Rafael Dantas, Autor Em Revista Algomais - A Revista De Pernambuco - Página 43 De 437

Rafael Dantas

Rafael Dantas
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10 anos de Junho de 2013: o mês que não acabou

*Por Rafael Dantas As emblemáticas Jornadas de Junho de 2013 completam 10 anos neste mês. A diversidade de cartazes, bandeiras e de manifestantes da época parecem refletir também as leituras traçadas hoje daquela ocupação das ruas. Afinal, há uma relação sobre aquele episódio, que começou contra o aumento de R$ 0,20 das passagens de ônibus, com o cenário político posterior ao impeachment, a ascensão de Bolsonaro e a polarização do País? Os analistas divergem sobre a compreensão daquele momento, mas concordam que ele marcou uma ruptura do processo político vivido no Brasil. Sob a gestão da presidente Dilma Rousseff, o Brasil de 2013 começava a atravessar o fim tardio de um ciclo econômico global que entrou em colapso anos antes nas principais economias do mundo. O País vivia também o clima pré-Copa do Mundo de 2014 e a realização da Copa das Confederações 2013, com muitas contestações dos gastos públicos nesse evento. No âmbito tecnológico, a popularização das redes sociais era um fenômeno que contribuiu para a convocação das manifestações, infladas com uma extensa cobertura midiática dos veículos tradicionais de comunicação. “Essas mobilizações começam com o MPL (Movimento Passe Livre), que teve início em Porto Alegre e foi até São Paulo. Ele enfrentou forte violência policial, o que fez ganhar uma dimensão muito maior a partir dos questionamentos sobre a repressão. Ele reivindicava não só uma tarifa menor, mas era uma contestação da mercantilização da mobilidade urbana. Esse movimento se diferencia dos anteriores, quando vários grupos e indivíduos vão ocupar as ruas, atingindo uma abrangência impressionante. Havia tanto manifestantes com uma gama de outras contestações, como muitos sem saber ao certo o caráter ideológico do que estavam protestando”, explica a professora da UPE (Universidade de Pernambuco) e doutora em história, Susan Lewis. Os demais movimentos sociais só embarcam mais tardiamente nessas manifestações, mas não como protagonistas. Para quem tem uma análise negativa dos protestos de Junho de 2013, estava formada ali uma tempestade perfeita, que foi um impulso para o crescimento da extrema direita no Brasil. Para quem avalia de forma mais positiva esse fenômeno, as massas nas ruas representaram um ponto de ruptura de um sistema que já não dava conta dos anseios sociais e que seria marcado por uma atuação mais intensa da população na vida política do País. Seja uma visão ou outra, as jornadas colocaram no mesmo espaço – as ruas – desde os manifestantes que defendiam a redução ou a gratuidade do transporte público (Movimento Passe Livre) aos que bradavam contra a corrupção, pelos serviços públicos “padrão Fifa” entre outras centenas de pautas. Diferente de anos anteriores, em que esses movimentos de rua eram dominados pela esquerda, o Brasil assistiu à erupção de novos grupos de direita nos protestos. Os representantes políticos eleitos na época e os partidos políticos foram hostilizados em diversas manifestações. MOBILIZAÇÃO PELAS REDES O cientista político André Régis, professor da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), era vereador do Recife em junho de 2013. Ele conta que a classe política foi apanhada de surpresa com as massas nas ruas. “Eu tinha mandato de vereador e recordo bem dos debates que se sucederam na Câmara Municipal. Todos estavam surpresos. Não sabiam exatamente do que se tratava aquilo. Na minha concepção, as pessoas foram às ruas sem serem chamadas por um partido. Os partidos e sindicatos começaram a perder relevância em 2013”. Na leitura do ex-vereador, as novas tecnologias permitiram a mobilização nas ruas de grupos que não estavam ligados aos sindicatos que tinham know-how de promover as mobilizações populares. “Eram manifestações acéfalas, que não tinham um comando, uma cabeça. Isso dificulta a nossa análise sobre quem foi o responsável por levar as pessoas para a rua. Como não tinha quem capitaneasse, ninguém conseguiu capitalizar. Não se gerou energia para pavimentar a Presidência da República em 2014”. André Regis acredita que o caráter heterogêneo de quem estava nas passeatas e a falta de lideranças são alguns dos motivos pelos quais as Jornadas de Junho não tiveram continuidade e de suas inúmeras pautas nunca terem sido atendidas. Ele considera que há uma grande diferença entre esse movimento — muito marcado pela presença da juventude e de pautas mais sociais — e as mobilizações dos anos seguintes, integradas por muitos saudosistas da ditadura militar do País. “Não vejo aquilo como sendo responsável por nada que veio depois. Um raio que caiu. Depois a vida seguiu. Fatos sucederam que não têm relação com o que ali foi gerado”. O cientista político analisa que apesar de não ser um movimento que gerou frutos, ele foi o primeiro de uma sequência que as plataformas digitais permitiram, a partir da capacidade de mobilização, como no impeachment de Dilma e nas manifestações anos após contra o Supremo Tribunal Federal. As mudanças tecnológicas, associadas à pressão política do Governo de Dilma Rousseff sobre os gastos da Copa do Mundo, na avaliação de Régis, beneficiaram mais o eleitorado à direita, que não tinha a mesma capacidade de mobilização dos partidos de esquerda. Apesar do valor que as redes sociais tiveram nas mobilizações, a imprensa tradicional também teve um papel forte no episódio, segundo Susan Lewis. Diferente do histórico de criminalização dos movimentos sociais nas coberturas jornalísticas, as manifestações de junho foram impulsionadas pelos veículos de comunicação. “Naquele momento havia um impasse, diante de um movimento muito grande, com várias propostas e reivindicações, também elitistas. A mídia teve que não mais apenas criminalizar, mas mostrar o que acontecia. Embora muito seletivamente. Em setembro daquele ano, por exemplo, as emissoras não mostraram o Grito dos Excluídos”, afirma Lewis. Em paralelo, essa imprensa que também está sendo questionada em cartazes nas ruas, passa a conviver com a efervescência das redes sociais que disputam o controle das narrativas e criam o ambiente para novos atores políticos. “Vemos um processo de declínio da TV, que tem que se adaptar a essas novas formas de mídia, com um alcance significativo, que privilegia a rapidez em detrimento do conteúdo”. É dentro desse contexto de popularização dos discursos políticos na

