Rafael Dantas, Autor Em Revista Algomais - A Revista De Pernambuco - Página 347 De 441

Rafael Dantas

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Chegam ao Brasil 500 mil testes para diagnóstico da Covid-19

O primeiro lote com 500 mil testes para diagnóstico de covid-19, comprados pelo Ministério da Saúde via Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), chegou ontem (22) ao Brasil. A distribuição aos estados começa ainda nesta semana. Foram adquiridos 10 milhões de testes RT-PCR (biologia molecular), que identificam o coronavírus logo no início, ou seja, no período em que ainda está agindo no organismo. O restante dos testes, produzidos pelo laboratório Seegene, da Coreia do Sul, chegará de forma escalonada, sendo cerca de 500 mil por semana. A aquisição faz parte do esforço do Ministério da Saúde em ampliar a testagem para o coronavírus na rede pública de saúde. De acordo com a pasta, já foram distribuídos mais de 2,5 milhões de testes para diagnóstico de covid-19 em todo o país. Deste total, 524.536 mil são testes RT-PCR e 2 milhões são testes rápidos (sorologia). Estes últimos detectam a presença de anticorpos no organismo e são realizados entre o sétimo e décimo dia do surgimento dos sintomas da doença. Para o ministro da Saúde, Nelson Teich, a partir da testagem é possível avaliar a evolução da doença no Brasil e conduzir as ações de enfrentamento. “É preciso que sejamos rápidos o bastante para fazer o diagnóstico e tomar uma atitude”, disse em comunicado do ministério. De acordo com a pasta, até a próxima semana está prevista a distribuição de cerca de 3 milhões de testes que já chegaram ao Brasil e estão seguindo os trâmites legais para a distribuição. São 984 mil testes RT-PCR, oriundos de compras da Fiocruz (184,2 mil) e OPAS (500 mil), além da doação de 300 mil testes da Petrobras. Já em relação aos testes rápidos, são mais 2 milhões de unidades doadas pela mineradora Vale que chegaram ao Brasil nos últimos dias. (Da Agência Brasil)

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Tecnologia permite monitorar a distância pacientes com suspeita ou sintomas brandos de COVID-19

Um sistema baseado em internet das coisas desenvolvido pela startup paulista Biologix para diagnosticar e monitorar apneia do sono em ambiente domiciliar pode ajudar a acompanhar remotamente pacientes com suspeita ou com sintomas brandos de COVID-19 e encaminhá-los a um hospital caso registre piora nos sinais clínicos.  Viabilizada por meio de um projeto apoiado pelo Programa PIPE/PAPPE Subvenção, a tecnologia será testada por dois hospitais privados em São Paulo. “Hoje há vários aplicativos voltados a monitorar pacientes com suspeita ou sintomas brandos de COVID-19, mas baseados em respostas subjetivas do próprio paciente, e não no monitoramento de sinais clínicos como o sistema que desenvolvemos permite fazer”, diz ao Agência FAPESP Tácito Mistrorigo de Almeida, CEO da Biologix. O sistema é composto por um sensor portátil e sem fio. Ao ser colocado na ponta do dedo indicador, o dispositivo capta os dados de saturação de oxigênio e a frequência cardíaca do paciente. Os dados são coletados em tempo real por um aplicativo de celular gratuito, disponível nas plataformas Android e IOS. O programa envia as informações para a nuvem e automaticamente para o painel de controle da equipe médica que está monitorando o paciente. Ao constatar por meio do sistema uma queda na saturação de oxigênio – que é um dos principais indicadores do agravamento do quadro de COVID-19 e que também ocorre na apneia, em que há paradas respiratórias associadas a queda do nível de oxigênio no sangue –, a equipe médica entra em contato com o paciente ou seu acompanhante. Se além da queda na saturação de oxigênio e da frequência cardíaca o paciente ou seu acompanhante relatar febre, aumento da dificuldade para respirar, tosse e fadiga – que são os principais sintomas da infecção pelo coronavírus SARS-CoV-2 –, são orientados a seguir rapidamente para um hospital. “O sistema possibilita encaminhar os pacientes ao hospital no momento correto e, dessa forma, diminuir os riscos de contágio pela interação com outras pessoas e proteger principalmente os profissionais de saúde”, afirma Almeida. Além de hospitais, a tecnologia pode ser utilizada por operadoras de saúde e convênios médicos para monitorar não só pacientes com suspeita de COVID-19 ou com sintomas leves, como também para acompanhar idosos e pessoas que integram os grupos de risco de gravidade da doença. “O sistema pode ainda ser usado nos próprios hospitais, para monitorar os pacientes com menor gravidade em leitos de enfermaria e manter as unidades de terapia intensiva (UTIs) disponíveis para os casos mais críticos”, indica Almeida. Capacidade de adaptação A Biologix está incubada no Eretiz.bio, incubadora de startups na área da saúde do Hospital Israelita Albert Einstein, que tem em sua rede diversas empresas apoiadas pelo PIPE-FAPESP que estão desenvolvendo tecnologias voltadas a ajudar no diagnóstico, monitoramento e tratamento de pacientes com COVID-19. Entre elas estão a Magnamed – que fornecerá 6,5 mil ventiladores pulmonares para o Ministério da Saúde – e a Hoobox, que desenvolveu em parceria com a Radsquare um sistema de detecção de febre a distância. O PIPE/PAPPE Subvenção reúne recursos dos programas Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE), da FAPESP, e de Apoio à Pesquisa em Empresas (PAPPE), da Empresa Brasileira de Inovação e Pesquisa (Finep), para a inserção de um produto inovador no mercado. “Esse ecossistema de startups na área da saúde tem sido muito ágil e demonstrado ter capacidade de se reconfigurar rapidamente para criar soluções para combater a COVID-19. Isso tem facilitado muito o desenvolvimento de tecnologias voltadas a fazer a triagem de pacientes que necessitam de atendimento mais urgente”, avalia José Cláudio Cyrineu Terra, diretor de inovação do Hospital Albert Einstein. Elton Alisson | Agência FAPESP

