Rafael Dantas, Autor Em Revista Algomais - A Revista De Pernambuco - Página 347 De 445

Rafael Dantas

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Pernambucana fala do isolamento na Irlanda

Com a velocidade nas ações de combate ao coronavírus, a Irlanda está saindo da crise mais rápido que o vizinho Reino Unido. Enquanto os irlandeses adotaram o isolamento social em meados de março, os britânicos decidiram pela estratégia da imunidade de rebanho (que é de deixar a população se contaminar aos poucos, sem o fechamento de escolas, comércio e eventos). Um mês e meio depois, a Irlanda tem 769 mortos e o Reino Unido contabiliza 18.151 óbitos até o fechamento desta reportagem (24/04). A pernambucana Alice Miranda, 31, trabalha como business intelligence analyst na capital Dublin, onde mora há 18 meses. O isolamento foi ficando mais abrangente aos poucos no País, permanecendo apenas os serviços essenciais, e com restrição de sair de casa apenas em um raio de 2 quilômetros. Ela, que está em um novo emprego há pouco tempo, afirma que tem lidado bem com o home office, embora sinta falta do ambiente de trabalho em equipe. “As primeiras medidas de isolamento social começaram no dia 14 de Marco, quando escolas, universidades e creches fecharam as portas. Neste mesmo dia recebi a noticia que havia passado no processo seletivo de uma empresa, então foi um alivio enorme, ainda que a data de inicio e as condições ainda não estavam claras. Alguns dias depois, com o contrato assinado, tive que esperar por 3 semanas ate o começo do trabalho, o que fiz de forma tranquila, aproveitando para fazer atividades que nunca temos tempo: leitura, yoga, cozinhar, etc. Ao passo que as medidas de isolamento aumentavam: restaurantes e pubs foram fechados e em seguida todas as lojas e negócios não essenciais. Apenas farmácias e supermercados permanecem abertos. Segui com as mesmas atividades, restringindo apenas a distancia das caminhadas (há 4 semanas existe a limitação de sair apenas em um raio de dois quilômetros de casa. Agora, há duas semanas trabalhando de casa no trabalho novo, apesar de sempre gostar de trabalhar de casa pelos menos 1 ou 2 dias por semana, sinto falta dos contatos sociais e mal posso esperar para conhecer o novo escritório e os colegas. Vejo muitos trabalhando dentro de seus quartos, pois dividem a casa com outras pessoas, o que não deve ser nada confortável. Mas, de maneira geral, tenho encarado o isolamento bem, tentado focar nos privilégios que tenho, e que enquanto muitos perderam o emprego, tive a oportunidade de começar um no conforto da minha casa”, relata Um dos pontos fortes do isolamento no País foi o apoio da população, mas Alice relata que os mais jovens driblam as orientações do poder público em dias mais quentes. “A população aderiu as medidas restritivas, mas em dias de sol é difícil convencer os irlandeses a ficarem dentro de casa (pelo menos os mais jovens, inclusive eu, que sou do grupo de risco por ter asma). A media de idade dos óbitos aqui é bastante alta, 82 anos, com pico de mortes em casas geriátricas, o que tem deixado a população mais jovem um pouco mais confiante em sair de casa para ar fresco”. Alice relata que recentemente foram reabertas lojas de equipamentos e materiais de construção e que foi divulgada a data de 5 de maio para reavaliação da quarentena. “Nada está garantido. O governo avaliará o número de novos casos, a capacidade de testes e a situação dos hospitais antes de relaxar as medidas”. *Por Rafael Dantas, repórter da Algomais (rafael@algomais.com)

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Em tempo de coronavírus o hábito de roer unha deve ser eliminado