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Recife fortalece o turismo com novo voo direto para Orlando

O Aeroporto Internacional Gilberto Freyre, no Recife, iniciou no último sábado (24) uma conexão direta com Orlando, na Flórida, ampliando as opções de destinos internacionais. A Azul Linhas Aéreas será responsável por operar a rota, com voos três vezes por semana. Essa nova conexão fortalece o turismo na região, atraindo visitantes dos Estados Unidos e impulsionando a economia local. O Aeroporto do Recife, reconhecido como um dos melhores do Brasil, já conta com outras conexões internacionais para Lisboa, Montevidéu, Buenos Aires e Fort Lauderdale, além de uma ampla oferta de voos domésticos.

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SAO JOAO

Entre festejos e negócios juninos em Pernambuco

TIM ativa 5G nos principais polos de forró do Nordeste A TIM está levando a tecnologia de quinta geração para os principais destinos juninos do Nordeste. Os municípios de Campina Grande (PB), Caruaru (PE) e Maracanaú (CE) receberam um investimento robusto em infraestrutura para ativar o 5G, proporcionando uma experiência ampla durante as festas de São João e São Pedro. A TIM contemplou 25 bairros em Campina Grande, 9 bairros em Caruaru e 21 bairros em Maracanaú com a nova rede de alta velocidade. Com antenas conectadas por fibra óptica e backhaul de alta capacidade, os clientes poderão desfrutar de velocidades superiores a 1 Gbps, aprimorando sua experiência. A TIM tem se dedicado a implementar e modernizar sua rede desde a liberação do sinal 5G pela Anatel no Brasil. Pitú esquenta polos de São João no Nordeste A Pitú distribuiu em todo o Brasil, com maior destaque nos estados do Nordeste, cinco milhões de latas de sua tradicional cachaça branca de 350 ml, com embalagem especial de São João. Com arte assinada pelo artista Perron, em parceria com a agência Ampla Comunicação, a marca mergulhou nas raízes nordestinas, trazendo um conceito característico do período para a identidade visual das latas. Ao todo, foram criadas seis versões com diferentes layouts, cada uma contando uma história e transportando o público para a atmosfera das festas juninas. Além disso, a empresa lançou a nova cachaça Pitú Mel e Limão, que já está disponível para venda. Os consumidores que estiverem aproveitando uma noite de forró em meio às fogueiras ou na multidão terão facilidade em encontrar a bebida nos quatro cantos das cidades do Nordeste. Além disso, haverá degustações gratuitas em alguns polos juninos, como o Alto do Moura, em Caruaru. Sodiê aposta em sabores de São João no mês de junho A Sodiê Doces traz delícias especiais para as festas juninas neste mês. A rede, que possui uma unidade no Galeria Derby Center, trouxe no seu cardápio dois sabores no período com preço promocional: À Francesa#01 e Churros#119. O À Francesa traz massa de chocolate, recheio de brigadeiro e cocada, coberto com mousse, raspas e calda de chocolate, e cerejas para finalizar. Já o Churros traz uma combinação de massa branca recheada com creme de churros e mousse de canela, coberto com mousse branco e crocante de canela. A rede, que cresceu 20,5% no ano passado, projeta abrir mais 30 unidades no País em 2023. NA PARAÍBA Cachaça Matuta é patrocinadora no São João de Campina Grande A Matuta, marca paraibana e líder na produção de cachaça de alambique no Brasil, comemora duas décadas de excelência e tradição. Nesse marco importante, a empresa se une às celebrações dos 40 anos do renomado evento O Maior São João do Mundo, em Campina Grande, sendo patrocinadora oficial. Com um foco contínuo na qualidade, a marca combina tecnologia e tradição, sendo reconhecida internacionalmente e conquistando prêmios. A Matuta representa a essência familiar e o compromisso de elevar a cachaça nacional a novos patamares.