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Obesidade e a Covid-19

Obesidade está entre as doenças crônicas que colocam pessoas em grupo de risco da Covid-19.  A obesidade é causada, principalmente, pela alimentação inadequada ou excessiva (quando há abundância de alimentos e baixa atividade energética), mas também pode ocorrer por fatores genéticos ou até psicológicos como o estresse, ansiedade, depressão, que podem desencadear a compulsão alimentar. Distúrbios endócrinos também podem estar presentes. Por sua vez, episódios de apneia do sono, dificuldade para movimentar-se, cansaço frequente e distúrbios no ciclo menstrual nas mulheres podem acompanhar a obesidade. Problema importante é constituído pelo acúmulo de gordura no organismo que aumenta o risco de doenças como hipertensão arterial, asma, diabetes, apneia do sono, acúmulo de gordura no fígado e outras doenças crônicas que, neste momento de pandemia da Covid-19, incluem as pessoas no chamado grupo de risco. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde de Natal, a vítima mais jovem a falecer no Brasil com a COVID-19, um jovem de 23 anos do Rio Grande do Norte, era obeso e veio a óbito no último dia 31 de março, em um hospital particular.  "A melhor maneira de se prevenir, além dos cuidados gerais com a hipertensão, diabetes, hipercolesterodemia, entre outros, é estar atento à ingestão de alimentos saudáveis, ricos em proteínas, fibras e sais minerais e pobres em açúcar e gorduras. A ingestão de uma boa quantidade de água é desejável, além da realização de atividade física de rotina", afirma Joaquim Prado de Moraes Filho, Diretor de Comunicação da Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG). Em casos mais complexos, o uso de medicamentos, desde controladores de apetite até os que reduzem a absorção de gordura pelo organismo, podem ser utilizados. "A cirurgia bariátrica é recomendada para pessoas que possuam IMC acima de 35 e que tenham enfermidades associadas à obesidade e para aqueles que têm IMC acima de 40 e não conseguem emagrecer com outros tratamentos", afirma o médico. De todo modo, a melhor maneira de se evitar o sobrepeso e a obesidade é a adoção de hábitos alimentares saudáveis e a prática regular de exercícios desde cedo. "Temos que lembrar também das crianças. De acordo com o Vigitel ( Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico), do Ministério da Saúde, cerca de 12,7% dos meninos e 9,4% das meninas são obesos. Caso não se tome uma medida com relação ao assunto, a OMS projeta que o número de crianças com sobrepeso e obesidade pode chegar a 75 milhões no mundo", finaliza Joaquim Prado de Moraes Filho.