Nunca se ouviu falar tanto sobre a importância de lavar e higienizar as mãos. Em tempos de coronavírus aqueles que tem a mania de roer unhas acabam facilitando a exposição do organismo a infecções e doenças causadas por vírus, bactérias e fungos. “O hábito, também conhecido como onicofagia, afeta pessoas de todas as idades e geralmente está relacionado a alguma situação de ansiedade e nervosismo”, afirma o dentista Willian Ortega. Com o isolamento social devido a pandemia mundial, não faltam motivos para a roer as unhas, certo? Errado! O especialista alerta sobre todos os males que a mania pode ocasionar, além claro, do alto risco de contrair a Covid-19. Roer as unhas facilita o crescimento de bactérias na cavidade oral podendo afetar dentes e gengivas, já que os pedaços das unhas roídas são cortantes, além de causar mau hálito. O movimento feito para roer as unhas pode causar alterações na mandíbula como estalos e dor ao mastigar. Quem tem o hábito de roer unha está mais propenso a desenvolver bruxismo, que causa o ranger dos dentes inconsciente, aumentando a sensibilidade dentária. Para as crianças que estão em fase de desenvolvimento dos dentes e que tem esse hábito, há o risco de má-oclusão e problemas de alinhamento da arcada dentária. Ao roer as unhas é natural fazer uma pressão maior nos dentes. Isso ocasiona o desgaste do esmalte, deixando os dentes mais desprotegidos e propensos a formação de cáries e gengivite. Em casos mais graves o desgaste do esmalte pode ocasionar fissuras e fraturas. Quem utiliza aparelhos ortodônticos os riscos podem ser ainda piores, já que o aparelho pressiona propositalmente os dentes. Ao roer as unhas pode acontecer desalinhamentos e complicações para a arcada. O ato da onicofagia vai além da boca, podendo causar problemas digestivos e estomacais pelo acúmulo de bactérias. Em alguns casos as bactérias vindas da unha podem ser a causa de episódios de diarreia, infecções respiratórias e até apendicite. Esteticamente também prejudica o crescimento das unhas e altera o seu formato, além de abrir precedente para infecções nas unhas e dedos. “Existem pacientes que optam por utilizar bases com gosto ruim ou até mesmo pimenta. Mas há situações que o dentista pode indicar o uso de protetor bucal, assim como é feito no caso de bruxismo ou problemas na ATM. A placa evita tanto o desgaste do esmalte como também protege os dentes de possíveis fraturas. Mas o mais importante, principalmente nesse momento de pandemia, é eliminar de vez esse hábito que só prejudica a saúde geral”, finaliza Ortega.

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Governador sanciona lei que prorroga validade de concursos públicos

O governador Paulo Câmara sancionou, hoje (28.04), a Lei Nº 16.873 que suspende os prazos de validade dos concursos públicos já homologados e em fase de convocação dos aprovados, enquanto durar o Estado de Calamidade Pública, decretado em decorrência da pandemia de Covid-19. O projeto que originou a Lei é de autoria da deputada estadual Gleide Ângelo e foi aprovado no plenário da Assembléia Legislativa de Pernambuco – Alepe. A Lei também prevê que “os prazos de validade retomarão seu curso, pelo período que lhes restava na data de publicação do ato de suspensão, tão logo reconhecida, por ato formal do Chefe do Poder Executivo Estadual, a normalização da situação calamitosa”.

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Mais antigo abrigo de idosos de PE busca ajuda durante a pandemia

O Centro Geriátrico Padre Venâncio, localizado na Várzea e mantido pela Santa Casa de Misericórdia do Recife, pede doações para se sustentar durante o período da pandemia de COVID-19. Este mês, o abrigo, que é o mais antigo de Pernambuco e atende 50 idosas do gênero feminino, recebeu alimentos não perecíveis do cantor Xand Aviões, arrecadados durante a sua apresentação ao vivo, mas a necessidade continua, especialmente para garantir os produtos de higiene necessários para o cumprimento dos protocolos sanitários de prevenção ao coronavírus.