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Novo atacarejo inaugura terceira loja deste ano

A rede nordestina Novo Atacarejo inaugurou a sua 22ª loja, em três anos. A nova unidade já em operação está em Barreiros, município da na Mata Sul. “Continuamos investindo no Estado e priorizamos a contratação de mão-de-obra local para gerar empregos na cidade”, disse Jessica Almeida, gerente de marketing do Novo Atacarejo. O Novo Barreiros posssui 3.600m² de área de vendas e funciona na Avenida Maria Amália Bezerra de Melo, Itaperibú. A loja, que é a terceira inaugurada neste ano, possui ainda em sua infraestrutura 180 vagas para estacionamento de veículos.

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QGDI se torna Casa Orange, focando em imóveis de alto padrão

A Queiroz Galvão Desenvolvimento Imobiliário agora assume o nome de Casa Orange. A empresa atualizou sua marca para reforçar a estratégia de investir em imóveis de alto padrão. Com bons resultados no primeiro trimestre de 2023, a empresa planeja lançar empreendimentos no valor total de R$ 350 milhões até o final do ano. A mudança reflete a busca por projetos mais sustentáveis e serviços diferenciados, visando atender às demandas do novo consumidor. Com 46 anos de atividades, a empresa já entregou 25 mil unidades em Pernambuco, São Paulo, Bahia, Rio de Janeiro e Distrito Federal. “Nosso DNA continua sendo Queiroz Galvão, sinônimo de qualidade e segurança para os nossos clientes. Casa Orange agrega modernidade à marca e enfatiza nossa disposição para ampliar o diálogo com esse novo consumidor que busca projetos mais sustentáveis, comodidade e serviços diferenciados”, detalha Múcio Souto, CEO da QGDI.

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Setor de seguros cresce no Norte e Nordeste

O setor de seguros no Brasil apresentou um crescimento estável no primeiro trimestre de 2023, registrando um aumento de 10,2% em nível nacional, de acordo com dados da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg). No entanto, o destaque ficou por conta do desempenho acima da média nas regiões Norte e Nordeste, onde o crescimento registrado foi de 10,7%. Entre os estados que mais se destacaram nessa região estão Maranhão e Roraima, com crescimento de 21,9%, seguidos de Amapá, Pará, Rio Grande do Norte e Pernambuco. O Seguro Residencial também obteve resultados positivos, com um crescimento de 20,8% na região sindical do Sindsegnne, superando a média nacional. “Outro desempenho que chama a atenção é o do Seguro de Responsabilidade Civil, que no Norte e Nordeste cresceu 34,5%, enquanto a nível Brasil o aumento em arrecadação foi de 9,3%. E o Seguro de Transporte, que na região do Sindsegnne alcançou alta de 28%, com crescimento nacional de 2,9%”, afirma Emerita Lyra, diretora executiva do Sindsegnne.

