo Dantas. Segundo Dantas, de todos os recursos que serão obtidos pela cidade através não só do Projeto de Lei 49, que prevê o socorro financeiro aos estados para combate à covid-19, mas também como o aporte de investimentos graças a Medidas Provisórias, repasse de recursos do Ministério da Saúde e suspensão de pagamento de dívidas fará com que a cidade receba recursos da ordem de R$ 317 milhões até dezembro, cifras muito distantes do ideal. “Cortamos R$ 230 milhões em despesas, mas o município não pode emitir moeda ou se endividar sem o aval da União”, pondera Dantas. (Da Prefeitura do Recife)

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Programa permite acesso de pacientes internados a familiares por videoconferência

Com o objetivo de minimizar o impacto emocional do isolamento necessário aos pacientes internados com Covid-19, o Governo de Pernambuco criou o programa Visita.com. As unidades da rede estadual de saúde receberão tablets e roteadores wi-fi que vão possibilitar o contato entre pacientes e seus familiares por meio de videoconferências. O Visita.com também será utilizado como um canal de comunicação entre as equipes médicas e as famílias, que poderão acompanhar a evolução clínica e o processo de recuperação dos pacientes por meio de boletins diários. Para implantar o Visita.com, o Governo do Estado recebeu o apoio de parceiros privados, que doaram 100 tablets e 20 roteadores. As videochamadas serão feitas pelo WhatsApp. Cada unidade de saúde terá uma equipe de “comunicação e acolhimento”, formada por profissionais que não estão lidando diretamente com cuidados assistenciais. A rotina de visitas virtuais será organizada de forma a permitir ao menos uma intervenção diária, de acordo com o fluxo hospitalar, e cada paciente terá um familiar de referência. “A situação de pandemia provocada pela Covid-19 impôs restrições de visitas e acompanhantes. No entanto, a interação social, além de humanizar o atendimento hospitalar, é, sem sombra de dúvidas, de suma importância para contribuir na recuperação dos pacientes. Além disso, é fundamental que os familiares possam estabelecer um canal para esclarecimento sobre a evolução clínica e o processo de recuperação do paciente. Por isso, vamos usar a tecnologia a favor do usuário do SUS”, ressaltou o secretário estadual de Saúde, André Longo. O tempo recomendado para as videochamadas é de cinco a dez minutos por paciente, e haverá acolhimento psicológico antes e depois das visitas. No caso dos pacientes sem capacidade verbal efetiva, como os que estão entubados, as equipes devem optar por chamadas em modo viva-voz. Inicialmente, o Visita.com será implantado no Hospital de Referência Covid-19 – Boa Viagem, Hospital Universitário Oswaldo Cruz, Hospital Agamenon Magalhães e Hospital Dom Hélder Câmara.   Link da fala do governador: https://we.tl/t-poLgB9CuNS

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Debate online aborda desafios ambientais e da ciência em tempos de Covid-19

O Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas-PE), participa, nesta quinta-feira (07/05), da Marcha Virtual pela Ciência no Brasil. A pasta promove um debate, por meio de videoconferência, com o tema “Os desafios ambientais em tempos de Covid19 e de anticientificismo”. A live acontece às 16h40 e é transmitida pela página da Semas, integrando as ações do dia 7 de maio realizadas pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) junto a organizações regionais e instituições científicas afiliadas. O objetivo da iniciativa é chamar a atenção para a importância da ciência no enfrentamento a pandemia do coronavírus e suas implicações sociais, econômicas e para a saúde da sociedade. Cada instituição participante escolhe um tema para realizar o painel. O encontro da Semas contará com a participação de José Bertotti, secretário de Meio Ambiente de Pernambuco; José Antônio Aleixo, presidente da Academia Pernambucana de Ciências; Abraham Sicsu, professor da UFPE e ex-presidente da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco (FACEPE); e Fábio Pedrosa, doutor em geologia Ambiental e professor da UPE e da Unicap e membro da Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental de Pernambuco. “O momento que estamos vivendo deixa claro a importância que a ciência tem para garantir o desenvolvimento sustentável do País. O que estamos vendo é os nossos cientistas, que mesmo sem recursos e com cortes nos recursos para financiamento de pesquisa, ainda possuem a determinação para seguir adiante. Agora, precisamos nos unir e buscar na ciência a ajuda necessária para enfrentar a crise econômica provocada pela Covid-19 e encontrar soluções com medidas que promovam condições de melhorias para a sociedade e um meio ambiente saudável”, frisou José Bertotti. A Marcha pretende reforçar a busca por recursos adequados para o desenvolvimento da ciência e tecnologia, para a saúde e educação no Brasil, além de divulgar o “Pacto Pela Vida e Pelo Brasil”, lançado no dia 7 de abril. O documento ganhou apoio de instituições e associações e pede a união de toda a sociedade, solidariedade e conduta ética e transparente do governo. O foco é que sejam tomadas decisões com base nas orientações dos organismos nacionais e internacionais de saúde pública no enfrentamento à pandemia. A Marcha pela Ciência de 2020 traz como temas centrais o Pacto pela vida; Educação, saúde e democracia; Ciência é investimento essencial e Fique em casa com a ciência. Além dos eventos online, haverá em dois momentos do dia já pré-determinados, de 12h às 12h30 e das 18h às 18h30, tuitaços nas redes sociais com as hashtags: #paCTopelavIda e #fiquememcasacomaciencia O pacto pela Vida foi elaborado pela SBPC com o apoio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB); Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB); Comissão de defesa dos Direitos Humanos Dom Paulo Evaristo Arns; Academia Brasileira de Ciências (ABC) e Associação Brasileira de Imprensa (ABI). Serviço O quê: Semas participa da Marcha virtual pela Ciência no Brasil Data e horário: 07 de maio de 2020 às 16h40 Live pelo perfil: Facebook @SemasPE

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Bancos poderão conceder empréstimo com garantia do FGTS

Os trabalhadores que optaram pela modalidade saque-aniversário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) terão acesso a uma nova linha de crédito. O Conselho Curador do FGTS referendou hoje (5) resolução, publicada no dia 27 de abril no Diário Oficial, que regulamenta o crédito. O empréstimo terá como garantia a parcela anual do saque-aniversário. Pela resolução do Conselho Curador do FGTS, a Caixa tem 30 dias, a partir da data da publicação da resolução, para definir os procedimentos operacionais para viabilizar a operação e os bancos têm mais 30 dias para oferecer o empréstimo. O saque-aniversário é uma modalidade que permite a retirada de parte do saldo de qualquer conta ativa ou inativa do fundo a cada ano, no mês de aniversário, em troca de não receber parte do que tem direito em caso de demissão sem justa causa. O pagamento é feito conforme cronograma por mês de nascimento. Segundo o Ministério da Economia, o saque-aniversário deve criar um mercado de até R$ 100 bilhões em recebíveis de crédito nos próximos quatro anos. Os recebíveis representam os recursos de que os bancos podem se apropriar em caso de inadimplência. A garantia de receber parte do saldo do FGTS em caso de inadimplência reduz os riscos para os bancos, que podem cobrar taxas mais baixas. A lei que criou o saque-aniversário no ano passado já previa o uso dinheiro a ser sacado a cada ano como garantia em operações de crédito. Mas ainda precisava de regulamentação. Extrato do FGTS O Conselho Curador também aprovou hoje resolução que dispensa a Caixa de enviar o extrato do FGTS em papel, devido ao documento está disponível em site, aplicativo e mensagens pelo celular. Caso o trabalhador queira manter o recebimento do extrato pelos Correios terá que fazer uma solicitação à Caixa. (Da Agência Brasil)

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