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Fiepe doa 6,5 mil protetores faciais para hospitais do Recife

Para garantir que os profissionais de saúde estejam protegidos enquanto estão na luta contra o novo coronavírus, o Sistema FIEPE entregou, nestas segunda e terça-feira (27 e 28), 6,5 mil protetores faciais (face shields) a hospitais públicos e privados sem fins lucrativos do Estado. As máscaras, consideradas essenciais para aqueles que estão na linha de frente do combate à Covid-19, foram produzidas pelo SENAI, com a participação de empresas e de colaboradores da instituição e a utilização de recursos arrecadados por meio da campanha Pelos Heróis da Saúde, liderada pela FIEPE. A primeira remessa foi destinada ao IMIP (2,5 mil), Hospital Agamenon Magalhães (2,5 mil), Hospital de Câncer de Pernambuco (1 mil) e Hospital da Restauração (500). Coordenadora de Enfermagem no IMIP, primeira unidade a receber os equipamentos, a enfermeira Paula Oliveira agradeceu a doação em nome de todos os profissionais de saúde da instituição. “Esse é um EPI (equipamento de proteção individual) extremamente importante na luta contra essa doença. O profissional que está na linha de frente precisa ser protegido de todos os resquícios infecciosos que podem atingir seu rosto ou qualquer outra parte do corpo”, ressaltou a enfermeira. A gerente da Farmácia do Hospital Agamenon Magalhães, Márcia Freire, destacou que a doação irá beneficiar não apenas os profissionais de saúde, mas também aqueles que trabalham em serviços gerais e de manutenção, por exemplo. “Todas as pessoas que entram nas áreas com pacientes diagnosticados com a Covid-19 precisam utilizar EPIs. Por isso essa doação é importante”, explicou. A produção dos equipamentos só foi possível devido à parceria de diversas empresas e instituições. Do Parque Tecnológico de Eletroeletrônicos e Tecnologias Associadas de Pernambuco (Parqtel) veio o apoio para a confecção do protótipo que deu origem aos EPIs. Já a Tron ofereceu 10 mil hastes para os escudos faciais. Por fim, a Fibrasa doou parte do material utilizado na produção, a Ondunorte forneceu as caixas utilizadas para o transporte dos escudos faciais e as gráficas Real e Imograf apoiaram no corte do polímero. O restante da matéria-prima foi adquirida com recursos arrecadados por meio da campanha Pelos Heróis da Saúde, realizada entre 6 e 20 de abril. “O momento exige esforço e união. Os profissionais que estão na linha de frente desse combate precisam estar protegidos contra essa doença, tanto para terem sua saúde preservada quanto para continuarem ajudando a quem precisa. Essa é apenas a primeira contribuição da campanha, esperamos fazer muito mais”, frisou o empresário e coordenador das ações da Campanha Pelos Heróis da Saúde, Marcelo Tavares de Melo. O apoio veio, também, do Sindicato da Indústria de Material Plástico do Estado de Pernambuco (Simpepe) e do Sindicato das Indústrias Gráficas, Editoriais, de Cartonagem, de Envelopes e de Formulários Contínuos do Estado de Pernambuco (Sindusgraf). A confecção dos face shields foi feita em uma linha de produção montada no SENAI Santo Amaro, por profissionais voluntários da instituição. De acordo com a diretora regional do SENAI Pernambuco, Camila Barreto, a produção de máscaras seguirá durante todo o mês de maio. A ideia é que mais hospitais e profissionais de saúde possam ser beneficiados pela ação. “Sabemos o quanto esses EPIs são necessários e o quanto está sendo difícil encontrá-los prontos no mercado. Por esse motivo, o SENAI Pernambuco está colocando seu conhecimento, profissionais e maquinário à disposição da sociedade, no momento em que ela mais precisa. Estamos desenvolvendo uma série de ações, sempre com o intuito de transformar vidas”, frisou. (Do Sistema Fiepe)

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Pernambuco ultrapassa a marca de mil leitos para tratamento de Covid-19