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Recife sediará um hub de inovação para as periferias

O ecossistema de inovação percebeu que precisa de uma diversidade maior de inovadores e startups, pessoas e instituições que conhecem os problemas sociais sob outros ângulos. Dentro dessa perspectiva, incubadoras e centros de inovação passaram a olhar com mais atenção as vozes vindas do subúrbio das grandes cidades. Para fomentar esse cenário nasce no Recife o Hub.Periférico. Dirigido por Daniel Paixão, o HUB.Periférico terá sua sede no coração do Porto Digital, no bairro do Recife. O espaço foi concedido pela Santa Casa de Misericórdia e deve ser inaugurado com um evento durante o Rec'n'Play 2023. O empreendedor, de apenas 22 anos, lidera um empreendimento social em Maranguape I, em Paulista, o Fruto de Favela. O objetivo do novo espaço é ser um hub de alta performance periférica, promovendo educação, tecnologia, empreendedorismo e soluções sustentáveis para transformar as vulnerabilidades em oportunidades dignas. “O Recife Antigo era ocupado com prostituição, usuário de drogas e, no passado, com escravização. Quando unimos pessoas negras e de periferia para construir o HUB.Periférico, entendemos que estamos construindo um processo de reparação histórica, política e de ocupação de um espaço aonde a gente também está para desenvolver as nossas próprias resoluções a partir do que a gente acredita”, declarou Daniel Paixão. O HUB.Periférico irá desenvolver programas de educação laboratorial, inovação periférica, hackathons e apoiar projetos pilotos originados nas periferias de Pernambuco e do Brasil. "Nosso objetivo é desenvolver programas de inovação aberta, hackathons e projetos socioambientais com impacto sustentável. Pretendemos abordar questões relacionadas ao clima e à tecnologia, e estamos focados em desenvolver projetos alinhados a esses temas para gerar transformações significativas nesse território das periferias Queremos ser a principal aceleradora dos ODS 2030 nas favelas e periferias de Pernambuco, escalando o impacto para o Norte e Nordeste do Brasil", declarou Daniel Paixão. O hub terá como eixos de atuação: a) Tecnologia, empreendedorismo e inclusão digital; b) Clima, economia verde e transição sustentável; c) Educação, aprendizagem criativa e empoderamento; d) Política, justiça e urbanismo social. O prédio onde será instalado terá uma sala de reunião coletiva, três salas de reuniões individuais, 6 espaços de trabalho, 4 divisões modulares para laboratórios de arte, tecnologia, clima e cultura maker, além de um café e um coworking social. O jovem empreendedor ressalta o potencial das periferias, mas destaca a necessidade de amadurecimento do estado e dos ecossistemas para valorizá-las. O HUB.Periférico busca conectar o setor público, privado e as universidades às comunidades, visando dar protagonismo à inovação periférica. Segundo Paixão, é fundamental o fomento dos processos de transformação que surgem nas periferias e reconhecer sua importância para o desenvolvimento de Pernambuco. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com)

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Inovação promete beneficiar produção de queijo coalho no Estado