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Federal Petróleo prepara doação de 5 mil máscaras para Secretaria de Saúde de PE

A Federal Petróleo entrou na luta contra a pandemia do novo coronavírus. A distribuidora de combustível vai doar cinco mil máscaras modelo Face Shield para a Secretaria de Saúde de Pernambuco. Os equipamentos produzidos pela empresa Poliprodutos serão entregues esta sexta-feira (24), na Secretaria de Saúde, localizada no bairro do Bongi, que ficará responsável pela distribuição para as unidades hospitalares mais necessitadas. As máscaras foram desenvolvidas para a máxima proteção contra vírus e bactérias, evitando que os usuários tenham contato com gotículas de saliva e fluidos nasais de terceiros. Os materiais usados para a confecção das máscaras foram o polipropileno para o suporte da cabeça e o acetato para a viseira, proporcionando a possibilidade de limpar os utensílios com água e sabão neutro ou álcool 70%. As máscaras possuem uma particularidade. Na parte de cima da viseira foram estampadas frases motivacionais que ficam visíveis principalmente para os pacientes. “É parte da cura o desejo de ser curado”, de Sêneca; “Imagine uma nova história para sua vida e acredite nela”, de Paulo Coelho; e “A esperança é um ingrediente indispensável à vida”, de Augusto Cury, são algumas das frases apresentadas. Segundo a direção da Federal Petróleo, o objetivo da ação é ajudar os profissionais de saúde nesse momento de pandemia e também oxigenar um de seus fornecedores, que redirecionou sua demanda para a causa.

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FGV Projetos aponta queda de 38,9% nos ganhos com turismo no Brasil

As atividades de turismo no Brasil devem sofrer um forte baque neste ano. O PIB do setor, que em 2019 chegou a R﹩ 270,8 bilhões, deve cair para R﹩ 165,5 bilhões em 2020, indicando redução de 38,9% no faturamento. É o que indica o estudo "Impacto Econômico da COVID-19 e Propostas para o Turismo Brasileiro", elaborado pela FGV Projetos. Segundo o levantamento, em 2021, os ganhos com o turismo devem alcançar R﹩ 259,4 bilhões, valor 4,2% inferior ao patamar de 2019. A perda total do setor turístico brasileiro será de R﹩ 116,7 bilhões no biênio 2020-2021. Para cobrir essa lacuna, será necessário que o setor cresça em média 16,95% ao ano em 2022 e em 2023, com PIB de, respectivamente, R﹩ 303 bilhões e R﹩ 355 bilhões. O mercado de viagens é um dos setores mais afetados, pois as medidas de contenção ao contágio pela Covid-19 impactam diretamente sua dinâmica econômica. Segundo análise do PewResearch Center, hoje, 93% da população mundial vivem em países que adotaram algum tipo de medida de restrição de viagem e três bilhões de pessoas ao redor do mundo vivem em países que fecharam totalmente suas fronteiras para estrangeiros. No Brasil, o enxugamento dessa área traz consequências significativas, já que o turismo é uma atividade fortemente geradora de empregos em todas as faixas de renda. As atividades dessa natureza envolvem principalmente, e em grande escala, as áreas de menor grau de especialização. Segundo o IBGE, o setor de turismo responde por 3,71% do PIB do país, e sua dinâmica é composta por diferentes atividades que serão diferentemente afetadas com o isolamento social. São elas: hotéis e pousadas; bares e restaurantes; transporte rodoviário; transporte aéreo; outros transportes e serviços auxiliares dos transportes; atividades de agências e organizadores de viagens; aluguel de bens móveis; e atividades recreativas, culturais e desportivas. Neste estudo, a FGV Projetos considerou um período de "lockdown" de três meses. Passado esse período, deverá ter início o processo de reequilíbrio dos negócios (estabilização) no Brasil, que deve se estender por aproximadamente 12 meses, uma vez que a saúde financeira dos negócios e das famílias estará comprometida. No caso do turismo internacional, o período de recuperação poderá chegar a 18 meses. Como alternativas para mitigar os efeitos da crise, o gerente executivo da FGV Projetos, Luiz Gustavo Barbosa, sugere um conjunto de medidas urgentes a serem tomadas para que o setor esteja ainda saudável para o período de estabilização e de recuperação, aliviando a pressão operacional e salvando empregos. Segundo o especialista em turismo, os tópicos prioritários seriam auxílios públicos, principalmente para o setor aéreo, que é o coração da atividade; reequilíbrio dos contratos de concessão − como aeroportos, centros de eventos e atrativos turísticos − e crédito facilitado, diferimento de tributos e flexibilização dos contratos de trabalho para micro e pequenas empresas. O gerente executivo da FGV Projetos também ressalta a importância do incentivo a eventos coorporativos e de lazer no mercado doméstico, alertando para a relevância da concessão de crédito especial para operadoras de turismo e consumidores como forma viabilizar a estada de lazer no Brasil. "Essas medidas serão necessárias, pois o período de férias escolares será alterado, diminuindo a possibilidade de viagens para as famílias, que possivelmente estarão com a renda comprometida", explica Barbosa. (Da Assessoria da FGV)