Em apenas 40 dias, o esforço conjunto da Prefeitura do Recife e do Governo do Estado na abertura de novos leitos chegaram ao número de 1.132 vagas exclusivas para o tratamento da covid-19, das quais 455 são de UTI. Em 18 de março, o prefeito Geraldo Julio e o governador Paulo Câmara estabeleceram a meta e hoje ela foi atingida com a participação efetiva da Prefeitura do Recife que já colocou em funcionamento 382 leitos, sendo 91 de UTI. Todos esses leitos foram criados especificamente para a covid-19, após a decretação da pandemia. O trabalho continua e a Prefeitura do Recife tem a meta de ultrapassar, apenas em leitos criados pelo município, mil vagas nos sete hospitais de campanha previstos. O prefeito Geraldo Julio destacou a importância da criação dos leitos, mas reforçou a importância da manutenção e ampliação do isolamento social para que mais vidas sejam salvas. “O sistema de saúde está muito pressionado. Em várias partes do mundo, houve colapso na hora do pico da pandemia de covid-19. A Prefeitura do Recife e o Governo de Pernambuco estão fazendo um grande esforço para criar novos leitos. Mas o esforço precisa ser coletivo. Precisamos manter e ampliar o isolamento social nas próximas semanas para salvar mais vidas. Sem o isolamento, só no Recife, já teríamos mais de duas mil mortes”, disse o prefeito Geraldo Julio. “Uma coisa muito importante é que essas mortes não devem ser relativizadas. Não estamos falando de números. Estamos falando de pessoas, de famílias, que estão tendo perdas definitivas. Sem o isolamento, só no Recife, já teríamos mais de duas mil pessoas vítimas da covid-19. Por isso, é preciso ampliar o isolamento e com isso salvar mais vidas, enquanto o esforço de criação de leitos vai continuar nessa parceria do Governo de Pernambuco com a Prefeitura do Recife e todas as outras prefeituras”, complementou o prefeito. Desde o início da pandemia a Prefeitura do Recife iniciou imediatamente a construção de sete hospitais de campanha, dos quais seis já ficaram prontos, com uma capacidade total, até o momento 947 leitos. Lembrando que a abertura desses leitos é gradual até a capacidade total de cada equipamento de saúde. Lembrando a meta divulgada pelos dois gestores no último dia 18 de março, quando o estado inteiro registrava somente 22 casos, o governador Paulo Câmara reforçou que o trabalho tem que continuar. “Para muitos, a meta de mil leitos e o inicio do isolamento social pareciam exagerados. Quarenta dias depois, ultrapassamos a meta dos mil novos leitos criados e a realidade que se impõe a todos nós é que precisamos avançar ainda mais”, disse. Plano Municipal – O Plano Municipal de Contingência Covid-19, criado pela Prefeitura do Recife para enfrentamento da pandemia, prevê entre as suas mais de 180 ações, um total de sete hospitais de campanha municipais, com mais de mil leitos para pacientes infectados pelo novo coronavírus, sendo mais de 300 leitos de UTI com respirador e mais de 700 de enfermaria. Atualmente, seis deles estão em funcionamento: o Hospital Provisório Recife 1, na Rua da Aurora; o Hospital Provisório Recife 2, nos Coelhos; além dos hospitais de campanha nas áreas externas das Policlínicas Amaury Coutinho, na Campina do Barreto; Barros Lima, em Casa Amarela; Arnaldo Marques, no Ibura; e no Hospital da Mulher, que também disponibiliza leitos de enfermaria e de UTI na sua estrtura para pacientes do covid-19. (Da Prefeitura do Recife)

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Natureza Urbana atua em território nacional