Nascida entre as pesquisas acadêmicas e a escuta das dores do setor de produção de laticínios de Pernambuco, a startup Lactoquito desenvolveu um produto que promete beneficiar a produção de queijo coalho em Pernambuco. A inovação aumentará a competitividade dos produtores do setor, ampliando em mais de três vezes o tempo de vida útil dos queijos nas prateleiras. A Lactoquito desenvolveu uma tecnologia inovadora que utiliza um conservante natural na produção de queijos, oferecendo uma solução técnica para os desafios relacionados à matéria-prima. A startup utiliza subprodutos provenientes do processamento industrial do camarão para obter esse conservante natural, que possui funcionalidades, como a conservação de queijos e outros derivados lácteos, atividade antimicrobiana, redução do tempo de coagulação do leite e propriedades antioxidantes. Além de prolongar a vida útil dos produtos lácteos, a tecnologia garante uma maior durabilidade e qualidade durante o armazenamento. Além disso, a startup vem gerando novos produtos, como o queijo com cor e sabor camarão, agregando valor a este produto que possui alta procura pelo consumidor da região. De acordo com o Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), o estado atualmente produz cerca de dois milhões de litros de leite por dia. Dessa quantidade, aproximadamente 60% são utilizados pelas queijarias artesanais, enquanto 300 mil litros são direcionados aos grandes laticínios locais. Os estabelecimentos de médio e pequeno porte recebem outros 350 mil litros de leite diariamente. LEIA TAMBÉM A startup é conduzida pela Dra. Elizabel Oliveira Silva de Melo, pesquisadora na área de prospecção de biomoléculas e aproveitamento de resíduos agroindustriais no Labez (Laboratório de Enzimologia) da UFPE. A empresa já faz parte do sistema de incubação do Lócus Pescado 4.0, é parceira do ITCBio e está pré-incubada no Polotec - Polo Tecnológico da UFPE. “A produção de queijos no Agreste é grande mas os produtores não conseguiam manter a qualidade deste produto. Um desafio desse setor é manter o produto com qualidade no mercado por mais tempo. Mesmo seguindo todas as boas práticas de produção, hoje o tempo de prateleira desse queijo de leite cru é de 12 a 15 dias. Minha solução é trazer para o mercado um produto com vida de prateleira mais elevada. Dentro da minha pesquisa consegui 50 dias com qualidade, com o padrão de sabor e visual e todos os aspectos que podem ser liberados pelas agências que fiscalizam isso”, afirma a pesquisadora e coordenadora da Lactoquito Elizabel Melo. Com sua biofábrica em desenvolvimento na cidade de Garanhuns, o berço dessa inovação, a empresa tem como objetivo inicialmente atender 50 produtores, produzindo mensalmente 100 quilos do componente. A Dra. Elizabel tem expectativas de ampliar o alcance do produto, atendendo até 100 produtores até o final do ano. Através da biofábrica, a empresa será capaz de receber as cascas e carapaças de camarão, realizar a extração, processá-la e fornecer diretamente aos produtores o conservante natural. Além de vender esse produto, a Lactoquito pretende colaborar com essas fábricas, oferecendo orientação até que obtenham o registro do produto. Com o registro, muitas dessas empresas, que atualmente operam na informalidade ou possuem acesso apenas a um mercado local limitado, poderão expandir sua clientela, inclusive para outros estados. Embora o queijo seja o primeiro produto testado pela Lactoquito, essa inovação tem potencial para atender outros segmentos da indústria de laticínios.

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Pesquisa indica queda no desempenho industrial no Sertão do São Francisco

A Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE) divulgou o "Panorama Industrial do Sertão do São Francisco", estudo que revelou a queda na produção e na geração de empregos no primeiro trimestre deste ano. O estudo, que envolveu 30 empresários do setor industrial de Petrolina e de outros 4 municípios da região, abrangeu diversos setores, exceto a agroindústria. O índice que mensura o volume de produção alcançou 42,5 pontos neste trimestre, abaixo dos 50 pontos, indicando uma queda na produção. A pesquisa também revelou que o índice que acompanha a evolução do número de empregados ficou em 49,9, ligeiramente abaixo dos 50, indicando uma leve redução nas contratações. Variáveis como a utilização da capacidade instalada, índice de confiança, situação financeira, margem de lucro, matérias-primas e acesso ao crédito também foram avaliadas. Cezar Andrade, economista da FIEPE, afirma que em todas as variáveis a pesquisa registrou índices abaixo de 50 pontos. "Um desempenho inferior quando comparado ao trimestre imediatamente anterior e que revela a insatisfação geral dos empresários da indústria". "Indicadores a exemplo da elevada carga tributária e da falta de incentivos e crédito são indicadores que teremos que trabalhar para melhorar o ambiente de negócios da região", afirmou o diretor da Unidade Regional Sertão do São Francisco da FIEPE, Albânio Venâncio.

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Recife Outlet dobra as vendas após conclusão das obras na BR 232

O Recife Outlet, outlet de alto padrão em Pernambuco localizado em Moreno, comemora um aumento de 100% nas vendas nos últimos dois meses, após a conclusão das obras na BR 232. O centro de compras, que abriga mais de 60 lojas de grifes nacionais e internacionais, registrou um crescimento de 50% em abril e 70% em maio. A expectativa é dobrar as vendas de junho em relação ao ano passado, com um aumento de 66% já no início deste mês. A finalização das obras de triplicação da rodovia melhorou o acesso ao outlet, proporcionando um tráfego mais fluído. O Recife Outlet, que segue o modelo americano de open mall, oferece descontos de até 80% durante todo o ano e está aberto diariamente, das 9h às 21h. Além disso, novas marcas como Hugo Boss e Reebok devem chegar ao local até o final de julho, juntamente com a inauguração de um posto de gasolina e uma rede de fast food no segundo semestre.

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