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8 fotos do Cais do Apolo Antigamente

Uma das principais vias do Bairro do Recife, nascedouro da capital pernambucana, o Cais do Apolo abriga prédios públicos de destaque, como a Prefeitura Municipal, a Superintendência da Polícia Federal e o Tribunal Regional Federal da 5ª Região, além de uma das principais empresas do Porto Digital, o Cesar, e do tradicional Teatro Apolo. Confira abaixo algumas imagens dessa região histórica da cidade. As fotos são da Biblioteca do IBGE e da Fundaj Clique nas imagens para ampliar. . Cais do Apolo, em 1905 (Fundaj/Acervo Benício Dias) O registro da foto informa ao fundo está a Ponte Sete de Setembro . Cais do Apolo em 1910 (Fundaj/Acervo Benício Dias) . Embarcações e a Ponte Maurício de Nassau, em 1920 (Fundaj/Acervo Benício Dias) . Vista do Cais do Apolo, em 1939 (Fundaj/Acervo Benício Dias) . Cais do Apolo, em 1940, com vista da Avenida Rio Branco (Fundaj/Acervo Benício Dias) . Casas e depósitos no Cais do Apolo, em Recife, em 1957 . Prefeitura do Recife . Cais do Apolo, em 1940 (Fundaj/Acervo Benicio Dias) . . *Por Rafael Dantas, repórter da Algomais (rafael@algomais.com | rafaeldantas.pe@gmail.com)

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Sem crédito, indústria moveleira enfrenta crise

Diante de uma crise sem precedente provocada pela Covid-19, o presidente do Sindicato da Indústria de Móveis do Estado de Pernambuco, Vikentios Kakakis, faz um alerta para a dificuldade de se obter crédito para capital de giro. “As indústrias estão precisando pagar energia, segurança, manutenção, fornecedores e os salários de março e ninguém consegue recursos nos bancos, sejam nos públicos ou nos privados. Desse jeito, muitos vão quebrar”, alerta. Segundo ele, alguns bancos negam ter crédito e outros fazem exigências de garantias e certidões. O setor conta com cerca de 400 empresas em atividade em Pernambuco, a maioria de pequeno e médio portes, gerando 12 mil empregos diretos e indiretos. Ele diz que, desde março, muitos empresários não recebem pelas encomendas já entregues e, por isso, também não puderam pagar seus fornecedores e outras despesas. “O salário de março não foi pago pela maioria dos empresários. E não há crédito para honrá-los. As pessoas estão com fome”, alerta. Ele diz que o setor não vai aguentar a crise, porque ajuda financeira só para manter salários não basta. “A questão é a sobrevivência da empresa. Não podemos produzir, porque as lojas estão fechadas”, ressalta. “E muitas lojas também não vão aguentar, porque a maioria é de pequenos empreendedores que hoje só dispõem de R$ 600,00 para viver”. Ele também alerta que quem se comprometeu a pegar recursos para pagar salários, tem que manter os funcionários por dois meses após a pandemia, o que vai gerar outro problema. “Se não temos a quem vender, se não temos capital de giro, como vamos operar? E se tivermos que fechar o negócio, vamos ter que pagar uma indenização muito maior. Tem gente preferindo demitir”. (Da Fiepe)