Criado pelos arquitetos e urbanistas pernambucanos Manoela Machado e Pedro Lira, o escritório Natureza Urbana se especializou na elaboração de projetos de grande escala no âmbito público e privado, entre eles equipamentos de uso público, de interesse turístico. Com forte traço de sustentabilidade no conceito de seus projetos, seus projetos podem ser encontrados em 15 estados brasileiros e também no exterior. Pedro Lira, que é filho do renomado arquiteto pernambucano Carlos Augusto Lira, passou a representar o Brasil na World Urban Parks (WUP), organização internacional para parques urbanos e espaços públicos que contribui para o diálogo a respeito da importância da criação de espaços livres e cidades sustentáveis, conversou com a coluna Gente & Negócios sobre a empresa. Fundada em 2016, a empresa possui uma equipe de 16 profissionais atualmente. . Vocês são do Recife, o que os levou a abrir o escritório em São Paulo? Manoela e eu nos conhecemos na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e, dois anos após a graduação, em 2005, fomos morar em Barcelona, onde fizemos doutorado e trabalhamos em alguns escritórios. Desenvolvi carreira na espanhola IDOM, empresa multinacional de consultoria, engenharia e arquitetura e um dos 50 maiores escritórios de arquitetura em escala global. Em 2010, voltei para o Brasil, neste caso, para São Paulo, para desenvolver o escritório da IDOM no país. Acabou sendo a cidade que escolhemos para morar e onde nossos filhos nasceram. Hoje, com a criação da Natureza Urbana, atuamos em todo Brasil e no exterior. A especialidade da empresa são parques e áreas públicas? Ou projetos empresariais, residências e outros também estão no escopo de trabalho? A maioria dos nossos projetos são de escala e interesse público, seja para clientes públicos ou privados, e estão relacionados às cidades, às áreas naturais e ao turismo, dentre esses também os empresariais. Projetos residenciais também fazem parte do escopo, em casos. específicos, se forem interessante e tiverem certa escala. Vocês já têm projetos executados no Nordeste? Temos projetos em São Luís, no Maranhão para a requalificação das praças da Saudade e da Misericórdia, que se encontram em obras. A nova proposta da Praça da Saudade abrange a criação de espaços de estar, parque infantil, horta comunitária, arquibancadas, bancos e lixeiras, áreas para alimentação com mesas fixas etc. Já na Praça da Misericórdia, a estrutura original foi mantida, mas foram implantadas algumas intervenções estratégicas, como a abertura de novos caminhos para deixar a praça mais fluida e acessível, retirada do estacionamento das calçadas da praça e criação de faixas de pedestres elevadas. Também estamos trabalhando na requalificação da Orla de São Luís, em um Terminal de Ônibus e nos espaços públicos associados a eles, além da requalificação de de vias, um calçadão e pequenas praças, que vai atrair as pessoas de volta ao local como espaço público. Foi dada uma atenção importante às questões sociais da região a partir da realização de um levantamento de quem eram todos os comerciantes e ocupantes da área para a confecção de quiosques a fim de que os trabalhadores informais já atuantes na praça possam continuar trabalhando por lá. Além disso fizemos outros estudos e projetos no Ceará, Piauí e Pernambuco, ainda não executados. Como foi a experiência em Cabo Verde? Muito enriquecedora. Trabalhar com outras culturas e paisagens é sempre um aprendizado. É um projeto muito importante para a população local e para o desenvolvimento de um turismo sustentável. Qual o posicionamento de mercado a empresa pretende se consolidar? O de projetos que tenham um alto impacto positivo na população, que sejam vivenciados por muitas pessoas. Em meio à pandemia do Coronavirus, quais as perspectivas da empresa para o ano de 2020? Alguns projetos foram adiados, outros seguem igual, entre esses três obras em São Paulo e no Maranhão. Passados os meses de lockdown, temos grande expectativa de ver essas obras prontas, ver o início de outras no Paraná e que os projetos que pararam voltem. pois são equipamentos pensados no longo prazo.