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Pandemia x estratégia organizacional sustentável

O contexto da crescente Pandemia do COVID-19 assola o mundo, e que no Brasil, conforme a Ministério da Saúde, ainda não atingiu o seu pico maior de crescimento, como nos casos da Itália e Espanha, entretanto, desencadeia diferentes impactos negativos nas diversas regiões do Brasil. As decisões políticas e gerenciais são diferentes em cada Estado, estando atrelada ao entendimento que o governo tem, bem como a quantidade de leitos hospitalares adequados, ao número de pessoas infectadas e os casos de letalidade. Em Recife, foi adotado o distanciamento social e a não atividade do comércio e serviços, permitindo-se apenas algumas atividades essenciais. No quesito de prevenção à saúde, estas são medidas efetivamente necessárias, porém, há um impacto na sustentabilidade econômica das organizações e no desenvolvimento da região. Neste sentido, muitas empresas desenvolveram estratégias inovadoras para se manter no mercado, como por exemplo, os restaurantes e supermercados, que não ofereciam serviços de tele entrega, bem como as empresas de venda de artigos de vestuário, as quais estão utilizando intensamente as redes sociais para comercializar seus produtos. Outras empresas e microempreendedores inovaram e passaram a produzir máscaras com tecido de algodão, tricoline e TNT. Estas estratégias de inovação organizacional e de produto, embora não sejam inovações radicais (disruptivas), atendem as necessidades das pessoas, principalmente das que fazem parte dos grupos de risco. Perante a problemática do COVID-19, as organizações estão realizando estratégias deliberas e emergentes, contudo, muitas empresas não sabem qual estratégia adotar frente a situação atual. Em alguns meses a situação deverá voltar vagarosamente a normalidade. Consoante isso, as empresas podem utilizar este tempo de restrições para fazer o planejamento estratégico de retomada das atividades. Neste contexto, as empresas devem considerar que o comportamento do consumidor mudará, pois uma situação de Pandemia e isolamento, por um longo período, influenciará nos hábitos de consumo de produtos e serviços. O que se percebe hoje, é que as pessoas conseguem viver com menos, e a lealdade às marcas pode ficar comprometida. Neste momento é importante que as empresas utilizem estratégias de comunicação, para manter às simbologias inerentes aos produtos, e à manutenção de sua identidade. Diante do cenário do COVID-19, novos produtos e serviços emergem nas estratégias não lineares e inovadoras que visam a vantagem competitiva organizacional. Consoante isso, a estratégia de negócios determina essencialmente o produto ou serviço, o domínio de mercado, a tecnologia e a estrutura organizacional de uma empresa, influencia a complexidade operacional, a incerteza ambiental e a assimetria de informações. Este é o momento das organizações planejarem as novas estratégias para a retomada de atividades, com o uso de diversas ferramentas, tais como, o Planejamento Estratégico, por meio do Balanced Scorecard (BSC) e a Gestão de Projetos, pois tratam-se de práticas utilizadas por grandes e pequenas empresas, para se manterem no mercado e obterem vantagem competitiva sustentável. Eliana Andréa Severo, pós-doutora em Administração e professora do Mestrado profissional do Centro Universitário UniFBV (eliana.severo@unifbv.edu.br)

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Recife antecipa abertura do maior hospital de campanha na cidade

Dois dias após entregar pronto o Hospital Provisório Recife 2, que está localizado nos Coelhos, o maior hospital já construído pela Prefeitura do Recife, o prefeito Geraldo Julio anunciou na manhã desta quarta-feira (22), o início antecipado do funcionamento da unidade. O hospital tem um total de 420 leitos será administrado pela Fundação Martiniano Fernandes, ligada ao IMIP. Ele começa a funcionar com 20 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 30 leitos de enfermaria. “Temos mais uma notícia positiva que é a abertura antecipada do Hospital Provisório Recife 2 e que já começa a atender hoje. O funcionamento do hospital estava previsto para acontecer só na próxima segunda-feira, mas nós conseguimos adiantar para hoje e já estão em funcionamento os 50 primeiros leitos. Gradualmente ele vai chegar a 100% de sua capacidade de 420 vagas. A gente espera que esse atendimento possa salvar vidas, assim como outras já foram salvas”, afirmou o Prefeito Geraldo Julio durante pronunciamento realizado em entrevista coletiva pela internet. A unidade de mais de 8.000 m² de área construída e que tem um total de 420 leitos, sendo 100 de UTI e 320 de enfermaria, ultrapassa a capacidade somada do Hospital da Mulher do Recife (HMR), no Curado, com o Hospital Provisório Recife 1, na Rua da Aurora, em Santo Amaro. Erguido em 27 dias, em antigos galpões na Rua Largo dos Coelhos, o Hospital Provisório Recife 2 é administrado pela Fundação Martiniano Fernandes, ligada ao Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip). “No início da pandemia a gente partiu para a criação de novos leitos de UTI e enfermaria para atender os pacientes com coronavírus. Essa decisão se mostrou acertada porque 18 dias depois nós já tínhamos pacientes internados em UTI e entubados em leitos que haviam sido criados após a decretação da pandemia. Inclusive nós já temos pacientes que foram entubados nesses leitos criados pela Prefeitura e já foram liberados. A gente tem hoje 123 pacientes internados nesses novos leitos, sendo 39 em UTI e 84 em enfermaria”, disse Geraldo Julio. A abertura dos leitos para os pacientes será de forma gradual, até atingir o pleno funcionamento. O hospital já está totalmente concluído e equipado, aguardando apenas parte dos respiradores pulmonares que já foram comprados e estão para ser entregues pelos fornecedores. No local, serão atendidos apenas os pacientes encaminhados pela Central de Regulação, contribuindo para desafogar a rede de leitos de todo o Estado durante esta pandemia. Entre os equipamentos instalados na unidade estão respiradores pulmonares, raio-x, camas hospitalares, monitores de sinais vitais, desfibriladores cardíacos e outros que integram a aquisição de mais de dez mil equipamentos médico-hospitalares anunciada pelo prefeito Geraldo Julio, neste mês. As paredes internas do hospital de campanha dos Coelhos receberam adesivação com fotos de paisagens e intervenções gráficas, para levar um pouco de vida e de colorido às tradicionais paredes brancas dos hospitais. OUTROS LEITOS - O Plano Municipal de Contingência Covid-19 prevê um total de sete hospitais de campanha municipais, com cerca de 1.200 leitos para pacientes infectados pelo novo coronavírus, sendo cerca de 400 leitos de UTI com respirador e cerca de 800 de enfermaria. Além do Hospital Provisório Recife 2, estão em funcionamento hospitais de campanha na área externa das Policlínicas Amaury Coutinho, na Campina do Barreto, Barros Lima, em Casa Amarela, e Arnaldo Marques, no Ibura, além do Hospital Provisório Recife 1, na Rua da Aurora, em Santo Amaro. Também há leitos de UTI e enfermaria para pacientes com covid-19 no Hospital da Mulher, que também abrigará um hospital de campanha, na área externa da unidade. Desses, 305 leitos agora estão abertos para os pacientes - 70 de UTI e 235 de enfermaria. Até a manhã desta quarta, havia 39 pacientes nas UTIs e 84 pacientes nas enfermarias criadas pela Prefeitura do Recife para pacientes com covid-19. Diariamente, a Prefeitura do Recife vai divulgar a abertura de novos leitos e a ocupação. Já o percentual de taxa de ocupação está sendo divulgado diariamente pelo Governo do Estado. (Da Prefeitura do Recife)

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Revista Plaf tem lançamento virtual e discute futuro da HQ