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Crítica| Resgate (Netflix)

Após o sucesso de crítica e público de filmes de ação como Atômica e da franquia John Wick, algo que outrora não era tão frequente em relação ao gênero, novas produções com cenas de ação mais refinadas estão surgindo. A mais recente é Resgate, produção original Netflix, que tem no elenco o astro Chris Hemsworth. Hemsworth interpreta Tyler Rake, um mercenário que é contratado para resgatar Ovi (Rudhraksh Jaiswal), filho de um traficante indiano. O garoto foi sequestrado a mando de Amir Asif (Priyanshu Painyuli), um traficante de drogas de Bangladesh. Durante a missão, Rake descobre que não receberá o dinheiro do resgate. Mas a forte ligação com Ovi fará Rake protegê-lo a todo custo.   Tyler Rake encarna estereótipo parecido ao de famosos personagens brucutus do cinema como John Rambo e Braddock. O passado marcado pelo trauma relacionado à morte do filho dá ao protagonista certa profundidade, coisa que muitos personagens do gênero não costumam apresentar. Resgate tem a mesma pegada de filmes da franquia John Wick: lutas coreografadas e cenas de tirar o fôlego. Numa das melhores sequências, acompanhamos uma perseguição em meio às ruas apertadas de Dhaka, capital de Bangladesh, através de um bem trabalhado longo plano-sequência. Em seguida, com um corte sutil, a câmera acomoda o espectador dentro do veículo em que estão os protagonistas. Resgate foi produzido pela Netflix em parceria com os Irmãos Russo, diretores de grandes sucessos da Marvel, como Capitão América: Guerra Civil, Vingadores: Guerra Infinita e Vingadores: Ultimato. A história é baseada na Graphic Novel Ciudad, escrita pelos irmãos cineastas. É o primeiro longa dirigido por Sam Hargrave. Antes de Resgate, Hargrave havia trabalhado como coordenador de dublês em alguns filmes da Marvel.  

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Crítica literária: O delicado texto de Maria

*Por Paulo Caldas Episódios nos quais pernambucanos lutaram para expulsar os invasores estrangeiros e buscaram a libertação de Portugal são momentos emocionantes, entremeados com histórias fictícias. Interessante simbiose entre fatos de natureza histórica e tramas ficcionais criadas pela autora oferece um toque de encantamento a este Casamento Inglês (Edições Bagaço. Projeto gráfico de Bel Caldas). Aqui vivenciamos o Recife dos mascates, ruas, becos, vielas, pontes e fontes, escutam-se as vozes batavas ressonando nas paredes dos sobrados aristocráticos de Olinda, o eco das pisadas rudes nas pedras do chão, sente-se o cheiro ocre-doce do moer dos engenhos de cana, ante a opulência da riqueza açucarada de então. O texto de Maria Batista Almeida é afável, delicado. Os cenários da época são assim descritos, bem como usos, enredos e conspirações e os costumes cotidianos das famílias, tolhidos pelo rigor austero de antanho. O Rio Capibaribe e seus encantos, o navegar dos batelões carregados de coisas e gentes, as cadeirinhas sobre os ombros escravos pelas ladeiras e alamedas floridas, o passear silencioso das sinhazinhas. O conteúdo do livro revela o clima das ganâncias, conspirações, revoltas, prisões, traições, inconfidências sob lei do arcabuz, alheio à justiça, mas fiel à sanha dos poderosos. *Paulo Caldas é Escritor

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Anjo Gabriel lança disco inédito gravado com tecnologia analógica