A nova edição da Plaf discute o futuro dos quadrinhos no Brasil e reflete sobre as perspectivas para as HQs, a partir de ensaios e reportagens que discutem inovações na linguagem trazidas pelos novos artistas, novos modos de pensar eventos e convenções, além de um olhar crítico sobre o modelo de negócios na venda e distribuição de títulos. A capa e a HQ principal são de Amanda Miranda. A revista estará disponível nas lojas de quadrinhos a partir de sábado (25) por R$ 15. Por conta da pandemia do Covid-19, o lançamento será virtual, com uma live entre uma das coeditoras da revista, Dandara Palankof, e Douglas Utescher, da loja Ugra Press e editor da revista Banda. A transmissão será no próximo sábado, 25, às 16h, no Instagram da Ugra (@ugra_press). A pandemia tem afetado diversos produtores, livreiros, artistas e toda a cadeia de profissionais das histórias em quadrinhos. Por isso, a Plaf apoia a compra desta e outras de nossas edições em lojas independentes e incentiva seus leitores a manterem suas compras de novos títulos nesses espaços. A maior parte das lojas físicas possuem venda online, como é o caso da Ugra Press, Loja Tatuí e muitas até implementaram o delivery de quadrinhos, como a Reboot Comic Store, em Fortaleza e a Mandrake Comics, em Goiânia. Bancas de revistas, como a Banca Guararapes, mantém contato com sua rede de compradores e apoiadores através do WhatsApp. O ideal é procurar saber diretamente com sua comic shop/loja/banca/livraria favorita qual a melhor maneira de seguir apoiando e adquirindo quadrinhos. A Plaf 4 traz uma entrevista com Luli Penna, autora de Sem Dó, assinada por Maria Clara Carneiro. Traz também um ensaio de Rogério de Campos sobre como a concentração de mídia pode abalar a circulação de novos artistas de quadrinhos. Gabriela Borges assina uma reportagem sobre como os novos olhares e estéticas das HQs brasileiras estão levando o meio para terrenos ainda pouco explorados. A edição ainda traz uma reportagem sobre a democratização das convenções com o surgimento da PerifaCon, PalafitaCon. Esta edição tem ainda um perfil de José Marcio Nicolosi e as tradicionais resenhas - destacando-se a de Fun Home, obra de Alison Bechdel. Além da HQ inédita de Amanda Miranda, a edição ainda apresenta uma história inédita de Cara-Unicórnio, de Adri A., e de Maria, personagem de Henrique Magalhães. A Plaf é uma iniciativa da Revista O Grito!, de Recife e é editada por Paulo Floro, Dandara Palankof e Carol Almeida, com edição de arte e diagramação de Erika Simona e Igor Colares. A publicação tem o incentivo do Funcultura - Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura, do Governo do Estado de Pernambuco e apoio da Cepe. A Plaf 4 tem 48 páginas, papel couché fosco 150g e acabamento envernizado na capa, papel couché fosco 90g no miolo, tamanho 21x28cm, colorida e custa R$ 15. Novo site da Plaf no ar Com o lançamento de mais esse número, a Plaf também estreia seu site oficial, o www.revistaplaf.com.br, hospedado dentro d'O Grito!. A página terá novidades da revista, como previews e anúncios de lançamentos, mas também contará com matérias das edições anteriores, entrevistas, resenhas e ensaios, além das versões em Pdf. Locais de venda Banca Guararapes, Recife Av. Guararapes, 223 - Santo Antônio, Recife Tel 81 32245842 Obs: entre em contato para saber como fazer parte dos grupos do WhatsApp e também sobre entregas no Grande Recife. Banca Tatuí, São Paulo R. Barão de Tatuí, 275 - Vila Buarque, São Paulo 11 98873-4555 Compre online: https://www.bancatatui.com.br Ugra Press, São Paulo Rua Augusta, 1371, loja 116 - São Paulo, SP (11) 3589-5459 Compre online: https://www.ugrapress.com.br Mandrake Comics Shop Av. T-3 n. 2673 Galeria Pátio do Lago - St. Bueno, Goiânia 62 3215-1339 Compre online: https://mandrakecomicshop.com.br/ Reboot Comic Store, Fortaleza Av. 13 de Maio, 2072, Fortaleza-CE (85) 3121.5755 Compre online: https://www.rebootcomics.com.br Itiban Comic Shop Av. Silva Jardim, 845 - Rebouças, Curitiba - PR, 80230-000 (41) 3232-5367 Compre online: https://www.itibancomicshop.com.br/

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