Por Yuri Euzébio A Anjo Gabriel, destaque nacional e internacional na cena psicodélica contemporânea, antecipou o lançamento digital do primeiro disco de inéditas em 7 anos em função do isolamento social. É o primeiro disco c de inéditas desde 2013. Saiu hoje o lançamento nas plataformas online o auto-intitulado “Anjo Gabriel”, seguindo os cuidados de prevenção do COVID-19, através da plataforma Bandcamp. O disco, que receberá um financiamento coletivo – crowdfunding – para lançamento em vinil e cassete, foi inteiramente gravado usando apenas equipamentos e técnicas analógicas. “O conceito principal foi de relação com a natureza através dos quatro elementos – água, terra, fogo e ar – ligados às músicas, que estão todas interconectadas como se fosse uma obra só. Com isso tentamos transmitir os conceitos de transformação e conexão que permeiam a natureza, e do amor como instrumento para construir esses conceitos”, destaca Marco da Lata, fundador da banda. Terceiro álbum da trajetória da banda (que já lançou os discos “O Culto Secreto do Anjo Gabriel”, de 2011, e “Lucifer Rising”, de 2013, além do single 7’’ “Resiliência / Claralice”, de 2017), “Anjo Gabriel” tem 4 faixas de experimentos em um Kraut Rock Psicodélico Brasileiro, mixando referências de clássicos europeus com a essência do Udigrudi pernambucano. Suíte Claralice é a faixa que abre o disco, com 20 minutos de duração, e inclui uma reedição do movimento de 6 minutos já apresentado aos fãs no compacto de 2017. Ela é seguida pelas duas partes de Resiliência, com 6 minutos e 27 segundos e 6 minutos e 24 segundos, respectivamente. Coroando o lançamento, Mantra II, já disponível como single no Bandcamp, encerra o play com elementos orientais orquestrados, fruto da participação do Álgebra Trio. “Anjo Gabriel” também é um marco de nova fase da banda, que tem de volta aos teclados, sintetizadores e teremim o músico André Sette, que divide com Diego Drão (ghost member do grupo) as gravações de sintetizadores e teclados no disco. Marco Da Lata (baixo e voz), Júnior Do Jarro (bateria) e Phillippi Oliveira (guitarra) completam a formação da banda. Carlos Amarelo, também ghost member, cuidou das percussões. Como convidados especiais, participaram Rodrigo Gondão (oud), Rodrigo Félix (percussão) e Maísa Nascimento (violino), do Álgebra Trio, Rama Om (didjeridu), Lucas Brandão (vocal no coro) e Schelly Santiago (coro). Ao todo, são 38 minutos e meio de música, que prometem aplacar a ansiedade dos fãs da banda por um novo lançamento e agradar aos fãs do gênero. Banda referência no movimento de retorno a psicodelia, que vem se fortalecendo e multiplicando expoentes em Pernambuco nos últimos anos, a Anjo Gabriel consegue unir elementos regionais ao psicodelismo anos 70 que marca o som do grupo, numa mistura única e envolvente. Uma mesma música do conjunto pode te levar direto pra algum lugar do Nordeste dos anos 70 ou pra alguma cultura oriental, ou ainda uma comunidade hippie isolada do mundo e do tempo. O novo disco é um sopro de esperança para os amantes do bom e velho rock progressivo, carregado de psicodelia e um alento nesses tempos de isolamento social da pandemia do Coronavírus. É o retorno triunfal de um gênero musical que faz parte da história de Pernambuco e que vem ganhando espaço de novo nessa nova geração, com grupos como o Avoada. Te convido a ouvir esse disco como quem te oferece uma maravilha. Vá por mim, vale muito a pena. “ANJO GABRIEL”, 2020 Lançamento digital em 28 de abril de 2020, via Bandcamp. https://anjogabriel.bandcamp.com/album/anjo-gabriel Produzido no Estúdio Casa do Kaos por Adriano Leão, Marco da Lata e Júnior do Jarro Engenharia de Gravação: Adriano Leão Mixagem: Adriano Leão e Marco da Lata Masterização: Adriano Leão Produção Executiva: Marco da Lata LISTA DE FAIXAS 1. Suíte Claralice (20:00) 2. Resiliência Parte 1 (06:27) 3. Resiliência Parte 2 (06:24) 4. Mantra II (05:30) FICHA TÉCNICA Marco da Lata – Baixo Junior do Jarro – Bateria André Sette – Órgão, Sintetizadores e Teremim Phillippi Oliveira – Guitarra Ghost Members: Diego Drão – Órgão e Sintetizadores Amarelo – Percussão Participações Especiais: Rodrigo Gondão – Oud (Álgebra Trio) Rodrigo Félix – Percussão (Álgebra Trio) Maísa Nascimento – Violino (Álgebra Trio) Rama Om – Didjeridu Schelly Santiago – Vocal no coro Lucas Brandão – Vocal no coro    

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